A AROMATERAPIA PARA O TRATAMENTO DA OBESIDADE

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1. RESUMO

O presente trabalho é uma revisão bibliográfica que aborda a aromaterapia e o uso dos óleos essenciais no tratamento auxiliar atenuando os impactos físicos e emocionais causados pela obesidade. A obesidade é uma doença não transmissível que vem sendo cada vez mais estudada e discutida na contemporaneidade. Isso se deve ao aumento significativo de sua prevalência, o que atualmente a coloca como um problema de saúde pública e mundial. É caracterizada como uma doença crônica de etiologia multifatorial, que envolve tanto aspectos genéticos como ambientais. O acúmulo excessivo de gordura corporal em um indivíduo tem como consequência uma série de alterações metabólicas e psicológicas, que acarretam danos graves à saúde. O tratamento da obesidade é muito complexo, devendo apresentar uma abordagem multidisciplinar, envolvendo vários profissionais da saúde. Concomitantemente com os tratamentos considerados convencionais, o uso da aromaterapia e óleos essenciais no tratamento da obesidade vêm sendo significativo, considerando a história da aromaterapia e seu desenvolvimento. O uso de óleos essenciais é uma técnica milenar, têm indicações e propriedades distintas, sendo um coadjuvante nos centros de estética em tratamentos para a obesidade. Sendo assim, o uso da aromaterapia e os óleos essenciais auxiliam o indivíduo na manutenção da saúde quando aliada, especialmente a bons hábitos alimentares e exercícios físicos, através de estudos de especialistas na área, conclui-se que seus resultados são muito positivos em indivíduos obesos.

Palavras-chave: Aromaterapia, Óleos Voláteis, e Obesidade.

2. INTRODUÇÃO

A Aromaterapia consiste num ramo da Fitoterapia que utiliza óleos essenciais como base de seu tratamento. Seu uso pode ser considerado alternativo ou complementar dependendo da sua forma de uso substituindo a medicina convencional ou complementando o tratamento alopática(GNATTA , 2011).

O termo surgiu pelo químico francês René Maurice Gatefossé em 1928, para ele a palavra Aromaterapia significava uma terapia através dos aromas dos óleos essenciais(LAVABRE, 1995; AMARAL ; BARROS, 2004).

Segundo Naha(2014), a aromaterapia trata-se de uma prática natural não invasiva, aplicada não para atuar apenas no sintoma ou na doença, mas também para manter o equilíbrio natural do organismo como um todo, pelo correto uso dos óleos essenciais. Tal definição dá o sentido de uma visão holística e terapêutica, isto aborda o organismo na sua totalidade incluindo a parte física e mental do indivíduo.

A aromaterapia foi reconhecida como tratamento em 1960 e despertando e aguçando nossa sensibilidade olfativa(GNATTA, 2011). O uso de práticas alternativas e complementares para diferentes fins, têm aumentado gradualmente no âmbito mundial e nacional. Entre as inúmeras técnicas alternativas, a aromaterapia destaca-se, pois se baseia na prescrição dos óleos essenciais extraídos de plantas aromáticas com finalidades de manutenção e promoção da saúde. Devido a sua volatilidade e o seu baixo peso molecular, os óleos são rapidamente eliminados do organismo através das vias metabólicas diminuindo assim o seu efeito colateral diferenciando-se dos medicamentos alopáticos(BANDONI; CZEPAK, 2008).

Os óleos essenciais promovem a saúde e auxiliam no tratamento de diversas patologias e podem ser administrados tanto via dérmica, olfativa ou ingeridos(DOMINGOS, 2014).

A popularização dessa terapia está relacionada não apenas à sua eficácia e baixo custo, mas também ao modo de assistência que tem seu foco de atenção voltado ao indivíduo, como um todo(GNATTA,2011).

Segundo Haore (2010), a aromaterapia tem efeitos potencializados na fisiologia e na química do corpo, mas os efeitos maiores são na disposição de ânimo e nas emoções.

A forma como o indivíduo se vê influencia em todos os aspectos tanto no trabalho como na vida pessoal, os acontecimentos que passa refletem na autoestima e existem vários componentes que interferem nessa percepção: ao sentir que é competente, ter valor próprio, com a soma da confiança e do respeito conseguimos uma autoestima elevada(FERREIRA, 2009).

Os jovens são os mais vulneráveis às tendências e influências provocadas pelas mudanças que ocorrem no corpo. Esse grupo que transita entre a descoberta de um mundo novo e a transformação biológica do corpo, tende a se perder quando a imagem idealizada na mente conflita com o real(LUIZ, 2005).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, existem em todo o mundo, cerca de 213 bilhões de indivíduos com excesso de peso, sendo que 124 milhões destes, clinicamente obesos. O número de obesos já corresponde a aproximadamente 6,5% da população mundial. A tendência é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos(WHO, 2017).

Diz ainda que a obesidade é caracterizada como uma doença de vários fatores, complexa, que resulta de uma complicação crônica, decorrente da hereditariedade, problemas nos hormônios, fatores ambientais e sociais, como o stress e hábitos alimentares. A respeito aos aspectos psicológicos, essa doença tem sido apontada como um dos fatores contribuintes para problemas com a autoestima, o isolamento social, a depressão, dentre outras(SLOCHOWER; KAPLAN, 1980).

É de suma importância o estudo e entendimento da aromaterapia e da obesidade, sendo que a obesidade é considerada uma epidemia que mata tantas pessoas ao redor do mundo, justificando assim o tema proposto.

Sendo assim, através de pesquisas em livros, periódicos e artigos científicos, o objetivo deste trabalho foi mostrar como a aromaterapia e o uso dos óleos essenciais pode ser benéfica para o indivíduo obeso, atuando em muitas alterações físicas e principalmente emocionais oriundas da obesidade, amenizando e colaborando com tratamentos neste contexto.

3. METODOLOGIA

O estudo realizou uma revisão bibliográfica por meios de pesquisas sobre aromaterapia, obesidade e a autoestima entre os anos de 1995 e 2016. Esta pesquisa ocorreu entre os meses de agosto a outubro de 2017 e foi fundamentada em livros, artigos, revistas e sites eletrônicos, como Scientific Eletronic Library Online (ScieLO) e Google Acadêmico

4. REVISÃO LITERÁRIA

Desde o início da civilização, o homem encontrou nas plantas um meio de sobrevivência, tanto para a sua alimentação como para se vestuário quanto na sua defesa e cura de enfermidades que começaram a existir (CUNHA, 2012).

Segundo Lyra, o homem faz uso das plantas aromáticas desde a pré-história, contudo só começou a desenvolver o conhecimento sobre as plantas quando deixou de ser nômade(LYRA, 2009).

Antigamente as ervas aromáticas eram usadas na culinária e na medicina, há relatos que a fumaça provavelmente tenha sido um dos usos mais antigos das plantas aromáticas, agiam de diversas formas no organismo, causando alucinação, estimulando o organismo e acalmando o indivíduo(MALUF, 1997).

Na idade da pedra lascada já começou a ser feita a extração de óleos graxos dos vegetais por pressão, começando a desenvolver seus conhecimentos sobre aromaterapia. No entanto os principais países considerados os pioneiros dos benefícios da aromaterapia foram o Egito, China e a Índia(LYRA, 2009).

Brito e colaboradores (2013), mencionaram que há informações de que a China se dedicava ao cultivo de plantas medicinais, há 3.000 A.C. tendo o Imperador Sheng-Nung, utilizando uma série de plantas em seu próprio corpo para saber o efeito que elas possuíam e, entre tantas, a que mais se destacou foi o uso da raiz de ginseng, anunciando ser a mais fenomenal das ervas e que beneficiava a longevidade.

Maluf (1998) relatou que escritos evidenciam a utilização de substâncias aromáticas na Medicina Chinesa há 4500 anos, bem como em rituais espirituais e medicinais no Egito e também durante a idade média para prevenir infecções e pragas.

Na Índia, a aromaterapia é praticada desde 6000 anos atrás e ainda é muito utilizada nos dias de hoje através da Medicina Ayurvédica, que inclui massagens com óleos aromáticos(CUNHA; ROQUE, 2013; AIA, 2014). Segundo Cunha e Roque (2013), no antigo Egito, os óleos essenciais eram utilizados em práticas religiosas associadas ao tratamento de doenças e em 12 técnicas de mumificação de cadáveres, na tentativa de manter intacta a morada das suas almas para que pudessem voltar ao corpo. Eram também utilizados para perfumar templos e como oferenda aos deuses. Estas práticas foram-se difundindo pelas civilizações vizinhas, como Grécia e Itália que foram adotando algumas destas aplicações.

Segundo Avello e Suwalsky(2009), Hipócrates, grego conhecido como pai da medicina, faz referência nos seus manuscritos tanto às substâncias aromáticas quanto ao uso destas em massagens, enaltecendo o papel do médico nestas práticas. Segundo ele “a chave da boa saúde reside em tomar um banho aromático e uma massagem com essências por dia”.

Um dos grandes passos para a evolução do uso de óleos essenciais foi o desenvolvimento da técnica de extração dos mesmos por destilação pelos países árabes no século X (AIA, 2014). Posteriormente, os óleos essenciais chegaram à Europa pela mão dos Cavaleiros medievais no século XII(CUNHA; ROQUE, 2013).

Os séculos XVII e XVIII ficaram marcados na história da aromaterapia como “época de ouro”, na medida em que certos óleos essenciais, como o de absinto, alecrim, noz-moscada, alho, cânfora, eram usados como antissépticos contra as pestes que assombraram este período da história(CUNHA; ROQUE, 2013).

No século XVIII os óleos essenciais passaram a fazer parte das opções terapêuticas dos médicos juntamente com outros medicamentos padrão. No entanto, essa época dourada durou pouco tempo, consequência do aparecimento dos medicamentos de síntese química na segunda metade desse século. Depois de tal descoberta, passou-se a preferir isolar os princípios ativos das plantas e produzir-se substâncias químicas análogas em detrimento do uso desses compostos naturais(CUNHA; ROQUE, 2013).

Apesar de já ter séculos de história, o termo “Aromaterapia”, foi empregado apenas em 1920 pelo químico francês Maurice René de Gattefossé, impulsionada por uma experiência pessoal, visto que se acidentou em seu laboratório de perfume ao queimar seu braço e, na tentativa de apagar o fogo, ele mergulhou o braço em um barril de liquido que estava próximo contendo NOx Ph232, popularmente conhecido como óleo de lavanda(BRITO et al., 2013).

Rapidamente ocorreu o alívio da dor sem sinais e sintomas detectados habitualmente em queimaduras, como vermelhidão, calor, inflamação, bolhas e cicatrizes, sendo a queimadura curada. Depois da sua surpreendente descoberta, o químico francês dedicou-se ao estudo das propriedades de vários óleos em soldados hospitalizados(BRITO et al., 2013).

Segundo Tisserand (1995) tal resultado da experiência de Gattefossé, inspirou o Dr. Jean Valnel, cirurgião do exército francês durante a Segunda Guerra Mundial, que utilizou óleos essenciais de tomilho, limão, camomila e cravo para curar os soldados feridos em combate. Anos mais tarde, tentou uma nova abordagem das potencialidades dos óleos essenciais em um hospital psiquiátrico, onde também obteve ótimos resultados.

Brito e colaboradores (2013), disseram que quem fez parte do grupo de impulsionadores do ressurgimento da aromaterapia, foram René-Maurice Gattefossé e Jean Valnel juntam-se a nomes como Marguerite Mauri, Robert Tisserand, Christian Durrafourd, Jean-Claude Lapraz e Dominique Baudoux com grande importância no desenvolvimento da literatura acerca do tema que permitiu a difusão da aromaterapia por todo o mundo.

Lyra (2009), cita que no Brasil a aromaterapia chegou aos anos 90, desde então vem ganhando espaço, sendo hoje, facilmente encontrada em Spas, clínicas de terapias alternativas e complementares, consultórios particulares e em profissionais autônomos.

Segundo Ferraz e colaboradores (2009), o Brasil está na posição de número três, como maior exportador de óleos essenciais do mundo, com aproximadamente US$ 147 milhões, atrás apenas dos EUA e França, tendo ultrapassado o Reino Unido em 2007. No entanto, desse volume, 91% consiste em óleo essencial de cítricos, principalmente laranja (80%), subprodutos da indústria de sucos e de baixo preço, o Brasil produz e exporta por ordem de importância: óleos de laranja, limão, eucalipto, pau-rosa lima e capim limão.

Os óleos essenciais, são utilizadas desde o início da história da humanidade para saborear comidas e bebidas; empiricamente usadas para disfarçar odores desagradáveis; atrair outros indivíduos e controlar problemas sanitários, contribuindo também para a comunicação entre os indivíduos e influenciando o bem-estar dos seres humanos e animais, demonstrando assim uma antiga tradição sociocultural e socioeconômica da utilização destes produtos(FERREIRA, 2014; BIASI e DESCHAMPS, 2009).

Trata-se de substâncias químicas produzidas pelas plantas aromáticas para sua proteção e reprodução(BIASI; DESCHAMPS; 2009). Os óleos essenciais são definidos como substâncias complexas voláteis, lipofílicas, geralmente odoríferas e líquidas, oriundas do metabolismo secundário de vegetais(LAVABRE, 1992; AMARAL e BARROS, 2004).

Essas substâncias residem em pequenas bolsas, (tricomas) nas plantas, e são rompidos naturalmente por elas, liberando uma nuvem aromática ao seu redor, ou podem ser rompidas intencionalmente durante o processo de extração do óleo(BIASI; DESCHAMPS, 2009).

São altamente concentrados e muito complexos, podendo ultrapassar 300 componentes químicos. Possuem princípios ativos potentes, porém por ser tamanha sua complexidade, os efeitos secundários indesejados são minimizados no organismo. O óleo essencial não é uma gordura em si, diferente do óleo vegetal, mas é denominado óleo por solubilizar-se em fase oleosa e não em agua. Penetra muito bem em nossas membranas celulares, até cem vezes mais que a água, e dissolve-se bem nos lipídeos de nosso corpo(SANCHES; SILVA, 2012).

As características presentes nos óleos essenciais são os seus aromas fortes exatamente iguais ao da planta de origem, a pureza, onde não deve conter nenhum solvente ou qualquer outra substância química, devem ser extremamente naturais, de consistências oleosas e voláteis, ou seja, evaporam à temperatura ambiente. Uma única gota equivale a 30 xícaras de chá da mesma(AMARAL; BARROS 2004).

A extração dos óleos é feita através do processo de destilação ou prensagem de plantas aromáticas tendo como matéria-prima flores, folhas, sementes, frutos, lenhos ou raízes(AMARAL e BARROS 2004; ROSE, 1995; LAVABRE, 1992).

A escolha do tipo de extração depende do material em seu estado natural. As propriedades químicas dos óleos essenciais são determinadas por dois fatores: a natureza química dos compostos sintetizados pela planta e pelo processo de extração dos mesmos, os óleos são substâncias de alto poder volátil e fragrâncias variáveis(HOARE, 2010).

Os fatores responsáveis pela variabilidade química das plantas aromáticas têm diversas naturezas, podendo-se classificar como intrínsecos, que dependem da genética e fisiologia da planta; ou extrínsecos, onde se podem encontrar fatores como condições ambientais e de colheita(CUNHA et al., 2012).

A ISO - Organização Mundial de Padronização, é uma organização que pretende regulamentar os produtos e serviços garantindo segurança e qualidade através de requerimentos, especificações e “guidelines”. No caso dos óleos essenciais, esta organização impõe diversos parâmetros de identificação e controlo de qualidade, tais como determinação da densidade, odor, coloração, composição química, baseadas em estudos científicos(BIASI; DESCHAMPS, 2009).

Há quatro fatores formam critério de qualidade dos óleos: procedência; métodos de extração; estocagem e conservação da integridade do óleo. Neles encontramos uma grande quantidade de substâncias, podendo chegar a um número maior que de 10 000. Assim, dependendo da técnica de aplicação, um mesmo óleo pode ter inúmeras funções; o que faz com que eles sejam multifuncionais, diferente dos produtos sintéticos, que atuam de um único modo, devido ao seu composto químico ativo(AMARAL; BARROS 2004).

Os óleos essenciais são divididos em três categorias: os que tonificam o organismo e favorecem o bom humor; os que estimulam e regulam as principais funções do corpo; e os que têm um efeito calmante sobre o corpo e o espírito(SELLAR, 2002).

As propriedades farmacológicas atribuídas aos óleos essenciais são diversas e algumas são preconizadas por apresentarem vantagens importantes, quando comparadas a outros medicamentos, como por exemplo, a sua volatilidade, que os torna ideal para uso em nebulizações, banhos de imersão ou simplesmente em inalações. Os óleos essenciais apresentam diferentes propriedades biológicas, como a ação larvicida, atividade antioxidante, ação analgésica e anti-inflamatória, fungicida e atividade antitumoral(ALBANO, 2006; GNATTA et al., 2011).

Cada óleo possui uma combinação química particular, que – quando em contato com outros óleos – intensificam-se, tornando o processo de cura mais eficaz e rápido. Garantem um tratamento com efeitos satisfatórios(ALBANO, 2006).

Vale lembrar que essas substancias podem produzir efeitos colaterais, e contem contraindicações, dado que eles são substancias naturais, a lista se torna curta, porém os efeitos devem ser mantidos em mente, temos contraindicações na gravidez, e se torna absoluto quando se trata dos óleos, doce, cripeste, tomilho, manjericão, orégano, alecrim, manjerona, sálvia e hissopo, e quando se tem epilepsia é necessário evitar a ingestão de óleos essenciais de alecrim, tomilho, a cânfora, doce, erva doce e hissopo(LIVRAR, 2017)

Segundo Gnatta e colaboradores(2011), são substâncias empregadas com a finalidade de equilibrar as emoções, melhorar o bem-estar físico e mental e que atuam de diversas formas no organismo, podendo ser absorvidas por meio de inalação pelas vias aéreas, por uso tópico ou ingestão.

Segundo Ferreira (2014), a atividade biológica que tem merecido maior destaque, é a atividade antimicrobiana, uma vez que os óleos essenciais apresentam o potencial de inibir o crescimento de bactérias, fungos e até vírus(FERREIRA, 2014). Biasi e Deschamps (2009), dizem que os óleos essenciais podem ser aplicados em vários segmentos, como antibacterianos, antivirais, antifúngicos, inseticidas e contra o ataque de herbívoros, bem como nos setores de higiene pessoal, perfumaria, cosmética, com um mercado mundial gerando em torno de US$ 1,8 bilhão.

De uma forma geral, as técnicas de aromaterapia, dividem-se em três tipos de aplicação: por via inalatória, por ingestão ou ainda por via tópica(LAVABRE, 1992; ROSE, 1995).

A inalatória, devido as propriedades voláteis e baixo peso molecular os óleos essenciais são ideais para a inalação(BANDONI; CZEPACK, 2008).

Ao tratar-se de aromaterapia as técnicas inalatórias são as mais utilizadas(BANDONI; CZEPACK, 2008).

Quando as substancias são inaladas, uma porcentagem mínima do óleo essencial ativa o sistema do olfato pelo bulbo e nervos olfativos, que propiciam uma ligação direta com o Sistema Nervoso Central, levando o estímulo ao Sistema Límbico, responsável pelo controle da memória, emoção, sexualidade, impulsos e reações instintivas. O restante dessa quantidade inalada trafega pelo sistema respiratório e chega à corrente sanguínea. Os óleos vão ativar a produção dos neurotransmissores, tais como serotonina, acetilcolina, noradrenalina, endorfinas e outros que fazem a comunicação com todos os sistemas do organismo(GNATTA et al.; 2011).

A inalação pode ser feita com diferentes recursos como: difusores, sprays, tecidos humedecidos nos óleos essenciais, velas, entre outros objetos(HOARE, 2010; LAVABRE, 1992).

A administração cutânea de fármacos tem por objetivo proporcionar uma ação tópica de profundidade intermediaria. Esta permite uma ação sistêmica devido, ao reduzido peso molecular e também à sua elevada lipossolubilidade, o que permite a sua solubilidade no filme hidrolipídico da pele, bem como nos produtos secretados pelas glândulas sudoríparas e/ou sebáceas, que penetram em diferentes camadas da pele chegando até à hipoderme, local onde são absorvidos para a corrente sanguínea. Apesar de esta não ser a via de eleição quando se pretende obter uma absorção sistêmica(PRISTA et al., 2008; VIANNA et al., 2010).

Existem dois tipos diferentes de aplicação cutânea de fármacos, dependendo do objetivo terapêutico pretendido: em tratamento de doenças dermatológicas, os fármacos têm como objetivo atuar nos tecidos mais profundos da pele, necessitando de atravessar a camada córnea para chegar ao seu local de ação. Na administração sistêmica, os fármacos aplicados topicamente devem atingir rapidamente a corrente sanguínea, sem que ocorra absorção ou formação de reservatórios na pele, uma vez que isso levaria a corrente sanguínea podendo ser uma dose inferior à pretendida(MARTINS e VEIGA, 2002; ZATZ, 1993).

A absorção de fármacos através da pele pode ocorrer por três processos distintos, tais como: absorção total até atingir a circulação sanguínea; formação de um reservatório cutâneo, devido à ligação a componentes da camada córnea ou ao tecido adiposo subcutâneo, a partir dos quais o composto irá ser lentamente libertado para os capilares; metabolização pelas enzimas cutâneas. Com efeito, a absorção cutânea de fármacos envolve não só processos de difusão através da camada córnea para o interior da epiderme, mas também a sua passagem para a microcirculação sanguínea através da derme(MARTINS e VEIGA, 2002; VIEIRA, 2013; ZATZ, 1993).

Quando os óleos essenciais são administrados por via dérmica; a pele absorve o óleo e o mesmo é e transportado pela circulação sanguínea, sendo conduzido até os órgãos e tecidos do corpo(MACHADO, 2011; VIEIRA, 2013).

São muitas as atividades biológicas que os óleos essenciais apresentam. Essas atividades têm normalmente propósitos de proteção e reprodução; no entanto desde cedo o homem utiliza as plantas aromáticas com diversas finalidades como para a sobrevivência, afastando predadores e parasitas também na promoção e manutenção da saúde. Assim, ao longo dos tempos têm se estudado as potencialidades das plantas aromáticas, sendo que, muitas vezes, estas potencialidades são conseguidas devido à natureza química e à percentagem dos constituintes dos seus óleos essenciais(CUNHA et al., 2012).

Domingos (2014), diz que a técnica pode representar aos profissionais de saúde, uma nova ferramenta a ser empregada no tratamento de desequilíbrios tanto físicos quanto emocionais.

É de suma importância valorizar a boa aparência, a ideia de ser belo proporciona a aceitação e, a ideia de não ser reflete a rejeição, esses são os valores que outros indivíduos acometem sobre outro ser, através do reflexo da autoimagem (FLORIANI; MARCANTE; BAGGIO, 2010).

Ao longo de toda a vida, passamos por várias fases de transformações, tanto mudanças corporais quanto psicológicas e é neste período de vida que começa a puberdade, surgindo diversas doenças que atingem a vida social do indivíduo, uma delas é a obesidade(FONTANA; SANTOS; PIAZZA, 2010).

Em nosso país, o Ministério da Saúde (2016) aponta que 17,1% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão com sobrepeso. Já 8,4% dos jovens avaliados estão obesos, sendo meninos com maior porcentagem 10,8 e meninas 7,6%. Nos últimos 50 anos a obesidade trouxe tantos danos, a ponto da Organização Mundial da Saúde – OMS considerá-la uma epidemia global. É evidente que essa epidemia tenha aumentado não somente em países desenvolvidos, mas também naqueles que estão emergindo. E fica cada vez mais claro que no Brasil enquanto a fome e a pobreza diminuem, a obesidade aumenta. As pesquisas indicam que o aumento de pessoas obesas tem sido maior em pessoas do sexo feminino, e isso se deve a inúmeros fatores, entre eles a experiência gestacional, pela qual as mulheres passam que as tornam mais predispostas ao ganho temporário de peso(FERREIRA; BENICIO, 2016).

A obesidade hoje é considerada uma doença, porém pode ser caracterizada como síndrome, sendo causada por vários fatores, entre eles o desequilíbrio entre a energia gasta e a energia consumida, resultando em um armazenamento excessivo de energia como as triglicérides no tecido adiposo, originado por diferentes fatores genéticos e ambientais, sendo eles econômicos, sociais e psíquicos(KAUFMAN, 1999).

Ligado ao fator obesidade, encontramos outro problema, que é a insatisfação com a imagem corporal. Alguns estudos e pesquisas mostram que a estética, a saúde e a autoestima tem sido o principal motivo dessa insatisfação. Os jovens se mostram insatisfeitos com a silhueta, sendo o desejo das meninas diminui-la e dos meninos ficarem fortes(PETROSKI, 2010).

Essa doença mostra causas multifuncionais, sendo elas, o estilo de vida, predisposição genética, situação psicossocial, o que leva as pessoas a entenderem como sendo condição causada pelo próprio indivíduo obeso. A falta de exercícios físicos e a compulsão alimentares são causas marcantes e profundas, que marcam e levam essas pessoas a sofrerem, discriminação, perseguição e preconceito. Alguns desses indivíduos são julgados até como preguiçosos e incapazes, gerando assim uma insatisfação com a imagem corporal facilmente encontradas em muitos indivíduos obesos(KINZL, 2016).

O tratamento da obesidade é muito complexo, devendo apresentar uma abordagem multidisciplinar, envolvendo vários profissionais da saúde. Concomitantemente com os tratamentos considerados convencionais, o uso da aromaterapia e óleos essenciais no tratamento da obesidade vêm sendo significativo, considerando a história da aromaterapia e seu desenvolvimento. O uso de óleos essenciais é uma técnica milenar, têm indicações e propriedades distintas, sendo um coadjuvante nos centros de estética em tratamentos para a obesidade. Sendo assim, o uso da aromaterapia e os óleos essenciais auxiliam o indivíduo na manutenção da saúde quando aliada, especialmente a bons hábitos alimentares e exercícios físicos(WARES, 2017).

A técnica da aromaterapia baseia-se no conceito que indica que muitos de nós respiramos de forma acelerada, o que aumenta a ansiedade, assim como a necessidade de alimentação. Consequentemente, isso fará com que se tenha tendência para comer mais e de forma menos adequada, o que, para muitos, é sinónimo de ganhar peso extra, objetivo da aromaterapia é, acalmar as necessidades do organismo e do cérebro humano, reequilibrando as emoções vividas pelo indivíduo. Para fazê-lo, socorre-se de óleos que são extraídos de raízes, folhas, flores e frutas de determinadas espécies de plantas, conhecidas como plantas medicinais. Esses óleos essenciais são depois destilados em vapor e utilizados nas terapias. (WARES, 2017)

Alguns dos óleos essenciais mais conhecidos são os de erva doce que é calmante, combatente da insônia, e dores de cabeça, o eucalipto que fortalece o sistema imunológico, camomila que tem efeito calmante, limão siciliano que é benéfico para o sistema circulatório e para diminuir a tensão arterial. Existem várias formas de fazer uso destes óleos essenciais: podem ser aplicados na pele, através de compressas ou massagens; podem ser inalados ou vaporizados no ambiente, colocados na água do banho ou, ainda, utilizados no creme hidratante, shampo ou gel de banho. O número de utilizações depende da situação e dos resultados que o paciente espera. Apesar de deverem ser recomendados ou receitados por um terapeuta, os óleos essenciais podem ser comprados em farmácias ou em lojas de produtos naturais(WARES, 2017).

Contudo, é preciso notar que a aromaterapia é mesmo isto: apenas uma ajuda. Esta terapia não promete uma perda de peso repentina e milagrosa, mas sim ajudar no seu processo de emagrecimento.Para conseguir resultados efetivos, além de recorrer a um terapeuta que lhe recomende a fórmula certa e os óleos essenciais mais adequados,deverá rever a sua alimentação e, principalmente, introduzir ou intensificar o exercício físico no seu dia-a-dia. O ideal será consultar, simultaneamente, um nutricionista que ajude a traçar um plano de perda de peso adequado(WARES, 2017).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho tem como objetivo explicar os efeitos terapêuticos e fisiológicos da aromaterapia na obesidade. Além de contribuir para um conhecimento mais aprofundado de algumas perspectivas, em termos de aplicação da técnica, propondo conceitos mais precisos e atuais. O uso de óleos essenciais é uma técnica milenar, têm indicações e propriedades distintas, sendo um coadjuvante nos centros de estética em tratamentos para a obesidade. Sendo assim, o uso da aromaterapia auxilia o indivíduo na manutenção da saúde quando aliada, especialmente a bons hábitos alimentares e exercícios físicos.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CUNHA, A. P.; ROQUE, O.; NOGUEIRA, M. Plantas Aromáticas e Óleos Essenciais Composição e Aplicações. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2012.

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Por Bruna Caroline Augusto, Evelyn Albuquerque Lopes Santos e

Gabrieli Vaz de Lima.


Publicado por: Gabrieli Vaz de Lima

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