Psicologia Organizacional
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 3. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
- 4. AS DESCOBERTAS DE PIAGET SOBRE DESENVOLVIMENTO MENTAL
- 5. PSICÓLOGOS DO DESENVOLVIMENTO
- 6. UMA DELIMITAÇÃO DO CONCEITO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
- 7. PSICOLOGIA ELEMENTAR
- 8. PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
- 9. ALGUMAS DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL
- 10. PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
- 11. DENTRE AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL PODEMOS CITAR
- 12. CONCLUSÃO
- 13. REFERÊNCIAS
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1.
RESUMOPsicologia do Desenvolvimento, mudanças comportamentais referentes à idade no decurso da vida, os processos de ensino-aprendizagem, diferenças de gênero e ciclo vital. O desenvolvimento é um processo contínuo que tem início desde a concepção, fases sobre o desenvolvimento mental do indivíduo, Psicólogos do Desenvolvimento, Uma Delimitação do Conceito de Psicologia do Desenvolvimento, Uma Delimitação do Conceito de Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Elementar, Psicologia Organizacional, algumas das principais atividades do psicólogo organizacional, Psicologia das Organizações, as principais atividades do psicólogo organizacional.
Palavras-chave: Psicologia Organizacional.
2. INTRODUÇÃO
De forma introdutória, apresenta-se a pesquisa em suma Psicologia do Desenvolvimento, mudanças comportamentais referentes à idade no decurso da vida, os processos de ensino-aprendizagem, diferenças de gênero e ciclo vital. O desenvolvimento é um processo contínuo que tem início desde a concepção, fases sobre o desenvolvimento mental do indivíduo, Psicólogos do Desenvolvimento, Uma Delimitação do Conceito de Psicologia do Desenvolvimento, Uma Delimitação do Conceito de Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia Elementar, Psicologia Organizacional, algumas das principais atividades do psicólogo organizacional, Psicologia das Organizações, as principais atividades do psicólogo organizacional.
Os posicionamentos dos autores conceituados e pesquisadores, Psicologia do desenvolvimento compreende as mudanças, fases sobre o desenvolvimento mental do indivíduo, psicólogos do desenvolvimento propõem teorias para explicar como e por que as pessoas mudam durante a vida, dificuldade em conceituar o processo de desenvolvimento humano tendo em vista o vasto campo de estudo, problema da subjetividade como uma das constantes da obra, fenômenos psicológicos presentes nas organizações.
3. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Patrícia Lopes Dantas em sua pesquisa explica que “Psicologia do desenvolvimento compreende as mudanças a partir de várias questões como habilidades motoras, solução de problemas, percepção de conceitos, aquisição da linguagem, formação de identidade e o entendimento da moral.
Estuda as mudanças comportamentais referentes à idade no decurso da vida, os processos de ensino-aprendizagem, diferenças de gênero e ciclo vital, bem como, descobre os motivos pelos quais as mudanças ocorrem e como ocorrem.
Considera também que o desenvolvimento é um processo onde a pessoa assume um papel atuante em contínua interação com outras nos diversos contextos em que participa.
O desenvolvimento humano é estudado pelos psicólogos a partir da percepção, cognição, relações humanas, linguagem e competências sociais”.
Alex Barbosa Sobreira de Miranda - Departamento de Psicologia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Teresina, PI, Brasil, e-mail alex_barbo_sa@hotmail.com, ensina que “A psicologia do desenvolvimento se caracteriza como um ramo que tem a finalidade de estudar a interação dos processos físicos e psicológicos e às etapas de crescimento, a partir da concepção até ao final da vida de um sujeito. Nesse sentido, baseando-se nas considerações tecidas sobre essa área, esse artigo visa fazer uma revisão bibliográfica tendo como base um recorte e explanação da teoria proposta por Jean Piaget, bem como propor o entendimento sobre o que fazem os psicólogos do desenvolvimento e possibilitar discussões acerca da delimitação desse conceito. A partir desse contexto, conhecer princípios e métodos que fomentam as teorias do desenvolvimento humano. Assim, faz-se necessário que os estudiosos dessa área reconheçam variáveis de crescimento da área a fim de que possam contribuir para a solidificação do saber sobre o desenvolvimento humano e propor estratégias de atualização teórica para a promoção e ascensão dos modelos psicológicos”.
O autor em sua pesquisa descreve que:
“O desenvolvimento é um processo contínuo que tem início desde a concepção, e tem continuidade após a fecundação do óvulo, percorrendo a partir da subdivisão celular até que milhões de células sejam formadas. À medida que as células assumem funções especializadas, dá-se início a formação dos sistemas que dão base para a parte física do desenvolvimento. Porém, o desenvolvimento físico, cognitivo, social, afetivo tem continuidade durante todas as fases da vida de um sujeito e termina com a morte. Assim, o fenômeno do desenvolvimento, faz articulações e interfaces com várias áreas do conhecimento como: a educação, biologia, sociologia, antropologia, medicina, entre outros, interagindo com diversos saberes a fim de fomentar suas explicações. A psicologia do desenvolvimento traz uma compreensão sobre as transformações psicológicas que ocorrem no decorrer do tempo, com auxílio de algumas teorias e teóricos, bem como Jean Piaget, esses modelos se propõem em explicar como as mudanças ocorrem na vida do sujeito e de que modo podem ser compreendidas e descritas. Tradicionalmente, os primeiros estudos referentes à psicologia do desenvolvimento faziam menção somente ao desenvolvimento da criança e do adolescente. Entretanto, esse foco vem mudando ao longo dos anos, e hoje, tem-se uma ideia que o estudo sobre o desenvolvimento humano deve abranger todo processo de ciclo vital”. MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. O Que é a Psicologia do Desenvolvimento? Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-que-e-a-psicologia-do-desenvolvimento.
4. AS DESCOBERTAS DE PIAGET SOBRE DESENVOLVIMENTO MENTAL
Jean Piaget foi o responsável pela introdução das fases sobre o desenvolvimento mental do indivíduo. Ele acreditava que o desenvolvimento cognitivo do indivíduo poderia ser subdividido em uma série de quatros estágios ordenados e descontínuos. Esse teórico supõe que as crianças progridam através dessas fases.
O primeiro período, sensório-motor (0 a 24 meses), baseia-se em uma inteligência que trabalha as percepções e as ações através dos deslocamentos do próprio corpo. Neste período a criança não possui representação mental, ou seja, para eles os objetos só existem se estiverem em seu campo visual. A conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação, onde o mundo se volta inteiramente a própria criança (o mundo é ela) (FERREIRA, 2009).
O estágio pré-operatório vai mais ou menos dos dois anos aos sete anos de idade. O grande avanço cognitivo nesta fase do desenvolvimento é uma melhor capacidade de representar, mentalmente, objetos que não estejam fisicamente presentes. Com exceção desta evolução, Piaget caracteriza o estágio pré-operatório de acordo com aquilo que a criança não consegue fazer. Por exemplo, ele acreditava que o pensamento pré-operatório das crianças pequenas fosse marcado pelo egocentrismo, isto é a incapacidade de ver as coisas pela perspectiva de outra pessoa (GERRIG, 2005).
O terceiro período (7 aos 11/12anos), é o das operações concretas, a criança conhece e organiza o mundo de forma lógica ou operatória. A conversação torna-se possível (já é uma linguagem socializada), pois a fala egocêntrica desaparece devido o desejo de trabalhar com os outros (idade escolar), sem que, no entanto, possam discutir diferentes pontos de vista para que cheguem a uma conclusão comum (FERREIRA, 2009).
O estágio operatório formal cobre o período que começa em torno dos 11 anos. Neste estágio final do desenvolvimento cognitivo, o pensamento se torna abstrato. Os adolescentes conseguem entender que sua realidade específica é apenas uma entre várias imagináveis, e começam a questionar temas profundos relacionados a verdade, justiça e existência (GERRIG, 2005).
5. PSICÓLOGOS DO DESENVOLVIMENTO
De acordo com GERRIG (2005) os psicólogos do desenvolvimento propõem teorias para explicar como e por que as pessoas mudam durante a vida. Eles utilizam investigações normativas para descrever as características de determinadas idades ou estágios do desenvolvimento. Os estudos longitudinais acompanham os mesmos indivíduos com o passar do tempo; os modelos transversais estudam simultaneamente diferentes grupos etários.
As investigações normativas se caracterizam como um conjunto de procedimentos que avaliam como seria uma pessoa, em termo de aparência física, habilidades cognitivas, com a finalidade de descrever aquilo que caracteriza uma determinada idade ou estágio do desenvolvimento.
O modelo longitudinal é uma técnica para entender os possíveis mecanismos de transformação. Nesse aspecto, denomina-se uma forma de observar os indivíduos repetidamente durante vários anos.
Conforme MOTA (2005) psicólogos do desenvolvimento enfrentam novos desafios no século XXI. As novas concepções de atuação profissional que enfatizam a prevenção e a promoção de saúde fazem com que profissionais de várias áreas busquem na psicologia desenvolvimento subsídios teóricos e metodológicos para sua prática profissional.
Um dos fatos discutidos em questão é o desenvolvimento harmônico do sujeito, que integra vários aspectos da vida, bem como as características biológicas, sociais, cognitivas, afetivas que compõem toda a estrutura de um indivíduo.
6. UMA DELIMITAÇÃO DO CONCEITO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Ainda existe uma dificuldade em conceituar o processo de desenvolvimento humano tendo em vista o vasto campo de estudo que envolve essa disciplina. Nesse aspecto, alguns teóricos vêm fazendo algumas especulações a fim de propor novas formas de estudar o desenvolvimento, a partir de todo o ciclo vital do indivíduo.
Papalia e Olds (2000), por exemplo, definem desenvolvimento como “o estudo científico de como as pessoas mudam ou como elas ficam iguais, desde a concepção até a morte”.
Biaggio (1978) argumenta que a especificidade da psicologia do desenvolvimento humano está em estudar as variáveis externas e internas aos indivíduos que levam as mudanças no comportamento em períodos de transição rápida (infância, adolescência e envelhecimento).
Algumas teorias contemporâneas do desenvolvimento aceitam que as transformações no processo de desenvolvimento acontecem em todas as fases da vida, mas que são mais marcantes em períodos rápidos de transição. Desse modo, é necessário ampliar o escopo em que se configura o desenvolvimento humano.
A visão ampliada acerca da concepção da psicologia do desenvolvimento faz desse conhecimento bastante importante para elaboração de programas de intervenção de cunho preventivo e, sobretudo, na promoção da saúde, tendo em vista que possibilita uma maior compreensão dos processos de desenvolvimento humano.
7. PSICOLOGIA ELEMENTAR
Cleusa Sakamato Psicóloga Clínica, Professora Dra. Da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação - FAPCOM, pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos de História Social das Cidades da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - NEHSC-PUCSP, em seu trabalho discorre:
Ao mostrar-nos o problema da subjetividade como uma das constantes da obra de Wittgenstein, o autor coloca em relevo o interesse que tem a obra desse filósofo para a construção de uma psicologia científica.
E, para concluir, vale ressaltar que nesse pensar filosófico não existe uma teoria geral da subjetividade aplicável a todos os seres humanos como, por exemplo, encontramos nas teorias de Freud ou de Jung. O estudo da subjetividade deve ater-se a seu objeto: o sujeito do qual se fala; a linguagem do sujeito em estudo. O que é geral na subjetividade á a sua expressão através do uso do pronome pessoal em primeira pessoa. Na investigação da subjetividade trata-se do uso que cada um faz do “eu”. • Miguel Mahfoud (2012). Experiência Elementar em Psicologia – aprendendo a reconhecer. Brasília: Universa; Belo Horizonte: Arte Sã. 247 p. O livro do Prof. Dr. Miguel Mahfoud do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, intitulado “Experiência Elementar em Psicologia – aprendendo a reconhecer” é uma obra que reúne os conceitos fundamentais da antropologia de Luigi Giussani, que vem sendo difundida em vários países e inúmeras áreas do conhecimento: da Física à Bioética. A obra conta com o Prefácio do Prof. Dr. Mauro Martins Amatuzzi da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, que chama a atenção para a aplicação das idéias de Giussani em diversos contextos, inclusive para o da Psicologia e sua prática de assistência em saúde. Menciona Amatuzzi, que a abordagem de Giussani possibilita aprofundar “o que é humano” e a “realidade” ultrapassando as fronteiras das “possibilidades humanas” que podem permanecer “obscurecidas”, não fosse seu envolvimento teológico com a experiência da vida. O livro possui uma brilhante Apresentação, do Prof. Dr. Giancarlo Petrini da Universidade Católica de Salvador, que faz afirmações contundentes sobre as contribuições do estudo da Experiência Elementar para a “dimensão teórica” e a “prática clínica” em Psicologia, quando propõe oferecer ao paciente “o conhecimento dos dinamismos mais profundos de sua consciência” lhe permitindo “compreender as raízes de seu mal-estar” e se tornar o “protagonista de sua vida.
A Psicóloga Clínica, Professora Dra. da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação - FAPCOM, Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos de História Social das Cidades da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - NEHSC-PUCSP Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 34, no 86, p. 262-273 268, O autor apresenta uma Introdução seguida de seis capítulos e uma Conclusão, em que desenvolve uma discussão exaustiva sobre a definição de Experiência Elementar, suas bases existenciais estruturantes na construção da pessoa e as implicações para o sentido do viver em que afetividade, liberdade, autonomia, intercambio social, memória, reciprocidade e criatividade são fatores nucleares.
Na Introdução destaca o conceito de Experiência Elementar como aquela que reflete a singularidade da pessoa e permite que sejam reconhecidas suas “exigências fundamentais” de felicidade, verdade, justiça, liberdade, amar e ser amada, auto realização, por exemplo. Experiência Elementar designa um “ímpeto original” que está na base do gesto e ação significativa, portanto amplia a definição de “experiência” utilizada na Psicologia, afirma o autor.
Os capítulos do livro, segundo elucida seu autor, seguem a metodologia de Giussani e abordam os conceitos de “realismo”, “razoalidade” e “moralidade” e discutem as relações da Experiência Elementar com a construção do significado de “pessoalidade”, da busca do sentido de liberdade, da importância, da memória e da história, da comunicação e reciprocidade, que se opõem ao esvaziamento do sentido de viver e a solidão.
O capítulo I aborda a “pessoalidade”, isto é, a configuração do Eu ou seu resgate, com base na Experiência Elementar que se dá no real, mediante as exigências fundamentais de cada um. Inúmeros casos clínicos são retratados pelo autor em que são discutidas as exigências presentes e a Experiência dada.
Relatos de sofrimento em que o autor menciona a percepção das pressões existenciais e conscientização das possibilidades de enfrentamento e conhecimento de si, de reconhecimento do que é próprio e humano.
O capítulo II aborda a identificação das exigências fundamentais, a importância de aprender a reconhecer a Experiência Elementar. Ressalta o valor da afetividade que em geral é desconsiderada em detrimento da razão, ou do que é destacado sem reflexão de seu significado, e aborda a relevância do encontro com a realidade. O autor explica que é a abertura à realidade que indica o significado da Experiência, a partir da “totalidade de fatores” – o conjunto de elementos subjetivos e intersubjetivos que participam da situação vivida pela pessoa. Aos fatores da história pessoal implicados na situação vivida, Giussani designa “indícios” e refere que quanto maior o autoconhecimento, mais acesso ao reconhecimento dispõe esta pessoa.
O capítulo III aborda a moralidade que é definida por Giussani como “atitude diante de um problema”, o que implica discutir a “unidade da pessoa” que consiste na associação entre sentimento e razão; o autor menciona que para reconhecer “o que somos, o que o ser humano é”, não basta levar em conta o que sentimos, Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 34, no 86, p. 262-273 269 é necessário incluir também, o modo com que lidamos com aquilo que sentimos.
Moralidade é “adesão à verdade” e tem íntima relação com a autenticidade e a liberdade, discorre o autor; sendo assim, “A atitude de moralidade nasce espontaneamente: simplesmente reconhecemos algo de verdadeiro diante de nós”.
O capitulo IV aborda o desumano, aquilo que representam “atitudes não razoáveis diante de questões fundamentais”, entendendo como “não razoável” o que impede a percepção do “horizonte de totalidade” e que “interrompe o dinamismo próprio do humano”. São elas: o “esvaziamento da pergunta” ou “negação teórica” que consiste em afirmar a impossibilidade de responder, a “substituição voluntarista” da pergunta em que a vontade se desvia do essencial, a ausência de liberdade que impede a originalidade do ser e sua singularidade, a falta de esperança e a alienação que descaracteriza o viver no presente com seu significado.
O capítulo V dá continuidade ao entendimento da Experiência Elementar discorrendo sobre as consequências da ruptura do dinamismo inerente ao ser humano: a perda de conexão com o passado, a incomunicabilidade e a solidão. A memória é “guardiã da experiência”, menciona o autor, seja em “função do passado” seja como perspectiva para o futuro, na medida em que atribui significado ao gesto e à presença da pessoa ou do outro; a comunicação e o relacionamento em contraste com a solidão são os fatores que complementam a discussão da busca do sentido da Experiência.
O capitulo VI apresenta uma espécie de coroamento às ideias acerca da Experiência Elementar em que Mahfoud aborda a autonomia, o sentimento do amor, a reciprocidade e a criatividade.
A Conclusão retoma de modo sintético, o objetivo da obra: trazer à discussão a antropologia de Giussani e sua reflexão para a Psicologia sobre a Experiência
Elementar. Conclui o autor que a “experiência – de dor ou de realização – contém em si uma exigência inegociável (...) de verdade, de justiça, de beleza, de amor, de realização”.
O livro remete o leitor a muitas indagações acerca do que é fundamental no viver humano e abre caminho a reflexões sobre o que é de fato significativo.
Aborda fatores centrais como a liberdade e a reciprocidade no relacionamento interpessoal, que sem dúvida conferem destaque às bases de estruturação da pessoa e do sentido de suas ações e das ações do outro no transcurso do viver humano. Miguel Mahfoud, com extrema sensibilidade e aguda argumentação, oferece uma obra original que enriquece o olhar do psicólogo e a prática em Psicologia. Trata-se de um livro que estimula um novo entendimento sobre velhas questões da humanidade, muito bem-vindo, a este cenário de início de século, Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 34, no 86, p. 262-273 270 em que o ser humano parece estar distanciado de sua natureza afetiva essencial e de sua necessidade de buscar um sentido para sua vida. • TRINCA, W. (Org.). (2013). Procedimento de Desenhos-Estórias: formas derivativas, desenvolvimentos e expansões. V.1. São Paulo: Vetor. 367 p. Geraldina Porto Witter Cadeira 23 – Dante Moreira Leite, Universidade Camilo Castelo Branco
Desde os primórdios do surgimento da espécie humana entre seus sinais estão os desenhos pelos quais foi possível aos cientistas conhecer aspectos históricos do mundo que vivenciavam. Na área da Psicologia, os psicólogos também encontraram nos desenhos um meio de conhecer e de ajudar as pessoas.
Enfoques técnicos distintos usam desenhos (realizados ou interpretados) e estórias (ouvidas, repetidas ou criadas) para conhecer, ensinar, atuar junto ao ser humano. O presente livro enfoca esta vertente, com ênfase na teoria psicanalítica.
O organizador da obra é Walter Trinca, psicólogo conhecido, ex-professor Titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, tendo várias obras publicadas, é membro efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise, da International Psychoanalytical Association e membro da Academia Paulista de Psicologia. Contou com a colaboração de 10 outros competentes titulados profissionais que trabalham com os procedimentos envolvendo desenhos e estórias. A estrutura da obra compreende a Apresentação feita pelo organizador e 12 capítulos. Na apresentação, Trinca informa ao leitor que o livro enfoca um recorte rico do complexo e amplo universo sobre a matéria. A opção dos autores foi ter por foco o estudo da personalidade por meio das técnicas: Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E) e Procedimento de Desenhos de Família com Estórias (DF-E). Faz também uma breve síntese do nascimento e início de desenvolvimento dos dois procedimentos, que são técnicas de investigação psicológica, não testes psicológicos, oferecendo ampla flexibilidade de uso, maior adaptabilidade a situações de diagnósticos e de atendimento do que é possível com os testes psicológicos.
8. PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
A Psicologia Organizacional, inicialmente denominada como Psicologia Industrial, estuda os fenômenos psicológicos presentes nas organizações. Mais especificamente, atua sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos (ou gestão de pessoas). 23,6% dos psicólogos trabalham na área organizacional, o que a torna a segunda maior área da psicologia. A psicologia organizacional está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pessoal, treinamento e diagnóstico organizacional. Entretanto, as relações de trabalho mais recentes com o advento das empresas de base tecnológica com modelos de negócios inovadores (as Startups) e a disseminação de tecnologias da informação digital, tem aberto espaço para novas aplicações da psicologia organizacional nas empresas e instituições.
9. ALGUMAS DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL
Analisar cargos e salários; Realizar seleção e recrutamento de novos funcionários; Aplicação de testes psicológicos (atividade exclusiva para psicólogo); Realizar pesquisa sobre os sentimentos e emoções dos funcionários; Organizar o treinamento de habilidades dos profissionais; Organizar um clima organizacional mais eficaz; Resolver situações de conflitos entre funcionários; Projetar sistema de avaliação de desempenho; Avaliar a eficácia de uma prática específica; Promover qualidade de vida no trabalho; Realizar Ambientação ou Tutorização Organizacional de novos funcionários.
10. PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES
SILVESTRE, Josel. Psicologia Organizacional. Psicologado, [S.l.]. (2008). Disponível em https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-organizacional/psicologia-organizacional descreve que:
“A Psicologia Organizacional é a área da Psicologia que se dedica a entender os fenômenos do comportamento humano que acontecem dentro do ambiente de trabalho, atuando mais especificamente sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos, tentando alinhar os interesses da empresa e as necessidades dos trabalhadores, buscando compreender a maneira como os colaboradores da organização atuam em ambientes coletivos e o modo como as consequências de suas atitudes influenciam o grupo.
O surgimento da psicologia organizacional e do trabalho está atrelado à crescente industrialização, especialmente no final do século XIX e início do século XX, mesmo período em que houve a ascensão da psicologia como campo geral de estudo e aplicação, disputando um espaço na Ciência.
Para contextualizar historicamente o desenvolvimento da psicologia organizacional é importante relatar que o período responsável pelo crescente da industrialização, ou revolução industrial, esteve situado entre as Grandes Guerras Mundiais. Deste modo, uma das grandes necessidades deste período era a de seleção de pessoas por habilidades, seja de funcionários para empresas ou de militares para o exército. Esta busca por selecionar os candidatos mais qualificados para ocupação dos cargos mostra a preocupação com o desempenho no trabalho e com a eficiência organizacional e foram os norteadores iniciais das atividades dos psicólogos na área industrial/organizacional.
Toledo (1986) considera a Psicologia Organizacional como o estudo do fator humano na organização. Este estudo abrange a atração, retenção, treinamento e motivação dos recursos humanos na empresa, assim como a criação de condições organizacionais de trabalho que auxiliem na criação de clima propício para que funcionários possam atingir suas metas de trabalho e desenvolvimento profissional. A psicologia organizacional em seu contexto mais amplo, coloca ênfase nos aspectos grupais e organizacionais do trabalho.
A compreensão do contexto cultural, cultura organizacional, é extremamente importante para a atuação do psicólogo. A Psicologia Organizacional, segundo Spector, refere-se ao desenvolvimento e a aplicação de princípios científicos no ambiente de trabalho, preocupando-se em compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho.
A Psicologia Organizacional não se restringe a gestão de pessoas, também dá atenção a saúde do trabalhador e da organização. O psicólogo nesse contexto será majoritariamente uma ponte de comunicação entre os interesses de “patrões e empregados”. A saúde e boas condições de trabalho proporcionadas ao colaborador possibilitará melhor desempenho e maior satisfação do organismo empresarial e da sociedade.
O psicólogo organizacional pode atuar em organizações de trabalho, nos processos mentais do trabalhador, seleção dos candidatos e gestão de pessoas. Melhorando o trabalho e a vida dos funcionários da organização de forma a buscar proporcionar bem-estar no ambiente de trabalho. Vale salientar que não é atividade do Psicólogo organizacional ofertar atendimento clínico com os colaboradores, embora o acolhimento possa vir a ser realizado”.
11. DENTRE AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL PODEMOS CITAR
Recrutamento e seleção de novos funcionários; analise de cargos e salários; Aplicação de testes psicológicos; Pesquisa sobre os sentimentos e emoções dos funcionários; Organização do treinamento de habilidades dos profissionais; Promoção de um clima organizacional mais eficaz; Resolução de situações de conflitos entre funcionários; projetar sistema de avaliação de desempenho; avaliar a eficácia de práticas específica; Promoção da qualidade de vida no trabalho (QVT);
12. CONCLUSÃO
Conclui-se que, a Psicologia do desenvolvimento compreende as mudanças a partir de várias questões como habilidades motoras, solução de problemas, percepção de conceitos, aquisição da linguagem, formação de identidade e o entendimento da moral.
O desenvolvimento humano é estudado pelos psicólogos a partir da percepção, cognição, relações humanas, linguagem e competências sociais.
O desenvolvimento é um processo contínuo que tem início desde a concepção, e tem continuidade após a fecundação do óvulo, percorrendo a partir da subdivisão celular até que milhões de células sejam formadas. À medida que as células assumem funções especializadas, dá-se início a formação dos sistemas que dão base para a parte física do desenvolvimento. Porém, o desenvolvimento físico, cognitivo, social, afetivo tem continuidade durante todas as fases da vida de um sujeito e termina com a morte. Assim, o fenômeno do desenvolvimento, faz articulações e interfaces com várias áreas do conhecimento como: a educação, biologia, sociologia, antropologia, medicina, entre outros, interagindo com diversos saberes a fim de fomentar suas explicações.
Jean Piaget foi o responsável pela introdução das fases sobre o desenvolvimento mental do indivíduo. Ele acreditava que o desenvolvimento cognitivo do indivíduo poderia ser subdividido em uma série de quatros estágios ordenados e descontínuos. Esse teórico supõe que as crianças progridam através dessas fases.
Os psicólogos do desenvolvimento propõem teorias para explicar como e por que as pessoas mudam durante a vida. Eles utilizam investigações normativas para descrever as características de determinadas idades ou estágios do desenvolvimento. Os estudos longitudinais acompanham os mesmos indivíduos com o passar do tempo; os modelos transversais estudam simultaneamente diferentes grupos etários.
Ainda existe uma dificuldade em conceituar o processo de desenvolvimento humano tendo em vista o vasto campo de estudo que envolve essa disciplina. Nesse aspecto, alguns teóricos vêm fazendo algumas especulações a fim de propor novas formas de estudar o desenvolvimento, a partir de todo o ciclo vital do indivíduo, por exemplo, definem desenvolvimento como “o estudo científico de como as pessoas mudam ou como elas ficam iguais, desde a concepção até a morte”.
Não existe uma teoria geral da subjetividade aplicável a todos os seres humanos como, por exemplo, encontramos nas teorias de Freud ou de Jung. O estudo da subjetividade deve ater-se a seu objeto: o sujeito do qual se fala; a linguagem do sujeito em estudo. O que é geral na subjetividade á a sua expressão através do uso do pronome pessoal em primeira pessoa.
A psicologia organizacional está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores, até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
Tradicionalmente, as principais áreas da psicologia organizacional são: recrutamento, seleção de pessoal, treinamento e diagnóstico organizacional. Entretanto, as relações de trabalho mais recentes com o advento das empresas de base tecnológica com modelos de negócios inovadores (as Startups) e a disseminação de tecnologias da informação digital, tem aberto espaço para novas aplicações da psicologia organizacional nas empresas e instituições.
Algumas das principais atividades do psicólogo organizacional é analisar cargos e salários; Realizar seleção e recrutamento de novos funcionários; Aplicação de testes psicológicos (atividade exclusiva para psicólogo); Realizar pesquisa sobre os sentimentos e emoções dos funcionários; Organizar o treinamento de habilidades dos profissionais; Organizar um clima organizacional mais eficaz; Resolver situações de conflitos entre funcionários; Projetar sistema de avaliação de desempenho; Avaliar a eficácia de uma prática específica; Promover qualidade de vida no trabalho; Realizar Ambientação ou Tutorização Organizacional de novos funcionários.
Para finalizar a pesquisa, a Psicologia Organizacional é a área da Psicologia que se dedica a entender os fenômenos do comportamento humano que acontecem dentro do ambiente de trabalho, atuando mais especificamente sobre os problemas organizacionais ligados à gestão de recursos humanos, tentando alinhar os interesses da empresa e as necessidades dos trabalhadores, buscando compreender a maneira como os colaboradores da organização atuam em ambientes coletivos e o modo como as consequências de suas atitudes influenciam o grupo.
13. REFERÊNCIAS
BASTOS, A.V.B. Áreas de atuação — em questão nosso modelo profissional. In. CFP. Quem é o Psicólogo Brasileiro? São Paulo: Edicon, Educ, 1988. p. 163-192.
BIAGGIO, A. (1978). Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes. Bol. Acad. Paulista de Psicologia, São Paulo, Brasil - V. 34, no 86, p. 262-273
FERREIRA, L.C.Q. Psicologia do Desenvolvimento Psíquico em Jean Piaget. Lins-SP, 2009.
GERRIG, Richard. J. A psicologia e a vida. Richard J.Gerrig e Philip G.Zimbardo; trad. Roberto Cataldo Costa. – 16. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005.
MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. O Que é a Psicologia do Desenvolvimento?. Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-que-e-a-psicologia-do-desenvolvimento. Acesso em 24/09/2020.
MOTA, M.E. Psicologia do Desenvolvimento: uma perspectiva histórica. Temas em Psicologia — 2005, Vol. 13, no 2, 105 – 111. Juiz de Fora-MG, 2005.
PAPALIA, D. & OLDS, S. (2000). Desenvolvimento Humano. (D. Bueno, trad.) Porto Alegre: Artmed (trabalho original publicado em 1998).
SILVESTRE, Josel. Psicologia Organizacional. Psicologado, [S.l.]. (2008). Disponível em https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-organizacional/psicologia-organizacional. Acesso em 24/09/2020.
Publicado por: Wellington Lima Pessoa
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.