O CUIDADO DO ENFERMEIRO À PESSOA QUE VIVE COM HIV/AIDS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

índice

Imprimir Texto -A +A
icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

1. RESUMO

O presente trabalho busca identificar a atuação dos profissionais de enfermagem no cuidado à pessoa que vivem com HIV/AIDS, que a prestação de serviços por meio de profissionais qualificados e capacitados, necessita ser realizado de modo integral, considerando toda a subjetividade do usuário, como os aspectos emocionais, sociais e culturais, podem proporcionar melhoria na qualidade de vida, adesão ao tratamento e longevidade. Esta pesquisa se trata de uma pesquisa de revisão integrativa, na qual se utilizou o método de levantamento da literatura, a coleta de dados foi feita em fontes nas quais estavam disponíveis no banco de dados: BDENF, SCIELO e LILACS, utilizando como critério de inclusão artigos que tratassem de produções cientificas desenvolvidas pela enfermagem brasileira, as tendências quanto ao cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS. Percebeu-se com a pesquisa o quanto os cuidados são necessários para melhorar a qualidade de vida do paciente e as atribuições que esse profissional precisa conter, para assim, estar preparado para lidar com o paciente nas diversas situações, buscando se qualificar e buscar novos conhecimentos para melhorar os cuidados prestados a pessoa que vivem com HIV/AIDS.

Palavras - chaves: Enfermagem.  HIV/AIDS.  Cuidados de enfermagem.

ABSTRACT

This work seeks to identify the role of nursing professionals in caring for people living with HIV/ AIDS, that the provision of services through qualified and trained professionals’ needs to be carried out in a comprehensive way, subjectivity of the user, the emotional, social and cultural aspects can improve quality of life, adherence to treatment and longevity. This research, in which of literature survey method was used, and the data collection was done in sources in which were available in the database BDENF, SCIELO and LILACS, using the inclusion criteria articles dealing with scientific productions developed by Brazilian nursing, the trends regarding the care of nurses for people living with HIV/AIDS. It was realized with the research how much care is necessary to improve the patients quality of life and the duties that this professional needs to contain so to be prepared to deal with the patient in different situations, seeking to quality and seek new knowledge to improve the care provided to people living with HIV/AIDS.

Key words: Nursing.  HIV/AIDS.  Nursing care.

2. INTRODUÇÃO

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) surgiu no final do século XX, mas a sua propagação só teve início em 1970 quando a comunidade médica tomou conhecimento, mas só nos anos 80 foram identificados os primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como AIDS, onde a contaminação do homem foi através do contato com macacos que eram mortos por africanos, assim tendo o contato com o sangue contaminado (AUGUSTO et al., 2013). 

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), quando o sistema imunológico começa a ser atacado pela infecção do vírus HIV, leva 30 a 60 dias após da infecção para que o organismo produzir anticorpos anti-HIV, muitos casos passam a não ser diagnosticado de imediato por conta de os sintomas inicial ser bem parecidos com uma gripe. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+ (BRASIL, 2014a).

O vírus altera o DNA destes linfócitos fazendo cópias de si mesmo, depois de se multiplicar o HIV rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção, a fase assintomática é conhecida pela elevação da redução dos linfócitos T CD4+, com os ataques frequentes as células de defesa começa a ter menoridade de capacidade até ser destruídas e o organismo fica fraco propício a doenças oportunas por conta da imunidade baixa. (BRASIL, 2014b).

O número de pessoas infectadas vem crescendo ao longo do tempo, várias campanhas são feitas para ministrar a orientação sexual e passar informações de como praticar o sexo seguro para evitar a contaminação em várias pessoas, o profissional de enfermagem promove o bem-estar a prevenção e a reabilitação do infectado e de como se tratar e adquirir novos hábitos e condições de vida melhor (MOURA; PESSÔA; ALMEIDA, 2017).

A enfermagem é definida como a arte do cuidar com finalidade de oferecer assistência, auxiliar no tratamento e amparar, encarregado na socialização e readaptação do indivíduo ao ambiente, a forma que é realizado os cuidados fazem com que o individuo se sinta acolhido, e o profissional de enfermagem atende a necessidade que ele requer. (COSTA; GARCIA; TOLEDO, 2016a)

O acolhimento requer à escuta dos problemas do paciente, o enfermeiro ajuda de forma positiva à resolve-los, requer confiança do paciente com o profissional, que os profissionais de enfermagem precisam evitar realizar os cuidados mecanicamente para que ele não se sinta como objeto, pois dessa forma acaba impedindo que o paciente interaja com o enfermeiro e dificultando a confiança do mesmo. ( COSTA; GARCIA; TOLETO 2020)

A comunicação é essencial para o tratamento do portador do vírus HIV, pois o paciente, na maioria das vezes, não aceita ser portador do vírus podendo adotar comportamento depressivo (isolamento) ou agressivo (transmitir de forma consciente para outra pessoa). Uma comunicação eficiente pode ser obtida através de um profissional capacitado a orientar, informar, apoiar e atender as necessidades dos portadores através da prática da assistência humanizada de enfermagem, com qualidade e competência (SOUSA; SILVA, 2013).

Entender e ter o conhecimento no processo de orientação é o maior objetivo do profissional de enfermagem que visa a realização de uma assistência aos portadores do vírus do HIV/AIDS com qualidade e eficiência na realização do procedimento aplicando o seu conhecimento técnico e estabelecendo assim o padrão de vida melhor para cada paciente infectado (IMESC, 2017).

2.1. PROBLEMA

Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, desde o ano 2000 a junho de 2019, ocorreu 756.586  casos de AIDS, foram notificados no Sinan 534.114. Entre os casos não notificados, 57.402 foram encontrados no SIM e no Siscel/Siclom 165.070, observou-se que a maior concentração de contaminação é entre 25 e 39 anos em ambos sexos, o maior números de infectados é no sexo masculino, a cada 23 homens com AIDS para cada 10 casos de mulheres, ou seja o números de mulheres infectadas são menores ( BRASIL 2019).

Desse modo, observar os dados estatísticos ajuda a revelar as dimensões no qual o HIV/AIDS atingiu coletividade e como o vírus se decreta como um problema que vai além do domínio da saúde pública.

De acordo com Silva e Oliveira (2015), o preconceito e a descriminação social favorece que o paciente soropositivo tenha dificuldade para aceitação, levando a omitir seu diagnóstico por rejeição coagida pela sociedade, por ser uma doença que não tem cura ele associa a AIDS a morte, levando ao isolamento e uma possível depressão por não saber lidar com a dimensão dos seus sentimentos, diante disso a assistência do enfermeiro nesse momento é crucial para passar as informações, avaliar e discutir, para que venha compreender a doença e a importância do tratamento com antirretrovirais.

Oliveira e Silva (2010) discorrem que a autonomia é um princípio básico caracterizado pela capacidade de a pessoa atuar em sociedade, e que leva as suas ações a serem condizentes com o que acredita e com o que espera de si e dos outros. Na doença, a autonomia desse indivíduo corresponde às escolhas que dizem respeito às decisões e condutas relativas ao seu tratamento e ao processo de reestruturação de seu modo de vida.

Nesse contexto, Formozo et al. (2012) consideram que o cuidado em saúde consiste numa relação estabelecida entre pessoas, tendo em vista o alcance da melhoria do estado de saúde e da qualidade de vida. Assim sendo, as práticas de cuidado realizadas pelos profissionais não podem se restringir apenas à técnica, mas devem, primordialmente, se expressar por meio das atitudes e do relacionamento com o outro a quem o cuidado é oferecido.

Dentre as questões trazidas à baila na contemporaneidade pela doença, podemos considerar como de relevância aquelas, consideradas devastadoras, e que estão direcionadas às implicações físicas e biológicas que pessoas portadoras do HIV/AIDS são vítimas, bem como as sociais, espirituais e psicoemocionais que elas enfrentam; e ainda, o caráter estigmatizaste de ser portador de uma infecção que envolve a dimensão comportamental do indivíduo (PEREIRA et al. 2014).

O profissional enfermeiro que estar inserido diretamente na assistência a esses pacientes necessita de uma preparação especial para dar suporte físico e mental, de maneira a ajudá-los a superar todas as implicações sem interferir em outras áreas de conhecimento, como a psicologia. Não se trata aqui apenas de discutir quais são as necessidades físicas de cuidados, mas, sobretudo de refletir a partir de quais conteúdos as necessidades psicossociais se estruturam e a partir de quais estratégias poderão ser atendidas ou transformadas para que seja prestada uma assistência de qualidade ao paciente (SAVIETO;LEÃO 2016).

Nessa perspectiva e considerando a gravidade e o impacto da doença na vida das pessoas, é necessário que os enfermeiros tenham treinamentos e capacitação, para adquirir mais conhecimento e melhoria no aconselhamento e aos cuidados, entendemos que este profissional pode possibilitar um cuidado holístico às pessoas vivendo com HIV/AIDS, uma vez que tomam em consideração as necessidades individuais de saúde e a valorização de suas vulnerabilidades, num contexto que vai muito além de apenas um ou dois aspectos do contexto desse indivíduo.

Nesse sentido, o interesse em desenvolver uma Revisão Integrativa da Literatura sobre a produção da enfermagem relacionada aos cuidados do enfermeiro a pessoas vivendo com HIV/AIDS, para a interpretação do conhecimento produzido na área com o propósito de auxiliar no desenvolvimento de futuras investigações. Assim, foi estipulada como questão norteadora deste estudo: “Quais as tendências das pesquisas cientificas desenvolvidas pela enfermagem brasileira sobre o cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS no período de 2010 a 2019?

2.2. JUSTIFICATIVA

A escolha desse tema foi no decorrer da academia de enfermagem transversalmente a disciplina de Saúde coletiva, pelo interesse de conhecer sobre a relevância do cuidado de enfermagem, e quais dificuldades que o enfermeiro enfrenta, a realização desse trabalho é bastante apropriada e de suma importância por se tratar de cuidados e acolhimento e se pretendeu a analisar a tendências desenvolvidas pela enfermagem brasileira, quanto ao cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS.

Esse estudo apontou a necessidade que tem os enfermeiros com a falta de capacitação, e conhecimento amplos frente ao cuidado à pessoa com HIV/AIDS, pois muitos são sabem o quanto o acolhimento é importante ao paciente, e quais benefícios trazem na vida do individuo que convive com a doença, o vinculo do profissional com o paciente ajuda na qualidade de vida.

Surgindo a dificuldade do enfermeiro quanto ao acolhimento e aos cuidados prestados, minha intenção através deste estudo de base teórica contribuir no conhecimento, atrair  atenção para o tema, contribuir para novas descoberta de novas hipóteses a respeito desses cuidados à pessoa com HIV/AIDS, além disso a conclusão desse estudo pode servir para futuros estudos.

2.3. OBJETIVOS

2.3.1. Objetivo geral

Analisar nas produções científicas, desenvolvidas pela enfermagem brasileira, as tendências quanto ao cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS, no período de 2010 a 2019.

2.3.2. Objetivos específicos

  • Compreender, a partir da literatura científica, o processo do cuidado do enfermeiro à pessoa que vive com HIV/AIDS;
  • Identificar as principais dificuldades para o cuidado do enfermeiro a pessoa que vive com HIV/AIDS;
  • Realizar, a partir da produção científica selecionada, a caracterização do perfil das publicações selecionadas.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. CONTEXTO HISTÓRICO DO HIV/AIDS NO BRASIL E NO MUNDO

O HIV iniciou na África, no antepassado foi descoberto que o vírus estava no sistema imunológico dos chimpanzés, e essa transmissão foi através de caça ou na preparação para comer, pelas circunstâncias em que o país enfrenta, virou uma epidemia pelas condições precária, a África é rica em recursos naturais e minerais, mas é considerado o pais mais pobre( BARBOSA, 2016a).

A porta de entrada do Haiti para os Estados unidos foi através de três formas, a primeira foi através exportação de sangue contaminados fornecido para hemofílicos, a maior do estoque era destinada para o EUA, a segunda é a prostituição através dos homossexuais  americanos viajavam até o caribe para conseguir sexo com valor acessível, e última seria os haitianos imigrando para o estados unidos ilegalmente para trabalhar e morar no pais, com a AIDS se proliferando, virou uma calamidade pública. (BARBOSA, 2016b).

No estado de são Paulo em 1980 teve o primeiro caso no Brasil, identificado depois dois anos como AIDS, o transmissão foi através de transfusão sanguínea, o público alvo para adquirir a doença seria homossexuais, usuário de drogas com o uso de seringa compartilhada, contato com o sangue contaminado, e os profissionais do sexo, e no ano de 1983 foi o ano em que foi notificado o primeiro caso com mulheres (BARBOSA, 2016c).

Enquanto o Brasil notificava poucos casos, nos Estados unidos já tinha o registro de 3 mil casos e 1283 óbitos, a situação em que o país se encontrava fora do controle.

Quando houve a expansão a todo território brasileiro e no mundo por HIV/AIDS pelo número de casos ser maior por pessoas homossexual, o cientistas acreditavam que existia um grupo de risco passaram a chamar de “peste gay”, a discriminação é a parte mais dolorosa para quem contraiu a doença (LIMA 2019).

Conforme os anos foram passando teve grande evolução em 1985 foi o ano em que o agente etiológico foi cognominado de Immunodeficiency vírus, ocorre o primeiro teste para o diagnóstico da doença AIDS, ocorreu uma redução significativa no ano 1996 de 50% de mortes e em 80% de infecções oportunistas, com a contribuição do uso do coquetel anti-aids, esse coquetel é uma combinação de AZT e Videx (LACERDA et al. 2019).

Houve a criação do programa Nacional de DST e AIDS, a ONU determinou que o dia 1 de dezembro seria o dia mundial da luta contra AIDS, em realizações a promoção de ações para manter a população conscientizada sobre a doença, e prevenir com a utilização das camisinhas e realizar as testagens para efetuar o tratamento precoce, e a fita vermelha se tornou o símbolo ao combate contra a AIDS (LERMEN et al. 2017).

3.2. A DIFERENÇA ENTRE SIDA e HIV

O HIV é o vírus da imunodeficiência humana que age no DNA da célula de defesa do corpo, se espalha e atinge a células CD4+ a transmissão é através de fluidos corporais como sangue, sêmen, secreção vaginal, sendo por sexo anal, oral e vaginal sem o uso de preservativo, quando acontece a penetração do vírus no organismo ocorre um distúrbio do sistema imunológico fazendo com que a célula T diminua (MENEZES et al. 2018).

SIDA é síndrome da imunodeficiência adquirida é o estado mais avançado da infecção causado pelo HIV pois o vírus destrói as células de defesa sendo assim deixando o organismo mais vulneráveis propícios a pegar outras doenças oportunistas, o organismo fica sem reagir, de lutar e combater as infecções por estar debilitado (UNAIDS 2017).

A SIDA é a eclosão causada pelo vírus do HIV, é considerado o estado mais avançado da doença, é um processo crônico favorece complicações para infecções oportunistas, não necessariamente a pessoa que tem o vírus pode adquirir a doença, isso vai depender da realização da testagem positiva rapidamente para iniciar o tratamento com antirretrovirais (BARROS 2009 p.83; FURINI et.al 2016)

O vírus da imunodeficiência humana HIV debilita o sistema imunológico, portanto, em último caso à AIDS, os sintomas podem surgir da infecção pelo HIV/AIDS ou depois do empenho do sistema imunológico vai resultar do organismo de cada indivíduo. Quando o vírus entra em contato com mucosas, ele localiza célula salvo suscetíveis e passa a ocupar os gânglios linfáticos, onde ocorre a produção massiva do vírus. Isso leva a uma grande elevação da viremia (vírus na corrente sanguínea) com ampla disseminação do vírus. Desse modo, o HIV é a definição pela danificação da função imunológica alta contestação do vírus leva à destruição do sistema imunológico, às vezes chamada de infecção avançada por HIV, o que leva à manifestação da AIDS (UNAIDS, 2017)

HIV-1 tem a patogenia mais rápida que agride o hospedeiro e é fácil de ser transmitida e se hospedar em alguém, é o vírus com maior taxa de mutação, o HIV-2 tem a evolução mais lenta, por ser lenta o organismo consegue combater mais não significa que não poderá ter AIDS, o tipo 2 é o retrovírus o causador da aids, tendo o menor capacidade de infecção diferente do tipo 1, ele está centralizado e localizado em algumas regiões da África, são considerada os dois tipos do vírus causadora pela infecção (BRASIL 2013a)

O HIV-1 é subdividido em quatro grupo o M, N, O e P. A, no grupo M ocorre o maior número de concentração de infecções, e é responsável pela epidemia da AIDS, no qual é caracterizado em subtipos A, B, C, D, F, G, H, J e K. Os subtipos A e F, o grupo F é referente ao uso de drogas endovenoso, a por sua vez, é subdividida em A1, A2, A3, A4 e A5, e em F1 e F2, nessa ordem (BRASIL 2013b)

3.3. EPIDEMIOLOGIA DO HIV/AIDS NO BRASIL

O número de pessoas infectadas com o vírus do HIV vem crescendo cada vez mais, todos aqueles que precisam do ARV tem acesso, com a realização dos tratamentos e bons resultados estão prolongando a vida, segundo dados oficiais cerca de 44 milhões de pessoas foram infectados com o HIV em 2017 (UNAIDS, 2017).

Com a propagação da doença, é importante para população a implementação políticas, planejamento e a programas de controle das doenças com campanhas preventivas com o uso de camisinhas, distribuição dos medicamentos para realizar o tratamento com antirretrovirais no sistema único de saúde e a implementação da rede pública com laboratório e serviços especializados para dar suporte para quem vive com a doença (PVHA) (MAIA; JUNIOR  2019).

A habilidade de reconhecer potenciais situações que requerem apuração de surtos depende do nível de avanço do sistema local de vigilância em saúde pública, para controlar, e evitar o avanço de proliferação da doença( BRASIL, 2010) por esse motivo é importante a investigação a respeito da incidência de uma doença pode ocorrer por mudanças breves em seu nominado.

[....]Há um imperativo de investigar para poder intervir e prevenir casos. A rápida identificação de um produto alimentício contaminado pode prevenir um grande número de casos, hospitalizações e mortes e, portanto, reduzir significativamente o impacto socioeconômico de uma epidemia e a sobrecarga dos serviços de saúde, o sucesso de uma típica investigação de campo, que depende da memória e lembrança das pessoas sobre circunstâncias de sua vida cotidiana (BRASIL, 2010).

A AIDS é considerada os mais graves problemas de saúde pública no Brasil, relacionado a epidemia de AIDS, há diversos casos em várias regiões como ela abrange nos municípios, com diferentes taxas de crescimento, aumento gradual de casos de AIDS em mulheres por transmissão heterossexual, e houve redução das taxas de mortalidade através do tratamento, as áreas nobres sofrem com o aumento de casos registrados pela doença (SOUZA et al., 2013).

3.4. TRATAMENTO COM ANTIRRETROVIRAIS      

Com a amplificação de números de casos a busca de tratamento, verificou-se o aumento do custo em 1990, consequentemente o Brasil constituiu inúmeras estratégias para garantir e ter acesso ao tratamento contra a AIDS, então ameaçava emitir uma licença obrigatória para ter a fabricação genérica de ARV, seria uma estratégia para conseguir a descontos nas empresas farmacêuticas multinacionais (MUNERS-CHABIN et al. 2013a). 

As ameaças seriam para alertar os outros países que estão em desenvolvimento para desafiarem as empresas farmacêuticas para ter acesso ao tratamento a preço acessível, e tem capacidade publica de produção a droga, agir em prol a população que precisava de tratamento, com o movimento global ao tratamento a AIDS e o apoio de outros governos foi que teve a modificação na política ao combate contra HIV/AIDS (MUNERS-CHABIN et al. 2013b).

No que se refere o decreto (BRASIL, 1996) o artigo 1º ressalta que:

Os portadores do HIV (vírus da imunodeficiência humana) e doentes de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) receberão, gratuitamente, do Sistema Único de Saúde, toda a medicação necessária a seu tratamento.

Com o decreto facilitou a vida da população que precisava fazer o tratamento conta AIDS e não tinha recuso, os custos dos medicamentos eram altos, portanto quem tinha que conviver com a doença, tinha que se responsabilizar e comprar seus remédios por conta própria prescritos pelos médicos.

Para começar o tratamento com os antirretrovirais requer uma assistência contínua,  para saber como o organismo reage, se houve reações ao uso, como o paciente se sente, por esse motivo os retornos na consultas são no tempo mais curto, uma semana a quinze dias para saber a adaptação após o início do uso dos medicamentos (COUTINHO; DWYER; FROSSAD, 2018a).

O início da TARV para o soropositivo é dificultoso a aceitação ao uso da medicação e a mudança da rotina do dia-a-dia, o medo de não se adaptar com o uso, e dos efeitos colaterais que podem causar, a aproximação da equipe interdisciplinar é para proporcionar a adesão adequada no primeiro momento, entendendo que não basta se preocupar apenas com os aspectos biomédico, mas olhar também ao caráter psicossocial (COUTINHO; DWYER; FROSSAD, 2018b).

O tratamento do HIV inicia-se antes do aparecimento da AIDS e consiste numa terapia antirretroviral com intuito de controlar a replicação viral. Esse tratamento combina inibidores de protease e triptase reversa com zidovudina. Essa combinação tem apresentado bons resultados e eficácia, melhorando a sobrevida do paciente e mantendo sua qualidade de vida (BARROS; SILVA, 2017).

Os profissionais de saúde da enfermagem que pudessem realizar os cuidados relevantes para as pessoas vivendo com HIV, dar suporte para o paciente lidar com o enfrentamento da doença, tempo de diagnóstico e tratamento, tentando através dessa orientação sanar o abandono à terapia antirretroviral (TARV) e suas experiências vivenciadas. Essas informações foram fundamentais para que os profissionais identificassem os pacientes que estavam fazendo uso irregular da TARV. Com isso, eram marcadas consultas individuais com o profissional de enfermagem para a orientação do serviço a fim de promover esclarecimentos e contribuir para uma adesão medicamentosa de qualidade (ALENCAR, 2014).

3.5. A ENFERMAGEM E O CUIDADO COM À PESSOA VIVENDO HIV/ AIDS

A qualidade do cuidado e a relação positiva com os profissionais de saúde estão relacionadas à boa aceitação do paciente ao tratamento antirretroviral (TARV). Esse tratamento é considerado fundamental para o restabelecimento, tendo relação com a percepção do cliente sobre a competência do profissional, desenvolver uma prática assistencial de enfermagem com o uso de um suporte teórico metodológico para lhe dar sustentação, pode tornar a atuação dos enfermeiros coerentes quanto ao alcance de padrões e metas assistenciais mínimos para o desempenho profissional (DANTAS; MARTINS; RAMALHO, 2017)

Ao longo dos anos vem crescendo o número de casos de indivíduos portadores do vírus HIV, por esse motivo os profissionais de enfermagem necessitam de mais conhecimentos e ter técnicas e habilidades no processo de trabalho que irá executar no seu dia a dia , melhorando os cuidados e tendo conhecendo as situações para repassar orientações  com mais competência e eficiência para que cada um tenha a compreensão de como executar os cuidados e os tratamentos para uma melhor  assistência à saúde dos pacientes com HIV (SILVA et al., 2012).

Souza e Saran (2012) expõem ser fundamental, nesse sentido, que a comunicação estabelecida entre os profissionais de saúde, o paciente HIV/AIDS e sua família seja uma relação de ajuda efetiva, dentro de um ambiente que haja confiança mútua, onde o paciente e sua família possam revelar seus medos e anseios. É necessário que os profissionais de saúde sejam sinceros e se façam entender, fornecendo informações concretas, claras e reais, para que a relação que está sendo construída seja de total confiança.

Em razão disso, o enfermeiro e/ou comunicador esteja apto para acolher esse paciente, e que a orientações seja repassada para que ele possa viver com uma boa qualidade de vida e prosseguir no tratamento de forma adequada, uma boa assistência do profissional de enfermagem diante do resultado positivo para HIV-AIDS é essencial para o paciente (MOREIRA et al., 2013).

O enfermeiro tem que estar preparado para realizar os procedimentos necessários para um bom entendimento do paciente, tendo assim o papel de cuidado e orientação nesse processo, assim tendo como praticar a sua técnica e as suas habilidades para a melhoria na atenção ao paciente com HIV (LEMOS; FEIJÃO; GALVÃO, 2013).

Para a pessoa que vivencia a AIDS, é necessário que o enfermeiro examine seu paciente e faça um diagnóstico adequado, a essência e o conhecimento da prática do enfermeiro estão no processo de enfermagem, pois este oferece ordem e direcionamento ao cuidado prestado. É uma importante ferramenta de gestão de cuidado, pois permite um atendimento com atenção individualizada, integral e de qualidade. Além disso, todas as etapas do atendimento de enfermagem devem estar claras e completamente registradas no prontuário do paciente com quem este prontuário deve permanecer (MAURICIO, 2013).

Conforme Macedo, Teixeira e Daher (2011), o acolhimento deve ser implantado como prática cotidiana na unidade de saúde, e a postura acolhedora da equipe multiprofissional são essenciais para que se estabeleça o acolhimento e a humanização da assistência. Entende-se assim que a finalidade do acolhimento é a modificação do processo de trabalho que na maioria das vezes está voltado apenas para a prática médica, transferindo este atendimento para a equipe multiprofissional que se encarrega da abordagem sensível ao usuário, com a responsabilidade de buscar respostas ao seu problema de saúde.

Para Sousa e Carpigiani (2010), a comunicação em cuidados é instrumento indispensável para que se atenda ao objetivo de cuidar do paciente e familiar em sua integridade. Desse modo, observasse que essa comunicação ocorre de forma eficaz, mas há falhas a serem aparadas. Sugere-se, portanto, uma relação entre profissionais mais pessoalizadas, um espaço sistemático para reunião de equipe que abarque todos os profissionais, inclusive os enfermeiros, e a questão do diálogo a fim de refletir sobre a finitude humana.

4. METODOLOGIA

4.1. TIPO DE PESQUISA

O caminho percorrido na concretização deste estudo, a partir da concepção dos autores Souza; Silva; Carvalho(2010) considera que a construção de uma revisão integrativa deve acontecer por meio da realização das seguintes etapas: proposição da questão norteadora do estudo, formulação dos critérios de inclusão; definição das informações a serem extraídas das produções cientifica selecionada; avaliação dos estudos incluídos, apresentação da revisão e síntese do conhecimento, seja realizada de forma eficaz, deve-se fazer uso dos mesmos padrões de rigor, clareza e replicação utilizados em estudos primários.

4.2. BASES DE DADOS

Os dados foram coletados nos seguintes bancos de dados da Biblioteca Virtual da Saúde – BVS: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS,    BDENF(Base de Dados de Enfermagem), Scielo (Scientific Electronic Library Online). Para o levantamento dos artigos utilizados os seguintes descritores: “enfermagem”, “HIV/AIDS” e “cuidados de enfermagem”, onde realizaremos o agrupamento dos descritores da seguinte forma: “HIV/AIDS and enfermagem” e “HIV/AIDS and cuidados de enfermagem”.

4.3. CRITÉRIO DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

Eleitos como critérios de inclusão dos artigos na pesquisa: os publicados em português, na forma completa, disponíveis gratuitamente eletronicamente  artigos publicados na linha temporal de 2010 a 2019, que tratem da temática abordada.

Para a exclusão: produções científicas que se repetiam nas diferentes bases de dados e na forma de resultados de diferentes descritores, logo, estes foram excluídos da composição do corpus de análise, por se apresentaram como trabalhos duplicados e artigos que surgiram nos agrupamentos de descritores, em português e completos, que após a leitura não se encaixaram na temática referente os cuidados de enfermagem à pessoas vivendo com HIV, artigos que se apresentaram por ter a temática do estudo, mas que não for produzidos por enfermeiros.

4.4. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para coleta dos dados pesquisados foi elaborado um instrumento (APENDICE A), o qual foi preenchido após a leitura dos artigos. Esse instrumento contém  duas partes: a primeira parte é composta pelas seguintes informações: ano de publicação, título, autores, periódico, base de dados, tipo de estudo, tipo de abordagem. A segunda parte é composta pelos seguintes questionamentos cujas respostas foram extraídas dos artigos que compõem o estudo: como acontece o processo do cuidado do enfermeiro à pessoa que vive com HIV/AIDS e quais são as principais dificuldades para o cuidado do enfermeiro a pessoa que vive com HIV/AIDS

4.5. COLETA DOS DADOS

Após a seleção dos artigos  foi realizada previamente uma leitura  minuciosa dos mesmo  para verificar a relação com objetivo da pesquisa. Os artigos que seguiram os critérios de inclusão receberam uma codificação (A1, A2, A3...n) para facilitar a organização dos resultados, os dados foram extraídos dos artigos e organizados  de forma ordenada.

4.6. ANÁLISE  DOS DADOS  E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A análise e interpretação dos dados foram realizadas após organização  e leitura dos artigos, por meio das seguintes etapas: 1) identificação da hipótese ou questão norteadora - elaboração de uma problemática pelo pesquisador de maneira clara e objetiva, seguida da busca pelos descritores ou palavras-chaves; 2) seleção da amostragem - determinação dos critérios de inclusão ou exclusão, momento de estabelecer a transparência para que proporcione profundidade, qualidade e confiabilidade na seleção; 3) categorização dos estudos - definição quanto à extração das informações dos artigos revisados com o objetivo de sumarizar e organizar tais informações; 4) avaliação dos estudos - análise crítica dos dados extraídos; 5) discussão e interpretação dos resultados - comparação e fundamentação dos principais resultados com o conhecimento teórico e avaliação quanto sua aplicabilidade; 6) apresentação da revisão integrativa e síntese do conhecimento - informações de cada artigo revisado de maneira sucinta e sistematizadas demonstrando as evidências encontradas

4.7. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS

Devido ao desenvolvimento de pesquisa bibliográfica em parte da pesquisa, considerou-se a lei 9610 de 1998 que regula e protege as propriedades intelectuais, imbuídas nas pesquisas cientificas elaborada.

O estudo será realizado conforme a ética legal, já que a pesquisa proposta envolve somente a manipulação de dados secundários e não precisará ser submetido ao comitê de ética em pesquisa (CEP) por ser uma pesquisa bibliográfica.

4.8. RISCOS DA PESQUISA

Neste tipo de pesquisa o principal risco apresentado é a ocorrência de plagio, o qual implica em crime de direitos autorais tal como é previsto na resolução 9610/1998. Logo, tal risco será contornado através da forma adequada de referencia a devidos autores.  Por conseguinte, os dados foram abreviados, analisados e discutidos, formalizando um mapeamento com resultados referente aos objetivos específicos, desta forma trazer principalmente ao discente e os profissionais de enfermagem a compreensão aproximadamente do cuidado de enfermagem à pessoas com HIV/AIDS.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período que foi pesquisado a respeito do tema, foram selecionados 30 artigos científicos, foram selecionados através dos resumos, porém com a leitura na integra, foram excluídos 13 estudos que não priorizaram a temática, sendo assim  15 artigos foram incluídos neste trabalho para fundamentar o referencial, Com a leitura critica dos artigos e aplicando a verificação da resposta à questão norteadora “Quais as tendências das pesquisas cientificas desenvolvidas pela enfermagem brasileira sobre o cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS no período de 2010 a 2019?” de acordo com o quadro abaixo.

Quadro 1 - Quadro sinóptico dos artigos incluídos na amostra

Titulo/ Autor

Ano

de Publicação

 

Periódico/

Base de Dados

 

Abordagem

Metodológica

Tipo

de

Estudo

A1

Análise contextual da assistência de enfermagem à pessoa com HIV/AIDS/ ISOLDI, Deyla; CARVALHO, Francisca; SIMPSON, Cleia

 

 

 

2017

 

 

 

BDENF

 

 

Qualitativa

 

 

 

 

Revisão integrativa da literatura

A2

Aconselhamento em HIV/AIDS e sífilis às gestantes na atenção primaria/ SILVA, Alexis et al.

 

 

2018

BDENF

Qualitativa

 

Pesquisa de campo

A3

Vulnerabilidade analise do conceito na pratica clinica do enfermeiro em ambulatório de HIV/AIDS/SOUZ A, Petra;  MIRANDA, Karla; FRANCO, Amanda

 

 

 

 

2011

 

BDENF

 

Qualitativa

 

Revisão bibliográfica

A4

Suporte relacionado ao cuidado ao doente com AIDS: modelo de comboio e a enfermagem/ SILVEIRA, Edilene; CARVALHO, Ana

 

 

 

 

2011

 

 

BDENF

 

 

Qualitativa

 

 

 

Pesquisa de campo

A5

Fatores associados à adesão dos pacientes HIV + terapia antirretroviral/MELO, Julia; DRUMMOND, Thalia; Ribeiro, Karina

 

 

 

2018

 

BDENF

 

Qualitativa

 

 

Revisão integrativa

A6

Vulnerabilidade, empoderamento e conhecimento, memórias e representações de enfermeiros acerca do cuidado/SANTOS, Erick; GOMES, Antonio

 

 

 

 

2013

LILACS

Qualitativa

 

Pesquisa de campo

A7

Tendências na produção do conhecimento científico de enfermagem sobre HIV/AIDS: estudo bibliométrico/HOLANDA, Eliane et al.

 

 

 

 

 

2013

 

LILACS

 

Quantitativa

 

 

Revisão integrativa

A8

Diagnósticos, intervenções e resultados esperados de enfermagem para paciente com HIV/AIDS/ BRITO, Jessica et al.

 

2017

 

 

LILACS

Quantitativa

Revisão integrativa

A9

Profissionais de saúde falam mais de cuidados e menos sobre síndrome da imunodeficiência adquirida/ SUTO, Cleuma et al.

 

 

 

2017

 

LILACS

 

 

Quantitativa e qualitativa

 

 

Estudo multimétodos

A10

Assistência ao HIV/AIDS: analise da integração de ações e serviços de saúde/ MAGNABOSCO,Gabriela et al.

 

 

 

2018

 

LILACS

 

Quantitativa

 

 

 

Estudo epidemiológico

A11

O cuidado a pessoas com HIV/AIDS na perspectiva de profissionais de saúde/ SOUSA, Carla; SILVA, Alcione

 

 

 

2013

 

SCIELO

 

Qualitativa

 

 

Pesquisa de campo

A12

Representações sociais da qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/AIDS/DOMINGUES, Juliana; OLIVEIRA, Denize; MARQUES, sergio

 

 

 

2018

SCIELO

Qualitativa

Revisão integrativa

A13

Consulta de enfermagem ao paciente com HIV: perspectivas e desafios sob a ótica de enfermeiros/MACÊDO, Simara; SENA, Márcia; MIRANDA, Karla

 

 

2013

 

 

 

SCIELO

 

 

Qualitativa

 

 

Pesquisa de campo

A14

Validação de construção: enfrentamento do HIV/AIDS na atenção primaria/CASTRO, Révia et al.

 

 

 

2019

 

SCIELO

 

Quantitativa

 

 

Revisão integrativa

A15

O cuidado à pessoa que vivem com HIV/AIDS  na atenção primaria à saúde/ COLAÇO, Aline et al.

 

 

2019

SCIELO

Qualitativa

 

Pesquisa de campo

A16

Gestão do cuidado de enfermagem ao adolescente que vive com HIV/AIDS/KOERICH, Cintia et al.

 

 

 

2015

 

SCIELO

 

Qualitativa

 

 

Pesquisa de campo

A17

Ações de prevenção do HIV e de promoção à saúde no contexto do AIDS pela estratégia saúde da família em João pessoa- PB/BEZERRA, Valeria et al.

 

 

 

 

2016

 

LILACS

 

Qualitativa

 

 

Pesquisa de campo

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

O Quadro 2 apresenta o quadro sinóptico situacional dos artigos, sintetizando sobre o cuidado e suas dificuldades referente as tendências desenvolvidas quanto ao cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS.

Quadro 2: Quadro sinóptico de categorização dos artigos 

N º

Como acontece o processo do cuidado do enfermeiro à pessoa que vive com HIV/AIDS

Quais são as principais dificuldades para o cuidado do enfermeiro  a pessoa que vive com HIV/AIDS

A1

São atendidas integralmente e cadastrados pacientes com diagnóstico positivo para HIV, no qual são acolhidos pelo profissional de enfermagem, que faz sua consulta e depois os encaminha aos demais profissionais, obtendo acompanhamento clínico necessário através de uma equipe multidisciplinar.

Má condição no estabelecimento de saúde, aumento de cargas excessiva de trabalho, o cuidado fica comprometido,  quanto menor a equipe mais difícil de compreender o problema e enfrenta-lo  de forma adequada.

A2

 Os profissionais de saúde destacam a importância da prevenção do HIV/AIDS e sífilis, e das gestantes realizar exames e realizar as consultas de pré-natal, para realizar o tratamento e assim não transmitindo para o bebê.

Carência da oferta de treinamento e capacitação para atualização de conhecimento relacionados à pratica do aconselhamento.

A3

 Que a consulta de enfermagem torna-se, um dispositivo importante para se compreender a subjetividade e singularidade de cada sujeito, além de ser um momento oportuno para a troca de saberes e estreitamento de laços.

As análises de vulnerabilidade envolvem a avaliação no plano pessoal, a vulnerabilidade depende do grau e da qualidade da informação de que os indivíduos dispõem sobre o problema, da sua capacidade de elaborar essas informações e incorporá-las ao seu cotidiano, a vulnerabilidade pode ser avaliada como compromisso das autoridades com o enfrentamento do problema; ações efetivamente propostas e implantadas por essas autoridades.

A4

Através de orientação sobre a doença e frente ao tratamento, supervisionar o paciente e a família, pois  o cuidado, que é um tipo de suporte geralmente trocado com a família, o profissional ajuda nesse processo, pois o apoio do familiares no tratamento é essencial para melhorar o estado físico e emocional do paciente.

Enfrenta a dificuldade de interação da família com o paciente, a discriminação e preconceito e atrapalha no bem estar físico e mental do paciente, fazendo que ele interrompa o tratamento.

A5

Acolhendo o paciente, abordando a importância da adesão para a melhora do estado imunológico, identificando qual motivo leva a interferir no tratamento.

A dificuldade de adesão à terapia antirretroviral é o problema enfrentado pelo enfermeiro, o paciente busca ajuda apenas quando adoece, e quando se sente melhor abandona o tratamento, pois os efeitos colaterais incomodam, a baixa escolaridade faz com que tenham menos acesso à informação sobre o tratamento e antirretrovirais.

A6

Destaca o papel da afetividade na ressignificação do cuidado de enfermagem, em que pese a influência das interações sociais e do vínculo entre profissional e familiares na visualização da condição de soropositividade de maneira mais positiva.

Que enfrentar a dificuldades na estruturação de suas praticas frente à confirmação da insuficiência de fonte de conhecimento cientifico, sentem medo em conduta de despreparo profissional.

A7

Prática profissional, em seus múltiplos aspectos, desde as relações com os pacientes, e é responsável em promover a prevenção, orientação ao tratamento.

Constatação da insuficiência de fonte de conhecimento cientifico, as implicações trazidas pela epidemia a prática profissional, em seus múltiplos aspectos, desde as relações com os pacientes, acesso aos conhecimentos produzidos acerca da doença, compartilhamento de decisões com o binômio paciente-cuidador até os possíveis riscos ocupacionais.

A8

Evidenciam que os pacientes com HIV/AIDS apresentaram vários diagnósticos de enfermagem, sendo estes: padrão respiratório ineficaz; risco de integridade da pele prejudicada; religiosidade prejudicada; enfrentamento defensivo; risco de sentimento de impotência.

Na busca pela diminuição da morbimortalidade elevada da AIDS, vê-se a necessidade de melhoria de práticas assistenciais da equipe multiprofissional, a enfermagem vem compreendendo a sua importância e a necessidade de uma atuação sistematizada.

A9

Com capacitação e educação para a saúde insubordinam, nesta representação, como elementos de valorização das habilidades comunicativas que são cruciais no processo de cuidar, ao tempo que guardam estreita relação com a necessidade de competência técnica acerca de um conhecimento especializado.

Os termos preconceito, morte e medo descrevem a relação dos profissionais com AIDS, já os elementos desconhecimento e promiscuidade são menos expressivos no conjunto dos termos e revelam uma dimensão avaliativa.

A10

Conhecimento e diagnóstico situacional das diferentes realidades sanitárias. Imprimem um esforço integrado para coletar, processar, reportar e usar informação e conhecimento para influenciar o planejamento assistencial, a gestão dos programas, as políticas e a pesquisa em saúde, apontamentos realizados, utilizar e incorporar tecnologias leves no desenvolvimento da atenção integral se torna um importante desafio na rotina de trabalho, na medida em que estas podem dar o suporte necessário para o acolhimento/vínculo.

Sobrecarga aos serviços de saúde, expondo as deficiências que existem no processo de planejamento da assistência integrada e representando um desafio aos profissionais, equipes de saúde e gestores.

A11

Alimentação, dar banho, vestir e despir, proporcionar conforto, fazer curativos, passar sondas e ministrar medicamentos, mencionados pelo enfermeiro, estas intervenções foram desenvolvidas pelos profissionais para dar respostas às necessidades das pessoas com HIV/AIDS.

As dificuldades de profissionais de saúde em lidar com pessoas usuárias de drogas, pois verifica a baixa adesão ao tratamento e apresentam comportamentos indesejável dificultando o serviço prestado. 

A12

Atendimento mais humanizado a estas pessoas, através de ações de cuidado que vão além do tratamento com medicamentos, consultas e exames, incluindo, também, suporte psicológico.

Dificuldade em aprimorar a assistência prestada aos clientes com HIV/AIDS.

A13

Atendimento integral, ações de assistência, prevenção e tratamento com a atuação de uma equipe multiprofissional, além de permitirem o acesso a grupos populacionais com diferentes perfis socioeconômicos.

Foram relatadas as dificuldades propostas de aprimoramento da consulta de enfermagem, pois cada enfermeiro usa uma estratégia, que deveria ser a mesma linha de atendimento.

A14

Oferecer suporte ao paciente frente ao seu diagnóstico promove o esclarecimento de dúvidas, orienta em necessidades e facilita o processo terapêutico de pacientes. Através dela, torna-se possível promover o apoio, o acolhimento.

Fragilidades no cuidado prestado às pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), cujo enfoque está voltado para as atividades clínico-biológicas direcionadas para a estabilização da doença e prevenção da disseminação do vírus.

A15

A atenção integral das pessoas com HIV/AIDS na APS deve promover, sobretudo, o estabelecimento de vínculo entre profissional e usuário, bem como, a corresponsabilização através da escuta e análise, relação de confiança e empatia, o quanto o acolhimento é importante.

A falta de ações programáticas para a atenção em HIV/AIDS na APS tem relação direta ao fato de que, no Brasil, o cuidado à PVHA ainda permanece majoritariamente centralizado no SAE, portanto, as ações clínicas e os vínculos e empatia das PVHA estão associados às equipes do serviço secundário, e não à equipe da APS.

A16

A gerência do cuidado constitui um complemento ao processo de trabalho do enfermeiro, que precisa perceber o cuidado como foco possível de ser gerenciado, incorporando conhecimento e atitudes racionais e sensíveis. É considerada a expressão mais clara da boa prática da enfermagem, na qual há a articulação entre as dimensões gerenciais e assistenciais para entender as necessidades de cuidado aos pacientes, equipe de enfermagem e instituição.

A presença de conflitos dentro da equipe de saúde e sentimentos compartilhados pelos enfermeiros em relação à profissão aparece como obstáculos para a gestão do cuidado a este paciente, refletindo no acompanhamento do adolescente e na própria equipe multiprofissional, o que revela necessário uma comunicação mais efetiva.

A17

Direcionados em prevenção do HIV e promoção da saúde no contexto da AIDS, destacam-se os exames laboratoriais como oferta e solicitação do teste anti-HIV, com aconselhamento pré e pós-testes e encaminhamentos de demandas para outros profissionais, preservativos e consultas.

As dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros para atender às demandas de ações para a prevenção do HIV refletem aspectos organizacionais e estruturais do modelo de atenção básica em saúde, que exigem desse profissional uma parcela importante de respostas às necessidades de saúde de grupos populacionais diversos e complexos.

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

5.1. CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS ARTIGOS

Ao analisar os artigos, obtiveram-se resultados referentes aos estudos deste trabalho, sendo amostradas suas principais características, e para realizar esta caracterização dos artigos utilizados neste estudo, elaborou-se um gráfico e tabelas com o intuito de trazer a amostra de estudos desta pesquisa, com a disposição das informações que caracterizam as bibliografias utilizadas para referenciar este estudo. Através da Tabela 1, é possível visualizar a disposição dos artigos científicos de acordo com o seu ano de publicação.

Tabela 1- Disposição dos artigos de acordo com o ano de publicação

Ano

       Frequência

Percentual

2011

           2

       12,50%

2013

           4

       25%

2015

           1

       6,25%

2016

           1

       6,25%

2017

           2

       12,50%

2018

           4

      25%

2019

           2

      12,50%

Total

          17

    100%

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

Observando o ano de publicação dos artigos identificou-se que o ano de publicação mais decorrente foram dois anos, o 2013 e o 2018 com 25% correspondente a quatro artigos ambos, nos quais foram encontradas mais publicações referente a temática abordada nesta pesquisa e aos objetivos a serem atingidos. Foram utilizadas 3 bases de dados para realizar o estudo conforme a tabela 2 abaixo.

Tabela 2- Disposição dos artigos de acordo a base de dados

Base de dados             

Frequência

Percentual  

BDENF

         5

       29,%

LILACS

         6

       35%

SCIELO

         6

       35%

Total

        17

       100%

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

Das bases de dados nas quais foram encontrados cada artigo, ocorreu resultados iguais entre a SCIELO E LILACS com 35%, ambos com a mesmo percentual a que mais apresentou produções acadêmicas com os assuntos que abordassem a temática da pesquisa, BDENF ficou em ultimo com percentual de 29%. Além da base de dados nas quais foi possível identificar as publicações cientificas, há também os periódicos que cada artigo foi publicado, como exposto na tabela 3.

Tabela 3- Disposição dos artigos de acordo com o periódico encontrado

Periódico Publicado

Frequência

Percentual

Acta

          1

 5,88%

Anna nery

          2

11,76%

Cogita enf

          1

5,88%

Reben

          3

17,65%

Rev. Cuid. fund

          1

5,88%

Text. E contex- enf

          2

11,76%

Rev. Enf. Aten. saude

          1

5,88%

Rev. Esc. enf

          2

11,76%

Reuol

          1

5,88%

Rev. bras. Cie. Saude

          1

5,88%

Rev. cie. Cuid. saude

          1

5,88%

Jornal of nursing

          1

5,88%

Total

         17

100%

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

Os periódicos de publicações dos artigos a REBEN foi o único que encontrou mais artigos com 17,65% os demais, todos alternam de 11,76 e 5,88% das bibliografias.

Na Tabela 4 consistem os tipos de estudos encontrados nos artigos científicos encontrados para esta pesquisa:

Tabela 4- Disposição dos artigos de acordo com o tipo de estudo

Periódico Publicado

Frequência

Percentual

Revisão integrativa

        6

35,29%

Revisão bibliografica

        2

11,76%

Pesquisa de campo

        7

41,18%

Estudo epidemiologico

        1

 5,88%

Estudo multimétodos

        1

 5,88%

Total

       17

100%

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

O tipo de estudo identificado nas bibliografias utilizadas neste estudo mostrou-se predominante que o estudo de campo tem a maior concentração com 41,18%, logo após a revisão integrativa com 35,29%, e a revisão bibliográfica com 11,76%, e outros dois estando com o mesmo percentual de 5,88. Na  tabela 5 e no gráfico 1 podemos observar a abordagem predominante.

Tabela 5- Disposição dos artigos de acordo com a abordagem

                            Abordagem

                            Frequência

Quantitativa

                              4

Qualitativa

                              12

Multimétodos

                              1

Total

                              17

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

Gráfico 1- Disposição dos artigos de acordo com o percentual de cada abordagem Fonte:

Fonte: NEPOMUCENO (2020)

Mediante da tabela 5 e do gráfico 1, é possível perceber a predominância da pesquisa qualitativa nos artigos presentes nesta pesquisa, estando ela 71% e subsequente a quantitativa, com somente 23% e a multimétodos que é um estudo raro, quando se tem um estudo com quantitativo e qualitativa no mesmo estudo com somente 6%, sendo analisado que os estudos são menores com abordagem quantitativa, o periódico predominante foi pesquisa de campo nesse estudo com 41,18% e em segundo lugar a revisão integrativa com 35,29%.

5.2. DISCUSSÃO

Através da análise da literatura foi possível ter respostas referentes aos objetivos a serem alcançados nesse trabalho e também discutir a respeito da questão norteadora sobre a quais a tendência das pesquisas cientifica desenvolvida pela enfermagem brasileira sobre o cuidado do enfermeiro a pessoa vivendo com HIV/AIDS. Nessa perspectiva apresentamos as duas categorias que emergiram após estudo dos artigos selecionados para esta revisão: Processo do cuidado do enfermeiro e Dificuldade enfrentada pelo enfermeiro.

5.2.1. PROCESSO DO CUIDADO DO ENFERMEIRO

O ponto abordado nas literaturas relaciona-se sobre a atuação do profissional de enfermagem à pessoa que vivem com HIV/AIDS. Nos artigos A1, A2, A4, A7, A9, A11, A13, A14, A15 e A16 abordam a importância da conscientização e o preparo dos profissionais de enfermagem e ter o conhecimento técnico científico, para obter um cuidado de qualidade.

É destacado nos artigos A2, A6, A15 e A16 sobre o conhecimento técnico cientifico, por sua vez, parece ser mediado pelo interesse despertado ante a fragilidade do paciente sob os cuidados. Os enfermeiros atribuem certamente ao conhecimento, quer seja por fortalecer sua independência profissional, se torna um equipamento ao trabalho em HIV/AIDS, aperfeiçoar o cuidado prestado.

Isoldi et al., (2017) relata que ter conhecimentos, técnicas e habilidades melhora a forma do cuidado e que tendo conhecimento das situações para repassar orientações com mais competência e eficiência e compreensão de como executar os cuidados e os tratamentos contribui na assistência à saúde dos pacientes com HIV/AIDS, como enfatizado no A1.

Para o enfermeiro atender o paciente que vivem com HIV, analisado ao artigo A9 é necessário que ele compreenda o mesmo, a escuta é essencial para ter um relacionamento entre o profissional e o paciente para adquirir a confiança e empatia para que ele se sinta confortável em desabafar e se sentir seguro.  

Domingues, Oliveira e Marques (2018) citam sobre a questão do atendimento humanizado assim como nos artigos A3, A5, A13, A14 e A 15, tem como finalidade que a sistematização de enfermagem emprega o cuidado humanizado objetivando promover acolhimento, prevenção, promoção a saúde e o tratamento e sendo assim a SAE propicia mudanças de comportamento dos sujeitos consideradas benéficas para sua aceitação e adesão ao tratamento.

No artigo A13 e A14 compreende que a consulta integral de enfermagem, é necessário para as ações da assistência que possibilita oferecer suporte ao paciente frente ao seu diagnóstico, esclarecer duvidas, orientar em necessidades e facilitar o  tratamento, tornando possível promover o apoio, o acolhimento, a interação, a escuta e o diálogo com o paciente.Nos artigos A2, A4, A11, A13, A16 e A17 relatam as experiências vivenciadas pelos enfermeiros aos cuidados à pessoas que vivem com HIV/AIDS e expõe sobre a pratica do acolhimento e sua importância.

Nos artigos A2 relata que a intervenção preventiva do aconselhamento em HIV/AIDS e sífilis para gestantes possibilita a superação medos e angústias em relação a essas doenças, A4 diz a respeito suporte relacionado ao cuidado, o quanto a contribuição do apoio da família facilita no bem-estar do paciente, o enfermeiro acompanha o desenvolvimento desse processo de aproximação e monitora e ajuda a família em que necessário.

No A11 na entrevista o enfermeiro deixou claro que a fase mais avançada tem maior dependência onde é preciso dar banho, vestir, realizar curativo e passar sonda e passar medicação. O artigo A13 menciona que enfermeiro possibilita a relação de empatia e confiança com o paciente, de forma que ele se sinta confortável para falar sobre suas angústias, temores e anseios, ter um vinculo profissional e paciente.

 Ao analisar o estudo A16, reforçam sobre atribuições do enfermeiro as consultas de enfermagem tem um destaque para a gestão do cuidado ao adolescente com HIV/AIDS, pois envolve orientações sobre a prevenção, sexualidade e tirar duvidas sobre o tratamento e os efeitos colaterais e deixar a pessoa responsável sobre o uso dele. Como também é citado no A17 onde destaca que a Consulta de Enfermagem, que se caracteriza como um espaço não apenas clínico, mas também em um momento de aproximação e acolhimento ao usuário, troca de conhecimento e praticar hábitos saudáveis.

Salienta-se ainda no estudo A8 e no A10, que o enfermeiro precisa conhecer sobre os sinais e sintomas da doença do paciente para que o profissional possa avaliar e elaborar as intervenções para promover o bem-estar do paciente.

Os aspectos teóricos analisados nos artigos analisados nesse estudo colocam a forma dessa assistência à saúde e suas ações reunindo a família e dos aspectos sociais e culturais desenvolvendo atividade para promover a promoção, recuperação e prevenção principalmente quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis, este achado está de acordo com Silveira, Carvalho (2011) ao afirma que a pessoa com AIDS e sua família adoecem juntos e sofrem as dúvidas e a incerteza que surgem da experiência de conviver com a pessoa com essa enfermidade.

5.2.2. DIFICULDADE ENFRENTADA PELO ENFERMEIRO

Os artigos avaliados foram possíveis analisar adversidade enfrentada pelo enfermeiro diante ao cuidado à pessoa com HIV/AIDS, tiveram a finalidade de descrever esses problemas vivencia na sua rotina.

Nos artigos A6, A7 e A8 retratam a insuficiente de fonte de conhecimento cientifico para melhorar suas práticas diante ao cuidado à pessoa que vivem com o vírus ou a doença referente ao HIV/AIDS e sentem medo perante o despreparo profissional.

A falta de aprimoramento na assistência prestada pelo enfermeiro é retratada no A12, A13 e A14. No A13 avaliou-se que cada profissional usa uma estratégia diferente do outro, e a linha de pesquisa deveria ser a mesma para conduzir uma boa consulta. O autor Macedo, Sena e Miranda (2013) relata sobre a importância de desenvolver um plano de cuidados que não se limite às condutas técnico-científicas. No artigo A14 descreve sobre as fragilidades no cuidado prestado, cujo enfoque está voltado para as atividades hospitalar direcionadas para estabilizar a doença e prevenir a propagação do vírus.

Ao analisar o A1 e A10 foi possível notar o desgaste do profissional em seu ambiente de trabalho, com as más condições no estabelecimento, e houve aumento de carga horária excessiva, se encontram extremamente sobrecarregados e o cuidado a ser prestados se torna comprometido.

Segundo o Suto et al., (2017) aborda sobre os reflexos de preconceito e morte que profissionais observam diariamente em sua prática assistencial, a falta de empatia com a pessoa com HIV, a falta de apoio social, a discriminação e preconceito faz com que ocorra o afastamento desse individuo ter contato com a sociedade. Como enfatizado no A4 e A9 que relata sobre a discriminação e preconceito que atrapalha no bem-estar físico e mental.

Salienta-se no artigo A5 e A11 ressalta sobre os obstáculos enfrentados que o profissional de enfermagem tem diante o tratamento. No artigo A5 o autor relata que quando as pacientes melhoras nos sintomas já se sentem bem e abandona o tratamento e se torna um desafio grande para o profissional. No A11 a adversidade do profissional em lidar com paciente que é usuária de drogas, pois averigua a baixa adesão de tratamento, pois tem a incompreensão do paciente nos cuidados prestados e não se comprometem a usar a medicação.

No artigo A15 e A17 foram analisadas as dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros para atender às demandas de ações para a prevenção do HIV que correspondem a autoridade da atenção básica em saúde.

Silva et al., (2018) segundo o autor a carência da oferta de treinamentos e capacitações para a atualização de conhecimentos relacionados à prática do aconselhamento, é um fator que dificulta nos cuidados de qualidade para o paciente como enfatizado no A2.

Koerich et al., (2013) diz a respeito de conflitos dentro da equipe de saúde e sentimentos compartilhados pelos enfermeiros em relação à profissão aparece como obstáculos para a gestão do cuidado a este paciente, segundo o A16 as ações de prevenção do HIV e promoção à saúde na atenção básica de Saúde e necessitam de compromisso destes profissionais para dar uma boa assistência e que precisam evitar esses conflitos.

Por fim o autor Sousa, Miranda, Franco (2010) relata sobre as análises de vulnerabilidade depende do grau e da qualidade da informação de que os indivíduos dispõem sobre o problema, da sua capacidade de elaborar essas informações e incorporá-las ao seu cotidiano e pode ser avaliada como enfrentamento do problema.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram apresentados em dois tópicos onde foram conduzidos os principais achados dentre os estudos analisados. O primeiro tópico foi o processo do cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/AIDS. Pode-se perceber que a consulta de enfermagem é um dispositivo importante para orientar sobre o tratamento, sobre o vírus, prevenir, esclarecer as dúvidas, apoiar e acolher e entender a necessidade desse paciente e da família.

Outro tópico conduzido nos resultados é a dificuldade enfrentada pelo enfermeiro frente ao cuidado à pessoa com HIV/AIDS, são as más condições de saúde em aprimorar a assistência, é muito sobrecarregado aos serviços de saúde sobre o planejamento do cuidado integral, e que cada enfermeiro usa uma dinâmica diferente e sentem dificuldade em linha do atendimento onde deveria ser deveria ser a mesma estratégia.

Quanto à atuação do enfermeiro, cabe ao profissional repassar a confiança, ter empatia, entretanto saber escutar as demandas do paciente e de seus familiares, ao estabelecer uma relação terapêutica, o enfermeiro evidencia o interesse pela situação que esta sendo enfrentada pelo outro, além de transpassar que a disponibilidade de o ajudar a encontrar saídas para que o problema seja resolvido.

Com a pesquisa mostra sua importância ao conceder a melhor formação do profissional de Enfermagem, por ampliar o desejo de busca por excelência, de buscar novos conhecimentos e técnicas, para ter uma boa prática como profissional de enfermagem durante sua atuação.

Portanto o objetivo apontado no inicio da pesquisa foi obtido ao possibilitar em juntar as informações que promovam o conhecimento essencial para o profissional atender os pacientes com HIV/AIDS e prestar assistência com sublimidade de forma humanizada, propões aquisições futuras para apreciar e desenvolver ainda mais conhecimento e aprimorar na pratica e a teoria.

Conclui-se, com o trabalho, ressaltando a importância que o apoio por parte dos profissionais da assistência de sistematização da enfermagem (SAE) em conceder essa troca de experiências e percepção dos aspectos psicossociais do ser humano, a preparação que o profissional se responsabiliza com o compromisso efetivo de realizar seus serviços dentro da referência da qualidade e nos princípios da ética e bioética, o profissional de enfermagem tem seu mérito e excelência, a enfermagem tem grande importância a promoção a saúde, prevenção e a reabilitação, em busca de conhecimento para estabelecer  o bem-estar do paciente.  

7. REFERÊNCIAS

AUGUSTO, Cleiciele et al. Pesquisa Qualitativa: rigor metodológico no tratamento da teoria dos custos de transação em artigos apresentados nos congressos da Sober (2007-2011). Rev. Econ. Sociol. Rural. Brasília, 2013.

BARBOSA, Ana Paula De Magalhães. Representação social da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS : revisão integrativa. Trabalho de conclusão de curso (monografia). Niteroi- RJ 2016a.

BARBOSA, Ana Paula De Magalhães. Representação social da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS : revisão integrativa. Trabalho de conclusão de curso (monografia). Niteroi- RJ 2016b.

BARBOSA, Ana Paula De Magalhães. Representação social da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS : revisão integrativa. Trabalho de conclusão de curso (monografia). Niteroi- RJ 2016c.

BARROS,Sandra Garrido; SILVA, Ligia Maria Vieira. A terapia antirretroviral combinada, a política de controle da AIDS e as transformações do Espaço AIDS no Brasil dos anos 1990. rev. Saúde debate v. 41, n. especial 3, p. 115-128, set Rio de janeiro 2017.

BEZERRA, Valeria Peixoto et al. Ações de prevenção do HIV e de promoção à saúde no contexto do AIDS pela estratégia saúde da família em João pessoa- PB. Cien. Cuid. Saude. Abr/jun 15(2); 343 349 Paraiba- PB 2016.

BOTELHO, Louise Lira Roedel; CUNHA, Cristiano Castro De Almeida; MACEDO, Marcelo. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. rev. Gestão e sociedade v.5 n. 11 Belo Horizonte 2011.

BRITO, Jessica Ladyanne Oliveira Pereira et.al. Diagnósticos, intervenções e resultados esperados de enfermagem para paciente com HIV/AIDS. Rev. Bras. c. saúde v. 21 n 2 2017.

CASTRO, Révia Ribeiro et al. Validação de construção: enfrentamento do HIV/AIDS    na atenção primaria. Rev. Bras. enf. V.72 n.5 Brasilia- DF 2019.

COLAÇO, Aline Daiane et al. O cuidado à pessoa que vivem com HIV/AIDS  na atenção primaria à saúde. Texto contexto enfermagem v.28 Florianópolis-SC 2019.

COUTINHO,Maria Fernanda Cruz; DWYER,Gisele; FROSSARD,Vera. Tratamento antirretroviral: adesão e a influência da depressão em usuários com HIV/Aids atendidos na atenção primária. Rev. Saude debate  v.42, n. 116, p. 148-161. Rio de janeiro, 2018

DANTAS, Vanessa Ribeiro.; MARTINS, Wattylla Mara dos Santos; RAMALHO, Luciana Farias. A importância do enfermeiro frente ao tratamento do HIV: aumento da sobrevida em uso de antirretrovirais. 2017 Icesp Promove.

DOMINGUES, Juliana Pereira, OLIVEIRA, Denize Cristina; MARQUES, Sergio Correa. Representações sociais da qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/AIDS. Texto contexto enf. 27(2) 1460017 Rio de Janiero- RJ 2018.

FORMOZO, Glaucia Alexandre et al. As relações interpessoais no cuidado em saúde: uma aproximação ao problema. Rio de Janeiro- RJ 2012; 20: 124-7. Rev enferm UERJ.

FURINI, Adriana Antonia Da Cruz et al. HIV/AIDS: relação dos níveis de linfócitos tcd4+ e carga viral com o tempo de diagnóstico. São Paulo 2016. out-dez; 23(4) .Ciênc. Saúde.

Fundação Osvaldo Cruz. Estudo revela aspectos sociais e históricos da epidemia de Aids no Amazonas. Disponível em: acesso em: 2 de abril 2018

HOLANDA, Eliane Rolim et al. Tendencia na produção do conhecimento cientifico de enfermagem sobre HIV/AIDS. Journal of nursing v.12 no. 4 Pernanbuco- CE 2013.

IMESC. O impacto da comunicação do diagnóstico HIV positivo:
a ruptura de campo diante do soro positividade. Imesc – Info Drogas. São Paulo 2017

ISOLDI, Deyla Moura Ramos; CARVALHO, Francisca Patricia Barreto; SIMPSON, Clelia Albino. Analise contextual da assistência de enfermagem à pessoa com HIV/AIDS. Rev. fund care online. Jan/mar 9(1);273-278. Rio de janeiro 2017.

KOERICH, Cintia et al. Gestão do cuidado de enfermagem ao adolescente que vive com HIV/AIDS. Esc. Anna Nery. V. 19 n.1, Florianópolis- SC 2015

LACERDA, Juliana Souza ; PAULO, R.G; AOYAMA E.A; RODRIGUES G.M.M Evolução medicamentosa do HIV no Brasil desde o AZT até o coquetel disponibilizado pelo sistema unico de saúde. reBIS. v.1n.4. Brasilia-DF, 2019.

Lei n º 9.313 de 13 de Novembro de 1996. Brasília, 4 de maio de 2007. Disponivel em: < acesso: 19 de Abril de 2020.

LEMOS, Larissa De Araujo; FEIJÃO, Alexsandra Rodrigues; GALVÃO, Marli Teresinha Gimeniz. Aspectos sociais e de saúde de portadores da coinfecção HIV/ Tuberculose. Fortaleza – CE 2013 Revrene.

LERMEN, Helena et al. Aids em cartazes: representações sobre sexualidade e prevenção da Aids nas campanhas de 1º de dezembro no Brasil (2013-2017). Interface (Botucatu). 2020

LIMA, Ana Claudia teixeira. O câncer gay e o orgulho gay: experiência a AID para o movimento lgbt da cidade do rio de janeiro( 1986-1995) Trabalho de conclusão pós graduação (monografia) Rio de Janeiro 2019.

MACEDO, Carolina Alves; TEIXEIRA, Eneas Rangel; DAHER, Donizete Vago Possibilidades e limites do acolhimento na percepção de usuários. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, 2014.

MACEDO, Simara Moreira; SENA, Marcia Cristina dos Santos; MIRANDA, Karla  Correa Lima. Consulta de enfermagem ao paciente com HIV: perspectivas e desafios sob a ótica de enfermeiros. Rev. Bras. enf. mar-abr. 66 (2): 196- 201. Brasilia- DF 2013.

MAGNABOSCO, Gabriela Tavares et al. Assistência ao HIV/AIDS: analise da integração de ações e serviços de saúde. Esc. Anna Nery v. 22 n. 4 São Paulo 2018.

Manual técnico para o diagnostico da infecção pelo HIV. Brasilia-DF 2013 Disponivel:>  acesso: 28 de abril de 2020

MELO, Julia Costa; DRUMMOND, Thaila Barbosa Werneck; RIBEIRO, Karina Viana. Fatores associados à adesão dos pacientes HIV + terapia antirretroviral. Rev. enferm. atenção saúde. Agosto/set Rio de janeiro 2018.    

MENEZES, Ana Maria Fernandes et al. Perfil epidemiológico das pessoas soropositivas para HIV/AIDS. Rev Enferm. Recife 2018.

Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e AIDS. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids Brasília 2014. Disponivel em: acesso: em 2 de abril 2018a.

Ministério da Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e AIDS. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília 2014. Disponivel em: acesso: em 2 de abril 2018b.

Ministério da Saúde. Boletim de Aids e DST, HIV/Aids IST. Brasilia- DF 2017. Disponível em: . Acesso em: 02 abr. 2018.

MOURA, Dayana Silva; PESSÔA, Rosalba Maria Costa; ALMEIDA, Mayron Moraes. SEXUALITY IN THE ELDERLY: a discussion about the measures of prevention of HIV/aids . Portuguese ReonFacema. Maranhão- MA 2017a.

MOURA, Dayana Silva; PESSÔA, Rosalba Maria Costa; ALMEIDA, Mayron Moraes SEXUALITY IN THE ELDERLY: a discussion about the measures of prevention of HIV/aids. Portuguese ReonFacema. Maranhã-MA 2017b.

MUNERS-CHABIN,Costance et al. Estrutura de mercado e evolução dos preços dos medicamentos antirretrovirais no Brasil. Pg 30. Constance Anrs. Rio de Janeiro- RJ 2013a

MUNERS-CHABIN,Costance et al. Estrutura de mercado e evolução dos preços dos medicamentos antirretrovirais no Brasil. Constance  Anrs. Rio de Janeiro- RJ 2013b

OLIVEIRA, Aline Cristine; SILVA, Maria Julia Paes. Autonomia em cuidados paliativos: conceitos e percepções de uma equipe de saúde. Acta paulista de enfermagem, v. 23, n. 2, p. 212-217. São Paulo- SP 2012.

Organização Mundial da Saúde – Representação Brasil. Modulo de princípios de epidemiologia para o controle de enfermidade ( MOPECEDE). Brasilia- DF 2010 Disponível em: acesso : 10 abril de 2020.

PEREIRA, Bianca de Souza et al. Fatores associados à infecção pelo HIV/aids entre adolescentes e adultos jovens matriculados em centro de Testagem e aconselhamento no Estado da Bahia, Brasil. Ciênc. saúde coletiva 19 (03) Mar Salvador- BA 2014.

PEREIRA, Demara Maria de Araujo; SILVA, Michelly gabrielly Aguira Cardoso; OLIVEIRA, Delvianne Costa de Oliveira. Qualidade de vida de individuo  com HIV: uma revisão bibliográfica. Rev. Saúde em foco, , v. 2, n. 1, art. 7, p. 93-112, jan./jul. Teresina- PI 2015.

SANTOS, Erick Igor; GOMES, Antonio Marco Tosoli. Vulnerabilidade empoderamento e conhecimento: memórias e representações de enfermeiros acerca do cuidado. Acta Paul. enferm. v.26 n.5 São Paulo 2013.

SAVIETO, Roberta Maria; LEÃO, Eliseth Ribeiro. Assistência em enfermagem e Jean Watson: uma reflexão sobre empatia. Esc Anna Nery 2016;20(1):198-202

Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde:  Boletim epidemiológico. Brasilia DF 2019. Disponível  em: < file:///C:/Users/Paulo%20S/Downloads/boletim_hivaids_2019.pdf>  acesso: 2 de abril de 2018.

SILVA, Alexis Pereira et al. Aconselhamento em HIV/AIDS e sífilis às gestantes na atenção primaria. Rev. enferm UFPE online 12(7); 1962-9. Recife 2018.

SILVA, Rudney. et al. Reflexiones sobre la gestión documental frente a los principios bioéticos en la investigación científica en Brasil. ACIMED, Ciudad de La Habana, v. 23, n. 3, set. Santa Catarina 2012.

SILVEIRA, Edilene Aparecida Araujo; CARVALHO, Ana Maria Pimenta. Suporte relacionado ao cuidado ao doente com AIDS: modelo de comboio e a enfermagem. Rev. esc enferm. V.45 no.3 São Paulo 2011.

SOUSA, Carla Sofia Oliveira; SILVA, Alcione Leite. O cuidado a pessoas com HIV/AIDS na perspectiva de profissionais de saúde. Rev Esc Enferm USP, v. 47, n. 4, p. 907/914. São Paulo –SP 2013.

SOUSA, Karla Carolina.; CARPIGIANI, Berenice. Ditos, não ditos e entreditos: a comunicação em cuidados paliativos. Psicol. teor. prat., v. 12, n.1, São Paulo, 2010.

SOUZA, Aline Schio.; SARAN, Diana Schio. A comunicação como ferramenta de apoio à pacientes terminais.. Comunicação & Mercado/UNIGRAN - Dourados - MS, v. 01, n. 03, p. 08-14, jul-dez. Mato grosso do Sul, 2012.

SOUZA, Cristiane Chaves et al. Interiorização do HIV/AIDS no Brasil: um estudo epidemiológico. Rev. Bras. de Cienc. da Saúde, v. 11, n. 35, p. 25-30, 2013.

SOUZA, Marcela Tavares; SILVA, Michelly Dias; CARVALHO, Rachel.  Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einsten vol.8 no.1 Jan/Mar. São Paulo, 2010. 

SOUZA, Petra Kelly Rabelo; MIRANNDA, Karla Correa Lima; Franco, Amanda Carneiro. Vulnerabilidade analise do conceito na pratica clinica do enfermeiro em ambulatório de HIV/AIDS. Rev. bras. enferm. Mar/abr 64(2);381-4 Brasilia- DF 2011.

SUTO, Cleuma Sueli Santos et al. Profissionais de saúde falam mais de cuidados e menos sobre síndrome da imunodeficiência adquirida. Cogitare enferm. (22) 3 e 49981 Salvador- BA 2017.

UNAIDS. Guia de terminologia. 2017. Disponível em: . Acesso: 02 abr. 2018.

UNAIDS. Joint United Nations Programme on HIV/ AIDS. Global Report. AIDS by the numbers. Geneva: Joint United Nations Programme on HIV/AIDS; 2013. Disponível em: . Acesso em: 19 dez. 2017

8. APÊNDICE

APENDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS.

Titulo/ Autor

Ano

de Publicação

 

Periódico/

Base de Dados

 

Abordagem

Metodológica

Tipo

de

Estudo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

APENDICE B – QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO DOS ARTIGOS.

N º

Como acontece o processo do cuidado do enfermeiro à pessoa que vive com HIV/AIDS

Quais são as principais dificuldades para o cuidado do enfermeiro a pessoa que vivem com HIV/AIDS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por: Jaqueline Nepomuceno

icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.