A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA NA ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

índice

Imprimir Texto -A +A
icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

1. RESUMO

A queda e as lesões dela resultantes representam um sério problema de saúde pública, sendo uma causa de grande impacto para a sociedade, pois o aumento de idosos a nível mundial é um acontecimento visível, e junto com esse processo surgem os problemas da perda gradativa de força muscular, coordenação motora e equilíbrio, que de modo geral, acabam elevando os riscos de quedas. As quedas resultam de fatores intrínsecos, extrínsecos e comportamentais, podendo gerar impacto negativo na vida do idoso que passa a sofrer ansiedade e medo de cair novamente, podendo levar a depressão, aumentando os riscos dessa natureza. Portanto, o presente estudo tem como objetivo central, proporcionar conhecimento sobre a prevenção de quedas aos idosos do município de Rolim de Moura. A prevenção de quedas é de suma relevância, tendo em vista buscar reduzir os índices de morbidade e mortalidade, custos financeiros, internações e melhorar a qualidade de vida da população idosa. A metodologia aplicada neste trabalho dividiu-se em duas fases: 1° procedeu-se a uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos, tendo como descritores: idosos; quedas; orientação; prevenção; fisioterapia. 2° será realizada uma palestra informativa utilizando mecanismos de imagens transmitidos através da apresentação de slides com uso de Data Show, aos idosos de ambos os sexos acima de 60 anos de idade, que frequentam o Centro de Convivência do Idoso. Conclui-se que a prática a adoção de um programa de exercícios físicos regularmente, mostra-se uma estratégia muito eficaz na redução de quedas em pessoas idosas, aumentando o equilíbrio, a força muscular, a independência, favorece na relação social, melhorando a qualidade de vida e saúde. Espera-se que este projeto possa de alguma forma, contribuir para levar o conhecimento aos idosos, visando reduzir ou eliminar o índice deste evento.

Palavras-Chave: Idosos. Quedas. Orientação e Prevenção. Intervenção Fisioterapêutica. Exercícios Físicos.

ABSTRACT

The fall and the resulting lesions represent a serious public health problem, a cause of great impact for society, as the increase of the elderly in the world is a visible event, and along with this process arise the problems of gradual loss of muscle strength, motor coordination and balance, which in general, end up increasing the risks of falls. The falls result from intrinsic, extrinsic and behavioral factors, and can have negative impact on the life of the elderly who suffer from anxiety and fear of falling again, leading to depression, increasing risks of this nature. Therefore, the present study has as main objective, to provide knowledge about the prevention of falls to the elderly in the municipality of Rolim de Moura. The prevention of falls is extremely important, aiming to reduce the morbidity and mortality rates, financial costs, hospitalizations and improve the quality of life of the elderly population. The methodology applied in this work was divided in two phases: 1 ° a bibliographical research in books and articles, having as descriptors: the elderly; falls; guidance; prevention; physiotherapy. 2 ° will be held an informative talk using mechanisms of images transmitted through the presentation of slides with use of Data Show, to the elderly of both sexes over 60 years of age, who attend the Center for the Coexistence of the Elderly. It is concluded that the practice of adopting a physical exercise program regularly, shows a very effective strategy in reducing falls in older people, increasing balance, muscular strength, independence, favors in social relation, improving quality life and health. It is hoped that this project could somehow contribute to bring knowledge to the elderly, aiming to reduce or eliminate the index of this event.

Keywords: Elderly. Falls. Guidance and Prevention. Physiotherapeutic Intervention. Physical Exercises.

2. INTRODUÇÃO

A redução da mortalidade associada ao aumento da expectativa de vida da população humana tem contribuído para o acréscimo de pessoas idosas no Brasil e no mundo, o que tem favorecido para elevar as taxas de doenças crônico-degenerativas que afetam a terceira idade (INÁCIO, 2011).

No Brasil, o envelhecimento da população tem ocorrido de forma acelerada e exponencial, de 1980 a 2005 houve um crescimento de 126,3% do número de idosos, comparado com apenas 55,3% da população em geral. Estima-se que para o ano 2050 o número de idosos no Brasil atinja aproximadamente 32 milhões de pessoas, sendo que colocará o Brasil em sexto lugar no mundo considerando este grupo de indivíduos (BERLEZI, 2016).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a classificação de idosos são aqueles que se encontram com faixa etária acima de 65 anos de idade e residem nos países desenvolvidos e a partir de 60 anos de idade os que vivem em países em fase de desenvolvimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

Apesar do envelhecer sofrer influência dos fatores biológicas e orgânicas, as pessoas não envelhecem com as mesmas características físicas e psicológicas devido ao estilo de vida que cada indivíduo adota ao longo de sua vida e que de alguma forma este contexto irá refletir em sua idade avançada (BARBOSA, 2012).

O envelhecimento promove uma importante diminuição da força muscular, perda do equilíbrio, déficit cognitivo e funcional, entre outros aspectos, que afetam a locomoção e, estas alterações predispõem às quedas. Aproximadamente cerca de 40 a 60% das quedas entre os idosos resultam em ferimentos, que dependendo da gravidade e local afetado podem levar à incapacidade física importante e/ou óbito. De uma forma geral, nota-se que entre os idosos as quedas ocorrem cerca de 37,2% (FERREIRA, 2010).

Mesmo havendo perdas que são comuns do próprio processo de envelhecimento, é preciso estimular os idosos a um envelhecer ativo para que se possa gozar de vida plena e com qualidade. Deste modo, o envelhecimento ativo refere-se ao equilíbrio biopsicossocial integro, onde o indivíduo encontra-se apto a realizar suas atividades habituais/cotidianas de forma independente (FERREIRA et al., 2012).

A queda pode resultar em diversas sequelas que afetam física e psicologicamente o idoso, prejudicar a mobilidade, reduzir o equilíbrio postural tornando-o dependente de outras pessoas para realizar suas atividades diárias, medo de cair, isolar-se da sociedade, amplia o risco de novas quedas, reduz a qualidade de vida, traz limitações de mobilidade (FERREIRA et al., 2016).

Neste contexto, o profissional Fisioterapeuta é imprescindível com o seu conhecimento técnico-científico acerca do envelhecimento que faz despertar um olhar mais atencioso para a saúde do idoso, com intuito de contribuir para a preservação e melhora da função cinético funcional, objetivando a autonomia deste indivíduo e, sobretudo melhor qualidade de vida. O papel deste profissional é extremamente significativo para a prevenção de quedas nos idosos, uma vez que mantém ou restabelece o equilíbrio, elimina ou reduz consideravelmente os fatores de risco que predispõem às quedas, a partir das orientações e fornecimentos de informações aos idosos e seus familiares responsáveis, impedindo as quedas e também suas reincidências (PIOVESAN; PIVETTA; PEIXOTO, 2011).

O declínio funcional torna a pessoa idosa mais suscetível a quedas, comprometendo sua habilidade funcional e independência, um problema grave e de grande repercussão na capacidade funcional do idoso (FERREIRA; YOSHITOME, 2010).

Sendo assim, com a realização deste trabalho objetivou-se proporcionar medidas de orientações para prevenção de quedas em idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso pertencente ao Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. Aspectos sobre o envelhecimento humano

A sociedade vem envelhecendo de modo acelerado, desde a década de 40, muitas mudanças sociais, econômicas e culturais têm favorecido para ampliar a perspectiva de vida da população, fenômeno este que cada vez mais ganha destaque em todo o mundo (KUCHEMANN, 2012). E assim como em outros países, o Brasil tem vivenciado a diminuição da população jovem e um importante aumento da população idosa (AZEVEDO, 2015).

De acordo com o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe uma perspectiva de que a população idosa chegue a 32 milhões até o ano de 2025, ou seja, quinze vezes mais do que havia em 1950, e esta perspectiva fará com que o Brasil fique 6° lugar no mundo com o maior número de pessoas com faixa etária acima de 60 anos de idade (BODSTEIN; LIMA; BARROS, 2014).

O Estatuto do Idoso – Lei número 10.741, de 1° de outubro de 2003 em seu Artigo primeiro, considera como idoso as pessoas com faixa etária igual ou superior a 60 (sessenta) anos de idade. Porém, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), caracteriza-se como idosos os indivíduos com faixa etária igual ou idade igual ou superior a 60 anos de idade em países em fase de desenvolvimento e 65 anos de idade em países desenvolvidos (MACIEL, 2010). Existe um consenso entre os trabalhos publicados no que diz respeito ao envelhecimento populacional, sendo que os estudos destacam que houve uma vitória e é um desafio para a humanidade, uma vez que no mundo há uma quantidade significativa de pessoas com mais de 60 anos de idade e, além disso, essa quantidade tem aumentado nos últimos anos de forma cada vez mais rápida do que as demais faixas etárias. No ano de 2006, a estimativa era de que havia cerca de 688 milhões de idosos e que até 2050 este número alcançará 2 bilhões, quando valor muito superior do que o dos jovens menores de 14 anos de idade, um fato nunca visto antes. E ainda, a população acima de 80 anos de idade, que é mais suscetível a quedas e outros inúmeros distúrbios músculoesqueléticos, tem crescido aceleradamente, e estima-se que representarão 20% da população idosa em 2050 (AZEVEDO, 2015).

De acordo com o IBGE (2017), a pirâmide etária do Brasil e também do Estado de Rondônia sofreu uma importante variação entre os anos de 2000 e 2017 como pode ser observado na Figura 1. Nesta figura, nota-se que no ano de 2000 a população jovem era bem mais ampla quando comparada com o ano de 2017, principalmente até os 19 anos de idade, e com o passar dos anos este quadro sofreu alterações visíveis, ou seja, reduziu o número da população mais jovem e aumentou a quantidade com mais de 45 anos de idade, onde a classe idosa tem crescido cada vez mais.

Figura 1 – Comparativo da pirâmide etária no Brasil e Estado de Rondônia, levando em consideração o período de 2000 à 2030, a partir do ano de 2000 e 2017, respectivamente.


Fonte IBGE (2017).

De acordo com a projeção do IBGE (2016) acredita-se que em 2030, a população Rondoniense será de aproximadamente 1.997.617, sendo que o maior número será de indivíduos do gênero masculino (1.010.274) comparado ao gênero feminino (987.343), conforme pode ser visualizado no Figura 2. Além disso, neste gráfico também é possível observar que o índice de envelhecimento da população brasileira, do ano de 2000 para o ano de 2030, saltará de 18,66% para 76,39%, respectivamente e, ao analisar este mesmo item referente ao Estado de Rondônia, nota-se que o índice sairá de 9,10% e atingirá 48,17%, para os respectivos anos.

Por outro lado, o levantamento do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), realizado na região norte do país, demonstrou que a proporção de pessoas idosas do gênero feminino é menor do que ao gênero masculino, ou seja, cerca de 84% da população residente em Rondônia são homens. Segundo os pesquisadores, este fato atribui-se ao resultado do fluxo migratório dos homens para essa região entre os anos de 1950 e 1960 (CAMARANO, 2010).

O Município de Rolim de Moura localiza-se na região norte do Brasil e apresenta uma área da unidade territorial de 1.457,888 km2, densidade populacional correspondente à 38,58 habitantes/km2, denominado Bioma Amazônia, classificando-se como a 7ª cidade mais populosa do Estado de Rondônia e sustenta o 7° maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, sendo este constituído pela agropecuária, indústria e administração e serviços públicos,impostos e serviços (IBGE, 2016).

Figura 2 - Índice de envelhecimento no Brasil e no Estado de Rondônia (IE 2000-2030).


Fonte IBGE (2017).

Além disso, Brasil (2015) destacou que este Município possui o 18º melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região Norte, e também é a capital da Zona da Mata Rondoniense e, somando todos os municípios desta área, o número de pessoas ultrapassa 151 000 habitantes (BRASIL, 2015).

De acordo com o IBGE (2016), a população do Município de Rolim de Moura no ano de 2010 era de aproximadamente 50.648 pessoas, distribuídas conforme Figura 3, sendo 25.170 correspondentes ao gênero masculino e 25.478 ao gênero feminino, dos quais 4.157 referiam- se à população com faixa etária superior à 60 anos de idade (2.108 do gênero masculino e 2.049 do gênero feminino). Porém, em 2016 a população Rolimourense atingiu um número de 56.664 pessoas e, estima-se que para o ano de 2030 a população idosa nesta região (acima de 60 anos de idade) corresponderá 7.03% para o gênero feminino e 6.73% para o gênero masculino.

Ressalta-se que o envelhecimento é uma etapa comum na vida da população, a qual todos estão destinados, contudo, traz consigo diversas alterações fisiológicas que interferem no aparelho locomotor que comprometem a qualidade de vida da pessoa idosa, gerando fragilidade, limitações e dependência e, consequentemente, estes fatores condicionam para as quedas presentes nos idosos (PEDRINELLI; GARCEZ-LEME; NOBRE, 2009).

No Brasil, a maioria das pessoas idosas não apresenta condições financeiras suficientes, vivem sozinhas e o sistema de saúde pública muito deixa a desejar na promoção de saúde para que se possa diagnosticar e tratar precocemente este grupo de pessoal, favorecendo para o agravamento de sua situação. Além disso, o processo de envelhecimento mantém relação com o acréscimo gradativo das vulnerabilidades físicas e sociais e nesta faixa etária de vida, os riscos aumentam ainda mais. Entretanto, vale a pena salientar que algumas pessoas conseguem gozar de uma vida de qualidade e saudável, superando as vulnerabilidades típicas da velhice (BATISTON, 2009).

Figura 3 – Censo Demográfico (2010).


Fonte – IBGE (2016).

A prevenção da queda é de importância ímpar pelo seu potencial de diminuir a morbidade e a mortalidade, os custos hospitalares e o asilamento consequentes. Os programas de prevenção têm a vantagem de, paralelamente, melhorar a saúde como um todo, bem como a qualidade de vida, sendo sua prática especialmente importante para a faixa etária mais idosa (BUKSMAN et al., 2008, p. 1).

Percebe-se que as pessoas idosas, na percepção da mídia, são vistas como um problema para a sociedade (GUERRA; CALDAS, 2010). Este ponto de vista preconceituoso que foi criado sobre os idosos, muitas vezes é decorrente da falta de informação sobre esse processo, o que acaba por refletir em imagens negativas e comprometendo a vida desses indivíduos em meio à sociedade. Adicionalmente, ficar velho não é sinal de doença, mas de um processo natural do próprio desenvolvimento do ser humano (SCORTEGAGNA; OLIVEIRA, 2012).

No entendimento do Ministério da Saúde (MS), aproximadamente 25% das pessoas da terceira idade não tem expectativas de um envelhecer saudável, em razão de ter levado um estilo de vida inadequado ao longo de sua vida, com maus hábitos alimentares e sedentarismo e, estes fatos contribuem diretamente para o aparecimento de diversas doenças que irão interferir na sua qualidade de vida (SILVA, 2010). E mesmo que o processo de envelhecimento seja um acontecimento natural na vida das pessoas, muitas delas não terão a chance de vivenciar essa etapa da vida (SHILS et al., 2009).

Mesmo que a maioria das pessoas idosas leve uma vida longa e produtiva, com o aumento da idade, nota-se a intensificação de riscos para o desenvolvimento de problemas de saúde (GUIMARÃES, 2013). E os aspectos biológicos e orgânicos mantém forte influência sobre os fatores físicos e psicológicos do indivíduo e vão se manifestando com o passar dos anos e avanço da idade (BARBOSA, 2012).

Segundo Guimarães (2013) existem diversos problemas que advém com o processo de envelhecimento, dentre eles destacam-se: redução gradativa da força muscular, perda de equilíbrio e dificuldade de coordenação motora. De modo geral, as mudanças ocorridas nas estruturas ósseas e musculares do indivíduo somadas ao aumento da idade acabam por tornar os ossos mais fracos e que ao serem apoiados por músculos que também se encontram mais frágeis acabam por levar a quedas e, consequentemente as fraturas (ESQUENAZI; SILVA; GUIMARÃES, 2013).

Contudo, é fundamental ressaltar que não significa que somente porque a pessoa envelhecerá que ela não terá mais saúde, ao contrário, se o indivíduo mantiver uma vida saudável, bons hábitos alimentares, fizer acompanhamento médico e praticar exercícios físicos periodicamente, terá grandes chances de alcançar um envelhecer ativo (BARBOSA, 2012).

De acordo com Guimarães (2013) esse declínio também pode ser prevenido através da intervenção de uma equipe interdisciplinar, sendo que cada profissional irá avaliar a situação do idoso e desenvolver propostas de intervenção que lhe garantam melhores condições de vida.

3.1.1. Alterações musculoesqueléticas e do equilíbrio

O processo de envelhecimento pode acarretar em duas vertentes, a pessoa pode chegar à velhice como um sábio senil ou envelhecer e preservar-se em estágio infantil do psiquismo, ou seja, a autonomia e a independência do indivíduo no envelhecimento são consequências do equilíbrio entre o envelhecer mental e o envelhecer biológico. Em suma, o envelhecer é um acontecimento pessoal e variável, que se molda, portanto, de acordo com cada pessoa, e seus resultados vão se adaptando dia após dia, desde sua infância. Deste modo, gozar de uma velhice ativa e saudável é reflexo de um estilo de vida bem sucedido que o indivíduo levou ao longo de sua jornada de vida (MORAES; MORAES, LIMA, 2010).

Entre as mudanças que advêm do processo de envelhecimento, pode ser observado uma importante modificação na força muscular, ou seja, está diminui drasticamente e, compromete o desempenho das atividades diárias. Ressalta-se que a sarcopenia é um dos motivos pelo qual perde-se a massa muscular e, consequentemente os músculos tornam-se fracos (AZEVEDO, 2015).

Segundo Coelho et al. (2009) com o avanço da idade, as principais estruturas do sistema musculoesquelético passam a sofrer mudanças, e isso ocorre devido ao declínio de massa óssea caracterizada pela instabilidade na ação de modelagem e remodelagem. Por outro lado, as articulações sinoviais que são as responsáveis por garantir o movimento das extremidades ósseas, provocam alterações nas cartilagens articulares e, a expansão das fibras colágenas faz com que a cartilagem fique mais fina, e surjam rachaduras e fissuras na superfície.

Entre os 30 a 40 anos de idade do indivíduo, a massa óssea alcança seu pico, sendo mais espessa nos homens, após essa fase a pessoa já começa a apresentar perda progressiva da massa muscular, em média 3,3% no gênero masculino e 1% no gênero feminino e, subsequentemente quando o gênero feminino atinge o período de menopausa a perda pode corresponder a um aumento 10 vezes maior (CHAGAS; ROCHA, 2012).

Além disso, Coelho et al. (2009) também descreveram que o sistema muscular sofre decadência de massa muscular e/ou sarcopenia, reduzindo a qualidade da contração muscular, da força e da coordenação motora e, estes fatores contribuem diretamente para os riscos de quedas.

De acordo com Chagas e Rocha (2012) o envelhecimento promove o declínio de massa muscular e do peso do núcleo celular, a secção transversal fica mais espessa e a musculatura começa a atrofiar de formas diferentes em um mesmo indivíduo. Além disso, o estilo de vida, hábitos alimentares e fatores hereditários são itens importantes que podem influenciar na diminuição das células do indivíduo.

No que diz respeito ao sistema articular, os tecidos moles sofrem uma perda gradativa da elasticidade e, portanto, as articulações diminuem a capacidade de absorção de pressões ou impactos, fazendo com que as articulações fiquem rígidas e menos elásticas e, com isto observa- se uma perda da musculatura e desaceleração dos movimentos, levando a perda de coordenação motora (NUNES et al., 2010).

Na coluna vertebral, nota-se que os discos intervertebrais que normalmente são compostos pelo núcleo pulposo (com muito líquido), anel fibroso, fibras proteoglicanas e colágenas e anel fibroso na juventude e, com o advento do envelhecimento pode ser observado que as fibras proteglicanas e o líquido reduzem drasticamente, enquanto as fibras colágenas aumentam sua quantidade e espessuras, tornando-se delgadas e, o resultado desta mudança é que o disco torna-se mais fino contribuindo para uma mudança importante na curvatura da coluna, especialmente da torácica e, com isso o indivíduo pode desenvolver a cifose torácica (CHAGAS; ROCHA, 2012).

3.2. Fatores relacionados às quedas entre os idosos

As quedas são consideradas uma das síndromes geriátricas de grande preocupação para a saúde pública nesta contemporaneidade e mesmo apresentando uma prevalência variada entre as literaturas, sua frequência mantém-se elevada (FALSARELLA; GASPAROTTO; COIMBRA, 2014).

A literatura descreve que as quedas e as lesões de que delas resultam constituem um sério problema de saúde pública enfrentado pelos diversos países do mundo e que tem grande impacto na sociedade moderna, tendo em vista o índice crescente de envelhecimento populacional (BUKSMAN et al., 2008). É um acontecimento que pode causar impacto negativo na mobilidade do idoso, assim como contribuir para o aparecimento de medo, ansiedade e depressão, o que eleva os riscos de novos acidentes desta natureza (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

A perda de estabilidade postural pode ser consequência de problemas nas estruturas articulares ou sistema nervoso, ou mesmo devido a patologias diversas que interferem em segundo plano na estrutura do equilíbrio e da estabilidade. Portanto, por esse motivo, a queda pode ser compreendida como um sinalizador que indica o começo da perda de capacidade funcional ou de uma enfermidade nova (BUKSMAN et al., 2008).

De acordo com Falsarella, Gasparotto e Coimbra (2014) os principais fatores de risco para as quedas entre os idosos são os relacionados às dimensões biológica, comportamental, ambiental e socioeconômica.

O avanço da idade, ou seja, o processo de envelhecimento é um processo implacável e multifatorial e, além disso, o idoso costuma apresentar decréscimo na força e resistência muscular, diminuição de velocidade e de movimento, os quais associados a pouca ou nenhuma prática de exercício físico, favorecem o aumento de déficit funcional e de equilíbrio, levando a queda (ARAÚJO; FLÓ; MUCHALE, 2010). Segundo Faier et al. (2014) dentre os fatores que desencadeiam quedas entre os idosos encontram-se a utilização de medicamentos, o desequilíbrio e a presença dos problemas auditivos.

Por outro lado, Azevedo (2015) descreveu que os fatores de risco de queda podem ser classificados em três categorias: intrínsecos, extrínsecos e comportamentais, descritos na sequência.

  • Fatores intrínsecos: história prévia de quedas; aumento da idade; gênero feminino; uso de medicamentos; condições clínicas; distúrbios da marcha e equilíbrio; sedentarismo; estado psicológico; deficiências nutricionais; declínio cognitivo; deficiência visual; doenças ortopédicas; estado funcional; iatrogenia; alterações musculoesqueléticas; patologias cardiovasculares; deformidades nos pés; diabetes mellitus ou depressão.

  • Fatores extrínsecos: responsáveis por 50% das quedas, referem-se à iluminação irregular, superfícies lisas, tapetes soltos ou dobrados, presença de degraus, acesso estreito, obstáculos no caminho, falta de adaptação de corrimão, banheiros inadequados, prateleira muito alta ou muito baixa, calçados e vestes inadequados, buracos ou irregularidades em vias de passagens, uso de órteses de forma incorretas.

  • Fatores comportamentais: pessoas inativas (sedentárias) ou muito ativas (que se movimentam) estão predispostas ao risco, podendo estar associado ou não com a presença de amnésia.

As quedas entre os indivíduos senis é um dos principais motivos de mortes neste grupo etário e indica a necessidade de intervenção por meio de ações preventivas que estimule a responsabilidade de se auto cuidar e de praticar exercícios da autonomia dessa população, contribuindo para a manutenção e sistematização habitual e interação social entre paciente e profissionais de saúde (GOMES et al., 2014).

Nota-se que o equilíbrio do corpo necessita da correta recepção de informações que são emitidas pelos elementos sensoriais, cognitivos, integrativos centrais, especialmente cerebelo e musculoesqueléticos, com total e plena integração. Contudo, o efeito cumulativo de mudanças decorrentes da idade, patologias e meio ambiente impróprios acabam por induzir aos eventos de quedas (BUKSMAN et al., 2008).

A incidência de quedas na terceira idade é um acontecimento que vem aumentando cada vez mais e provocando um conflito biopsicossocial no idoso devido à morbimortalidade. A incidência anual de quedas em pessoas com mais de 65 anos de idade é de 28% a 35%, sendo que 40% dessas quedas acabam resultando em mortes por lesões, enquanto o risco de quedas fatais tem crescido, aumentando de acordo com a idade, sendo mais evidentes acima de 85 anos para ambos os gêneros (AZEVEDO, 2015).

De acordo com o estudo realizado por Cruz (2012) a prevalência de quedas em pessoas com faixa etária acima de 60 anos de idade atingiu 32,1%, e destes, 53% sofreram queda apenas uma vez, sendo que 19% sofreram fraturas. Constatou-se ainda que o gênero feminino foi mais prevalente e, a consequência dessas quedas de um modo geral, foi devido ao avanço da idade, presença de osteoporose e perda de autonomia para se locomoverem sozinhos.

3.3. Orientações quanto à prevenção de quedas em idosos

As transformações socioeconômicas e culturais trouxeram muitas facilidades para a vida da sociedade, pois o ser humano passou a consumir mais alimentos industrializados e dispor de pouco movimentos e esforços para realizar suas atividades habituais, contudo, essas mudanças têm contribuído para o desenvolvimento de diversas patologias, especialmente o sedentarismo que afeta de forma expressiva todas as faixas etárias (PRADO et al., 2010).

As medidas preventivas para as quedas contam com a intervenção de multiprofissionais e, ocorrem por meio da orientação, avaliação da hipotensão arterial ortostática, readaptação do ambiente, prescrição de exercícios físicos periódicos e de suplementos de vitamina D e redução do consumo de medicamentos, principalmente os psicoativos (FALSARELLA; GASPAROTTO; COIMBRA, 2014).

De acordo com Cruz et al. (2012) conhecer os fatores associados à ocorrência de quedas possibilita a criação de ações preventivas e serviços de saúde apropriados.

A prevenção também deve ser feita através de orientações aos pacientes e familiares em relação às possíveis modificações no ambiente do idoso, podendo reduzir a incidência de quedas em idosos e proporcionar assim menos dependência funcional, fraturas e o óbitos (ALMEIDA et al., 2009, p. 6).

As quedas e seus impactos assumem uma considerável relevância na vida da população idosa, além de resultarem em altos custos hospitalares, econômicos e sociais, sobrecarregando as unidades de saúde. Por essa razão, é fundamental a compreensão dos eventos de quedas e intervenções preventivas por meio de uma equipe de multiprofissionais visando reduzir esses acontecimentos (CRUZ et al., 2012).

Fundamentalmente, um meio de prevenção de quedas entre idosos, indispensável, é a prática de exercícios físicos que ajuda a melhorar o equilíbrio, a marcha, a coordenação motora, a cinestesia, a força muscular e a reação de tempo de resposta (PRADO et al., 2010).

Prado et al. (2010) descreveram em seu estudo realizado em 2010, que os idosos na faixa etária acima de 80 anos de idade, apresentaram uma redução de 30% das quedas com emprego de um programa de exercícios resistidos, que foram fundamentais para o aumento do equilíbrio, mobilidade funcional, coordenação motora e domínio mental desses sujeitos, e ainda favoreceu para melhor interação social e ambiental.

Os exercícios contra-resistência atuam permitindo aumento da força e massa muscular, prevenção e tratamento da osteoporose, melhoria das doenças degenerativas osteoarticulares, possibilitando melhor desempenho nas atividades aeróbicas, por conseguinte, incremento no consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Com isso, haverá aumento do equilíbrio e coordenação, independência, autoestima, diminuição das quedas, provocando menor prevalência de depressão, ou melhor, o seu controle, invertendo o sentido do ciclo, no caminho da diminuição da inatividade física (PRADO et al., 2010, p. 185).

A hidroterapia é outra alternativa que se mostra eficaz na prevenção de quedas entre os idosos, pois durante a caminhada na piscina estes não visualizam de modo real e adequado seus movimentos realizados na água, devido parte da visão ser bloqueada, promovendo um treinamento mais intenso e equilibrado e, consequentemente favorece uma expressiva melhora do equilíbrio postural e da marcha (Figura 2) (BRUNI; GRANADO; PRADO, 2008).

De acordo com Resende, Rassi e Viana (2008) ilustrada na Figura 5 também tem se mostrado uma atividade importante na qualidade de vida de pessoas idosas, pois auxilia no tratamento de patologias reumáticas, ortopédicas, neurológicas e, principalmente aumenta o equilíbrio, reduzindo os riscos de quedas. Sobretudo, essa modalidade é amplamente recomendada para as pessoas idosas por não apresentar riscos de lesões.

Tendo em vista o aumento da população idosa no país e levando em conta o processo fisiológico do envelhecimento e os aspectos patológicos em que este grupo encontra-se vulnerável, é evidente a necessidade da intervenção fisioterapêutica voltado para a prevenção, afim de atenuar os efeitos maléficos advindos destes processos, assim poderá prevenir e promover uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos (COELHO et al., 2009).

A pessoa idosa sofre uma decadência fisiológica geral no seu organismo, a qual interfere em sua qualidade de vida, saúde e capacidade física e psicológica, embora esse declínio não significa sinal de patologias, porém quando não recebido os cuidados necessários / adequados, pode desenvolver inúmeras doenças. Logo, é imprescindível para que estes idosos possam gozar de uma vida saudável e ativa, é importante que os profissionais de saúde desenvolvam estratégias que venham conscientizar sobre a relevância de aderir a um estilo de vida saudável, bem como, praticar exercícios físicos (GONÇALVES et al., 2008).

Figura 4 – Demonstração de exercício hidroterápico.


Fonte
– Grunvald (2011).

De acordo com Rabelo e Neri (2013), neste contexto de prevenção e intervenção de quedas em idosos é necessário observar em que grupo estão inseridos os idosos, ou seja, aqueles que encontram-se nas instituições de longa permanência são diferentes daqueles que encontram-se nas unidades básicas de saúde, centros de atenção psicossocial, ou em universidades abertas à terceira idade e centros de convivência.

Em suma, compete aos profissionais da área da saúde alertar a comunidade sobre os fatores de risco que podem levar as quedas e, sobretudo, suas consequências, independentemente qual seja o ambiente em que o idoso esteja inserido (domiciliar ou fora dele). É importante propor uma abordagem multiprofissional, onde as equipes de profissionais da saúde como: fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, envolvam-se de modo efetivo no planejamento de estratégias de ações de prevenção e intervenção (GONTIJO, 2011).

Sendo assim, o uso de estratégias preventivas educacionais aos idosos e seus familiares deve abranger orientações sobre os riscos, os danos, as possíveis causas de quedas e, sobretudo os meios de prevenção das mesmas. Portanto, a elaboração de materiais educativos com subsequente distribuição dos mesmos constitui um meio extremamente eficaz e devem ser estimuladas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

O Ministério da Saúde (2009) descreveu importantes orientações como estratégias para a prevenção de quedas entre os idosos, conforme segue a descrição na sequência.

  • Fazer exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardiovasculares;

  • Tomar banhos de sol diariamente;

  • Participar de programas de exercícios físicos que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho na amplitude de movimento;

  • Eliminar da casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instalar suportes, corrimão e outros acessórios de segurança;

  • Usar sapatos com sola antiderrapante;

  • Amarrar adequadamente o cadarço do seu calçado;

  • Tomar os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi prescrita pelo médico responsável, na maioria dos casos, acompanhados com um copo d'água;

  • Não andar somente de meias;

  • Evitar fadiga muscular e situações que permitem o desenvolvimento de confusão mental (mudanças bruscas de decúbito, falta de alimentação, entre outros);

  • Comprar sapatos esportivos e, o gênero feminino que não encontrar sapatos esportivos suficientemente largos para o formato do seu pé devem comprar na seção masculina, pois estes sapatos têm fôrmas maiores;

  • Substituir os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos;

  • Usar uma calçadeira ou sentar-se para colocar os sapatos;

  • Evitar sapatos altos e com sola lisa;

  • Evitar ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;

  • Manter uma lista atualizada de todos os medicamentos que está fazendo uso ou que costuma tomar;

  • Informar-se com o seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está consumindo e,

  • Certificar-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um local adequado (respeitar as instruções de armazenamento).

A inclusão de exercícios físicos é uma excelente estratégia para reduzir os riscos de quedas em pessoas idosas, pois devido ao envelhecimento há uma decadência das reservas fisiológicas, interferindo na capacidade funcional desses indivíduos, o que os torna mais frágeis fisicamente (FABIANO; LOVATO, 2012).

Portanto, aderir a um programa de exercícios físicos é de suma importância para a qualidade de vida dos idosos, uma vez que favorece para melhora na aptidão física, reduz os riscos de quedas e doenças relacionadas à idade (FAIER et al., 2014).

Compete ao profissional Fisioterapeuta desempenhar um importante papel no processo de senescência, especialmente no que diz respeito ao sistema músculoesquelético (COELHO et al., 2009). Um programa de fisioterapia preventiva é uma alternativa viável que ajuda a elevar a autoestima e capacidade funcional do idoso, preservando sua função e retardando a instalação

de patologias e incapacidades e, resultando numa melhor qualidade de vida. Além disso, observa-se também uma expressiva redução dos riscos de quedas, hospitalização e gastos com a saúde (OLIVEIROS; SANTOS, 2014).

[...] a fisioterapia interfere de forma direta nas causas de quedas em idosos, geradas devido aos fatores intrínsecos e extrínsecos [...]. Ela atua através de fortalecimento dos membros inferiores, superiores e tronco, mobilização articular, treino de marcha, mudanças de decúbito, exercícios de agilidade, além de atividade aeróbica, proprioceptiva e hidroterapia (ALMEIDA et al., 2009, p. 6).

O treinamento de força para as pessoas idosas também tem se mostrado uma alternativa eficaz para aumentar a massa e a força muscular, bem como, melhorar a adesão das unidades motoras, intensificando sua taxa de disparo. Recomenda-se praticar exercícios físicos ao menos 3 a 4 vezes por semana para pessoas idosas que gozam de boa qualidade de vida (MAYER et al., 2011).

Adicionalmente, Grunvald (2011) descreveu que os exercícios de resistência muscular e de ganho de força são relevantes para a população da terceira idade, uma vez que podem desencadear as seguintes modificações: aumentar a massa muscular, interrompendo a evolução e/ou revertendo a sarcopenia; aumentar a taxa do metabolismo basal; estabilizar e/ou aumentar a massa óssea, prevenindo e/ou estabilizando a osteoporose; melhorar a flexibilidade, o equilíbrio e a capacidade de realizar as atividades do cotidiano e, manter a independência física. Segundo Araújo, Fló e Muchale (2010) os exercícios de treinamento resistido (Figura

3) constituem importante para a população idosa, pois favorecem na mobilidade e ganho de força, além de produzir efeitos positivos sobre inúmeros fatores neuromusculares. Já os exercícios de baixa ou moderada intensidade e, portanto, longa duração, mostram-se mais eficazes para idosos sedentários e com saúde frágil.

Os exercícios resistidos são muito úteis para a população idosa, haja vista que os mesmos se mostraram eficazes na melhora de variáveis fisiológicas e parâmetros funcionais, tais como: força muscular, pressão arterial sistêmica, equilíbrio, marcha e agilidade, além de serem capazes de retardar as alterações no organismo oriundas do processo de envelhecimento (COSTA et al., 2015).

De acordo com Aguiar et al. (2014), o aumento da resistência muscular além de contribuir para melhorar a habilidade e o equilíbrio do idoso, também favorece sua autonomia na realização de suas atividades habituais e cotidianas, aptidão muscular, independência, socialização, bem como, diminui o estresse e previne o desenvolvimento das doenças.

Figura 5 – Demonstração de exercício de resistência.


Fonte
– Grunvald (2011).

Os exercícios de flexibilidade é outra alternativa / modalidade muito eficaz que podem ser praticados pelos idosos para melhorar a qualidade de vida e prevenir os riscos de quedas, conforme ilustrado na Figura 4. Estes exercícios promovem através do alongamento um ganho ou manutenção da amplitude de movimento e também melhoram o equilíbrio e a mobilidade do indivíduo (GRUNVALD, 2011).

Figura 6 – Demonstração de exercício de flexibilidade.


Fonte
– Castle (2016).

A maior incidência de quedas na população idosa acontece dentro do próprio lar ou em local próximo a ele, por diferentes motivos, sendo que muitos desses acidentes poderiam ser evitados se fossem tomadas medidas preventivas, como por exemplo: mudar objetos e móveis

de local, maior conhecimento sobre os fatores de risco e realização de exercícios físicos. O treinamento de propriocepção também é tido como importante medida preventiva de quedas entre os idosos, uma vez que a falta de equilíbrio é fator preponderante na promoção de quedas (LOPES, 2014).

Os exercícios de balance e propriocepção, ilustrados na Figura 5, melhoram o padrão de qualidade da marcha, o equilíbrio estático e dinâmico, a consciência corporal, a mobilidade, a estabilidade segmentar do corpo (sistema ativo, passivo e o neural) e reduzem os riscos de quedas entre os indivíduos. Além dessas vantagens, também promovem uma melhora da parte óssea, reduzindo o risco de osteoporose; recondicionamento postural, diminuindo as chances de quedas e lesões; aumento da flexibilidade e força que propicia a independência e melhora dos movimentos (GRUNVALD, 2011, p. 1).

De uma forma geral, os exercícios de propriocepção contribuem para que o idoso possa treinar o equilíbrio e ganhar flexibilidade, reduzindo os riscos de quedas. Aproximadamente 30% das pessoas com faixa etária acima dos 65 anos de idade já sofreram quedas, muitos desses idosos apresentaram reincidência. As consequências destas quedas geram importantes lesões e, muitas vezes, trazem consequências mais sérias que acabam levando os idosos a tornarem-se cada vez mais dependentes e, reclusos por receio de reincidência nas quedas (LOPES, 2014).

Figura 7 – Demostração de exercício de balance e propriocepção.


Fonte
– Grunvald (2011).

A atividade predominantemente aeróbica é considerada a melhor alternativa de exercício físico segundo a literatura científica, pois permite exercitar grandes grupos musculares e, entre as atividades com estas características destacam-se: caminhar (no parque ou na esteira rolante), pedalar (bicicleta convencional ou ergométrica), dançar, nadar, ginástica aeróbia e hidroginástica (TRIBESS; VIRTUOSO JUNIOR, 2005).

Grunvald (2011) descreveram que os benefícios dos exercícios aeróbicos são: otimizar o desempenho cardiovascular e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, melhorar a tolerância frente ao exercício físico, aumentar a sensibilidade à insulina, melhorar a flexibilidade e o equilíbrio e, fundamentalmente reduzir os riscos de quedas e suas consequências, especialmente as fraturas.

Os exercícios aeróbicos realizados regularmente previnem a perda de vasodilatação do endotélio que é um acontecimento natural do envelhecimento, elimina o sedentarismo tornando um idoso saudável, melhora a autonomia, o equilíbrio, previne o ganho de peso, atua na alteração sanguínea em relação às patologias ateromatosas, retarda o declínio cognitivo, reduz a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus, entre outros fatores de riscos de contribuem para doenças e, principalmente as quedas (ARAÚJO, 2008).

Na prática de exercícios físicos aeróbicos é recomendado que o indivíduo pratique ao menos 30 minutos diariamente e, sendo no mínimo 3 vezes por semana. Entretanto, ainda preconiza-se que além de realizar estes exercícios físicos, é importante optar por uma boa alimentação, reduzir os níveis de estresse, fazer acompanhamento médico regularmente (oftalmologista, geriatria, entre outras especialidades), evitando o desenvolvimento de doenças que possam afetar sua qualidade de vida (GRUNVALD, 2011).

Em suma, os trabalhos científicos deixam claros que um envelhecimento saudável retarda significativamente o declínio funcional das estruturas e sistema musculoesquelético, favorece uma melhor interação social e uma qualidade de vida mais desejável, contribuindo para o melhor desempenho e capacidade funcional do idoso, auxiliando para a redução de quedas (COELHO et al., 2009).

4. METODOLOGIA

4.1. Tipo de estudo

Este trabalho trata-se de uma revisão da literatura e de acordo com Vosgerau e Romanowski (2014), condiz com o processo de busca, análise e descrição de um determinado assunto para o conhecimento, buscando respostas a questionamentos específicos. Esta busca leva em consideração todo material de relevância que descreve sobre o tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos.

4.2. Sujeitos

Neste trabalho foram envolvidos os residentes no Município de Rolim de Moura – Estado de Rondônia, que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos deste Município, na Avenida Manaus, número 5477, Bairro Centro, CEP: 76940-000. Os participantes deste trabalho condizem com idosos de ambos os gêneros e com a faixa etária acima de 60 anos de idade, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2016).

4.3. Objetivos

4.3.1. Objetivo geral

Proporcionar medidas de orientações para prevenção de quedas em idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso pertencente ao Município de Rolim de Moura, Estado de Rondônia.

4.3.2. Objetivo específicos

  • Descrever os aspectos gerais sobre o envelhecimento humano para os indivíduos que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia;
     
  • Destacar as possíveis alterações musculoesqueléticas, especialmente as que se relacionam com o equilíbrio, para os indivíduos que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia;
     
  • Apresentar os principais fatores relacionados às quedas entre os indivíduos que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia;
     
  • Expor e ilustrar as orientações quanto à prevenção de quedas para os indivíduos da terceira idade que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia;
     
  • Demonstrar e orientar as técnicas corretas para a realização do alongamento de diferentes segmentos corporais para os indivíduos que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia;
     
  • Destacar os recursos / técnicas / modalidades fisioterapêuticas que auxiliam de forma significativa na intervenção das quedas que ocorrem entre os idosos para os indivíduos que frequentam o Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia.

4.4. Recursos humanos e materiais/equipamentos

Na realização deste trabalho estiveram ativamente envolvidas as discentes do 10º Período do Curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade São Paulo de Rolim de Moura – Estado de Rondônia (Quadro 1), as quais foram orientadas pela Professora Mestra Neide Garcia Ribeiro Castilho.

Quadro 1 – Descrição das acadêmicas do Curso de Bacharelado em Fisioterapia envolvidas no Trabalho de Conclusão de Curso.

1

Camila Joice Lopes de Oliveira

2

Gleiciane Silva Gumes

3

Késia Assis Duarte da Silva

4

Luciana Pereira de Sousa

5

Maria da Penha de Oliveira

Orientadora:

Professora Mestra Neide Garcia Ribeiro Castilho

Neste trabalho utilizou-se como recursos materiais: um cartaz de divulgação com 40 centímetros de largura e 50 centímetros de altura, um data show, pen drive, microfone, computador notebook e papel sulfite e material impresso, conforme discriminado na Tabela 1.

Tabela 1 – Descrição dos instrumentos e materiais que foram utilizados no presente estudo com a descrição de seus respectivos valores (adaptação própria).

MATERIAIS

UNIDADES

VALOR

UNITÁRIO

TOTAL

Convite de divulgação

1

R$ 10,0

R$ 10,0

Impressões preto e branco

40

R$ 0,30

R$ 12,00

Impressões coloridas

20

R$ 1,50

R$ 30,00

Encadernação capa dura

1

R$ 40,00

R$ 40,00

Digitalização

1

R$ 0,50

R$ 0,50

*Pen drivre

1

-

-

* Notebook

15

-

-

** Microfone

70

-

-

** Caixa de Som

-

-

-

** Data show

1

-

-

TOTAL

R$ 92,50

* Materiais específicos das autoras do projeto.
** Materiais cedidos pela Instituição – Centro de Convivência dos Idosos de Rolim de Moura, Estado de Rondônia.

4.5. Levantamento bibliográfico

Para a realização da pesquisa do assunto abordado neste trabalho de conclusão de curso utilizou-se de forma estratégica as palavras chaves e suas combinações nos idiomas: português, espanhol e inglês, das seguintes palavras: idosos; quedas; prevenção; envelhecimento; fisioterapia.

Na busca do conteúdo proposto consideraram-se as seguintes questões: LILACS (Literatura Latino-americano e do Caribe em Ciência e Saúde); SCielo (Scientific Electronic Library Online); PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA); Google Acadêmico; Biblioteca Virtual em Saúde. Além disso, considerou-se também: o ano de publicação (entre o período de 2009 e 2017); b) os tipos de publicações (livros, artigos, periódicos, dissertações, teses), todos com a descrição na íntegra; c) o idioma (inglês, espanhol e português); d) o gênero (masculino e feminino) e, e) a faixa etária (acima de 60 anos de idade).

4.6. Aplicabilidade do projeto junto à Comunidade

Para a aplicabilidade deste estudo junto à comunidade foram realizados os seguintes procedimentos descritos na sequência:

Primeiramente foram levantadas as questões inerentes ao tema proposto, ou seja, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre o assunto pertinente: definição e aspectos inerentes ao envelhecimento; abordagens sobre as alterações musculoesqueléticas e alterações no equilíbrio que advém do envelhecimento; itens relacionados as quedas que ocorrem nos idosos e os fatores de prevenção das quedas. O objetivo desta etapa visou a ampliação acerca do conhecimento sobre o assunto abordado e, principalmente uma importante fundamentação no projeto em questão.

Na sequência, realizou-se uma visita in loco no ambiente onde se pretendia executar o projeto – Centro de Convivência do Idoso localizado no Município Rolim de Moura – Estado de Rondônia, conforme descrição anterior. Esta visita foi importante para traçar estratégias de logística para a execução do projeto, observando caracteres como: espaço físico, número de indivíduos que frequentam este local, a infraestrutura, disposição das salas, pessoal técnico- administrativo, horário de atendimento ao público com a descrição do maior fluxo, cronograma de atividades realizadas no ambiente, entre outras questões.

Deste modo, a partir desta visita in loco, pôde ser constatado que é um ambiente que se constitui de cozinha, pátio, 2 banheiros, 1 sala de coordenação (que está sendo usada pela Psicóloga), 1 almoxarifado, 1 sala da Coordenação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo – SCFV, 1 sala que está sendo usada para guardar utensílios usados para o SCFV, 1 sala de jogos do SCFV.

O pessoal técnico-administrativo que atua nessa instituição são: Gabriel Torchite Xoji: Coordenador do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo – SCFV; Norma Sanches: Coordenadora do Centro de Convivência do Idoso; Marlice dos Santos Melo: Serviços Gerais; Mauricio Bonazzi: Serviço Braçal; Sebastião Rodrigues Correia: Serviços Gerais; Lucília Donizetti de Oliveira: Merendeira; Jose Candido Miguel: Vigia.

Ressalta-se ainda que esta visita foi imprescindível para o conhecer de forma ampla e específica do local (Figura 6), estabelecer contato com a responsável pelo local a fim de estabelecer uma proximidade e, principalmente conseguir uma autorização informal para a execução do projeto, sendo que a formalização desta autorização foi conseguida a partir da elaboração e entrega de um ofício solicitando tal finalidade, conforme segue no APÊNDICE A.

Subsequentemente, realizou-se a elaboração / confecção de um convite informativo para divulgação contendo o cronograma das atividades propostas com a data e horário da execução do projeto. Este convite informativo foi fixado no Centro de Convivência do Idoso em um local de boa visibilidade e com antecedência de 15 previamente à execução do evento proposto (APÊNDICE B).

Figura 8 – Centro de Convivência do Idoso em Rolim de Moura – RO.


Fonte
– Google Mapas (2017).

Além deste convite contendo informações referentes aos quesitos de prevenção de quedas em idosos, também elaborou-se slides em power point a fim de ministrar uma breve palestra acerca destas orientações. Esta palestra teve um total de 20 slides (APÊNDICE C), sendo que no momento de sua elaboração as autoras tiveram o máximo de cuidado para utilizar as informações mais claras possíveis e com uma quantidade de imagens suficientes para a melhor compreensão por parte dos participantes. Em relação às informações abordadas nos slides preparados para a palestra, foram contemplados os seguintes itens: definição e aspectos inerentes ao envelhecimento; abordagens sobre as alterações musculoesqueléticas e alterações no equilíbrio que advém do envelhecimento; itens relacionados às quedas que ocorrem nos idosos e os fatores de prevenção das quedas, ou seja, os mesmos itens considerados relevantes no levantamento bibliográfico deste trabalho.

Torna-se relevante salientar que após estas considerações foi realizada uma atividade prática de alongamentos dos diferentes segmentos corporais: pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores. Nesta dinâmica uma das autoras do projeto ficou à frente dos idosos para demonstração das posturas adequadas em cada alongamento do segmento corporal e, as demais se posicionaram entre os idosos a fim de orientá-los sobre a prática correta para um adequado alongamento. Neste contexto, os idosos foram alertados quanto à necessidade do posicionamento correto em cada um dos tipos de alongamentos e, sobretudo quanto ao tempo e a quantidade de séries de cada movimento para um ideal alongamento, (APÊNDICE D).

Em resumo, enfatiza-se que durante toda a realização / execução do projeto junto à comunidade, ou seja, no Centro de Convivência do Idoso – as acadêmicas envolvidas juntamente com a Professora Orientadora, mantiveram-se sempre atentos aos questionamentos / dúvidas dos participantes, elucidando da forma mais clara e coerente possível.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nas últimas décadas é visível o aumento do número de indivíduos idosos à nível mundial, assim como um aumento na sua expectativa de vida. Esse aumento da população idosa é um acontecimento que gera preocupação por parte da saúde pública, uma vez que com o avanço da idade, é natural o ser humano sofrer declínio físico e psicológico, visto que é nesse período de senescência que ocorre a redução expressiva da força muscular e queda da capacidade funcional, os quais acabam gerando a perda de equilíbrio e tornando a pessoa mais suscetível às quedas. Além disso, essas quedas geram importantes ferimentos e, consequentemente sequelas, podendo em muitos casos, dependendo da gravidade, levar à incapacidade física do idoso ou até mesmo ao óbito. Contudo, mesmo que fisiologicamente ocorram perdas em decorrência do avanço da idade (envelhecimento), é possível estimular o idoso para que venha a gozar de um envelhecimento ativo e saudável.

Diante disto, compreende-se a importância deste trabalho junto à comunidade idosa, visto que a atuação do profissional Fisioterapeuta nesta população é imprescindível para atenuar os problemas que futuramente possam se instalar e também atuar nos distúrbios já instalados, pois este profissional possui amplo conhecimento tanto teórico quanto prático que podem ser aplicados no dia a dia do idoso, com a finalidade de prevenir e também tratar o processo de envelhecimento, por meio da realização de exercícios físicos orientados e regulares que favorecem estes indivíduos a tornarem-se mais ativos e, subsequentemente mais independentes.

Na literatura especializada, está bem claro e definido que os exercícios físicos têm se mostrado grande aliado na vida da população, especialmente para um envelhecer saudável. Os exercícios físicos favorecem o aumento da força muscular, melhora do equilíbrio, ganho de independência, autonomia, mobilidade e inserção social, além de reduzir os riscos de desenvolvimento de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, dentre outros fatores tidos como imprescindíveis para a melhora do bem estar geral desta população, em específico. Entretanto, é importante que o idoso seja avaliado individualmente por um profissional capacitado antes, durante e após a prática dos exercícios físicos, tendo em vista que uma pessoa é diferente da outra, devendo ser respeitado suas limitações.

Como intuído de executar nosso projeto, no dia marcado nos dirigimos ao Centro de Convivência do Idoso de Rolim de Moura, onde fomos recebidos pela diretora e colaboradores do centro que nos apresentaram aos idosos presentes que nos recepcionaram muito bem. No local havia cerca de 150 idosos, tanto da zona urbana quanto da zona rural do município.

Após a recepção foi realizada uma palestra informativa para os idosos sobre os aspectos do envelhecimento, como ocorrem as alterações musculoesqueléticas, além de demonstrar de forma clara e concisa através de exemplos expostos nos slides as situações que favorecem às quedas no dia a dia e, principalmente as maneiras de evitá-las e/ou preveni-las. Os idosos demostraram bastante interesse em ouvir as orientações e participaram com perguntas como “qual a melhor forma de subir escadas” e “como seria o tratamento fisioterapêutico para a prevenção de quedas”, além de falarem de suas experiências ou situações que já favoreceram algumas quedas. Por fim, realizou-se atividades de alongamento, sendo conduzido por uma das acadêmicas as orientações e demonstrações e as demais acadêmicas ficaram orientando as posturas entre os idosos, corrigindo o posicionamento dos membros e auxiliando a manter a postura adequada.

O evento teve início às 9:00h e término às 10:30h, onde todos os envolvidos se empenharam para executar com excelência cada parte do processo, todas as integrantes tiveram seu papel fundamental para que tudo ocorresse bem, juntamente com nossa professora que nos acompanhou em todos os detalhes, nos apoiando e supervisionado o evento. Foi de grande valia para nós acadêmicas realizar o projeto e executa-lo, tudo que aprendemos irá acrescentar na nossa vida profissional, pois foi uma experiência incrível em que podemos acima de tudo contribuir para a saúde da comunidade idosa que tanto já contribuiu para a sociedade.

Diante do exposto, reconhece a relevância deste tema, ficando o mesmo como sugestão para estudos futuros mais aprofundados, onde outros acadêmicos do Curso de Bacharelado em Fisioterapia e a Faculdade São Paulo possam fazer uma parceria com a Associação dos Idosos, e colocar em prática os exercícios físicos para esta população, como forma de melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir os riscos de quedas e o desenvolvimento de outras patologias.

6. REFERÊNCIAS

ABCMED, 2017. Reabilitação funcional - para que serve?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/1290703/reabilitacao+funcional+para+que+serve.ht m>. Acesso em: 30 mar. 2017.

AGUIAR, P. de P. L. et al. Avaliação da influência do treinamento resistido de força em idosos. Revista Kairós Gerontologia, v. 3, n. 17, pp.201-217, 2014. Disponível em: <http://rev ist as.pucsp.br/index.php/kairos/article/viewFile/22153/16231>. Acesso em: 30 ago. 2017.

ALMEIDA, K. L. et al. As principais causas e a intervenção fisioterapêutica na prevenção de quedas em idosos. 2009. [artigo de revisão]. Disponível em: <http://www.perg amum.univale.br/pergamum/tcc/Asprincipaiscausaseaintervencaofisioterapeuticanaprevencao dequedasemidosos.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

ARAÚJO, L. F. Benefícios da atividade física segundo os idosos hipertensos e diabéticos do programa de saúde da família. Porto Velho, 2008. Fundação Universidade Federal de Rondônia. Monografia de Graduação de Licenciatura em Educação Física. Disponível em:<http://www.def.unir.br/downloads/1226_atividade_fisica_segundo_os_idosos_hipertensos_e_diabeticos_.pdf>. Acesso em: 8 set. 2017.

ARAÚJO, M. L. M.; FLÓ, C. M.; MUCHALE, S. M. Efeitos dos exercícios resistidos sobre o equilíbrio e a funcionalidade de idosos saudáveis: artigo de atualização. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.17, n.3, p.277-83, jul/set. 2010. Disponível em: <http://ww w.efdeportes.com/efd171/treinamento-resistido-a-saude-do-idoso.htm>. Acesso em: 30 mar. 2017.

AZEVEDO, L. S. A queda no idoso: fatores de risco e prevenção. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra - Janeiro, 2015. Disponível em: <https://estudogeral.sib.uc.pt/bit stream/10316/31984/1/Factores%20de%20risco%20e%20preven%C3%A7%C3%A3o%202.p df>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BARBOSA, M. A importância da alimentação saudável ao longo da vida refletindo na saúde do idoso. 2012. [Trabalho de Conclusão de Curso]. Disponível em: <http://biblio digital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1045>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BATISTONI, S. S. T. Contribuições da Psicologia do Envelhecimento para as práticas clínicas com idosos. EACH. São Paulo. p. 13-22, julho-dezembro de 2009. Disponível em: <htt p://www.ufjf.br/psicologiaempesquisa/files/2009/09/v3n2a03.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BERLEZI, E. M. et al. Como está a capacidade funcional de idosos residentes em comunidades com taxa de envelhecimento populacional acelerado? Rev. bras. geriatr. gerontol. v. 19, n. 4, Rio de Janeiro July/Aug. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809- 98232016000400643&script=sci_arttext&tlng= pt>. Acesso em: 28 mar. 2017.

BODSTEIN, A.; LIMA, V. V. A. de.; BARROS, Â. M. A. de. A vulnerabilidade do idoso em situações de desastres: necessidade de uma política de resiliência eficaz. Ambiente e Sociedade. São Paulo v. XVII, n. 2, p. 157-174, abr./jun. 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/asoc/v17n2/a11v17n2.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

BUKSMAN, S. et al. Quedas em idosos: prevenção. Projeto Diretrizes - Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2008. Disponível em: < http://sbgg.org.br/wp-conte nt/uploads/2014/10/queda-idosos.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Série Pactos pela Saúde 2006, v. 12 Brasília – DF, 2010. Disponível em: <http://bvsms. sa ude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_pessoa_idosa_envelhecimento_v12.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Anexo 01: protocolo prevenção de quedas. Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente, 2013. Disponível em: <http://www.hos pitalsantalucinda.com.br/downloa ds/pr ot_quedas.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

BRASIL. História e informações sobre o Município. Prefeitura Municipal de Rolim de Moura. 2015. Disponível em: <http://www.rolimdemoura.ro.gov.br/we b/pag.php?pg=b log/view&id=332-hista-ria-e-informaa-a-es-sobre-o-munica-pio>. Acesso em: 28 mar. 2017.

BRUNI, B. M.; GRANADO, F. B.; PRADO, R. A. Avaliação do equilíbrio postural em idosos praticantes de hidroterapia em grupo. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 1, n. 32, p. 56-63, 2008. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/58/56a63.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

CAMARANO, A. A. Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido?. Rio de Janeiro: IPEA, 2010. Disponível em: <http://www.ipe a.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livro_cuidados.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

CASTLE, J. 9 healthy habis for food allergies. 2016. [Figura]. Disponível em: <http s://www.verywell.com/healthy-habits-for-food-allergies-1324235>. Acesso em: 26 set. 2017.

CHAGAS, A. M.; ROCHA, E. D. Aspectos fisiológicos do envelhecimento e contribuição da Odontologia na saúde do idoso. Rev. Bras. Odontol., v. 69, n. 1 Rio de Janeiro Jan./Jun. 2012. Disponível em: <http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0034-72722012000100021&s cript=sci_arttext>. Acesso em: 28 mar. 2017.

COELHO, C. M. et al. O envelhecimento do sistema músculo-esquelético e a abordagem fisioterapêutica. 2009. [artigo de revisão]. Disponível em: <http://www.pergamum.un ivale.br/pergamum/tcc/Envelhecimentodosistemamusculoesqueleticoeaabordagemfisioterapeu tica.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

COSTA, R. C. S. et al. Efeitos do treinamento resistido em idosos: uma revisão sistemática. Anais CIEH, v. 2, n. 1, 2015. Disponível em: <http://www.editorare lize.com.br/revistas/cieh/trabalhos/TRABALHO_EV040_MD4_SA3_ID1076_27072015163436.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.

CRUZ, D. T. et al. Prevalência de quedas e fatores associados em idosos. Rev. Saúde Pública, v.46, n.1. São Paulo, Feb., 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?scrip t=sci_arttext&pid=S0104-07072012000300004>. Acesso em: 28 abr. 2017. Disponível em:<http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id =467>. Acesso em: 28 mar. 2017.

ESQUINAZI, D.; SILVA, S. B.; GUIMARÃES, M. A. Aspectos fisiopatológicos do envelhecimento humano e quedas em idosos. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto,

v. 13, n. 2, abr/jun., 2013. Disponível em: <http://www.efdeportes. com/efd188/prevencao-de- quedas-entre-idosos.htm>. Acesso em: 8 set. 2017.

FABIANO, É. M.; LOVATO, N. S. Exercício físico e a redução de quedas em idosos: uma revisão sistemática. Londrina, 2012. Monografia de Especialização em Saúde Coletiva e Saúde da Família. Disponível em: <http://web.unifil.br/pergamu m/vinculos/000006/00 00067C.pdf>. Acesso em: 8 set. 2017.

FAIER, T. A. et al. Programa de atividade física na prevenção de quedas entre idosos institucionalizados. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 18, nº 188, Enero de 2014. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd188/prevencao-de-quedas-entre- idosos.htm>. Acesso em: 8 set. 2017.

GASPAROTTO, L. P. R; FALSARELLA, G. R.; COIMBRA, A. M. V. As quedas no cenárioda velhice: conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. Rev. bras. geriatr. gerontol. [online]. 2014, vol.17, n.1, p. 201-209. Disponível em: <http://www.sciel o.br/scielo.php?pid=S1809-98232 014000100201&script=sci_abstract&tl ng=pt>. Acesso em: 28 set. 2017.

FERREIRA, L. M. B. M. et al. Prevalência de quedas e avaliação da mobilidade em idosos institucionalizados. Rev. bras. geriatr. gerontol. v. 19, n. 6, Rio de Janeiro nov./dez. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232 016 000600995&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 28 set. 2017.

FERREIRA, O. G. L. et al. Envelhecimento ativo e sua relação com a independência funcional. Texto contexto - enferm. v. 21, n. 3, Florianópolis July/Sept. 2012, p. 513-518. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072012000300004>. Acesso em: 28 mar. 2017.

FERREIRA, D. C. O.; YOSHITOME, A. Y. Prevalência e características das quedas de idosos institucionalizados. Rev Bras Enferm, v. 6, n. 63, p. 991-997, Brasília, 2010 - nov-dez. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n6/19.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2017.

GASPAROTTO, L. P. R.; FALSARELLA, G. R.; COIMBRA, A. M. V. As quedas no cenário da velhice: conceitos básicos e atualidades da pesquisa em saúde. Rev Bras Geriatr Gerontol.2014; 17(1):201-9. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232014000100201&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 28 abr. 2017.

GOMES, E. C. C. et al. Fatores associados ao risco de quedas em idosos institucionalizados: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, n. 19, p. 3543-3551, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n8/1413-8123-csc-19-08-03543.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2017.

GONÇALVES, V. C. et al. A dança lúdica na terceira idade. 2008. Disponível em:<http://www.revista.ulbrajp.edu.br/seer/inicia/ojs/include/getdoc.php?id=1887&article=857& mode=pdf>. Acesso em: 01 abr. 2017.

GONTIJO, K. C. P. Proposta de intervenção na prevenção de quedas dos idosos no ambiente domiciliar. Formiga – MG, 2011. Disponível em: <https://www.nescon.medicina. ufmg.b r/biblioteca/imagem/3129.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2017.

GOOGLE MAPAS. Postos de saude em rolim de moura. 2017. Disponível em:<https://www.google.com.br/maps/search/POSTOS+DE+SAUDE+EM+ROLIM+DE+MOR A/@-11.7263603,-61.7899386,15z/data=!3m1!4b1>. Acesso em: 01 abr. 2017.

GUERRA, A. C. L. C.; CALDAS, C. P. Dificuldades e recompensas no processo de envelhecimento: a percepção do sujeito idoso.Ciênc. saúde coletiva, v.15, n. 6, p. 2931-2940, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v15n6/a31v15n6.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2017.

GUIMARÃES, R. V. A. Queda no idoso: uma abordagem multicasual. Universidade Federal de Minas Gerais. Pompeu-MG, 2013. Trabalho de Conclusão de Curso. Disponível em: <http s://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4111.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2017.

GRUNVALD, E. Os benefícios da prática de exercício físico nos idosos. A Nova Infância. Um bate papo sobre fisioterapia, neurologia e gerontologia, 2011. Disponível em:<http://anovainfancia.blogspot.com.br/2011/04/os-beneficios-da-pratica-de-exercicio.html>. Acesso em: 17 abr. 2017.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Relatório IBGE 2016. 2016. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/downloads/folders/eleic ao2016/11/1100288.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Infográficos: evolução populacional e pirâmide etária. 2017. Disponível em: <http://cidades.ibg e.gov.br/p ainel/p opulacao.php?codmun=110028>. Acesso em: 30 mar. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: <http://www.ibge.go v.br/apps/populacao/projecao/>. Acesso em: 30 mar. 2017.

INÁCIO, C. C. F. Prevenção de queda em idosos: possibilidades da garantia de um envelhecimento saudável. [Monografia de Enfermagem em Emergência]. Salvador, 2011. Disponível em: <http://bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/EE/EE08/INACIO-Candice%20 Cristina%20Fiuza.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

KUCHEMANN, B. A. Envelhecimento populacional, cuidado e cidadania: velhos dilemas e novos desafios. Soc. estado. v. 27 n.1, Brasília Jan./Abr., 2012. Disponível em: <http://www.s cielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922012000100010>. Acesso em: 30 mar. 2017.

LOPES, M. Propriocepção: treinar o equilíbrio e a flexibilidade previne as quedas na terceira idade. Fisiofit Sênior, 2014. Disponível em: <https://fisiofitsenior.com.br/fitness/p ropriocepc ao-treinar-o-equilibrio-e-a-flexibilidade/>. Acesso em: 30 ago. 2017.

MACIEL, M. G. Atividade física e funcionalidade do idoso. Motriz, Rio Claro, v.16 n.4, p.1024-1032, out./dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/motriz/v16n 4/a23v16 n4.pdf>. Acesso em: 30 set. 2017.

MAYER, F. et al. A intensidade e Efeitos do treinamento de força em Idosos. Dtsch Arztebl Int., v. 21, n. 108, pp. 359-364, maio, 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3117172/>. Acesso em: 05 set. 2017.

MORAES, E. N.; MORAES, F. L de.; LIMA, S. P. Características biológicas e psicológicas do envelhecimento. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 1, p. 67-73, 2010. Disponível em:<http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_artigos/197.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Quedas em idosos. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde, 2009. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html>. Acesso em: 30 mar. 2017.

NUNES, D. P. et al. Capacidade funcional, condições socioeconômicas e de saúde de idosos atendidos por equipes de Saúde da Família de Goiânia (GO, Brasil). Ciênc. Saúde coletiva, v. 15, n. 6, p. 2887-2898, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v15 n6/a26v15n6.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

OLIVEIROS, D. C.; SANTOS, L. C. Efeitos de um programa de fisioterapia preventiva na autoestima e capacidade funcional de mulheres acima de 50 anos. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 24, especial, p. 47-54, nov. 2014. Disponível em: <http://seer.ucg.br/index.p hp/fragmentos/article/download/3577/2080>. Acesso em: 30 mar. 2017.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. OPAS/OMS discute como envelhecer de maneira saudável e ativa. OPAS/OMS, 2016. Disponível em: <http://www.paho.or g/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5259:opas-oms-discute-como- envelhecer-de-maneira-saudavel-e-ativa&Itemid=820>. Acesso em: 30 set. 2017.

PEDRINELLI, A; GARCEZ-LEME, L. E; NOBRE, R. S. Z. O efeito da atividade física no aparelho locomotor do idoso. Rev. bras. ortop., v. 44, n.2, São Paulo: Mar./Apr. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-36162009000200002&script=sc i_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 30 mar. 2017.

PIOVESAN, A. C.; PIVETTA, H. M. F.; PEIXOTO, J. M. B. Fatores que predispõem a quedas em idosos residentes na região oeste de Santa Maria, RS. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, v. 1, n. 14, p. 75-83, 2011. Disponível em: <http://www.scielo .br/pdf/rbgg/v1 4n1

/a09v14n1>. Acesso em: 30 mar. 2017.PRADO, R. A. et al. A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio, mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 2, n. 34, pp. 183-191, 2010. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/75/183a191.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2017.

RABELO, D. F.; NERI, A. L. Intervenções psicossociais com grupos de idosos. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 6, n. 16, p. 43-63. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/in dex.php/kairos/article/viewFile/20022/14897>. Acesso em: 30 mar. 2017.

RESENDE, S. M.; RASSI, C. M.; VIANA, F. P. Efeitos da hidroterapia na recuperação do equilíbrio e prevenção de quedas em idosas. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 12, n. 1, p. 57- 63, jan./fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n1/11.pdf>. Acesso em: 30 set. 2017.

NEWSRONDÔNIA. Rolim de Moura: Centro de convivência do idoso realiza quadrilha. 2017. Disponível em: <http://www.newsrondonia.com.br/noticias/rolim+de+moura+cen tro+ de+convivencia+do+idoso+realiza+quadrilha/95444>. Acesso em: Acesso em: 30 ago. 2017.

SCORTEGAGNA, P. A.; OLIVEIRA, R. C. S. Idoso: um novo ator social. Seminário De pesquisa em educação da região sul. p.02-27, 2012. Disponível em: <http://www.ucs.br/et c/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1886/73>. Acesso em: Acesso em: 30 mar. 2017.

SHILS, M. E. et al. Nutrição moderna na saúde e na doença. 10ª edição, São Paulo: Manole, 2009.

SILVA, D. A. S. Efeito do exercício intervalado na capacidade aeróbia, composição corporal e na população obesa: uma revisão baseada em evidências. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 2, p. 468-476, abr./jun., 2010. Disponível em: <http://www.periodicos. rc.biblioteca.unesp.br/inde x.php/motriz/index>. Acesso em: 30 mar. 2017.

TRIBESS, S.; VIRTUOSO J. J. S. Prescrição de exercícios físicos para idosos. Revista Saúde.Com, v. , n. 1, 2005, p. 163-172. Disponível em: <http://www.uesb.br/re vista/rsc/ v1/v 1n2a10.pdf>. Acesso em: 3 set. 2017.

VOSGERAU, D. S. R.; ROMANOWSKI, J. P. Estudos de revisão: implicações conceituais e metodológicas. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 14, n. 41, p. 165-189, jan./abr. 2014.


________________________

Por Camila Joice Lopes de Oliveira, Gleiciane Silva Gumes, Késia Assis Duarte Da Silva, Luciana Pereira De Sousa, Maria Da Penha De Oliveira.


Publicado por: Gleiciane Silva Gumes

icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.