Prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene: Um descritivo das atividades laborais de manicures e pedicures sob a ótica da enfermagem

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1. RESUMO

O trabalho de manicure e pedicure vêm crescendo e ganhando espaço no mercado. Porém, estes procedimentos envolvem além da preocupação em relação à beleza e sim uma preocupação com a saúde do profissional e cliente. O hábito de retirar o eponíqueo (cutículas) é algo típico da cultura brasileira. Retirando essa camada de proteção estamos mais suscetíveis a infecções por determinadas patologias. Para atuar nesta área não é exigida nenhuma formação específica, o que pode comprometer as ações de biossegurança. O objetivo desse estudo foi observar os riscos que os indivíduos deste meio estão suscetíveis e analisar se há proteção, higienização e esterilização em salões de beleza, se a biossegurança é aplicada corretamente e se estes profissionais sabem realmente como se prevenir e prevenir seus clientes de uma possível transmissão. Tratou-se de uma pesquisa transversal, prospectivo, a fim de responder questões relativas aos fatores de biossegurança e medidas de higiene. Foram entrevistadas 20 mulheres manicures e pedicures no município de Iacanga- SP e Bauru- SP. Nos resultados observa-se que 50% das manicures e pedicures são maiores de 35 anos tanto em Bauru quanto em Iacanga, 40% delas não utiliza luvas em Iacanga e 50% não utiliza em Bauru. Quanto à consciência quanto ao uso dos EPI, em Iacanga 50% relatam que as clientes são conscientes contra 40% em Bauru. Conclui-se que na atualidade, é imprescindível que as profissionais manicures e pedicures não saibam adequar a medidas de biossegurança e higiene em sua rotina de trabalho, a importância do devido conhecimento implica na prevenção de diversas doenças transmissíveis por essa via.

Palavras-chave: Prevenção de Acidentes. Acidentes Ocupacionais. Equipamentos de Proteção Individual. Doenças Transmissíveis.

ABSTRACT

The manicure and pedicure work is growing and gaining space in the atual market. However, these procedures involve not only a concern about beauty but a concern with the health of the professional and client. The habit of removing the eponical (cuticles) is something typical of Brazilian culture, removing this layer of protection turn us more susceptible to infections by certain pathologies. To work in this area no specific training is required, which may compromise biosecurity actions. The aim of this study was to look at the risks that individuals in this environment are susceptible to and to analyze if there is protection, hygiene and sterilization in beauty salons, if biosecurity is applied correctly and if these professionals really know how to prevent then selfies and their clients of a possible transmission. It was a cross-sectional, prospective research in order to answer questions related to biosecurity factors and hygiene measures. Twenty women manicurists and pedicurists were interviewed in the municipality of Iacanga- SP and Bauru- SP. Results show that 50% of manicures and pedicures are over 35 years old in Bauru and Iacanga, 40% do not use gloves in Iacanga and 50% do not use in Bauru. Regarding awareness of the use of PPE, in Iacanga 50% report that clients are aware against 40% in Bauru. It is concluded that at present, it is essential that professional manicurists and pedicurists do not know how to adapt to biosecurity and hygiene measures in their work routine, the importance of due knowledge implies in the prevention of various diseases transmissible through this route.

Keywords: Accident Prevention. Occupational Accidents. Protective Equipment. Communicable Diseases.

2. INTRODUÇÃO

O trabalho de manicure e pedicure vêm crescendo e ganhando espaço no mercado, tornando-se um hábito entre pessoas vaidosas que buscam cada vez mais a melhoria do bem-estar e da estética. Porém, estes procedimentos envolvem além da preocupação em relação à beleza, o cuidado para com saúde e proteção do profissional e seus clientes, pois o trabalho é desenvolvido utilizando-se materiais perfuro cortantes que necessitam de descarte adequado quando não reutilizáveis e/ou de esterilização específica após cada uso. Estes profissionais apesar de não regulamentados, se enquadram na Classificação Brasileira de Ocupações como trabalhadores de Serviços de embelezamento e higiene (OLIVEIRA, 2009).

Apesar da prática de fazer as unhas ser realizada no mundo todo, o hábito de retirar o eponíqueo (cutículas) é algo típico da cultura brasileira, assim, retirando essa camada de proteção estamos mais suscetíveis a infecções por determinadas patologias, como as hepatites mais comumente, além de outras doenças transmissíveis. A contaminação direta trata-se de risco iminente tanto para o cliente quanto para o profissional da área ao manusear e utilizar os instrumentais em si mesmo (OLIVEIRA, 2009).

A mão de obra que esses profissionais oferecem ao cliente vem se tornando ano a ano cada vez mais requisitada, principalmente entre o público feminino, porém, em virtude da alta demanda, é comum ocorrerem pequenos acidentes durante este serviço (GARBACCIO; OLIVEIRA, 2015).

Pensando nisso, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) normatizou um guia onde constam recomendações que devem ser adotadas por estes profissionais, denominadas Precaução Padrão (PP), as mesmas foram regulamentadas no Brasil pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (GARBACCIO; OLIVEIRA, 2015).

Para atuar nesta área não é exigida nenhuma formação específica, o que pode comprometer as ações de biossegurança, por desconhecimento profissional. Um exemplo desse comprometimento pode estar relacionado ao compartilhamento de alicates, uma das principais formas de transmissão da Hepatite, já que na maioria das vezes não são esterilizados ou a esterilização não é feita corretamente (CARVALHO, 2013; EUFRÁSIO, 2011; OLIVEIRA, 2009).

Os materiais necessários para a proteção durante os procedimentos incluem: Luvas descartáveis (essenciais para evitar contato com mucosas e secreções, manuseio com substâncias químicas e artigos contaminados); Aventais (previnem contra a exposição da pele a fluidos contaminantes); Máscaras (protegem a mucosa da boca e nariz contra a inalação e inspiração de partículas contendo microrganismos, inclusive durante espirro, tosse e fala); Gorro (evita contato dos cabelos durante o procedimento, o que pode ser uma via de contaminação por microrganismos); Óculos de proteção (protege a mucosa ocular, pois a mesma necessita de mais proteção do que a pele, privando-o também de contato a fluidos contaminantes); Calçados fechados (Evita acidentes com materiais pontiagudos e perfurocortantes durante o procedimento) (BARBOZA, 2014; EUFRÁSIO, 2011).

O Centro de Vigilância Sanitária (CVS, 2013) cita que artigos críticos, tais como alicates, tesouras, de natureza perfuro cortantes, devem ser de uso individual, ou seja, o ideal seria que cada cliente portasse do próprio. Esses tipos de materiais necessitam de tratamento específico, esterilização adequada, único método capaz de eliminar micro-organismos que possam transmitir doenças. O processo é realizado através de aplicação de calor (autoclaves). Deve-se previamente limpar os artigos, lavando e enxaguando para retirar resíduos e logo após enxugá-los, embalá-los corretamente para o procedimento, envolvendo em seguida com papel grau cirúrgico/campo de algodão/descartável, utilizando fita indicadora química externa em todos os pacotes. Ao final, identificar todas as embalagens com data e validade de esterilização. Para que a qualidade deste serviço seja satisfatória é necessário o gerenciamento da qualidade do serviço, o tempo e valores gastos, a higienização e o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além é claro da prevenção a Hepatites, que reduz satisfatoriamente a transmissão em manicures e clientes. (CARVALHO; VITOR; PEREIRA, 2013; OLIVEIRA, 2009).

A vacina é o meio mais adequado para interromper a cadeia de transmissão, pois a Hepatite ainda é um problema de saúde pública mundial, com letalidade dos pacientes hospitalizados de 0,8% a 2%, tendo chances de aumentar em indivíduos maiores de 40 anos (CARVALHO; VITOR; PEREIRA, 2013; OLIVEIRA, 2009).

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o Brasil é o terceiro maior mercado em salões e serviços de beleza, ou seja, isso faz parte da rotina dos brasileiros. Para que possam utilizar desses serviços com segurança é importante se atentar a algumas regras. Verificar se o salão que frequenta é regulamentado na vigilância sanitária da cidade, observar a higiene do local e principalmente observar o modo de esterilização dos materiais perfuro cortantes, já que o uso da estufa não elimina vírus presentes, somente a autoclave, onde a esterilização é feita por vapor sob pressão (ANVISA, 2017).

Vale ressaltar além do uso de EPI a importância da higienização feita por esses profissionais, como por exemplo, a lavagem das mãos que é de extrema e fundamental importância nesse trabalho, visando à redução das bactérias transitórias e algumas residentes, o objetivo é prevenir infecções e deve ser realizada antes do contato com o cliente e após o contato, sendo este o ato mais simples e importante nas formas de prevenção já que os microrganismos podem transitar de superfície/equipamento ao cliente, favorecendo a uma infecção cruzada (OLIVEIRA, 2009; BARBOZA, 2014).

Ao analisarmos os dados epidemiológicos podemos observar que determinados vírus da Hepatite são um problema de saúde pública mundial, como por exemplo, o vírus da Hepatite B (VHB), segundo a World Health Organization (WHO, 2015) estima-se que 257 milhões de pessoas vivam com tal vírus. A maioria das pessoas se recupera da infecção, mas de 5 a 10% evoluem para cronicidade e uma taxa de 20% destes evoluirá para cirrose. O que permite com que o vírus seja prevalente é a sua estabilidade e as inúmeras formas de transmissão. Observando globalmente, há alta endemicidade do vírus VHB presente na África, China e Sudeste Asiático. O nível intermediário está presente no Leste e Sul Europeu, subcontinente Indiano, Ásia Ocidental, regiões do Oriente Médio e partes da América Central e do Sul. Alto índice de contagio em adolescentes e adultos, predominando a transmissão horizontal, ou seja, por contato com sangue e fluídos corpóreos, contato sexual ou por drogas injetáveis. A baixa prevalência se encontra nos Estados Unidos e Austrália.

No Brasil, segundo dados do DataSus no ano de 2017 o número de casos confirmados de Hepatites eram de 28.087, aumentando para 38.887 em 2018, valor significativo (DATASUS, 2019). O Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) destaca que as Hepatites virais são patologias que exigem notificação compulsória, há grande importância nisso para que possa contribuir com melhorias nas diretrizes de políticas públicas (SINAN, 2019).

Desta forma, este estudo busca contribuir para a sociedade, que atualmente encontra-se em uma era na qual os padrões de beleza e estética estão em evidência, fazendo com que as pessoas se esqueçam da importância da prevenção quando se refere a cuidados com a saúde em relação ao uso de EPI e medidas que devem ser adotadas por clientes e profissionais do ramo, justificando assim sua importância.

3. OBJETIVOS

O presente estudo tem como objetivo:

3.1. OBJETIVO GERAL

Identificar e mensurar o nível de informação sobre os riscos que as profissionais manicures e pedicures estão suscetíveis.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  1. comparar a frequência de utilização das medidas de biossegurança obrigatórias em salões de beleza propostas pela agência nacional de vigilância sanitária;
  2. verificar existência de acompanhamento por parte da vigilância sanitária;
  3. identificar as formas de proteção individual utilizadas pelos profissionais, além da higienização e esterilização dos materiais realizados salões de beleza e por profissionais autônomos.
  4. Realizar educação em saúde durante a aplicação do questionário, orientando as mesmas sobre erros na biossegurança e sanando possíveis dúvidas.

4. MÉTODOS

A seguir é apresentado e descrito como o presente estudo foi realizado e estruturado.

4.1. DESENHO DE ESTUDO

Foi realizado um estudo transversal, prospectivo, a fim de responder questões relativas aos fatores de biossegurança e medidas de higiene. Os dados foram obtidos através de questões selecionadas  do questionário de Eufrásio et. al 2011 aplicados pela própria pesquisadora.

4.2. POPULAÇÃO DE ESTUDO

Foram coletados dados entre março de 2018 a fevereiro de 2019, de manicures e pedicures, autônomas e regulamentadas.

4.3. AMOSTRA

Foram entrevistadas 20 manicures e pedicures de faixa etária variada, divididos em dois grupos pareados de 10 indivíduos escolhidos por conveniência provenientes das cidades de Iacanga/SP e Bauru/SP, após a leitura, esclarecimento e assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). (APÊNDICE A).

Bauru é uma cidade a 326 km da capital paulista, o município tem população estimada a 346.076 habitantes segundo dados do ultimo censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade gira em torno da Indústria e serviços de administração, educação, defesa e saúde. A taxa de mortalidade infantil média é de 12.98% para 1.000 nascidos vivos. Entre os habitantes 98.2% tem esgotamento sanitário adequado em seus domicílios (IBGE, 2019).

Iacanga é uma cidade com população estimada em 11.710 habitantes segundo dados do último censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Produto Interno Bruto (PIB) do município gira em torno da agropecuária e indústria. A taxa de mortalidade infantil média é de 7.63% para 1000 nascidos vivos. Entre os habitantes, 93.4% tem esgotamento sanitário adequado em seus domicílios (IBGE, 2019).

As variáveis exploradas incluíram: Idade do profissional, tempo na profissão, como iniciou na carreira, conhecimento de EPI, uso de EPI, comprometimento do trabalho pela utilização de luvas, aderência à utilização de luvas e quantidade de pares ao dia, utilização de calçados fechados, reação dos clientes ao uso de EPI, transmissão de doenças por meio do ambiente de trabalho, consciência do risco oferecido a si mesma e aos clientes no ambiente de trabalho, frequência de avaliações da vigilância sanitária.

4.4. ANÁLISE ESTATÍSTICA

As variáveis exploradas foram descritas por frequências absolutas e relativas, de acordo com os dados obtidos em cada uma das cidades observadas.

4.5. ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sagrado Coração, pelo parecer número: 2.501.825. (ANEXO A).

5. RESULTADOS

Foram entrevistados 20 profissionais, todos do sexo feminino, em dois municípios de portes diferentes, sendo 10 de Bauru e 10 de Iacanga, das quais na faixa etária entre 16 a 35 anos, foram observadas 05 (50%) de Iacanga e 05 (50%) de Bauru e as demais encontravam-se na faixa superior aos 35 anos para ambos municípios. Entre elas, 06 (60%) no município de Iacanga iniciaram o trabalho sozinha, já em Bauru apenas 03 (30%) delas iniciou no ramo sozinha. Sobre a variável tempo de trabalho, prevaleceu que já estão no ramo a mais de 5 anos a maioria delas, sendo 06 (60%) em Iacanga e 07 (70%) em Bauru, conforme apresentado na tabela 1.

Tabela 1 – Dados pessoais sobre as profissionais manicures e pedicures relacionados à profissão no estudo de prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene – Iacanga/Bauru-2019

Variáveis

IACANGA

BAURU

IDADE

N

%

N

%

16-25 anos

04

20

0

0

25-35 anos

01

10

05

50

> 35 anos

05

50

05

50

TEMPO DE TRABALHO

 

 

 

 

< 1 ano

01

10

0

0

1 – 5 anos

03

30

03

30

5 anos

06

60

07

70

INICIOU

 

 

 

 

Sozinha

06

60

03

30

Aprendeu com alguém

02

20

01

10

Fez curso

02

20

07

70

 

Fonte: Elaborado pela autora.

Em relação ao conhecimento das profissionais sobre Equipamento de Proteção Individual (EPI), foi analisado que no município de Iacanga 06 (60%) delas dizem saber o que são EPI e apenas 04 (40%) não sabem do que se trata. Em Bauru essa variável mostrou-se balanceada, onde 05 (50%) delas sabem do que se trata e outras 05 (50%) não sabem. Quando se refere à quantidade de EPI que as mesmas utilizam em sua rotina de trabalho, o índice mais elevado fica entre 1 a 2 EPI utilizados diariamente, sendo 05 (50%) das profissionais em Iacanga e outros 07 (70%) no município de Bauru.

Dentre os EPI destaca-se a importância do uso de luvas, ao perguntar para as profissionais sobre a quantidade de luvas utilizadas diariamente mostra-se que 04 (40%) delas não utilizam luvas, 02 (20%) trocam no final do expediente e 04 (40%) utilizam 01 par de luvas novas por clientes no município de Iacanga. Em Bauru, observa-se um equilíbrio, onde, 05 (50%) delas não utilizam e outros 05 (50%) utilizam 01 par de luvas novas por cliente (Tabela 2).

Tabela 2 – Conhecimento e uso de EPI na rotina das profissionais nos municípios de Iacanga e Bauru no estudo de prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene nos anos de 2018 e 2019

Variáveis

IACANGA

BAURU

Sabem o que são EPI?

N

%

N

%

Sim

06

60

05

50

Não

04

40

05

50

 N de EPI que utilizam diariamente

 

 

 

 

Nenhum

02

20

01

10

1-2

05

50

07

70

3-6

03

30

02

20

Qnt. de luvas utilizadas por dia

 

 

 

 

Não utiliza

04

40

05

50

Troca quando rasgam

0

0

0

0

Troca no fim do expediente

02

20

0

0

Um par de luvas novas por cliente

04

40

05

50

Fonte: elaborado pela autora.

Legenda: N: número; EPI: Equipamento de proteção individual; QNT: Quantidade.

Sobre a utilização de EPIS, esterilização e possíveis empecilhos na rotina do uso, destaca-se uma clara divisão onde 1 (10%) profissional em Iacanga e 1 (10%) em Bauru   acreditam que há interferência no trabalho quando se faz uso de luvas, 5 (50%) em Iacanga e 4 (4%) em Bauru relatam não haver interferência, também há 4 (40%) delas em Iacanga que não utilizam e 05 (50%) em Bauru. Ao uso de calçados fechados para a própria segurança, em Iacanga 03 (30%) relatam que há incomodo em utilizar nos dias quentes, 04 (40%) dizem que não há incomodo e 03 (30%) não utilizam. Já em Bauru, 02 (20%) acreditam que há incomodo, 06 (60%) delas dizem que não há incomodo e outras 02 (20%) não utilizam calçados fechados para trabalhar. Como pode-se observar na tabela 2, por se tratar de um diferencial no trabalho, as profissionais observam as reações dos clientes perante ao uso, no município de Iacanga 02 (20%) delas relataram que as clientes desconfiam mas não questionam o porquê do uso, 03 (30%) questionam a profissional sobre o motivo do uso e outras 02 (2%) relatam que as clientes estão conscientes. 01 (10%) delas em Bauru relata que a clientela desconfia, mas não questiona, 05 (50%) questionam o porquê e 04 (40%) estão conscientes. Durante a pesquisa também perguntamos a elas o método de esterilização que as mesmas utilizam em relação aos materiais da rotina, no município de Iacanga 09 (90%) utilizam a Estufa como método de “esterilização” enquanto 01 (10%) delas não utiliza nenhuma das opções, como autoclave, limpeza etc. Em bauru, 3 (30%) fazem uso da estufa 6 (60%) utilizam a autoclave e 01 (10%) realiza apenas a limpeza dos materiais. Mesmo a maioria delas sabendo que o uso da estufa somente aquece o material, conforme relatado na Tabela 2 e Tabela 3.

Tabela 3 – Utilização de EPIS, esterilização e possíveis empecilhos na profissão entre as profissionais manicures e pedicures no município de Bauru e Iacanga no estudo de prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene entre os anos de 2018 e 2019. (continua)

Variáveis

   IACANGA

BAURU

Interferência no trabalho

devido ao uso de luvas

N

%

N

%

Sim

01

10

01

10

Não

05

50

04

40

Não consegue trabalhar utilizando

04

40

05

50

 

Tabela 3 – Utilização de EPIS, esterilização e possíveis empecilhos na profissão entre as profissionais manicures e pedicures no município de Bauru e Iacanga no estudo de prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene entre os anos de 2018 e 2019. (conclusão)

Incomodo em utilizar

calçados fechados nos dias quentes

 

 

 

 

Sim

03

30

02

20

Não

04

40

06

60

Não utilizo

03

30

02

20

Reação dos clientes ao uso de EPI pela profissional

 

 

 

 

Desconfiam, mas não questionam

02

20

01

10

Questionam o porquê do uso

03

30

05

50

Estão conscientes

05

50

04

40

Método de esterilização utilizado

 

 

 

 

Estufa

09

90

03

30

Autoclave

0

0

06

60

Apenas limpeza

0

0

01

10

Nenhuma das opções

01

10

0

0

Fonte: elaborado pela autora.

Legenda: N: Número; EPI: Equipamento de proteção individual.

Também foi avaliado o conhecimento das profissionais em relação a doenças possivelmente transmissíveis no ato de fazer as unhas e o papel de fiscalização da Vigilância Sanitária. Observamos que no município de Iacanga 9 (90%) tem conhecimento sobre as doenças transmissíveis por meio de materiais perfurocortantes compartilhados e apenas 1 (10%) delas não tem. Em Bauru todas as 10 (100%) tem conhecimento sobre o assunto. Sobre a consciência dos riscos que vivenciam ao não utilizarem EPI ou métodos de biossegurança adequados, 10 (100%) delas dizem estarem conscientes em Iacanga e Bauru 10 (100%). Ao questioná-las se já passaram por fiscalização da Vigilância, 4 (40%) dizem que já foram fiscalizadas e 6 (60%) negam no município de  Iacanga, em Bauru os valores foram os mesmos, 4(40%) já foram fiscalizadas e 6 (60%) negam fiscalização. (Tabela 4)

Tabela 4 – Conhecimento sobre transmissão de doenças e fiscalização do trabalho no dia-a-dia entre profissionais dos municípios de Iacanga e Bauru no estudo de prevenção de acidentes ocupacionais e medidas de higiene nos anos de 2018 e 2019

Variáveis

IACANGA

BAURU

Conhecimento sobre transmissão

de doenças através dos materiais

de trabalho

N

%

N

%

Sim

09

90

10

100

Não

01

10

0

0

Consciência dos riscos que pode estar oferecendo aos clientes e a si mesma

 

 

 

 

Sim

10

100

10

100

Não

0

0

0

0

Fiscalização pela Vigilância

 

 

 

 

Sim

04

40

04

40

Não

06

60

06

60

Fonte: elaborado pela autora.

Legenda: N: Números; EPI: Equipamento de proteção individual.

6. DISCUSSÃO

Ao analisar os resultados do presente estudo, pôde-se observar que assim como em trabalho realizado por Barbosa et al. (2015), as manicures e pedicures apresentam em sua maioria idade superior a 30 anos e iniciaram de modo informal a profissão, ou seja, sem nenhum curso profissionalizante.

Já Cortelli (2012), em seu estudo realizado com 30 manicures no município de Jacareí-SP, observou que 55% delas já haviam realizado algum curso profissionalizante, o que não descartou os erros na prática do trabalho em relação a biossegurança. E relacionado ao tempo de profissão, a maioria das profissionais tem acima de 5 anos no ramo.  

No estudo de Garbaccio e Oliveira (2013) observa-se a prevalência de profissionais que dizem saber do que se tratam os EPI, enquanto há uma distribuição variada entre os itens que as mesmas fazem uso, como por exemplo, luvas, calçados fechados, óculos de proteção. Há também um baixo índice daquelas que não fazem uso de nenhum item de proteção. Em relação à quantidade de luvas utilizadas diariamente, observa-se no mesmo estudo que 64.5% utiliza um par de luvas novas a cada cliente.

No estudo de Eufrásio et al. (2011) mostra que 63% das profissionais não conseguem trabalhar fazendo o uso de luvas, enquanto 25% dizem que não há interferências durante o trabalho, no mesmo estudo, nenhuma das profissionais indicaram fazer uso de calçados fechados para trabalhar. Em relação a reação das clientes ao uso de EPI pelos profissionais de manicure e pedicure, o estudo também mostra que 25% dos profissionais responderam que os clientes não fazem nenhum questionamento pois estão conscientes dos riscos, enquanto 3% questiona o porquê do uso.

Observa-se em Diniz e Matte (2013), sobre o método de esterilização utilizado por profissionais de Jacareí-SP no ano de 2011 que 27% utiliza a estufa e 7,5% dispõem de autoclave. Quando se trata de conhecimento sobre as doenças transmitidas através de materiais perfurocortantes, Eufrásio et. al., (2011) mostra que a maior parte delas tem conhecimento sobre o assunto e apenas uma pequena parte delas sabe dos riscos que pode estar oferecendo a seus clientes e a si mesma não aplicando o uso da biossegurança e higiene correta em sua rotina de trabalho.

Em um comparativo com Garbaccio e Oliveira (2013) apenas 37% das profissionais há haviam passado por fiscalização da Vigilância Sanitária, representando a menor parte das profissionais.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que na atualidade é imprescindível que as profissionais manicures e pedicures não saibam adequar a medidas de biossegurança e higiene em sua rotina de trabalho, a importância do devido conhecimento implica na prevenção de diversas doenças transmissíveis por essa via. Alguns dos resultados obtidos através dessa pesquisa não foram condizentes com a realidade observada na aplicação dos questionários. Em alguns deles, por exemplo, as profissionais relataram utilizar a autoclave como método de esterilização, enquanto ao mesmo tempo, diziam não saber o que significavam EPI, sabe-se que para a correta utilização desse meio de esterilização necessita-se ter conhecimento básico sobre biossegurança.

A maior parte das profissionais exercem a profissão a bastante tempo e possuem experiência devido aos anos de profissão, o que não impedem que exerçam o ofício já que a mesma não é regulamentada e nem necessita de formação. Muitas delas já são conscientes da importância do uso da biossegurança e higienização correta para prevenção de doenças, porém ainda há muito a ser feito já que há pouco relato de fiscalização ou orientação por meio da Vigilância Sanitária.

Ao finalizar a pesquisa, concluo que a prevenção e educação em saúde é a melhor forma de mudarmos essa realidade, as manicures e pedicures de ambos os municípios foram informadas sobre o uso correto de EPI, maneira correta de esterilização e a importância de não compartilhar materiais perfurocortantes de uso próprio durante todas as aplicações de questionário, o que certamente contribui para a realidade das mesmas.

8. REFERÊNCIAS

BARBOZA, A. L. M. Conhecimento e atitudes da área da saúde frente ao risco de contaminação por hepatites ao fazer as unhas. 2014. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu, 2014. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/123661 Acesso em: 27 nov. 2019

Prefeitura municipal de Bauru. BAURU. 2019. Disponível em: https://www.prefeituradebauru.com.br/centro-de-atendimento-ao-turista-em-bauru/ Acesso do dia 10/11/2019

CARVALHO, A. M. C.; VITOR, A. M. O.; PEREIRA, M. F. S. Hepatite B: cuidados quanto à prevenção por manicures realizada no município de Teresina- PI. Rev. Previsão de Infecção e Saúde, Ribeirão Preto, v. 1, n. 2, p. 28-33, 2015. Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/nupcis/article/view/3540. Acesso em: 27 nov. 2019.

CORTELLI, A. F. D. Procedimentos de biossegurança adotados por profissionais prestadores de serviços de manicure, pedicure, tatuagem, piercing e maquiagem definitiva no município de Jacaréi - SP. 2012. Dissertação (Mestrado em enfermagem), Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://dedalus.usp.br/F/RL7TVK6RRAGP3CH7PIY9H2ELDIYSRNVQ6MLKAXHHPYM5D4SUNV40666?func=scan&scan%5Fcode=AUT&scan%5Fstart=Cortelli%2C+Andr%C3%A9ia+Ferreira+Diniz&pds_handle=GUEST Acesso em: 27 nov. 2019

DINIZ, A. F; MATTE, G. R. Procedimentos de biossegurança adotados por profissionais de serviços de embelezamento. Rev. Saúde Sociedade-USP. São Paulo, v.22, n.3, p.751-759, 2013 Disponível em: https://www.revistas.usp.br/sausoc/issue/view/5878 Acesso em: 27 nov. 2019

EUFRASIO, B.; SANTOS, C.; NOVOTNY. V. R. O uso de EPI’s por profissionais de manicuro e pedicuro. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Estética e Cosmetologia) - Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Piçarras, 2011. Disponível em:http://siaibib01.univali.br/pdf/Barbara%20Eufrasio,%20Cassia%20dos%20Santos.pdf Acesso em 27 nov. 2019

GARBACCIOI, J. L. O risco oculto no segmento de estética e beleza: uma avaliação do conhecimento dos profissionais e práticas de biossegurança nos salões de beleza. Contexto Enferm, Florianópolis, out-dez; 22:990-998, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072013000400015 Acesso em 22 nov. 2019

GARBACCIOI, J. L.; OLIVEIRA, A.C. Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures. Rev Bras Enferm., jan-fev; v.68, n.1, p.52-9, Belo Horizonte, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S003471672015000100052&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Acesso em: 25 out. 2019

SINAN. Hepatites: 2019 Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/hepatites-virais##targetText=Elas%20correm%20o%20risco%20de,f%C3%ADgado%20como%20cirrose%20e%20c%C3%A2ncer.&targetText=As%20hepatites%20virais%20s%C3%A3o%20doen%C3%A7as,por%20um%20profissional%20de%20sa%C3%BAde. Acesso do dia 10/11/2019

DATASUS. Hepatites. Brasília: DATASUS, 2019. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/hepabr.def Acesso do dia 10/11/201

IBGE. Iacanga. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/iacanga/panorama. Acesso em: 10 nov. 2019

OLIVEIRA, A. C. D. S. Estudo da estimativa de prevalência das hepatites B e C e da adesão às normas de biossegurança em manicures e/ou pedicures do município de São Paulo. 2009. Tese (Doutorado em Ciências). São Paulo (SP): Programa de Pós-graduação em Ciências, Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; 2009. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=544785&indexSearch=ID Acesso em: 12 jul. 2019

9. APENDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Sr.(a) está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa “PREVENÇÃO DE ACIDENTES OCUPACIONAIS E MEDIDAS DE HIGIENE: UM DESCRITIVO DAS ATIVIDADES LABORAIS DE MANICURES E PEDICURES SOB A ÓTICA DA ENFERMAGEM”. Nesta pesquisa serão identificados e descritos os riscos que os indivíduos profissionais manicures e pedicures estão suscetíveis. Para esta pesquisa adotaremos os seguintes procedimentos: preenchimento de um questionário epidemiológico, composto por dados pessoais e clínicos. Não existem riscos relativos a aplicação do questionário. Para participar deste estudo o Sr. (a) não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Caso sejam identificados e comprovados danos provenientes desta pesquisa, o Sr.(a) tem assegurado o direito a indenização. O Sr. (a) terá o esclarecimento sobre o estudo em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se a participar. Poderá retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou danos aos seus tratamentos neste serviço. Os resultados da pesquisa estarão à sua disposição quando finalizada. Seu nome ou o material que indique sua participação não será liberado sem a sua permissão. O (A) Sr. (a) não será identificado (a) em nenhuma publicação que possa resultar.

Este termo de consentimento encontra-se impresso em duas vias originais, sendo que uma será arquivada pelo pesquisador responsável e a outra será fornecida ao Sr. (a). Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador responsável por um período de cinco anos, e após esse tempo serão destruídos. Os pesquisadores tratarão a sua identidade com padrões profissionais de sigilo, atendendo a legislação brasileira (Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde), utilizando as informações somente para os fins acadêmicos e científicos.

Eu, _____________________________________________, portador do documento de Identidade ____________________ fui informado (a) dos objetivos da pesquisa

PREVENÇÃO DE ACIDENTES OCUPACIONAIS E MEDIDAS DE HIGIENE: UM DESCRITIVO DAS ATIVIDADES LABORAIS DE MANICURES E PEDICURES SOB A ÓTICA  DA ENFERMAGEM de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão de participar se assim o desejar.

Declaro que concordo em participar. Recebi uma via original deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada à oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

Bauru, _________ de __________________________ de 2018.

_________________________ ___________________________

Assinatura participante Assinatura pesquisador

Nome do Pesquisador Responsável: Prof. Dr. Caio Cavassan de Camargo e Isabela de Oliveira Zucchi

Endereço: Rua Triagem, 2-48 Vila Santa Luzia

CEP: 17025-290 -Bauru/SP

Fone: (14) 99122-9595 E-mail: caio.camargo@usc.br e isabelazucchi@hotmail.com

10. ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA.

11. ANEXO B – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS DE PROFISSIONAIS MANICURES E PEDICURES

1. Qual a sua idade?

( ) 16 a 25 anos ( ) 25 a 35 anos ( ) Mais de 35 anos

2. Há quanto tempo trabalha de manicure e pedicure?

( ) Há alguns meses ( ) 1 a 5 anos ( ) Acima de 5 anos

3. Qual a forma que você iniciou como profissional de manicure e pedicure?

( ) Sozinha, aprendi fazendo em casa.

( ) Uma outra pessoa me ensinou a fazer e fui aperfeiçoando minhas técnicas

( ) Através de curso especializado na área

4. Você faz uso de algum item abaixo? Quantidade de EPI utilizados por dia:

( ) Luvas ( ) Avental/Jaleco ( ) Máscara

( ) Óculos ( ) Gorro ( ) Sapatos fechados

5. Quanto ao uso de luvas descartáveis, há alguma interferência no manuseio de algum objeto na hora do procedimento?

( ) Sim, são frágeis e rasgam com facilidade

( ) Não consigo trabalhar utilizando

( ) Não há interferência

6. Se você faz uso de luvas, quantos pares utiliza por dia?

( ) Troco apenas quando rasgam

( ) Troco no final do expediente da manhã e um no expediente da tarde

( ) 1 par de luvas novas por cliente

7. Quanto aos calçados fechados, há incomodo nos dias quentes usar?

( ) Sim, não costumo utilizar nesses dias

( ) Não há incomodo

( ) Não utilizo

8. Se você utiliza no ambiente de trabalho EPI’S corretamente, qual a reação dos clientes?

( ) Ficam desconfiadas, porém não perguntam nada

( ) Questionam o que está acontecendo no local e perguntam o porquê uso

( ) Não questionam, as pessoas estão conscientes

9. Você sabe que pode haver transmissão de doenças através dos materiais de trabalho?

( ) Sim ( ) Não

10. Doenças como HIV, Hepatites B e C são transmitidas pela falta do uso de EPI’S, você tem consciência dos riscos que pode estar oferecendo tanto a você quanto a seus clientes?

( ) Sim, tenho consciência

( ) Não, nunca fui informada que poderia oferecer esses riscos a mim e a meus clientes

11. É papel da vigilância sanitária fiscalizar o uso de EPI’S e a higienização na profissão de manicure/pedicure, você já foi fiscalizado alguma vez?

( ) Sim ( ) Não

12. Em relação aos materiais cortantes, você faz esterilização? De que tipo?

( ) Sim, utilizo a estufa

( ) Sim, utilizo auto-clave

( ) Não, apenas limpo o instrumento

( ) Nenhuma das opções


Publicado por: Isabela de Oliveira Zucchi

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