TRABALHANDO MATEMÁTICA COM CRIANÇAS AUTISTAS NÍVEL 1

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1. RESUMO

O presente trabalho trata-se sobre a inclusão de crianças autistas no âmbito escolar, e o tema proposto para se trabalharem atividades lúdicas que ajudem no desenvolvimento cognitivo quanto social dessas crianças. Neste contexto de ensino-aprendizagem também engloba o ensino da matemática, pois se sabe da dificuldade de compreensão dos conceitos matemáticos. Sabe-se que o diagnóstico de autismo vem crescendo com o passar dos anos e que existem três tipos de autismo, a forma mais branda é conhecida como Síndrome de Asperger. E a proposta deste estudo é acrescentar ideias de inclusão para essas crianças, pois ainda existe um pré-conceito sobre o que realmente é essa síndrome. Essa inclusão se inicia no seio familiar, porém essas crianças tem a necessidade de se envolver com o mundo exterior, então o segundo passo é o envolvimento com a escola. Mas ainda há uma dificuldade muito grande de locais adequados e funcionários capacitados para atender esses indivíduos. Mas a muito tempo o governo vem criando Projetos de Políticas Públicas para inserir essas crianças no ambiente escolar. E uma dessas estratégias é proporcionar aulas lúdicas, em que envolvam toda a sala onde essa criança foi inserida, para uma melhor interação entre os alunos, professores, a escola e a família. Pois a partir desta união bons resultados são alcançados.

Palavras chave: Autismo. Síndrome de Asperger.Escola e Família.Inclusão.Matemática. Atividade Lúdica.

2. INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido hoje sobre o autismo, pois o crescente diagnóstico dessa síndrome tem provocado um grande interesse de entendimento e compreensão, para a cura de familiares.

Para Fernandes, Neves e Scaraficci, (2012, p. 2) “o diagnóstico deve ser feito por um profissional com formação em medicina e experiência clínica de vários anos diagnosticando essa síndrome”. Ou seja, a importância de um acompanhamento profissional para um possível tratamento é de extrema importância.

Nessa pesquisa será relatado sobre a Síndrome de Asperger, que é o nível mais brando do autismo, mas que também requer muita atenção.

A Síndrome de Asperger é uma desordem pouco comum, contudo importante na prevenção do processo psicológico de crianças, que tardiamente é diagnosticado devido à falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. Esta síndrome é uma categoria bastante recente na divulgação científica e encontra-se em uso geral nos últimos 15 anos. (TEIXEIRA, 2016, p,1)

O tratamento e também a inclusão se tornam fatores muito importante para que cada criança se desenvolva, e o primeiro contato dela será a sua família.

Verifica-se que o nascimento de uma criança autista pode apresentar reações diversas nos membros familiares que vão desde o estresse gerado pela mudança na rotina, com terapias, médicos, gastos com medicamentos. A solidariedade e rupturas também podem estar presentes em algumas famílias. Cada família reagirá de maneira diferente, não existe uma definição exata ou padrão de comportamento da família, isso depende da sua proximidade com a criança e de acordo com as expectativas que criou em torno da criança diagnosticada com autismo. (MONTE E PINTO, 2015, p.6)

E esse primeiro contato é insubstituível, mas como se pode ver relatado pelos autores acima muitas barreiras são colocadas por muitas famílias e na maioria das vezes, não aceitam o diagnóstico e acabam por se distanciar ainda mais dessas crianças.

E o segundo contato mais importante para pessoas diagnosticadas com a síndrome de Asperger, seria a escola, e diversas Leis foram estabelecidas para que essa inclusão na escola acontecesse, e isso já acontece desde a década de 90.

A Educação Especial tinha como orientação o documento intitulado Política Nacional de Educação Especial (1994), o qual apresentava como fundamentos a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 4.024/61), o Plano Decenal de Educação para Todos (1993) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). GARCIA e MICHELS, 2011, p. 106)

“Dessa forma não deve haver distinção de nenhum individuo inserido no ambiente escolar, para que ocorra o processo de aprendizagem da melhor forma possível”. (BATTISTI; HECK, 2015, p. 11), a interação com projetos de políticas públicas auxilia para que haja a inclusão do indivíduo diagnosticado com (TEA).

Porém para que isso aconteça também é necessário um ambiente propício, ou seja com escolas equipadas com espaços interativos e também profissionais qualificados e especializados, para receberem essas crianças.

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e a comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos (BRASIL, 2010, p. 24).

E como fazer com que essa inclusão aconteça? Essa interação pode ser realizada conforme são ministradas as aulas de matemática. Busato (2016, p. 164)diz que é notável a dificuldade que os autistas têm em compreender termos abstratos, e por consequência estabelecer relações concretas sobre os conceitos matemáticos ao qual teve contato.

A matemática também é conhecida como o terror dos alunos nas escolas. E trabalhar com materiais lúdicos, ajuda tanto ao aluno que é considerado “normal”, quanto ao aluno que é diagnosticado com a síndrome de Asperger, mas tem um peso elevado para a vivencia no dia a dia.

A educação matemática possui grande valia, principalmente na promoção de conhecimentos matemáticos que desencadeiam em atitudes independentes, sejam elas através do conhecimento dos numerais e realização de cálculos como também atitudes voltadas ao conhecimento lógico-matemático, logo consideramos que os mesmos conteúdos devam ser significativos para os alunos. (BARBOSA e MOURA; 2018 p. 7)

E a ludicidade também ajuda a uma maior compreensão do que se é ensinado em sala de aula.

A utilização dos jogos como uma atividade lúdica para auxiliar o professor nas aulas de Matemática pode ser uma proposta que motive os alunos a aprender de maneira diferenciada, podendo ajudar na fixação ou para iniciar novos conteúdos a serem trabalhados. (SANTOS, 2013, p.7).

Possibilita também uma relação entre a escola, os alunos e o autista.

Os jogos constituem um recurso privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas. Além disso, os jogos por seu caráter coletivo permitem que alunos autistas troquem informações, façam perguntas e explicitem suas ideias e estratégias avançando em seu processo de aprendizagem e comunicação (MEDEIROS 2011 apud SARMENTO, 2017, p. 09).

Será apresentado nesta monografia, um pouco sobre o que é o autismo, mais aprofundado sobre o nível 1 ou a síndrome de Asperger. Meios de inclusão social e escolar, atividades lúdicas incluindo algumas atividades que podem ser utilizadas dentro de sala de aula para a interação e compreensão dos alunos autistas com os outros alunos em sala.

3. AUTISMO NÍVEL 1

Uma doença ainda muito desconhecida pela sociedade, em que poucos pais conseguem distinguir a mesma no início da vida de seus filhos. Segundo Sousa e Santos (2006, p, 3) “ O termo “autismo” é oriundo da palavra grega “autos” que significa “próprio” ou “de si mesmo”. Ou seja, a partir do significado do nome se temuma noção do que seja o autismo.

Os transtornos do espectro do autismo (TEA) são diagnosticados em número cada vez maior e também cada vez mais cedo no Brasil. Pessoas antes nunca diagnosticadas, diagnosticadas em idade escolar ou já adultas, agora podem ter suas características autísticas detectadas antes dos 18 meses de idade. (MELLO et al, 2013, p. 37)

Para se entender melhor o que é autismo,Braunwald (1988, p. 882), citado por Sousa e Santos (2006, p, 4) “O autismo é uma síndrome representada por um distúrbio difuso do desenvolvimento da personalidade”. O que pode caracterizar esse distúrbio, é a incapacidade de pessoas diagnosticadas com essa doença conseguirem se comunicar afetivamente com pessoas “normais”, como dito no primeiro parágrafo elas tem o seu próprio mundo, e agem de acordo com seus instintos.

O autismo hoje é chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), e para entender um pouco mais sobre essa doença existem três níveis de autismo, o nível 1 conhecido como leve ou, o nível 2 como moderado e o nível 3 como severo. Em que estudo será aprofundado no nível 1.

A Síndrome de Asperger, assim como o autismo, foi incorporada a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo”. (VINOCUR, 2016 p. 1).

Pode se entender que a síndrome de Asperger é o grau mais leve do TEA, ou seja, o nível 1 da doença.

Segundo Martins, Silva e Mainardes (2010, p. 1) a síndrome de Aspergeré um transtorno global do desenvolvimento, ela foi descrita pela primeira vez por Hans Asperger em 1944, e por ela ter sido estudada por ele inicialmente, foi dado o seu nome a síndrome.

Este tipo de transtorno caracteriza-se por déficits em muitas áreas de funcionamento que levam a uma interrupção invasiva de forma notável e, ao mesmo tempo, difusa, dos processos do desenvolvimento (HALES; YUDOFSKY, 2006 p. 869). No que pode dificultar o desenvolvimento da criança que tem a síndrome.

A síndrome de Asperger tem as seguintes características:

A criança não faz bom contato visual com os pais, não responde quando chamada pelo nome, demonstra pouco interesse em outras pessoas, tem atraso no desenvolvimento da linguagem, não parece entender os gestos dos pais como apontar, não brinca de faz-de-conta, passa longos períodos de tempo enfileirando objetos, faz movimentos incomuns como caminhar nas pontas dos pés o tempo todo ou girar as mãos excessivamente, mostra reação incomum de inquietação em relação aos outros, ignorando-os ou dando gargalhadas, fala muito pouco, ou fala muito, porém geralmente a fala é ecolálica (repete o que escutou, tanto dos pais quanto da televisão, filmes ou rádio), tem dificuldade de compreensão. (MARTINS; SILVA e MAINARDES 2010, p. 1).

Pessoas diagnosticadas com a síndrome de Asperger tem maior dificuldade na interção familiar e social e até mesmo em atividades de interesse restrito.

“O diagnóstico não é fácil, principalmente na primeira infância. Muitos são confundidos com hiperatividade, esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção”.(MARTINS; SILVA e MAINARDES 2010, p. 2). Essa confusão, em muitas situações, pode atrapalhar no tratamento precoce do distúrbio, e facilitar uma vida mais interativa desde o início da vida da criança.

Em grande parte dos casos de autismo, os sintomas aparecem nos primeiros cinco a um desvio no nível de desenvolvimento esperado para essa idade, onde julga-se que pode estar associado a algum grau de retardo mental (SILVA, 2014 p.16 apud SATO, 2008).

No geral, o autismo pode ser diagnosticado por diversos sintomas. E Silva (2014 p. 17 apud Sato, 2008 p.14) demonstra em uma tabela todos os critérios usados para o diagnóstico do autismo.

CRITÉRIO A

Itens

Sintomas

1 - Comprometimento qualitativo na interação social, manifestados pelo menos dois dos seguintes aspectos:

  1. Comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não verbais, tais como contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interaçãosocial;

  2. Fracasso em desenvolver relacionamentos apropriados com seus pares próprios do seu nível de desenvolvimento;

  3. Ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (exemplos: não mostrar, trazer ou apontar objetos deinteresse);

  4. Ausência de reciprocidade social ouemocional.

2- Comprometimento qualitativo na comunicação, manifestados pelo menos um dos seguintes aspectos:

  1. Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (sem tentativa de compensar por gestos ou mímicas);

  2. Em indivíduos com fala adequada, observa-se acentuado comprometimento na capacidade de iniciar oumanteruma relação;

 

  1. Uso estereotipado e repetitivo da linguagemou linguagemidiossincrática.

  2. Ausência de jogos ou brincadeiras de imitações sociais variados e espontâneas apropriados ao nível desenvolvimento

3- Padrões

restritos repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes aspectos:

  1. Preocupação persistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesses anormais em intensidade ou foco;

  2. Adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não funcionais.

  3. Maneirismo motores estereotipados e repetitivos (exemplo: agitar ou torcer as mãos ou dedos ou movimentos complexos de todo o corpo);

  4. Preocupação persistente com partes de objetos;


Quadro 1: Critérios diagnósticos do DSM-IV para transtorno autista.
Fonte: file:///C:/Users/NOTEBOOK/Downloads/document.pdf

CRITÉRIO B

Critério

Sintomas

Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas:

  1. Interaçãosocial;

  2. Linguagem para fins de comunicação social;

  3. Jogosimaginativosousimbólicos;


Quadro 2: Sintomas para Diagnóstico do Autismo.
Fonte: file:///C:/Users/NOTEBOOK/Downloads/document.pdf

Através desses critérios pode-se chegar as barreiras sobre o Transtorno Espectro Autista vem sendo derrubada, mas ainda muitas famílias continuam procurando informações e na maioria das vezes não encontram respostas junto aos profissionais de saúde.

Há um punhado de associações - normalmente administradas por pais, não por profissionais - que, correndo um enorme risco por razões discutidas mais adiante, se dispõe a oferecer assistência a esses indivíduos. Digo assistência, pois é apenas isso mesmo. São 3 pessoas que aprenderam, na base da intuição e experiência, a lidar com desafios comportamentais graves associados ao autismo. Fazem o melhor que podem para garantir cuidados e segurança a esses meninos e meninas. Nesse contexto, são chamados de “cuidadores” e trabalham com seus “assistidos” (MELLO et al, 2013 p. 102)

Com o crescente diagnóstico, e por muitas vezes, no desespero dos pais de entender o que na verdade acontece com seus filhos, essas associações vem crescendo, e ajudando as famílias e essas crianças a conviverem com essa tal dificuldade.

4. INCLUSÃO

A inclusão cada vez tem ganhado mais força no Brasil com trabalhos de políticas públicas e Leis que fortalecem esse trabalho, porém ainda se encontram algumas retaliações, pois “ainda hoje, constata-se a dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e social, principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que na escolarização apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem” (BRASIL, 2001,p.19).

O TEA, é um distúrbio ainda muito desconhecido, e na maioria das vezes o preconceito da sociedade se torna maior do que a sua capacidade de se entender o que de fato é.

O Autismo é uma condição pouco conhecida entre os profissionais da escola e que na implementação de processos inclusivos muitos obstáculos são percebidos, sobretudo a insuficiência de um atendimento educacional apropriado as suas necessidades. (BENINI e CASTANHA, 2016, p. 1).

O preconceito e o despreparo de profissionais, atrapalha a inclusão de crianças que possuem essa síndrome. É um monte de dificuldades, que impedem o avanço da descoberta como também o trabalho de inclusão tanto escolar como também social.

Este aumento de diagnósticos mobilizou pesquisadores e especialistas do mundo inteiro na busca de respostas às possíveis causas e até mesmo cura do autismo, porém, sem respostas conclusivas, o que mais temos percebido é o crescente reconhecimento sobre a importância dos métodos de intervenção precoce e o inicio da socialização em ambiente escolar. (BENINI e CASTANHA, 2016, p. 4).

Por isso pode-se perceber o aumento de crianças que estão frequentando cada vez mais a escola comum, e esse aumento se deve as instituições de Leis e Políticas Públicas, que cresceu devido a incansável luta de pais e familiares a favor dos direitos de pessoas com deficiência.

O conceito de inclusão deve estar contemplado no projeto pedagógico da escola. Atividades com esse propósito se encaixam no dia-a-dia dos professores e alunos e tendem a dar resultados a longo prazo. (CAVALCANTE, 2006,p. 164)

Ou seja, toda a escola tem que estar preparada para receber o aluno diagnosticado com autismo, mesmo que seja difícil no começo, a adaptação com o tempo vai melhorando, pois tudo é uma questão de se tornar um hábito para que se torne cada vez melhor o ensino-aprendizagem entre esses indivíduos.

Aires; Araújo e Nascimento (2014, p. 5) diz que “A escola precisa promover uma educação inclusiva para melhorar o ensino e aprendizagem dessas pessoas como diferentes estilos e comportamentos”. Esse tema deve ser sempre pauta de discursão, para que cada vez mais seja discutido entre a escola e a família, para melhor atender as necessidades desses alunos.

A Lei nº 12.764/2012 - Lei Berenice Piana, estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis de ensino e atendimento por profissionais capacitados a desenvolver atividades com vistas a inclusão.

Porém, como foi citado acima, ainda falta condições apropriadas para que pessoas com esse tipo de deficiência permaneça na escola, principalmente materiais e preparo dos profissionais para atuarem nessas áreas, pois o conhecimento sobre o TEA ainda é muito pequeno.

Quando as pessoas são questionadas sobre o autismo, geralmente são levadas a dizer que se trata de crianças que se debatem contra a parede, tem movimentos esquisitos, ficam balançando o corpo, e chegam até dizer que são perigosos e precisam ser trancados em uma instituição para deficientes mentais. São falas que revelam desinformação a respeito dessa síndrome (Orrú, 2012, p. 37).

No geral, as pessoas tentam tirar suas próprias conclusões sobre o autismo, generalizando, como que se essas crianças fossem de outro mundo, na maioria das vezes, olhando torto para esses casos e impedindo até mesmo de seus filhos que seriam “normais”,de permanecerem junto delas.

Juntando o preconceito de muitos pais, com a dificuldade dessas pessoas de terem uma relação afetiva social, acaba atrapalhando a inclusão do autista no meio pois isso acarreta o total isolamento do indivíduo diagnosticado com TEA.

Para Passerino (2012, p. 227), como a simbolização é pequena, a comunicação acaba sendo afetada, pois eles têm uma necessidade grande de símbolos para a representação, principalmente situações que envolvam sentimentos mais abstratos como sentimentos, emoções, entre outros.

Para que a inclusão aconteça, é necessário que haja uma relação entre mediação pedagógica, cotidiano e formação de conceitos, dando destaque ao papel do professor, como o mediador dessa situação para que o processo de ensino aprendizagem aconteça.

O professor em sua relação com o aluno conduz a apreensão dos significados tomados, também dos conceitos elaborados, além de fazer uso de instrumentos e da sua própria linguagem em seu processo de ensino e aprendizagem, tornando o conhecimento mais acessível (ORRÚ, 2010, p. 09).

Um outro autor também analisa essa ação mediadora e destaca o seguinte aspecto: “A mediação é o processo de intervenção na relação do aluno com o conhecimento. É toda intervenção pedagógica que possibilita esta interação” (CUNHA, 2016, p. 62).

Havendo interação entre família, professor e alunos, usando todos os recursos necessários para a construção do homem no convívio social e familiar, a inclusão acontece e tabus são quebrados em relação ao preconceito sobre o transtorno.

“Percebe-se, desta forma, a importância da mediação escolar na educação de alunos com TEA e que a ação mediadora, devidamente organizada e planejada pode ser fundamental para a aprendizagem”. (BENINI E CASTANHA, 2016 p. 11).

É muito importante esse acompanhamento da escola em unidade com a família, pois ajuda no desenvolvimento dessas crianças, pois a cada conquista alcançada, a vontade de se trabalhar para que esses indivíduos tenham o seu lugar no mundo aumenta.

Educar uma criança autista é uma experiência que leva o professor a rever questionar suas idéias sobre desenvolvimento, educação normalidade e competência profissional. Torna-se um desafio descrever um impacto dos primeiros contatos entre este professor e estas crianças tão desconhecidas e na maioria das vezes imprevisíveis (BEREOHFF, 1991 s/pág).

Cada criança tem a sua individualidade, mas tornar o ambiente em que ela se sinta acolhida e amada por todos que estão a sua volta, só faz com que ela progrida cada vez mais, e se socialize com outros indivíduos.

Segundo Vygotski (1998, p. 118):

O aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. (VYGOTSKI, 1998, p. 118)

Por isso a importância da inclusão dentro das escolas, pois através delas o estimulo entre os alunos que são diagnosticados com TEA, tem um melhor desenvolvimento.

A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e atender as necessidades individuais de todos os alunos.(WALTER, 2011, p.01)

A inclusão ela só acontece quando feita de forma efetiva, e quando se há estratégias e formas de intervenção, para crianças diagnosticadas com TEA, essas formas práticas contribuem no processo de ensino.

5. TRABALHOS LÚDICOS DE MATEMÁTICA

A matemática já é conhecida como o terror de todos os alunos, e de certa forma, os trabalhos lúdicos vem para minimizar o peso dessa disciplina.

Aprender matemática nada mais é do que desenvolver o raciocínio lógico para resolver problemas utilizando-os na vida diária. Porém, muitas vezes observamos crianças se debatendo com fórmulas e cálculos que, muitas vezes não se identificam sua utilidade, sempre sendo ensinada e executada de uma forma mecânica e repetitiva. (TAKASSI, 2014, p. 2)

Mesmo sendo uma disciplina muito importante para o crescimento intelectual dos alunos, assim como também a assimilação das matérias com dia a dia, quando efetuada de forma mecânica e repetitiva, ela acaba se tornando um fardo para crianças.

Takassi (2014, p. 2) também ressalta que:

Os jogos e brincadeiras devem estar presentes na vida do aluno principalmente no ensino de matemática, para que o contato com essa metodologia possibilite uma aprendizagem e o gosto pelo raciocínio lógico, dentro e fora da escola. (TAKASSI, 2014, p. 2)

Sendo assim, cada brincadeira vivenciada dentro de sala de aula possibilita para cada aluno uma oportunidade de capitação de conhecimento sem ao menos que o mesmo perceba que o que foi adquirido através de uma simples brincadeira será levado para o resto de sua vida como experiência de conhecimento.

Para Barbosa e Gandulfo (2013 p. 9), os recursos pedagógicos que buscam uma melhoria na qualidade de ensino através de experiências lúdicas e motivadoras se demonstram muito importantes, pois o uso de conhecimentos geométricos e de materiais didáticos manipuláveis possibilita a aquisição de ferramentas para desenvolver o raciocínio lógico, o estímulo ao pensamento independente, o exercício da criatividade, como também a capacidade de resolver problemas.

Contribuir para o progresso do aluno, para que este seja capaz de enfrentar os problemas futuros de maneira ativa e inteligente, é um dos desafios do professor educador. A cidadania, o conhecimento, a responsabilidade, a ética, os valores, são bens incalculáveis que o professor pode oferecer a seu aluno de forma simples no dia a dia do ambiente escolar. (FONTANA, 2015 p. 1)

O grande intuito dessas atividades lúdicas é preparar esses alunos, sendo assim, cada atividade deve ser bem preparada e sempre avaliadas pelo professor, pois a curiosidade e o interesse por essas atividades devem ser instigados pelos professores em seus alunos.

Na pedagogia tradicional, trabalha-se exatamente em sentido inverso. Introduz um sistema formal, por meio de símbolos. Percebe-se que a criança não está apta a compreender tal sistema e por isso se lança mão de meios audiovisuais para fazê-la compreender. Isto quer dizer que, a partir da etapa de simbolismo, passa-se à etapa da representação. Descobre-se, ainda, que a criança não está apta a aplicar os conceitos, mesmo depois dos recursos audiovisuais consequentemente, torna-se necessário ensinar-lhe as aplicações na realidade. Chega-se, finalmente, à realidade, de onde se deveria ter partido. Assim, no ensino tradicional, a direção da aprendizagem é exatamente contrária à proposta. (DIENES, 1975 a, p. 72).

A importância de recursos lúdicos desde as séries iniciais, proporciona para a criança um entendimento maior do que se quer ensinar, pois a partir do momento que ela presencia, toca e visualiza as coisas que estejam voltadas a sua realidade, ela não só resolverá a teoria dos problemas, mas também, adquirirá muito mais conhecimento.

6. COMO TRABALHAR MATEMÁTICA COM AUTISTAS?

Como já foi observado nos capítulos anteriores, o assunto autismo ainda requer muita atenção e estudos mais aprofundados, mas o que se sabe é que crianças com o nível 1, ou seja, o nível mais leve do TEA, são muito inteligentes, porém não conseguem interagir com o meio social.

As crianças com SA [Síndrome de Asperger] podem ser difíceis de se ensinar. Para isso acontecer é preciso paciência e compreensão, assim como aceitação de seu jeito incomum de ver o mundo. No entanto, uma vez que você começa a entender seu jeito de pensar, suas limitações físicas, fragilidades sensoriais e sua necessidade de controle, pode começar a achar uma passagem para o seu mundo. Assim que você cruzar a entrada segure as suas mãos e vagarosamente traga-as para o nosso mundo. As desordens do espectro autístico não são curáveis, mas seus efeitos deletérios podem ser muito reduzidos. (MOORE, 2005, p. 102).

Para Busato (2016, p. 164) “um aspecto a ser considerado é a necessidade que os autistas têm em manter as rotinas e a resistência que apresentam frente às mudanças e às transições”. Essa característica interfere diretamente de como ela reage a atividades propostas, dificultando o desenvolvimento o processo de ensino-aprendizagem.

Crianças com autismo geralmente aprendiam a responder a parte de um estímulo complexo e não mantinham a atenção no estímulo como um todo, ou seja, quando era apresentada à criança uma figura complexa, com muitos detalhes, ela mantinha a atenção em apenas um dos detalhes e não via a figura como um todo. (GOMES, 2007, p. 3, apud LOVAAS et al. 1971),

É notável que essa criança tem dificuldade em compreender conceitos abstratos, então os conceitos matemáticos se tornam um grande obstáculo, pois eles têm uma grande necessidade de ter relações concretas com os quais teve contato.

Com o domínio ampliado do mundo, seu interesse pelas diferentes atividades e objetos se multiplica, diferencia e regulariza, isto é, torna-se estável, sendo que, a partir desse interesse, surge uma escala de valores própria da criança. E a criança passa a avaliar suas próprias ações a partir dessa escala. (BOCK, FURTADO, TEIXEIRA, 2002, p.103).

A partir do momento que as atividades se tornam mais interessantes, a criança passa a absorver mais conhecimento, e esse é o principal objetivo da escola, fazer com que além de inclusa no ambiente escolar, ela também possa aprender.

“Entende o conceito de jogo como um fazer ou uma participação do sujeito no meio, que lhe permite assimilar e incorporar a realidade”. (MENDES 2015, p. 14 apud PIAGET 1976).A assimilação do contexto com o mundo real ajuda ao indivíduo a absorver com mais facilidade o que se é passado para ele.

A italiana Maria Montessori, era médica e educadora, e investiu em pesquisas sobre crianças com necessidades especiais. Busato (2016, p. 164), relata que “Ela acreditava que o potencial de aprender estava em cada indivíduo e isso se tornou o grande diferencial de sua metodologia que hoje é difundida e utilizada pela comunidade escola”.

Por acreditar nessa metodologia diferenciada, ela criou diversas atividades lúdicas para incentivar essas crianças com necessidades especiais a interagir e se desenvolverem. “Montessori construiu ferramentas que possibilitassem de maneira mais sistemática, a ‘experimentação’ por parte dos mesmos, e com isso deixou para a Educação uma série de materiais didáticos” (SILVA; ARAÚJO 2011, p. 3).

Montessori desenvolveu diversos materiais para o desenvolvimento cognitivo de crianças com necessidades especiais, mas o que se pode destacar aqui é o Material Dourado, pois ele é muito eficiente no ensino da numeração decimal e também nas operações fundamentais da aritmética.

Este, por sua vez, é constituído de pequeninos cubos também chamado de cubinhos que representam uma unidade; de barras que são formadas por 10 (dez) cubinhos representando uma dezena; placas que são constituídas de 10 (dez) barras representado uma centena; e o cubo formado por 10 (dez) placas que representa uma unidade de milhar. Com esses materiais a educadora trabalhava o sistema de numeração decimal e operações fundamentais da Aritmética. Com o passar dos anos a educadora observou que este material poderia ser usado nas escolas para tornar a aprendizagem mais prazerosa. (SOUZA E OLIVEIRA, 2010, p. 5).

Figura 1 – Material Dourado em Madeira
Fonte: Página do Alex Brinquedos

Esse material possibilita para a criança, ter um contato com o que está querendo ser ensinado a ela, ou seja, a sua absorção de conhecimento será mais elevada, pois através do brinquedo, a mesma compreende com mais clareza a tão complexa matemática.

Hoje em dia com o avanço dos estudos sobre o TEA, pode-se encontrar diversas atividades lúdicas que possibilitam uma maior facilidade de absorção de conhecimento para crianças que necessitam de atendimentos especiais. Busato (2016 p. 166) relata que a utilização de metodologias facilitadoras se tornou necessária para a aprendizagem da matemática, pois ela provoca curiosidade e também busca soluções para esse tipo de aluno.

Com o desenvolvimento de cada aluno, os professores podem cada vez mais aprofundar os estudos e elevar o nível de cada conteúdo, e outro material que também pode ser utilizado é o jogo da multiplicação.

Figura 2 – O Jogo da Multiplicação
Fonte: Página http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com

Outra ferramenta que também pode ser utilizada para ajudar no ensino-aprendizagem desses alunos, é a tecnologia, hoje em dia é muito difícil uma criança que não tenha contato com a tecnologia. E dentro da escola também não é diferente, os computadores, tabletes e celulares podem auxiliar nesse processo.

As tecnologias digitais podem contribuir para o ensino de pessoas com autismo na medida em que considerem as individualidades e reais necessidades desse público. As contribuições podem ser muitas: a riqueza de ferramentas que possibilitam experiências visuais, tão essenciais às pessoas com autismo; a não necessidade de enfrentamento presencial nas relações que podem ser estabelecidas; os feedbacks sensoriais das expressões faciais e tons de voz não possuem a mesma relevância no ambiente virtual; a facilitação da escrita quando esta não é possível por meios manuais; e muitos outros. (BARROSO e SOUZA 2018, p. 2)

Tenório e Vasconcelos (2014, p. 2) defende que “A tecnologia assistiva é utilizada como instrumento de acessibilidade e inclusão, o qual visa integrar tecnologia e inclusão em uma ferramenta capaz de atender e auxiliar alunos com necessidades educacionais especiais”. A tecnologia quando utilizada corretamente dentro de sala com os alunos, ela se torna mais uma ferramenta para a educação em geral.

O uso de aplicativos para android são bem requisitados, pois existem diversos aplicativos que podem contribuir para o processo de ensino.

Figura 3 – Aplicativos para Android
Fonte: Play Story, 2019

Acima pode se ver vários aplicativos que podem ser usados para se trabalhar a matemática, tanto na escola quanto em casa junto com a família.

Portanto, a aprendizagem de competências sociais, emocionais e cognitivas por pessoas com autismo mediada por tecnologias digitais deve envolver muito mais que computador e internet, devem utilizar-se de estratégias que expressem intencionalidade, personalização e humanização. (BARROSO e SOUZA 2018, p. 3).

Com um pouco de esforço, criatividade e interesse dos professores, e também com o auxílio da escola, crianças diagnosticadas com autismo, podem naturalmente frequentar a escola. Assim, se pode construir um ambiente comum entre a criança autista com as crianças normais, em que eles interajam entre si, e também através das atividades lúdicas, possam absorver conhecimento, de uma maneira mais agradável e mais confortável para eles.

7. CONSIDERACÕES FINAIS

Pode-se dizer que o autismo, mesmo com tantas incógnitas sobre o seu surgimento, com estudos aprofundados, e quanto mais cedo descoberto, modos de tratamento tem cada vez mais sido crescente no país, pois o diagnóstico é cada vez mais frequente em todo o mundo.

Também é fato que existem três tipos de autismo, o nível mais brando, o nível intermediário e o nível mais avançado, para cada nível de autismo segue um tipo de tratamento dependendo do tempo da descoberta.

Foram tratados nesta monografia o nível mais brando, que é mais conhecida como a Síndrome de Asperger, e pode se dizer que ela tem as suas dificuldades, porém, a criança diagnosticada pode ser trabalhada com mais facilidade, pois ela tem um QI mais elevado do que as crianças normais.

Mas para se ter resultado quanto ao tratamento, primeiro se deve começar na família, pois existem famílias que não aceitam o diagnóstico, e a aceitação da família é muito importante, pois é por ela que se deve começar a compreensão, a dedicação, o esforço e o entendimento que que se pode tratar a doença.

O segundo contato dessa criança é com a escola, é através da mesma que ela vai ter uma visualização do mundo externo, pois o autista cria o seu próprio mundo e não consegue se relacionar com o mundo exterior. E para que isso aconteça as escolas precisam estar preparadas para receber esses alunos.

A escola precisa de ter uma estrutura adequada, e seus funcionários também devem ser capacitados, para trabalharem a inclusão desses alunos dentro da escola e também ensino-aprendizagem entre eles, pois na escola eles poderão ter as mesmas oportunidades que os alunos considerados normais.

Isso ainda é um grande desafio para a educação, porque ainda se pode encontrar além de estruturas não adequadas, a falta de funcionários despreparados ainda é muito grande. O governo tem lançado Projetos de Políticas Públicas, envolvendo esse tema, mas o desenvolvimento é muito lento. Na educação já se encontram grandes dificuldades para os alunos considerados normais, imagina para quem precisa de um atendimento especial.

Uma matéria que tira o folego dos alunos é a matemática, se encontram diversas crianças que não gostam da matéria por acharem muito difícil. Porém existem técnicas que podem ajudar no ensino da matemática, e assim ajudar os alunos que tem dificuldades quanto aqueles alunos que necessitam de um acompanhamento especial.

A ludicidade é uma forma de ajudar os alunos a conhecerem a matéria e entenderem brincando, ela estimula o aluno a pensar e interagir uns com os outros. Isso ajuda no aprendizado. Mas tem um grande propósito para aqueles alunos especiais, pois todos os alunos terão que fazer a mesma atividade e assim a inclusão começa a ganhar peso através dessas atividades.

Se o professor de matemática começar a se empenhar, e a ter novas ideias de aulas mais voltadas para a ludicidade, o desempenho dos alunos a frente dessa matéria terá um resultado positivo.

Na internet mesmo se encontram diversas atividades que podem ser feitas dentro de sala de aula, que aguçam a curiosidade das crianças, inclusive alunos com diagnostico de autismo. Até atividades online podem ser passadas para eles, como aplicativos matemáticos, e ainda pode ser usado dentro de casa.

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Publicado por: Rayane Benevides Siqueira Marinho

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