FUNDAMENTOS E PRINCIPIOS DAS MEDICINAS HOMEOPATICA VERSUS FITOTERAPIA CHINESA E BRASILEIRA: UMA ÓTICA NAS PATOLOGIAS OSTEOMIOARTICULARES
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 2.1 Problema
- 2.2 Objetivos
- 2.2.1 Objetivo geral
- 2.2.2 Objetivos específicos
- 2.3 Justificativa
- 3. REFERENCIAL TEÓRICO
- 4. FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA MEDICINA HOMEOPATICA
- 5. TEORIAS HOMEOPÁTICAS
- 6. DOUTRINA E TÉCNICAS FARMACÊUTICA DA HOMEOPATIA
- 7. AVALIAÇÃO HOMEOPÁTICA
- 8. MEDICAÇÕES HOMEOPÁTICAS E SUAS INDICAÇÕES
- 9. PREPARO E ETAPA DOS FITOTERÁPICOS NA MEDICINA CHINESA
- 10. A NATUREZA DAS SUBSTÂNCIAS CHINESAS
- 11. AS QUATROS ENERGIAS
- 12. OS CINCOS SABORES
- 13. OUTROS SABORES
- 14. PREPARAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS SEGUNDA MEDICINA CHINESA
- 15. CONCEITO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES “SÍNDROME DA OBSTRUÇÃO DOLOROSA” PELA MEDICINA CHINESA
- 16. INDICAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS PARA A SÍNDROME DA OBSTRUÇÃO DOLOROSA PELA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
- 17. FITOTERÁPICOS CHINÊS
- 18. FÓRMULAS PARA TRATAMENTO DE SÍNDROMES BI
- 19. VISÃO DA MEDICINA BRASILEIRA SOBRE FITOTERÁPICOS
- 20. INDICAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS BRASILEIRO NAS PATOLOGIAS OSTEOMIOARTICULARES
- 21. METODOLOGIA
- 21.1 TIPO DE PESQUISA
- 22. RESULTADOS
- 23. CONCLUSÃO
- 24. REFERÊNCIAS
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1. RESUMO
Os fundamentos e princípios se divergem entre as medicinas: homeopática, chinesa e brasileira com relação as doenças osteomioarticulares. Pois a homeopatia aborda uma ótica bem diferente das outras medicinas baseando-se que o poder curativo dos medicamentos homeopáticos depende de seus sintomas, semelhantes aos da doença. Já para a medicina chinesa essas patologias apresentam características peculiaridades diferentes umas das outras e a indicação dos fitoterápicos depende de algumas características das ervas como: sabor, essência, temperatura e local de ação (órgão). Porém, o conhecimento da medicina brasileira é mais conciso necessitando apenas de suas indicações e contraindicações dos fitoterápicos, pois, não necessitam de tantas características para o seu uso. O objetivo desse estudo é expor os diferentes fundamentos e princípios entre as medicinas no que diz respeito ao tratamento das doenças acima citadas, mas, com o intuito de unificar ambas: Medicina: Homeopática, Chinesa e Brasileira em um só estudo científico seguindo os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica classificando-a como: revisão sistemática.
Palavras-chave: Fundamentos, Osteomioarticulares, Medicinas: Homeopática, Chinesa e Brasileira.
ABSTRACT
The bases and beginnings if they diverge between the medicines: homeopathic, Chinese and Brazilian with relation the diseases osteomioarticulares. Since the homeopathy boards an optics quite different from other medicines when it are based that the power dressing of the homeopathic medicines depends on his symptoms similar to that of the disease. Already for the Chinese medicine these pathologies present characteristic different peculiarities a few of others and the indication of the fitoterápicos depends on some characteristics of the herbs as: taste, extract, temperature and place of action (organ). However, the knowledge of the Brazilian medicine is more concise needing only his indications and counterindications of the fitoterápicos, so, don't need so many characteristics for his use. The objective of this study is to expose the different bases and beginnings between the medicines what concerns the treatment of the diseases above quoted, but, with the intention of unifying both: It medicates: Homeopathic, Chinese and Brazilian in an alone scientific study following the precepts of the study exploratório, through a bibliographical inquiry classifying I eat it: systematic revision.
Keywords: Bases, Osteomioarticulares, Medicine: Homeopathic, Chinese and Brazilian.
2. INTRODUÇÃO
Essa monografia relata a etiopatogenia das lesões osteomioarticulares pela ótica da homeopatia versus a fitoterapia chinesa e brasileira.
É abordado neste estudo a luz do entendimento sobre as doenças osteomioarticulares sob a visão dos homeopáticos desde os seus conhecimentos científicos e suas embasadas forma de atuar nas diferentes dimensões das doenças osteomioarticulares, como também, a atuação dos fitoterápicos aprofundado em estudos científicos relatados em livros, estudos de caso e artigos científicos.
Ambas as medicinas têm seus conceitos e tratamento diferentes, mas, algumas diretrizes muitas vezes iguais, porém, com conduta e percepção totalmente divergente, mas que proporciona um foco de tratamento não apenas nos sintomas, mas, nas causas das patologias a serem tratada.
As patologias aqui exploradas serão de sintomas iguais em ambas às medicinas, porém, com características e conceitos diferentes na forma de atuação no que diz respeito ao tratamento.
Portanto, a indicação dos fitoterápicos para as patologias osteomioarticulares, como assim é compreendida segundo os conceitos da medicina tradicional chinesa, serão indicados embasados de acordo com sua essência, sabor, local de ação, dose e função (indicação), bem diferente das indicações Brasileira. Por outro lado, a Homeopatia baseasse de acordo com a similitude dos sintomas da patologia relatada pelo cliente com as substancias dinamizadas, ou seja, diluída para tratamento.
A monografia foi realizada seguindo os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica classificando-a como: revisão sistemática. Toda coleta foi realizada de forma direta em livros, artigos e site: Google Acadêmico.
2.1. Problema
As patologias Osteomioarticulares são doenças que acometem vários seguimentos corporais como: Ossos, músculos, tendões e articulações dentre outros.
Como consequência dessas lesões músculos esqueléticas e articulares, os seres humanos apresentarão perda da capacidade funcional que poderá se expressar como diminuição da destreza manual da digitação ou escrita, dificuldade em segurar objetos, dificuldades em manter os membros superiores elevados, entre outras.
Pois ao se tratar de doenças comuns e atuais nos dias de hoje, onde há uma grande necessidade de unificação de conhecimento científicos de vários seguimentos da medicina: homeopática, Chinesa e Brasileira, nos que diz respeito ao tratamento dessas patologias, com os objetivos abaixo citados.
2.2. Objetivos
2.2.1. Objetivo geral
Identificar na literatura científica publicada os fundamentos e princípios adotados pelas medicinas: Homeopática versus a Fitoterapia Chinesa e Brasileira, e suas relações de medicamentos utilizados no tratamento das doenças osteomioarticulares.
2.2.2. Objetivos específicos
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Demonstrar os fundamentos e princípios adotados nas Medicinas Homeopática e Fitoterapicas Chinesa e Brasileira, com relação aos medicamentos usados em lesões osteomioarticulares.
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Descrever as características e origem dessas substâncias homeopáticas e fitoterápicas.
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Descrever os conceitos e indicações de cada medicação utilizadas pela Homeopatia e Fitoterapias: Chinesa e Brasileira.
2.3. Justificativa
O presente estudo foi escolhido com o intuito de realizar um levantamento das lesões osteomioarticulares com caráter cientifico pelas Medicinas Homeopática versus a Fitoterapia Chinesa e Brasileira.
Em contato direto com pacientes que apresentavam esses tipos de lesões, sentir a necessidade de uma maior exploração nessas patologias, devido suas características peculiares de acometer insidiosamente em determinados segmentos do corpo, em consequência de algum distúrbio fisiológico entre órgãos e vísceras, ou por fatores intrínsecos ou extrínsecos, segundo as medicinas homeopática e fitoterápicas chinesa e brasileira.
Em pesquisas anteriores no âmbito da medicina ocidental realizadas por mim, observei inúmeras doenças osteomioarticulares no atendimento laboral em fitoterapia, fisioterapia e acupuntura, por esse motivo, a pesquisa será realizada com interesse de aperfeiçoamento pessoal, profissional, social, como também, para obtenção do Título de Especialista em Homeopatia.
Essa pesquisa será realizada com fins cientifico e informativo.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. ORIGEM DA MEDICINA HOMEOPÁTICA
Segundo Dudgeon (1994, p. 59: 3-4, 10-30), conforme citado por A. D. CORRÊA et al (1997, p.348) “ O criador da homeopatia, Christian Frederich Samuel Hahnemann, nasceu no dia 10 de abril de 1755 na pequena cidade de Meissen no eleitorado da Saxônia (Alemanha) e seu pai era pintor de porcelana. Hahnemann passou por algumas universidades de medicina como Leipzig em 1775, depois passando a clinicar em Viena com Dr. Von Quarin e por fim foi convidado a ir pra Transilvânia por dois anos, até que conseguiu economizar dinheiro suficiente para matricular-se na Universidade de Erlangen, em 1779, obtendo, no mesmo ano, o diploma de médico, ainda com 24 anos.
Hahnemann clinicou durante algum tempo, mas tornou-se insatisfeito com os resultados obtidos com a medicina tradicional. Em 1790, aos 35 anos, durante a tradução da Matéria Médica, de William Cullen (1710-1790), ficou intrigado com as explicações dadas por este para os efeitos terapêuticos da quina. Experimentou-a em si mesmo, observando manifestações bastante semelhantes às apresentadas por pacientes com malária. Concluiu, então, que a quina era utilizada no tratamento da malária porque produzia sintomas semelhantes em pessoas saudáveis. Animado por esses resultados, utilizou também beladona, digital, mercúrio e outros compostos, obtendo resultados similares. Apoiado em suas evidências experimentais e na filosofia hipocrática (Similia similibus curentur), Hahnemann idealizou uma nova forma de tratamento, embasada na cura pelos semelhantes (CORRÊA -1994).
A partir desse momento, Hahnemann começou a pesquisar a “lei dos semelhantes”. Em 1796 publicou Ensaio sobre um novo princípio para averiguar os poderes curativos das substâncias medicinais, no qual fazia um apanhado sobre seus experimentos e relatava alguns fatos observados anteriormente por outros autores. Nesse mesmo ano, retornou à profissão médica, tratando seus pacientes pela aplicação de suas novas idéias. No ano de 1796 ficou conhecido como marco inicial da homeopatia. Criam-se, portanto, os fundamentos da medicina homeopática, que divergem, em essência, dos conceitos terapêuticos alopáticos da medicina tradicional. Em 1810 Hahnemann publicou a primeira edição do Organon da Arte de Curar, e em 1828 publicou outra grande obra intitulada: Doenças Crônicas (CORRÊA- 1995).
4. FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA MEDICINA HOMEOPATICA
A Homeopatia baseia-se em leis naturais fixas e imutáveis e são 4 seus Princípios Fundamentais.
Segundo Hahnemann no Organon (1980), conforme citado por Mure (2013):
Lei dos Semelhantes - §27 O poder curativo dos medicamentos depende, portanto, de seus sintomas, semelhantes aos da doença, mas superiores em força ( §§ 12 – 26), de modo que cada caso individual de doença é mais certa, radical, rápida e permanentemente eliminada e removida apenas por um remédio capaz de produzir no organismo humano, da maneira mais completa e semelhante, a totalidade dos seus sintomas, que são, ao mesmo tempo, mais fortes que a doença.
Experimentação no homem são - §108 Não há, portanto, nenhum outro meio pelo qual seja possível determinar com precisão os efeitos peculiares dos medicamentos na saúde dos indivíduos – não há maneira certa, mais natural de atingir este objetivo, que administrar experimentalmente os diversos medicamentos, em doses moderadas, a pessoas sãs, a fim de determinar as mudanças, sintomas e sinais de sua influência que cada um, individualmente, produz na saúde física e mental; isto é, que elementos de doença podem produzir e tendem a produzir (*), visto que, como demonstramos (§§ 24-27), todo o poder curativo dos medicamentos jaz neste poder que possuem de alterar o estado de saúde do homem, sendo revelado mediante a observação desse estado.
Medicamento Único - §273 Em nenhum caso sob tratamento é necessário e, portanto permissível administrar a um paciente mais de uma única e simples substância medicinal de uma vez... Não ´´e absolutamente permissível em homeopatia, a única e verdadeira, simples e natural arte de curar, dar ao paciente duas substâncias medicinais diferente de cada vez”, e no §274 afirma: “... não se prescreverá jamais muitos medicamentos simultaneamente”.
Dose mínima - §246 A menor dose possível, repito, pois permanece e permanecerá como máxima terapêutica homeopática, irrefutável por qualquer experiência do mundo, que a melhor dose do medicamento corretamente selecionado é sempre a menor possível, numa das altas dinamizações (X), tanto para doenças crônicas como para agudas – uma verdade que é patrimônio inestimável da homeopatia pura.
5. TEORIAS HOMEOPÁTICAS
Na homeopatia os sintomas de uma enfermidade são como uma reação contra a doença, ou seja, doença seria uma perturbação da energia vital e a homeopatia provocaria o restabelecimento do equilíbrio dessa força. Supostamente, o sistema de cura natural da pessoa seria estimulado a estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de dentro para fora (ULLMAN, 1988).
Segundo Hahnemann §2-ORGANON (1980) O objetivo ideal da cura é o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde ou a remoção e destruição integral da doença pelo caminho mais curto, mais seguro e menos prejudicial, baseado em fundamentos e princípios nitidamente compreensíveis (apud ALBERTO,2014, p.9).
Este processo de tratamento homeopático seria para a pessoa como um todo (global) e não somente para a doença (BONTEMPO, 1992).
6. DOUTRINA E TÉCNICAS FARMACÊUTICA DA HOMEOPATIA
O tratamento com homeopatia consiste em fornecer a um paciente sintomático doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, porém, supostamente potencializados através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão que liberariam energia (BONTEMPO, 1992).
Algumas plantas e substâncias são tóxicas, com isso, as vezes ocorriam efeitos adversos importantes, então, Hahnemann decidiu: diluir os medicamentos ao máximo, de maneira que sua toxicidade fosse diminuída, com isso teve resultados promissores da nova terapêutica.
Conta a história que nessa época aconteceu uma inteligente observação que impulsionou fortemente o estudo da homeopatia. Hahnemann possuía uma pequena carroça, com a qual percorria o interior do país para tratar a população. Ele começou a observar que os pacientes que moravam mais distantes eram mais eficaz e rapidamente curados, e associou isto ao movimento que a carroça fazia ao passar pelos buracos da estrada. Passou, então, a sacudir os medicamentos (dinamizar) e basear o preparo destes em dois preceitos: diluição e dinamização (CORRÊA- 1995).
Segundo Hahnemann (1980), conforme citado por Mure (2013, p. 195), diluição é diminuir a concentração (de uma solução) por adição de um líquido conveniente; exprime o resultado da mistura de uma substância com outra, quando uma delas, pelo menos, é líquida. Já por outro lado, a dinamização se trata da liberação de energia dinâmica de substâncias medicamentosas por meio de sucessão ou de trituração, isto é, por meio de vibração molecular.
Já o processo de sucussão e feito de duas formas: manual que é feito batendo-se o frasco contra um anteparo por 100 vezes, e dependendo do número de vezes, uma farmacotécnica dinamizadora (centesimal hahnemanniana, decimal, fluxo contínuo (medido em mfc), korsacof, ou cinquenta milesimal). Este movimento deve ser feito com constância. Hahnemann usava um livro como anteparo, formando um ângulo de 90°. Já o processo mecânico é feito através de máquinas ou braços mecânicos (LEITE et al, 2001).
7. AVALIAÇÃO HOMEOPÁTICA
Na homeopatia toda avaliação e escolha de medicação deve seguir algumas etapas, pois, Segundo Hahnemann §18 (1980) “...A soma de todos os sintomas em cada caso individual de doença deverá ser a única indicação, o guia isolado para nos orientar quanto à escolha de um remédio”. Ainda em §246, ... e isso pode ser muito felizmente efetuado, como mostraram observações recentes e repetidas, sob três condições: primeira – que o medicamento selecionado com o maior cuidado, seja perfeitamente homeopático; segunda – que seja dado na mais diminuta dose, de maneira que produza a menor excitação possível na força vital, mas seja suficiente para nela efetuar a necessária modificação; terceira – que essa dose de medicamento perfeitamente selecionado, bem diminuta e entretanto poderosa, seja repetida em intervalos adequados (*), os que a experiência indicar mais bem adaptados para acelerar ao máximo a cura, sem que a força vital, que busca influenciar na produção da doença medicamentosa semelhante, seja capaz de sentir-se excitada e levada a reações antagônicas (apud MURE,2013, p181).
Quando o médico tem habilidades na arte de observar, geralmente leva pouco tempo para um bom interrogatório na anamnese com o paciente, pois, segundo Kent, em sua aula de Aconitum, recomenda que se aprenda a observa especialmente o rosto do paciente, uma vez que há muito na expressão da face que facilita a leitura do que sucede no interior do ser (apud REGINA,1997, p27).
Além dessas, existem outras características como Hahnemann descreveu claramente no Organon, onde devemos ter atenção no momento da avaliação com o doente, no §210 ...Designasse as enfermidades psíquicas e mentais. Pois estas classes de afecções não constituem um grupo à parte e separada das outras, pois, na terapêutica de qualquer caso de enfermidade, o psiquismo deve destacar-se como um elemento entre os mais importantes na totalidade dos sintomas. §211 ...Com frequência, na seleção do medicamento homeopático correto, tem como fator primordial para essa decisão o psíquico do enfermo, porque constitui umas das manifestações com mais características, e é a mais essencial com relação ao físico, pois, um bom homeopata nunca pode deixar de observar no momento da anamnese.
8. MEDICAÇÕES HOMEOPÁTICAS E SUAS INDICAÇÕES
Para podermos entender as indicações de medicações homeopática, temos que compreender o que cometeu, e aonde ocasionou o desiquilíbrio.
As agressões promovidas pelos movimentos repetitivos resultarão em lesões em músculos, tendões, fáscias ou nervos. Estas agressões por movimentos biomecânicos incorretos resultam em dor, formigamentos e queda da capacidade funcional, podendo evoluir para um processo crônico e em alguns casos, são agravados por fatores psíquicos (CODO E ALMEIDA, 1998; BORSOI, 2006).
Como consequência dos movimentos repetitivos associados à sua realização de forma incorreta, haverá fadiga muscular que pode ser definida pela incapacidade da realização adequada de movimentos no âmbito de força ou potência esperada. Consequentemente, o músculo e tecidos moles sofrerão um estresse maior que o habitual, estando predispostos ao surgimento das lesões teciduais (RANNEY, 2000; PENIDO, 2005).
As lesões osteomioarticulares provenientes de excesso de movimentos ou traumas diretos ou indiretos, podem ocasionar dilacerações musculares, como também, acometer o ventre muscular assim com a junção músculo-tendínea; tendinites e tenossinovites; e hipóxia neural resultante da redução do aporte sanguíneo para os nervos periféricos (CORRIGAN E MAITLAND, 2000; DANDY, 2000).
A distensão muscular envolve lesão de fibra muscular, mas a sobrecarga ou
tensão dolorosa pode ocorrer sem acometimento de fibra muscular (KAYNE et al., 1992).
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Entorse ou torceduras
ARNICA MONTANA |
Entorse por esforço exagerado, prolongado, por levantar coisas pesadas, pisar de mau jeito, enfiar o pé num buraco. Sensação de ter sido golpeado. Dolorimento como machucadura. Pulso, munheca, tornozelo e pe. |
RHUS TOXICODENDRON |
É o principal remédio das torções do ombro, munhecas, quando agarra algo nos quadris, joelhos, tornozelos e pés. Agrava ao começar a mover e que depois vai melhorando à medida que segue o movimento. Troca constantemente de posição para aliviar as dores. Melhora pelo calor. Piora com o frio local. |
RUTA |
Entorse com lesão do periósteo. Pulso e joelho. |
FERRUM PHOSPHORICUM |
Entorse com dores violentas, agudas com congestão e inflamação local. Ansiedade. |
LEDUM PALUSTRE |
Entorse especialmente do tornozelo, com dores como se estivesse deslocado, que se acentuar ao caminhar. Pele fria ao tato. Não tolera calor. Melhora com os pés na água fria. |
PRUNUS SPINOSA |
Entorse do punho, melhora pelo movimento. |
PULSATILLA |
Entorse com se tivesse deslocado, em todas as articulações, dores variáveis. Piora pelo calor. Melhora pelo frio. Calafrios sem febre. |
RHODODENDRON |
A dor piora antes de uma tormenta, ao tocar ou em repouso. Melhora pelo movimento. |
SYMPHYTUM |
Além da entorse tem arrancamento ósseo não só do periósteo, mas também, de pequena porção óssea apreciável. Dores extremamente vivas. |
VALERIANA OFFICINALIS |
Torceduras dos tornozelos. Aparecem ao subir escadas correndo. Agrava estando parado. Melhora quando caminha. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Fraturas, dores e calcificação óssea rápida
ARNICA MONTANA |
Em fraturas fechadas com extravasamento de sangue. Dor intensa de machucado. Temor de alguém per e de tocá-lo. |
CALCAREA PHOSPHORICA |
É indicado em todas as fraturas pois é o principal constituinte do osso. É usada desde o momento da fratura até a consolidação total. Nas formações muito lentas e tardias do calo ósseo. |
CALÊNDULA |
Nas fraturas expostas principalmente se a ferida está aberta. |
HYPERICUM |
Quando a fratura acontece em uma zona muito inervada com lesão de vários filetes nervosos. Dores agudíssimas intoleráveis. |
RHUTA |
Fraturas com lenta formação do calo ósseo. Em qualquer traumatismo ósseo com periostite. Dolorimento nas partes que se apoia. Não pode ficar quieto, troca de posição constantemente. |
SYMPHITUM |
É o remédio de todo tipo de fratura. Facilita a formação do calo ósseo. Diminui sensivelmente as dores. |
FLUORIC ACIDUM |
Fraturas que tardam a consolidar-se. Tendência a necrose dos extremos ósseos. Ossos largos ou longos com fistulas. |
PHOSPHORIC ACIDUM |
Fraturas com formação lenta do calo ósseo mais inflamação do osso e do periósteo. Periostite com dores ardentes como se raspasse o periósteo com faca. |
SILICEA |
Fraturas com formação lenta do calo ósseo mais inflamação do periósteo. Tendência a supuração e fistulização do processo, com expulsão de sequestros. |
SULPHURIC ACIDUM |
Fraturas exposta ou não. Hematomas. Dores que crescem lentamente até o limite máximo, depois melhoram. Daí repete o processo. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Torcicolo
BRYONIA |
Torcicolo com dor rasgando e rigidez no esternocleidomastoideo predominado no lado direito. Agrava pelo menor movimento, por sacudias, tosse, espirros e etc. Melhora com repouso e a pressão. É produzido por tomar frio. |
LACHNANTHES |
Torcicolo com rigidez e dor que se estende a toda cabeça. Sensação de torção quando dá volta a cabeça, puxando-a para um lado sobretudo o lado direito, com dor de garganta e inquietude. |
CAUSTICUM |
Torcicolo com dores puxantes. Rigidez e tensão sobretudo do lado direto. Aparece especialmente em tempo frio e seco. |
COLCHICUM |
Torcicolo com dores agudas, rasgantes ou dilacerantes. Agrava pelo movimento, pela menor vibração, se o tocam, por frio úmido, por trocas de tempo. Sensibilidade aos odores fores, especialmente dos alimentos que se cozinha (caldos, pescados, frituras, ovos, etc.), ou em vê-los ou pensar nele, causando náuseas e fazem chorar e até desmaios. |
CUPRUM |
Torcicolo com contratura dolorosa no lado direito do pescoço, puxando a cabeça para este lado. É uma verdadeira câimbra com sensação de ter dado um nó no musculo e dores que as vezes faz chorar involuntariamente. |
DULCAMARA |
Torcicolo após expor-se ao frio úmido ou quando faz tempo ou bruscas mudanças de tempo de calor parra frio ou por encostar em pisos úmidos e frios. |
LYCOPODIUM |
Torcicolo com dor e rigidez, com a cabeça puxada para direita ou esquerda. Grande irritabilidade que piora por contradição. Grade Flatulência. |
NUX VOMICA |
Torcicolo com dor e rigidez com a cabeça puxada para o lado esquerdo. Piora pela manhã, geralmente por efeito do frio ou do inverno ou por correntes de ar, grande hipersensibilidade à dor em geral. Notável agressividade e irritabilidade. Piora se fazem perguntas ou o contradizem. |
PHOSPHORUS |
Torcicolo com dor puxando a cabeça para o lado esquerdo. Agrava antes e durante as tormentas às vezes produzidas pelo frio ou trocas de tempo, com sede intensa, muitos temores em ter uma enfermidade grave. |
RHUS TOXICODENDRON |
Torcicolo com dor e rigidez no pescoço que intensifica com o primeiro movimento e vai melhorando ao prosseguir o movimento. Agrava com o repouso, geralmente em consequência de tomar frio, especialmente úmido. Melhora pelo calor local. Piora à noite mexendo muito na cama ou tendo que levantar dela. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Traumatismos
ARNICA MONTANA |
É o principal medicamento especialmente em parte moles, sobretudo se há extravasações sanguíneas. Em qualquer coisa que esteja em constado sente duro, na cama, ou em qualquer coisa macia. Muda muito de posição. Acelera a reabsorção dos hematomas. Acelera as dores. Previne infecções. |
HYPERICUM |
Traumatismo de nervos, principalmente em zonas muito enervadas, como dedos e polpas digitais, palma e plantas dos pés, ao pisar ou se golpeado. Queda sobre o cóccix. Não tolera que chegue perto ou o toque. Dores agudas e intoleráveis. Comoção cerebral por golpes. |
RHUTA |
Traumatismo com extravasações, especialmente nos ossos e periósteo. Zona afetada dói mais quando apoia na cama. |
SULFURIC ACIDUM |
Traumatismo de ossos, partes moles e gandulas. Extravasamentos sanguíneos. Grande debilidade e tremor interno. |
BELLIS PERENNIS |
Traumatismo de tecidos profundos equimoses. Transtornos das gravidas, por excessivos movimentos no feto. Intolerância a banho frio. |
HEPAR SULFUR |
Traumatismo com extravasações sanguíneas e tendência a supuração dos hematomas. Hipersensibilidade a dor e ao mais leve contato na zona afetada. Extrema irritabilidade. |
LEDUM PALUSTRE |
Traumatismo por golpes nos olhos extravasações sanguíneas e equimose. Zona traumatizada se põe fria ao tato. |
PULSATILLA |
Traumatismo em partes moles e glândulas. Calafrios. Dores erráticas que agravam no crepúsculo e no calor. Desejo de ar livre e ausência de sede. |
RHUS TOXICODENDRON |
Agrava em repouso e ao começar a mover as partes afetadas. Melhora a medida que o movimento prossegue. Esforços desacostumados de músculos e tendões por levantar pesos, fazer exercícios desusados. |
SYMPHYTUM |
Traumatismo nos ossos. É especifico para traumatismo nos olhos por murro ou agente rombudo. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Cãimbras
COLOCYNTHIS |
Cãimbras nos membros superiores(mãos). Cãimbras nos membros inferiores. Nos músculos, pernas, panturrilhas e pés. |
CUPRUM ACETICUM |
Cãimbras dos membros inferiores sobretudo na panturrilha. Contrações dolorosas dos dedos dos pés e mãos. Desperta chorando com câimbras. |
CUPRUM ARSENICOSUM |
Cãimbras nas panturrilhas, dedos dos pés e mãos. Piora após a meia noite. |
CUPRUM METALLICUM |
Cãimbras severas que faz chorar e gritar. câimbras nas mãos e dedos (cólera-parto). Cãimbras nos membros inferiores, pés e panturrilhas. Tentativa de coito. Formam nódoas. |
MAGNÉSIA PHOSPHORICA |
Cãimbras com gritos. Mãos e dedos (escrevendo). Agrava pelo frio. Melhora pelo calor local. |
SULPHUR |
Câimbras em músculos articulações. Músculos das pernas. Músculos das panturrilhas (na cama). Piora à noite, quando estica as pernas ou ao defecar. |
AGARIUS MUSCARIUS |
Cãimbras nas mãos, músculos e panturrilhas (ao caminhar). Pés, planta dos pés (especialmente à noite). Calor ardente nos pés (descobre-os). |
BELLADONA |
Mãos e pés. Extensões espasmódicas das pernas ao despertar. Face vermelha. Dores pulsáteis, batimentos no corpo todo. |
CHAMOMILLA |
Pernas e panturrilhas. Piora à noite. Tira da cama e põe a caminhar. Grande irritabilidade. Enorme sensibilidade a dores. |
SECALE |
Cãimbras violentas, dores ardentes. Corpo frio, mas não tolera coberta. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Lombalgias/Lumbago
AESCULUS HIPPOCASTANUM |
Dor sacra, lombar, lombo-sacra ou articulações sacro-ilíacas. Agrava ao caminhar, agachar, levantar, sentado pelo movimento. Manca ao despertar e quando caminha. Coexiste com hemorroidas, dores retais como se o reto estivesse cheio de hastes ou agulhas. Calor, peso, plenitude, ardor e prurido. |
ANTIMONIUM TARTARICUM |
É um dos mais importantes medicamentos. Dor sacro-lombar violenta, terrível e também na articulação sacro-ilíaca, ao menor esforço para mover-se. Sensação de peso no cóccix. Pode ter náuseas, vômitos ou dispneia com ruídos estertorosos. |
BERBERIS |
Dores lombo-sacras. Agrava encostado, ao levantar após estar sentado ou parado, pela manja ao despertar. Irradia para todas as partes, mas especialmente ao redor do abdômen e na face posterior da pelve e dos músculos. |
BRYONIA |
Dor lombar que agrava ao tossir e após comer, encostado, durante a menstruação, pelo menor movimento, sentado ou parado (erguido), ao mover o ventre com fezes, ao agachar, ao dar volta na cama e caminhando. |
RHUS TOXICODENDRON |
Dor lombar como se tivesse deslocado essa zona por tomar frio em tempo úmido. Piora acostado, troca constante de posição. Agrava ao começar a mover-se e ao levantar. Melhora medida que prossegue o movimento. Pelo calor local e à pressão. |
SULPHUR |
Dor lombar que piora: ao anoitecer, ao tossir, encostado sobre o lado esquerdo, pelo movimento ao levantar de uma cadeira. A dor estende até as virilhas. Cadeiras e músculos. TEORIA. Quando o remédio eleito não atua. Nos casos oligossintomáticos. Nas recaídas, quando a convalescença não chega ou é muito prolongada. |
ARGENTUM METALLICUM |
Lesões nos discos intervertebrais lombares, hérnias e a afastamento dos disco com dores agudas. Piora sentado, pelo movimento, caminhando ou durante a menstruação. Melhora pela pressão. |
ARNICA MONTANA |
Lombalgia por esfriamento, tempo úmido e frio. Agrava pelo movimento, ao agachar-se, melhora pela pressão. |
HYPERYCUM |
Dor sacro lombar após um parto com fórceps, queda com o cóccix. Grande sensibilidade na coluna ao tocá-la. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Neuralgias intercostal e pleurodinias
ASCLEPIAS TUBEROSA |
Dor aguda e pulsante na base do tórax. Dores torácicas cortantes mais do lado esquerdo. Piora pelo movimento dos braços, por uma inspiração profunda ou agachar-se. Melhora inclinando para frente. Dores intercostais agudas. Espaços intercostais sensíveis a pressão ao lado do esterno. Dores nevrálgicas intercostais na gripe. |
BORAX |
Pontadas lancinantes do lado direito do tórax. Piora respirando ou inspirando, tossindo, escarrando, falando, bocejando e deitado encostado e quieto. Agarra o tórax com as mãos ao tossir. Dores intensas fácies sobressaltas por quer motivo. |
BRYONIA |
Um dos melhores remédios da neuralgia intercostal e das pleurodinias. Dores no costado direito do tórax, queimantes ou pontadas. Agrava por qualquer tipo de movimento (inspirar, escarrar tossir, rir, mover-se). Melhora por qualquer forma de repouso (em constado do lado direito e à pressão). Agarra no tórax como as mãos ao tossir. |
KALI CARBONICUM |
Pontadas no lado direito do tórax, sobretudo na parte inferior, agudas, lancinantes, como facadas. Piora ao inspirar, respirar prontamente, pela pressão, encostado do lado dolorido ou pela tosse. Melhora pelo movimento. |
RANUNCULUS BULBOSUS |
Dores intercostais mais do lado esquerdo ao nível da ultimas costelas, em pontadas, ardentes, com sensação de agulhamento. Agrava por trocas de temperatura, por dar volta na cama, quando tocam, caminhando, pelo movimento, pressão, respirar. Melhora quando esta sentado ou inclinado para frente. |
ARNICA MONTANA |
Tórax dolorido ao tossir. Deve agarra-lo ou suste-lo com as mãos. Dor ao pressionar, mover ou respirar. Pleurodinia traumática. |
CHELIDONIUM |
Pontadas na parte inferior do costado direito do tórax. Agrava por tossir, mover ou inspirar profundamente. Melhora sentado. As dores se estendem ao ventre e omoplata direito. |
DROSERA |
Pontadas severas ou dores no tórax que aparecem ou agravam ao tossir ou escarrar. Melhora pela pressão e o movimento. Aperta e agarra o tórax com as mãos ao tossir. Tosse intensa e persistente. |
SENEGA |
Dores intercostais vivas, agudas, especialmente do lado esquerdo. Piora ao tossir, ao respirar fundo, sentado, ao toca-lo, ao escarrar, encostado do lado direito, ao agachar-se e pela pressão. Melhora pelo movimento e caminhando. As dores são pulsantes ou pressivas. |
SPIGELIA |
Dores nos costados do tórax, pulsantes, sobretudo à esquerda. Piora por tossir, inspirar ou respirar, pelo movimento, em constado sobre o lado esquerdo (só pode encostar do lado direito). Palpitações. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Reumatismos agudos, crises agudas do reumatismo crônico, reumatismo poli-articular agudo e artrite aguda
ACONITUM NAPELLUS |
Reumatismo articular com inchação vermelho brilhante, dor, febre, ansiedade, inquietude e medo de morrer. Aparece bruscamente por expor-se ao ar frio e seco normalmente estando suado. Piora á noite (meia-noite). |
APIS MELLIFICA |
Reumatismo articular agudo com inchaço, dores pontiagudas, ardentes e queimantes, como agulhadas ou picadas de abelhas, que trocam de lugar, sensíveis ao menor contato e pioram pelo calor e o repouso. Melhora pelo frio local, caminhando ou trocando de posição. Gebre, ausência de sede, oligúria, edemas de aspecto rosado e semitransparente garganta vermelha. |
BRYONIA |
Artrite com dor, vermelhidão e inchação. Dores reumáticas agudas que se agravam pelo mínimo movimento ou sacudidela (tosse, espirrar, correr, caminhar). Tem aversão ao movimento. Melhora em repouso, encostado sobre o lado dolorido ou pela pressão. As dores em pontas predominam do lado direito Febre, sede extrema de grandes quantidades de cada vez e a grandes intervalos. |
COLCHICUM |
Reumatismo agudo, errático, ora do lado direto ora esquerdo. Dores dilacerantes, pelo calor e pontiagudas com o frio. Agrava pelo movimento, frio, úmido, por dores fortes, sobretudo alimentos que se cozinham (caldos, ovos, peixes, frituras, etc.), ou por pensar, ver ou falar em comida. Calafrios constantes com ondas de calor seco, palpitações, sede ou ausência de sede, suores ácidos, copiosos e sem alívio. Os ataques reumáticos começam e terminam de repente. Aparecem no outono, primavera e em tempo quente ou ainda nos dias quentes e noites frias. Melhora pelo calor local. Prostração, esgotamento físico e mental. Após crise reumática sobrevém uma cardiopatia. Pericardite reumática compressão, dor e dispneia. |
FERRUM PHOSPHORICUM |
Reumatismo articular agudo, em sua primeira etapa, iniciando o processo e mudando de uma articulação para outra com edema. Piora pelo mais leve movimento. Febre alta, pulso cheio, mole e rápido. Pode haver endocardite e pericardite com dor pre-cordial que se estende para o lado esquerdo das costas. Garganta inflamada, seca e muito dolorida. Piora ao tragar. Grande sede de muita água de cada vez. Se toma este remédio desde o começo é o único que necessita na febre reumática. |
KALI MURIATICUM |
Está indicado na segunda etapa da febre reumática quando aparece a exsudação periarticular. Articulações inchadas com dores que agravam a noite, pelo calor da cama e de amanhã ao levantar-se. Piora pelo movimento. Febre moderada com calafrios. Língua branco-grisácea e adenopatias. Pericardite. |
RHUS TOXICODENDRON |
Reumatismo agudo com dores que se agravam ao começar o movimento, mas melhoram à medida que continuam. Tem necessidade de mudar constantemente de posição parra acalmar suas dores, que melhoram com o calor local. Agrava em repouso, encostado, ao começar a caminhar ou levantar-se quando está sentado, pelo frio, por expor-se ao frio e frio úmido ou por banhos frios e por molhar-se estando suado. As vezes tem febre com sensação de salpicar água quente, precedida de calafrios com sensação de salpicar água fria. Língua pode apresentar um triangulo vermelho na ponta e as bordas dentadas. Grande inquietude interna e externa que o fax dar voltas na cama ou sair dela. Delírio suave, murmurante na febre. Pode haver cardiopatias com sopros, hipertrofias cardíacas, favorecida por superesforços. |
SALYCILIC ACIDUM |
Reumatismo articular agudo atacando uma ou mais articulações, mais do lado esquerdo. Grande inchação, calor e vermelhidão das articulações, com febre alta, suares excessivos de odor ácido seguidos de uma erupção miliar. Pulso taquicardíaco, cheio, mole, caudado por um esfriamento. As vezes calor seco no local alivia s dores. Amígdalas vermelhas, inchadas, com pontos brancos. Dores internas que pioram pelo menor movimento ou ao tocar a articulação, por qualquer sacudida, à noite ao levantar-se, depois de dormir uma hora. |
STELLARIA MEDIA |
Reumatismo agudo com articulações muito doloridas e rígidas como se tivesse feito esforços excessivos. As dores são erráticas, de uma articulação para outra. Piora ao tocar e pelo calor. Melhora pelo movimento com pulso algo acelerado. Fígado hipertrofiado com dores ardentes, duro que piora ao apalpá-lo. |
KALMIA |
Reumatismo agudo com dores lancinantes, erráticas trocando de uma articulação para outra, de cima para baixo do corpo. As articulações estão quentes vermelhas e inchadas. Dor e adormecimento nas partes afetadas. Transtornos cardíacos em seguida a um reumatismo agudo: hipertrofia cardíaca, lesões valvulares, dores pré-cordiais agudas, palpitações (pira encostado do lado esquerdo), pulso débil, irregular, muito lento, quase imperceptível, face pálida e extremidades frias. Agrava pelo menor movimento. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Gota/artrite gotosa
ARNICA MONTANA |
Dores gotosas com grande medo de ser tocado ou golpeado pelas pessoas que estão passando perto. As dores são como se estivesse levado uma pancada, sobretudo dedão do pé. Febre e taquicardia. |
BENZOIC ACIDUM |
Ataque agudo de gota que pode afetar qualquer articulação com tofos e nódulos, especialmente nos joelhos, punhos, mãos, dedos gordos, com dores desgarrantes, pulsante rubor e edema articular. Piora à noite. Hiperuricemia. Começa à esquerda depois vai à direita – dedão do pé direito. Estes ataques são acompanhados de urina escura com odor forte como urina de cavalo ou podre, repugnante com areia e pequenos cálculos de uratos. Calafrios, febre, taquicardia. |
COLCHICUM |
Gota com dores que agravam pelo movimento e frio úmido. Melhora pelo calor. Aparecem sobretudo na primavera, verão e outono, em tempo de calor ou nos dias quentes e noites frias. Articulação quente, vermelha, inchada e muito dolorosa, especialmente dedão do pé, com dores agudíssimas. Agrava pelo menor contato. Grita de dor. Calafrio, febre, taquicardia. Sensível à odores fortes, especialmente alimentos que cozinham (caldos, ovos, peixes frituras ou qualquer comida). Náuseas, vômitos, desmaios, inclusive pensar ver ou falar em comida. Hiperuricemia, tofos articulares. |
LEDUM PALUSTRE |
Ataque agudo de gota em articulações com nódulos ou tofos que doem e rangem pelo movimento. Localização: joelhos, tornozelos, pés, na articulação do metatarso, falange do dedão e em sua parte entre os dedos, com dor ulcerativa. Pior ao caminhar e pela manhã. Ataques repetidos de abaixo para cima. Agrava de noite pelo movimento e calor. Melhora pelo frio ou colocando os pés na água gelada. Articulações doloridas, inchadas, pálidas e frias ao tato. Micções frequentes com grande quantidade de areia. |
LYCOPODIUM |
Ataque agudo de gota com predomínio à direita da mão, dedos da mão, polegar, dedos do pé, podendo haver fotos nos punho e dedos das mãos. Aparece das 16 ás 20 horas. Melhora com calor da cama. Grande irritabilidade. Piora ao despertar pela manhã e pela contradição. |
BRYONIA |
Ataque agudo de gota que se localiza nos dedos dos pés, especialmente o dedão. Piora com o mínimo movimento. Melhora com o repouso e a pressão. Calafrios. Febre que piora de 21 às 24 horas. Sede ardente, extrema, de grandes quantidades de cada vez, a toda hora ou com grandes intervalos. |
GUAIACUM |
Ataque de gota nos joelhos ou outras articulações com dores lancinantes. Agrava pelo menor movimento, à opressão ou ao calor. Edema e rigidez das articulações por contraturas que podem conduzir à deformação. Nódulos gotosos, calafrios e febre. |
RHUS TOXICODENDRON |
Ataque agudo em qualquer articulação. Agrava ao começar o movimento. Melhora à medida que o movimento prossegue e logo estão melhor movendo-se. Piora com o repouso, pelo frio. Melhora pelo calor local. |
SABINA |
Ataque agudo de dedão do pé. Piora pelo calor local e pelo movimento e ao toca-lo. Melhora pelo frio local. |
URTICA |
Ataque repetidos anualmente na mesma data, acompanhado de urticária. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Hérnia estrangulada, com vigilância cirúrgica
BELLADONA |
Hérnia estrangulada com dores intensas e pulsáteis na zona afetada com febre. Face muito vermelha, olhar brilhante, midríase, pulsações em todo o corpo. Dores que aparecem e desaparecem bruscamente. |
NUX VOMICA |
Hérnia estrangulada com dor e sensação de debilidade no anel inguinal. Piora de manhã e ao tossir. Sensação de peso no estômago, inchado (afrouxa a roupa), vômitos. Constipação com desejos frequentes e ineficazes. Hipersensibilidade, agressividade e intolerância. |
OPIUM |
Hérnia com sinais de obstrução intestinal. Total constipação sem desejos. Vômitos, face congesta, vermelha e quente, coberta de suores quentes. Extremidades frias. Desejo de estar tampado. Sonolência ou obnubilação. Não se queixa de nada. Os vômitos poder ser fatais. |
PLUMBUM |
Hérnia estrangulada com violentas cólicas que irradiam a toas partes do corpo. Obstrução intestinal e vômitos, às vezes fecais, com marcada constipação. O abdome está retraído e duro. |
ALLIUM CEPA |
Hérnia estrangulada com dor que se estende ao cordão espermático. Piora em casa quente, melhora ao ar livre. Cólicas, náuseas e flatos fétidos, mais pela manhã. |
CARBO VEGETABILIS |
Hérnia inguinal estrangulada com enorme flatulência e sensação de plenitude. Flatos aliviam. Colapso com frio generalizado. Grande desejo de ar livre, pede que o abanem. |
COCCULUS |
Hérnia inguinal estrangulada, dolorosa, com dor no anel inguinal que piora sentado. Enjoo intenso, náuseas por pensar nos alimentos ou depois de comer e enorme distensão timpânica do ventre. |
SULPHUR |
Hérnia inguinal estrangulada em pacientes sem apetite e com sede. Intensa languidez ou vazio gástrico às 11 horas. Orifícios naturais muito vermelho. Intolerância ao calor (destapa os pés) nas recaídas. |
SULPHURIC ACIDUM |
Hérnia inguinal estrangulada com sensação de debilidade e vazio no ventre. Grande debilidade geral com sensação de tremor interno, com dores que começam lenta e progressivamente e desaparecem bruscamente. |
TABACUM |
Hérnia inguinal estrangulada com náuseas incessantes. Terrível sensação de vazio ou languidez no epigástrio com vômitos violentos por mover-se . Suores frios, enjoo com intensa palidez. Piora ao fechar os olhos. Alivia pelo ar livre e fresco, sobretudo se destapa o ventre. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Neuralgia facial e do trigêmeo
ACONITUM NAPELLUS |
Neuralgia facial esquerda produzida por exposição a vento frio e seco. Dores pulsáteis, com adormecimento e cócegas no local. Congestão cefálica. Agrava pelo ar frio e o movimento. Melhora depois de uma micção profusa. Ansiedade, inquietude e medo de morrer. |
ARANEA DIADEMA |
Neuralgia do trigêmeo, mias à esquerda, produzida por exposição ao vento frio e seco. Dores pulsáteis, com adormecimento e cócegas no local, violentas e intoleráveis. As dores vêm à mesma hora. Agrava com a umidade e o frio. Melhora ás vezes pro uma pressão forte. |
ARSENICUM ALBUM |
Neuralgia facial à esquerda, com dores ardentes, mais à noite. Agrava ao ar livre, frio, pela luz. Melhora pelo calor local. Inquietude, ansiedade e medo de morrer. Debilidade bem acentuada. |
BELLADONA |
Neuralgia facial direita que se estende até o ouvido. Vem e vai à noite. Agrava: pelo ar livre ou frio, pelas complicações frias, ao castigar, por expor-se ao ar frio, por uma corrente de ar, se o contradizem, por sacudidelas, pela luz, encostado, pelo movimento, melhora pela pressão forte, ao sentar se encostando, se o tocam por beber vinho. Dores são pungentes e se acompanha de face vermelha e quente, midríase, olho brilhantes e fortes batidas carotídeas. |
COLOCYNTHIS |
Neuralgias facial esquerda com dor nas regiões supra e infra-orbitaria. Dores ardentes, estirantes, desgarrantes, que se estendem até o ouvido, cabeça e pescoço do lado esquerdo. Lacrimejamento e visão turva do lado esquerdo. As dores começam ás 22 horas e não consegue ficar na cama, precisa levantar e caminhar de uma lado para o outro. Dores são produzidas pelo frio, vexação ou excitação. Agrava: mastigando, encostado, pelo movimento e pressão pelo tato. Melhora: caminhando ao ar livre e pelo calor local. |
MAGNESIA PHOSPHORICA |
Neuralgia facial direita, supra e infra-orbitaria, às 14 horas e à noite. Agrava: pelo frio, correntes de ar, pelo vento frio e seco, na cama, enquanto come, pela luz, pelo movimento da mandíbula, ao abrir a boca, pelo tato. Melhoram: pela pressão, pelo calor local e pelo movimento. São dores lancinantes, desgarrantes com espasmos ou contraturas dos músculos da face. |
SPIGELIA |
Neuralgia facial ou do trigêmeo direito e esquerdo. Dores ardentes, desgarrantes, mais durante o dia e às 2 da madrugada. Agravam ao ar livre, por mastigar, pela umidade, por tomar café e chá, comendo, por sacudidas, pela luz, encostando do lado dolorido, pelo movimento e o ruído, ao levantar da cama, quando move o ventre, ao agachar-se, falando, pelo tato e ao despertar com o sol. Melhora pelo calor encostado sobre a face pela pressão. |
VERBASCUM |
Neuralgia facial esquerda ou direita das 9 as 16 horas. Dores pressivas. Agrava na cama, mastigando ao ar frio, por correntes de ar encostado, pelo movimento da mandíbula, pela pressão, ao escarrar, ao falar, ao tocar, ao despertar. Estende ao osso malar com lágrimas. |
CEDRON |
Neuralgia facial ou do trigêmeo á direita. Aparece das 9 às 20 horas e reaparece exatamente à mesma hora em mulheres excitáveis e nervosas. |
CHELIDONIUM |
Neuralgia facial direita ou esquerda mais à noite, com dores desgarrantes em pessoas com tendência a afecções hepáticas. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Osteomielite aguda (inflamação da medula dos ossos ou dos ossos)
ASA FOETIDA |
Osteomielite com periostite e dores nos ossos, podendo fistular: pus muito fétido. Localiza-se mais nas extremidades, ossos dos pés e tíbia. Hipersensibilidade às dores, ás vezes desmaia. Piora à noite. |
SILICEA |
É o principal medicamento, especialmente quando fistulização e elimina sequestros e pus. Localiza-se na tíbia. Febre, dores ósseas, suores noturnos, intolerância e agravação pelo frio Aversão ao ar livre. |
FLUORICUM ACIDUM |
Osteomielite dos ossos longos. Melhora pelo frio local e inchação do osso. Fistulização e prurido no orifício com expulsão de sequestros e pus fétido, irritante. Febre, prostração e dores noturnas. |
GUAIACUM |
Osteomielite na tíbia com dor, edema e supuração. Agrava pelo contato, pelo movimento e pelo calor. Melhora pelo frio. |
HEPAR SULPHUR |
Osteomielite com supuração, dores ósseas tipo espinhos ou hastes com enorme sensibilidade à dor e ao mais leve contato e ao frio. Extremamente irritável e violento. Melhora com o calor. Suor dia e noite, mas não alivia. O pus tem cheiro de queijo rançado. |
MERCURIUS SOLUBILIS |
Osteomielite na tíbia com edema, dores noturnas, febre, suores noturnos que não trazem alívio e tremores nas extremidades. Hálito fétido com sialorreia. Sede intensa, língua flácida, denteada. Agrava pelo calor da cama. |
MEZEREUM |
Osteomielite na tíbia esquerda com periostite, dores noturnas ardentes. Agrava pelo calor da cama e pelo contato. Crostas esbranquiçada com pus amarelo debaixo e intenso prurido. |
NITRIC ACIDUM |
Osteomielite com dores ósseas noturnas como hastes cravadas. Piora ao tocar, roçar pressionar ou movimentar o local afetado. Aparece desaparece de repente. Grande ansiedade por sua saúde, medo de morrer e grande irritabilidade. Febre. Urina com cheiro de urina de cavalo. |
PHOSPHORUS |
Osteomielite na tíbia e tarso, com edema, febre e dores. Piora à noite. Sede intensa e insaciável de bebidas frias que logo que esquenta no estômago vomita. Debilidade, temor de morrer, do escuro, tormentas, de ter algo grave, etc. Grande desejo de companhia. Apatia e indiferença por tudo e por todos. |
STAPHISAGRIA |
Osteomielite com dor, edema e febre. Localiza-se nas falanges das mãos, ossos do metatarsos e pé e na tíbia. Ausência de suores. Grande susceptibilidade, fica ofendido e indignado muito facilmente. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Dor ciática
BRYONIA |
Aparece mais pela manhã e a tarde e ao anoitecer. Agrava com aplicações frias. Agrava pelo mínimo movimento. Melhora em repouso encostado. Principalmente do lado dolorido. |
COLOCYNTHIS |
Ciática lado direito – vai das nádegas ao oco poplíteo. Agrava meio dia e a noite especialmente 4 horas. Agrava pelo frio. Agrava encostado. Agrava pelo movimento. Agrava pela pressão quando está sentado. Agrava ao levantar e ao tocá-lo, caminhando e pelo calor da cama. Melhor flexionado o musculo sobre o abdome, encostado sobre o lado da dor. Melhora pela pressão forte e pelo calor. |
GNAPHALIUM |
Ciática lado direito com intensas dores cortantes, como flechadas com adormecimento e formigamento. Dor que vai da escadeira até o pé. Piora à noite, encostado. Melhora senado. Melhora flexionado musculo sobre o ventre e encostado sobre o lado direito. |
MAGNESIA PHOSPHORIA |
Ciática direita com dores agudas. Agrava pelo menor contato. Agrava pela menor corrente de ar. Agrava pelo frio ou aplicações frias. Agrava descobrindo o membro afetado. Melhora pela pressão. Melhora pelo calor local e da cama. |
RHUS TOXICODENDRON |
Ciática direita com ardor e adormecimento. Agrava à noite após a meia noite. Agrava pelo frio e aplicações frias. Agrava encostado de espádua do lado direito, sobre o lado dolorido. Agrava ao começar se mover. Agrava levantando, estando sentado. Agrava fazendo esforços ao defecar. Agrava pelo tempo úmido. Agrava pelo tempo úmido. Agrava lavando com água fria. Melhor pelo movimento. Melhora pela pressão. Melhora caminhando. Melhora pelo calor. |
TELLURIUM |
Ciática direita ou esquerda, mais de noite. Agrava ao tossir ou escarrar. Agrava por sacudidas. Agrava ao rir. Agrava encostado sobre o lado dolorido. Agrava fazendo esforços ao defecar ou ao agachar-se. Melhora flexionando a perna quando urina. |
AMMONIUM MURIATICUM |
Ciática do lado esquerdo. Agrava estando sentado. Melhora encostado. Melhora caminhando. |
BELLADONA |
Dores que aparecem e desaparecem de repente. Agrava pelas sacudidas. Agrava ao toca-lo. Melhora quando esta parado. Melhora com o calor local. Pele quente, face avermelhada, midríase, olhar brilhante. |
DIOSCOREA |
Ciática direita do começo até o pé. Agrava pelo movimento e sentado. Melhora na cama esticando a perna. |
NUX VOMICA |
Ciática direita ou esquerda à tarde ou à noite. Agrava por aplicações frias. Agrava encostado sobre o lado da dor. Agrava pelo movimento. Agrava parado. Agrava fazendo esforços para defecar. Melhora pelo calor. |
(VIJNOVISKY, 2005)
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Tendinites
ARNICA MONTANA |
Tendinite em consequência de um esforço: a cama parece dura. |
CAUSTICUM |
Deformação dos tendões no curso de uma síndrome reumática: melhora das dores pelo tempo úmido. |
NATRUM MURIATICUM |
Doença auto-imune com deformação dos tendões. |
RHUS TOXICODENDRON |
Tendinite aguda em consequência de um esforço prolongado, como o excesso de treinamento em um esporte; rigidez articular que melhora pelo movimento e pelo calor. |
RUTA GRAVEOLENS |
Tendinite de inserção, crônica, frequentemente a titulo de sequela de entorse; contraturas tendinosas, especialmente dos tendões dos músculos flexores, com sensação de contusão, localização preferencial no punho. |
SOLANUM MALACOXYLON |
Medicamento típico e sistemático da periartrite calcificante de instalação recente. |
AMMONIUM MURIATICUM |
Sensação de tendões muito curtos. |
CALCAREA FLUORICA |
Tendinite crônica com calcificação tendinosas. |
(HORVILLEUR, 2003-2016)
8.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS FITOTERÁPICOS PELA MEDICINA ORIENTAL: CHINESA
A origem do uso dos fitoterápicos como fonte de tratamento e saúde, vem desde os tempos primórdios em que as atividades produtivas da sociedade primitiva, estavam mais presentes ao cultivo de alimentos e ervas (NOLETO e LING, 2009).
A utilização da natureza para fins terapêuticos vem ao longo dos tempos, sendo usados os produtos das plantas, dos minerais e dos animais pelas civilizações antigas e atuais. A fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais, sem a utilização de substâncias isoladamente, ainda que de origem vegetal. O termo fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais (MINISTERIO DA SAÚDE, 2012).
A terapia com medicamentos de vegetais é relatada há muito tempos em todo o mundo, inclusive pela medicina chinesa, tibetana e indiana-ayurvédica (medicina tradicional indiana), pois, documentos antigos relatam que a medicina ayurveda podem ser talvez, a mais antiga das medicinas, inclusive mais do que a chinesa (MINISTERIO DA SAÚDE, 2012).
Todo início da prática em fitoterapia é antigo, e umas delas é uso pela medicina tradicional chinesa que tem em seus documentos relatos da prática de provar cem tipos de ervas pela pessoa lendária de Shen Nong, como um marco muito importante e histórico (NOLETO e LING, 2009).
O processo prático da evolução da fitoterapia chinesa levou um longo tempo, e precisou de contribuição de diversas dinastias chinesas de modo diferentes, onde foi marcada por 10 grandes períodos históricos: I – A obra farmacêutica mais antiga que fundamentou a base da teoria da Matéria Medica, que registou 365 substancias, período Pré-dinastia Quin por volta de 200 a.c.;II – A primeira obra da Matéria Medica que classifica as substâncias de acordo com características naturais das substâncias, período por volta de 500 d.c.; III – A primeira obra que trata dos métodos de prepara substâncias no período da Dinastia Wei Jin e Dinastias Sul e Norte, com autoria de Lei Xiao.; IV – A primeira obra da Matéria Medica, cuja revisão foi organizada sob orientação da autoridade governamental por volta de 659 d.c.; V - A obra que determinou a classificação das substâncias em dez efeitos medicinais, e também, aplicação da placenta humana como remédio de tonificação, que foi por volta de 713 a 714 d.c.; VI –As duas obras gêmeas resultadas da revisão da Matéria Medica e organizadas por autoridade governamental, obra mais antiga impressa à máquina; VII – A obra mais representativa da Dinastia Song, cuja composição foi feita por iniciativa particular que foi escrita em 1082 d.c.; VIII –A primeira obra especializada em nutrição (regras ortodoxas para alimentação e dietética), foi compilada em 1330 d.c. IX – A mais gigantes obra medicinal “Bem Cao Gang Mu” (compêndio da Matéria Medica), considerada enciclopédia Chinesa no século XIV, obra composta por 52 volumes, foi realizado por volta de 1578 d.c.; X –As obras mais importantes sobre matéria Médica na Dinastia Qing são: “Bem Cao Gang Mu Shi Yi” (Os suplementares ao compêndio da Matéria Medica), no período 1765 e concluída em 1803. “Bem Cao Bei Yao” (A essência da Matéria Medica), muito utilizada pelo povo; XI – O primeiro grande dicionário da farmácia chinesa é o “Zhong Gou Yi Xue “ (Grande Dicionário da Farmácia Chinesa), escrito em 1935. XII – As obras mais importantes e conhecidas do período contemporâneo são: Farmacopeia da República Popular da China, Anais da Matéria Medica Chinesa, Coleção Nacional das Ervas Medicinais Chinesa, Dicionário da Matéria Medica Chinesa (NOLETO e LING, 2009).
9. PREPARO E ETAPA DOS FITOTERÁPICOS NA MEDICINA CHINESA
O recolhimento deve ser efetuado quando os princípios ativos das substâncias medicinais estiverem mais enriquecidos (NOLETO e LING, 2009).
Substâncias de plantas inteiras: Algumas devem ser recolhidas na fase inicial do florescimento ou na fase do botão da flor e são recolhidas acima da raiz (NOLETO e LING, 2009).
Folhas: Na fase do botão ponto para abrir ou na fase de florestamento (NOLETO e LING, 2009).
Flores: No período do florescimento, como a flor abrir uma atrás da outra, a sequência
deve ser de acordo com o florescimento (NOLETO e LING, 2009).
Frutas e sementes: Algumas têm que ser recolhida quando amadurecidas, outras, antes do amadurecimento (NOLETO e LING, 2009).
Raiz ou tubérculo: São recolhidas no início da primeira ou no final do outono (NOLETO e LING, 2009).
Casca ou substâncias semelhantes à casca: Devem ser recolhidas geralmente na primavera ou verão (NOLETO e LING, 2009).
10. A NATUREZA DAS SUBSTÂNCIAS CHINESAS
A natureza medicinal das substâncias chinesas tem sua importância no conhecimento teórico e farmacêutico resultante das sintetizações das experiências baseadas na teoria da medicina chinesa, é importante adquirir conhecimento das ervas cada vez mais correto e comprovado, para atingir um nível de formular uma teoria (NOLETO e LING, 2009).
Conforme a teoria da medicina tradicional chinesa, as doenças são provenientes do desequilíbrio entre Yin e Yang, que resulta em excesso ou deficiência causada pela desarmonia entre órgão e vísceras, como também, o Qi, o Xue e o Jin Ye (NOLETO e LING, 2009).
É pela atuação das ervas medicinais que as funções dos órgãos e vísceras serão equilibradas, atingindo o objetivo de corrigir as relações patológicas de excesso e insuficiência entre o Yin e Yang (NOLETO e LING, 2009).
11. AS QUATROS ENERGIAS
O intuito dessa etapa é de aquecer o que está frio, como também, esfriar o que está quente, pois, as substâncias medicinais (ervas) de natureza quente para tratar doenças de síndrome de frio, como também, as doenças de síndrome de calor com ervas medicinais de natureza quente (NOLETO e LING, 2009).
Quando mencionado a natureza das quatro energias das substâncias, declara-se, que o efeito terapêutico das substâncias exerce sobre o corpo do paciente, ou seja, é com relação às características patológicas, se é de frio ou de calor, e não significando frio ou calor no sentido físico (NOLETO e LING, 2009).
Liang (fresca)
Han (fria)
Wen (morna)
Re (quente)
12. OS CINCOS SABORES
Os cincos sabores nem sempre correspondem rigorosamente às respectivas funções, pois, substâncias de mesmo sabor podem possuir diferentes funções, por isso, os sabores medicinais às vezes sofrem certo limite (NOLETO e LING, 2009).
Xin (picante)
Predominante do órgão Pulmão e tem efeito de dispersar e mover (NOLETO e LING, 2009).
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Xin San (picante dispersivo) – dispersar fatores exopatogênicos.
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Xin Xing (picante e movente) – mover o Qi (energia) e mover o Xue (sangue).
Derivados: Xin Run (umedecente), Xin Zao (secante), Xin Kai (desobstrutivo).
Desvantagem: Xin San (picante dispersivo) tem propriedade de secura forte, facilmente consome o Qi e prejudica o Yin.
Gan (doce)
Predominante do Baço e tem efeito de tonificar, harmonizar e abrandar (NOLETO e LING, 2009).
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Gan Bu (tonificante): tonifica e nutrir.
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Gan He (harmonizante): harmoniza o Zhong Qi, ou seja, harmoniza as funções do baço e do estômago, como também, de outras substâncias.
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Gan Huan (abrandante): Abranda as urgências e acalma a dor, reduz intoxicação e enfraquece a ação violenta de outras substâncias.
Desvantagem: A propriedade doce e é travosa e viscosa e favorece facilmente a umidade, sendo prejudicial a função do baço, além disso, é um bom umedecedor para doenças de secura (NOLETO e LING, 2009).
Suan (ácido)
Predominante do Fígado e tem função de reter (apertar) e adstringente. Adstringi o suor e o Qi, como também, retêm a diarreia, hemorragia, esperma e leucorreia, podendo ainda reter urina numa incontinência (NOLETO e LING, 2009).
Desvantagem: O sabor ácido pode reter patógenos, por isso, não deve ser utilizado em pacientes que sofrem de síndrome de patógenos de excesso (NOLETO e LING, 2009).
Ku (amargo)
Predominante do Coração e pode drenar, secar umidade e firmar (NOLETO e LING, 2009).
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Kuxie (amargo de drenagem)
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Tong Xie (drenagem laxativa): drena o fogo por evacuação fecal.
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Jiang Xie (impedir e drenar a invasão do Qi que sobe): tem a função de descender o Qi.
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Qing Xie (Qing Re Xie Huo): eliminar o fogo, função antipirética.
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Kui Zao (amargo para secar) Usa-se para tratar síndromes de umidade.
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Ku Han Zao Shi (amargo frio para secar umidade) trata calor úmido.
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Ku Wen Zao Shi (amargo morno para ser umidade) trata frio úmido.
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Ku Se (amargo adstringente)
Firma o Yin do Rim, pois, o efeito de reforçar o Yin não resultado direto do sabor amargo, mas sim o resultado indireto do efeito em drenar o fogo.
Xian (salgado)
Predominante do Rim e drena jiao inferior, amolece e dissipar nódulos, além, de ter boa penetração no Rim, como também, induzindo outras substâncias a penetrarem no Rim para curar doenças (NOLETO e LING, 2009).
13. OUTROS SABORES
Insípido (prolongamento do doce)
Sem sabor nenhum, tem a função de favorecer exsudação e diurese.
Adstringente ou travoso (prolongamento do ácido)
É um sabor ácido alterado, tem função adstringente, igual ao ácido.
Aromático (tem a função do picante)
Estimula a função do baço, como também, realiza a atividade dispersiva e movente, com objetivo de desobstruir orifícios, e também, eliminar ou afastar cheiros nocivos ou enjoativos.
14. PREPARAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS SEGUNDA MEDICINA CHINESA
Tem o objetivo de limpar ou depurar as substâncias permitindo a trituração, fragmentação ou o corte em pedaços (NOLETO e LING, 2009).
Com auxílio da água: encharcar a substância em água ou em outros líquidos com intuito de amolecer, refinar substâncias (NOLETO e LING, 2009).
Sob efeito do fogo: implica em tostar ou torrar a substância, fazendo com que as substâncias tornarem quebradiças e brandas em suas ações medicinais (NOLETO e LING, 2009).
Ação direta ou indireta do fogo: para transformar de consistência dura para fofa ou quebradiça (NOLETO e LING, 2009).
Colocar na cinza (brasa): as substâncias envolvidas em massa de farinha ou papel molhado até a massa de farinha ou papel ficar carbonizado (NOLETO e LING, 2009).
Ação da água com o fogo: cozinhar a substância em água pura ou em certo tipo de molho, afim de reduzir a toxicidade ou reforçar sua ação medicinal (NOLETO e LING, 2009).
15. CONCEITO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES “SÍNDROME DA OBSTRUÇÃO DOLOROSA” PELA MEDICINA CHINESA
Nas síndromes da obstrução dolorosa são acometidos os canais musculares que causam dor, flacidez e rigidez muscular, como também, os de conexões que gera estagnações nas articulações (MACIOCIA, 2005). Essas síndromes Bi aguda, como também, o trauma e lesão por esforço repetitivo, são patologias apenas de canais e não de órgão internos, pois, para que acometam os órgãos internos entrariam na face crônica (MACIOCIA, 2007).
A síndrome da obstrução dolorosa é proveniente da deficiência do Qi de nutrição e de defesa, porém, é devido ao espaço entre a pele e os músculos estar aberto permitindo, portanto, que o Vento, Frio e Umidade, penetrem e cause obstrução do Qi e consequentemente a estagnação do Sangue (Xue) (MACIOCIA, 1996).
Essa Síndrome Bi indica dor, sensibilidade ou formigamento dos músculos, tendões e juntas, devido à invasão de fatores patogênicos externos (MACIOCIA, 1996).
A Síndrome por Calor é proveniente de qualquer uma das síndromes (vento, frio e umidade), pois, quando o fator patogênico externo se transforma em calor no interior dos órgãos, especialmente pela Deficiência do Yin, que é caracterizada por dor e calor, vermelhidão e inchaço das juntas, limitações do movimento como também dor severa (MACIOCIA, 1996).
Já a Síndrome Óssea que ocorre apenas em casos crônicos e se desenvolve a partir das síndromes (vento, frio, umidade e calor), pois a obstrução persistente das juntas pelos fatores patogênicos gera retenção de fluidos corpóreos, que vai se transformando em mucosidade e obstrui as juntas e os meridianos. Isto irá gerará: atrofia muscular, inchaço e deformidade dos ossos das articulações, devido à forma extrema de mucosidade que se transformou em síndrome do interior, onde irão afetar os músculos, juntas e meridianos, como também, órgãos internos. Os quadros prolongados dessas síndromes causarão o desenvolvimento da obstrução na circulação do Qi, Sangue e Fluidos corpóreos causados pela mucosidade, e como consequência a estase de Sangue que causará rigidez articular e nos tendões dor devido o sangue estagnado não nutrir e umedecer os tendões. Portanto dois órgãos importantes então envolvidos nessa síndrome óssea são eles: Fígado (responsável pela nutrição dos tendões pelo seu sangue que na sua deficiência gerará dor e rigidez nas juntas) e o Rim (responsável em nutrir os ossos e que em sua deficiência causará deformidades e mucosidade nas juntas) (MACIOCIA, 1996).
A síndrome Bi, assim chamadas pelos chineses que apresenta sintomas de dor, sensibilidade ou formigamento, proveniente da obstrução da circulação do Qi e do Sangue nos meridianos, causados por invasão externa de Vento, Frio ou Umidade (MACIOCIA, 1996). Ainda em texto, relata que a invasão dos fatores climáticos externos ocorre devido a uma deficiência preexistente e temporária do Qi e do Sangue do corpo, permitindo que o vento, frio e umidade penetrem.
As patologias dos canais musculares são: dor muscular, rigidez ou fraqueza, porém, caso seja de agentes patogênicos por vento: Rigidez e dor migratória; caso seja por frio: dor mais intensa, contração e espasmos; caso seja: por umidade: peso e inchaço nos músculos (MACIOCIA, 2007). Ainda em texto relata que, as patologias dos canais de conexões são: caso seja de vento a dor articular migra de uma articulação para outra; caso seja por frio a dor é intensa na articulação, e dificilmente incapacita para estender ou abrir os membros, caso seja por umidade gera dor e inchaço em uma articulação.
16. INDICAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS PARA A SÍNDROME DA OBSTRUÇÃO DOLOROSA PELA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
Em geral a indicação dos fitoterápicos pela medicina chinesa para tratamento das síndromes da obstrução dolorosa é selecionada de acordo com suas características medicinais que possam expelir o Vento, dispensar o Frio e eliminar a umidade (MACIOCIA, 1986).
O objetivo da indicação dos fitoterápicos pela medicina tradicional chinesa consiste em expelir os fatores patogênicos que invadiram os Meridianos e eliminar a estagnação local resultante de Qi e do Sangue nos Meridianos, pois, o tratamento da Síndrome da Obstrução Dolorosa incipiente é, por definição, um tratamento de Meridiano, em que, envolve o tratamento dos órgãos internos apenas secundariamente (MACIOCIA, 1996). Ainda em texto, relata que a síndrome da obstrução dolorosa crônica é a única que é preciso, também, em atenção especial tratar os órgãos internos.
Para cada objetivo de tratamento com fitoterápicos é preciso ter em mente, que ao tratar a síndromes Bi expelindo os fatores patogênicos de forma primária, secundariamente os órgãos serão também tratados da seguinte forma: tratar o Sangue (isto é, o Fígado) pela síndrome do Vento, tonificar o Fogo (isto é, o Yang do Rim) pela síndrome do Frio, como também, fortalecer o Baço/Pâncreas no caso da síndrome de Umidade (MACIOCIA, 1996).
17. FITOTERÁPICOS CHINÊS
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Ervas para síndrome BI por vento
Para que se possa tratar a Síndrome da Obstrução Dolorosa do tipo Vento, é preciso expelir em primeiro lugar o vento (para eliminar o Vento tem que tratar o sangue, pois, se o sangue for harmônico o vento será extinto) e secundariamente dispersar o Frio e eliminar a umidade, como também, nutrir o sangue (MACIOCIA, 1996).
LIU- SALGUEIRO Nome científico: Salix alba Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo. Temperatura: Frio Local de ação: Fígado e Estomago Dose: 10 a 20g em decocção e 1200mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e alivia a dor. Drena umidade e promove a diurese. |
SANG ZHI – RAMOS AMORA Nome científico: Morus alba Parte utilizada: Ramos Sabor: Amargo, dose. Temperatura: Refrescante Local de ação: Fígado Dose: 10 a 30g em decocção e 1500mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina umidade-calor no TA inferior. Controla o vento e o fogo do Fígado. |
LUO SHI TENG – JASMIM ESTRELA Nome científico: Trachelospermum jasminoides Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo Temperatura: Levemente fria Local de ação: Coração, Fígado e Rim. Dose: 6 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Refresca o sangue e reduz inflamação. Promove a circulação do Qi nos Meridianos. |
XI XIAN CAO – BOTÃO DE OURO Nome científico: Siegesbeckia orientalis Parte utilizada: Partes aéreas Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Refrescante Local de ação: Rim, Coração, Baço e Fígado. Dose: 6 a 30g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina calor e toxinas. Elimina calor e umidade exterior. Seda o fogo do fígado. |
DU HUO Nome científico: Angelica pubescentis Parte utilizada: Raiz Sabor: Picante, amarga. Temperatura: Morna Local de ação: Rim, Fígado e Bexiga. Dose: 3 a 9g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e frio dos meridianos e alivia a dor. Libera o exterior e dispersa o frio. Dores e inflamações na região dos membros inferiores. |
QIANG HUO Nome científico: Notopterygium incisum Parte utilizada: Raiz e Rhizoma Sabor: Amargo, picante, aromático. Temperatura: Amornante Local de ação: Rim e Bexiga Dose: 4 a 12g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento-frio do exterior e promove a sudorese. Elimina vento, frio, umidade e alivia a dor. |
QIN JIAO Nome científico: Gentina Macrophyla Parte utilizada: Raiz Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Levemente fria Local de ação: Fígado, Vesícula Biliar e Estômago. Dose: 5 a 12g em decocção e 800mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e alivia a dor. Elimina estagnação e ativa o Qi dos meridianos. |
BAI SHAO (Tônico do Xue) Nome científico: Radix Paeoniae Alba Parte utilizada: Raiz Sabor: Amarga e azeda Temperatura: Levemente refrescante Local de ação: Fígado e Baço/Pâncreas Dose: 5 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Tonifica o Xue. Promove a circulação de Xue e para a dor. |
BAI JI TIAN (Tônico do Yang) Nome científico: Radix Morindae officinalis Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce e picante Temperatura: Amornate Local de ação: Fígado e Rim Dose: 5 a15g em decocção e 800mg a 1600mg em pó ao dia. Funções: Tonifica o Rim e fortalece o Yang. Fortalece os ossos e articulações. Dispersa o vento umidade os meridianos |
DANG SHEN (Tônico do Qi) Nome científico: Radix Codonopsis pilosulae Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce Temperatura: Amornante Local de ação: Baço e Pulmão Dose: 10 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg ao dia. Funções: Restabelece o Qi do Pulmão e o Qi defensivo. Promove o metabolismo dos líquidos orgânicos e reduzir os edemas. Estimula a produção e a circulação de Qi e Xue. Tonifica o Qi do Baço. |
(NOLETO e LING, 2009)
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Ervas para síndrome BI por frio.
A síndrome por Frio, primeiramente tem que dispensar o Frio (Se o calor é retirado, o Frio vai, e a circulação correta remove a dor) e secundariamente expelir o vento e secar a umidade, e ainda tonificar o Fogo (Yang do Rim) (MACIOCIA, 1996).
QIANG HUO Nome científico: Notopterygium incisum Parte utilizada: Raiz e rhizoma Sabor: Amargo, picante, aromático. Temperatura: Amornante Local de ação: Rim e Bexiga Dose: 4 a 12g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento-frio do exterior e promove a sudorese. Elimina vento, frio, umidade e alivia a dor. |
DU HUO Nome científico: Angelica pubescentis Parte utilizada: Raiz Sabor: Picante, amarga. Temperatura: Morna Local de ação: Rim, Fígado e Bexiga Dose: 3 a 9g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e frio dos meridianos e alivia a dor. Libera o exterior e dispersa o frio. Dores e inflamações na região dos membros inferiores. |
DU ZHONG Nome científico: Cortex Eucommiae ulmoides Parte utilizada: Casca do caule Sabor: Doce Temperatura: Amornate Local de ação: Fígado e Rim Dose: 5 a15g em decocção e 800mg a 2400mg em pó ao dia. Funções: Tonifica o Yang Fortalece o Rim.. Tonifica o Fígado e o Rim. Fortalece os ossos e tendões. Auxilia na circulação de Qi e Xue. |
DANG SHEN (Tônico do Qi) Nome científico: Radix Codonopsis pilosulae Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce Temperatura: Amornante Local de ação: Baço e Pulmão Dose: 10 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg ao dia. Funções: Restabelece o Qi do Pulmão e o Qi defensivo. Promove o metabolismo dos líquidos orgânicos e reduzir os edemas. Estimula a produção e a circulação de Qi e Xue. Tonifica o Qi do Baço. |
SHU DI HUANG (Tônico do Yin e do Xue) Nome científico: Radix Rehmanniae Preparata Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce Temperatura: Levemente morna Local de ação: Rim, Fígado e Coração Dose: 10 a 30g em decocção ao dia. Funções: Tonifica o Yin o Xue. Tonifica o Rim e a essência. |
(NOLETO e LING, 2009)
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Ervas para síndrome BI por umidade
Para a síndrome por Umidade deve-se secar primeiramente a umidade (se a Terra é forte, a Umidade vai, se o Qi é forte não há formigamento que é um sintoma da umidade) e secundariamente também, expelir o Vento e dispersa o Frio e, ainda tonificar o Baço/Pâncreas (MACIOCIA, 1996).
LIU - SALGUEIRO Nome científico: Salix alba Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo. Temperatura: Frio Local de ação: Fígado e Estomago Dose: 10 a 20g em decocção e 1200mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e alivia a dor. Drena umidade e promove a diurese. |
SANG ZHI – RAMOS AMORA Nome científico: Morus alba Parte utilizada: Ramos Sabor: Amargo, dose. Temperatura: Refrescante Local de ação: Fígado Dose: 10 a 30g em decocção e 1500mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina umidade-calor no TA inferior. Controla o vento e o fogo do Fígado. |
LUO SHI TENG – JASMIM ESTRELA Nome científico: Trachelospermum jasminoides Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo Temperatura: Levemente fria Local de ação: Coração, Fígado e Rim. Dose: 6 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Refresca o sangue e reduz inflamação. Promove a circulação do Qi nos Meridianos. |
XI XIAN CAO – BOTÃO DE OURO Nome científico: Siegesbeckia orientalis Parte utilizada: Partes aéreas Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Refrescante Local de ação: Rim, Coração, Baço e Fígado. Dose: 6 a 30g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina calor e umidade exterior. Seda o fogo do fígado. Elimina calor e toxinas. |
DU HUO Nome científico: Angelica Pubescentes Parte utilizada: Raiz Sabor: Picante, amarga Temperatura: Morna Local de ação: Rim, Fígado e Bexiga Dose: 3 a 9g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e frio dos meridianos e alivia a dor. Libera o exterior e dispersa o frio. Dores e inflamações na região dos membros inferiores. |
QING HUO Nome científico: Notopterygium Incisum Parte utilizada: Raiz e Rhizoma Sabor: Amargo, picante, aromático. Temperatura: Amornante Local de ação: Rim e Bexiga Dose: 4 a 12g em decocção e 600mg a 1800mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento-frio do exterior e promove a sudorese. Elimina vento, frio, umidade e alivia a dor. |
QIN JIAO Nome científico: Gentina Macrophyla Parte utilizada: Raiz Sabor: Amargo, picante. Temperatura: levemente fria Local de ação: Fígado, Vesícula Biliar e Estômago. Dose: 5 a 12g em decocção e 800mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e alivia a dor. Elimina estagnação e ativa o Qi dos meridianos. |
BAI JI TIAN (Tônico do Yang) Nome científico: Radix Morinda Officinalis Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce e Picante Temperatura: Amornate Local de ação: Fígado e Rim Dose: 5 a15g em decocção e 800mg a1600mg em pó ao dia. Funções: Tonifica o Rim e fortalece o Yang. Fortalece os ossos e articulações. Dispersa o vento umidade os meridianos |
DANG SHEN (Tônico do Qi) Nome científico: Radix Codonopsis Pilosulae Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce Temperatura: Amornante Local de ação: Baço e Pulmão Dose: 10 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg ao dia. Funções: Restabelece o Qi do Pulmão e o Qi defensivo. Promove o metabolismo dos líquidos orgânicos e reduzir os edemas. Estimula a produção e a circulação de Qi e Xue. Tonifica o Qi do Baço. |
SHU DI HUANG (Tônico do Yin e do Xue) Nome científico: Radix Rehmanniae Preparata Parte utilizada: Raiz Sabor: Doce Temperatura: Levemente morna. Local de ação: Rim, Fígado e Coração. Dose: 10 a 30g em decocção ao dia. Funções: Tonifica o Yin o Xue. Tonifica o Rim e a essência. |
(NOLETO e LING, 2009)
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Tratamento com ervas para síndrome bi por calor
Para a síndrome por Bi por Calor deve-se clarear o calor remover obstruções dos Meridianos, expelir o vento e drenar a Umidade (MACIOCIA, 1996).
LIU - SALGUEIRO Nome científico: Salix alba Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo. Temperatura: Frio Local de ação: Fígado e Estomago Dose: 10 a 20g em decocção e 1200mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento, umidade e alivia a dor. Drena umidade e promove a diurese. |
QIN JIAO Nome científico: Gentina Macrophyla Parte utilizada: Raiz Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Levemente fria Local de ação: Fígado, Vesícula Biliar e Estômago. Dose: 5 a 12g em decocção e 800mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina estagnação e ativa o Qi dos meridianos. Elimina o calor e umidade no Fígado e Vesícula Biliar. Tonifica o Yin do Estômago. Controla o calor-vazio proveniente da deficiência de Yin. |
SANG ZHI – RAMOS AMORA Nome científico: Morus alba Parte utilizada: Ramos Sabor: Amargo, dose. Temperatura: Refrescante Local de ação: Fígado Dose: 10 a 30g em decocção e 1500mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina umidade-calor no TA inferior. Controla o vento e o fogo do Fígado. |
LUO SHI TENG – JASMIM ESTRELA Nome científico: Trachelospermum jasminoides Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo Temperatura: Levemente fria Local de ação: Coração, Fígado e Rim. Dose: 6 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Refresca o sangue e reduz inflamação. Promove a circulação do Qi nos Meridianos. |
XI XIAN CAO – BOTÃO DE OURO Nome científico: Siegesbeckia orientalis Parte utilizada: Partes aéreas Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Refrescante Local de ação: Rim, Coração, Baço e Fígado. Dose: 6 a 30g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina calor e umidade exterior. Seda o fogo do fígado. Elimina calor e toxinas. |
(NOLETO e LING, 2009)
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Tratamento com ervas para síndrome bi óssea
Para o tratamento da síndrome óssea obedece a uma ordem de tempo de acometimento como:
Estágio inicial - Eliminar a umidade remover obstruções dos Meridianos e penetrar nos Meridianos de Conexão.
Estágio intermediário – Eliminar a umidade, remover obstruções dos Meridianos e tonificar o Qi e o Sangue.
Estágio avançado - Eliminar a umidade, remover obstruções dos Meridianos, mover o Sangue e expelir o Vento (MACIOCIA, 1996).
XI XIAN CAO – BOTÃO DE OURO Nome científico: Siegesbeckia orientalis Parte utilizada: Partes aéreas Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Refrescante Local de ação: Rim, Coração, Baço e Fígado. Dose: 6 a 30g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Reforça os ossos e articulações. Elimina calor e umidade exterior. Elimina calor e toxinas. Seda o fogo do fígado. |
LUO SHI TENG – JASMIM ESTRELA Nome científico: Trachelospermum jasminoides Parte utilizada: Ramos e folhas Sabor: Amargo Temperatura: Levemente fria Local de ação: Coração, Fígado e Rim. Dose: 6 a 15g em decocção e 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e a umidade e alivia a dor. Refresca o sangue e reduz inflamação. Promove a circulação do Qi nos Meridianos. |
SANG ZHI – RAMOS AMORA Nome científico: Morus alba Parte utilizada: Ramos Sabor: Amargo, dose. Temperatura: Refrescante Local de ação: Fígado Dose: 10 a 30g em decocção e 1500mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina umidade-calor no TA inferior Controla o vento e o fogo do Fígado. |
QIN JIAO Nome científico: Gentina Macrophyla Parte utilizada: Raiz Sabor: Amargo, picante. Temperatura: Levemente fria Local de ação: Fígado, Vesícula Biliar e Estômago. Dose: 5 a 12g em decocção e 800mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Elimina estagnação e ativa o Qi dos meridianos. Elimina o calor e umidade no Fígado e Vesícula Biliar. Tonifica o Yin do Estômago. Controla o calor-vazio proveniente da deficiência de Yin. |
MU LI – CÁLCIO DE OSTRA Nome científico: Concha ostreae Parte utilizada: Concha Sabor: Salgado, adstringente. Temperatura: Refrescante Local de ação: Rim, Fígado e Coração. Dose: 10 a 30g em decocção e 1200mg a 3000mg em pó ao dia. Funções: Elimina vento e alivia a dor. Pacifica o Fígado e drena o Yang. Tônicos do Rim e do Fígado. Distúrbios ósseos. |
(NOLETO e LING, 2009)
18. FÓRMULAS PARA TRATAMENTO DE SÍNDROMES BI
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Du Huo Ji Sheng Tang (decocto de angelica pubescent e loranthus)
Definição: Trata Síndrome Bi, deficiência de Rim e Fígado e elimina a umidade.
Ações: Tonifica o Rim é o Fígado, favorece o fluxo do Qi e do sangue, elimina o vento-umidade e alivia a dor.
Indicação: artrite reumatoide, artrose, ciática, dor articular, dor lombar, dor precordial, lombalgia em gestantes, nevralgia, osteoartrite, reumatismo, rigidez articular, lombalgia acompanhada de sensação de frio nas pernas.
Contraindicação: em artrite aguda gerada pelo calor (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
INDICAÇÃO |
Du Huo |
Angelica pubescens |
40mg |
Elimina o vento, frio, umidade dos meridianos |
Qin Jiao |
Gentiana macrophylla |
24mg |
Elimina o vento-umidade e desobstrui os Meridianos |
Fang Feng |
Ledebouriella sesloides |
24mg |
Domina o vento e controla os espasmos |
Sang Ji Sheng |
Loranthus parasiticus |
36mg |
Nutre a essência expele vento-umidade e fortalece os ossos |
Du Zhong |
Eucomnia ulmoides |
24mg |
Tonifica o Rim, fortalece o Vaso governador |
Niu Xi |
Achryranthes bidentata |
24mg |
Nutre a essência e promove a circulação do sangue |
Rou Gui |
Cinamomum cassia |
12mg |
Aquece os meridianos ativa a circulação |
Dang Gui |
Angélica sinensis |
24mg |
Estimula a circulação do sangue e alivia a dor |
Sheng Di Huang |
Rehmania glutinosa |
36mg |
Tonifica o sangue e o Yin do fígado e Rim |
Bai Shao |
Paeonia lactiflora |
34mg |
Estimula a circulação de sangue e alivia espasmos |
Ren Shen |
Panax Ginseng |
24mg |
Tonifica o Qi e ativa os canais |
Fu Ling |
Poria cocus |
48mg |
Tonifica o Qi do baço e alivia a umidade |
Gan Cao |
Glycyrrhiza uralensis |
24mg |
Possui ação antiespasmódicas e antitóxica |
(NOLETO e LING, 2009)
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Du Zhong Jin Gui Bi Tong Wan
Definição: Diminui o calor, desobstrui os meridianos, ativa a circulação do sangue e tonifica o Yin.
Indicação: neuralgia reumática, lassitude nos tendões, dificuldade de extensão dos membros, lombalgia, dor nos joelhos, fortalecimento das sinoviais e ossos e possui efeito antirreumático (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
INDICAÇÃO |
Du Zhong |
Eucomnia ulmoides |
100mg |
Tonifica o Rim, fortalece o Vaso governador e alivia a dor. |
Bai Ji Tian |
Morinda officinalis |
60mg |
Tonifica o Rim, reforça os ossos e articulações, elimina Vento-umidade dos meridianos |
Chuan Xiong |
Ligusticum waliichii |
60mg |
Promove a circulação do Sangue |
Hong Hua |
Carthamus tinctorium |
60mg |
Promove a circulação de Qi e sangue |
Shou Wu |
Polygonum multiflorum |
60mg |
Tonifica o Sangue o Rim e consolida a essência |
Wei Ling Xian |
Clematis sinensis |
60mg |
Elimina o Vento, Frio e Umidade e alivia a dor |
(NOLETO e LING, 2009)
-
Da Huo Luo Dan (Grande elixir para revigorar os canais)
Definição: Ativa a circulação e dispersa o sangue estagnado e a mucosidade, dispersa vento-umidade nas articulações e canais Luo, drena e facilita a circulação nos meridianos, diminui espasmos e dores, tonifica o Qi, nutre o sangue, o Yin o Jing, move o Qi e aquece o Rim.
Indicação: Distúrbios neurológicos (paralisias, paralisias faciais, afasias, hemiplegias, neuralgias e sequelas de AVE), reumatismos ou artrites (síndrome Bi por vento-frio-umidade associados a quadros de deficiências), esclerose múltipla e mal de Parkinson (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
INDICAÇÃO |
Ren Shen |
Panax Ginseng |
|
Tonifica o Qi e ativa a circulação |
Rou Gui |
Cinamomum cássia |
|
Aquece os meridianos ativa a circulação |
Qiang Huo |
Notopterygium |
|
Elimina o vento, frio, umidade dos meridianos |
Huang Lian |
Coptidis chinensis |
|
Elimina calor e umidade |
Shen Di Huang |
Rehmania glutinosa |
|
Tonifica o sangue e o Yin do fígado e rim |
Wei Ling Xian |
Clematidis |
|
Elimina o vento, frio e umidade e alivia a dor |
Quan Xie |
Escorpião |
|
Controla os espasmos e diminui o vento |
Dang Gui |
Angelica sinensis |
|
Estimula a circulação do sangue e alivia a dor |
Tian Ma |
Gastrodia elata |
|
Desobstrui os canais e elimina o vento |
Niu Huang |
Calculus bovino |
|
Elimina o vento o calor e diminui o espasmo |
Gui Ban |
Casco de tartaruga |
|
Tonifica a essência e reforça os ossos e articulações |
(NOLETO e LING, 2009)
-
Dang Guei Nian Tong Tang (Decocto com Angelica e Anemarrena)
Classificação: fórmula que purifica o Calor e elimina a Umidade.
Definição: está fórmula é utilizada para tratar síndrome de Bi devido à retenção de umidade – calor nas articulações, clinicamente manifestado por artralgia, edema, articular, artrite gotosa.
Ações: eliminar o vento, dispersa a umidade, purifica o calor, alivia a dor, nutre o Qi, ativa a circulação, elimina toxina.
Indicações: Síndrome Bi decorrente de retenção de Umidade-Calor nos Meridianos, poliartralgia, edema articular, sinais de flogose (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
Dang Gui |
Radix Angelicae Sinensis |
14,40 mg |
Qing Huo |
Rhizoma Notopterygii |
38,00 mg |
Gan Cao |
Radix Glycyrrhizae |
38,00 mg |
Huang Qin |
Radix Scutellariae |
38,00 mg |
Yin Chen |
Herba Artemisiae Scopariae |
38,00 mg |
Ren Shen |
Radix Ginseng |
14,40 mg |
Ku Shen |
Radix Sophorae Flavescentis |
14,40 mg |
Sheng Ma |
Rhizoma Cimicifugae |
14,40 mg |
Ge Gen |
Radix Puerariae |
14,40 mg |
Cang Zhu |
Rhizoma Atractylodis |
14,40 mg |
Bai Zhu |
Rhizoma Atractylodis Macrocephalae |
22,24 mg |
Ze Xie |
Rhizoma Alismatis |
22,34 mg |
Zhu Ling |
Polyporus |
22,34 mg |
Fan Feng |
Radix Saposhinkoviae |
22,34 mg |
Zhi Mu |
Rhizoma Anemarrhenae |
22,34 mg |
(NOLETO e LING, 2009)
-
Jan Gu Zi Jin Tang (Decocto de Cálamo e Cártamo)
Classificação: fórmula reguladora de sangue (fórmula que ativa o fluxo sanguíneo e elimina estase).
Definição: esta é a principal fórmula utilizada para tratamento de trauma osteomuscular acompanhada de hematoma e sinal de flogose.
Ações: promove neovascularização, ativa a circulação, elimina estase sanguínea, elimina dor, acelera o processo de cicatrização e calcificação óssea.
Indicações: estagnação Xue causada por trauma externo no sistema osteomuscular, trauma osteomuscular.
Sintomas e Sinais: câimbras, hematomas, sinais de flogose, dores crônicas, parestesias (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
Ding Xiang |
Flos Caryphylli |
27,55 mg |
Mu Hsiang |
Radix Saussurea |
27,55 mg |
Xue Jie |
Resina Draconis |
27,55 mg |
Er Cha |
Acacia Catechu |
27,55 mg |
Da Huang |
Rhizoma Rhei |
27,55 mg |
Hong Hua |
Flos Carthami |
27,55 mg |
Dang Gui |
Radix Angelicae Sinensis |
41,33 mg |
Lian Zi |
Semen Nelumbinis |
41,33 mg |
Fu Ling |
Sclerotium Poria Cocos |
41,33 mg |
Bai Shao |
Radix Paeoniae Lactiflorae |
41,33 mg |
Gan Cao |
Radix Glycyrriza uralensis |
9,69 mg |
Mu Dan Pi |
Cortex Mountain radicis |
9,69 mg |
(NOLETO e LING, 2009)
-
Jiuan Bi Tang
Classificação: fórmula que dispersa vento e elimina a Umidade.
Definição: esta é a principal fórmula utilizada para tratar síndrome de Bi, proveniente de deficiência de sistema Yin (nutrição) e Wei acompanhada de dor articular proveniente da doença reumática, localizada principalmente na região do ombro e dos membros superior, em decorrência da invasão secundaria pelo vento-umidade.
Ações: nutre o Qi, ativa o fluxo de sangue, dispersa o vento, elimina umidade, nutre Qi e sangue, favorece o fluxo de luo e elimina a dor.
Indicações: deficiência do sistema Yin (nutrição) e Wei, síndrome bi pelo vento-frio-umidade (principalmente pelo vento estagnado nos jin-luo), principalmente localizado na região dos ombros e dos membros superiores, síndrome bi acompanhada de deficiência de Qi e deficiência superficial. Sintoma e Sinais: dor articular migratória, rigidez articular, congelamento do ombro, parestesias nos membros superiores e inferiores (NOLETO e LING, 2009).
FITOTERÁPICOS |
NOME CIENTÍFICO |
DOSE |
Huang Qi |
Radix Astragali |
46,67 mg |
Dang Gui |
Radix Angelicae |
46,67 mg |
Chi Shao |
Radix Paeoniae Veitchii |
46,67 mg |
Qiang Huo |
Rhizoma Notopterygil |
46,67 mg |
Fang Feng |
Radix Saposhinkoviae |
46,67 mg |
Jiang Huang |
Rhizoma Curcumae Longae |
46,67 mg |
Gan Cao |
Radix Glycyrrhizae |
23,32 mg |
Sheng Jiang |
Rhizoma Zingiberis Recens |
15,55 mg |
Da Zao |
Fructus Zizyphi |
31,11 mg |
(NOLETO e LING, 2009)
18.1. CONCEITO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES PELA MEDICINA OCIDENTAL: BRASILEIRA
As doenças musculo esqueléticas que acometem músculos, tendões, cartilagens, articulações e ossos. As extremidades ósseas das articulações são revestidas por uma cartilagem articular não vascularizada, que é nutrida pelo líquido sinovial secretado pela membrana sinovial. A dor e a incapacidade podem ser associadas à perda dos movimentos acessórios, em geral, decorrente de uma lesão nos tecidos moles circundantes (CORRIGAN e MAITLAND, 2000).
As articulações de um membro podem ser um elo de uma cadeia, onde tem sua movimentação responsável pelos músculos cuja ação é integrada pelo sistema de ligação, que durante essa ação podem ser geradas grandes forças internas junto às articulações como um braço de alavanca distal e proximal. Ainda que a dor musculoesquelética pode advir de alterações em outras partes do sistema de ligação que pode mostrar alguma anormalidade em outra parte da cadeia como: rigidez articular, tensão ou fraqueza e anomalias posturais, como também, o alinhamento como deformações no joelho e no pé (CORRIGAN e MAITLAND, 2000).
As lesões musculares têm em sua característica alteração morfológica e histoquímica que por sua vez causa déficit funcional no segmento afetado que pode ter sido causado por trauma, excesso de calor ou frio, agente miotóxicos, isquemia, distrofia, inflamação e contração muscular PAI (1994), BROOKS et al. (1993). As lesões musculares podem ser provocadas por fatores extrínsecos como contusões muscular e intrínsecos que são: cãibras, contraturas e estiramentos ou rompimento de fibras (COSTA, et al., 1995). Já a distinção muscular aguda é causada por uma sobrecarga dinâmica de um músculo tanto concêntrica como excêntrica ou por um estiramento excessivo passivo de um musculo (ARMAND, et al., 2003).
Após a lesão muscular as fibras apresentam degeneração, edema e hemorragia que é observado nas primeiras horas após trauma, onde também, é visto atividades normais das células entre o segundo e terceiro dia pós a lesão, ao trigésimo dia observa-se nas periferias alguns vestígios de funções celulares (MINAMOTO e SALVINI, 2002).
Quando causa uma lesão, as fibras musculares ficam contraídas possivelmente por causa do aumento do influxo de cálcio que só vem desaparecer 24 horas após a lesão. Toda lesão muscular causa um edema que por sua vez propicia uma compressão na fáscia, ocasionando uma necrose. Por esse motivo enfatiza o tratamento imediato que proporcionara oportunidade de regeneração e recuperação adequada dessas fibras que receberá o suprimento sanguíneo adequado para que aconteça uma retirada de células lesadas (ENGEL, FRANZINI, 1994).
Quando se fala na lesão causada pela funcionalidade muscular esquelética discutisse a sua estrutura: proprioceptiva, pela inervação motora, pela carga mecânica, pela realização de ciclos de estiramento/encurtamento e pela mobilidade das articulações. Quando se tem uma alteração de um desses fatores, desenvolvesse imediatamente de forma drástica uma atrofia (APPELL, 1986).
A perda de forças dos músculos ocorre parcialmente ou de acordo com a perda de massa muscular, sabendo que a falta de força é uma característica da atrofia do músculo que pode ter intervenção nessa etapa da lesão (LU, et al. 1997), (COHEN, et al., 1999), (DESCHENES, et al., 2002). Numa Lesão muscular acontece uma diminuição de força que retorna 50% ao terceiro dia após lesão, 80% ao décimo quarto dia e retorno total até os 30 dias (BROOKS, et al. 1993).
É bastante comum à incidência de recidivas de lesões musculares que por sua vez traz diminuição da força tênsil do tecido cicatricial, e também, diminuição de força e flexibilidade em outros músculos (LARSSON, et al., 1996).
A regeneração muscular depende do tamanho da lesão, pois uma lesão que afeta poucas fibras musculares, pode se obter uma boa reparação tecidual se caso vier ser tratada a tempo, e a reabilitação pode ter eficácia em duas a três semanas dependendo do caso, mas se o tratamento não for adequado à regeneração muscular pode demorar e alterar as propriedades viscoelásticas do músculo (BROOKS, et al., 1993), (LARSSON, et al., 1996).
Cada lesão em determinado tecido tem suas características de causa.
Segundo Ranney (2000, p.8):
“Músculos: Dilaceração da junção músculo-tendão como resultado de grande carga (excêntrica), Tendão: Microrrupturas (tendinite) resultantes de grande carga (o termo “peritendinite” é, de fato, mais apropriado, pois a inflamação está no tecido conjuntivo circundante), Nervo: Espessamento sinovial (tenossinovite) resultante de fricção hipóxia resultante de compressão do suprimento sanguíneo por músculos/tendões.”
19. VISÃO DA MEDICINA BRASILEIRA SOBRE FITOTERÁPICOS
A ótica da medicina ocidental é constituída em pensamentos puramente lógicos, como também, lineares e de causas e efeitos devidos os pensadores gregos e a influência por Descartes. Todo pensamento cientifico ficou restritos apenas os pesquisadores que detinham dos conhecimentos científicos e não eram misturados com o conhecimento da população como o da medicina chinesa (BOTSARIS, 1995).
Portanto, a medicina ocidental foi constituída puramente em busca de causas e efeitos, sem a mínima preocupação com achados isolados com o todo, além dessa forma de pensar, é uma medicina que buscou um rápido aprimoramento da tecnologia como forma de conciliar com os seus diagnósticos clínicos (BOTSARIS, 1995).
Devido à medicina ocidental deter seus conhecimentos apenas nas universidades, onde busca estudar variáveis únicas e suas influências sobre os pacientes, pois, os conceitos de etiologia referem-se à causa única das doenças e a influências de Pasteur como precursor da ideia de que a doença sempre é devido a algo externo, como também, o pensamento de compartimentar cada vez mais, tornando-se um conjunto de super especialidades e técnicas especificas altamente sofisticada (BOTSARIS, 1995). Com esse conhecimento deixa a medicina ocidental cada vez mais subdividida, deixando de lado o ser como um todo, deixando de lado problemas de saúde simples de ser compreendido devido esse tipo de pensamento cientifico (BOTSARIS, 1995).
São por essas diretrizes que dificultam a medicina ocidental aprofundarem e unirem seus conhecimentos com os conhecimentos da medicina oriental, principalmente a introdução dos fitoterápicos a medicina ocidental como um instrumento importante para sanar doenças, pois, para introdução de fitoterápico é preciso não apenas saber a sua indicação, mas, para melhor ação dessas ervas é preciso ter conhecimento da natureza de suas substancias como: sabores, temperaturas, locais de ação, como também, das características da patologia a ser tratada se é: Exterior, Interior, Quente, Frio, Cheio, Vazio, Yang e Yin (BOTSARIS, 1995).
20. INDICAÇÃO DOS FITOTERÁPICOS BRASILEIRO NAS PATOLOGIAS OSTEOMIOARTICULARES
A medicina ocidental baseasse na prescrição dos fitoterápicos apenas pela sua indicação e contraindicação, pois, não tem grande importância sobre as características naturais dessas substâncias de acordo com os tipos de lesões osteomioarticulares (BOTSARIS, 1995).
-
Fitoterápicos Brasileiro
SEMENTE DE SUCUPIRA Nome científico: Pterodon emarginatus Parte utilizada: Semente Dose: 500mg a 1500mg em pó ao dia. Contra-Indicação: Gestantes e hipertensos. Indicação: Artrose Reumatismo. Artrite. Dor espasmódica. Fortalece os ossos e músculos. Contraindicação: Precaução em pacientes hipertensos. |
ERVA BALEEIRA Nome científico: Cordia verbanacea Parte utilizada: Folha Atuação: Membros inferiores Dose: 4 a 9g em infusão e de 800mg a 1600mg em pó ao dia. Indicação: Dores musculares e articular Artralgias Lombalgias Artrite reumatoide Edemas nos membros inferiores Contraindicação: Gravidez e amamentação. |
GARRA DO DIABO Nome científico: Harpagophytum procumbens Parte utilizada: Raiz Dose: 5 a 12g em decocção e de 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Indicação: Artralgias Mialgias Neuralgia Artrite Artrose Contraindicação: No caso de ulceras gástricas e duodenal; obstrução das vias biliares; gravides e amamentação, pois H. procumbes apresentou efeito ocitóxico em animais devido ao estímulo da musculatura uterina. Precauções: Cuidado em excesso em pacientes Cardiopatas, diabéticos devido a uma possível redução da glicemia, pacientes portadores de litíase biliar, pode causar indisposição gástrica leve ou diarreia. |
ARNICA DO CAMPO Nome científico: Folium et flos solidago Parte utilizada: Folha e inflorescência Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: 1 colher de sopa da inflorescência em infusão e colocar no local da lesão, para as compressas colocar 200g em dá inflorescência secas em um litro de álcool de cereais a 70% por 7 dias em local protegido da luz, após isso utilizar como compressas nas lesões. Funções: Dores musculares. Artrose e artrite. Dores articular. Anti-inflamatório. Contraindicação: Sem referências. |
JASMIM ESTRELA Nome científico: Trachelospermum Jasminoides Parte utilizada: Ramos e folhas Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 6 a 15g em infusão e de 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares e articular. Artralgias. Edemas nos membros. Contraindicação: em episódios diarreicos agudos. |
BOTÃO DE OURO Nome científico: Siegesbeckia orientalis Parte utilizada: Partes aéreas Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 6 a 30g em infusão e de 1000mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares e articular Artralgias. Artrite reumatoide. Edemas nos membros. Contraindicação: nos casos de anêmia do paciente. |
SALGUEIRO Nome científico: Salix alba Parte utilizada: Ramos e folhas Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 10 a 20g em infusão e de 1200mg a 2000mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares e articular. Edemas nos membros. Contraindicação: Sem referências. |
CÁLCIO DE OSTRA Nome científico: Concha Ostreae Parte utilizada: Concha Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 10 a 30g em decocção e de 1200mg a 3000mg em pó ao dia. Funções: Distúrbios ósseo Artrose e artrite. Dores articular. Contraindicação: Paciente com excesso de frio, dores por má circulação em membros inferiores, excesso de sudorese, como também em casos de empachamento alimentar. |
VALERIANA Nome científico: Valeriana Officinalis Parte utilizada: Raiz e rizoma Atuação: Membros superiores Dose: 6 a 15g em infusão e de 1500mg a 3000mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares e articular. Edemas nos membros. Contraindicação: Durante a gravidez e a lactação. |
RAMOS AMORA Nome científico: Morus alba Parte utilizada: Ramos Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 10 a 30g em infusão e de 1500mg a 2500mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares e articular Artralgias Lombalgias Artrite reumatoide Edemas nos membros Contraindicação: Sem referências. |
ANGELICA PUBESCENTE Nome científico: Harpagophytum procumbens Parte utilizada: Raiz Dose: 3 a 5g em decocção 1 vez ao dia. Indicação: Artralgias Mialgias Neuralgia Artrite Artrose Contraindicação: em casos de anemias, calor nos ossos e dores por má circulação. |
GENCIANA BRASILEIRA Nome científico: Lisianthus pendulus mart Parte utilizada: Raiz Dose: 5 a 12g em decocção 1 vez ao dia. Indicação: Artralgias Reumatismo crônico Gota Contraindicação: Em pacientes com diarréia crônica, poliúria, polaciúria. |
SPYROS (1995).
MENTRATOS/ERVA DE SÃO JOÃO Nome científico: Herba Agerati Conyzoices Parte utilizada: Folhas Atuação: Membros superiores e inferiores Dose: 15 a 30g em decocção e de 250mg a 750mg em pó ao dia. Funções: Analgésico Anti-inflamatório. Reumatismos. Contraindicação: Durante a gravidez e amamentação. |
MULUNGU Nome científico: Cortex Erytrinae Parte utilizada: Casca do caule e inflorescência Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: extrato seco: 50mg a 200mg, pó da casca 600mg a 2,4g ao dia. Funções: Dores musculares por stress. Analgésico. Contraindicação: Sem referências. |
ANDIROBA Nome científico: Semen Carapa Parte utilizada: Óleo das sementes Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: Uso do óleo puro como compressas ou fricções nas regiões afetadas. Funções: Dores musculares. Artrose e artrite. Dores articular. Anti-inflamatório. Contraindicação: Sem referências. |
COPAIBA Nome científico: Oleum Balsami Copaivae Parte utilizada: Óleo-resina do interior do caule da árvore. Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: Uso do óleo puro como compressas ou fricções nas regiões afetadas. Funções: Dores musculares. Artrose e artrite. Dores articular. Anti-inflamatório. Contraindicação: Sem referências. |
CHAPÉU-DE-COURO Nome científico: Folium Echinodorus Parte utilizada: Folha Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: 1g de folha seca para 150ml de água em infusão e tomar 3 vezes ao dia. Caso seja em decocção, cozinhar por 5 min. 1 colher de sobremesa de folha e tomar 1 xicara de chá coado 2 vezes ao dia. Funções: Dores musculares. Artrose e artrite. Dores articular. Anti-inflamatório para gota. Contraindicação: Em pacientes hipotensos, sem que haja reposição de fluidos; nos corrimentos crônicos, diarreia, espermatorreia, impotência. |
CÚRCUMA Nome científico: Rhizoma Curcumae Longae Parte utilizada: Rizoma Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: 1 a 3g em decocção e de 300mg a 600mg em pó ao dia. Funções: Dores musculares. Artrose e artrite. Dores articular. Anti-inflamatório. Contraindicação: Obstrução das vias biliares; em caso de cálculos biliares, somente após consultar um médico; hipersensibilidade à droga. |
URTIGA Nome científico: Herba Urticae, Radix Urticae Parte utilizada: Parte areia e raiz Atuação: Membros superiores e inferiores Dose e método de uso: decocção: 1,5 da raiz picada por xicara(150ml) ferver de 5 a 10 min. coar e tomar um xicara 3 a 4 vezes ao dia. No extrato seco: de 600mg a 1200mg em pó ao dia. Funções: Osteoartrite. Contraindicação: Pode acontecer distúrbios gastrintestinais e em gravidas e no momento de amamentação. |
AZEVEDO et al. (2016).
21. METODOLOGIA
21.1. TIPO DE PESQUISA
A pesquisa será realizada seguindo os preceitos do estudo exploratório, por meio de uma pesquisa bibliográfica classificando-a como: revisão sistemática.
22. RESULTADOS
Ao longo dos anos as medicinas vêm se aprimorando e avançando suas pesquisas, porém, é sábio ter o conhecimento e o domínio dos fundamentos dessas medicinais com o intuito primordial do bem-estar social.
A homeopatia vem sendo bastante utilizada no tratamento dos diversos distúrbios músculo esqueléticos e suas subdivisões anatômicas, devido à conscientização crescente da importância de pesquisas em novas substancia calcando novas escalas de substancia homeopática. Sem deixar suas raízes, a homeopatia vem caminhando em tempos modernos, sem deixar de lado seus fundamentos e princípios de base, no conhecimento as doenças adversas.
Quando foi descrito aqui nessa pesquisa esse fundamentos, foi abordado as leis que regem a homeopatia segundo Hahnemann no Organon: §27 Lei dos Semelhantes - O poder curativo dos medicamentos depende, portanto, de seus sintomas, semelhantes aos da doença..., §108 experimentação no homem são - Não há, portanto, nenhum outro meio pelo qual seja possível determinar com precisão os efeitos peculiares dos medicamentos na saúde dos indivíduos – não há maneira certa, mais natural de atingir este objetivo, que administrar experimentalmente os diversos medicamentos, em doses moderadas, a pessoas sãs... §273 medicamento único - Em nenhum caso sob tratamento é necessário e, portanto permissível administrar a um paciente mais de uma única e simples substância medicinal de uma vez... §246 dose mínima - A menor dose possível, repito, pois permanece e permanecerá como máxima terapêutica homeopática.... Com isso, foi relatado todas as peculiaridades dessa medicina, tendo em mãos técnicas farmacêuticas que vem ao longo de anos conservadas nos seus princípios. Foi abordado também as substâncias homeopáticas referente a cada tipo de patologias, porém, seguindo os princípios dos sintomas para devido uso.
Em âmbito da medicina chinesa, foi observado as inúmeras etapas e característica da origem de uma sustância fitoterápica até sua indicação. Ao prescrever os fitoterápicos chineses é preciso ter conhecimento de um vasto estudo das substancia a serem indicadas como por exemplo: as quatros energias: Liang (fresca), Han (fria), Wen (morna), Re (quente), elas assumem o papel importante no momento de uma prescrição de acordo com as característica da patologias do paciente, se é de natureza quente ou fria ou até mesmo o sabor da substância, pois, cada sabor atua em determinado órgão e vísceras, órgãos esses que possa esta comprometido pela patologia (NOLETO e LING, 2009).
Ao descrever os fitoterápicos na medicina brasileira, observei uma simplicidade nos detalhes, não pelas suas características de estudos literários sobre suas substâncias, mas, no que diz respeito a indicação e contraindicação. É uma medicina, mas concisa, porém, em mãos uma nova e completa coleção já catalogada de substancia cientificamente estudas no brasil.
23. CONCLUSÃO
O presente estudo evidenciou que a medicina homeopática e os fitoterápicos Chinês e Brasileiro no que diz respeito com atuação em doenças acometidas em músculos, tendões e ossos, não mostram divergência, mas, relata um maior conhecimento e atuação da medicina Homeopática e Chinesa sobre o assunto.
A preocupação da medicina chinesa de como e onde atua cada substância das ervas medicinais, deixa evidencias não apenas por seus detalhes na hora de tratar as síndromes Bi, mas, pelo grande conteúdo de estudos científicos e práticas com os fitoterápicos há anos.
Quando se observa a Medicina Homeopática, obtemos um conhecimento secular com grande embasamento cientifico no momento do tratamento de oriundo. Não deixando de lado os detalhes em uma anamnese e de uma complexa avaliação para obter o verdadeiro e correto medicamento homeopático.
Por outro lado, os fitoterápicos brasileiro vêm aos poucos sendo cada vez mais estudados e catalogados cientificamente, isso não deprecia sua qualidade de atuação nas doenças osteomioarticulares, mas deixa a prescrição muito sucinta para um profissional.
No entanto, é de grande valia o conhecimento de ambas as medicinas, mesmo com tanta discrepância de fundamentos e princípios.
Portanto, esse é o intuito de unificar pensamentos científicos com a finalidade de bem estar social no momento da prescrição de qualquer que seja a modalidade de tratamento.
24. REFERÊNCIAS
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Publicado por: JOSÉ CASSIANO FERREIRA NETO
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