Resistência

Índice

Resistência:
Resistores fixos x variáveis
A Resistência depende da Temperatura.
Coeficiente de Temperatura (x)
BIBLIOGRAFIA

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Resistência:

A resistência é a oposição ao fluxo da corrente. Para aumentar-se a resistência de um circuito, são utilizados componentes elétricos chamados resistores. Um resistor é um dispositivo cuja resistência é ao fluxo da corrente tem um valor conhecido e bem determinado. A resistência é medida em OHMS e é representada pelo símbolo R nas equações. Define-se o OHM como a quantidade de resistência que limita a corrente num condutor a um ampère quando a tensão aplicada for de um VOLT.

Os resistores são elementos comuns na maioria dos dispositivos elétricos e eletrônicos. Algumas aplicações freqüentes dos resistores são: estabelecer o valor adequado da tensão do circuito, limitar a corrente e constituir-se numa carga.

Resistores fixos x variáveis

Um resistor fixo é aquele que possui um único valor de resistência que permanece constante sob condições normais.

Resistor variável é usado para variar ou mudar a quantidade de resistência de um circuito. Os resistores variáveis são chamados de potenciômetros ou reostatos. Os potenciômetros geralmente possuem o elemento resistivo formado por carbono, enquanto nos reostatos ele é constituído por um fio enrolado. Em ambos os casos o contato com o elemento resistivo fixo é feito através de um braço deslizante.

À medida que o braço deslizante gira, seu ponto de contato com o elemento resistivo muda, variando assim, a resistência entre o terminal do braço deslizante e os terminais da resistência fixa.

Os reostatos geralmente são usados para controlar correntes muito altas tais como as encontradas em cargas tipo motor e lâmpadas.

Na figura C, o reostato foi utilizado para controlar a corrente no circuito de uma lâmpada.

Os potenciômetros podem ser usados para variar o valor da tensão aplicada a um circuito.  Neste circuito a tensão de entrada é aplicada através dos terminais AC da resistência fixa. Variando a posição do braço deslizante mudará a tensão através dos terminais BC. À medida que o braço deslizante se aproxima do terminal C, a tensão de saída do circuito diminui. À medida que o braço deslizante se aproxima do terminal A, a tensão de saída do circuito aumenta. Os potenciômetros como dispositivos de controle, são encontrados em amplificadores, rádios, aparelhos de televisão e em instrumentos elétricos.

A especificação de um resistor variável é a resistência total entre os terminais.

A Resistência depende da Temperatura.

Perguntamos por que a lei de OHM não vale para as duas lâmpadas de filamento. Como as duas experimentam uma forte alteração de temperatura a uma crescente intensidade de corrente, isto poderia ser a causa para uma alteração de resistência.

Na prática a intensidade de corrente diminui em uma espiral de fio de ferro, quando aquecermos com um fio de Bunsen. Da mesma maneira comportando-se quase todos os fios de metal, com exceção de ligas especiais como constantã, isabelino, manganina e novo constantã.

A resistência de materiais puros aumenta com a temperatura. Como em experiências elétricas são desejáveis resistências constantes dos condutores, utilizamos, geralmente, para fios de resistências condutores de ligas insensíveis à temperatura. Enrolamos os fios como bobinas em corpos isolantes e chamamos estes dispositivos de “resistências”.
Na maior parte das vezes estas resistências têm um contato corrediço, que permite modificar a resistência elétrica R do condutor.

Resistências insensíveis à tampouco podem podem ser carregadas com intensidades ilimitadas de corrente, pois se fundem. Por isso encontrados a indicação em corpos de resistência, ao lado da resistência elétrica, a maior intensidade de corrente permissível.

Falta apenas pesquisar o comportamento da lâmpada de filamento de carvão derivada da lei de HOM.

Estendemos um bastonete de grafite entre dois suportes de HOLTZ e os ligamos em um circuito. Ao aquecermos a grafite com um bico de BUNSEN aumenta a intensidade da corrente.

As experiências confirmam a suposição de que alterações de temperatura, que acontecem como conseqüência de aquecimento por corrente, são responsáveis por alterações da resistência para ambos os lados.

Medições mostram que: a lei de OHM vale para condutores metálicos, isto é, sua resistência independe da intensidade de corrente quando a temperatura permanece constante.

Coeficiente de Temperatura (x)

O coeficiente de temperatura da resistência (x) , indica a quantidade de variação da resistência para uma variação da temperatura. Um valor positivo de ( x ) indica que R aumenta com a temperatura; um valor negativo de ( x ) significa que R diminui e um valor zero para ( x ) significa que R é constante, isto é, não varia com a temperatura. Os valores típicos de ( x ) são apresentados na tabela a seguir:

Embora para um dado material ( x ) possa variar ligeiramente com a temperatura, um acréscimo na resistência de fio produzido por um aumento na temperatura pode ser determinado aproximadamente a partir da equação:

Rt = Ro + Ro ( x AT)

onde: Rt = resistência mais alta à temperatura mais alta, em Ohms ( )
Ro= resistência à temperatura inicial, em Ohms
X = coeficiente de temperatura, em ohms/ oC
AT= diferença entre a temperatura final e a inicial .

OBS.: O Rt pode ser aplicado a cada ponto de uma curva VxI, a cada ponto de observação, ou aplicação.

Observe que o carbono tem um coeficiente de temperatura negativo (- 0,00005). Em geral , ( x) é negativo para todos os semicondutores como o germânios e o silício. Observe também que o constatam apresenta um valor nulo para ( x ). Assim sendo, ele pode ser usado na construção de resistores de fio enrolado de alta precisão, pois a resistência não varia com o aumento da temperatura.

BIBLIOGRAFIA
ELETRICIDADE BÁSICA
GUSSOW, MILTON
FÍSICA MODERNA
WILLIAMS, METCALFE, TRINKEIN, LEFLER
FÍSICA
DALTON GONÇALVES
Ao Livro Técnico S.A
FÍSICA
ADERBAL, MARCOS VAZ, MILTON TAVARES.
Eletricidade e Magnetismo.
Palmiro Neto –


Publicado por: Brasil Escola

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