INTERAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA NA PERSPECTIVA DA RESPONSABILIZAÇÃO

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1. RESUMO

Este artigo estuda a interação da família na escola colabora no processo de ensino e aprendizagem. A finalidade deste trabalho é a formação de cidadãos por meio de uma educação de qualidade tendo como base uma estrutura familiar sólida, conhecendo seus direitos e responsabilidades. Segundo Tedesco (1998), a família é responsável por desenvolver a educação a das crianças na primeira infância, que, mais tarde, será concretizada pela escola. Este trabalho foi confeccionado com apoio de pesquisas bibliográficas e apresentou como objetivos refletir, pesquisar sobre a importância da relação escola-família; compreender a importância do elo familiar com ajuda da escola para otimizar o processo de ensino e aprendizagem na educação infantil, na busca de uma aprendizagem significativa na educação da criança. Gokhale (1980), relata que a família não é apenas um berço da cultura e base para um futuro melhor, também é o centro da vida social, e que uma educação bem sucedida da criança no ambiente familiar é que vai servir de apoio a sua criatividade e o seu comportamento produtivo depois de adulto. A abordagem deste artigo é metodológica e assume o caráter quantiqualitativo, onde desenvolve a historicidade e a legislação da educação infantil, a relação familiar na escola no processo ensino aprendizagem da educação infantil e a relação família-escola e os desafios do mundo globalizado. Com isto, recomendamos que a interação família e escola seja prioritária para o desenvolvimento harmônico e integral da criança.

Palavras chave: Família, Interação, Escola, Responsabilização, Educação Infantil.

2. INTRODUÇÃO

A preocupação com a temática desta pesquisa iniciou-se com a vivência em sala de aula oportunizada pelo estágio obrigatório, no decorrer do curso estudamos sobre a realidade cotidiana e as dificuldades encontradas nas instituições de ensino, porém quando nos apropriamos das práticas e analisamos mais de perto o âmbito escolar e familiar, julgamos ser possível a compreensão do que afinal se tratava a problemática. Esse desafio que a escola tem enfrentado foi o que nos despertou o interesse e a maneira como tem se dado a participação dos pais na vida escolar dos filhos, bem como a interação e responsabilização de cada instituição de forma que a participação possa influência na vida escolar do aluno refletindo em seu desempenho.

Ao nascer, a criança está inserida em uma instituição que é a família e é nela que deve aprender os verdadeiros conceitos éticos e morais, de maneira assistemática. A segunda Instituição na qual a criança participa é escola, onde irá desenvolver e aperfeiçoar os conceitos éticos e morais vivenciados pela família.

Para Tedesco (1998), a família é a instituição responsável por desenvolver a educação das crianças em primeira instância, que, mais tarde, será concretizada pela instituição escolar. Precisamos criar parcerias entre família e a escola para que haja a co-responsabilização na educação de crianças e adolescentes, conscientizando cada um de seu papel e também da importância dessa parceria para a educação dos alunos. Tanto a escola quanto a família precisam acompanhar tais mudanças de maneira conjunta, pois ambas estão passando por profundas transformações, evidenciada quando cada uma delas assumem seus papéis distintos na construção e formação do ensino e aprendizagem, começando desde a educação infantil, sendo o objetivo comum que é educar. Na aprendizagem a escola desenvolve e estimula os conteúdos didáticos necessários para haja um bom desempenho no processo de ensino aprendizagem. Sendo que, na educação infantil o desenvolvimento é baseado no cuidar e educar.

O cuidar se trata de ter hora de banho, hora do sono e o educar é tudo que se refere aos conteúdos pedagógicos, conceitos, valores culturais, familiares e sociais, onde um complete o outro e juntos consigam ter progressos na educação das crianças; é essencial que a escola tenha acesso e conhecimento acerca de suas atribuição, pois tem sido comum na prática escola a inversão dos seus papeis e os maiores prejudicados são as crianças.

Para Osório (1996, p.82) “Costuma-se dizer que a família educar e que a escola ensina, ou seja, a família cabe oferecer à criança e o adolescente a pauta ética para vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que possam fazer frente ás exigências competitivas do mundo na luta pela sobrevivência”

A partir desses questionamentos levantados, o tema proposto para realização deste trabalho de conclusão de curso (T.C.C), serão abordados na entrevista os principais motivos que levam os pais a não participarem da vida escolar dos filhos, quais os aspectos isso implica na vida escolar dos educandos, o que a escola está fazendo para garantir uma possível parceria? Em que seria favorável para a sociedade essa parceria? Havendo essa parceria ambas interagem em conformidade buscando um bom rendimento do aluno no ambiente escolar. Quanto as atribuição e responsabilidade da escola e dos pais até que ponto se confundem? Quais os atores externos podemos acionar para explicitar cada atribuição e responsabilidade?

Sendo assim, neste trabalho desenvolvemos os capítulos: a historicidade da educação infantil, a legislação da educação infantil e do ECA, a relação família escola no processo de ensino e aprendizagem da educação infantil, relação família escola os desafios do mundo globalizado. O seguinte trabalho teve como norte que discutem a temática com prioridade necessária. Portanto, a partir do momento em que a escola e a família conseguirem uma parceria de como conduzir a educação dos educandos-filhos, poderá diminuir os conflitos no âmbito escolar. Sendo, de fundamental importância que a família participe da vida escolar dos filhos, para que se tenha uma boa relação com a escola, transmitindo assim para a criança um sentimento de afeto e segurança, possibilitando uma autoconfiança, pois nos dias atuais a escola não vive sem família e tão pouco a família vive sem escola.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

SOCORRO! Está impossível educar o meu filho. Diante das dificuldades do dia a dia de se educar os filhos, vê-se a necessidade de agir com maior rigor utilizando-se de um planejamento a ser compreendido e discutido entre todos aqueles que convivem com as crianças. É importante criar uma metodologia que ajude no processo de educacional dos filhos. Não obstante, agir organizadamente traz mais harmonia para dentro do lares, além de gerar a uma sensação boa de estar cumprindo a vital missão: Educar o ser humano para uma vida mais plena.

Faz-se a lembrança de que a educação infantil deve acontecer em casa e de que, à escola, compete a formação acadêmica, acrescida de alguns valores. Portanto, é um casamento de forças educacionais e não um jogo de empurra-empurra, no qual a criança deixar de ser educada e, de quebra sente-se um transtorno. A educação leva tempo; ela é um processo. Não somos máquinas programáveis, somos seres humanos que necessitam de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor.

Ultimamente, os resultados desastrosos de uma educação com baixos limites em sua estrutura vem crescendo, além da bola de neve dos relacionamentos ruins, que são desenvolvidos, em partes, como consequência desse equívoco. Contudo a natureza é especial, e as possibilidades favoráveis são ilimitadas. Aqueles que despertam com nova esperança no coração encontrarão forças para fazer a diferença do seu jeito particular. Próprio de cada família. Destacam-se alguns pontos chaves no processo da educação.

Eles determinam o grau de êxito de cada caso. São o sacrifício, conhecimento, o acordo, os objetivos, a perseveramça, a firmeza e a paciência.

Sacrifício: a tarefa da educação requer sacrifício como paciência, perseverança e firmeza. Tudo tem um preço na vida, compreender o resultado do sacrifício torna a vida mais leve. Há tempos, as pessoas evitam o sacrifício, cujo significado é “privação de coisas apreciada”.

Acordo: Todos os cuidadores precisam conhecer e agir em comum acordo e em parceria, assim, a força estará concentrada na união e na provação da formar de educar. A criança percebe se o conjunto é coerente.

Objetivos: Esta tarefa da educação visa educar a criança e, consequentemente, trazer mais harmonia para o lar. Todos devem ter conhecimento acerca do que se pretende com a educação. Conhecimento: A criança a partir de 2 anos de idade, aproximadamente, testará e contestará os pais, utilizando-se da famosa birra como instrumento para essa finalidade. “Quem não chora não mama.” Paciência sem a paciência, desistimos do nosso projeto; com ela, nos alimentamos diariamente, dando forças para firmeza.

Firmeza: Manter a prática firme na educação e criar o seu hábito levam á consciência e à segurança da criança. Lembre-se de que o tempo gera hábito, e o hábito gera economia.

Perseverança: No dia a dia e quem constrói a educação: portanto, a sua manutenção persistente é fundamental.

Em nossa vivência em sala de aula podemos presenciar muitas crianças tendo o controle da situação sob seus pais, somente com uso do choro, e esstes pais perdem rapidamente a paciência e realizam as vontades de seus filhos, com isso os filho vem crescendo e formando suas personalidades, de maneira equivocada e em sua vivência, a escola tem muitas dificuldades com as regras de convivência proposta.

Vale lembrar a questão humana presente na vida familiar: o quanto se está envolvido com os filhos e as influências causadas nos pais em virtude de seu comportamento. Eles podem estar “cegos” mediante certos comportamentos dos filhos. A história de vida é singular. Cada um tem a sua, inclusive a criança. Misturar as estações só dificultará o processo educacional e de convivência não é tarefa fácil: todavia, vale a pena. Outra questão é p sentimento de culpa, que é comum nos pais, em virtude do pouco tempo que passam junto com seus filhos, do baixo ânimo e da pouca paciência que oferecem após um dia exaustivo de trabalho, além do acúmulo de noites mal dormidas, etc. No entanto, a culpa apenas dificulta a educação, diminuído a chances de se praticar o necessário. Os pais acabam inventando as prioridades, dão o que não devem aos filhos só para pararem de chorar. Não se deve comprar os filho com coisas.

O pedido de socorro emitido pelos pais é compreensível, porém as crianças também gritam por ajuda. A birra é um forma de saciar os prazeres infantis, entretanto, quando atendida, ela agrada e, ao mesmo tempo, gera mal-estar na criança, que precisa de educação. Quando nos sentimos sem apoio, a angústia é a sensação que expressa tal circunstância. O sacrifício de manter a educação é luta diária que cabe aos pais e tem como recompensa a boa formação. Sacrifício requer cota de entrega. Armando Correia de Siqueira Neto/ reunião de pais e mestres.

A família deve ser a primeira educadora dos filhos e, por isso, está zelar constante e diretamente por esse processo fundamental para o desenvolvimento integral deles. É na família que devem ser cultivados os valores éticos e morais do indivíduo: afeto, respeito, autoestima, responsabilidade e solidariedade. São qualidades relevantes para o processo de pertencimento e favorecimento da individuação dos filhos. A Escola, no seu dia a dia, deve se abrir à participação da família e construir com ela uma relação dialógica, crítica e libertadora, estimulando a participação dos pais em seu contexto. Por seu lado, os pais devem entender que a escola não é a única instituição responsável pela formação de seus filhos, transferindo suas responsabilidades para ela.

A escola, concomitantemente, é parceira essencial da família na construção desse ser em formação, pois colabora efetivamente para o crescimento intelectual, cultural, social, cognitivo, crítico, científico e espiritual. Precisamos entender plenamente o papel de ser pai, ser mãe e ser filho. Os pais, em mostrar os valores da vida e fazer com que os filhos compreendam a sua missão; os filhos, em ajudar os pais a se unirem sempre mais, fazendo cumprir dignamente sua missão. A responsabilidade institucional de ensino é da escola e a responsabilidade de educar na plenitude é da família.

O acompanhamento escolar sistemático dos filhos é fator preponderante para fortalecimento dos laços afetivos da família e para um desenvolvimento educacional saudável e satisfatório. Os pais, poucas participações exercem na determinação do que acontece na escola. Algumas vezes, teme-se a participação de certos pais que, sendo muito eloquentes e de temperamento forte, tentam impor sua vontade sobre procedimentos escolares e que muitas vezes funcionariam mais para facilitar sua própria vida ou de seus filhos, do que melhorar a qualidade do ensino, conforme percebido por gestores e professores.

É necessário que se realize um trabalho que promova a superação dessa dificuldade e tomar a iniciativa de promover encontros, realizar reuniões e palestras com os pais, abrindo-se para apoiar as famílias como forma de promover a integração dos mesmos ao seu trabalho. Quando os pais passam a serem participantes ativos das reuniões e encontros realizados, são estimulados e passam a participar e contribuir da vida escolar e melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem de seus filhos.

Essa participação dos pais na vida da escola tem sido observada em pesquisas internacionais como um dos indicadores mais significativos na determinação da qualidade de ensino, isto é, aprendem mais os alunos cujos pais participam mais da vida da escola. Cabe aos pais a educação dos filhos, mas, quando a escola e a família andam juntas neste propósito, tudo se torna mais fácil. Quanto maior a participação dos pais na escola, maior é a formalização das relações entre os profissionais da educação e dos educadores.

3.1. A historicidade da educação Infantil

Com a chegada da família real no Brasil, a família passou a ter um papel primordial na educação e desenvolvimento do país. O modelo dos colonizadores se impôs como modelo social da família (FREITAS, 2001). Portanto para o autor a família pode ser definida como célula de sociedade. Os cidadãos de bem se formam através de seus valores, e é a partir da sua educação que vai desenvolver socialmente e culturalmente.

Segundo Bock (2004 p.249):

“A família, do ponto de vista do indivíduo e da cultura, é um grupo importante que, na sua ausência, dizendo que a criança ou adolescente precisa de uma “família, substituta ou deve ser acolhida em instituição que cumpra suas funções, materna e paterna, isto é, as funções de cuidado para posterior participação coletiva.”

Em 1823 um decreto considerava criança órfão, e assim, filhos de escravas seriam como cidadãos, gozando dos privilegio dos homens livres.

A situação das crianças negras no período da escravidão era muito difícil, pois, na maioria das vezes elas não tinha acesso a instrução e a Educação e a educação estava restrita ao aprendizado das tarefas demandadas(FONSECA, 2001).

No período colonial a educação das crianças se davam em âmbito privado, nas casa e em instituições religiosas. As crianças abandonadas eram encaminhada para roda dos expostos ou roda dos excluídos ou acolhidas por instituições de caridade e essas crianças eram, em sua maioria pobres e abastada. Roda foi utilizadas pelas mulheres como meio de livrarem as crianças do cativeiro ou então pelo senhores que pretendiam isentar das responsabilidades e do encargos da criação dos filhos de suas escravas. Por mais de um século a roda de exposto foi á única instituição de assistência á criança abandonada do Brasil, e apesar dos movimentos contrários a está instituição por parte de segmentos da sociedade, foi somente no século XX, já em meados de 1950 que no Brasil efetivamente extinguiu-a, sendo o ultimo país acabar com sistema de roda dos excluídos. De acordo com Mott (1979):

A roda recebia crianças de qualquer cor e preservava o anonimato dos pais. A partir do alvará de 31 de janeiro de 1975, as crianças escravas colocadas na roda eram consideradas livres. Esse alvará, no entanto foi letra morta, e as crianças foram devolvidas aos seus donos quando solicitadas mediante o pagamento das dispensas feitas com a criação.

As creches surgiram no Brasil em função da crescente urbanização e a necessidade dada á mulher em ocupar o mercado de trabalho, desencadeando uma movimento entre os operários pelas reivindicação de um lugar para deixar seus filhos que ficavam muitas horas distantes de suas mães. Estas creches preenchiam a necessidade para a classe trabalhadora firmando-se assim o cuidado referente a higiene, a alimentação, sono com rotina rígida. Na constituição de 1988, a educação infantil em creche passou ao menos a ser um ponto de vista legal, um dever do estado e um direito da criança (Art 208. Inciso IV) e o estatuto da criança e do adolescente de 1990, destaca o direito a esse atendimento. A lei deve reconhecer o caráter educativo das creches, antes pertencentes á área da assistência social passando a se incorporar a área da educação.

No início da década de 90, o estatuto da criança e do adolescente (BRASIL 1990), considerando uma das leis, mais avançada dos mundo no que se refere a proteção das crianças e dos adolescentes, aponta os direitos que devem ser garantidos e respeitados por toda a sociedade.

O Estatuto da Criança e do Adolescente tem objetivo primordial de resguardar sobre tudo garantir a proteção integral em toda sua magnitude, o ECA também tem responsabilidade de ampara os pais, ou responsáveis legais, para que proporcionem uma vida digna e harmônica aos filhos, buscando não privá-los do laço afetivo. Neste sentido o ECA prevê que a base familiar é de significativa importância para o desenvolvimento da criança, com o fito de ajuste físico, mental, moral, espiritual e social, resguardando sempre a dignidade da criança e do adolescente.

Neste ínterim, de maneira mais abrangente, verifica-se que na realidade, o conceito de família se difunde, ou seja, uma simples explicação, como prevista pela constituição de 1988 (BRASIL, 1988), bem como código civil(BRASIL10/01/2002) e ECA (BRASIL 1990), não se mostram ideal para tal definição. A palavra família por si só traz grande responsabilidade e peso. É sabido que atualmente carrega o fato afetivo, social, razão pela qual uma simples acepção mostra-se insuficiente ante acuidade do contexto familiar.

Em 1999, o conselho nacional de educação (CNE) publicou as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Hoje, esses documentos os principais instrumentos para elaboração e avaliação das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil no pais (COEDI, 1999).

A curta trajetória deste novo direito conquistado (das crianças é educação infantil) impõe procedimentos criteriosos para a sua inclusão numa política integrada e coerente para a infância(...), Derepente fomos atropelados com referenciais(...) e com a troca da coordenação da COEDI.(1999, p.2)

Gokhale (1980), relata a família não é apenas o berço da cultura e a base de um futuro melhor, também é o centro da vida social. A educação bem sucedida de criança no ambiente familiar é que servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. A educação infantil passa a ser vista como junção do educar e cuidar. Cuidar no sentido que as necessidades básicas da criança sejam atendidas, e educar, porque deve oferecer a criança possibilidades de descobertas.

3.2. A legislação da educação infantil

Ao longo das últimas décadas, a criança foi descolocada da periferia para o centro da família. Do mesmo modo, ela passou a ser o foco principal do sistema educativo. O deslocamento e fruto de uma longa história de emancipação, na qual as propostas educacionais têm peso importante. Esse movimento alinha-se aos direitos humanos e consolida-se na carta dos direitos da criança, de 1987, que registra o acesso da criança ao estatuto de sujeito de direitos e dignidade da pessoa. A expressão educação infantil e sua concepção como primeira etapa da educação básica está na lei maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de 1996, onde se refere que a criança de 0 a 6 anos tem direito a educação em creches e escolas, assegurados na constituição de 1988 e refirmada no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990.

A lei prevê ação integrada das escolas e a família:

“Art. 12. Os estabelecimento de ensino, respeita as norma comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: (...) VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola (...)

“Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

(...) colaborar coma as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 14.Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

(...) II – participação da comunidade escolar local em conselhos escolares ou equivalente”. A tradução deste de grande marco histórico de grande importância para a educação infantil, pois é reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida e é essencial para o cumprimento de sua finalidade.

Afirmada no art. 22 seção I das disposições gerais a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. A educação infantil recebeu um destaque na nova LDB, inexistente nas legislações anteriores. É tratada na Seção II da educação Infantil.

“Art. 29 a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 6 anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e social. Complementando a ação da família e da comunidade.

Art.30 a educação infantil será oferecida em: Creches ou entidades equivalente, para crianças de até 3 anos de idade;

  1. Pré-escolares para crianças de 4 a 6 anos de idades.

  2. Art. 31 na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

De acordo com as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, essa primeira etapa esta oferecida em creches e pré-escolares, ás quais se caracterizam espaços institucionais não domésticos que constituem espaços educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, regulados e supervisionados pelos órgão competentes do sistema de ensino e submetidos a controle social. É dever do estado a garantia da oferta de educação infantil pública, gratuita e de qualidade sem requisitos de seleção. Falando de educação infantil, fomos buscar informação acerca do acesso e permanência dos educando nas instituições escolares, e descobrimos junto ao conselho tutelar de Recife-Pe, que existem uma lista de fila de espera de aproximadamente 1.000 (mil) alunos que esperam para poder ter seu direito assegurados, devido a não oferta de vaga, foi nos informado que há uma ação civil pública referente a não oferta de vaga principalmente na educação infantil de 0 a 6 anos.

3.3. A relação família escola no processo ensino aprendizagem da educação infantil

A família é a base de uma formação completa de um individuo, um papel decisivo na formação de caráter, e deve ter participação direta da educação das crianças. Essa parceria entre escola e família é fundamental que aconteça para que juntos possam alcançar o objetivo em comum para formar cidadãos que saiba viver no mundo atual.

Historicamente até o século XIX, havia uma separação da família e da escola: a escola cuidava do que se chamava “instrução”, ou seja, a transmissão do conhecimento/conteúdo da educação formal e a família dedicava-se á educação informal: o que podia definir-se como ensinamento de valores, atitudes e hábitos. No mundo moderno a educação passa a ser objeto de atenção das famílias, que, apesar de se preocuparem com a qualidade de ensino, transferem á escola competências que deveriam ser suas tão somente. Não vêem a escola como segunda etapa da educação, criam nela toda expectativa de que será responsável, a vida toda, pela educação de seus filhos. E, em muitas vezes. Esquecem de fazer sua parte (FREITAS,2011, p.20)

Ao logo de sua história a família vem passando por profundas transformações e desta feita. Interfere na estrutura e na dinâmica escolar, de forma que, em vista das circunstâncias, vem transferindo para escola funções que deveriam ser sua.

Assim, a escola que toma como objetivo de preocupação levar o aluno a aprender precisa ter presente a educação familiar e a escola, buscando formas dede conseguir a adesão da família para sua tarefa de desenvolver nos educandos atitudes positivas educadoras com relação ao aprender ao estudar? (PARO, 2007.P.16)

A educação bem sucedida da criança no ambiente familiar é que vai servir de apoio á sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulta. A família tem sido a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. Gokhale (1980) Relata que família não é apena berço de cultura e a base para o futuro melhor, também é o centro da vida social.

Mussem (1970), define aprendizagem como mudança no comportamento ou desempenho em resultado de experiência, e que a aprendizagem ocorrerá de maneira mais satisfatória se houver uma motivação (necessidade ou desejo de aprendê-la) e um reforço (recompensa).

A interação escola-família pode estar a serviços de diversas finalidades, tais como: o cumprimento do direito das famílias á informação educação sobre a educação dos filhos; o fortalecimento da gestão democrática da escola: o envolvimento das famílias nas condições de aprendizagem dos filhos: o estreitamento dos laços entre comunidade e escola: o conhecimento da realidade do aluno: entre outras.

Clelidonio (1998), concebe a aprendizagem como um processo em que a personalidade da criança possa de desenvolver autonomamente e não como um reflexo de um certo modelo de indivíduo que a família ou a sociedade julga ideal.

Não há dúvidas de que a influência é decisiva na aprendizagem da criança na educação infantil, e que os problemas de aprendizagem, geralmente estão ligados á estrutura familiar, como ao número de irmão e aos filhos de pais ausentes onde vivenciam sentimentos de desvalorização e carência afetiva, gerando assim, desconfiança, insegurança, improdutividade, desinteresse e sérios obstáculos á aprendizagem escolar.

Quanto a estrutura familiar nem todos os alunos pertencem ás famílias com ´pai e mãe, com recursos suficientes para uma vida digna. Normalmente verificam situações diversas: os pais estão separados e o aluno vive com um deles, o aluno é órfão, o aluno vive num, lar desunido, o aluno vive parente; etc. muitas vezes, essas situações geram obstáculos à aprendizagem, não oferecem á criança um mínimo de recursos matérias, de carinho, compreensão, amor. (PILETTI, 1989.P.151-153).

3.4. A relação família escola e os desafios do mundo globalizado

A escola e a família devem se adequar as novas circunstâncias, passando a rever, metodologias de ensina e aprender. O conhecimento e as metodologias de transmissão originam invenções cada vez mais aprimoradas e presentes nas nossas vidas. Uma escola que vise gerar movimento na educação não poderia furtar-se á inclusão dessa tecnologias.

Esta inclusão é justificável pela sua forte presença no nosso cotidiano, tornando-se necessária a sua utilização pelas modificações significativas que trás ao ambiente escolar. Elas intervêm no nosso aprendizado, processo cognitivo, inquietações e inteligência do mundo, vindo dessa forma de dinamizar o ensino e solicitar a aprendizagem tanto dos educandos como dos educadores.

Modelo de educação tradicional não nos servem mais, porém, a função primordial da escola continua sendo a mesma: o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforços para melhoria da sua qualidade. Porém, a escola precisa ressignificar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se em um lugar produção e não apenas apropriação do conhecimento e a cultura. Deve se procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e a trabalhar no sentido de levar o educando a resolver situações e problemas em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontrarmos a interação com outras pessoas. E o trabalho com imagem, através do vídeo e do computador pode possibilitar a concretização dessa possiblidade (MORAN, 2000:39).

O país esta em contate crescimento, o avanço de tecnologia, os meios de comunicação e informações recaem fortemente na escola e todas as grandes instituições precisam passar por granes transformações em suas práticas educativas e culturais para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

A globalização é uma delas, no que se refere a produção, ao mercado e economia, com fins bem determinado, conectado com o desenvolvimento tecnológico com base no conhecimento cientifico.

No futuro globalizado, que derruba barreiras de tempo e espaço, o acesso a tecnologia exige atitude crítica e Inovação, possibilitando relacionamento com a sociedade como todo. O desafio passa por criar e permitir um nova ação docente a qual professor e aluno participem de um processo conjunto para aprender de criativa, dinâmica, encorajadora e que tenha como essência o diálogo e a descoberta. (BEHRENS, 2000,-P. 77)

Em decorrência da busca e aprimoramento sistemático desse conhecimento para produção tecnológica, que passou a ocorrer em larga escala a partir da segunda metade do século XIX, o conhecimento cientifico deixou de ser um bem puramente cultural, para torna-se o principal insumo para sucesso econômico.

É preciso destacar que as tecnologias e as metodologias incorporadas ao saber docente modificam o papel tradicional do professor, o qual vê no decorrer do processo educacional, em sua prática pedagógica precisa esta sendo sempre reavaliada.

A inovação não está restrita ao uso de tecnologias, mas também a maneira de como o professor vai se apropriar desse recursos para criar projeto metodológico que su- superem a reprodução do conhecimento e levem á produção do conhecimento (BEHRENS, 2000 p. 103).

As tecnologias de base empírica são facilmente entendidas, é uma questão de oportunidade e disponibilidade econômica, ou seja, quem não tiver competência científica e capacidade tecnológica estará condenado a periferia dos demais fatores de produção capital, mão-de-obra, matéria- prima, pois o rápido desenvolvimento da microeletrônica, da informática e auto produção é o resultado do crescimento de suas aplicações que vem qualificando a mão-de-obra, na matéria-prima. Pois o rápido desenvolvimento de microeletrônica, da informática e da automação é o resultado do crescimento de suas aplicações que vem qualificando a mão de obra, nos setores primários (agricultura, pesca e exploração florestal), e secundário (manufatura industrial, extrativismo, produção e distribuição as eletricidade, água, gás e obras de engenharia civil), sendo assim, a economia tem crescido cada fez mais.

Os transporte modernos e a informática associados à telecomunicação tem tornado possível disponibilizar economicamente, enorme quantidade de informação. De computadores, a cartões de créditos, as tecnologias tornam o dinheiro praticamente virtual nas operações financeiras de difícil controle no países.

Os alunos por crescerem em uma sociedade permeada de recursos tecnológicos, são hábeis manipuladores da tecnologia e a dominam com maior rapidez e desenvoltura seus professores. Mesmo os alunos pertencente as camadas menos favorecidas têm contato com recursos tecnológicos na rua, na televisão, etc., e sua percepção sobre tais recursos é diferente da percepção de tais pessoas que cresceu numa época em que o convívio com a tecnologia era muito restrito (ALMEIDA, 2000c.p. 108).

Um dos grandes desafios do sistema educacional do mundo globalizado é o desenvolvimento da construção lúdica da criança na face da educação infantil, preparando-a para enfrentar uma sociedade moderna, com o avanço da tecnologia e a qualificação do mercado de trabalho, e nos espaços em que ocorre a transformação da educação, levando a investigar de que forma a sociedade, o governo e as suas políticas educativas, a escola e a sala de aula possam operar as mudanças na educação necessárias para que o povo posso exercer a cidadania.

As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos parceiros de caminhada do professor-educador. Alunos motivados aprendem e ensinam, avançam mais, ajudam o professor a ajuda-los melhor. Alunos que estimulam afetividade dos filhos que desenvolvem ambientes culturalmente ricos, aprendem mais rapidamente, crescem mais confiantes e se tornam pessoas mais produtivas. (MORAN, 2000, P.17-18).

A tecnologia está presente nas escola para melhoria do processo ensino aprendizagem, junto a interação família e escola em busca da construção de novos conhecimentos. Essa interação família e escola e tecnologia como ferramenta favorece a sua utilização aceitabilidade entre os profissionais de educação e a comunidade escola.

4. ANÁLISES DE DADOS

A metodologia tem uma abordagem quantitativa porque foram realizadas pesquisa bibliográficas, telematizadas, documental e de campo focadas no cotidiano escolar da educação infantil objetivando a interação família e escola para o sucesso do processo ensino e aprendizagem. No que se refere aos objetivos, a presente pesquisa pode classificada como descritiva, conforme Gil (1996,p.37), que a classificação se justifica pelo o fato se serem apresentadas e descritos no papel da família e da escola na educação dos filhos e o fatores que exercem maior influência na interação entre as duas instituições. É mais fácil envolver os pais em qualquer trabalho quando eles sentem que suas experiências e vivências são valorizadas pelo projeto da escola.

Ao criar situações para a participação das famílias, o docente reforça a integração social e potencializa a construção coletiva de aprendizagens e saberes. Esse processo ajuda a transformar práticas ultrapassadas e abre perspectivas para a resolução de problemas. É preciso que fique claro que o trabalho é lento. Enquanto não ocorre um ajuste entre as estratégias dos professores e as das famílias, podem surgir alguns conflitos.

Para isso, segue algumas sugestões:

- Expor o planejamento de atividade que poderão ser realizadas para resolução do eventuais problemas apresentando acima e explicar sua importância;

- Realizar pesquisa com pais. (aplicação de questionário a instituição de ensino e aos pais de aluno de escola publica no Bairro de Ilha Joana Bezerra Recife-PE)

- Convidar os pais a participar de palestras, encontros, multirões e oficinas nas quais vivam situações que os filhos realizam no dia-a-dia;

- Preparar um espaço em que os principais problemas da comunidade e da escola possam ser debatidos e incentivar a formação de comissões para juntos buscarem possíveis soluções;

- Propor, sempre que possível trabalho com função social;

- Expor os trabalhos confeccionados por cada

A analise dos dados coletados foi realizada de forma qualitativa, baseada nas informações coletada e das observações das situações presentes no campo de pesquisa procurando identificar a importância da relação professor para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Vale ressaltar que todas as etapas metodológica foram vivenciadas de forma concomitante de forma/a

5. Questionário

  1. Qual é o seu nível de escolaridade?

( )Nunca estudei

( )Alfabetização(EJA)

( )Fundamental(1º ao 5º ano)

( )Ensino Médio

( )Ensino Superior

( )Pós Graduação

  1. Você considera a educação escolar Importante?

( )Sim ( ) Não ( ) Ás vezes

  1. Quais são as responsabilidades da família na educação dos seus filhos?

( )Educar ( )Cuidar ( ) Cuidar e Educar

  1. Que função a escola desempenha?

( )Cuidar das crianças

( )Ensinar ler, escrever e a fazer cálculos

( )Ensinar um profissão

( )Ensinar a conviver com outras pessoas

( )Ensinar o exercício da cidadania

( )Outra. especifico

  1. Você considera que a participação da família, junto a escola pode melhorar o desempenho e a aprendizagem da criança?

( ) sim, Acredito ( ) Só o comportamento ( ) Talvez ( ) não

  1. Em sua opinião, que atividades poderiam ser desenvolvida para melhorar a interação entre a escola e a família? Numere por ordem de prioridade:

( )Reuniões de pais para informar sobre a frequências e rendimento dos alunos

( )Reuniões para informar e discutir sobre o projeto politico pedagógico da escola

( )Reuniões para comemorar datas especiais(dia das mães, Natal, Festa Juninas etc ).

5.1. Descrição e análise de resultados

Para a elaboração do nosso trabalho realizado um questionário aplicado a instituição aos pais de alunos de uma escola da rede municipal, localizada no bairro de Ilha Joana Bezerra. A escola Municipal Novo Mangue e detentora de área ampla e atuando na Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental sua infraestrutura precisando de manutenção tendo nas dependência da escola tem, 8 salas de aulas, 39 funcionários, Sala de diretoria, Sala de professores, Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), Quadra de esportes descoberta, Cozinha, Sala de leitura, Banheiro dentro do prédio, Banheiro adequado à educação infantil, Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, Sala de secretaria, banheiro com chuveiro, refeitório, dispensa, área verde, atendendo cerca de 439 educandos em geral 40 professores e funcionários, funcionando 3 turnos.

A análise dos dados coletados foi realizada de forma qualitativa, baseada nas informações coletadas através da aplicação dos questionários e das observações das situações presente no campo de pesquisa procurando identificar a importância da relação professor para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Ressalta-se que todas as etapas metodológicas foram vivenciadas de forma concomitante a preservar o estado da arte.

A população que se refere essa pesquisa são os pais dos alunos da educação infantil e os docentes da referida escola. São em média por turma 25 alunos e em média 40 funcionários, que (que estão sendo observados pelo pesquisador). Sendo assim optou-se por aplicar a entrevista em 6 pais, 6 funcionários da escola, a população total dessas pesquisa e de aproximadamente 12 pessoas o que corresponde a 12% dos pais dos alunos e funcionários da escola.

Para obtenção das informações, foi aplicado um questionário estruturado com 6 perguntas fechada, visando coletar das família dos alunos e dos funcionários informação e opiniões sobre os mais diversos fatores relacionados ao processo de interação família e escola.

A coleta de dados forneceu informações, para a realização das analises sobre a interação e responsabilização família escola no processo de ensino aprendizagem na educação infantil, obtendo 100% sobre os questionários respondidos e conferidos. Desta feita, conseguimos com descrição e análises das respostas:

6. Questionário

1) Qual é o seu nível de escolaridade?

40% Ensino médio

30% Graduação

30% Pós-graduação

2) Você considera a educação escolar Importante?

100% sim. Considera a escola importante

3) Quais são as responsabilidades da família na educação dos seus filhos?

100% considera a responsabilidade de cuidar e educar

4) Que função a escola desempenha?

98% considera que a função da escola é cuidar das crianças, ensina a ler, escrever, a fazer cálculos, a ter uma profissão, a conviver com outra pessoa e ensinar o exercício da cidadania. E 2% considera que a escola tem função de ensinar um profissão.

5) Você considera que a participação da família, junto a escola pode melhorar o desempenho e a aprendizagem da criança?

100% Acredita que a participação da família junto á escola pode melhorar o desempenho e a aprendizagem dos alunos.

6) Em sua opinião, que atividades poderiam ser desenvolvida para melhorar a interação entre a escola e a família? Numere por ordem de prioridade:

1- Reuniões para informar e discutir sobre o projeto Político pedagógico dos alunos.

2- Reunião de pais para informar sobre a frequência e rendimento dos alunos.

3- Encontros para trocas de experiências, palestras e oficinas.

4- Reuniões para comemorar datas especiais (dia das mães, Natal, Festas Juninas etc.).

No que se refere a relação de interação entre escola e família, encontramos concordância entre eles quando abordagem que a relação de cuidar e educar estão entre ótima e boa. Quanto a maior dificuldade todos falaram citaram ser a maior dificuldade o diálogo ou mesmo a boa conversa, os encontros e as reuniões foi identificado que falta tempo principalmente por parte das famílias para estarem presentes, podendo ser revertido esse quadro, onde está relação de interação possa melhorar através da confiança e a necessidade em que a escola e a continuem a trabalhar juntas.

7. CONSIDERÇÃO FINAIS

Este trabalho científico possibilitou compreender que é de suma, importância de manter uma relação cordial entre família e escola, ficando claro que ambas devem caminhar Juntas, para que os alunos tenham uma aprendizagem sequencial, e a escola possa interagir com a comunidade que a circunda, resultando, assim, no desenvolvimento e crescimento para ambas.

Para tanto é necessário que as família criem o hábito de participar da vida escolar das crianças, que percebam a importância de se relacionar com a escola em buscar de um objetivo comum, a educação de qualidade para as criança. Por outro lado a escola como detentora dos conhecimentos, metodológico e técnicas de ensino, deve ter a iniciativa de aproximar a relação entre a família e a escola, envolvendo-as em atividades realizadas na escola como: comemoração, palestra, confraternizações e orientando-as sobre a importância de um trabalho em parceria.

Desta feita, torna-se necessário que os membros da equipe escolar ao realizar o planejamento anual organizem atividades com a participação da família, e que no processo da matrícula busquem conhecer melhor a realidade dos seus alunos, assim como propiciem que os pais conheçam a proposta pedagógica muitos deixem de participar das atividades escolares. Com isto, acreditamos que a qualidade do processo ensino aprendizagem se efetivará no instante em que aconteça a relação família e escola de forma democrática.

8. REFERÊNCIAS

BRASIL Constituição da República, 1988

CAMARGO, Itamar. Interação entre escola e família no processo. Disponível em: http://www.monografia.brasilescola.uol.com.br>educação.ECA Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8/ 27/09/1990

A família pede socorro CONSTRUIR 2007, Circulação Nacional Nº33 ANO 6

Projeto escola de pais, REVISTA Bem Cuidar-2016

O poder familiar e o conceito moderno de família a luz do ECA, Luciana Gonçalves

Projeto-interacao-familia-x-escola-uma-relacao-necessaria.html".

GADOTTI, Moacir. Paulo Freire: uma bibliografia 2000 São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000.

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 34.ed. Petrópolis: Vozes, 2015 de ensino e aprendizagem da criança.

MARGARETH Castro e REGATTIERI Marilza.(orgs)- Brasília: Unesco.MEC.2009

OSORIO. Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

A família pede socorro CONSTRUIR 2007, Circulação Nacional Nº33 ANO 6

­­­­Interação Família escola, subsídios para práticas escolares.

LDB Lei de Bases e Diretrizes da Educação-2011 p. 54-55.

O poder familiar e o conceito moderno de família a luz do ECA, Luciana Gonçalves.

Projeto escola de pais, REVISTA Bem Cuidar-2016.

Projeto-interacao-familia-x-escola-uma-relacao-necessaria.html".

Revista construindonotícias, nº25- Educação em saúde é qualidade de vida, ano 5. Novembro/dezembro.


 

Por Necy José do Carmo Soares e Professora: Marta Teixeira do Amaral Monte


Publicado por: maria

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