BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CÂNCER INFANTIL

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1. RESUMO

O câncer infantil representa entre 0,5% e 3% de todas as neoplasias na maioria da população, onde impõe a criança ao sofrimento, e modifica toda sua expectativa de vida. Uma criança quando adoece de câncer, sua vida passa por rápida e intensa modificação. A hospitalização do ponto de vista da criança pode passar por uma fase assustadora para toda sua vida, tais como procedimentos invasivos, seringas e agulhas. Sendo assim demonstra-se a importância deste estudo frisando o uso do brinquedo terapêutico no tratamento de câncer infantil. Diante disso objetivou- se a descrever o câncer infantil; o cuidado de enfermagem no tratamento de câncer infantil; e identificar a importância do uso do brinquedo terapêutico no tratamento do câncer infantil. Trata-se de um estudo exploratório do tipo revisão bibliográfica, que foi realizado na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online), nos quais foram pesquisados estudos publicados no período compreendido entre 2010 a 2016. Conclui se que através do brincar, ocorre laços afetivos e confiança a partir da equipe de saúde/criança, no que tange a importância da sua recuperação mental e espiritual, respondendo assim a um melhor tratamento hospital.

Palavras-chave: Câncer Infantil; Brinquedo Terapêutico; Cuidados de Enfermagem.

ABSTRAT

Childhood cancer represents between 0.5% and 3% of all neoplasia’s in the majority of the population, where it imposes the child to the suffering, and modifies all their life expectancy. A child when he gets cancer, his life goes through rapid and intense modification. Hospitalization from the child's point of view can go through a frightening phase for your whole life, such as invasive procedures, syringes and needles. Thus, the importance of this study emphasizing the use of the therapeutic toy in the treatment of childhood cancer is demonstrated. Aimed at this, it was aimed at describing childhood cancer; Nursing care in the treatment of childhood cancer; and to identify the importance of therapeutic toy use in the treatment of childhood cancer. This is an exploratory study of the type literature review, which was carried out in the VHL (Virtual Health Library) and SciELO (Scientific Electronic Library Online), in which studies were published in the period between 2010 and 2016. It is concluded that through of play, there are affective bonds and trust from the health team / child, regarding the importance of their mental and spiritual recovery, thus responding to a better hospital treatment.

Keywords: Childhood Cancer; Therapeutic Toy; Nursing care.

2. INTRODUÇÃO

O câncer infantil é a proliferação de células cancerígenas imaturas descontroladas, que se desenvolve em qualquer parte do corpo. São mais invasivos, apresentam menor tempo de latência, porém o câncer infantil é considerado de bom prognostico e as crianças respondem melhor ao tratamento, onde na maioria das vezes o tratamento requer internação hospitalar (ARTILHEIRO et al., 2010).

A Hospitalização infantil é a mudança de ambiente onde a criança é deslocada da sua casa, e é admitida na unidade para tratamento a nível hospitalar ou até mesmo em alguns casos ambulatorial que representa para a criança uma situação diferente de todas já vivida, onde sua rotina diária é modifica. Ela encontra-se em um ambiente impessoal, repleto de tabus e significados diferentes de seu contexto diário, longe de seus amigos, familiares, animais de estimação e de seus brinquedos, e está cercada de pessoas estranhas realizando procedimentos invasivos, com o objetivo de diminuir esses efeitos, o estresse, aliviar a ansiedade, surgiu espaços como as brinquedotecas (JANSER; SANTOS; FAVERO, 2010).

A Brinquedoteca é um Local dentro das unidades de saúde, públicas e privadas, destinados a favorecer o bem-estar da criança, incentivando a criança a brincar, favorecendo possibilidades de alegria, entretenimento, e às prepara para os procedimentos, invasivos, dolorosos e até mesmo a socialização através das brincadeiras realizadas dentro das brinquedotecas, a aplicação da técnica do brinquedo terapêutico hospitalar compete ao enfermeiro como integrante da equipe multiprofissional, realizado através dos cuidados da enfermagem (MELO; VALE, 2010).

Cuidados de Enfermagem é toda assistência da equipe de enfermagem ofertada para as crianças e a família, por meio de um atendimento humanizado, favorecendo o relacionamento da criança com a equipe. Para os autores, a enfermagem deve diminuir a separação da família incentivando a permanência do acompanhante e familiares na unidade, reconhecer o papel da família na integração dos cuidados e a utilização do BT no atendimento (SOUZA; FAVEIRO, 2012).

A realização dessa pesquisa justifica-se, no sentido em que existe a negatividade na utilização do brinquedo no cuidado da criança em tratamento quimioterápico ambulatorial ou hospitalizada, a qual friso, a falta de conhecimento desta atividade pelos profissionais de saúde e a sua desvalorização pelos que a conhecem, deve diminuir, através da demonstração e conscientização da importância do brinquedo nos cuidados paliativos de enfermagem em oncologia.

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com aspectos qualitativos, por meio de análise exploratória da literatura publicada, desenvolvida no período de fevereiro de 2016 a dezembro de 2016.A pesquisa foi realizada por meio de artigos científicos nacionais. A seleção como critério de inclusão: pesquisa individual por descritores os quais são: brinquedo terapêutico, criança, tratamento lúdico, câncer infantil. Como critério de exclusão ano de publicação dos artigos inferiores ao ano de 2010; com categoria temática de acordo com objetivo de estudo, ou seja, artigos que estivesse ressaltando a importância da utilização do brinquedo terapêutico na oncologia pediátrica. A busca foi realizada na rede brasileira de biblioteca virtual em saúde- BVS, na base de dados SCIELO, onde obteve-se uma ampla literatura no que tange a importância do brinquedo para a criança em tratamento oncológico.

Este estudo foi realizado através uma pesquisa de literatura com vistas na demonstração da importância do brinquedo terapêutico no tratamento de câncer infantil. Composta três capítulos, no qual o primeiro discorre sobre a parte introdutória do estudo apresentando a justificativa, problema de pesquisa e os objetivos propostos. Por seguinte, o segundo capítulo aborda a fundamentação teórica descrita, de acordo com as seguintes subseções: Câncer infantil; a importância do brinquedo terapêutico no tratamento de câncer pediátrico, a importância do cuidado de enfermagem no câncer e na utilização do brinquedo terapêutico.

2.1. Problema de Pesquisa

De que forma o brinquedo terapêutico pode contribuir no tratamento pediátrico de pacientes oncológicos?

2.2. Objetivos do trabalho

2.2.1. Geral:

  • Avaliar a importância da brinquedoteca para tratamento de câncer infantil.

2.2.2. Específicos:

  • Descrever o câncer infantil;

  • Identificar a importância do uso do brinquedo terapêutico no tratamento do câncer infantil;

  • Descrever o cuidado de enfermagem no tratamento de câncer infantil.

3. CÂNCER INFANTIL

O câncer nas últimas décadas passou a ser considerado um problema de saúde pública. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu que no ano de 2030 a estimativa de 27milhões de casos de CA, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente com câncer. Que se se torna cada vez mais comum no mundo todo, e acomete todas as faixas etárias inclusive crianças que necessitam de cuidados apropriados e específicos, diante da necessidade de entender o que está se passando com ela, através do BT que é utilizado na assistência da criança com câncer (CARVALHO; SANTOS; CHEVIETARESE, 2015).

O câncer infantil representa um grupo de diversas doenças que tem em comum a proliferação desordenada de células anormais que podem acontecer em qualquer parte do organismo. Na grande parte dos casos não se tem explicação do porquê uma criança desenvolve um tumor que é raro em crianças. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores que mais acometem na infância e adolescência são as leucemias, os do sistema nervoso central, e linfomas. Que representa de 1 a 3% de todos os tumores (PEZENTE; VALSSORIR; ZUGNO,2014).

Os tumores pediátricos podem ocorrer em qualquer parte do corpo, correspondendo a um grupo de várias doenças que tem em comum a multiplicação desordenada de células anormais. De modo geral possuem menores períodos de latência, e crescem drasticamente e são mais invasivos, entanto apresentam melhor resposta ao tratamento e são julgados de bom prognostico (ARTLHEIRO; ALMEIDA; CHACON, 2011).

Souza e Faveiro (2012) afirmam em seu trabalho que as neoplasias são as principais causas de morte em criança maiores de um ano e que aproximadamente metade dessas neoplasias são hematológica em destaque as leucemias. A leucemia é a causa, mas comum de câncer na infância onde acontece o acumulo a multiplicação de células indiscriminada, células jovens na medula óssea e consequentemente na corrente sanguínea, sem origem definida.

A doença oncológica nos dias atuais é vista em um contexto de possibilidade de tratamento, e até mesmo a cura quando diagnosticada precocemente. Mesmo com todo avanço ainda existe muitos estigmas, quando uma criança é diagnosticada com câncer gera um impacto em todos os sentidos principalmente dentro do contexto familiar, compromete a dinâmica e a situação de trabalho consequentemente a renda, o medo de perder o ente querido é a maior delas. A criança quando diagnosticada não consegue entender e aceitar sua condição se sente minimizada em comparação com as outras crianças, as limitações físicas e todas as limitações impostas pela doença (SALES et al., 2012).

As doenças predispõem mais que dor física, o câncer se apresenta como algo destruidor que impõem a mudanças, vivencia de coisas antes nunca vividas, tanto a criança como sua família, despertam o sentimento de angustia, desesperança, medo, insegurança, frente a nova condição. Os profissionais de saúde devem estar preparados para auxiliar a família e ajudar a passar por esse momento estressante, e garantira o apoio necessário durante todo o processo já que é a família que exerce influência sobre a criança e precisa está orientada para auxiliar a criança (SALES et al., 2012).

A Oncologia infantil era vista como uma doença fatal sendo uma das principais causas de morte no Brasil. Hoje é considerada uma doença crônica, mas com expectativas de cura, quando se tem um diagnóstico precoce e o tratamento adequado (OLIVEIRA et al., 2014).

E, como contribuem Weiller et al., (2012) é comum a ligação do diagnostico câncer à morte, entretanto as possibilidades vigentes de cura, 70% das crianças acometidas tem possibilidades de cura se diagnostica precocemente e tratadas em centros especializados, por equipes multiprofissionais. O tratamento da doença é tão importante quanto os aspectos sociais da doença o contexto familiar, para que se tenha uma boa resposta ao tratamento.

O tratamento do câncer se inicia após a confirmação do diagnostico onde envolve as modalidades principais: quimioterapia, a cirurgia e a radioterapia de acordo com o tipo e extensão do tumor. Para os autores: “A cirurgia e a radiação são modalidades terapêuticas locais, e a quimioterapia consiste no emprego de substâncias químicas, isoladas ou em combinações, que exercem efeitos locais e sistêmicos” (ARTILHEIRO; ALMEIDA; CHACON, 2011).

De acordo com os autores acima citados, o tratamento do câncer infantil pode interferir no processo de desenvolvimento da criança, ocorre uma mudança significativa na rotina delas e de seus familiares, assim como afastamento da escola, sendo visto que a internação está presente na maioria dos casos onde não responde a terapia ambulatorial, a prática de esportes, as mudanças físicas como a queda do cabelo e a incompreensão de toda a situação que está vivendo, faz com que seja mais difícil o relacionamento com os colegas.

4. A IMPORTÂNCIA DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CÂNCER PEDIÁTRICO

Conceitualmente brinquedo terapêutico constitui-se em um brinquedo estruturado para a criança aliviar a ansiedade causada por experiências atípicas da idade, que costumam ser ameaçadoras, onde requer mais que recreação para desvelar seus medos e angustias, o brinquedo terapêutico deve ser utilizado sempre que a criança tiver dificuldades para compreender ou lidar com uma experiência difícil, ou até mesmo procedimentos invasivos e dolorosos (SOUZA; FAVERO 2012).

O tratamento do câncer é de extrema importância, mas deve-se também dar atenção aos aspectos sociais da doença, visando não somente a cura baseada na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Tendo em vista tal condição, faz-se necessário que a Enfermagem esteja instrumentalizada e seja capaz de suprir as necessidades desta clientela, bem como de sua família. Uma criança quando é submetida ao tratamento de câncer seja ele cirúrgico, radioterápico ou quimioterápico, ela tem seu espaço invadido, pois permanece por longas horas em um ambiente hospitalar, causando estresse, medo, angustia e dor.

O brinquedo terapêutico (BT), se tornou um grande aliado no que diz a respeito de tratamento humanizado, onde seus objetivos são: preservar a saúde emocional da criança, proporcionando alegria e distração por meio de oportunidades para o brincar, jogar e encontrar parceiros; preparar a criança para situações novas; possibilitar a manutenção e progressão do seu desenvolvimento, pois a hospitalização pode priva-la de oportunidades e experiências essenciais para seu desenvolvimento; auxiliar na sua recuperação; amenizar situações traumáticas (MELO; VALLE 2010).

O BT, possui três finalidades ou classificações, dramático ou catártico, capacitador de funções fisiológicas e institucional ou preparatório. Dramático: tem como objetivo oferecer subsídios para que a criança possa expressar aquilo que tem dificuldade de verbalizar, e com isso torná-la emocionalmente mais segura, com a finalidade de minimizar tensão e medo. Capacitador de funções fisiológicas: utilizado para preparar a criança a desenvolver atividades físicas e atividades que reforçam e envolvem seu próprio autocuidado por intermédio de brincadeiras. Instrucional ou preparatório: favorece a criança um preparo para os procedimentos a qual será submetida, envolvê-la, favorecer sua compreensão sobre os procedimentos terapêuticos a serem realizados, promover a distração e envolvimento da família (SOUZA; FAVERO 2012).

Através de exemplificações práticas podemos obter um maior entendimento dos tipos de BT: Dramático ou catartatico: o profissional de saúde oferece a criança um boneco representativo da família e da equipe de saúde, um material de uso doméstico ou de uso hospitalar dentre outros, visando que a criança, de alguma forma demostre suas emoções ou descarregue suas tensões; Capacitador de funções fisiológicas: através de uma brincadeira com balões o enfermeiro, de acordo com as necessidades da criança, pode recuperar o padrão respiratório da mesma; Institucional ou preparatório: o profissional simula um procedimento em um boneco, por exemplo, a aplicação de uma injeção, de preferência com instrumento reais, demostrando para a criança que o boneco está feliz, e convidando-a a manusear o mesmo, bem como os materiais utilizados (FONTES et al.,2010 e JANSEN et al., 2010).

O brinquedo terapêutico deve ser utilizado com crianças a partir dos dois anos de idade, podendo participar além do profissional que irá aplicar a sessão da brincadeira a mãe ou outro membro da família que a própria criança peça ou autorize, através do brinquedo o profissional pode compreender melhor os sentimentos da criança (SOUZA et al., 2012).

A sessão com o brinquedo terapêutico pode ser realizada, por qualquer profissional da saúde, em qualquer local que seja conveniente, e confortável, para a criança, pode ser realizada em ambulatório ou até mesmo em enfermarias, apartamentos ou salas pré-operatória, estabelecendo limites, privacidades, não deve ultrapassar mais que 15 a 45 minutos, o brinquedo dramático: é utilizado bonecos e matérias hospitalares, para exteriorizarem seus sentimentos o que favorece ao os profissionais a identificação do que está afligindo a criança, facilitando a comunicação entre ela e os profissionais da saúde (FONTES et al., 2010).

Sousa et al., (2012) afirmam em sua pesquisa que as sessões de brinquedo terapia, perante a situação vivenciada por cada criança se obteve um resultado positivo diante da aceitação, esperança e desejo de vitória referente ao enfrentamento da doença, e que os sonhos e desejos persistem junto aos seus familiares. Brincadeira durante a hospitalização proporciona uma diversão, relaxamento, diminuição do estresse, angustia, proporcionando um convívio e interação com outras pessoas, facilitando assim até os procedimentos mais invasivos, tudo através do brincar (MORAES; MACHADA 2010).

Reconhecendo que brincar é coisa séria e que esta ação é capaz de reequilibrar a criança, reciclar suas emoções, desenvolver atenção e concentração além de resgatar situações conflituosas, surgiram espaços de brincadeiras coletivas como as brinquedotecas hospitalares (MELO; VALLE 2010).

A primeira brinquedoteca surgiu nos Estados Unidos em 1934, porém foi a partir de 1963 que as brinquedotecas foram surgindo em países como África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Irlanda, Suécia e Suíça. No Brasil a primeira brinquedoteca surgiu em São Paulo 1973 (MELO; VALLE 2010).

Tendo em vista essa importância, em 21/03/2005 foi criada no Brasil a lei nº11.104, no qual obriga os hospitais públicos e privados que tenham serviços de internação pediátrico a instalarem a brinquedoteca para cuidados com crianças hospitalizadas (WEBER, 2010).

5. A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO CANCÊR E NA ULTILIZAÇAO DO BRIQUEDO TERAPEUTICO

A equipe de Enfermagem reúne os profissionais que estão mais presentes nos cuidados à criança com câncer. Por essa razão, estão mais atentos às mudanças comportamentais e sinais que possam indicar um quadro mais grave da doença, além de fornecerem o suporte emocional necessário, auxiliando o paciente a obter um melhor estado geral e aumentar as chances de cura.

A enfermagem se faz presente em todo ciclo de vida do ser humano, com elaboração e implantação de cuidados inerentes a cada fase. Ela pode contribuir para tornar mais humana a hospitalização destes pequenos pacientes criando vínculo afetivo e de empatia através da brincadeira lúdica causando assim uma melhor interação enfermeiro/paciente, ajudando no melhor entendimento de determinados procedimentos técnicos, invasivos e dolorosos, oferecendo uma relação de confiança e de relaxamento, alegria e melhorando seu estado de espirito, ajudando-os a encarar de frente seus medos e as preparando para a reabilitação (OLIVEIRA et al.,2014).

De acordo com o COFEN Resolução 295/2004, s/p, que dispõe sobre a utilização da técnica do Brinquedo Terapêutico pelo Enfermeiro na assistência à criança hospitalizada:

Artigo 1° Compete ao Enfermeiro que atua na área pediátrica, enquanto integrante da equipe multiprofissional de saúde, a utilização da técnica de Brinquedo/Brinquedo Terapêutico, na assistência à criança e família hospitalizadas.

O cuidado de enfermagem prestado à criança hospitalizada e sua família é abrangente e complexo, visto que envolve a adequada execução da técnica, domínio dos conhecimentos relacionados à patologia existente e a capacidade de atender as necessidades físicas e psíquicas desses pacientes (JANSER et al., 2010).

A equipe de enfermagem está presente no dia a dia da criança nos diversos cuidados, com a alimentação, a higiene, o repouso, administração de medicamentos, coleta de material para exames, conhece os meios de tratamento, porem as prioridades não devem recair apenas no manejo da doença, mas também incluir o mundo da criança com câncer e assim favorecer uma melhor assistência humanizada, atendendo toda sua integralidade, promover o alivio do sofrimento, auxiliar o relacionamento da criança com a família, explicar para as crianças o procedimento que vai ser realizado, conhecer e está atento os efeitos colaterais da quimioterapia, avaliar e controlar a dor ( VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

A dor é uma das maiores preocupações quando o câncer é diagnosticado, é função do enfermeiro avaliar a dor oncológica considerando as queixas e avaliando os sintomas, que deve dispor de conhecimento sobre a dor, pois em crianças é difícil fazer a avalição da intensidade da dor, conhecer a escala analgésica da OMS, está sempre atento promovendo o bem-estar da criança, atuando no controle da dor nos cuidados também das crianças que não respondem mais ao plano terapêutico de cura. A dor é um dos grandes estigmas do CA, tida como uma doença que causa grande algesia, sendo uma mistura de dor física, emocional e espiritual (VIEIRA; CASTRO; COUTINHO, 2016).

A utilização do brinquedo terapêutico deve ser implementada nos planos de cuidados da criança, tendo em vista diminuir a ansiedade, promover o relaxamento, explicar os procedimentos a ser realizado, familiarizar a criança com os objetos hospitalares. Segundo os autores Gomes et al. 2015 o BT contribui para melhoria no tratamento de crianças hospitalizadas, melhora o relacionamento do paciente com a equipe de enfermagem, diminui alterações de comportamento das crianças. Assim deve ser indispensável a aplicação do brinquedo terapêutico que auxilia no desenvolvimento infantil e transforma o hospital em um ambiente mais acolhedor.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a busca foram encontrados 45 artigos, apenas 18 destes foram utilizados, conforme tabela 1.

Titulo

Autor/es

Ano de publicação

1

A Brinquedoteca como possibilidade para desvelar o cotidiano da criança com câncer em tratamento ambulatorial.

MELO LL, VALE.

2010

2

A utilização do brinquedo a criança portadora de neoplasia: a percepção dos familiares.

MORAES, ASSIS.

2010

3

Vamos cuidar com brinquedo?

LEMOS et al.

2010

4

A influência da atividade lúdica sobre a ansiedade da criança durante o período pré-operatório no centro cirúrgico ambulatorial.

WEBER.

2010

5

A utilização do brinquedo terapêutico na assistência à criança hospitalizada.

FONTES et al.

2010

6

Brinquedoteca hospitalar: sua influência na recuperação da criança hospitalizada

ABREU, FAGUNDES.

2010

7

Benefícios da utilização do brinquedo durante o cuidado de enfermagem prestado à criança hospitalizada.

JANSER; SANTOS; FAVEIRO.

2010

8

Brinquedoteca hospitalar: sua influência na recuperação da criança hospitalizada.

ABREU, FAGUNDES.

2010

9

A influência das atividades lúdicas durante a internação de pacientes oncológicos.

MOURA; RESCK; DÁZIO.

2011

10

O uso do brinquedo terapêutico no preparo de crianças pré-escolares para quimioterapia ambulatorial.

ARTILHEIRO; ALMEIDA; CHACON.

2011

11

O impacto do diagnóstico do câncer infantil no ambiente familiar e o cuidado recebido.

SALES et al.

2012

12

Câncer infantil: sentimentos manifestados por crianças em quimioterapia durante sessões de brinquedo terapêutico.

SOUSA et al.

2012

13

Uso do brinquedo terapêutico no cuidado de enfermagem à criança com leucemia hospitalizada.

SOUZA, FAVEIRO.

2012

14

Sentimento dos pais e das crianças com câncer submetidas a quimioterapia.

PEZENTE et al.

2014

16

A importância de atividades lúdicas com crianças oncológicas: relato de experiência.

OLIVEIRA et al.

2014

17

Assistência do enfermeiro a criança em tratamento oncológico junto ao brinquedo terapêutico.

CARVALHO et al.

2015

18

Assistência de enfermagem na oncologia pediátrica.

VIEIRA; CASTRO; COUTINHO.

2016

Tabela 1

O presente estudo tem como principais resultados as reflexões, frente a atuação do enfermeiro e do complexo cuidado com a criança, a percepção da família, e a aceitação a partir da mudança de vida de cada criança ou adolescente portador de câncer, através dos resultados podemos ver que há uma diferença entre o tratamento com a terapia utilizada através do brinquedo.

Melo e Vale (2010) em seu estudo tem o objetivo de desvelar o sentido de ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedoteca como possibilidade de favorecer a expressão, pela criança de seu cotidiano, onde participaram 7 crianças entre três e nove anos com diagnóstico de câncer em tratamento ambulatorial, os resultados obtidos foi que o brinquedo contribui para que ela continue se desenvolver integralmente, apesar do adoecimento. Os autores ainda colaboram dizendo que a brinquedoteca se mostra como o espaço ideal para a criança dar vazão aos sentimentos mobilizados pelo tratamento oncológico

O brinquedo exerce as mesmas funções citadas por Melo e Vale (2010), mas são classificadas criteriosamente pelos autores Morais e Assis (2010) em três tipos, o dramático, capacitador de funções fisiológicas e institucional ou preparatório, que buscam na sua pesquisa conhecer a percepção dos familiares quanto ao alívio do medo a ansiedade e ao estresse decorrente da terapia antineoplásica em crianças submetidas à técnica do brinquedo terapêutico. Os sujeitos da pesquisa foram 7 familiares maiores de dezoito anos, sendo seis mães e um pai de crianças em tratamento quimioterápico escolhidos de forma aleatória. A percepção dos familiares quanto a técnica do BT é de que a mesma se mostra importante e interessante no cuidado da criança e também referem a uma melhor aceitação do tratamento quimioterápico por parte da criança.

Lemos et al., (2010) em sua análise constatou que os profissionais não executam as técnicas com os brinquedos em suas atividades diárias, embora conheçam a importância de tal recurso. A análise foi feita com 4 enfermeiros, 7 técnicos de enfermagem 6 auxiliares de enfermagem, a investigação foi feita para identificar a percepção da equipe de enfermagem quanto o preparo de crianças e adolescentes para procedimentos hospitalares.

Abreu e Fagundes (2010) encontraram na pesquisa duas perspectivas, o relato dos acompanhantes que afirmam que o brincar dentro do ambiente hospitalar gerou benefícios para as crianças e a negatividade da resposta da equipe, em falar do brinquedo, alegando que o tempo para sua utilização é insuficiente, que a rotina no hospital é muito corrida.

Weber ( 2010) fez uma busca para verificar a influência das atividades lúdicas durante o pré-operatório sobre a ansiedade de crianças participantes do projeto de recreação terapêutica desenvolvida no centro cirúrgico ambulatorial (CCA), onde foi aplicada a escala pré-operatória em 50 crianças de cinco a doze anos que realizaram procedimentos cirúrgicos no CCA, e concluiu que durante o período pré-operatório, crianças que participaram de atividades lúdicas na sala de recreação diminuíram a sua ansiedade em comparação aquelas que somente ficam na sala de espera.

Os autores Fontes et al., (2010) trouxe na sua pesquisa o objetivo de utilizar o brinquedo como recurso terapêutico no alívio das tensões reais e inconscientes em relação a hospitalização, os resultados avaliados foi que o brincar interativamente proporciona a criança hospitalizada interagir com o ambiente hospitalar, expressar os seus sentimentos e emoções e provê recursos para assistência humanizada.

Verificando os benefícios da utilização do brinquedo durante o cuidado de enfermagem a criança hospitalizada, Jansen, Santos, Faveiro (2010) demostram que a utilização do brinquedo é um excelente recurso para a enfermagem no atendimento as crianças hospitalizadas. As características do brinquedo facilitaram a comunicação, participação, aceitação de procedimentos e motivação da criança, o que possibilitou manutenção da individualidade diminuição do estresse e possibilidade de implementação de um cuidado traumático à criança e sua família.

Castro, Rodrigues e Rezende (2010) pautaram suas buscas com objetivo de analisar os sentimentos gerados pelas atividades lúdicas durante o período de internação de pacientes oncológicos, as respostas foram, sensação de prazer, interação e autoestima. A sensação de prazer engloba manifestações de alegria e bem-estar, minimização das ansiedades e tensões e da solidão. A interação abrange momentos de comunicação e socialização. A autoestima é apreendida como foco na motivação e valorização da vida. A amostra foi feita com os indivíduos hospitalizados portadores de qualquer neoplasia, que estavam em tratamento.

Carvalho et al., (2015) utilizaram dois gráficos em sua pesquisa, onde apontaram o conhecimento por parte dos enfermeiros em relação à utilização do brinquedo terapêutico no tratamento oncológico, onde obtiveram uma amostra de 14 enfermeiros, com o total apenas de 50% que aceitaram a participar da pesquisa, destes 100% afirmaram ter conhecimento da terapia com brinquedo. No 1°grafico apontaram o quantitativo de 71,43% responderam que o brinquedo terapêutico é uma ferramenta utilizada de forma lúdica em ambiente hospitalar, os demais classificaram apenas como um método para tratar a ansiedade. No 2° gráfico se obteve um resultado de 57,14% que responderam que o seu uso ajuda a estimular o desenvolvimento social e emocional.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O câncer infantil desencadeia grandes modificações na vida da criança e seus familiares, que impõe ao sofrimento, frente a todos os aspectos que a doença gera, a hospitalização é dos que mais causam mudanças na rotina, é uma experiência diferente de todas conhecidas pela criança, que passa a viver em ambiente distinto do seu, com pessoas desconhecidas, realizando procedimentos invasivos e dolorosos.

O presente trabalho foi desenvolvido no sentido de avaliar a importância da brinquedoteca para o tratamento de câncer infantil. Diante da análise do estudo foi possível identificar que a maioria das pesquisas obtiveram respostas satisfatórias com a utilização do brinquedo terapêutico na assistência à criança, em contrapartida ainda existe a falta de aplicabilidade das brincadeiras no tratamento prestado e instituições que não contemplam espaços para o desenvolvimento de atividades de recreação.

Mediante o estudo observa-se que a aplicação do brinquedo terapêutico promove uma gama de benefícios, dentre eles identificou-se: sensação de prazer, melhor interação, auto estima, alegria, bem-estar, diminuição da ansiedade, socialização da criança com a equipe e familiares. Contribuindo ainda, para o desenvolvimento da criança, para que possa ampliar suas habilidades, minimizar o medo e tensão, compreensão dos procedimentos e aceitação, também como viabilidade de expressar seus sentimentos.

A não utilização do BT foi identificada dentro de algumas instituições, as justificações apresentadas para ausência do recurso em questão foram déficit na abordagem do tema e aprofundamento na graduação, falta de conhecimento para identificar qual tipo de brinquedo é adequado para cada criança, ou até atribuída a falta de tempo na jornada de trabalho.

Apesar da existência de uma lei que regulamenta a obrigatoriedade da instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que oferecem atendimento pediátrico com setor de internação, existem instituições que não as possuem. O que mostra a necessidade da continuidade de novas pesquisas, que evidenciem a obrigatoriedade da implantação, aplicação pela equipe multiprofissional e uma abordagem do recurso brincar durante a formação acadêmica e profissional como pré-requisito para a qualidade da assistência.

A assistência da equipe de enfermagem deve ir além de técnicas e conhecimentos relacionados à fisiologia e patologias, mas prestar um cuidado holístico a criança, contemplando todos os níveis, biopsicossocial e familiar.

Por fim, salienta-se através das evidências, faz-se necessário a inserção do brinquedo terapêutico no plano de assistência de enfermagem.

8. REFERÊNCIAS

ABREU, S., FAGUNDES, E. BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: SUA INFLUÊNCIA NA RECUPERAÇÃO DA CRIANÇA HOSPITALIZADA. Voos Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá, América do Norte, 2, jul. 2010. Disponível em: http://www.revistavoos.com.br/seer/index.php/voos/article/view/73/3. Acesso em: 27 Abr. 2016.

ARTILHEIRO, Ana Paula Scupeliti; ALMEIDA, Fabiane de Amorim; CHACON, Julieta Maria Ferreira. USO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PREPARO DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES PARA QUIMIOTERAPIA AMBULATORIAL. Acta paul. Enferm, São Paulo, v. 24, n. 5, p. 611-616, 2011.Disponivel: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002011000500003&lng=en&nrm=iso>. Acesso 28 Abr.  2016. 

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POR FABIANA PEREIRA DA SILVA E MARIA RUTE GONÇALVES MORAES.


Publicado por: Fabiana Pereira da Silva

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