A Importância da Leitura Infantil para o Desenvolvimento da Criança
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
- 4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
- 4.1 Tema e linha de pesquisa
- 4.2 Justificativa
- 4.3 Problematização
- 4.4 Objetivos
- 4.5 Conteúdos
- 4.6 Processo de desenvolvimento
- 4.7 Tempo para a realização do projeto
- 4.8 Recursos humanos e materiais
- 4.9 Avaliação
- 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
- 6. REFERÊNCIAS
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
1. RESUMO
Percebendo a necessidade de desenvolver o hábito e o gosto pela leitura nas primeiras fases da educação infantil, foi desenvolvido o projeto “A importância da leitura infantil para o desenvolvimento da criança”, de uma forma lúdica, que teve como público alvo crianças da educação infantil. O desenvolvimento da leitura deve ser estimulado desde a sua mais tenra idade. A participação da família é de suma importância neste processo, para que a criança crie o hábito de leitura. Quando esse contato inicial com o mundo da leitura não acontece no seio familiar, fica para a escola a incumbência e iniciar esse trabalho. Na escola, espaço da educação formal, que tem a competência de educar para a boa interpretação, compreensão e aderência ao mundo da leitura. O gosto pelo ler, é debatido abertamente, nas faculdades. A importância e necessidade de leitura são evidenciadas por grande número de estudiosos da educação e foco de estudo pelos acadêmicos. Nesse contexto, o objetivo deste projeto de ensino é identificar a importância da leitura, desde a Educação Infantil. Mostra-se uma breve percepção histórica da leitura, e como a leitura pode influenciar na vida da criança, e o professor como incentivador deste processo.
Palavras-chave: Educação, Literatura Infantil, Leitura, Desenvolvimento da criança.
2. INTRODUÇÃO
A literatura infantil surgiu, na história da humanidade, quando apareceu o conceito de infância. Trabalhar com crianças da educação infantil é fazer com que ela aprenda a ler e escrever. Mas também para o adulto, com a seguinte afirmação os livros que têm resistido ao tempo, seja na literatura infantil, seja na literatura geral, são os que possuem uma essência de verdade capaz de satisfazer a inquietação humana, por mais que os séculos passem são também os que possuem qualidades de estilo irresistíveis cativando o leitor da primeira á ultima página ainda quando nada lhe transmitam de urgente ou essencial.
A literatura infantil é muito importante, ela contribui para o conhecimento, recreação, informação e interação necessária ao ato de ler, podendo assim influenciar de maneira positiva no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.
O presente projeto de ensino tem como objetivo geral destacar a importância da leitura na educação infantil. E como objetivos específicos: Descrever a importância dos livros infantis, e o que eles proporcionam para educação infantil; Verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social e emocional das crianças.
Mas infelizmente em geral, de acordo com Cervo (2001), a maioria das crianças não gosta de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não.
Diante disso, é preciso um incentivo maior por parte da família e da escola, onde a leitura seja colocada como mecanismo de lazer e cultura proporcionando elementos que chamem a atenção de forma prazerosa, e apontando dificuldades, e sugerindo alternativas para tentar resolver o problema.
A leitura valoriza a autonomia intelectual e social, motivando e desafiando nos alunos a capacidade de transformar e compreender o contexto em que vive e modifica-lo de acordo com a sua necessidade.
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
O ato de ler e interpretar são um processo abrangente e completo, é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular: a capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. De acordo com AGUIAR (2002, pg. 22) que afirma:
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
Por meio dessa citação pode-se afirmar a importância da leitura, as crianças enquanto sujeitos formadores dos seus saberes devem estar em constante contato com o mundo das letras, pois tendo convívio constante com a leitura é que vão criar gosto pela mesma.
A literatura infantil pode influenciar na formação da criança, que passa a conhecer o mundo em que vive e a compreendê-lo. Assim como destaca CERVO (2001, p. 16) “A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou apenas compensação. É um modo de representação do real. Através de um "fingimento", o leitor reage, reavalia, experimenta as próprias emoções e reações." Ao contemplarmos esta afirmativa vemos como a leitura e a sua utilização pode promover condições de aprendizagem e relaxamento, buscando um aprendizado fluente. Também Goldembergue (2000, pg.141) explica que,
[...] a literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a formação dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo imaginário que o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo em que lhe cumpre viver.
A partir daí os laços entre a escola e literatura começam a se estreitar, pois para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a língua escrita e cabia a escola desenvolver esta capacidade. De acordo com Amorim, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (1999, p.25)
Assim, surge outro enfoque relevante para a literatura infantil, que se tratava na verdade de uma literatura produzida para adultos e aproveitada para a criança. Seu aspecto didático-pedagógico de grande importância baseava-se numa linha moralista, paternalista, centrada numa representação de poder. Era, portanto, uma literatura para estimular a obediência, segundo a igreja, o governo ou ao senhor. Uma literatura intencional, cujas histórias acabavam sempre premiando o bom e castigando o que é considerado mal. Seguem à risca os preceitos religiosos e considera a criança um ser a se moldar de acordo com o desejo dos que a educam, podendo-lhe aptidões e expectativas (CASTRO, 2005).
Os contos de fada são realmente importantes no desenvolvimento da criança em sua totalidade, mas a razão do sucesso dos contos de fadas reside justamente no fato de abordarem a linguagem emocional em que a criança se encontra. Mas o mais importante que os contos ensinam é que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte intrínseca do ser humano e quando tudo finda a personagem emergirá vitoriosa.
Ao mesmo tempo em que a criança necessita viver essas experiências, ela precisa também que sejam oferecidas sugestões em forma simbólica sobre como ela pode lidar com estas questões da vida e crescer. Quando em um conto de fadas existe o bem e o mal, oportuniza a criança criar relações com esses sentimentos, vivenciar as vitórias e derrotas e por fim criar para si uma convicção moral que, conforme Barros, (2002, pg. 10). “Sem o passaporte mágico, dessas narrativas, é difícil conceber viagens, aventuras, temores, medos e receios imaginários fundamentais ao nosso desenvolvimento intelectual e emocional’’”.
Daí a necessidade das crianças conviverem com os contos de fadas, eles estimulam seu cociente e entram até o subconsciente fazendo com a criança tenha oportunidade de sonhar e de viver a realidade com outros olhos. Igualmente aos contos de fadas a literatura infantil, que advém desses contos de fadas tradicionais adaptados para os dias de hoje auxiliam no desenvolvimento cognitivo e afetivo de nossas crianças (CASTRO, 2005).
Hoje a dimensão de literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Segundo Abramovich (1999) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.
São através de uma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de serem, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1999, p.17).
A leitura possibilita que as pessoas sejam inseridas num mundo comunicativo, e que através desse código, elas possam se relacionar, de várias formas, obter conhecimento e se comunicar de maneira totalmente compreensível.
Neste sentido, Batista (2013) explica que a leitura é fundamental para que o ser humano seja inserido na sociedade. A leitura possibilita acesso a informações, a melhoria e o aumento do vocabulário, bem como o desenvolvimento da concepção crítica sobre os mais diversos assuntos, melhorando o interesse pela busca do conhecimento acerca de assuntos diversos. A leitura pode, também, contribuir para a formação de relações sociais, e no caso da criança, a leitura precisa ser ensinada ao passo que se explica o seu significado, para que este aprendizado seja mais motivador. Assim, é interessante que a criança fique atenta à leitura e explicação da mesma, apresentando a leitura como um momento lúdico, que envolve fantasia e diversão.
Assim, a leitura mostra-se como uma base para a aquisição de conhecimento, através da qual é possível compreender não apenas os textos que se lê, mas também todo o próprio contexto social em que se está inserido, aprendendo a desenvolver um pensamento crítico dentro da sociedade, construindo cidadãos, através de um processo de comunicação eficiente e que há muito transformou a humanidade.
De acordo com Vygotsky (1988) apud Silva e Arena (2012), o início da vida da criança é marcado pela intensidade do desenvolvimento intelectual, físico, emocional e moral da criança, assim, ela passa a construir um processo de humanização. A criança, por estar em relação com a sociedade e seus costumes, se apropria do mundo, desenvolvendo uma forma de refletir sobre ele, aprendendo a atuar no mesmo. Assim, a educação infantil mostra-se fundamental na construção de uma consciência humanizada, que valorize o ser humano e que perceba como atuar na sociedade.
Este contato social é imprescindível para que a criança se situe e se desenvolva em sociedade, e a leitura oferecerá recursos para que ela tenha outra ferramenta comunicativa e para que possa desenvolver a sua cidadania de maneira mais abrangente, além de ser uma forma muito interessante de trabalho com o lúdico, através das narrativas, que podem auxiliar no desenvolvimento da criatividade infantil e de sua habilidade interpretativa.
Para Sousa (2004), as primeiras experiências que as crianças têm com os livros devem ser impulsionadas pelos adultos, pelos que estão ao seu redor, até mesmo porque a criança tem uma necessidade constante de imitar os adultos que conhece. É fundamental que se aguce a curiosidade que a criança já tem, transformando a leitura num processo agradável e que valorize ariqueza de detalhes, com uma interpretação que fascine a criança. Não basta ler de qualquer forma, inventar respostas que a criança pede, é preciso ter cuidado, pois a criança é atenta, e sabe quando alguém a engana. Portanto, é fundamental que o adulto transforme a leitura numa prática que desperte a curiosidade infantil e valorize cada detalhe contado.
Desta forma, o leitor precisa se encantar com o que lê para a criança,valorizando cada aspecto, e despertando o interesse na obra, e no livro, que pode guardar muitos segredos.
Sousa (2004) ainda explica que a escola, sob uma visão mais ampla, se preocupa demais com os conteúdos programáticos, deixando, muitas vezes, de se focar no processo de ensino-aprendizagem como um processo prazeroso, como a leitura pode assumir através do qual se pode atingir muitos outros conteúdos, valorizando o desenvolvimento da capacidade crítica de cada aluno.
Neste sentido, é preciso transformar o conceito de educação, em relação ao seu sentido pragmático, que também é importante, mas que precisa mostrar-se flexível. É preciso formar leitores críticos, e esta é uma tarefa possível junto com o dialogo, mas é para ser construída uma realidade neste sentido.
Para Fernandes (2010), muitas questões prejudicam a leitura prazerosa, a leitura que possibilita uma ampliação do conhecimento e da visão de mundo. Neste sentido, é fundamental que os professores consigam planejar métodos que possam fazer com que os alunos adquiram gosto pela leitura. O trabalho dos professores precisa ser direcionado para atrair as crianças para a leitura, para que elas possam obter mais conhecimento e que isso lhes proporcione um aprendizado mais sólido, que possa ampliar a visão de mundo.
O educador precisa pensar em métodos pedagógicos para organizar e explorar a leitura na escola, visando sempre buscar o desenvolvimento infantil, promovendo o potencial criativo e intelectual, através da construção de significados e conhecimentos que auxiliem a criança na interação social, ou seja, a leitura precisa ser usada como ferramenta do ensino lúdico, proporcionando prazer e descoberta (FERNANDES, 2010, p. 08).
Ao passo que a leitura assume este papel de despertar o interesse e o prazer, a criança compreende a riqueza que as narrativas podem ter a presença de seus personagens e da envolvente história que os livros podem trazer, construindo uma relação de amor e carinho pela leitura.
Para Zilberman (2009), citado por Fernandes (2010), o ato da leitura precisa ter uma abrangência diversa em relação à satisfação que proporciona, deve ter intuitos escolares, mas não pode ser uma atividade que deixe de lado a questão da diversão, é preciso acumular funções, mas elas estão envoltas na questão do desenvolvimento, para que ocorra o aprendizado, é preciso que se obtenha resultados através da atenção e do desejo, e se for trabalhada a leitura de maneira inadequada, ao invés de proporcionar a criação da relação entre a criança e o livro, pode-se traumatizá-la, e impedir que este processo aconteça, valorizando tudo o que há de positivo em sua prática.
Fernandes (2010) defende que é através da exploração de elementos simbólicos presente nos livros, ou seja, da magia da leitura, que tornam-se possível que haja a socialização de conhecimentos e experiências, o livro pode assumir um domínio sobre o leitor, que em constante estado de interesse por descobertas passa a se relacionar com a leitura, e desejar o contato com o livro, sentindo falta de sua magia.
Ao se envolver com a história, a criança vive como se fosse o personagem, misturando realidade e fantasia, sentindo as alegrias e angústias do mesmo, e a criatividade explica magicamente dúvidas que vão surgindo. Visto que as histórias são construídas socialmente, de acordo com os contextos em que se encontram, abrangem também o âmbito cultural e social, situando a criança na sua realidade e, portanto, propiciando experiências sociais e culturais que poderão servir de base, em que a criança poderá se apoiar ao se deparar com semelhante situação real (FERNANDES, 2010, p. 25).
Neste sentido, Fernandes (2010) cita Fabre (2001), que esclarece o motivo pelo qual a leitura foi proibida para grande parte da sociedade, principalmente para mulheres, pois esta magia e a relação de encantamento com a leitura era associada a algo diabólico, pois fazia com que as pessoas contestassem a própria realidade, e as regras que regiam a sociedade, e esta intervenção social não era interessante, pois transformava as relações, e essas mudanças eram vistas como entraves, para as autoridades da época, por tornar os cidadãos mais críticos e conscientes de seu papel social.
Contudo, atualmente, quando a construção da consciência crítica e da noção do papel do cidadão é algo que a escola busca de forma constante, o trabalho com a leitura deve ser incentivado em todas as etapas da educação, para que se formem leitores capazes de ler e compreender quaisquer tipos textuais.
Entretanto, para que a leitura provoque este tipo de reação, é preciso que o livro proporcione descobertas e levante dentro da criança muitos questionamentos, possibilidades que ela ainda desconhecia, e assim, o seu conteúdo precisa estar ligado a outros assuntos, a vivências diversas, a curiosidades e às dúvidas pertinentes à sua idade, com ideias apresentadas numa linguagem própria, mas que prime pela qualidade. Atingindo o objetivo de aumentar as possibilidades para que as crianças desenvolvam a sua curiosidade e ampliem a busca pelo conhecimento (FERNANDES, 2010).
Existe o tipo certo de leitura para cada idade, e o professor precisa saber as narrativas que irão encantar seus alunos, buscando um enriquecimento de suas personalidades, e possibilitando a construção de um aprendizado de qualidade e do gosto pela leitura.
4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
4.1. Tema e linha de pesquisa
A linha de pesquisa foi à docência e o tema foi escolhido devido a diversas temáticas que já foram abordadas ao longo do curso e que sempre me chamaram a atenção, como Ensino e alfabetização infantil, a literatura infantil no Brasil, a literatura infantil no processo de alfabetização, entre outras. Estas temáticas irão contribuir de grande forma para o meu crescimento profissional, além de ser um tema de me identifico muito.
Para realização deste projeto de ensino utilizei vários livros da faculdade Unopar virtual como, por exemplo: Ensino da educação física escolar que fala da motricidade que é o primeiro movimento do homem e a primeira forma de linguagem, ensino da linguagem oral e escrita fala da teoria de Piaget sobre os estágios de desenvolvimento das crianças, ensino da natureza e sociedade levam as crianças conhecer a natureza e o meio ambiente, onde estão inseridos. Educação da criança de 0 a 5 anos nos fala do cuidar e educar presente na pratica pedagógica mediadora da educação infantil, ensino da matemática na educação infantil contribuiu para que pudesse elaborar o projeto compreendi que a matemática está presente nas musica infantil.
O curso de pedagogia abriu um leque de conhecimentos para min. que já trabalho em uma creche municipal. Os formados adquirem seu saber profissional em campo na ação, assim como que tais competências se nos constroem diversos espaços de aprendizagem que configuram a trajetória da vida cotidiana.
Acredito que a formação profissional é um processo de construção contínua e que se baseiam nas ações, os professores formadores têm sobre si a exigência da produção, construção e socialização de conhecimentos, habilidades e competências que permitam o desenvolvimento desses saberes.
4.2. Justificativa
A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois através de lá podemos obter conhecimentos, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas (CASTRO, 2005).
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que aprenda desde pequeno que ler é algo importante, prazeroso e dinâmico. é de grande importância incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam.
A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções, e sentimentos de forma prazerosa significativa. Hoje a dimensão da leitura infantil é muito mais ampla e importante, proporcionando um desenvolvimento social e emocional. Quanto mais cedo à criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dele se tornar um adulto leitor (COSTA, 2005).
Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexivo, extremamente relevante a sua formação cognitiva. Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola que continuará pela vida inteira.
Sabemos que esse desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros. Daí o grande papel do pedagogo, devemos cada vez mais incentivar a leitura infantil, nas escolas. Mostrando as crianças que a partir da literatura infantil que se desenvolve imaginação, e se a leitura for implantada desde cedo com ajuda do pedagogo, pode-se adquirir diversos conhecimentos.
4.3. Problematização
Através de vários conteúdos trabalhados durante o curso, como Ensino e alfabetização infantil; A literatura infantil no Brasil; A literatura infantil no processo de alfabetização, através destes conteúdos, teve oportunidade de perceber o quanto à leitura é importante na vida das crianças, e o quanto esta cada vez mais difícil de agregar a literatura no meio infantil.
Este tema foi escolhido, pois na atualidade percebemos que as crianças não têm mais o mesmo interesse pela literatura infantil, estão muito mais interessados em novas tecnologias, deixando de lado os tão importantes livros. Pois sabemos que este desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros, dentre eles dificuldades em produzir e interpretar textos, e ainda se tornar um indivíduo com grandes dificuldades em compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
Em geral a maioria das crianças não gosta de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não. O que se percebe é que a literatura, bem como toda a cultura criadora e questionadora, não está sendo explorada como deve nas escolas e isto ocorre em grande parte, pela pouca informação dos professores.
Capazes de compreender e passar seus conhecimentos e outras pessoas.
4.4. Objetivos
Geral: Reconhecer a importância da leitura infantil.
Específicos: Analisar através de artigos, a importância da literatura infantil na vida das crianças; Descrever a importância dos livros infantis, e o que eles proporcionam para educação infantil; Verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social e emocional das crianças.
4.5. Conteúdos
Os conteúdos são baseados no tema do projeto que é a importância da
leitura infantil para o desenvolvimento da criança, no qual irei tratar sobre questões como:
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Leitura diária, para incentivar a criança despertar o gosto pela leitura;
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Interpretação da leitura, para que leia e interprete;
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Observar a dificuldade da criança;
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Procurar livros que elas gostem e procurar saber qual a parte mais interessante para eles.
4.6. Processo de desenvolvimento
O projeto será desenvolvido para ajudar as crianças e motiva-las a ler cada vez mais para que desperte o gosto pela leitura, pois como já foi dito, a leitura é muito importante para o desenvolvimento infantil, e para o futuro de cada criança.
Para isso existem diversos conteúdos que foram citados acima, no qual este processo tem uma abordagem sobre a importância da leitura infantil, pois o desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes da leitura é um processo constante que principia do lar, que irá se aperfeiçoar na escola, e terá um interesse cada vez maior no decorrer da vida esse de desenvolvimento será baseado nos conteúdos acima.
As estratégias a serem realizadas podem ser: fornecer livros infantis, assim incentivando a leitura das crianças, sempre apoiando e mostrando como é prazerosa a leitura, sempre conversar com os pais para apoiar os seus filhos cada vez mais em casa, pois assim, terão apoio não só escolar, mas familiar também, o que é muito importante. Pois com a ajuda dos pais, os pedagogos podem saber as dificuldades dos seus alunos, especificando a dificuldade de cada um, e sempre procurar livros que as crianças se sintam atraídas, com vontade de ler, assim motivando-os cada vez mais.
Os materiais utilizados são livros didáticos, de contos É característica dos contos de fada expor diretamente e de forma concisa um problema existencial. Isto permite à criança de uma forma simples enfrentar de imediato o problema, sem recurso a enredos de difícil compreensão. No conto de fadas as situações são simples, as personagens são claras e os pormenores são eliminados. O bem e o mal aparecem sob a forma de personagens e das suas ações.
A criança regozija-se ao ver punidos os maus e alegra-se ao perceber que mesmo os fracos podem triunfar. Os contos de fada transmitem à criança, de variadas formas, a ideia de que a luta contra graves dificuldades da vida é inevitável, que faz parte do ser humano e das sociedades. Se o homem não se furtar a elas e as enfrentar com coragem e determinação acabará por vencê-las, (Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, A bela e fera, Joao e o pé de feijão, Branca de neve e os sete anões, entre diversos outros).
Fábula são composições literárias em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo uso das fábulas como recurso didático para a formação de valores nas crianças enfatiza a valorização da transmissão, construção e reconstrução de conhecimentos, formação de atitudes e valores, através do processo ensino e aprendizagem de uma maneira significativa e prazerosa. Exemplos: A vaca que colocou um ovo, O sapo apaixonado, A repousa e a uva, A lebre e a tartaruga.
Em sala de aula podem ser realizadas atividades como: leiam e nos conte a história, ou o que entenderam sobre o conto, pedir pra fazer desenhos criativos sobre os livros para que assim despertem sua imaginação, as historias contadas e narradas também são muito importantes, Entendemos a presença dos filmes como forma de estimular, nas crianças, a observação, a capacidade de julgamento, sensibilidade, experiência estética, bem como articular espaços de discussão e interpretação com professores e com crianças na escola.
Os filmes infantis também contribuem muito para o enriquecimento do intelecto, pois permite as crianças aprenderem a escutar, distinguir palavras e termos utilizados, comunicar sobre as diversas situações vividas pelo personagem da história, relacionar as vivências familiares com as apresentada no filme, dialogar sobre os filmes, comparando vivências, de forma a chegar a conclusões positivas, conseguir compartilhar comportamentos (informar, compartilhar, entusiasmar, repartir sucessos, cooperar), fazer uma reflexão analítica, apontando questionamentos, esclarecendo dúvidas e formulando novas ideias.
Os filmes infantis trazem uma grandeza de valores em suas histórias que podem e devem ser abordados com as crianças na escola. O papel do educador nesse processo é fundamental, pois a criança não está preparada para receber, refletir e avaliar todas as informações que lhes são passadas, então cabe ao professor ensiná-la e não moldá-la.
Atualmente os vídeos são cada vez mais usados nas escolas pelos professores e cada vez mais as crianças são mais criativas, com atividades para que criem suas próprias histórias, músicas educativas ganham cada vez mais espaço na vida educativa dos alunos.
O presente projeto de ensino tem uma abordagem sobre a importância da leitura infantil, pois o desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes da leitura é um processo constante que principia do lar, que irá se aperfeiçoar na escola, e terá um interesse cada vez maior no decorrer da vida.
4.7. Tempo para a realização do projeto
O projeto será realizado no 2º bimestre com o intuito de se comparar com o 1º bimestre, para se avaliar os resultados. O projeto será empregado da seguinte forma, por exemplo: Toda a quarta-feira das 07h30min min às 12h00min horas durante todo o período de aula, respeitado os intervalos. As atividades desenvolvidas pelo professor serão livres, contanto que seja aplicado todo conteúdo proposto.
4.8. Recursos humanos e materiais
Os materiais utilizados no presente projeto são:
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Diversos livros infantis;
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Folhas;
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Lápis de cor;
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historinhas infantis;
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brinquedos que tenham relação aos livros; - figuras para colorir sobre os livros.
4.9. Avaliação
A avaliação será realizada atreves de:
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Leitura de livros infantis;
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Rodas de conversas sobre a leitura;
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Realização de desenhos sobre o livro que mais gostaram;
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Colorir gravuras do livro;
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Contar o que entenderam dos livros e qual a parte que mais gostou;
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Cada aluno deverá criar sua própria historinha e contar
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O incentivo à leitura, a construção do objeto conceitual ler se faz ao longo dos anos escolares e fora dela também, principalmente com a participação da família da criança. É notório que o incentivo deve ser compartilhado pela escola e pela família, pois ambos são cenários importantes neste contexto. O conhecimento de mundo, também auxilia na leitura, bem como na escolha do estilo literário.
Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira. Existem diversos fatores que influenciam o interesse pela leitura. A criança que houve histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que seja estimulada, terá um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura.
De acordo com Bamberguerd (2005) a criança que lê com maior desenvoltura se interessam pela leitura e aprende mais facilmente, neste sentido, a criança interessada em aprender se transforma num leitor capaz. Sendo assim, pode-se dizer que a capacidade de ler está intimamente ligada a motivação. Infelizmente são poucos os pais que se dedicam efetivamente em estimular esta capacidade nos seus filhos. Outro fator que contribui positivamente em relação à leitura é a influência do professor. Nesta perspectiva, cabe ao professor desempenhar um importante papel: o de ensinar a criança a ler e a gostar de ler.
Professores que oferecem pequenas doses diárias de leitura agradável, sem forçar, mas com naturalidade, desenvolverá na criança um hábito que poderá acompanhá-la pela vida afora. Para desenvolver um programa de leitura equilibrado, que integre os conteúdos relacionados ao currículo escolar e ofereça certa variedade de livros de literatura como contos, fábulas e poesias, é preciso que o professor observe a idade cronológica da criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que ela se encontra.
Num mundo tão cheio de tecnologias em que se vive, onde todas as informações ou notícias, músicas, jogos, filmes, podem ser trocados por e-mails, cd’s e dvd’s o lugar do livro parece ter sido esquecido. Há muitos que pensem que o livro é coisa do passado, que na era da Internet, ele não tem muito sentido.
Mas, quem conhece a importância da literatura na vida de uma pessoa, quem sabe o poder que tem uma história bem contada, quem sabe os benefícios que uma simples história pode proporcionar, com certeza haverá de dizer que não há tecnologia no mundo que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.
Se o professor acreditar que além de informar, instruir ou ensinar, o livro pode dar prazer, encontrará meios de mostrar isso à criança. E ela vai se interessar por ele, vai querer buscar no livro esta alegria e prazer. Tudo está em ter a chance de conhecer a grande magia que o livro proporciona. Enfim, a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige do professor conhecimento para saber adequar os livros às crianças, gerando um momento propício de prazer e estimulação para a leitura. O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora.
6. REFERÊNCIAS
AMORIM, Antônio; Analise e aplicação, Salvador, Dezembro, 1997.
BATISTA, Ionara Maria. A leitura na Educação Infantil. Disponível em: Acesso em: 08 de Outubro de 2018.
BABENGER, Richard. Como incentivar hábitos de leitura. São Paulo, 2005.
DEMO, Pedro. Princípios científicos e educativos. 3º ed. São Paulo, 1993.
FERNANDES, Gilmara de Jesus. Leitura na Educação Infantil: benefícios e práticas significativas. Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – Faculdade Cenecista de Capivari, São Paulo, 2010.
GOLDEMBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisas em ciências sociais e pedagogia. 4ºed. Rio de Janeiro, 2000.
JOLIBERT, J. H. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 219 p.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. 10. ed. Campinas, SP: Pontes, 2004. 102 p.
LERNER, D. É preciso dar sentido a leitura. Nova Escola: a revista de quem educa. São Paulo, ed. 21, n. 195, set. 2006, p. 13-4
MACHADO, A. M. A leitura deve dar prazer. Nova Escola: a revista de quem educa. São Paulo, ed. 16, n. 145, set. 2001, p. 21-2.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
PAULINO, Gaça et al. Tipos de textos, modos de leitura. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
SILVA, Gleice Ferreira da; ARENA, Dagoberto Buim. A leitura na Educação Infantil e as histórias em quadrinhos. Disponível em: Acesso em: 08 de outubro de 2018.
SOUSA, Marivalda Guimarães. Leitura: aprendizagem e prazer. Quadrimestral n. 8. Maringá, 2004. Disponível em: Acesso em: 08 de outubro de 2018.
TEBEROSKY, A.; COLOMER, T. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. 191 p.
Publicado por: Adriana Vieira da Cunha
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.