O brincar na educação infantil 3 a 4 anos

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1. RESUMO

O presente projeto de ensino tem como titulo o brinca na educação infantil de 3 a 4 anos com a linha da docência da educação infantil, a importância do brincar, crianças que estão inseridas em creches. O objetivo deste é de proporcionar situações onde a criança possa explorar é observar o ambiente com atitude de curiosidade e integrante do meio em que ela esteja inserida. Os conteúdos a serem trabalhos neste projeto será linguagem, oralidade organização e orientação espacial. Hoje em dia os pais não tem tempo de brincar com seus filhos, será que nas instituições tem professores com formação especifica para área de educação infantil. As atividades desenvolvidos com as crianças,jogos e brincadeiras, teatro, trabalhos com cordas e bambolês, cantigas de rodas, contar histórias, organização e orientação espacial. Serão desenvolvidas em um semestre com brincadeira livres e dirigidas de acordo com o planejamento da instituição, o tempo de cada atividade é de 10 a 20 minutos de acordo com o cronograma e rotina, avaliação é através da observação e registro das ações desenvolvidas com as crianças. Para Piaget é por meio das interações que as pessoas procuram se adaptar ao que se dá o desenvolvimento da inteligência,Kishimoto ressalta que os jogos foram transmitidos de geração em geração por meio de sua pratica,permanecendo na memória infantil, Paul Ricoeur o brincar é a metáfora evidente nas brincadeiras. As proposições de Vygotsky (1989) indicam que a criança brinca com significados para mediar simbolicamente a internalização da cultura.Palavra chave “BRINCAR”.

Palavras-chave: O brincar, educação infantil, brincadeiras e brinquedos.

2. INTRODUÇÃO

Primeiramente vamos conhecer a historia da infância que nos mostram que a criança vê o mundo através dos brinquedos e brincadeiras.

O jeito de lidar, organizar, propor, respeitar e valorizar as brincadeiras das crianças demonstra, através da história da infância, o entendimento que se tem das crianças. O que se observa ao longo dessa narrativa é que sempre existiu formas, jeitos e instrumentos para se brincar, como por exemplo; a bola, cantigas de roda,jogar pedrinhas, brinquedos e uma forma de brincar muito antiga.

Como vimos anteriormente, sempre que se fala em crianças pensa-se em brinquedos, brincadeiras e jogos. A brincadeiras é algo de pertence á criança, a infância. Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula,constrói normas para si e para o outro.

Ela cria e recria a cada nova brincadeira, o mundo que a cerca, o brincar é uma forma de linguagem que a criança usa para compreender e interagir consigo, com o outro, com o mundo.

O tema deste processo de ensino é o brincar na educação infantil 3 a 4 anos, a linha da docência educação infantil.

O objetivo é Proporcionar situações onde a criança possa explorar e observar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio, e a importância do brincar com crianças inseridas nas creches com faixa etária de 3 a 4 anos.

- Pergunto: quem que para e brinca hoje com as crianças? Quem as ensina a brincar?Quais os profissionais que atuam em creches e pré-escolas tem formação na área de educação infantil? Os conteúdos a serão trabalhos com brincadeiras livres por exemplo: Movimento com matérias:

  • Trabalhos com sacos de areia

  • Trabalhos cordas

  • Trabalhos argolas

  • Coordenação motora fina

  • Coordenação ampla

  • Lateralidade

  • Organização e orientação espacial

Os conteúdos com brincadeiras dirigidos são:

  • Teatro

  • Jogos e brincadeiras

  • Contar histórias

  • Cantigas de roda

  • Dança e jogos

  • Jogos de construção

As atividades serão desenvolvidas na instituição de educação infantil, de acordo com o cronograma e rotina da instituição será realizadas em um semestre, pois o brincar acontece o ano todo. Os recurso necessário para realização do projeto será:

  • Recursos humanos

  • Livros de histórias

  • Cordas

  • brinquedos

  • Cadeiras

  • CDS

  • Radio gravador

  • Bolas

  • Bambolé

  • Saco

  • Areia

A avaliação deste projeto será através da observação e registro sobre do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança e criança e criança – adulto.

Vygotsky, ao empregar o termo “brinquedo”, num sentido amplo,refere principalmente á atividade ao ato de brincar. O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento.

Neste projeto de ensino o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida criança, uma função, um significado diferente e especial para quem dela participa.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O brincar infantil não pode ser considerado apenas brincadeiras superficiais, sem valor, pois no verdadeiro e profundo brincar,acordam,despertam e vivem forças de fantasias que, por sua vez chegam a ter uma ação direta sobre a formação e sobre a estruturação do pensamento da criança.

O brincar infantil constitui a forma básica mais importante e decisiva do ser humano,por fazer desabrocharem e ativarem as forças criativas da criança.

A fantasia infantil necessita para pode desenvolver pelo manuseio ativo e curioso do material que a criança tem oportunidade de vivenciar no mundo, as formas e a qualidade de tudo que existe.

Vygotsky (1991) nos evidencia as características infantis, ao apontar a importância da linguagem e da percepção que envolve sentido e significado o mundo, vestem pelas crianças.

A mágica o sonho e a fantasia englobam no imaginário infantil e são traduzidos pelos movimentos pelo gesto espontâneo revelado por ações ingênuas ou até involuntárias.

Assim entendemos que todas as capacidades intelectuais, ativas e emocionais são construídas ao longo da vida do individuo pelo processo de interação do ser com o meio. Esse processo é responsável pela aquisição da cultura, elaborada historicamente pelas gerações precedentes, desde a gênese da espécie até nossos dias. Acrescente então a emoção como fator determinante no processo de mediação no ensino-aprendizagem.

Vygotsky enfatiza a questão do ensino, que deve valorizar a criança como ser que pensa, raciocina, deduz e abstrai, mas também como alguém que sente,se emociona, deseja, imagina e se sensibiliza. Insere a afetividade, também, como ponto essencial na aprendizagem da criança.

O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento. Ao desenvolver suas potencialidades, a criança aprende a interagir, vencendo suas dificuldades tomando decisões nas situações conflituosas. Por exemplo, o brinquedo se torna desafio que estimula novas descobertas.

Vygostsky (1984 ) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil.É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.

A medida que o brinquedo se desenvolve, observamos um movimento em direção a realização consciente de seu propósito. É necessário conceber o brinquedo como atividade, com propósitos que direciona as ações da criança. As vezes, no brinquedo, a criança é livre para determinar suas próprias ações, em outra é uma liberdade ilusória, pois suas ações são de fato subordinadas ao significados dos objetivos e age de acordo com a ação intencional do educador deverá estar voltada para os objetivos pedagógicos do brincar, um vez que o ponto de vista do desenvolvimento da criança. Através das brincadeiras as crianças usa uma situação imaginaria que poderá ser considerada como um meio para desenvolver o pensamento abstrato.

É preciso levar meio cada faixa de idade com suas especificidades.

Para Vygotsky (1991) o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. Ele considera o brinquedo, o importante fonte de promoção do desenvolvimento, pela qual podemos reconhecer o valor do brincar nas atividades educativas da criança, pois o brinquedo, apesar de não ser o aspecto predominante da infância, exerce enorme influência no desenvolvimento infantil.

Vygotsky, ao empregar o termo “brinquedo”, num sentido amplo,refere principalmente á atividade ao ato de brincar. No entanto é necessário ressaltar também que embora ele analise o desenvolvimento do brinquedo e mencione outras modalidades, procura evidencia o jogo de papeis ou a brincadeiras do faz de conta, por exemplo, a amarelinha, brincadeira muito antiga, faz parte do folclore, essa brincadeira estimula o equilíbrio, agilidade, socialização,.que poderá brincar uma ou mais crianças.Tal fato explica pela importância dessas brincadeiras nas crianças que aprendem a falar e que, portanto, já são capazes de representar simbolicamente,envolvendo-se numa situação imaginaria.

As proposições de Vygotsky (1989 ) indicam que a criança brinca com os significados para mediar simbolicamente a internalização da cultura.

Nesse exercício, a criança resgata organiza e constitui sua subjetividade, ao mesmo tempo em que aprende a agir sobre o objeto e ao fazê-lo conquista o controle da ação pela ideia, por meio do signo, e domina as ações necessárias para isso.

O brincar desvela uma dimensão poética própria e supõe um espaço de encontro e jogo entre as palavras, as coisas, o mundo e o ser. Também um encontro de surpresas que implica um encontro reencontro de possibilidades de efeitos de sentido, na liberdade infantil.

O brincar é a metáfora evidente nas brincadeiras, procuram evidenciar o sentido poético nos gestos, nos sons, nos passos, nos dizeres e nos olhares ingenuamente cúmplices que não se mostram na aparência do ser, mas na sua essência, a metáfora tem sua fonte na experiência da criança, ao correr, saltar, jogar, nas entrelinhas da dança, das histórias, nos brinquedos, na imaginação e nas brincadeiras vividas.

Como sentido poético, a metáfora vem acrescentar ao mundo, aos seres e as coisas, novos e interessantes significados. Tem o duplo sentido de ampliar o cognitivo, viabilizado caminhos afetivos que delineiam o estreitamento e aproximação dos seres, na perspectiva do envolvimento que sugere.

De acordo com Paul Ricoeur (1983) metáfora é todo deslocamento do sentido literal para o sentido figurado. Metáfora é como a transposição do complexo para o simples favorecendo a compreensão da realidade.

O brincar é o espaço/tempo das formas, o espaço corporal da transformação nem dentro, nem fora. Escrever como brincar é criação de sentidos, de conteúdos e vivências, e de surpresas interessantes. Sendo o brincar um encontro de surpresa ,implica encontrar a si mesmo, onde não se esperava.

O aspecto simbólico do brincar na construção do pensamento.

O brincar possibilita uma visão perceptiva cada vez mais ativa desses caminhos na consciência da criança.

Para Ricoeur (1983) ocorre que o ser se dá á consciência do homem por meio das sequências simbólicas de tal forma que toda visão do ser e toda existência como relação ao ser já se afirmam, como interpretação.

O símbolo nos leva a pensar,segundo tal pensar, dentre as variações simbólicas, percebemos que a metáfora é um modelo teórico imaginário que transpor-se para um domínio da realidade vê as coisas de outro modo.

Nesse ponto o brincar infantil também é uma forma de transpor do real para as fantasias,mudando a linguagem habitual. Por isso é uma espécie de ficção que simultaneamente, descobre conexões novas entre coisas e redescreve a realidade, em que se encobre de sonhos e magias, o cotidiano, as vivências, o mundo vivido pela criança.

A metáfora composta um escutar que transcende o compreende. A metáfora é gesto não visível e não representável na fala ( Ricoeur,1983 ) .Assim sendo o brincar se mostra um gesto da metáfora, tornando visível, que articula a permanente alternância entre o significado e o surgimento do sentido.

O brincar não pode ser simplesmente narrado, é uma participação de experiências, de vivências imaginativas e realizadas, criativamente pela criança

Neste sentido, aproxima dos sonhos, das construções mágicas no universo coloridos que jorra todas as possibilidades das transformações que fluem do ato de brincar.

Brincar, na qualidade de metáfora viva, nas palavras tomadas de empréstimo de Ricoeur (1983) é como um espelho que sempre devolve as imagens, recarregando de intensidade, de sensibilidade imaginativa ao mesmo tempo, intensidades presas em um barbante, fixo no mundo real, mas que se amplia infinitamente, sem limites, transformando-se para os espaços da inventividades e da transformação.

O brincar se inicia pelas experiências interativas entre a mãe e a criança que tem natureza simbólica, de imitação de situações do cotidiano, de gestos e cantos. É o espaço propício para a ação iniciada da criança, o primeiro ambiente lúdico que permite a expressão e a determinação.

As ideias e ações adquiridas pelas crianças provêm desse mundo social, incluindo a família e seu círculo de relacionamentos.

Para Kishimoto (1999 ), as praticas lúdicas proporcionam subsídios para a compreensão da brincadeira com ação livre da criança e do uso dons, objetos.

Segundo Kishimoto (1999), a criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando e esquecendo sua fadiga física pode certamente tornar se homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção do seu bem e de outros.

O uso do brinquedo, jogo educativo com fins pedagógico remete para a relevância desse instrumento para situações de ensino aprendizagem e de desenvolvimento infantil ( Kishimoto, 1999.p.36 ).

O brincar é essencial á criança revela-se de diversas formas buscando maneiras, contextos, símbolos, objetos, movimentos reveladores do sujeito que nos habitar. Constitui auxilio na boa formação infantil nos aspectos emocional, intelectivo social e físico.

Kishimoto (1999 ) obseva a importância do jogo na educação infantil em suas pesquisa, procura discutir o significado atual do jogo na educação,sua função lúdica e pedagógica.

Faz uma abordagem histórica da a construção do termo jogo educativo, demonstrando suas benéficas aplicações nos brinquedos e nas brincadeiras, desde Roma e a Grécia antigas.

Hishimoto (1999 ) ressalta que os jogos foram transmitidos de geração em geração por meio de sua pratica, permanecendo na memória infantil.E que a tradicionalidade e a universalidade dos jogos são observados fato de que os povos, distintos e antigos, com os da Grécia e Oriente, brincaram de amarelinha, empinar papagaios e jogar pedrinhas.O jogo tradicional infantil é um tipo livre, espontâneo, no qual a criança brinca pelo prazer de fazê-lo.

Evidencia também os jogos tradicionais infantis, marginalizados em decorrência do acelerado processo de industrialização e urbanização.

Hishimoto ( 1999 ) apresenta que as concepções froebelianas de educação, homem e sociedade estão intimamente vinculadas ao brincar.

{...} a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/ interna do homem e de todas as coisas.Ela dá alegria,liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo [...] a criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para de seu bem e dos outros [...] O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação ( FROEBEL apud, KISHIMOTO,1999,p.23).

Segundo este autor vê que, como a criança brinca com os conhecimentos de arrastar, andar, pegar, entre outros e quando aprende a representá-los mentalmente, passa a jogar com eles, pois com o jogo, no qual a brincadeira está inserida, as representações mentais, que são construídas pelo sujeito, vão se desenvolvendo e construindo a realidade do mesmo.

Segundo Kishimoto ( 1997 ), o brinquedo é entendido como objeto ( bastão, bola, caixa,entre outros, isto é , um objeto que dá suporte a uma brincadeira e sua utilização pressupõe momentos lúdicos de livre manipulação.

O brinquedo permite á criança a expressão de imagens conforme a sua realidade,possibilita a ela reproduzir o seu meio,metamorfosear e expressar a realidade de um mundo imaginário que,conforme a idade, nos apresenta animismo e elementos de sua própria realidade, um mundo de signos e imagens.

Brincar faz parte da vida e ao oferecermos á criança a possibilidade de brincar, reflete muito mais do que o ato em si mesmo, visível aos olhos, estendemos uma perspectiva de vida melhor. Estendemos a essa crianças um desenvolvimento natural e eficiente, uma socialização decorrente de tão somente brincar e ainda mais, a possibilidades de reconhecer como ser, de expressar e concretizar criativamente seus desejos, necessidade e fantasias na criança pequena.

Vygotsk ressalta a importância da socialização para o desenvolvimento cognitivo. D e acordo com a teoria vygotskyana, o desenvolvimento cognitivo não ocorre independente do contexto social e cultura. A interação da criança com os pais, com adultos com outras crianças, com o meio social em que convive é para o desenvolvimento cognitivo e linguístico de qualquer pessoa.

É necessária uma reflexão por parte dos educadores da infância sobre a frequência em que deve acontecer o brincar até a escolha das matérias lúdicas para determinadas situações de aprendizagem, respeitando sempre a faixa etária das crianças.

E assim desemaranhar os mistérios do brincar, com linguagem lúdica relacionada com a aprendizagem da criança.

A maior aprendizagem está na oportunidade oferecida á criança de aplicar algo do lúdico dirigida a alguma outra situação, movimentando, essas atitudes de maneira que despertem a curiosidade da criança nesse processo ensino aprendizagem, levando elas a experiências e descobertas.

Segundo Vygostsky (1978), as crianças raramente evoluem muito no rumo do desenvolvimento quando seguem sozinhas; progridem quando andam de mãos dadas com um parceiro que é especialista.

O brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, especialmente para as crianças com idade entre três e quatro anos de idade, que brincam para viver, interagem com o real, descobrem o mundo que as envolve organizam-se e se socializam.Desse forma o brincar e o brinquedo já não mais, na escola e na creche aquelas atividades utilizadas pelo professor para recrear as crianças, como uma atividade em si mesma.

Quanto mais rica for experiência vivida pela criança, maior é o material disponível e acessível á sua imaginação.

Vygotsky relaciona a brincadeira com o desenvolvimento, assim como o fez com o ensino aprendizagem e apresenta as duas como situações importantes na identificação da zona de desenvolvimento proximal.

Na brincadeira, esta sempre adiante de seu nível mental ( real ou atual ) de desenvolvimento,já que é ela mesma, fonte de desenvolvimento criadora de zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky, 1984, p. 117 ).

... a criança muito pequeno está limitada em todas as ações pela restrição situacional... os objetos ditam á criança oque ela deve fazer... os objetos tem uma força motivadora inerente, no que diz respeito ás ações de uma criança muito pequena (Vygotsky, 1984, p. 109-110)

Assim, há necessidade de o professor ampliar, significativamente, as vivencias da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.

Na teoria de Piaget nos fala que o desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da psicologia cujas proposições nucleares concentram no esforço de compreender o homem em todos seus aspectos englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade.

Piaget considera quatro períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados por aquilo que o individuo consegue fazer melhor no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento.

Os períodos são:

  1. Período = Sensorio-motor (0 a 2 anos)

  2. Período = Pré-operatório (2 a 7 anos )

  3. Período = Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos )

  4. Período = Operações formais ( 11 a 12 anos em diante )

Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do individuo relacionar com a realidade que o rodeia.

De uma forma essas quatro faz na mesma sequência, porém o inicio e o término de cada uma delas pode sofre variações em função das características da estrutura biológica de cada individuo e da riqueza ou não dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido.

Piaget fala que as crianças pequenas pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como as diferentes características do brincar de acordo com as faixas etárias.

Piaget descobriu que as crianças menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas os maiores lidam com o desafio e compreende o outro e trançam regras comuns para as varias brincadeiras que eles criam.

Piaget (1977) apresenta a ação como o primeiro processo de interação entre o sujeito e o objeto ( o objeto aqui entendido como tudo que não é o sujeito )

O brincar é essencial á saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Brincar é coisa séria, porque na brincadeira a criança se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade.

Para Piaget, é por meio das interações que as pessoas procuram se adaptar ao meio que se dá o desenvolvimento da inteligência.

Brincando, a criança resignifica seu mundo, universo já simbólico, posto que o inicie da capacidade de significar está nas palavras, mas antes, na brincadeira. Enquanto brincam, a criança, jovem ou o adulto experimentam a possibilidade de se reorganizarem internamente, de forma constante, pulsante, atuante e perene.

É brincando que a criança vai interiorizando o mundo que acerca, na troca com outro com o outro, vai se constituindo sujeito humano, posto que simboliza o resultado socialmente acumulado, pela capacidade de estar em momento de ócio livre que é do negocio ou do negociável,tudo aqui que que nega ócio.

Pode não ganhar nada com aquilo, não pagar nada também, mas recebe muito... faz a mágica que só o homem sabe fazer: simbolizar, significar e ser significado.

De 2 a 4 anos, desta faixa etária a criança desenvolve a motricidade fina passa a ser mais apurada, por isso que o brinquedo, principalmente o brinquedo de encaixe são os preferidos deles.

O interesse pelos brinquedos é apresentado a eles, estimulam no desenvolvimento da criança, até os dois anos de idade ainda continua por período, no entanto este momento é em torno de dois anos a criança entre no universo simbólico.

Em torno do quatro anos de idade a criança já compreende regras, formas alguns conceitos, reconhece cores.

Ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho, por exemplo, ela se relaciona com o significado em questão ( a ideia de carro ) e não com o objeto concreto que tem nas mãos.O tijolinho de madeira serve como uma representação de uma realidade ausente e ajuda a criança a separar objeto e significado.Constitui um passo importante no percurso que levará a ser capaz de, como no pensamento adulto, desvincular-se totalmente das situações concretas.O brinquedo provê, assim, uma situação de transição ente a ação com objetos concretos e suas ações com significados (OLIVEIRA,1997,p.66 ).

A citação acima descreve os benefícios das brincadeiras de faz de conta no comportamento infantil. Tendo como pressuposto que os comportamentos das crianças pequenas geralmente são fortemente dominados pelas situações concretas, as brincadeiras de faz de conta atuam como possibilitadoras de uma evolução para um estágio posterior, onde a criança passa a lidar com os significados.

Piaget reconhece que, a despeito de preponderar em determinadas faixas etárias uma forma específica de pensar e atuar sobre o mundo, podem existir atrasos ou avanços individuais em relação á norma do grupo. Essa variação pode ser devida, em grande parte, á natureza do ambiente em que as crianças vivem. Contextos que colocam desafios ás crianças são potencialmente mais estimulantes para o desenvolvimento cognitivo.

Se observarmos uma criança enquanto brinca, certamente a entenderemos melhor, entraremos em sua realidade, pois o brinquedo é o momento da verdade da criança.

A criança pode brincar livre e sempre, o que não significa que isso seja banal. De tão importante, a brincadeira ganhou lugar próprio para sua manutenção.

A criança deseja possuir por alguns dias, ou simplesmente brincar com alguns brinquedos que a encantam. Neste caso, uma boneca especial, um carrinho inteligente ou um quebra-cabeça podem levar a criança a realizar fantasias, liquidar desejos, expressar –se ou mesmo desmitificar um brinquedo com o qual ela se iludia. A o mesmo tempo, a criança pode, explorar um brinquedo que constitui um desafio a sua inteligência e imaginação.

Desde a escolha do brinquedo, o compromisso e a responsabilidade de cuidar dele, até o apego que a criança pode criar,tomar um brinquedo é uma experiência enriquecedora e significativa para a criança nesse processo de conhecimento da construção da autonomia desta criança.

Piaget acredita que existem, no desenvolvimento humano, diferentes momentos: um pensamento, uma maneira de calcular, certa conclusão, pode parecer absolutamente correto em um determinado período de desenvolvimento e absurdos num outro. As etapas de desenvolvimento são, ao mesmo tempo, contínuas e descontínuas. Elas são contínuas porque sempre se apoiam na anterior, incorporando e transformando-a fala-se em descontinuidade no desenvolvimento, por outro lado, porque cada nova etapa não é mero prolongamento da que lhe antecedeu: transformações qualitativas radicais ocorrem no modo de pensar das crianças. As etapas de desenvolvimento encontram-se assim, funcionalmente relacionadas dentro de um mesmo processo.

Deve- se ainda, observar que as faixas etárias previstas para cada etapa não são rigidamente demarcadas. A o contrário, elas se referem apenas as medias de idade onde prevalecem determinadas construções de pensamento. Nesse sentido, o modelo peagetiano é fortemente marcado pela maturação, pois se atribui a ela o fato de crianças apresentarem sempre determinadas características psicológicas em uma mesma faixa de idade.Tal modelo pretende,por isso, ser universal.

Piaget reconhece que, a despeito de preponderar em determinadas faixas etárias uma forma específica de pensar e atuar sobre o mundo, podem, existir atrasos ou avanços individuais em relação á norma do grupo. Essa variação pode ser devida, em grande parte, á natureza do ambiente em que as crianças vivem. Contextos que colocam desafios ás crianças são potencialmente mais estimulantes para o desenvolvimento cognitivo

4. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino

Comecei desenvolver o projeto de ensino escolhendo a linha de pesquisa, docência da educação infantil porque trabalho em uma creche municipal no município de Cuiabá MT.

Porque brincar é bom para as crianças?

A brincadeiras é um conjunto de elementos que organiza vida social de toda a criança, ninguém contesta que sua existência é essencial á saúde, física, afetiva e intelectual do ser humano.

As brincadeiras serão realizadas em um semestre, com brincadeiras livres e dirigidas, jogos, contação de histórias, cantinhos etc. De acordo com a rotina e o planejamento pedagógico da instituição.

Foram utilizados para esse projeto vários livros para pesquisa na linha da educação infantil, pesquisas na internet, apostilha, livros texto da unopar etc.

Será realizadas para a sala do jardim com crianças de 3 a 4 anos,o tempo é de 10 a 20 minutos.

4.1. Tema e linha de pesquisa

O brincar na educação infantil 3 a 4 anos linha docência na educação infantil, esse tema falar da importância do brincar da criança, que estejam inseridas em creches.

Para realização deste projeto de ensino utilizei vários livros da faculdade Unopar virtual como por exemplo: Ensino da educação física escolar que fala da motricidade que é o primeiro movimento do homem e a primeira forma de linguagem,ensino da linguagem oral e escrita fala da teoria de Piaget sobre os estágios de desenvolvimento das crianças, ensino da natureza e sociedade levam as crianças conhecer a natureza e o meio ambiente,aonde estão inseridos.educação da criança de 0 a 5 anos nos fala do cuidar e educar presente na pratica pedagógica mediadora da educação infantil,ensino da matemática na educação infantil contribuiu para que pudesse elaborar o projeto compreendi que a matemática está presente nas musica infantil.

O curso de pedagogia abriu um leque de conhecimentos para min. que já trabalho em uma creche municipal. Os formados adquirem seu saber profissional em campo na ação, assim como que tais competências se nos constroem diversos espaços de aprendizagem que configuram a trajetória da vida cotidiana.

Acredito que a formação profissional é um processo de construção contínua e que se baseia nas ações, os professores formadores têm sobre si a exigência da produção,construção e socialização de conhecimentos, habilidades e competências que permitam o desenvolvimento desses saberes.

4.2. Justificativa

  • Este projeto de ensino tem como eixo principal a linha da educação infantil, e qual a importância do brincar, principalmente para crianças que estão inseridas nas creches de três á quatro anos de idade que é a linha de pesquisa.

Essa criança se constitui em um processo de socialização, sendo o adulto o seu parceiro privilegiado. Além disso, estabelece vínculos com seus pares, sendo capaz de internalizar significados socialmente partilhados.

A relação adulta-criança defendida no contexto infantil baseia na de horizontalidade e respeito ás diferenças, sendo necessário o exercício de se considerar o ponto de vista do outro.

Em consonância com os critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças, proposto pelo MEC (1995 ) considera-se direitos fundamentais de todas as crianças:

  • O direito á brincadeira

  • A atenção individual

  • A um ambiente aconchegante

  • Seguro e estimulante

  • Ao contato com a natureza

  • A higiene e a saúde

  • A desenvolver sua curiosidade

  • Imaginação e capacidade de expressão

  • Ao movimento em espaços amplos

  • A alimentação

  • A proteção, ao afeto e a amizade

  • A expressar seus sentimentos

  • A uma atenção especial durante seu período de adaptação ou inserção

  • A desenvolver sua identidade cultural racial e religiosa.

Neste projeto de ensino tem como objetivo a intencionalidade das ações que serão desenvolvidas na instituição com as crianças.

As propostas desse projeto e de levar as crianças pequenas a brincar com brinquedos, brincadeiras livres, dirigidas, jogos com orientação e auxilio das educadoras. Crianças com três anos de idade devem ser capaz de explorar o ambiente, relacionar com outras pessoas, manifestar curiosidade e interesse.

Cabe ao professor planejar atividades de ensino de modo que os mesmos sejam desenvolvidas, e que estejam inseridas e integradas na realidade da criança.

As atividades serão desenvolvidas de acordo com faixa- etária 3 a 4 anos deverá privilegiar a observação e exploração do meio em que essas crianças inseridas.

De acordo com o referencial curricular nacional para educação infantil apresentam os objetivos e conteúdos para faixa-etária de idade 0 a 3 anos e 4 a 6 anos, visa auxiliar o professor no momento de realização do seu planejamento.

O professor de educação infantil precisa proporcionar situações que possibilitem a exploração pelas crianças das habilidades físicas, motoras e perceptivas no conhecimento do próprio corpo,como um todo integrado, que envolve tanto o conhecimento das partes do corpo, os diversos órgãos e funções como as sensações,as emoções, os sentimentos e o pensamento.

Essas habilidades devem ser desenvolvidas também no contato com outros seres existem no meio ambiente.

O educar na educação infantil deverá associar ao brincar, isto porque na brincadeira, o profissional pode intervir pedagogicamente nas ações de cuidado e educação entre a criança e o conhecimento.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.

4.3. Problematização

É comum ouvirmos queixas de pais, mães e educadores, falando que as crianças hoje em dia não sabem brincar. Dizem que na hora do recreio, principalmente, só correm e brigam. Pergunto: quem que pára e brinca hoje com as crianças? Quem as ensina a brincar?Quais os profissionais que atuam em creches e pré-escolas tem formação na área de educação infantil?

Antigamente tínhamos a rua, os irmãos mais velhos, os primos, os tios, os avós que nos ensinavam as brincadeiras do seu tempo de criança. Hoje, na correria do cotidiano, quem pára e brinca com as crianças? Isso não é nostalgia de um tempo feliz que vivi, mas constatação que faço na convivência com crianças e educadores.

Muitas vezes, sem nos darmos conta disso,deixamos as crianças o dia inteiro em frente a TV ou vídeo, entramos nas escolas de educação infantil (creches e pré-escolas) e no deparamos com as crianças,assistindo a TV na hora do recreio muitas é substituído por vídeo e TV, porque o dia está frio ou nublado? Não seria legal convidarmos as crianças para entrarem num mundo “mágico”, sentar com elas num canto da sala e ouvir história e lendas, canções e poemas, ou quem sabe,sentar num canto da sala e confeccionarmos dobraduras de barcos,contar história com fantoches...

Muitas vezes, porém, deixamos por conta das apresentadoras de TV o ensinamento de canções, danças, confecção de brinquedos... Por outro lado quantas crianças deste país tem nas ruas de seu bairro um espaço rico de atividades, brincadeira e jogos que não podem ser usado na sala de aula?Quantas parlendas, atividades, danças e canções as crianças aprendem na rua e não podem realizá-las no espaço escolar?

Por isso os educadores que atuam com crianças das creches e pré- escolas tem que ser um profissional com uma formação especifica na área um pedagogo ou um professor compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosa,que essas crianças aprendam,socialização e interagem umas com as outras.

.O professor deverá abrir a sala de aula,para as brincadeiras do folclore rico que temos em cada uma das diferentes regiões de nosso país,é um passo importante para o entendermos as diferentes concepções de sujeito/criança que estão presentes no cotidiano de cada um desses lugares. Entender essas concepções é possibilitar que vivam intensamente o seu modo de ser criança.

É compreender sua cultura, seus valores, desejos e, principalmente, as necessidades que tem de compreender a realidade que as cerca através do brinquedo.

Entender suas brincadeiras é possibilitar que representem os papéis que escolheram para brincar independente do sexo.Que elas e eles possam brincar de casinha, boneca ou panelinhas, jogar futebol,saltar, correr, pular e subir em árvores.Brincar de herói ou bandido, recriando os heróis que fazem parte do seu cotidiano, de sua sociedade.

Recriando seu mundo e o mundo que veem representado pela TV, pelas história de vida, passeios, estão constituindo como sujeitos criança,por isso,educadores de crianças pequenas, precisam reaprender a brincar com as crianças que conosco convivem.

Quando propomos uma brincadeira, elas dificilmente se negam a brincar ou – “ não gosto de brincar”

Podemos convidar as crianças para brincarem de pique esconde; brincar comas mãos; trem maluco; pula corda;chocolate;um homem bateu em minha porta.

Redescobrir par lendas como: fui no cemitério...

Seria interessante recriar espaços para jogos espontâneos como: canto de boneca, biblioteca, teatro,blocos de madeira,blocos de encaixe.

Levar as crianças pequenas a curtir jogos e brincadeiras de pátio como; boliche ,corrida de saco,corrida com colher,com limite de espaço e tempo,cantigas de rodas etc. ou seja, milhares de outras brincadeiras que fazíamos quando éramos pequenas e que as crianças recriam com a cara de seu tempo.

Assim os educadores levarão as crianças ao mundo das brincadeiras, garanto que todos brincam se você brinca com elas.

4.4. Objetivos

Proporcionar situações onde a criança possa explorar e observar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio.

  • Objetivos específicos:

  • Estabelecer vínculos afetivos, ampliando as possibilidades de comunicação e socialização infantil.

  • Estimular para que a criança utilize as linguagens, seja corporal, musical, plástica, oral e escrita ajustadas ás diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendida, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avanços no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez sua capacidade expressiva.

  • Levar a criança a conhecer diferentes manifestações culturais, considerando as atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas, bem como de valorização da diversidade.

4.5. Conteúdos

  • .Linguagem

  • Oralidade

  • Musicas popular

  • Teatro

  • Jogos e brincadeiras

  • Contar histórias

  • Movimento, ações básicas (pressupostos do movimento)

  • Movimento dirigidos

  • Movimento com matérias

  • Trabalhos com bolas

  • Trabalhos com sacos de areia

  • Trabalhos cordas

  • Trabalhos argolas

  • Dança e jogos

  • Cantigas de roda

  • Jogos de construção

  • Coordenação motora fina

  • Coordenação ampla

  • Lateralidade

  • Organização e orientação espacial

4.6. Processo de desenvolvimento

Na primeira etapa deste projeto iremos Alencar as atividades, brincadeiras livres e dirigidas serão realizadas no pátio interno e externo da creche.

A brincadeira livre levará brinquedos diversos para as crianças brincarem no pátio da creche como bonecas, carrinhos, bolas, sempre com observação das educadoras.

Brincadeiras livres levam a criança usar a imaginação, o faz de contas, sociabilidade,e interação entre elas.

Essas brincadeiras deverão ser organizadas pelas educadoras da sala, com crianças de três e quatro anos.

O planejamento das brincadeiras livres será organizado de acordo com o cronograma de atividades da instituição. Podendo usar músicas como por exemplo cd da Xuxa,musicas infantil variadas etc.

Nas brincadeiras dirigidas os educadores deverá organizar com cantigas de rodas,danças da cadeira,pular cordas, brincar com bambolê sempre com auxilio das educadoras nesse processo.

Na segunda etapa deste projeto de ensino as atividades deverão Ser organizadas dentro do espaço da sala de aula.

Com contação de histórias, o educador deverá criar cantinhos para que as crianças brinquem, por exemplo, cantinho da beleza, cantinho da fantasias,cantinho dos livros.

Essas brincadeiras livres e dirigidas leva a criança desenvolver varias habilidades como:

  • Estimula o equilíbrio

  • Agilidade

  • Socialização

  • Lateralidade

  • Ritmo

  • Criatividade

  • Linguagem

  • Atenção

  • Concentração

  • Coordenação motora

  • Estratégia

  • Organização e orientação espacial

CRONOGROMA

Atividades

 Semestre

2º Semestre

 

 

Brincadeira

livres

 

Inicio 02/02/14

Término 30/04/14

Brincadeiras

dirigidas

Inicio 02/05/14

Término

12/07/14

 

Tempo para cada atividade

10 á 20 minutos para todas as atividades de acordo com o cronograma da instituição.

4.7. Recursos humanos e materiais

  • Brinquedos

  • Recursos humanos

  • Livros de histórias

  • Cordas

  • Cadeiras

  • CDS

  • Radio gravador

  • Bolas

  • Bambolé

  • Saco

4.8. Avaliação

Neste projeto de ensino a principal característica da avaliação educacional é o caráter formativo, que se dá mediante a observação e o registro do educador sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das ações desenvolvidas com as crianças, bem como da qualidade das interações estabelecidas entre criança e criança e criança – adulto.

5. Considerações finais

Este projeto de ensino norteará as ações desenvolvidas no espaço educativo da creche através das brincadeiras e o brincar.

Proporcionou uma analise do desenvolvimento da criança no contexto social, e da construção de um lugar pessoal de brincar de uma criança.

As crianças que estão inseridas no espaço educativo que é a creche, através das brincadeiras livres ou dirigidas, nos jogos que elas se interagem e são parceiros ativos.

Fica marcado nesta análise o caráter pessoal do espaço construindo, bem como a autonomia da criança dentro dele, que precisa ser constantemente reafirmado, já que não é definitiva.

Para Vygotsky o desenvolvimento é um processo em movimento que parte de situações presente (níveis atual ou real) se transforma pela interdependência da criança com o mundo social.

A medida que a criança amplia suas experiências, seu corpo já não lhe basta para as brincadeiras. Á medida que a criança cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, em que os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprende a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como o lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma vida coletiva.

Neste projeto de ensino o brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida criança, uma função, um significado diferente e especial para quem dela participa.

Aos poucos, os jogos e brincadeiras vão possibilitando ás crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações governando a si e ao outro.

Elas passam a pensar sobre suas ações nas brincadeiras, sobre o que falam e sentem, não só para que os outros possam compreendê-las, mas também para que continuem participando das brincadeiras. Aí está o difícil e o fácil que é o brincar e o conviver com o outro.

Esse processo de ensino me fez compreender que o olhar do professor de educação infantil, precisa ser curioso, atento, compreender as manifestações diversas do seu grupo.

Por isso que a formação continuada fortalece o trabalho do professor infantil, sendo assim o educador tem como papel de ser um facilitador das brincadeiras sendo necessário mesclar momentos onde ele dirige, orienta o processo ensino aprendizagem.

6. REFERÊNCIA

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FRIEDMANN,A. ET AL. O direito de brinca: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta-ABRINQ,1998

Hkischimoto,TIZUCO M. Jogos tradicionais infantis; o jogo a criança e a educação. Petrópolis.R IO DE JANEIRO; VOZES,1993.

WWW.Webartigos.com/artigos/a-importancia-dos-jogos-e-brincadeiras-na-educação infantil/

DORNELLES, Leni Vieira.O brinquedo e o jogo na educação infantil.IN: Espaço Escola: Unijuí,ano4,n.19,1996,p.5-11.

Steinle,Marlizete CRISTINA Bonafini

Educação da criança de 0 a 5 anos:Pedagogia/ Marlizete

Cristina Bonafini Steinle, Juliana Telles Faria Suzuki- São Paulo:

Pearson PRENTICE Hall,2009

Araman,Eliane Maria de Oliveira

Ensino da matemática na educação infantil: pedagigia/Eliane Maria de Oliveira A Raman.-São Paulo:Pearson Prentice Hall.2009

Andrade,Fábio Goulart de

Ensino da natureza e sociedade:Pedagogia/ Fábio Goulart de Andrade,Okçana Battini,Andréia de Freitas Zômpero- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 200

Fogaça júnior,Orlando Mendes

Ensino de educação física escolar:pedagogia/ Orlando Mendes Fogaça Jínior,- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Revista do professor,Porte Alegre, 20; 5-7, Abril/junho.2004.

Ensino das artes: pedagogia/ Laura Célia sant’ Ana Cabral cava.- São Paulo: Pearson prentice Hall,2009.

Lima,Lilian Salete Alonso Moreira

Ensino da linguagem oral e escrita: pedagoiga/Lilian Salete Alonso Moreira Lima,Ana Maria de Souza Valle Teixeira. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.


Publicado por: ilza francisca da silva

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