Aprovação no mestrado e/ou doutorado
Tivemos, pois, a oportunidade de discutir acerca de um assunto de ampla pertinência quando se trata da formação continuada, haja vista que o texto “Entrevista para o ingresso na pós-graduação: aspectos pertinentes” nos conduz a fatos passíveis de serem elencados. Mas, mesmo podendo desfrutar desse suporte, nada parece nos custar a ênfase que deve ser atribuída às exigências atualmente pontuadas pelo mercado de trabalho, cujas consequências resultam tão somente na busca por um melhor aperfeiçoamento profissional, fato que gera, também, certa competitividade, sem sombra de dúvidas.
Assim, obter ascensão profissional e realização pessoal parece ser um propósito bem definido, ainda que o candidato se conscientize plenamente de que barreiras e desafios terão de ser enfrentados, e é justamente em meio a esse ínterim que muitos almejam chegar “lá”, pois realmente enfrentam, lutam, embora, não raras as vezes, acabam não dispondo da competência necessária, necessária seria muito pouco, “exigida”, aí sim, a palavra adequada ao contexto. Desse modo, subsidiando-nos em tais pressupostos, temos como finalidade principal ressaltar acerca de alguns posicionamentos que certamente poderão auxiliá-lo(a) no cumprimento de todas as etapas, cujo objetivo maior se delineia pela aprovação no mestrado e/ou doutorado. Para tanto, não podemos descartar a possibilidade de que tal intento somente obterá êxito se cumpridos alguns passos norteadores, os quais, a partir de agora, serão elencados. Ei-los, portanto:
Um daqueles que se pode dizer “iniciais” resulta na necessidade de estabelecer familiaridade, uma proximidade maior com o programa de pós-graduação condizente à área que porventura decidiu seguir, razão pela qual emerge como nunca o conhecimento das linhas de pesquisa oferecidas por esse mesmo programa, o corpo docente e as disciplinas que serão cursadas, obviamente. Outro passo, não menos importante, diz respeito ao contato que deve ser estabelecido com pessoas que lá já se encontram, haja vista que por meio delas poderá obter informações valiosíssimas sobre a forma como transcorreram os processos seletivos anteriores, os pontos mais abordados, enfim.
Muitas vezes, não só em processos dessa natureza, mas também naqueles condizentes a concursos públicos e vestibulares, muitos candidatos se esbarram em pontos considerados irrelevantes, mínimos, os quais, apenas com um pouco mais de dedicação, de uma leitura atenciosa, poderiam ter sido evitados. Nesse sentido, faz-se necessária uma dedicação mais acurada aos aspectos enfatizados no Edital, o que possibilita ao candidato uma maior interação de tudo aquilo que será cobrado em todo o processo.
Além disso, a familiaridade obtida acerca de provas antes realizadas parece tornar as competências um pouco mais fluentes, haja vista a interação necessária com os pontos cobrados, como também com a exigência a ser pontuada. Outra questão que também se inclui nessa tomada de postura se deve ao fato de que a leitura da bibliografia indicada representa fator primordial.
Até agora falamos de etapas a serem cumpridas, embora elas não pareçam acabar por aqui, haja vista que ainda se concebem como aspectos pontuais a análise do currículo em face da recorrência de o candidato ter participado de congressos, publicações de trabalhos em periódicos científicos, estágios durante o período da graduação, entre outros. Acerca desse quesito vale enfatizar que para cada participação dessa somadas são as pontuações mediante os avaliadores. A entrevista, como não poderia ser diferente, faz parte desse “jogo” , uma vez que essa etapa resulta na avaliação dos verdadeiros objetivos a que se propõe o candidato, entre eles, a área de preferência, a rotina (em se tratando do comprometimento com o trabalho) e, sobretudo, se a conciliação desse com o que realmente se propõe será de todo efetivada – o que faz com que cheguemos à conclusão de que tudo que a banca deseja saber é se quem se encontra pleiteando a tão sonhada vaga vai realmente conseguir cumprir com os prazos estabelecidos pela Capes.
Somada a todas essas etapas, não poderíamos deixar de mencionar a chamada prova de proficiência, que resulta na avaliação do domínio que o candidato possui com uma língua estrangeira, cuja modalidade cobrada, geralmente, é a língua inglesa. Para tanto, não é descabido enfatizar acerca da recorrência de termos técnicos – o que, às vezes, pode atuar como um entrave. Nesse sentido, um dos procedimentos mais cabíveis é a tradução de artigos publicados em periódicos científicos tanto na língua ora cobrada quanto na área do próprio programa. Por fim, pode ser que você, mesmo cumprindo todas essas etapas, não tenha conquistado o resultado pretendido, no entanto, o importante é não desanimar nunca, pois novos processos virão pela frente e, assim, uma boa conversa com o orientador no sentido de orientá-lo(a) a como se preparar melhor, incluindo novos projetos, novas participações, a título de enriquecimento pessoal, é, senão, um dos procedimentos mais viáveis.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
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