A MORALIZAÇÃO DA MULHER MEDIEVAL ATRAVÉS DO DISCURSO ECLESIÁSTICO DO SÉCULO XII E XIII

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1. RESUMO

Este artigo tem como finalidade estudar a condição da mulher medieval a partir dos discursos eclesiásticos e principalmente analisar as personagens bíblicas usadas como modelo a ser seguido por elas, como por exemplo, a Eva, Maria Madalena e Maria. O estudo passará por contextos fundamentais para que possa haver a compreensão dessa condição feminina, assim como o poder do clero através de seus discursos moralizantes durante os séculos XII e XIII.

Palavras-chave: Clero; Discurso; Mulher; Idade Média

ABSTRACT

This article aims to study the condition of the medieval woman from the ecclesiastical discourses and especially to analyze the biblical characters used as a model to be followed by them, such as Eva, Mary Magdalene and Mary. The study will go through fundamental contexts so that there can be the understanding of this feminine condition, as well as the power of the clergy through their moralizing discourses during the XII and XIII centuries.

Keywords: Clergy; Speech; Woman; Middle Ages

2. INTRODUÇÃO

Estudar sobre as mulheres medievais significa, quase sempre, estudá-las através do olhar masculino, que a inferioriza.

Quando se fala e se pensa na mulher medieval é preciso levar em consideração a pluralidade de sujeitos contidas nesta categoria analítica. A heterogeneidade do mundo feminino medieval ainda precisa ser explorada, a fim de que se mergulhe

cada vez mais em análises mais próximas do que se imagina que fosse a realidade enfrentada por estas mulheres no seu cotidiano e se rompa com análises generalizantes que tendem a entender as mulheres como uma categoria única e universal.1

Os medievalistas afirmam que

As vozes femininas não eram facilmente ouvidas na sociedade medieval e seu silêncio era garantido pelo discurso clerical, construtor de símbolos que buscam restringir as mulheres à submissão, expressa na necessidade da tutela constante de um elemento masculino a fim de auxiliá-la no controle da sua instabilidade e inconstâncias naturais. 2

O papel social desempenhado pelas mulheres no medievo era de ser uma boa filha, respeitando seus pais e respeitando o seu “destino” de ser uma boa esposa e boa mãe, pois na mentalidade da época toda mulher tinha que gerar filhos. Os discursos eclesiásticos foram fortemente construídos a partir do século XII, como forma de modelo ideológico. É importante esclarecer que o discurso era hierárquico, diferenciando-se de acordo com a posição da mulher na sociedade. O discurso para a mulher da elite era diferente do discurso para as mulheres camponesas, por exemplo. Essa hierarquização estava presente até mesmo entre as mulheres poderosas e suas servas, ou seja, o discurso predominantemente masculino era perpetuado pelas mulheres da elite no seu privado.

É fundamental dizer que as mulheres estavam presentes em todas as esferas da sociedade medieval, contudo, o objetivo do artigo é analisar como o discurso clerical impactava na visão de que a sociedade, muitas vezes, tinha das mulheres, mas isso não quer dizer que todas as mulheres eram submissas e não estavam presentes na história do medievo no século XII e XIII. Os tais discursos, pelas palavras do historiador José Rivair Macedo, “deve ser lido como expressão do pensamento masculino”3

3. O IDEÁRIO DA MULHER MEDIEVAL PELOS DISCURSOS ECLESIÁSTICOS

Esse gênero literário religioso, como por exemplo os manuais de confissões foram fortemente difundidos na Idade Média, pois o poder da Igreja Católica era extremamente forte nesse período e ele se repercute dentro da sociedade de todos os tempos, principalmente nos tempos medievais.

3.1. O CLERO

É sabido que a grande maioria das fontes encontradas relacionadas as mulheres medievais foram escritas por homens, principalmente monges e padres e havia inúmeras expressões para denominar a figura feminina, sejam elas boas ou não, contribuindo para a construção de estereótipos.

O discurso religioso é, por si só, um discurso autoritário: comenta e/ou desenvolve verdades inquestionáveis cujo locutor único é Deus, logo, de acordo com a crença, imortal, eterno, infalível, infinito e Todo-Poderoso. Os homens, pregadores, são os seus locutores interpelados, os seus espelhos, os seus reflexos. Desse modo a voz do padre, do pregador ou qualquer representante seu é a voz de Deus.4

O clero possuía imensos privilégios na sociedade medieval quando o cristianismo finalmente se consolidou, pois são os clérigos que tinham a ligação com o divino e inicialmente eram eles que detinham o saber da escrita, o que, a partir do século XI foi modificado.

O clero tem por função principal orar pelos fiéis e realizar a evangelização da população, seja de forma direta, no trabalho paroquial, ou através das orientações constituídas a partir do pensamento reflexivo, as quais deveriam guiar os leigos para o reto caminho da salvação. A população, por sua vez, além de dever respeito às palavras dos clérigos, porta-vozes do próprio Deus, também possui a incumbência de sustentá-los através de seu trabalho. 5

Outro ponto fundamental é a oralidade, que, durante a idade média, não substituiu a importância da escrita, contudo, a maioria da população era analfabeta, então a oralidade seguia como um fator crucial; outra função do clero era também fazer a pregação, levando a palavra do divino para os lugares mais distantes.

Os milhares de sermões conservados em latim eram depois frequentemente copiados por escrito, e não antes de terem sido pronunciados. Quando uma literatura em língua vulgar se expande, ela deve o sucesso à sua recepção mais natural pelo ouvido, e seu desenvolvimento contribuiu para manter o caráter oral da cultura.6

Posteriormente a importância clerical se estendeu às escolas e universidades como formadores de opinião, e, como eram considerados “possuidores da verdade”, os seus discursos sobre as mulheres muitas vezes moldavam o imaginário medieval. Suas manifestações estigmatizavam as mulheres e utilizavam, como via de salientar seus argumentos, trechos do Antigo e do Novo testamento para construir modelos femininos representando normas de comportamentos das quais as mulheres deveriam ou não seguir. O corpo feminino era algo perigoso aos olhos dos homens, para eles, todas as mulheres eram pecadoras, então, a todo momento, deveriam ser vigiadas por um homem.

3.2. O CASAMENTO

O casamento era uma instituição fundamental na Idade Média, principalmente em relação às mulheres, que tinham o papel de serem submissas aos seus maridos, ou seja, o matrimônio era um mecanismo de controle sobre o feminino, considerado impuro, pecador e com isso havia a necessidade de uma figura masculina que a monitorasse, além disso, havia a preocupação com a linhagem. Caso a mulher fosse estéril, haveria a separação.

O casamento é sem dúvida uma instituição de regulação do comportamento feminino, indispensável para a manutenção do controle sobre os impulsos naturalmente nocivos das mulheres. Este âmbito da vida privada é fundamental para a constituição do pensamento sobre as mulheres uma vez que consolida e propicia a continuidade de determinadas percepções sobre o feminino, como a ideia da fragilidade que configura a representação das mulheres.7

O casamento restringia o ato sexual apenas para a procriação e reprimindo o ato para fins prazerosos. Foi elaborado para os casados um modelo de vida cristão, seguido de regras promulgadas pelo rei. Contudo, claramente havia uma distância entre o ideal e o real. A Igreja nada fez para que a imagem feminina fosse vista de forma diferente, pelo contrário, aproveitou-se e disseminou pela sociedade, com a ajuda do clero, que iria pregando em cada cidade, e principalmente graças à Bíblia, que continha principalmente 3 mulheres da qual foram aproveitadas para cunho moralizante para as mulheres: Eva, Maria e Maria Madalena.

3.3. O IMAGINÁRIO FEMININO E SUAS REPRESENTAÇÕES

Era comum que o discurso clerical, principalmente, desse margem à idealização de representações do feminino no imaginário da sociedade medieval, não se sabe até que ponto isso foi possível, mas ocorreu. Durante a Idade Média era possível observar que o modelo que as mulheres deveriam seguir eram passados a partir de exemplos de outras personagens femininas e que seus feitos estivessem de acordo com o que a sociedade altamente patriarcal (nas concepções contemporâneas) queriam passar, essas personagens estavam ligadas, principalmente, à personagens bíblicas. Contudo, não se pode afirmar que havia uma intenção consciente dos clérigos em menosprezar a figura feminina, mas certamente isso impactou a sociedade medieval. 3 dessas figuras foram fundamentais para a criação da representação da boa e má mulher.

Assim, encontra-se o imaginário em toda formação social como solo elementar de sua construção, traçado simbólico que organiza as forças constitutivas de um sistema histórico determinado. Tomando ainda como exemplo as relações entre os sexos e seus papéis paradigmáticos construídos socialmente (gêneros), percebe-se que a filosofia, (Hegel, Rousseauu, Comte, entre outros), a religião (Bíblia, Corão) e seu corolário político instauraram nas sociedades ocidentais uma predominância masculina que passa a ser considerada natural. Isso significa que os paradigmas criados no âmbito do imaginário atuam efetivamente, organizando uma sociedade dividida além da fórmula redutora rico/pobre, capitalista/proletário, em quadros de poder e força: masculino/feminino, forte/fraco, normal/patológico, verdade/mentira, real/ilusório, ativo/passivo, heterossexual/homossexual, certo/errado, branco/negro, bom/mau, belo/feio, jovem/velho e assim por diante. 8

O historiador Roger Chartier, mostra que a concepção de representação

Permite articular três registros de realidade: por um lado, as representações coletivas que incorporam nos indivíduos as divisões do mundo social e organizam os esquemas de percepção a partir dos quais eles classificam, julgam e agem; por outro, as formas de estilização da identidade que pretendem ver reconhecida; enfim a delegação a representantes (indivíduos particulares, instituições, instâncias abstratas) da coerência e da estabilidade da identidade assim afirmada. A história da construção das identidades sociais encontra-se assim transformada em uma história das relações simbólicas de força.9

A lógica de representação muitas vezes está ligada à ideia de poder, podendo refletir em situações de hierarquia, e essa ideia de poder deve ser compreendida

Primeiro, como a multiplicidade de correlações de força imanentes ao domínio onde se exercem e constitutivas de sua organização; o jogo que, através de lutas e afrontamentos incessantes as transforma, reforça, inverte, os apoios que tais correlações de força encontram umas nas outras, formando cadeiras ou sistemas ou ao contrário, as defasagens e as contradições que as isolam entre si (...). 10

3.3.1. EVA

Uma das personagens bíblicas era Eva, ligada ao pecado e a características que denigrem o feminino, “as citações que abordam esta personagem retratam, na grande maioria das vezes, o episódio do Pecado Original, enfatizando o papel da mulher na queda da humanidade e sua expulsão do paraíso.”11. Assim como o pecado, havia também o orgulho de Eva, já que pela concepção de Santo Agostinho ela teria agido de caso pensado, sabendo de seu lugar, mas agindo de forma superior aos outros, inclusive do próprio “Criador”. Então, como acreditava-se que todas as mulheres eram descendentes de Eva, era “natural”, na visão medieval, as mulheres serem pecadoras, contudo, as mulheres eram fortemente reprimidas por haver essa ideia de “filhas de Eva”, sendo moralmente errado agir como Eva agia.

De fato, a crescente misoginia percebida a partir da valorização do celibato e do modelo monacal de conduta, vale-se em grande medida de Eva para os discursos de culpabilização da mulher e o reforço das características negativas associadas à mulher. Os clérigos, especialmente, em muitas de suas obras, enfatizam os vícios femininos e Eva é sem dúvida a personagem preferida para exemplificar tal argumentação. Os atos de Eva e tudo o que deles adveio demonstravam o que acontecia quando uma mulher desejava transcender o lugar a ela reservado, e eram referidos a fim de exortar as mulheres à obediência.12

Eva representava a mulher primitiva, guiada pelo pecado, submissa ao irracional. Os clérigos a viam com tão maus olhos que, para eles, nem desempenhar a tarefa de ser uma boa companheira para o homem ela conseguiu. A imagem de Eva tomou proporções ímpares na moral e no imaginário da época, esse tema foi abordado até mesmo no Jeu d’Adam (Auto de Adão), uma peça teatral escrita entre 1150 e 1170. Essa peça reproduzia traços da realidade medieval: o feudalismo e a relação de vassalagem.

Adão é apresentado como vassalo de Deus; o paraíso, como um feudo, um bem que estreita suas relações; Eva aparece como vassala de Adão, e apenas como segunda vassala do Criador. O desenvolvimento dessa peça esclarece ainda mais a transposição de realidades sociais para o plano das representações. Satã tenta iludir Adão sem obter sucesso. Este permanece fiel a Deus, como um bom vassalo. Satã seduz Eva. Ao fazê-lo, tenta romper a hierarquia reinante no Paraíso para estabelecer, entre a mulher e o homem, e ao mesmo tempo entre o homem e Deus, a igualdade, isto é, a desordem. Seduzida, Eva leva adão ao pecado. Deus, como um senhor feudal exemplar, expulsa-os do Paraíso e confisca o feudo cedido a Adão, Este, magoado e cheio de rancor, culpa a mulher (...). O sentido moral da peça é transparente, em especial no final da primeira parte, quando Eva pronuncia um longo monólogo, admitindo sua culpa e rogando pela redenção da humanidade. A confissão da pecadora confirmaria a inferioridade do sexo feminino. O homem conseguiria resistir ao mal. A mulher, a parte débil da natureza humana, o mesmo tempo seduzida e sedutora, causara a perdição de ambos. 13

3.3.2. MARIA

É inegável que a misoginia estava impregnada nos discursos medievais, contudo, esses discursos misóginos precisavam ser repensados, pois Cristo veio de uma mulher, um ser considerado tão pecador e hostil. Assim, aos poucos o discurso foi mudando e Maria foi vista como uma das mulheres das quais serviam como exemplos a serem seguidos pelas mulheres medievais, pois era um símbolo de altruísmo. Sua imagem recebe uma visibilidade maior a partir do século XI. “Maria é apresentada, geralmente, como advogada da humanidade, intercessora dos pecados junto ao Seu Filho.”14

A Virgem Maria era o ideal a ser perseguido por todas as mulheres que, vencendo a sua natureza imperfeita, através sobretudo de posturas que expressavam o seu arrependimento, se submetiam ao ordenamento divino representado Terra pelos homens que a cercavam: em primeiro lugar os pais, depois os maridos, filhos, irmãos e todos os membros masculinos da sua parentela. Maria não se corrompeu com o pecado do sexo, nunca se deixou guiar pela luxúria, já que foi fecundada pelo Espírito Santo e teve seu filho em estágio de virgindade. Ela encarnou, portanto, o que a mulher exemplar deve ser: casta, submissa e mãe.15

A figura de Maria demonstrava virtudes que as mulheres do medievo deveriam ter, o exemplo de mãe, “Maria contém em si os aspectos que devem guardar as mulheres: manterem-se castas, primar pela obediência e principalmente não questionar as ordens de seu superior”16. Assim como Eva, a moral que envolvia Maria também foi passada pelos meios, neste caso, literais, a popularidade do culto marial aumentou no século XII, representada pelos sermões, tratados e poemas escritos à Maria. Mas outra discussão entrou em jogo: Não estariam pecando se tentassem imitar a Mãe de Cristo? Não estariam sendo orgulhosos e pecadores? É nesse momento de reflexão que outra figura feminina se destaca: Maria Madalena.

3.3.3. MARIA MADALENA

Sua principal característica é a fidelidade a Cristo e isso também é passado para as mulheres medievais como uma conduta moral a ser seguida, ela era vista como uma figura em busca de aprendizagem espiritual, abrindo mão da sua antiga vida de pecados para seguir Jesus e seus ensinamentos. Sua história demonstra que é possível a mulher pecar e se arrepender de seus atos e seguir os mandamentos de Cristo, mostrando que o perdão é algo que pode ser obtido.

A morte entrou neste mundo por intermédio de uma mulher, Eva. Certamente uma outra mulher, Maria, mãe de Deus, reabriu as portas do paraíso. Ora, eis que entre essas duas mulheres, a meio caminho, posta-se Madalena, acessível, imitável, pecadora como todas as mulheres, rica, generosa, benfazeja, Deus quis que sua vitória sobre a morte fosse anunciada por ela. Por causa dela, pela vontade divina, “o opróbrio que pesava sobre o sexo feminino foi levantado.17

A figura de Maria Madalena é muito inspiradora tanto para mulheres como para homens, pois ela abriu mão da sua vida mundana, ou seja, cheia de pecado, para crer e seguir Cristo, ser fiel e humilde. Representa a mulher que busca o perdão e reconhece seu erro, deveria, aos olhos medievais, ser o espelho de todas as mulheres.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artigo teve como fim mostrar a situação vivida pelas mulheres medievais, principalmente dentro dos séculos XII e XIII e como a sociedade medieval olhava toda essa repressão vivida por elas como algo natural e é necessário que se entenda que, naquela época, isso era natural. Não podemos olhar o passado somente com os olhares do presente. A Idade Média foi um período de grande importância, em especial na Europa Ocidental, pois a Igreja Católica tinha um poder imenso na população e o clero era a representação desse poder no que tange ao discurso ideário da mulher. É claro que esse discurso era repressivo e preconceituoso, e se perpetuava em toda sua vida como filha, esposa e mãe e eram usadas figuras bíblicas para fundamentar esse discurso e como o poder católico era muito grande, atingia a vida da sociedade medieval.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 SILVEIRA, Marta. A representação da mulher medieval nos livros didáticos: uma visão comparativa. Revista de História Comparada - Programa de Pós-Graduação em História Comparada-UFRJ. Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 80-107, 2017.

2 Idem. P. 94.

3 MACEDO, J. A mulher na Idade Média. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2002.

4 OLIVEIRA, Jaciara O. N. O discurso de Bernardo de Claraval e a ideologia cristã da Idade Média. Niterói, n. 27, p. 249-265, 2. sem. 2009.

5 FERREIRA, L. Entre Eva e Maria: a construção do feminino e as representações do pecado da luxúria no Livro das Confissões de Martin Perez. 2012. 333f. Tese de Doutorado – UFRGS, Porto Alegre, 2012.

6 BATANY, Jean. Escrito/Oral. In: LE GOFF, Jacques; SCHITT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. V.1. Bauru, SP: EDUSC, 2006. P.390.

7 FERREIRA, LETÍCIA S. Gênero e feminino no medievo: o Sacramento do Matrimônio na obra de Martin Perez. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH - São Paulo, julho 2011.

8 NAVARRO-SWAIN, Tânia. Você disse Imaginário? In___, org. História no Plural, 43-68. UNB, Brasília: 1993.

9 CHARTIER, Roger. À beira da Falésia: a história entre certezas e inquietudes. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2002. P.11.

10 FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2010. P. 102-103.

11 FERREIRA, 2012, op. cit., p.57.

12 FERREIRA, 2012, op. cit., p.60-61.

13 MACEDO, J. A mulher na Idade Média. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2002. P.67-68.

14 FERREIRA, 2012, op. cit., p.67.

15 SILVEIRA, Marta. A representação da mulher medieval nos livros didáticos: uma visão comparativa. Revista de História Comparada - Programa de Pós-Graduação em História Comparada-UFRJ. Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 80-107, 2017.

16 Idem, p.68

17 DUBY, G. As damas do século XII. 1 ed. -São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p.35 


Publicado por: Isabele de Andrade Moreeuw

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