Pós-graduação: uma escolha bem definida
Ao optar por uma pós-graduação você considera que seus objetivos se encontram bem definidos? Pois bem, pode ser que tal escolha se defina apenas por uma realização pessoal, por uma melhor colocação no mercado de trabalho e, consequentemente, pela melhoria de salário, enfim... esses e outros pressupostos tendem a denotar um certo “peso” no momento de uma decisão como essa.
Torna-se imprescindível, portanto, que os objetivos estejam bem definidos de forma antecipada, haja vista que uma grande parte das pessoas só deixam para se preocupar depois de haver concluído esse estudo. Assim, diante da “ferocidade” e, sobretudo, das exigências do mercado de trabalho, eis que determinação, no sentido de estabelecer metas, representa fator preponderante nesse processo.
Metas definidas se justificam pelo fato de você fazer uma escolha que vá agregar, somar algo àquilo que você já desempenha em se tratando do campo de atuação profissional, caso contrário em nada resultará os esforços por você desempenhados. Tal premissa parte do propósito de que ao se aperfeiçoar, ao adquirir um conhecimento mais amplo acerca daquilo que já realiza, grandes serão as chances de um desempenho cada vez mais eficaz. Obviamente que a ênfase se centra nos cursos referentes à modalidade lato sensu.
Já quanto àquelas voltadas para a modalidade stricto sensu, outro aspecto parece emergir de forma significativa: um curso voltado para a área stricto sensu também proporciona uma colocação melhor, independentemente de qualquer que seja a área? Acerca desse questionamento cabe ressaltar que nesse pendor as possibilidades se voltam para o ensino acadêmico e para a pesquisa propriamente dita, somente. Outra questão, que também deve ficar evidente, diz respeito ao fato de que o trabalho com pesquisas na inciativa privada não é considerado uma tarefa fácil, haja vista que as grandes empresas, na maioria delas, multinacionais, possuem seus próprios centros de pesquisa nos países de origem.
Razões essas que muitas vezes levam muitas pessoas, sobretudo doutores, a optar por uma colocação no serviço público, simplesmente pelo fato de garantir a tão sonhada “estabilidade”. Percebe-se, dessa forma, a falta de incentivo por parte dos próprios cursos de especialização (lato sensu e stricto sensu) em trabalhar a questão do empreendedorismo, razão essa oriunda do fato de que os docentes, durante a fase de formação, não foram preparados para esse despertar, o que torna quase impossível de incutir nos graduandos e pós-graduandos tal habilidade.
Mediante as ideias aqui elucidadas, esperamos ter contribuído de alguma forma para que você obtenha, caso ainda não tenha adquirido, uma visão mais ampla acerca das escolhas que porventura fizer durante sua estada acadêmica e, consequentemente, durante sua carreira profissional.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
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