O Voleibol Como Ferramenta de Ação Socioeducativa no Ensino Fundamental

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1. RESUMO

Tendo em vista que o Voleibol como um jogo dinâmico e de fácil percepção e aprendizado, estimula inúmeras reflexões, dentre elas a sua aplicação como recurso pedagógico, onde o mesmo como prática esportiva torna-se importante na formação integral do aluno e na construção de valores, pesquisa-se sobre o Voleibol como ferramenta de ação socioeducativa no Ensino Fundamental, a fim de realizar um estudo sobre a influência do mesmo enquanto conteúdo das aulas de Educação Física dentro da proposta apresentada pela Base Nacional Comum Curricular. Para tanto, é necessário fazer um resgate histórico e analisar a relevância de sua criação, regras e fundamentos, seus benefícios cognitivos, motores e didáticos durante sua aplicação e sua contribuição social e seus resultados positivos na vida do aluno. Realiza-se, então, uma pesquisa de revisão de literatura, na qual traz um texto dissertativo expositivo, onde procura-se analisar a visão de vários autores entre os anos de 2004 a 2019. Diante disso, verifica-se que ao decorrer dos anos, o Voleibol desde sua criação vem sofrendo inúmeras mudanças e melhorias com o intuito de uma melhor aprendizagem, e diante de sua aplicação e execução, tem melhorado de forma significativa vários aspectos, como o cognitivo e o motor, e dando aos professores uma nova visão didática, podendo assim, dar o real significado a suas aulas que é a formação do aluno como um todo e preparando o mesmo para a sociedade, o que impõe a constatação de que o esporte escolar, dentro da modalidade Voleibol, pode sim, contribuir na formação socioeducativa de alunos no Ensino Fundamental.

Palavras-chave: Voleibol; Formação Social; Ensino Fundamental; Educação.

PINTO, Maikon Cézar Cardoso. Volleyball as a tool for socio-educational action in elementary school. 2020. 26 Sheets. Completion of course work (Degree in Physical Education) – college Pitágoras, Marabá, 2020.

2. ABSTRACT

Bearing in mind that Volleyball as a dynamic game that is easy to perceive and learn, it stimulates innumerable reflections, among them its application as a pedagogical resource, where the same as sports practice becomes important in the integral formation of the student and in the construction of values , research on Volleyball as a tool of socio-educational action in Elementary Education, in order to carry out a study on its influence as content of Physical Education classes within the proposal presented by the common National Base curriculum. Therefore, it is necessary to make a historical review and analyze the relevance of its creation, rules and fundamentals, its cognitive, motor and didactic benefits during its application and it social contribution and its positive results in the student's life. Then, a literature review research is carried out, in which it brings an expository essay text, in which it seeks to analyze the views of several authors between the years 2004 to 2019. Given this, it appears that over the years, Volleyball since its creation has undergone numerous changes and improvements with the aim of better learning, and before its application and execution, it has significantly improved several aspects, such as cognitive and motor, and giving teachers a new vision didactic, thus being able to give the real meaning to their classes, which is the formation of the student as a whole and preparing the same for society, which imposes the observation that school sport, within the Volleyball modality, can indeed contribute to training socio-educational of students in elementary school.

Key words: Volleyball; Social Formation; Elementary School; Education.

3. INTRODUÇÃO

O presente estudo visa mostrar que a Educação Física escolar através do esporte e de suas modalidades, deve se preocupar com a formação integral do aluno, além de criar o hábito do trabalho em equipe, estimular a disciplina e a organização, fatores que contribuem para a formação da cidadania. E o voleibol como parte integrante do conteúdo estruturante - esporte, e como conteúdo pedagógico no ensino fundamental enquanto manifestação esportiva, também deve proporcionar possibilidades que auxiliem o aluno nessa formação socioeducativa.

Ao longo do tempo se tem observado que o voleibol dentro das escolas tem tido uma única motivação, a competição, levando os alunos a busca de serem os melhores, onde os mais habilidosos ganham destaques, transformando assim as aulas de Educação Física em apenas um treino. Diante desse acontecimento, como gerar valores e como construir um pensamento crítico, levando os alunos a uma reflexão pós-aula que teve como conteúdo o esporte.

O reconhecimento do Voleibol como um jogo dinâmico, com um grau de dificuldade moderado e de fácil percepção e aprendizado, estimula inúmeras reflexões, dentre elas, o resultado social do seu tratamento como um conteúdo curricular escolar proposto pela Base Nacional Comum Curricular voltado para o Ensino Fundamental, onde o esporte vai além do rendimento e torna-se um elemento importante na formação de crianças e adolescentes, que dependendo dos processos pedagógicos utilizados, será possível alcançar benefícios como a cooperação, a socialização, a liderança, o respeito, entre outros.

Partindo do que se é observado nas escolas, onde a matéria de Educação Física é uma das favoritas entre as crianças e os adolescentes, proporcionando aos mesmos a prática esportiva, surgiu então o seguinte questionamento: Quais os impactos e os benefícios sociais que o voleibol pode gerar na vida dos alunos que fazem parte da educação básica?

Por tanto, o objetivo geral dessa pesquisa foi realizar um estudo da influência da prática do voleibol na formação social do aluno enquanto conteúdo das aulas de Educação Física no Ensino Fundamental. Já os objetivos específicos trataram de elaborar um resgate histórico e analisar a relevância de sua criação, regras e fundamentos, seus benefícios cognitivos e motores durante sua aplicação nas aulas de Educação Física e por fim sua contribuição socioeducativa como resultado positivo na vida do aluno.

O trabalho caracteriza-se como revisão de literatura na qual traz um texto dissertativo expositivo, onde teve como fonte de pesquisa artigos científicos da base de dados Google School, SciELO (Scientific Electronic Library Online), artigos publicados nos anos de 2004 a 2019 e a biblioteca da instituição, com a finalidade de analisar e refletir pontos de vistas de vários autores, visando mostrar e tornar mais nítida a relevância do tema abordado, na estratégia de busca foram usadas as palavras chave, Esporte, Voleibol, Ensino Fundamental, Formação social.

Processo de evolução histórica do voleibol

O voleibol, assim como as outras modalidades esportiva, teve sua finalidade ao ser criado, uma motivação central que hoje é benefício para várias pessoas no mundo, conforme Mezzaroba e Pires (2011), no final do século XIX os americanos costumavam praticar determinados esportes que iam de acordo as estações do ano, na primavera praticavam o beisebol, no outono o futebol americano, já no inverno praticavam sessões de calistenia em ginásios fechados devido a neve e ao frio.

Foi então que surgiu a necessidade de se criar um jogo que pudesse ser praticado durante o inverno, segundo Bizzochi (2004), foi aí que surgiu o Basquetebol, onde o mesmo foi aceito por todos e logo se tornou conhecido, vale ressaltar ainda, que a criação do Basquetebol teve uma ligação direta para invenção do voleibol.

Diante desse contexto, Suvorov e Grishin (2002), também contribuem acerca do assunto, quando colocam que:

O voleibol foi criado nos Estados Unidos em 1895 em Massachusetts. O americano William G. Morgan foi quem o inventou, para fim de atividades físicas em coletivo. O esporte da época era o basquetebol, que tinha uma grande popularidade, no entanto era muito cansativo e não era ideal para qualquer tipo de pessoa, especificamente os idosos, que por ideia de um pastor que sugeriu que criasse um jogo que não tivesse contato físico e nem tanto desgaste para evitar lesões (SUVOROV; GRISHIN, 2002, p. 25).

Esses autores enfatizam que Willian G. Morgan ao ser motivado por um jovem pastor na criação de uma nova modalidade esportiva voltada para homens na meia idade, levou em conta a coletividade, que ao contrário do basquetebol que era a modalidade esportiva mais popular da época, não fosse fadigante, tão competitivo e que evitasse o desgaste dos seus jogadores e assim evitasse lesões, uma modalidade que fosse praticada sem contato físico com seu oponente.

De acordo com Mezzaroba e Pires (2004), logo de início o voleibol foi chamado de minonette ou mintonette, que era uma junção de dois esportes, o basquete e o tênis, que eram muito praticados pelos americanos. Inicialmente o jogo começava como uma forma de rebater, onde usavam a rede de tênis e a câmera da bola de basquete que era o elemento principal do jogo, além dez regras.

Com o decorrer dos dias a nova modalidade foi ganhando suas particularidades, como o nome pela qual hoje é conhecida, segundo Bizzochi (2004), essa mudança no nome veio logo após Willian Morgan participar de uma conferência onde estavam reunidos os diretores das ACMs. Nessa conferência voltada para trabalhadores cristãos da Associação Cristã de Moços de Springfield, Willian mostrou sua invenção, gerando entusiasmo e com uma idéia aceita do Dr. A. T Halstead deram então o nome de volleyball, já que a bola ficava em constante voleio sobre a rede.

Aqui o autor ressalta, que após todo o processo de criação, a nova modalidade ganha espaço e Willian G. Morgan é convidado para apresentá-la a trabalhadores cristãos que faziam parte da ACM de Springfield, em uma conferência onde haviam vários diretores dos departamentos de atividades física, onde a mesma é aceita com muito entusiasmo, gerando várias discussões, entre elas o nome para a nova modalidade de acordo com a proposta que ela apresentava

Devido à forte influência da Academia Cristã de Moços, é que o voleibol se espalhou e ganhou forças de forma internacional, chegando assim ao conhecimento de todos, porém vale acrescentar que, conforme Marchi Junior (2001), as forças armadas americanas também tiveram participação de forma primordial na disseminação da modalidade internacionalmente.

Logo após o voleibol ser aceito e conhecido, Barcellos (2016), diz que o novo esporte foi adquirindo conceitos e crescendo rapidamente no decorrer dos anos em todo cenário mundial. Já em 1990, o Canadá recebeu o esporte, sendo desenvolvido mais tarde em outros países, como no Japão, Filipinas, México, Japão entre outros. Já na América do Sul, quem primeiro recebeu o esporte foi o peru, em 1910, através de um governo que tinha a missão de organizar a educação primária no país. Em 1915, chegou ao Brasil pela associação cristã de moços local.

Para Bizzochi (2004), ainda existe muita contraversão em relação a chegada do voleibol no Brasil, pois para alguns autores essa chegada se deu no colégio Marista de Recife-PE no ano de 1915, enquanto para outros foi na Associação Cristã de Moços em são Paulo no ano de 1916. Mas de acordo com Matthlesen (1994), a única certeza que se tem, é que essa disseminação do voleibol no Brasil foi pela Associação Cristã de Moços.

3.1. PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA MODALIDADE REGRAS E FUNDAMENTOS

O aprendizado do voleibol tem suas dificuldades assim como qualquer outra modalidade esportiva, pois o aluno precisará entender como funciona todo o processo de aprendizagem, desde os primeiros fundamentos até os mais complexos chegando assim, até o conhecimento de todas as regras, processo que dará a esse aluno o entendimento de como funciona o jogo e levando o mesmo ao desenvolvimento de suas habilidades técnicas, coletiva e motora.

Para Ribeiro (2004), deve haver uma sequência no decorrer do ensino das técnicas e gerar experiências nas atividades que são propostas, para que o aluno possa superar suas dificuldades, desenvolva seu potencial e habilidades, ganhando assim qualidade individual e também coletiva.

Segundo Barcellos (2016), pode-se observar que a matéria de Educação Física se destaca como a favorita entre os alunos, proporcionando um ambiente agradável para os mesmos, tornando assim propício para o professor trabalhar o voleibol em suas aulas, que por sua vez aproximará os alunos de uma forma lúdica, desenvolvendo técnicas e assegurando uma competitividade saudável, onde o grupo terá que trabalhar junto, construir jogadas e marcar pontos sobre o oponente.

Para se analisar melhor as regras que regem o voleibol, Bojikian (2003) destaca:

Considerado um esporte coletivo que duas equipes de seis jogadores se confronta em uma quadra, dividida em duas partes iguais, por uma linha central, a qual se encontra a rede, a uma altura determinada, sendo jogados 5 sets no máximo, dos quais para se ganhar a partida é necessário vencer 3 sets de 25 pontos. Quando se empata a partida com 2 sets para cada equipe tem o 5º set, este é jogado em 15 pontos com uma diferença mínima de 2 pontos (BOJIKIAN, 2003, p.183).

Segundo o livro de regras oficiais 2017 – 2020, aprovado pelo 35º congresso da Federação Internacional de Voleibol de 2016 destaca-se que, o jogo de voleibol é formado por duas equipes contendo 6 jogadores em cada, o jogo terá seu início após o apito do árbitro Central. Logo após a autorização da arbitragem o jogo começa com uma das equipes no saque, onde a bola deverá ultrapassar a rede em direção a quadra do oponente, no decorrer da trajetória da bola, o adversário da equipe que iniciou com o saque, deverá impedir que a mesmo toque o solo da sua quadra.

Será permitido apenas um toque por jogador, com exceção no caso do bloqueio, onde o primeiro toque não é contado, o jogador não poderá tocar na rede e se isso acontecer o ponto será para o seu adversário, onde o objetivo de todo esse rally é conquistar pontos, fazendo a bola tocar no chão da quadra adversária, levando em consideração as linhas que demarcam a quadra de jogo.

O voleibol, diferente de algumas outras modalidades, é jogado por pontos e não por tempo, como por exemplo o futebol de campo e até mesmo o basquete que é o seu contemporâneo na criação. As partidas de modo geral são divididas por sets, que chegam ao final quando uma das equipes conquista 25 pontos, devendo haver 2 pontos de diferenças entre as mesmas.

O jogo chegará ao seu final quando uma das equipes vencer os 3 primeiros sets. As partidas terão no máximo 5 sets, caso isso aconteça teremos tie-break, que terminará quando um dos times chegar a 15 pontos e não 25 e isso com dois pontos de diferença ao seu oponente. Dessa forma é desenvolvido todo o jogo em quadra, exigindo do jogador habilidade, destreza e concentração.

Além de todas as regras já apresentadas e que norteiam a modalidade, faz se necessário também conhecer seus fundamentos como sendo as partes que, quando somadas com as regras compõe o jogo como um todo, segundo Ribeiro (2004), os fundamentos do jogo são: o saque, a recepção, o levantamento, o ataque, o bloqueio e a defesa, classificados como princípios ofensivos, que são os que podem resultar em ponto e princípios defensivos, que não resultam em ponto direto, bloqueio por suas particularidades pode ser considerado um princípio tanto ofensivo, quanto defensivo.

No próximo capítulo, serão abordadas as questões relativas a funcionalidade conjunta dos aspectos motor e cognitivo do aluno, a estrutura básica do Ensino Fundamental de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e o Conselho Nacional de Educação, o CNE. Bem como os pontos de vista de vários autores, com relação a construção e a aplicação das atividades que envolvem o ensino e a prática do voleibol no Ensino Fundamental.

4. Aspectos motores, cognitivos e didáticos

Segundo a resolução do CNE – Conselho Nacional de Educação de 2010 que começou a ter validade a partir de 2011, o Ensino Fundamental é dividido em ano, que vão do 1º ao 9º ano, onde as idades dos alunos que fazem parte desse ciclo vão de 6 a 15 anos, cronologicamente um ano para cada série.

Os alunos nessa idade estão em um processo bem preciso de construção dos seus aspectos motores e cognitivos, e diante disso, pode-se destacar 3 estágios da teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, sendo eles: Pré-operacional de 2 a 7 anos, operacional-concreto de 7 a 11 anos e o Operacional-formal a partir dos 11 anos de idade. Um dos pontos fundamentais da educação nessas fazes, está em desenvolver o raciocínio, onde o aluno é levado a resolução de problemas e tomadas de decisões.

Segundo Meneses (2012), de acordo com a teoria de Piaget, na faze pré-operacional, as crianças desenvolvem a imaginação e a memória, o pensamento nessa faze ainda é egocêntrico, na faze operacional-concreto, as crianças se tornam mais conscientes do sentimento dos outros, marca o início do pensamento lógico, isso significa que a criança pode resolver as coisas internamente, na faze operacional-formal, as crianças são capazes de usar a lógica para resolver problemas e ver o mundo ao seu redor.

Ao analisar os (PCNs/BRASIL, 1998), Parâmetros Curriculares Nacionais, documento elaborado pelo Ministério da Educação, o mesmo contém e aponta direções teóricas na orientação aos profissionais que atuam no ambiente escolar, e nele consta a Educação Física no contexto escolar, com a função e o objetivo de levar a todos, o acesso à cultura corporal de movimento bem como seus benefícios.

Ainda segundo (PCN – Educação Física, 1998), especificado no decreto de n.º 69.450, de 1971, a Educação Física escolar tornou-se considerada como a atividade que, por seu intermédio, processos e técnicas, traz o desenvolvimento e aprimora as aptidões físicas, cívicas, morais, sociais do educando, bem como psíquicas.

A Educação Física por estar no componente curricular, precisa alcançar o objetivo por ele proposto, e isso cabe ao profissional de Educação Física, quando o mesmo caminha de acordo com que os Parâmetros orientam e exigem, caso o contrário, o aluno em formação, deixará de usufruir na sua totalidade de todo esse desenvolvimento motor e cognitivo, principalmente nesse ciclo de aprendizagem que é o Ensino Fundamental.

Silva (2005), destaca que para se ter um bom desenvolvimento das crianças, é necessário observar quatro pilares, sendo eles: aprender a conhecer, onde a criança se beneficia daquilo que lhe foi ensinado; aprender a fazer, a criança cresce com a capacidade de adaptação e a enfrentar situações contrárias; aprender a viver junto, a criança desenvolve a capacidade de conviver com o outro, respeitando suas idéias; aprender a ser, desenvolve seu raciocínio, sua alto-confiança no que faz, aptidões e capacidades físicas.

Portanto, o voleibol por estar nesse contexto da prática esportiva, como conteúdo das aulas de Educação Física e por ser um jogo coletivo que exige habilidades e concentração, poderá contribuir com o aluno em todos esses pilares juntamente com os seus processos já apresentados.

Para Campos (2006), o intuito educacional do voleibol, é usar suas características para explorar o máximo dos movimentos do aluno, mas também adequar aspectos morais, social, e sua coletividade com os demais que se encontram em diferentes idades e gêneros, buscando sua superação de convívio em vários tipos de situações.

Segundo Franco (2002), é através do movimento que a criança tem a oportunidade de desfrutar de novas experiências, que a ajudarão na aprendizagem e na socialização. Além das habilidades motoras, desenvolve também a noção espaço-temporal, onde determinará uma coordenação precisa, gerando uma ação satisfatória, tendo o corpo atento as exigências externas.

O treinamento na educação Física faz parte da continuação da aprendizagem e nele formam-se condições morfológicas, funcionais, psicológicas e pedagógicas básicas. O sucesso desse aperfeiçoamento é condicionado pela união do processo de assimilação das técnicas dos movimentos. E esse treinamento pode auxiliar na melhora do desempenho de habilidades motoras (FRANCO, 2002 p.189-205).

O autor destaca pontos cruciais que são resultados gerados pela assimilação das técnicas do movimento, dentro dessa idéia, o voleibol pode ser inserido por ser um jogo dinâmico nas aulas de Educação Física, e por exigir esforço no aprimoramento de suas ações em jogo, onde o aluno terá que repetir várias e várias vezes os mesmos movimentos.

Para Gallhue e Ozmun (2002), os vários tipos de ações que ocorrem no jogo de voleibol, como a ação de rebater ou golpear a bola, é uma habilidade motora manipulativa e aberta, ou seja, que sofre influência da mudança de cenário no jogo, exigindo por isso diversas variações e adaptações, levando o aluno a exploração de suas técnicas.

Já Bizzochi (2004), denomina as ações geradas em jogo, de não-naturais ou construídas, ou seja, aquelas onde o aluno terá que criar durante o jogo, e outras que já estarão prontas para serem executadas e que ainda auxiliam no desenvolvimento do repertório motor do aluno pela diversificação de opções.

Segundo Freire (2010), nas aulas de Educação Física, além de se trabalhar toda a inteligência corporal, onde está incluso os aspectos motores, é recomendado ao Professor trabalhar e desenvolver também, aspectos que são adquiridos em sala de aula, onde os alunos são levados a pesquisar, debater e raciocinar, desenvolvendo também a parte cognitiva.

Dentro desse contexto apresentado pelo autor, a prática do esporte nas aulas de Educação Física, principalmente no Ensino Fundamental, não deverá estar focada apenas em uma parte do ensino, ela precisa abranger um todo. Os aspectos motores e cognitivos precisam ser trabalhados juntos, precisam ser explorados e aguçados. O aluno precisa saber jogar o voleibol, mas também precisa conhecer todo o contexto histórico da modalidade que ele está aprendendo a jogar.

Como já foi falado anteriormente, o voleibol, diferente das outras modalidades, é um dos únicos esportes que evita o contato direto com o adversário, um esporte de fácil aprendizagem e percepção, onde o aluno é levado a experimentar várias posições, da mais simples a mais complexa, exigindo do mesmo, concentração e muita mobilidade. Não se pode deixar de destacar, que será despertado no aluno suas tomadas de decisões, onde o mesmo será ensinado não só a sacar, receber a bola ou fazer uma cortada para poder pontuar, mas será instigado também a pensar.

Garganta contribui, quando ressalta que:

Importa sobretudo desenvolver nos praticantes uma disponibilidade motora e mental que transcenda largamente a simples automatização de gestos e se centre na assimilação de regras de ação e princípios de gestão do espaço de jogo, bem como de formas de comunicação e contra comunicação entre os jogadores (GARGANTA, 1998, p.23).

Para o autor, o ensino da prática dos jogos coletivos, como o voleibol, não pode estar preso apenas na execução de gestos técnicos ou movimentos repetitivos que não trarão nenhum resultado satisfatório ao aluno. Como já foi mencionado anteriormente por outros autores, é necessário a assimilação, ou seja, o aluno precisa saber o que é e o porquê de estar fazendo tal movimento ou tal jogada.

Dessa forma, todo o desenvolvimento motor e cognitivo do aluno durante o aprendizado do voleibol nas aulas de Educação Física, dependerá de como ele estar sendo ensinado, de como esse aluno estar tendo esse primeiro contato com a modalidade, onde não se pode esquecer o objetivo principal do esporte na escola, objetivo esse, que vai além das competições ou rendimento esportivo do aluno.

Diante disso, Santana destaca:

Propiciar a evolução da consciência exige procedimentos que valorizem a consciência sobre o que se faz, o que exigirá, nas aulas de esporte, espaço para a reflexão, para o diálogo e para as perguntas; facilitar a construção da cidadania exigirá criar um ambiente pedagógico que se incline para o tratamento de temas transversais, como por exemplo, a ética, a moral. (SANTANA, 2005, p.15).

Segundo Franco (2002), dessa forma não ocorre o direcionamento para a reflexão em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento da origem e o desenvolvimento da atividade esportiva que proporcionam diversas atitudes e reflexões durante e após seu ensino.

Para Paes (2001), entende-se que o jogo, com princípios coletivos como o voleibol, desenvolve a cooperação, convivência, emancipação e a auto estima. Deste modo, conduz o aluno a participar das atividades de maneira ativa e crítica e dessa forma, traz a compreensão do jogo, gerando autonomia e respeito as limitações dos demais.

De acordo com os autores, pode-se entender então, que sem um planejamento da aula dentro de seu contexto de aprendizagem, as habilidades do aluno não serão exploradas e trabalhadas, o cognitivo do aluno não será aguçado e nem despertado para uma reflexão que deveria ser gerada durante e após a prática das atividades, Bueno (2008), chega à conclusão que o esporte educacional, tem na sua prioridade o desenvolvimento mental, moral e físico do aluno.

O capítulo seguinte, trará a parte final dessa pesquisa, onde será abordado a relevância do voleibol como ferramenta socioeducativa inserida como prática esportiva no ensino fundamental através das aulas de Educação Física, e isso na visão de vários autores, bem como a sua ação e seus impactos positivos na vida do aluno que vão além do ambiente escolar.

5. O voleibol educativo

Durante muito tempo observou-se que a prática esportiva no âmbito escolar esteve mais voltada para o rendimento do aluno e para a sua competitividade do que para sua formação integral como um todo, deixando de lado pontos importantes que colaboram e somam com a formação do caráter do aluno, e isso de uma maneira geral, onde o mesmo é preparado para saber se portar diante de uma sociedade que está em constantes mudanças.

Diante disso, Darido e Rangel (2011), destacam:

Após o período formal de aulas de Educação Física na escola, os alunos deveriam ter condições de manter uma prática regular de atividade física, sem o auxílio de especialistas. Deveriam negar suas atitudes de violência no esporte ou em qualquer manifestação social, apreciar um bom espetáculo de dança ou mesmo de esporte, reconhecer as características de uma academia de ginástica adequada, relacionar as diferentes práticas de atividades físicas com os aspectos nutricionais e os gastos energéticos, além de muitos outros aspectos. (DARIDO; RANGEL 2011, p. 40).

De acordo com os autores, logo após o período básico do aluno na escola, os mesmos deveriam de alguma forma manter o que foi aprendido através das aulas de Educação Física, deveriam se portar criticamente na sociedade, evitar atitudes de violência no esporte ou em qualquer outra área da vida social, além de saber relacionar as atividades físicas com aspectos nutricionais, entre outros.

Ainda segundo Darido e Rangel (2011), a Educação Física escolar precisa se preocupar com a formação integral dos alunos, e deve assim atuar nos aspectos motor, cognitivo, afetivo e social. Além disso, deve ser um espaço privilegiado à observação, manifestação e transformação de princípios e valores que permitam aos alunos transferirem tais aprendizados para além da vida escolar.

Para Correia (2006), para se alcançar a formação integral do aluno, o professor de Educação Física precisa distinguir e entender a diferença dos jogos competitivos e os jogos cooperativos, sabendo dessa forma o momento exato de aplica-lo nas aulas, para que o mesmo posso alcançar essa formação e os resultados por ela gerados.

De acordo com Fernandes (2006), o Professor não pode negligenciar a competitividade gerada pelo jogo, já que as atividades esportivas fazem parte da vida da escola, mas o mesmo precisa intervir de maneira sábia, tendo como objetivo a formação do aluno como um ser social, mostrando a importância do trabalho em equipe, onde todos têm um papel fundamental.

O aluno precisa entender que a prática do voleibol na escola, está além do rendimento e competição, e que as aulas de Educação Física não são um treino, onde os menos habilidosos são colocados no banco, enquanto os habilidosos ganham destaques, gerando entusiasmo em uns e frustração para outros, é necessário que o aluno entenda que está em um processo de formação, onde todos e não apenas alguns precisam estar inclusos.

A atividade especifica do vôlei com fins educacionais e competitivos, o aluno terá ela frente a disputa, mas considerando que essa prática é no ambiente escolar, certamente esta prática será agregado valores éticos e morais, o sentido de cooperação e a busca da superação de forma justa para todos aqueles alunos que estão na mesma faixa etária de disputa. (BARCELLOS, 2016, p.19).

Oliveira (2005), destaca que o voleibol deve ser inserido logo nas séries iniciais, pois o contato com o mundo do esporte acontece muito cedo, desde criança. Suvorov e Grishin (2004) também complementam quando afirmam que, o ensino do voleibol auxilia na execução de tarefas educativas, por isso a sua importância nesse início de aprendizado.

Sendo assim, ao ensinar o voleibol, o professor deve explorar essas fazes iniciais da aprendizagem, cada gesto, cada fundamento, cada passe e principalmente cada regra aprendida, deve trazer consigo uma reflexão que ajudará no processo de construção de valores, levando o aluno a se auto-conhecer e a conhecer o outro e respectivamente o seu espaço.

Segundo Barcellos (2016), é de suma importância o adolescente aprender a jogar uma modalidade dentro das regras, uma vez que se discute a valia delas dentro da sociedade em que se vive, nesse momento entra o papel do professor como mediador desse aprendizado, fazendo com que o aluno assimile de maneira positiva todo esse processo.

O autor ainda acrescenta, que o voleibol é um esporte fundamental para todo esse desenvolvimento do aluno, pois explora um conjunto de movimentos e pontos positivos que a modalidade já traz consigo, como o trabalho em equipe, o desenvolvimento motor e a cooperação dentro do jogo, bem como explorar toda a mobilidade do aluno na criação de novas jogadas.

Segundo Samuski (2002), todo profissional precisa propor ao aluno as atividades esportivas que gere motivação e entusiasmo, fazendo com que os mesmos tenham prazer em aprender, e através disso busquem de forma intelectual se desenvolver cada vez mais pelo esporte e através do esporte.

De acordo com o autor, dentre as modalidades esportivas, o voleibol ganha grande destaque, pois pode ser vivenciado por pessoas que conhecem ou não suas regras, pelo fato de ser um esporte simples, dinâmico e prazeroso e que se consolidou no mundo através desses aspectos, podendo ser realizado e praticado em diversos lugares que não sejam a quadra oficial.

Diante de todo esse contexto, pode-se analisar o voleibol juntamente com seus fundamentos e regras, criando inúmeras possibilidades de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem, não só na preparação do aluno para uma partida durante a aula, mas usar todos esses pontos para gerar valores que irão acompanhar esse aluno para o resto da vida.

O voleibol assim como os outros esportes coletivos, assume um importante papel perante a realidade social em que vivemos, onde através de sua ferramenta pedagógica, podemos ensinar mais que o jogo, transmitindo aspectos que devem ir além do ensino-aprendizagem, como valores, relações sociais, coletividade, cooperação, respeito, relação com o Meio Ambiente e apropriação dos espaços públicos da cidade, entre tantos outros. (DE AGUIAR 2020, p. 1)

Para o autor, o voleibol assim como os outros esportes, é de grande importância social, pois através do seu ensino-aprendizagem pode-se vivenciar muito mais que o jogo, muito mais que a competição ou a memorização de regras, é transmitido aspectos morais, valores, coletividade, respeito ao outro, o indivíduo aprende a viver em sociedade como um todo.

Ainda de acordo com o autor, todas essas vivências com a prática do voleibol também contribuem para uma melhor qualidade de vida dentro da escola, na convivência com a família, na promoção da saúde, na convivência com outros fora do ambiente escolar, ou seja, na sociedade, desenvolvendo portanto, a melhoria em todos os aspectos possíveis.

O voleibol é uma modalidade esportiva com pouco contato físico, diferente dos jogos de invasão, como o Futsal, Handebol, basquete e até mesmo o futebol, onde há um contato direto com o adversário, e isso torna o ensino-aprendizado dessa modalidade no Ensino Fundamental mais prazeroso e empolgante para o aluno, principalmente para aquele mais tímido e que foge das aulas por não gostar de tanto contato, facilitando dessa forma para o professor explorar didaticamente suas aulas, construindo valores e preparando o aluno para a vida.

6. Considerações finais

Quando iniciou-se o trabalho de pesquisa, constatou-se que havia uma dúvida a respeito da prática do Voleibol no contexto escolar, e se o mesmo poderia de alguma forma contribuir com a formação social e educativa do aluno. Diante disso, o primeiro capítulo trouxe uma abordagem do processo de evolução histórica da criação do Voleibol e sua motivação principal ao ser criado, onde observou-se que toda a sua mudança até os dias atuais, foram para que houvesse uma melhor aprendizagem e entendimento da modalidade.

Já o capítulo dois, abordou os aspectos motores, cognitivos e didáticos no ensino da modalidade no ambiente escolar, mostrando suas diretrizes conforme os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, trazendo assim a visão de vários autores mostrando os benefícios gerados através da prática do Voleibol, bem como a abordagem de uma nova visão na aplicação da modalidade, onde o professor poderá usufruir desses direcionamentos para um melhor ensino.

O capítulo três finalizou trazendo uma compreensão através do ponto de vista de vários autores do que é o Voleibol educativo. Mostrou-se que no ambiente escolar o rendimento é bem-vindo, pois faz parte da vida da escola, porém ele não pode ser tratado como prioridade, pois o esporte escolar tem uma outra finalidade, que é o desenvolvimento do aluno como um todo e não somente como atleta. Sendo assim, constata-se que os objetivos da pesquisa foram atingidos, porque efetivamente o trabalho conseguiu verificar que a prática do voleibol contribui de maneira expressiva com a formação do aluno.

7. REFERÊNCIAS

BARCELLOS, A. D. A importância do voleibol no Ensino Fundamental. Ariquemes: Faema, 2016

BIZZOCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. Barueri: Manole, 2004.

BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando voleibol. Guarulhos: Phorte, 1999.

BUENO, L. Políticas Públicas do esporte no Brasil: razões para o predomínio do alto rendimento. São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, 2008. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2493/72040100444.pdf?sequ. Data de Acesso: 06 abr. 2020.

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