A EFICÁCIA DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO INFANTIL

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1. RESUMO

Este estudo sobre a depressão infantil e a eficácia da Terapia cognitivo comportamental mostra o direcionamento mais eficaz para combater tal patologia. Adotou-se o método reflexivo analítico, com pesquisa baseada em sítios, revistas, livros, dissertações e artigos. A postura dos psicólogos, perante a depressão infantil é procurar a origem que desencadeou a doença e estudar como ela pode ser tratada, uma vez que, a depressão nos adultos pode ser tratada de forma verbal, mas em crianças se faz necessário entrar em seu universo para poder de fato entender o que se passa e, como buscar o melhor tratamento. A Classificação Internacional das Doenças CID classifica a depressão infantil como sendo um rebaixamento de humor, onde a criança terá uma redução de energia, uma diminuição de atividade e alteração da capacidade de experimentar o prazer, todos esses sintomas podem ser prejudiciais tanto no âmbito familiar quanto escolar. Desse modo, a TCC mostra técnicas capazes de enfrentar a patologia por tempo limitado e opções de tratamento que envolve o universo da criança, fazendo ainda com que os pais ou responsáveis também possam interagir na eficácia do tratamento. 

Palavra-chave: depressão infantil, Terapia cognitivo comportamental, tratamento.

ABSTRACT

This study of childhood depression and the effectiveness of cognitive behavioral therapy (CBT) shows the most effective direction to combat this disease. For this paper, it was adopted the analytical reflective method, and the researches were based on websites, magazines, books, essays and articles. The attitude of psychologists facing childhood depression is to seek the source that triggered the disease and study how it can be treated, since depression in adults can be treated verbally, but in children, it is necessary to enter in their universe in order to be possible to understand what is happening, and how to get the best treatment. The International Classification of Diseases (ICD) classifies childhood depression as a downgrade of humor, where the child will have a power reduction, a decrease of activity and impaired ability to experience pleasure. All these symptoms can be harmful in the family and school environment. Thus, CBT shows techniques to face the disease for a limited time and treatment options involving the child's universe, and also allowing that parents can interact in the effectiveness of the treatment.

Key words: childhood depression, cognitive behavioral therapy, treatment.

2. INTRODUÇÃO

A depressão infantil é assunto mundialmente discutido. Em toda parte busca-se soluções para sanar tal problemática. É notório que em todas as classes sociais ela se faz presente, mas em alguns casos existe uma demora do diagnóstico devido à falta de conhecimento e ainda pela limitação de recursos financeiros das famílias.

O transtorno de depressão infantil, patologicamente considerada, é um transtorno do humor que poderá comprometer o desenvolvimento da criança no seu processo de maturidade social e psicológico. (MILENA, 2013). As manifestações podem sofrer variações desde a mudança de comportamento, a falta de concentração, irritabilidade e outros, ou seja, os sintomas podem surgir mascaradamente. (PETERSEN; WAINER, 2011).

A Depressão apresenta algumas características, dentre elas: a diminuição ou perda do interesse em realizar tarefas, tristeza, perda de energia, insônia, perda de peso, perda de memória e outros mais. No caso de adolescentes e crianças a tristeza talvez não apareça claramente, entretanto, o isolamento, irritabilidade e impulsividade podem aparecer de acordo com o desenvolver da depressão infantil. (FONTES, 2013).

Existem três padrões cognitivos, são eles: a negatividade - ele considera que todos os problemas são causados por ele. O segundo padrão é a visão de si mesmo - aqui ele acha que se exige demais, mais do que de outros e, por fim, a visão do futuro subentende que o sofrimento será para sempre. (BECK, 1997 apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013). A criança com depressão pode apresentar ainda uma postura muito rígida e enxerga o mundo de uma forma absurdamente negativa fazendo decair em uma vulnerabilidade cognitiva. (BECK, 1997 apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013) Na infância existem alguns fatores considerados de riscos para o aparecimento da depressão infantil (D.I.) e isso inclui o uso de álcool, condutas parentais inapropriadas como, por exemplo, brigais constantes dos pais, rejeição dos colegas, abuso sexual, a perda de um ente querido e pais depressivos. (PETERSEN; WAINER, 2011).

Para tratar a depressão infantil, a Terapia Cognitivo-Comportamental se mostra eficaz. Segundo alguns autores, são inúmeras as razões para acreditar na sua excelência, uma vez que, apresenta uma composição bem definida e fazendo uso de técnicas de simples aplicação e respaldadas na literatura. (PETERSEN; WAINER, 2011).

Com o intuito de se buscar um resultado positivo para o tratamento da D.I, se faz necessário envolver pais e professores que servirão para orientar o progresso no dia a dia da problemática. (PETERSEN; WAINER, 2011). É discutível, portanto, se a Terapia Cognitivo-comportamenal é capaz de tratar a depressão infantil e se suas técnicas podem de fato surtir efeito positivo sobre a criança.

Desse modo, o modelo cognitivo apresenta alterações nas formas disfuncionais e irracionais os tornando saudáveis e propiciadores de comportamentos mais satisfatórios. (PETERSEN; WAINER, 2011).

Como supra afirmado, este tema conduz chamar atenção da sociedade em perceber e lidar com a depressão infantil que não trata com propriedade tal patologia. Muitas crianças com D.I apresentam dificuldades de aprendizagem na escola e os professores não possuem condições de identificar tal patologia. Notadamente isso ocorre devido à semelhança dos sintomas que chegam a ser confundidos, o que contribui para a demora e o direcionamento para o tratamento adequado.

Na Terapia Cognitivo-comportamental, é importante que se respeite os fundamentos básicos e seus protocolos indicados para que a mesma possa ter êxito no tratamento. Para a D.I, existem dois modelos de protocolos terapêuticos (PT). O primeiro é o Taking Action, de Kendal e Stark de 1996 que trabalhava a distimia, unipolar, baixa autoestima e humor depressivo. O segundo protocolo é Primary and Secondary Control Enhancement for Youth Depression desenvolvido para jovens de 8 a 15 anos. (PETERSEN; WAINER, 2011).

A depressão infantil deve ser tratada independente da classe social. O Estado deve promover espaços e ações para que todas as crianças que sofrem desse mal, possam ter acesso ao tratamento merecido.

Pelo exposto, pode-se afirmar que o presente trabalho buscou traçar um panorama da evolução da depressão infantil; seus sintomas; diagnostico e causas; e, por fim, foram analisadas pesquisas que discutiram a eficácia de técnicas da Terapia Cognitivo-comportamental. Adotou-se como método de desenvolvimento do tema a pesquisa analítico-reflexiva de leitura, doutrina, entre outros documentos consultados.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Verificar a eficácia da Terapia Cognitivo-comportamental no tratamento da depressão infantil.

3.2. Objetivos Específicos

  • Compreender as principais condições da criança com depressão com base na revisão de literatura;
  • Levantar as principais técnicas da TCC utilizadas em casos de crianças diagnosticadas com depressão;
  • Analisar a eficácia das técnicas da TCC levantadas nos casos de crianças com depressão conforme dados publicados na literatura.

4. METODOLOGIA

Para a elaboração e realização do presente estudo foi utilizado o método reflexivo analítico, cujo qual, consistiu na realização de buscas e seleções de artigos literários, que abordaram a eficácia da Terapia Cognitivo-comportamental no tratamento da Depressão Infantil e as técnicas mais utilizadas.  

As pesquisas foram feitas em sítios científicos como: Google, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca virtual em saúde (BV- Saúde), Periódicos eletrônicos em Psicologia (Pepsic), Rede Psicologia (RedePsi) e livros adquiridos para desenvolver o trabalho acadêmico. As palavras chaves para a pesquisa foram depressão infantil, Terapia cognitivo-comportamental e criança.  

Foram selecionados 09 livros e utilizados para o trabalho 03. Os três livros selecionados apresentaram desde a explicação para a depressão infantil até as técnicas da TCC mais utilizadas, ou seja, possuíam informações mais completas. Das 11 dissertações encontradas foram utilizadas 05 e dos artigos científicos foram encontrados 28 e usados 11 entre os períodos de 1999 a 2015 que possuíam relevância com o tema trabalhado.

Ano e autor (es)

Título e objetivo(s)

1999

Andriola

Título: A Avaliação da Depressão Infantil em Alunos da Pré-escola.

Objetivo: Estudar os efeitos na depressão infantil na escola e como os professores podem influenciar no tratamento.

 

2001

Range

 

Título: PsicoTerapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas.

Objetivo: Analisar aplicações da Terapia cognitvo-comportamental e a sua eficácia na prática.

 

2004

Cruvinel e

Boruchovitch

Titulo: Depressão Infantil, Rendimento Escolar e Estratégias de Aprendizagem em Alunos do Ensino Fundamental.

 

Objetivo: Os efeitos da depressão infantil na aprendizagem escolar.

2005

Calderaro e Carvalho;

Titulo: Depressão na infância: Um estudo exploratório.

 

Objetivo: Estudar causas da depressão infantil.

2007

Ferrioli e Marturano

Título: Contexto Familiar e Problemas de Saúde.

Objetivo: Analisar a influência genética na depressão infantil.

2008

Fontes

Título: O que é a depressão infantil.

Objetivo: Buscar a definição e origem da depressão infantil.

2008

Powell, Abreu, Oliveira e Sudak

Título: Terapia cognitivo-comportamental da depressão

Objetivo: obter informações históricas da depressão.

2010

Freitas, Rech

Título: O uso da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno depressivo: uma abordagem em grupo.

Objetivo: obter informações quanto ao tempo de duração da terapia e o tratamento individual e em grupo.

2011

Pertesen e Wainer

 

Título: Terapias Cognitivo-Comportamentais para Crianças e Adolescentes

Objetivo: Analisar as técnicas da Terapia cognitvo-comportamental para tratar a depressão infantil.

2011

Friedberg e Mcclure

 

 Titulo: Técnicas de Terapia cognitiva para crianças e adolescentes: Ferramentas para aprimorar a prática.

Objetivo: Analisar as ferramentas, técnicas e casos na depressão infantil.

2012

Costa

Titulo: Atitudes dos pais e dos professores face à Depressão Infantil.

 

Objetivo: Analisar a importância da participação dos pais e professores para tratar a D.I.

2012

Giancaterino

Título: Depressão infantil: Estratégias de Intervenção psicopedagógicas em sala de aula com crianças depressivas

Objetivo: Analisar causas emocionais e comportamentos que podem desenvolver a depressão infantil.

2013

Amaral

Título: Depressão infantil e a separação dos pais.

Objetivo: Investigar causas familiares que desenvolvem a depressão infantil.

2013

Ribeiro, Macuglia e Dutra

Título: Terapia cognitivo-comportamental na depressão infantil: uma proposta de intervenção.

Objetivo: Analisar a Terapia cognitivo-comportamental para tratar a depressão infantil.

2013

Costa

Titulo: Depressão Infantil: Uma discussão do tratamento Cognitvo- Comportamental.

Objetivo: Buscar definições históricas da psicologia comportamental.

2014

Pureza,

Ribeiro e Lisboa

Titulo: Fundamentos e aplicações da Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes.

Objetivo: Analisar aplicação da TCC em crianças.

2015

Santana e Martins

Título: As contribuições da Terapia cognitivo – comportamental na depressão infantil.

Objetivo: Obter informações quanto a excelência do tratamento da depressão infantil com a Terapia cognitvo-comportamental.

2015

Silva e Lacerda

Título: Depressão Infantil: Características e Tratamento

Objetivo: Obter informações quanto às técnicas da Terapia Cognitivo-comportamental.

Para a escolha das obras encontradas, foram utilizados os seguintes padrões: Critério temático: assunto relacionado ao tema depressão infantil e a Terapia Cognitivo-comportamental. Foi necessário pesquisar questões históricas e casos relacionados ao tema. No critério linguístico as pesquisas foram realizadas em sítios e materiais de língua portuguesa.  

5. DEPRESSÃO INFANTIL: DEFINIÇÃO E CONCEITOS

Conforme a Classificação Internacional das Doenças – CID -10 (1993), no capítulo de Transtornos Mentais e de Comportamento, a depressão está classificada entre os Transtornos de Humor, onde o indivíduo acometido de tal patologia apresenta:

(...) um rebaixamento do humor; redução da energia e diminuição da atividade; alteração da capacidade de experimentar o prazer; perda de interesse; diminuição da capacidade de concentração associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Observam-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança e frequentemente ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.

O Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais DSM -IV (1995) caracteriza a depressão como:

A característica essencial de um Episódio Depressivo Maior é um período mínimo de 2 semanas, durante as quais há um humor deprimido ou perda de interesse ou prazer por quase todas as atividades. Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável ao invés de triste. O indivíduo também deve experimentar pelo menos quatro sintomas adicionais, extraídos de uma lista que inclui: alterações no apetite ou peso, sono e atividade psicomotora; diminuição da energia; sentimentos de desvalia ou culpa; dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões, ou pensamentos recorrentes sobre morte ou ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio.

A DI apareceu mais precisamente em 1960 e a partir desse ano surgiram às investigações na psicopatologia infantil, que apresentou uma taxa de 0,14% do transtorno em crianças. (BAPTISTA; GOLFETO, 2000, apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

Tal patologia pode interferir nos aspectos físicos, comportamentais, afetivos, sociais e cognitivos, sendo entendida como um fenômeno biopsicossocial.

A DI é mais presente do que a maioria das pessoas imagina, em muitos casos ela vem silenciosa e até chegar ao seu diagnóstico, é bem possível que a criança já tenha sofrido de outros males e tratada de forma inadequada tanto psicologicamente como socialmente. (PETERSEN; WAINER, 2011).

Quando se fala em tratamento inadequado é devido o estado que ela pode se apresentar, pois a mudança de comportamento se faz a perceber, sendo assim, a falta de conhecimento familiar pode pressupor que a criança pode estar apenas com comportamentos irregulares devido à própria idade, como por exemplo, a agressividade, tristeza profunda, falta de concentração escolar, hiperatividade e outros sintomas. 

Alguns estudos mostram que crianças que sofreram maus-tratos sejam de ordem física, psicológica ou sexual podem desenvolver depressão. (FRIEDBERG; MCCLURE, 2004).

Um ambiente familiar hostil pode fazer com que a criança desenvolva a depressão. Não é incomum encontrar crianças de pais separados com depressão, afinal em muitos casos os pais transferem para seus filhos suas frustrações emocionais e não percebem os males que podem trazer, diante da falta de equilíbrio emocional doméstico. (PETERSEN; WAINER, 2011).

O que torna a criança atarantada não é necessariamente a separação, mas como ela é mencionada à criança. Ex.: pais conscientes e equilibrados que encaram a separação de forma madura, o filho sofrerá menos, bem como poderá ocorrer o contrário: pais desequilibrados tenderão a apresentar a separação de maneira perturbada deixando o filho mais propício a um sofrimento maior. (AMARAL, 2013).

Um ambiente familiar tranquilo, mesmo com os pais separados, a criança terá menos probabilidade de desenvolver a depressão. Mas de certa forma é importante destacar que independente dos pais viverem juntos, o mais importante é proporcionar a criança um ambiente familiar sadio e equilibrado.

As condições psicológicas, biológicas e ambientais podem desenvolver a DI. Nas causas biológicas destaca-se a genética. Dentre os aspectos psicológicos destacam-se traumas como a separação dos pais, perda de um ente querido. No âmbito social e ambiental, a falta de recursos financeiros também pode ser um fator da DI. (FONTES, 2008).

Os pais podem desenvolver depressão e sem o conhecimento adequado, e mesmo não percebendo, podem transferir os sentimentos negativos para as crianças. Os pais com depressão colocam em risco o fator psicológico da criança e podem propiciar a elas a depressão, até mesmo geneticamente. (ADRIOLA, 1999). A DI pode ser genética e ambiental ou até mesmo as duas simultaneamente. (FERRIOLI; MARTURANO; PUNTEL, 2006).

Na escola a criança pode sofrer com o diagnostico tardio da depressão, uma vez que, tal instituição, em muitos casos, não oferece recursos adequados para os professores entenderem melhor o que de fato se passa com aquele determinado aluno. Desta forma, o que pode parecer um aluno irritado, desconcentrado e hiperativo nada mais é que a depressão chegando silenciosamente.

A escola tem um papel fundamental na vida da criança e pode ser um agente auxiliador para o encaminhamento a profissionais qualificados para o tratamento de seus alunos com sintomas depressivos, sendo de extrema importância que os professores conheçam esse transtorno de humor, que “além de envolver fatores afetivos, apresenta também componentes cognitivos, comportamentais, motivacionais e fisiológicos” (CRUVINEL; BORUCHOVITCH, 2004).

Muitas crianças sofrem na escola e nem sempre relatam suas angustias em casa, preferem guardar para si e isso pode desencadear grandes problemas. Uma vez que, não exprimem seus sentimentos reais às mesmas, acabam abrindo caminho para a depressão. É importante destacar que muitas crianças não relatam, pois não conseguem de fato perceber ou relatar suas sensações e frustrações.

Com a depressão, a criança passa a desenvolver sintomas como baixo rendimento escolar, histeria, tristeza, pensamentos negativos sobre si mesmo e outros sintomas mais. (PETERSEN; WAINER, 2011).

A criança é um ser em evolução e suas emoções estão sempre se renovando. Os seus sentimentos estão em constante mudança, assim sendo, conhecer o mundo que envolve a criança antes da sintomatologia é fundamental, pois agregadas as informações junto com os pais, professores e psicólogos será mais eficaz a intervenção para a D.I.

Importante ressaltar o papel do Estado, pois o mesmo tem o dever de auxiliar as crianças tantos nos problemas físicos quanto psicológicos. Deve também proporcionar cursos para os profissionais da saúde que lidam com as crianças, desde os psicologos escolares, aos psicologos clinicos e hospitalares para que os mesmos sempre estejam aptos a identificar o transtorno da DI e posteriormente direcionar a criança para o tratamento mais adequado.

5.1. TÉCNICAS DA TCC NA INTERVENÇÃO DA DEPRESSÃO INFANTIL

A TCC passou por um grande processo evolutivo e hoje se tornou admirável pelas suas técnicas e resultados apresentados em diversas atuações da Psicologia.

Rangé (2001, p. 35) expõe:

A Psicoterapia cognitivo comportamental é uma prática de ajuda psicológica que se baseia em uma ciência e uma filosofia do comportamento caracterizada por uma concepção naturalista e determinista do comportamento humano, pela adesão a um empirismo e a uma metodologia experimental como suporte do conhecimento e por uma atitude pragmática quanto aos problemas psicológicos (RANGÉ, 2001a, p.35).

Com o avanço da depressão infantil, os profissionais que atuam na abordagem tiveram que fazer adaptações, pois não se pode tratar uma criança da mesma maneira de um adulto, assim se fez necessário entrar no universo infantil para pode tratar adequadamente a DI.

Na Terapia com adultos é possível extrair informações verbais claras, mas com crianças existem restrições e o terapeuta comportamental em muitos casos tem que buscar procedimento alternativo devido o grau de dificuldade de comunicação com crianças.

O nível de desenvolvimento da criança traz desafios e é preciso cautela para adaptar as intervenções utilizadas. Algumas maneiras de extrair informações da criança são os brinquedos, jogos, desenhos, brincadeiras e proporcionar a ela um ambiente livre. (REGRA, 2000, apud SANTANA; MARTINS, 2015).

Existem algumas intervenções psicológicas possíveis, sendo estruturada por um protocolo terapêutico (PT). (RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

O primeiro a apresentar um desenvolvimento do PT foi Beck e alguns colaboradores, que desenvolveram um protocolo de tratamento para a depressão para os adultos, composto de 20 sessões que identificava os pensamentos relacionados à depressão, incentivo a atividades prazerosas, a reestruturação cognitiva, o implemento de autocrítica e de respostas de enfrentamento e o treino de resolução de problemas. (RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

Para o tratamento da DI, existem alguns modelos de protocolo de atendimento, são eles:

- Taking Action, de Stark e Kendal (1996) que foi desenvolvido para tratar depressão unipolar, distimia, humor depressivo e baixa autoestima em crianças de 09 a 13 anos. Esse programa é baseado na Terapia Cognitivo-comportamental e sua aplicabilidade pode ser grupal e individual. São realizadas 18 sessões com a criança e 11 com seus familiares envolvendo sua vida afetiva como um todo, treino em habilidades sociais, em resolução de problemas e intervenções cognitivas (PETERSEN; WAINER, 2011);

- Primary and Secondary Control Enhancement for Youth Depression (PASCET), desenvolvido por Weisz, Southam-Gerow, Gordis e Connor-Smith (2003). Sua finalidade consiste em uma intervenção estruturada para jovens de 08 a 15 anos, entretanto, importante ressaltar que no Brasil não existe um único protocolo em TCC para tratar a depressão infantil que tenha sido divulgado. (PETERSEN; WAINER, 2011);

- Terapia Cognitivo-Comportamental para depressão em adolescentes. Esse protocolo foi desenvolvido por Weersing e Brente e esta na pressuposição de duas categorias a vulnerabilidade intraindividuais e fatores interpessoais e ambientais. O tratamento consiste em 12 a 16 sessões individuais e 4 sessões de acompanhamento. (PERTERSEN; WAINER, 2011);

- Tratamento Cognitivo Comportamental em grupo para depressão em adolescentes, desenvolvido por Clark, Debar e Lewinson. São 16 encontros com grupos de 6 a 10 adolescentes e apenas um único terapeuta pode conduzir. (PERTERSEN; WAINER, 2011).

A estrutura do tratamento individual para crianças de 07 a 11 anos inclui seus responsáveis no tratamento, composto de 18 sessões com a criança, 08 com responsáveis e 03 sessões com ambas as partes. As sessões são realizadas em 20 semanas com duração de 50 minutos cada uma. (PERTERSEN; WAINER, 2011).

As principais técnicas com a intervenção da TCC que auxiliam no tratamento da DI são:

- As atividades prazerosas que se configuram como uma defesa valiosa contra a anedonia, o retraimento social e a fadiga.  (PETERSEN; WAINER, 2011);

- A reestruturação cognitiva que buscará modificar os pensamentos disfuncionais da criança deprimida, entre os quais, os mais frequentes estão ligados a crenças de inutilidade, à culpa e ao baixo valor próprio, bem como a previsões negativas sobre suas experiências. Importante destacar que essas técnicas ensinam a criança a responder de forma autônoma a seus pensamentos, sem a ajuda do terapeuta (FRIEDBERG; MCCLURE, 2004; MILLER, 2003);

- O Treino em solucionar problemas que tem o objetivo de proporcionar a tomar decisões, uma vez que, a criança com depressão fica insegurança a tomar certas atitudes e resolver problemas e ainda, trabalhar a dificuldade de raciocínio. (FRIEDBERG; MCCLURE, 2004; PETERSEN; WAINER, 2011);

- O treino em habilidades sociais surgiu levando em consideração os problemas psicossociais que normalmente estão relacionados ao transtorno e essa técnica trabalha a relação da criança com seus pares reduzindo os prejuízos. Nas habilidades sociais se houver um repertório pobre pode deixar em risco o rendimento escolar e a socialização, como isso, prejudicando o desenvolvimento da criança. (PERTERSEN; WAINER, 2011);

- O treino de relaxamento se faz necessário para diminuir a ansiedade e o estresse.  (PERTERSEN; WAINER, 2011);

- O incremento de habilidades de autocontrole a criança passará a controlar melhor suas emoções trazendo mais estabilidade emocional, e poderá analisar o que a leva a ter pensamentos negativos.  (PERTERSEN; WAINER, 2011);

- O treinamento de pais tem como objetivo integrar os pais ou cuidadores ao tratamento, uma vez que, eles são fundamentais para relatar o progresso do tratamento e, além disso, para que possam contribuir para a melhora da criança como um todo.  (PETERSEN; WAINER, 2011).

Durante o tratamento, a criança precisa ser impulsionada a aprender as técnicas e praticá-las de forma autônoma, pois um dos principais objetivos da Terapia Cognitivo-comportamental é tornar o paciente seu próprio terapeuta. (KNAPP, 2008, apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

Stark (1990 Apud SILVA; LACERDA, 2015) apresentam um modelo de autocontrole de Rehm e Sharp, cujo qual, a criança é ensinada a fazer o reconhecimento da depressão através de um programa de intervenção eficaz e, contrapartida, os pais também foram submetidos à intervenção, para saberem lidar com a depressão de seus filhos.

Todas essas técnicas são baseadas na TCC e, tem a finalidade de aliviar e sanar os sintomas depressivos da criança (PETERSEN; WAINER, 2011).

5.2. EFICÁCIAS DAS TÉCNICAS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA DEPRESSÃO INFANTIL.

Historicamente a psicologia cognitiva apresenta em 1890 sua origem em correntes teóricas e Costa (2003, p. 16) expõe:

A psicologia cognitiva tem suas origens em correntes teóricas. Em 1890, William James estabeleceu uma distinção entre memória primária e a memória secundária. E esta distinção foi retomada 70 anos mais tarde quando os psicólogos cognitivos começaram a estudar de forma sistemática a memória de curto e longo prazo. Em 1932, behavioristas argumentaram que as habilidades dos ratos para percorrer rapidamente os labirintos poderiam ser explicadas ao presumir que eles aprendiam a associar os estímulos do labirinto com determinadas reações. Mas Tolman, nesse mesmo ano, descobriu que na verdade, os ratos não tinham aprendido reações motoras específicas, mas formado um “mapa cognitivo” ou uma representação interna do labirinto, o que foi um grande passo em direção à psicologia cognitiva. Mas foi apenas durante os anos 50 que a psicologia cognitiva propriamente dita decolou. Nessa época várias linhas de pensamento conspiraram para derrubar as ortodoxias predominantes, surgindo como conseqüência a psicologia cognitiva. Existe um certo consenso que a psicologia cognitiva surgiu realmente em 1956 quando ocorreram várias reuniões e estudos cruciais foram publicados. (EYSENCK ; KEANE, 1994, apud COSTA, 2003, p.16)

A Terapia Cognitvo-Comportamental é caracterizada por ser precisa e apresentar objetivos claros. O período de duração das sessões será entre 12 a 20, podendo ser ainda individual ou em grupo e, tanto a criança quanto o terapeuta tem papeis dinâmicos. (FREITAS; RECH, 2010).

Para realizar uma avaliação infantil através da Terapia Cognitvo-comportamental se faz necessário investigar o histórico da criança desde a gestação até os dias atuais, todas as informações são de suma importância para a busca de um diagnostico e o direcionamento do tratamento mais eficaz, ou seja, verificar doenças maternas, as condições de seu desenvolvimento, hábitos diários, comportamento na escola tanto no aprendizado quanto na relação com os demais colegas, assim também, como a relação com irmãos e pais torna possível sustentar hipóteses do desencadeamento depressivo.  (FRIEDBERG; MCCLURE; GARCIA, 2011, apud PUREZA; RIBEIRO; LISBOA, 2014).

A Terapia Cognitivo-comportamental devido todo seu analise minucioso e, por apresentar uma linguagem acessível à criança, torna-se um meio mais promissor para tratar a depressão infantil.

Pureza, Ribeiro e Lisboa, (2014 p. 06) ora expõe:

É fundamental que, na primeira sessão com a criança, os pais sejam orientados a explicar para ela o porquê de ela estar indo a um psicoterapeuta. É interessante incluir toda a família no problema, de modo a eliminar o aspecto punitivo do tratamento. A partir dessa primeira sessão, conforme a demanda e o diagnóstico da criança serão aplicadas as técnicas cognitivas e comportamentais, que serão descritas mais detalhadamente a seguir. (PUREZA; RIBEIRO; LISBOA, 2014, p. 06).

Muitos estudos comprovaram a excelência da TCC para o tratamento da DI e outros transtornos. É importante ressaltar que vários estudos científicos já apresentaram a sua força. (BECK, 1997, apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).  Durante 10 semanas foi realizado um estudo comparando o tratamento entre dois grupos de jovens com depressão. Um grupo foi tratado com base no processo de reestruturação cognitiva e outro com atenção placebo. Um grupo de jovens tratados através da TCC apresentou um resultado bem superior. (BAHLS, 2002, apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

Foi realizado também outro estudo com crianças e adolescentes depressivos, um recebendo tratamento baseado na TCC e outro recebendo aconselhamento. Os resultados apresentados e comparados mostraram eficácia nos dois tratamentos, mas com a Terapia Cognitivo-comportamental o resultado mostrou-se mais evidente e eficaz. (PERTERSEN; WAINER, 2011);

Em uma revisão sistemática de 06 estudos controlados e randomizados em jovens de 8 a 19 anos encontrou-se 62% de remissão dos sintomas da depressão naqueles que se submeteram à TCC e 36% nos controles, o que, mais uma vez, reforça a eficácia dessa abordagem no tratamento do TDM. (BAHLS, 2002, apud RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013).

Conforme já apresentado neste trabalho às técnicas utilizadas somadas as sessões tornam viável tratar a criança através da TCC. 

O foco da TCC é o presente e o futuro e deve ter sintonia com os objetivos do paciente, por isso, tratando a criança corretamente seu futuro será mais tranquilo. (PETERSEN; WAINER, 2011).  

A partir do trabalho de Jeffrey Young com a Terapia dos esquemas a TCC passou a ter mais fundamentação teórica. Inicialmente Young pensou nessa abordagem para tratar os transtornos de personalidade, como por exemplo, antissocial e etc.. De certo modo, a Terapia dos esquemas, possui variações frente à TCC tradicional. (PETERSEN; WAINER, 2011).  

É justificável afirmar a competência da TCC, pois é limitada no tempo, apresenta uma estrutura bem definida e, principalmente, faz uso de uma série de técnicas de simples aplicação, validadas pela literatura. (PETERSEN; WAINER, 2011).

Petersen e Wainer (2013, p. 29) expõem:

Ressalta-se a importância de incorporar no tratamento os elementos essenciais nos protocolos baseados em evidências das TCCs com flexibilidade de acordo com os problemas específicos da criança e suas famílias, levando em conta seu contexto social, histórico e cultural. Por outro lado, destaca-se a importância de junto com a ciência haver espaço para a arte do encontro humano com empatia, disposição de ajuda e gosto por brincar por parte do terapeuta.

A estrutura cognitiva não é apagada com o tratamento, mas novas habilidades e significados são construídos. (PERTESEN; WAINER, 2013, p.29).

Essa citação possibilita analisar a importância da TCC que não se limita apenas a um dialogo, ela entra no universo da criança possibilitando enxergar com clareza o que se passa no seu meio e suas reais necessidades psicológicas.

O foco da TCC é o presente e o futuro e deve ter sintonia com os objetivos do paciente. Por isso, tratando a criança corretamente, seu futuro será mais tranquilo e o grande desafio será aplicar os achados na prática clinica sem perder a dimensão da subjetiva de cada criança que é atendida. (PETERSEN; WAINER, 2011).  

Ribeiro, Macuglia e Dutra (2013, p.90) expõem:

Corroborando essas afirmações, um estudo de Almeida e Neto (2003) sobre o uso da TCC na prevenção de recaídas e recorrências depressivas constatou que o impacto da depressão vem sendo subestimado, apesar de existirem pesquisas demonstrando os efeitos devastadores da doença em todo o mundo. Além disso, os autores ressaltam que a depressão foi a 4ª maior causa de incapacitação no mundo em 1997 e que as projeções para as próximas décadas são ainda mais expressivas, apontando a necessidade, entre outras medidas, da disponibilidade de terapias psicológicas seguras e efetivas. Isso reforça a necessidade do desenvolvimento de um PT para o tratamento de crianças depressivas, haja vista seus benefícios. (RIBEIRO; MACUGLIA; DUTRA, 2013, p.90).

O principal objetivo da TCC é promover avaliações realistas e adaptativas dos fatos da vida em lugar de distorções, utilizando uma abordagem clara, colaborativa psicoeducacional de tratamento, na qual experiências de aprendizagens específicas visam ensinar os pacientes a monitorar os pensamentos automáticos; reconhecer as relações entre cognição, afeto e comportamento; testar a validade dos pensamentos automáticos, substituir os pensamentos distorcidos por cognições mais realistas; identificar e alterar as crenças, pressupostos ou esquemas subjacentes aos padrões errôneos de pensamentos. (POWELL; 2008).

Como já mencionado os pais apresentam um papel fundamental no tratamento, e a participação destes mostra outra eficácia da TCC, uma vez que, permite o alcance do tratamento no seio familiar.

Os pais são educadores e preparadores da vida, são espelho e direcionamento para as crianças, por isso, o papel exercido pelos mesmos no tratamento é, sobretudo uma questão de excelência e sobrevivência, sem eles o psicólogo teria inúmeras dificuldades de obter informações fora das sessões terapêuticas.

Através das informações fornecidas pelos pais durante o tratamento é possível saber o andamento positivo das sessões e seus resultados, como mudança de comportamento, rendimento escolar e socialização. O envolvimento dos pais apresenta uma facilidade na integração escolar durante e posteriormente a depressão infantil. (SILVA, 1993, apud COSTA, 2012).  

A Terapia Cognitivo-comportamental apresenta excelência de tratamento por não submeter à criança a um tratamento longo, tendo-se também a opção de usar como ferramentas para tal trabalho o universo que a envolve, sobretudo, jogos, brinquedos, a escola e a própria família.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da revisão realizada acerca da depressão infantil, percebe-se a preocupação de se investigar e trabalhar cada vez mais no tema em destaque, pois muitos autores consideram os inúmeros fatores de risco para o desenvolvimento de tal patologia.

Biologicamente, através da herança genética, Andriola e Cavalcante (1999) afirmam que pais depressivos podem transferir depressão aos filhos, assim também como o comportamento hostil dos mesmos. Confrontando tal indagação, Ferrioli, Marturano, Puntel, (2006) e Calderaro e Carvalho (2005) alegam que a DI pode não ter apenas a genética como responsável, pois o ambiente familiar negativo pode desencadear tal transtorno.

Para Amaral (2013) não é apenas um ambiente familiar desestabilizado, ou seja, pais separados que causa a depressão, mas como esse ambiente é apresentado à criança. Segundo Fontes (2008) os aspectos psicológicos e emocionais estão ligados e podem desenvolver a DI, como por exemplo, à separação dos pais, mudança de ambiente rotineiro, a morte de um ente querido.

No âmbito mais emocional Giancaterino (2012) alega que crianças mais reservadas de difícil interação podem desenvolver a DI. Cruvinel (2003) e Pioli (2001) apresentam os principais sintomas da DI são: comportamento agressivo, a difícil interação ou socialização, desmotivação, perda ou aumento de apetite, irritabilidade, ansiedade, ideia pela morte.

A depressão vem se acentuando nos adultos e passou a ser estendida nas crianças. É bem possível que muitos adultos depressivos já tenham sofrido desse mal quando criança ou adolescente, por isso, toda atenção deve ser voltada a criança com essa patologia.

A TCC, para muitos autores como Bahls (2002), Rangé (2001), Beck (1976) e Ribeiro (2013) aproximam a criança do terapeuta, pois as mesmas não podem ser tratadas apenas com sessões verbais, se faz necessário adentrar em seu universo para se conhecer de fato suas emoções, angustias e frustrações. 

Jogos, brincadeiras, livros e desenhos podem sem dúvida nenhuma apresentar os resultados almejados pelo psicólogo e a TCC traz em suas técnicas a melhor forma de se conduzir o tratamento da DI (FRIEDBERG, 2011).

Este trabalho ressaltou a importância da depressão infantil e o quanto ela pode ser prejudicial na vida da criança. Desse modo buscou-se apresentar como solução a Terapia Cognitivo-comportamental como tratamento mais eficaz e construtivo. Algumas limitações tornaram a busca mais complexas devido à inexistência de abordagens mais direcionadas as crianças com depressão.

7. REFERENCIAS

AMARAL, Raquel.  Depressão Infantil e Separação dos Pais. Disponível: . Acesso em: 01.09.2016;

ANDRIOLA Wagner.  A Avaliação da Depressão Infantil em Alunos da Pré-escola. Disponível em  . Acesso em: 23/02/2016;

CALDERARO, Rosana; CARVALHO, Cristina. Depressão na infância: Um estudo exploratório. 2005. Disponível em: < >. Acesso em: 05.10.2016;

COSTA, Lizianne. Depressão Infantil: Uma discussão do tratamento Cognitvo- Comportamental. 2013. Disponível em: . Acesso em 26.11.2016;

COSTA, Sônia. Atitudes dos pais e dos professores face à Depressão Infantil. 2012. Disponível em: < https:// comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/2483/1/S%C3%B3niaCosta.pdf. > Acesso em: 25.11.2016;

CRUVINEL, Miriam. Depressão Infantil, Rendimento Escolar e Estratégias de Aprendizagem em Alunos do Ensino Fundamental. 2003. Disponível em: . Acesso em: 05.10.2016;

FERRIOLLI, S.H.T, MARTURANO, E.M, PUNTEL, L.P. Contexto Familiar e Problemas de Saúde. 2006. Disponível em: .Acesso em: 15.09.2016;

FONTES, Maria Alice. O que é a Depressão Infantil? 2008. Disponível em: . Acesso em 15.09.2016;

FREITAS, Partinobre; RECK Terezinha. O uso da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno depressivo: uma abordagem em grupo. Disponível em: . Acesso em: 15.09.2016

FRIEDBERG, Roberto; MCCLURE Jessica & GARCIA, Jolene.  Técnicas de Terapia cognitiva para crianças e adolescentes. 2004: Ferramentas para aprimorar a prática. Porto Alegre: ED. Artmed.

GIANCATERINO. Roberto. Depressão infantil: Estratégias de Intervenção psicopedagógicas em sala de aula com crianças depressivas. 2013. Disponível em: . Acesso em: 21.09.2016;

PERTESEN, Cirse & WAINER, Ricardo. Terapias Cognitivo-Comportamentais para Crianças e Adolescentes. São Paulo. Ed. Artemed, 2011;

PUREZA, Juliana; RIBEIRO Agliani; PUREZA, Janice; LISBOA Carolina. Fundamentos e aplicações da Terapia Cognitivo-Comportamental com crianças e adolescentes, 2014. Disponível em: . Acesso em 25.11.2016;

RANGE, Bernard. PsicoTerapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Vol.1.Livro Pleno, 35-108, 2001.

RIBEIRO, Maiara; MACUGLIA Greici & DUTRA, Morgani. Terapia cognitivo-comportamental na depressão infantil: uma proposta de intervenção. Disponível em: . Acesso em: 25.09.2016;

SANTANA, Karina e MARTINS, Maria.  As contribuições da Terapia cognitivo – comportamental na depressão infantil. Disponível em: . Acesso em: 01.10.2016;

SILVA, Magda; LACERDA Aline. Depressão Infantil: Características e Tratamento. Disponível em: . Acesso em 15.09.2016;

POWELL, V. B et al. Terapia cognitivo-comportamental da depressão. Revista Brasileira Psiquiatria, 2008; 30 (supl II):S73-80. Disponível em:


Publicado por: GIANNE DA SILVA FERREIRA

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