Palavra-chave – elemento indispensável na compreensão do discurso
O processo comunicativo norteia nossa experiência enquanto seres eminentemente sociais. Faz parte das relações humanas fazer-se entender, ou seja, temos de ser hábeis, tanto na qualidade de emissores, quanto na qualidade de interlocutores, com vistas a compreender, também, o que o “outro” quer nos dizer. Tal verdade se concretiza nas distintas situações, seja na comunicação verbal, levando-se em conta a oralidade e a escrita, seja na comunicação não verbal.
Contextualizando a afirmativa no universo da pesquisa científica, você, pesquisador (a), terá de realizar uma importante etapa que constitui seu planejamento rumo à materialização de seu projeto científico. Estamos, pois, fazendo referência às leituras que terá de fazer, no sentido de dar suporte às ideias por você abordadas. Dessa forma, tomando o texto como parte material dessa leitura, entendemos que ele resulta do entrelaçamento de ideias, uma vez dispostas e ordenadas entre si, formando um todo coerente. Contudo, como mencionado anteriormente, precisamos ser capazes de compreendê-las em toda a sua essência, de modo que o discurso faça sentido para nós, caso contrário, tudo não passará de um mero aglomerado de informações. Assim sendo, propomo-nos a discorrer acerca de um importante recurso, do qual podemos nos valer rumo à compreensão de toda e qualquer mensagem.
Para tanto, referimo-nos à (s) palavra-chave (s). Mas, antes, partiremos do princípio de que todo o posicionamento do emissor e os argumentos por ele defendidos encontrar-se-ão distribuídos no texto de forma organizada, por meio dos parágrafos. Assim, cada um deles se define pela condensação de ideias, as quais compõem a totalidade da mensagem, do discurso propriamente dito. Dessa forma, o levantamento das palavras-chaves contidas em cada parágrafo representa o passo primordial para que a familiaridade com o discurso seja efetivamente materializada.
Desse modo, estima-se que apenas uma leitura não seja suficiente para detectá-las, havendo, portanto, a necessidade de uma releitura, para que o interlocutor compreenda o que lhe é apresentado. Feita essa segunda leitura é hora de começar a sublinhar as palavras-chave, sempre no sentido de perceber se realmente concluem os pontos semânticos (relacionados ao significado da mensagem) do discurso, considerados como principais.
Reafirmando então tudo o que dissemos, tem-se que a identificação das palavras-chave se torna muito mais acessível após compreendermos toda a essência semântica de um dado parágrafo, e que elas, de forma inegável, representam o fio condutor que, de forma sucessiva, vai ligando um pensamento a outro e contribuindo para que o discurso seja compreendido de forma plena.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
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