ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM A PROMOÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 3. OBJETIVOS
- 4. JUSTIFICATIVA
- 5. REFERENCIAL TEORICO
- 5.1 PROMOÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO SAÚDE/TRABALHO
- 5.2 O AMBIENTE DE TRABALHO E O PERIGO DO ADOECIMENTO
- 5.3 A ENFERMAGEM E SUAS ATRIBUIÇÕES NA SAÚDE DO TRABALHADOR
- 6. METODOLOGIA
- 7. A HISTORIA DO TRABALHO E AS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OCUPACIONAL
- 8. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE RISCOS
- 9. INTERDICIPLINARIDADE E A ENFERMAGEM DO TRABALHO
- 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
- 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
1. RESUMO
Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva realizada através da revisão de literatura inserida na base de dados da biblioteca virtual SCIELO (Scientific Electronic Library Online), e outras informações eletrônicas de respaldo no território nacional, cujo objetivo foi descrever as promoções e intervenções na assistência a enfermagem do trabalho para a saúde dos trabalhadores, bem como a ocorrência de acidentes de trabalho. Como resultado encontrou-se 36 estudos publicados no período de 1990 a 2013, que evidenciam riscos no trabalho, e funções e atribuições da enfermagem para a prevenção de acidentes em a partir da analise dos resultados, tornou-se claro, que as condições de trabalho, em conjunto com os riscos a que se submete esta categoria, contribuem para a situação de saúde-doenças destes trabalhadores.
Palavras-chave: Saúde do trabalhador. Riscos ocupacionais. Enfermagem
ABSTRACT
This is an exploratory and descriptive research performed by inserted literature review in the virtual library database SCIELO (Scientific Electronic Library Online), and other electronic information support in the country, aimed at describing the promotions and interventions nursing assistance work for the health of workers and the occurrence of accidents. As a result it was found 36 studies published from 1990 to 2013 that show risks at work, and functions and nursing assignments for accident prevention from the analysis of the results, it became clear that working conditions together with the risks to which it submits this category contribute to the health-disease situation of these workers.
Keywords: Occupational health. Occupational hazards. Nursing
2. INTRODUÇÃO
A enfermagem do trabalho tem atuado cada vez mais na prevenção de acidentes e doenças laborais, como também participa no acompanhamento dos que necessitam passar por um restabelecimento da saúde. Por isso, é uma categoria que vem realizando dentro das organizações, cuidados e promoções preventivas de acidentes de trabalho
A sociedade, portanto, vem compreendendo que o cuidado com a saúde do trabalhador é uma necessidade. O enfermeiro do trabalho vem abrindo cada vez mais área nas organizações, tomando partido direto no seu ambiente de trabalho, auxiliando na orientação, prevenção de acidentes e melhoria na qualidade de vida tanto no ambiente de trabalho, como na vida do trabalhador.
Diante disso, o trabalho aqui realizado, apresentara a importância do profissional de enfermagem do trabalho frente as suas contribuições de saúde, desde aos cuidados com o trabalhador, na prevenção e promoção a saúde. Pois suas ações vem não só da parte de administrativo, assistencial, educativo, pesquisa, e auditoria, como também da utilização seu conhecimento cientifico redimensionado para influencias na maneira pratica e positiva nas relações do trabalhador, afim de abranger o desenvolvimento de programa para a redução de danos para o trabalhador.
O presente estudo tem por finalidade enfatizar o papel do enfermeiro do trabalho, sua importância e atribuições na saúde ocupacional, com o objetivo de promover uma reflexão teórica sobre o profissional no processo saúde-trabalho-doença dos indivíduos, abordando seus aspectos históricos, origem da profissão e a inserção da SAE nessa área de atuação da enfermagem, com o intuito de planejamento das ações e maior qualidade laboral.
3. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Analisar na bibliografia especializada, a produção cientifica sobre a contribuição da enfermagem na atuação e promoção a saúde do trabalhador
OBJETIVOS ESPECIFÍCOS:
Apresentar as relações historias entre a enfermagem e a saúde do trabalhador
Analisar a importância do trabalho do enfermeiro dentro dos órgãos de prevenção e saúde do trabalhador.
Realizar um estudo reflexivo sobre a abrangência da enfermagem atuante na atenção integral a saúde do trabalhador
4. JUSTIFICATIVA
O Mundo do trabalho vem sofrendo inúmeras transformações nos últimos anos, em ritmo acelerado, incorporando novas tecnologias, sem a devida investigação dos impactos na Saúde do Trabalhador. Cabe ao profissional enfermeiro, ampliar no seu acúmulo de conhecimento, no intuito de responder, as exigências do mercado de trabalho no que referem à saúde do trabalhado. Por isso, este estudo iniciou-se ao realizar a disciplina de Saúde do Trabalhador, onde surgiu um grande interesse e admiração pela área e pela atuação em Enfermagem do trabalho. Decidi pesquisar um pouco mais sobre o assunto, e pude perceber que muitas pessoas desconhecem a verdadeira função destes profissionais e não percebem o valor e a importância que eles possuem para a saúde de um trabalhador.
Ao observar os possíveis locais de atuação de um Enfermeiro do Trabalho, considero que toda empresa deve se preocupar com a preservação da saúde do trabalhador e que esta, enquanto patrimônio do trabalhador é condição essencial e fundamental para a realização do trabalho. As principais responsabilidades dos enfermeiros estão associados às atividades clínicas assistenciais, seguidas por atividades de administração/gerência, ações educativas, relacionadas à realização de procedimentos de enfermagem, como coordenadores de serviços de saúde ocupacional e por atividades de promoção da saúde no trabalho, utilizando a maior parte do tempo no trabalho com tarefas de gerenciamento, seguidas de atividades de consultoria.
Por isso, este estudo se faz necessário, pois permitiu refletir sobre as praticas da assistência e promoção em saúde do trabalhador na saúde ocupacional, possibilitando a partir dos resultados obtidos, um conhecimento mais sistematizado da realidade que circunscreve a problemática em questão, evidenciado questões relativas para o profissional.
Acredito que os conhecimentos adquiridos a partir da realização desta pesquisa possam servir como subsídios para a tomada de decisões no sentido de fortalecer o compromisso de melhorar os cuidados no processo saúde/doença e possibilitar a definição de ações que estimulem a interação entre as políticas, a pesquisa e a pratica.
O estudo ainda contribuirá no contexto da educação permanente dos profissionais de saúde, especialmente, dos enfermeiros que atuam na área de saúde ocupacional, possibilitando a construção de uma pauta de discussões e reflexões, e ate mesmo, de novas produções teóricas que implicam na transformações de concepções e praticas gerando novos conhecimentos e saberes.
5. REFERENCIAL TEORICO
5.1. PROMOÇÃO EM SAÚDE NO PROCESSO SAÚDE/TRABALHO
Na segunda metade do século XX, houve muitas mudanças no cenário político, social e econômico, existindo uma grande crise de paradigmas em todo o planete. O processo saúde/trabalho era visto como um verdadeiro problema de relação de produção e se tornava uma grande discussão entre a capital e trabalho. Hoje, as condições de ambiente para o trabalho e saúde são de extrema importância para uma boa qualidade de vida dos homens e direito de cidadania. (FRIAS, 1999)
Posto isto, muitos conceitos e definições sobre a saúde e doença foram discutidos e utilizados. Estas definições foram envolvidas e findadas com a necessidade que existia para um atendimento preciso e necessário a saúde do trabalhador, que veio sendo cobrado no decorrer do tempo. Nessa perspectiva, a prática da assistência a saúde do profissional de enfermagem, é voltada para a orientação do que se entende sobre saúde, doença e trabalho. (FRACOLI; BERTOLOZZI, 2005)
Por isso, a promoção de saúde é uma definição que vem sendo estudada diariamente por sua importância a qualidade de vida. Henry Sigerist, médico-docente, em 1946 foi reconhecido como iniciador da Medicina Social nos Estados Unidos. Pois defendia que quando se disponibilizava boas condições de vida, educação, trabalho e formas de repouso e lazer para os indivíduos, era fato que nesse local existia promoção a saúde, envolvido em todo o seu sentido amplo. (CAVALCENTE; NOBREGA; ENDERS, 2008)
A promoção em saúde propõe três eixos temáticos de intervenções, diante a Política Nacional do Brasil, tais intervenções são, os modos de viver, que inclui a alimentação, redução de riscos e danos, lazer, atividade física e muitos outros, as condições e relações de trabalho que vão envolver a melhoria dos ambiente de trabalho e redução das doenças ocupacionais e acidentes de trabalho e os vários serviços de saúde humanizada. A ultima temática engloba o ambiente, onde se tem a diminuição da violência, redução da morbi/mortabilidade por causas externas. Saneamento e qualidade das águas e saúde nas escolas. .(CAMPOS; BARROS; CASTRO, 2004)
Visto isso, a promoção em saúde se torna um grande enfrentamento de problemas quanto aos vários setores de meio ambiente, urbanização, segurança alimentar e nutricional, ao desemprego, moradia, ao uso de drogas licitas e ilícitas e entre muitos outros. (CAMPOS; BARROS; CASTRO, 2004)
Como também, constitui um ambiente único para a realização de ações em educação para a saúde, pelo fato de que é um espaço onde o trabalhador passa a maior parte do dia e por isso, se torna um local onde tais colaboradores possam obter orientações voltadas para a promoção e proteção a saúde. É de grande importância que o funcionário reflita sobre suas condições de saúde e qualidade de vida, nesse seguimento, a promoção em saúde vai estimular as melhorias nas condições de trabalho e de vida satisfatória, seguras, estimulante e agradáveis. ( CAZON; MAFRA; BORGES, 2007)
Sendo assim, quando se discute sobre promoção da saúde e trabalho, entende-se que pode e deve ser uma ferramenta de suma importância para a saúde do trabalhor, pois é com esta ferramenta que o processo saúde/doença passa a deixar o isolamento que se encontra nas políticas publicas de saúde, para a colocação na proposta de políticas saudáveis, buscando mostrar que os problemas em saúde nessa área dizem a respeito também do conjunto da sociedade. (ALVES, 2003)
5.2. O AMBIENTE DE TRABALHO E O PERIGO DO ADOECIMENTO
As intensas transformações no mundo para uma inserção produtiva da globalização vêm alterando a economia, cultura e a política na sociedade, por isso, grandes mudanças nas formas de organização no setor de gestão do trabalho vem envolvendo a necessidade na relação entre a saúde e o trabalho, direcionando diretamente nas condições de vida do trabalhador e sua família. ( OLIVEIRA, 2001)
Preocupados com o aumento do adoecimento dos trabalhadores, em setembro de 1990 elabora-se a Lei Federal 8.080, que desfruta-se sobre as condições de saúde e funcionamento dos serviços, abordando a Saúde do Trabalhador e suas competências, destacando as atividades que se determina, por meio de ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção da saúde dos trabalhadores, bem como às medidas de recuperação e reabilitação dos indivíduos que estão expostos as cargas e agravos provenientes das condições do labor ( BRASIL, 1990)
Atualmente, os funcionários vem se adequando às novas tecnologias e se atualizando diante um mercado competitivo. Isto tem contribuído significativamente para que o trabalhador procure cada vez mais ser polivalente e capaz de elaborar uma multiplicidade de atividades. Diante destas situações, o ser humano está envolvido num processo complexo e dinâmico que abrange as condições somáticas, os processos cognitivos e emocionais, envolvendo também a questões sociais. ( CHIAVEGATO; PEREIRA, 2004)
Segundo Dias e Hofel (2005), essas transformações vem ocorrendo em um ritmo acelerado que por sua vez, vem atingindo os trabalhadores pela capacidade de as transformações serem maior que a própria capacidade humana, pois os novos métodos de gerencia, trás consigo uma nova forma de administração, mudando, alterando e intensificando o trabalho; Isso vem gerando um grande índice de agravos a saúde como: envelhecimento prematuro, aumento do adoecimento, morte por doenças cardiovasculares e outras doenças crônico-degenerativas.
Entre as várias perdas que vem afetando os trabalhadores, se distinguisse as lesões por esforços repetitivos (LER)/distúrbios osteomusculares associados ao trabalho (DORT). As LER/DORT são definidos pela inaptidão laboral temporária ou permanente, resultante da combinação de sobrecarga do sistema osteomuscular com a falta de tempo para a sua recuperação (NEVES, 2006)
Suas causas são de diversos fatores e complexidades, que vem surgindo de fatores que podem ser isolados ou em conjuntos, mas que efetuam seus efeitos de forma simultânea e interligada. O emprego de novas tecnologias, exceto exceções, não tem sido colocado no significado de amenizar o fardo do trabalho ou de consentir uma maior emancipação dos trabalhadores na realização do mesmo, mas sim, no sentido de estabelecer uma maior requisição de andamento e harmonia, o que está estritamente relacionado com o crescimento das doenças LER/DORT. (ABRAMIDADE; CABRAL, 2003)
É comum que a LER/DORT resulte em várias conseqüências envoltos no aspectos da vida do trabalhador e, pressuposto partir desse contexto, os funcionários adoecidos, além de conviverem com a dor envolvida à sua patologia, enfrentam situações em que o reconhecimento de sua patologia é colocado em dúvida. (ABRAMIDES; CABRAL, 2003)
5.3. A ENFERMAGEM E SUAS ATRIBUIÇÕES NA SAÚDE DO TRABALHADOR
A Enfermagem em Saúde Ocupacional, anteriormente nomeada Enfermagem do Trabalho, surgiu no Brasil na década de 1950. Mesmo que muitas enfermeiras trabalhassem em indústrias desde 1940, no contexto da Medicina Industrial e Ocupacional, a enfermagem brasileira não tinha envolvimento legal na proteção dos trabalhadores até 1959, quando a Organização Internacional do Trabalho, através da Resolução 112, estipulou a obrigatoriedade dos serviços de saúde ocupacional nas empresas (MARZIALE; HONG. 2005).
De acordo com a Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho (ANENT) , os Enfermeiros de Saúde Ocupacional (ESO), no Brasil, realizam serviços associados à higiene ocupacional, segurança e medicina, e constituem equipes de estudo de proteção da saúde e segurança do trabalhador. As responsabilidades de Enfermeiros de Saúde Ocupacional, de acordo com a ANENT, incluem tarefas variadas, relacionadas à prevenção de doenças e acidentes de trabalho e à promoção da saúde no trabalho.
A incessante procura pelo bem-estar do trabalhador é uma das preferências da Enfermagem do Trabalho. Para constituir o grupo do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) é preciso que o profissional de enfermagem – enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, sejam um especialista na área. (ANENT)
Desta forma, o enfermeiro do trabalho tem como função construir e realizar elaborar ações de higiene, medicina e segurança do trabalhador, auxiliando por meio de técnicas, promoção das campanhas de saúde, implantação de projetos, identificação de problemas que atinge o trabalhador, e acima de tudo, criar e elaborar ações educativas e administrativas que possam envolver proteção contra agentes químicos, físicos e biológicos. Encontra-se entre suas atividades a conservação da saúde no mais alto grau de bem-estar físico e mental e assistência de doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua restauração para o trabalho. (ANENT)
O acompanhamento do enfermeiro no processo saúde/trabalho no ambiente de saúde ocupacional é nitidamente visto na relação do custo-benefício de um lado, pois, para a empresa a enfermagem oferece o acompanhamento relacionado à saúde, e do outro, oferece ao trabalhador mais segurança na relação de trabalho que por sua vez, apresenta melhor desempenho. Com essa atividade é possível diminuir o absenteísmo e melhorar a qualidade de vida do trabalhador. (DURAN; ROBAZZI; MARZIALE, 2007)
6. METODOLOGIA
Buscando analisar a temática proposta, este trabalho será pautado na investigação a respeito do tema proposto. De forma a atingir a maior veracidade possível no processo de conhecimento da problemática a ser estudado, o trabalho examinará com um olhar investigativo situações referentes ao objeto estudado no caso desta analise trata-se de cabeamento estruturado.
Buscando analisar a temática proposta, este trabalho será pautado na investigação a respeito do tema proposto. De forma a atingir a maior veracidade possível no processo de conhecimento a ser estudado. O estudo visa abordar o conhecimento a respeito das atuações do enfermeiro na promoção, prevenção e saúde do trabalhador.
Os artigos científicos sobre a temática foram acessados nas bases de dados SCIELO, BDENF, LILACS, MEDLINE, publicados nos últimos 15 anos. Foram utilizados 10 artigos nacionais, disponíveis online em texto completo. Os seguintes descritores foram aplicados: assistência de enfermagem, promoção em saúde do trabalho, atuações do enfermeiro na prevenção em saúde, enfermeiro do trabalho e sua assistência, cuidados de enfermagem.
Para a seleção das fontes, foram consideradas como critério de inclusão as bibliografias que abordassem atuações do enfermeiro na saúde do trabalhador e conseqüentemente a temática. e foram excluídas aquelas que não atenderam a temática.
A coleta de dados seguiu das premissas de uma leitura exploratória de todo o material selecionado ( leitura rápida que objetiva verificar se a obra consultada é de interesse para o trabalho). Onde houve também, uma leitura mais seletiva ( leitura mais aprofundada das partes que realmente interessam ). E registro de informações extraídas das fontes em instrumento especifico( autores, ano, método, resultados e conclusões.)
7. A HISTORIA DO TRABALHO E AS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OCUPACIONAL
Depois da Segunda Guerra Mundial, o trabalhou passou por uma grande mudança em sua caracterização e padronização no contrato de trabalho, na duração da jornada de trabalho, e no ambiente onde são realizadas essas atividades laborais. Predominavam os contratos coletivos, e o modelo de “emprego seguro”, direcionado nas grandes empresas, onde era idealizado o sonho dos trabalhadores em geral. (BECK; DAVID, 2000)
Após os anos de 1970, os atributos inerentes do modelo do trabalhador mudaram radicalmente, partindo de funcionários independentes, automotivados, que defendem seus interesses e preferências individuais (SORJ, 2000)
Na atualidade, temos uma grande valorização do trabalho independente, por projeto e por prazo que pode ser determinado ou por subcontrato. O pagamento fixo, deixou de ser a forma mais respeitável de remuneração, e passou a ser a remuneração variável, por tarefa ou produtividade. (BECK; DAVID, 2007)
Por isso, as características de um funcionário, para o novo mundo do trabalho, vale a valorização de pessoas com boa aparência, idade, educação, gênero e raça, características que se transforma em potencial produtivo, mostrando ao mundo que os valores intrínsecos do individuo são os fatores mais importantes de empregabilidade. Porem a rede de amizades e conhecidos, contatos sócias em geral, facilitam, sobremaneira, a obtenção de um emprego fácil por indicação. (BECK; DAVID, 2007).
Durante as modificações que existiu nas relações de trabalho, e da própria forma de adaptação, os profissionais de saúde ocupacional ganhou a capacidade de atuar em varias formas multidisciplinar, alem dos conhecimentos específicos obtidos na área, vale ressaltar os conhecimentos que podem possibilitar um grande aproveitamento de ferramentas praticas, que podem viabilizar uma estratégia de redução de danos, essas ações especificas na enfermagem do trabalho, são desenvolvidas nos programas de saúde ocupacional nas empresas e serviços (SORJ, 2000).
Na função administrativa, o enfermeiro tem a função de desenvolver ações que conseqüentemente influenciam na cultura institucional, a fim de proporcionar programas que irão reduzir os danos para o trabalhador. No Assistencial, a avaliação deve ser no trabalho, onde existe uma um aspecto que é ampliado e interligado com uma verificação no diagnostico, para implementação de respostas, sempre respeitando a subjetividade do individuo.
Posto isso, a Saúde do trabalhador no Brasil teve suas primeiras atenções através da Medicina do Trabalho. O processo de industrialização e urbanização, sofreram mudanças gradativamente no panorama da relação capital-trabalho e novas formas demandas biológicas, doenças ocupacionais, necessidades psicológicas e sociais nas relações de vida e trabalho foram surgindo. (MUROFUSE, 2005).
Com isso, juntamente com o processo de democratização do País, novas ações surgiram no âmbito da Saúde Pública, bem como em determinados setores sindicais e acadêmicos, que configuram o campo que passou a denominar-se Saúde do Trabalhador. (NAKATANI, 2006).
De acordo Moraes (2007) Na década de 70, houve um aumento na criação dos cursos de Medicina, Enfermagem e Engenharia do Trabalho, além da criação de leis e portarias relacionadas ao trabalhador e sua saúde.(Lei nº 6.514/77, Portaria 3.214/78).
Desde então, a enfermagem foi se integrando na área de Saúde do Trabalhador e conseguiu obter o seu campo de atuação prática, procurando aprofundar cada vez mais, e desenvolvendo conhecimentos e acrescentando seu papel junto à área de saúde do trabalhador. (NAKATANI, 2006).
Para Donato (2006) É preciso ter consciência de que o enfermeiro do trabalho apresenta uma valorosa função na efetiva assistência ao trabalhador, considerando que é ele quem participa em grande parte do tempo no serviço médico da empresa, e é também quem observa, avalia e escuta as confissões sobre os problemas laborais ou não.
Nesse Sentido Lucas, (2009, [s.p.]) acrescenta que o “perfil 10 do enfermeiro do trabalho envolve ações realizadas ao serviço de higiene, medicina e segurança do trabalho, propiciando interação com a equipe de trabalho e promoção da saúde do trabalhador, bem como a valorização deste”.
Uma atribuição de grande importância da enfermagem tem como principio trabalhar para o bem estar do funcionário e da empresa, pois é papel da enfermagem estar precavido para os perigos que os trabalhadores estão patentes, e trabalhar com ações de prevenção dos agravos à saúde do trabalhador. “O processo de enfermagem dentro da saúde do trabalhador consiste em promoção de cuidados e proteção aos trabalhadores, torná-los conscientes dos riscos a que estão expostos e fazer com que participem do seu auto-cuidado” (BULHÕES, 1986, p. 204).
Atuar na promoção e prevenção da saúde, portanto, é saber valorizar o ser humano em sua integralidade e contribuir na redução de acidentes e doenças do trabalho, pois o que torna diferencial o enfermeiro do trabalho é o seu conhecimento , valorização e preocupação com a saúde do trabalhador. (PAZ; KAISER, 2011).
Dentro da empresa, o enfermeiro visa construir e efetuar planos e programas de proteção à saúde dos empregados, fazer listagem das doenças profissionais e lesões traumáticas, conduta-se também os estudos de epidemiológicos, reunir dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, buscando possíveis relações com as atividades operacionais, para obter a seguimento operacional e extensão da produtividade, portanto a Enfermagem fornece os primeiros socorros para os casos de acidentes e ainda proporciona aos trabalhadores, treinamentos instruindo-os sobre o uso de roupas e material conforme ao tipo de trabalho, para diminuir a incidência de acidentes entre outros. (PAULA; SANTOS, 2003).
Segundo Lucas (2009), é também função do enfermeiro responsável técnico/do trabalho, elaborar, executar e/ou supervisionar e avaliar as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no próprio local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; bem como orientar os funcionários no ato da admissão quanto ao esquema vacinal completo – principalmente tétano - e cumprimento completo deste por meio de campanhas realizadas em conjuntos com a secretaria de saúde do município, disponibilizando assim funcionários adequadamente treinados, para realizar os reforços na empresa; organizar e administrar o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e materiais necessários, treinando e supervisionando técnicos de enfermagem, promovendo o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador.
No atendimento assistencial o enfermeiro do trabalho, tem como competências a promoção individualizada, mas sempre referente a patologia ou sobre problemas patenteado ao ambiente de trabalho, tendo uma percepção desenvolvida e entrelaçada com um estudo, diagnóstico, e com uma pratica de resoluções e a manutenção da saúde, sempre respeitando a integralidade de cada trabalhador. É ainda primordial que o enfermeiro do trabalho faça a implementação das ações de enfermagem, por seu grande e variado conjunto de conhecimentos obtidos durante suas carreira profissional, que o possibilita a coordenação integrada das atividades.(BECK; DAVID, 2007).
Portanto na atuação do enfermeiro na saúde integral ao trabalhador, entende-se que o trabalho é um fator primordial na construção tanto da saúde quanto da identidade dos trabalhadores e sua família, pois o trabalho representa não só na vida social como também na cultura do trabalhador. (BEZERRA,2010)
8. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE RISCOS
A limitação funcional é conceituada como uma das decorrências mais problemáticas para o paciente, pois atrapalha na efetuação de suas atividades, sejam elas domésticas, do trabalho ou até mesmo de lazer. Estes funcionários se encontram em uma situação de constante sofrimento físico e psíquico. (TORRES; CHAGAS; MOREIRA, 2011)
Por isso, o do adoecimento no trabalho se torna um grande fator importante no seu efeito sobre o trabalhador e o ambiente de trabalho, as seqüelas das doenças adquiridas no ambiente de trabalho, trazem ao funcionário perda da identidade profissional, o redimensionamento da vida cotidiana e econômica, o sentimento de inutilidade e invalidez, o isolamento social, a insegurança e o medo de perder o emprego (PEREIRA, 2003)
O fato de não poder trabalhar realizando suas atividades diárias, leva o sofrimento, acarretando em mudanças no seu cotidiano, na família e também mostra um sentimento de. Estudos mostram que os funcionários que acabam adoecendo, ao se relacionarem com as ocorrências de sofrimento resultante das mais diversas expressões do adoecimento, vivem várias situações de preconceito, sentimento de culpa, discriminação, perda de identidade, medo, dentre outros (GUIMARÃES; ALMEIDA, 2005).
Muitos dos perigos do adoecimento estão ligados na organização do trabalho, no ritmo penoso, ausência de pausas, as variadas situações de estresse, os levantamentos de peso, e as posturas adquiridas, que ocorrem pelas exigências que as funções de trabalho impõem, do mobiliário que pode criar a integridade física ou mental do trabalhador, que conseqüentemente vai comprometer sua produtividade, saúde e segurança. Os principais riscos evidenciados na literatura discursam sobre os problemas na organização e condições de trabalho. (VALERETTO, 2013)
O enfermeiro do trabalho tem um grande poder de desempenho no seu papel como enfermeiro em medicina ocupacional, pois pode propor melhorias, e para isso, na sua busca de categorização dos dados para esse enfrentamento, devem resultar os seguintes temas: “Identificação dos fatores de risco” e “Medidas de intervenção”.
Vilela; Almeida e Mendes (2012) discursam sobre as realizações de vigilância através da investigação do processo e da organização do trabalho. Não só isso como também fala ainda que as normas regulamentadoras sejam usadas como referência para regular as condições de trabalho e prevenir os riscos a saúde do trabalhador.
Devem ser avaliados também características que envolvam o tempo da trajetória de trabalho, a função, ciclo da tarefa, número de movimentos, pausas, posturas inadequadas, esforço muscular, ritmo necessário para a realização da tarefa, assim como o tipo de ferramentas e equipamentos e as condições globais de trabalho (VERONESI, 2008)
Silva et.al., (2010) alegam que a introdução das medidas ergonômicas são de grande importância para as ações em prevenção dos riscos ocupacionais do trabalhadores . Vale ressaltar que é importante buscar e analisar todos os riscos o mais cedo possível para que ações possam ser implementadas preventivamente.
Isosaki et.al., (2011) apontam as principais fatores físicos ambientais e indicando as exigências físicas mentais do trabalhador. Podemos considerar e concretizar que essas recomendações são de grande valia e se tornou um instrumento na contribuição da solução de problemas sobre os riscos, porém é preciso entender que ela não atue somente de forma corretiva, sendo necessário antecipar os riscos do ambiente e condições de trabalho.
Silva et.al., (2010) nos mostra que a introdução de normas e orientações ao riscos ocupacionais no ambiente de trabalho são de fundamental importância para a prevenção de agravos a saúde aos trabalhadores.
Para Vitta; Bertaglia e Padovani (2008) a melhor maneira de amenizar e reprimir os riscos é através de medidas simples como a colocação dos postos de trabalho e das tarefas realizadas, tendo assim a reinserção de uma educação continuada aos trabalhadores para posicionamentos mais funcionais e menos agressivos por exemplo.
Essas adequações vão mostrar não somente a melhoria, mas também o corte dos fatores de risco por passar assim a existir uma organização do ambiente e adaptação os postos de trabalho de acordo com as qualidades dos trabalhadores, trazendo os níveis de conforto de acordo com o preconizado, eliminando também o transporte e manuseio de cargas manual com peso que por sua vez se torna prejudicial, posturas e movimentos críticos e repetitivos e fatores que causem dor e desconforto no trabalho (RENNER, 2005).
Muitos funcionários ressaltam a falta de informação e conhecimento sobre os riscos ocupacionais, mostrando que é preciso existir treinamentos restritos para que possa existir mudanças no hábito e a certeza dos benefícios para uma melhora de uma postura, por exemplo, tanto como em casa ou no trabalho (MAURO et.al.,2010)
Ribeiro e Shimizu (2007) demonstram a necessidade das empresas investirem em educação continuada de forma a orientar os trabalhadores a adotarem posturas corretas no trabalho, reduzindo assim o desgaste causado pelas cargas fisiológicas.
Visto isso, o enfermeiro do trabalho realiza atividades de promoção, manutenção e melhoria da saúde dos trabalhadores, assessorando na melhoria da qualidade de vida dentro e fora do trabalho, podendo realizar atividades concernentes com o serviço de higiene e segurança no trabalho. (BULHÕES, 1986 apud GELBECK, 2002)
Saliento que os enfermeiros do trabalho observam, executam e avaliam programas de prevenção de acidentes e doenças nas empresas de acordo com a linha de atividade da empresa.
9. INTERDICIPLINARIDADE E A ENFERMAGEM DO TRABALHO
No Brasil, o enfermeiro especialista em enfermagem do trabalho, providencia e presta serviços para os trabalhadores, onde promove a proteção e educação continuada sobre riscos ocupacionais, deixando o ambiente de trabalho seguro e saudável (ROGERS, 1997).
O Brasil, no inicio dos anos 70, foi declarado como o pais com mais índices de acidente de trabalho, vários profissionais de segurança e funcionários com especialidades em medicina ocupacionais, foram contratados para uma melhor segurança na vida profissional do trabalhador e um ambiente mais adequado para trabalho. Porem, no ano de 2004, o COFEN, Conselho Federal de Enfermagem, na resolução 290/2004, decretou a especialidade de enfermagem do trabalho como competência do enfermeiro (COFEN, 2004).
Desde então, a enfermagem do trabalho entrou como um papel curativo, com serviços de grande suporte e socorro ao atendimento para o funcionário o seu ambiente de trabalho, e que conseqüentemente, evitasse os transtornos que ocorriam com os acidentes de trabalho, por vias de promoção e prevenção das doenças relacionadas ou não no trabalho (MORAES, 2007).
Vale ressaltar, que existe uma grande área de funções, responsabilidades e preocupações entre o enfermeiro e o técnico de segurança do trabalho, pois ambos estão relacionados e envolvidos aos assuntos de saúde em medicina ocupacional. Por isso, todas essas atribuições devem ser respeitada, conhecida e realizada por todos que realizam atendimento de enfermagem aos funcionários, independente da área de atuação e lugar, se é a serviço do empregado, ou como contrato, assessor, consultor ou perito (PAULA; SANTOS, 2003). É preciso ressaltar que é necessário preservar e privar as especialidades de cada trabalho especializado, o que mostra que se deve manter as diferenças técnicas correlacionadas e sempre adicionar ensinamentos aos diferentes obstáculos no dia a dia ao trabalho em saúde. Flexibilizar a promoção em intervenções próprias das ares, e executar ações comuns são de grande valia para o geral (PEDUZZI, 2001).
Aos abrangermos a interdisciplinaridade é preciso saber a matriz das áreas especificas, pois torna-se fácil ter o olhar de cada uma delas sobre o assunto geral na saúde. O quantitativo não se opõe ao qualitativo, o mensurável não nega o imensurável, os determinantes imediatos não são descontextualizados dos gerais, o saber teórico dos técnicos se abre à contribuição do conhecimento tecido no cotidiano dos trabalhadores (VILELA; MENDER, 2003).
Existe hoje, uma grande deficiência em subsídios em ações de enfermagem ao trabalhador, pois a produção científica é muito fraca, não só isso, como também a falta de amparo verídico para o exercício da especialidade, mesmo tendo inúmeros cursos com educação continuada pelo pais.
A enfermagem do trabalho tem tido um grande empenho importante na segurança no ambiente de trabalho onde é percebida nitidamente a profundidade da assistência e o caráter global no custo-benefício. Além do conhecimento técnico-científico, o enfermeiro deve possuir uma visão ampla dentro da empresa, que supere os horizontes da enfermagem, porém sem interferir ou exercer outra atividade não inerente às suas funções (LUCAS, 2004).
Neste sentido, as atividades do enfermeiro do trabalho certamente se interligam nas atribuições relacionadas com áreas assistenciais, administrativas, educativas, de pesquisa, consultoria e integração com os demais membros da equipe e carece urgente, de maior atenção dos órgãos competentes a atribuições e regulamentação, como etapa fundamental à sua consolidação.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término desta pesquisa foi possível concluir que as condições de trabalho influenciam de forma significativa na saúde do trabalhador. Para o enfermeiro do trabalho desempenhar plenamente o seu papel primeiro ele deve conhecer o local de trabalho e a dinâmica da rotina laboral deste trabalhador, como a duração da jornada de trabalho, forças exercidas,execução e freqüência de movimentos repetitivos, identificação da musculatura e segmentos do corpo mais utilizados, existência de sobrecarga estática, formas de pressão de chefias, exigência de produtividade, existência de ambiente estressante, insatisfações, falta de reconhecimento profissional para poder executar medidas como adequar os mobiliários, equipamentos e ferramentas de acordo com os padrões antropométricos dos trabalhadores, verificar se os níveis de temperatura, ruído e iluminação estão de acordo com a norma, promover rodízios de forma a eliminar a monotonia fisiológica e psicológica, instituir pausas para prevenção da fadiga, orientar os trabalhadores quanto a medidas de prevenção, motivar a participação das gerências com vistas a discutir sobre mudanças na organização do trabalho e melhora do clima organizacional.
A realização de treinamentos e orientações é um fator primordial para a prevenção de distúrbios osteomusculares e a promoção de mudanças no comportamento dos trabalhadores. Portanto torna-se imprescindível sensibilizar o trabalhador a realizar medidas em favor de sua própria saúde, adotando posturas adequadas de acordo com sua mecânica corporal. O enfermeiro do trabalho ainda poderá desempenhar o seu papel e contribuir de forma relevante junto com a equipe do SESMT na adequação ergonômica dos postos de trabalho no planejamento e acompanhamento de medidas que visem à saúde, segurança e satisfação do trabalhador e na orientação e conscientizando dos trabalhadores quanto à aplicação dessas medidas, a fim de diminuir os agravos causados a saúde.
Pode também formar parcerias com a equipe multidisciplinar de profissionais como fisioterapeutas e psicólogos para assistência a colaboradores acometidos com distúrbios osteomusculares, reabilitados e reinseridos no trabalho e educadores físicos para a implantação da ginástica laboral na empresa. Portanto, cada vez mais se abrem caminhos a serem trilhados, resultando na importância e necessidade de novos estudos que venham a contribuir no desenvolvimento de outras pesquisas e para a prevenção de riscos s no ambiente de trabalho.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Abramides MBC, Cabral MSR. Regime de acumulação flexível e saúde do trabalhador. São Paulo Perspec. 2003 mar;17(1)
Alves RB. Vigilância em saúde do trabalhador e promoção da saúde: aproximações possíveis e desafios. Cadernos de Saúde Pública. 2003;19(1):319-22.
Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho - ANENT [homepage na internet]. Atribuições do Enfermeiro do Trabalho. [acesso em: 06 Junho 2015]. Disponível em: http://www.anent.org.br/atribuicoes/index.htm
Brasil. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília. Disponível em: http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1990/8080.htm
BECK, Lucia Maria; DAVID, Helena Maria Scherlowski Leal. O abuso de drogas e o mundo do trabalho: possibilidades de atuação para o enfermeiro. Esc Anna Nery [online]. 2007, v. 11, n. 4, p. 706-711.
BEZERRA, Marcio Luiz S. Perfil da produção cientifica em saúde do trabalhador. Saude e Sociedade, v.19, n.2, p.384-394, 2010.
BULHÕES, Ivone. Avaliação de Saúde em Enfermagem do Trabalho: principais técnicas utilizadas nos exames pré-admissionais e periódicos. Rio de Janeiro: Bezerra de Araújo, 1989.
Campos GW, Barros RB, Castro AM. Avaliação da política nacional de promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva. 2004;9(3):745-749.
Chiavegato Filho LG, Pereira Jr A, LER/DORT: multifatorialidade etiológica e modelos explicativos, Interface - Comunic., Saúde, Educ.2004; 8(14):149-62
Cavalcante CAA, Nóbrega JAB, Enders BC, Medeiros SM. Promoção da saúde e trabalho: um ensaio analítico. Rev. Eletr. Enf. 2008;10(1):241-248.
Cazón RL, Mafra C, Borges JM, Boger ME, Ildefonso SG, Souza V. Educação para saúde no trabalho. Lecturas: EF y deportes Revista Digital. 2007;12(112).
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução 290/2004.http://portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4326 . Acesso 30.06.2015
Dias EC, Hofel MG. O desafio de implementar as ações de saúde do trabalhador no SUS: a estratégia da RENAST. Ciênc. Saúde Coletiva, 2005 dez; 10(4): 817-827
Duran EM, Robazzi MLCC, Marziale MHP. Conhecimento de enfermagem em saúde do trabalhador oriundo de dissertações e teses. Rev Gaúch Enferm 2007; 28(3):416-23.
DONATO, Marilurde; ZEITOUNE, Regina Célia Gollner. Reinserção do trabalhador alcoolista: percepção, limites e possibilidades de intervenção do enfermeiro do trabalho.Esc Anna Nery [online]. dez, 2006, v. 10, n. 3, p. 399-407.
Fracolli LA, Bertolozzi MR. A abordagem do processo saúde-doença das famílias e do coletivo. Manual de enfermagem. São Paulo: USP; 2005. p. 4-8.
Frias Júnior, CAS. A saúde do trabalhador no Maranhão: uma visão atual e proposta de atuação. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999.
ISOSAKI, M; CARDOSO, E; GLINA, D. M. R; PUSTIGLIONE, M; ROCHA, L. E. Intervenção nas situações de trabalho em um serviço de nutrição hospitalar e repercussões nos sistemas osteomusculares. Rev. Nutr. Campinas, v.24, n.3 may/Jun. 2011.
Lucas AJ. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional. São Paulo: Editora Látria; 2004.
LUCAS, Alexandre Juan; SILVA, Daiane Miranda. Enfermeiro do trabalho: estudo de sua origem e atuação na saúde do trabalhador. Universidade Católica de Goiás/UCG – Goiânia/GO, 2009.
Marziale MH, Hong O. Occupational health nursing in Brazil: exploring the world through international occupational health programs. AAOHN J 2005; 53(8):345-52.
Neves IR. LER: trabalho, exclusão, dor, sofrimento e relação de gênero. Um estudo com trabalhadoras atendidas num serviço público de saúde. Cad. Saúde Pública, 2006 jun; 22(6):1257-1265
MORAES, MVG. Enfermagem do Trabalho: programas, procedimentos e técnicas. 2. ed. Iátria: São Paulo - SP, 2007, p. 17-22.
MUROFUSE, Neide Tiemi; MARZIALE, Maria Helena Palucci. Diseases of the osteomuscular system in nursing workers. Rev Latino-Am Enferm. 2005, v.13, n.3, p. 364-373.
NAKATANI, Adélia Yaeko Kiosen. Processo de Enfermagem: uma proposta de ensino através da pedagogia da problematização. Rev Eletrônica de Enferm. v. 4, n. 2, p. 53, 2002
PAZ, Potiguara de Oliveira; KAISER, Dagmar Elaine. A busca pela formação especializada em enfermagem do trabalho por enfermeiros. Rev Gaúcha Enferm . 2011, v. 32, n. 1, p. 23-30.
PAULA, Maria Angela Boccara de; SANTOS, Vera Lúcia Conceição de Gouveia. O significado de ser especialista para o enfermeiro estomaterapeuta. Rev Latino-Am Enferm. 2003, v. 11, n. 4, p. 474-482.
Peduzzi M. Multiprofessional healthcare team: concept and typology. Rev. Saúde Pública. 2001; 35(1): 103-109.
RENNER, J. S. Prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Boletim da Saúde. PORTO ALEGRE, v.19, n.1, jan-jun, 2005.
RIBEIRO, E. J. G; SHIMIZU, H. E. Acidentes de trabalho com trabalhadores de enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília, v.60, n.5, p.535-540, set-out, 2007
Rogers B. Enfermagem do Trabalho: conceitos e prática. Lisboa: Lusociência; 1997.
SILVA, E. S; BERNARDO, M. H; MAENO, M; KATO, M. Saúde do Trabalhador no início do século XXI. Rev. bras. Saúde ocup. São Paulo, v.35, n.122, 185-86, 2010.
Sorj B. Sociologia e trabalho: mutações, encontros e desencontros. Rev Bras Cienc Soc 2000 jun; 15 (43): 25-34
VITTA, D. E; BERTAGLIA, R. S; PADOVANI,C. R. Faltas ao trabalho por problemas de saúde na indústria. Rev. bras. fisioter. São Carlos, v.12, n.1, jan./feb. 2008
VILELA, R. A. G; ALMEIDA, I. M; MENDES, R. W. B. Da vigilância para a prevenção de acidentes de trabalho: contribuição da ergonomia da atividade. Ciênc. saúde coletiva. Rio de Janeiro, v.17, n.10, oct. 2012
VILELA EM, MENDER IJM. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2003; 11(4):525-531.
Publicado por: Thauana Portes Fernandes
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.