ANALFABETISMO E A BAIXA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

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1. Resumo

As grandes transformações econômicas decorrentes do acelerado processo de desenvolvimento tecnológico e a adoção de políticas neoliberais em países industriais implicaram na organização de inúmeros movimentos pela ampliação da cidadania cujas reivindicações ultrapassaram os limites da luta pela participação política. Estas iniciativas abriram espaço em defesa de direitos sociais, exigindo do Estado a implantação de políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade da educação, da saúde, das condições de moradia e saneamento básico. A inserção do Brasil na economia global incluiu um novo ingrediente o processo de exclusão; que marcou drasticamente a evolução histórica da sociedade Brasileira: a elevação acelerada dos índices de desemprego, que se abateu drasticamente sobre quem possuía pouca ou nenhuma qualificação profissional, sendo o analfabetismo no Brasil e a baixa escolaridade um grande entrave para a Inclusão Social, havendo necessidade de uma avaliação, para que esta questão seja resolvida talvez de forma em definitivo.

Palavras-chave: Desemprego; Analfabetismo; Baixa Escolaridade;

RESUMEN

Las grandes transformaciones económicas derivadas del acelerado proceso de desarrollo tecnológico y la adopción de políticas neoliberales en países industriales implicaron en la organización de innumerables movimientos por la ampliación de la ciudadanía cuyas reivindicaciones sobrepasaron los límites de la lucha por la participación política. Estas iniciativas abrieron espacio en defensa de derechos sociales, exigiendo del Estado la implantación de políticas públicas orientadas a la mejora de la calidad de la educación, de la salud, de las condiciones de vivienda y saneamiento básico. La inserción de Brasil en la economía global incluyó un nuevo ingrediente al proceso de exclusión que marcó drásticamente la evolución histórica de la sociedad brasileña: la elevación acelerada de los índices de desempleo, que se abatió drásticamente sobre quien poseía poca o ninguna cualificación profesional, siendo el analfabetismo en Brasil y la baja escolaridad un gran obstáculo para la inclusión social, habiendo necesidad de una evaluación, para que esta cuestión sea resuelta tal vez de forma en definitiva..

Palabras clave: Desempleo; Analfabetismo; Baja escolaridad;

2. INTRODUÇÃO

A crescente taxa de desemprego no Brasil, decorrente de um mercado econômico turbulento, tem se tornado grande motivo de preocupação para a sociedade em geral; mas, além da economia incerta, existe um outro fator que tem contribuído bastante para essa retração, e pode ser encontrado na baixa qualificação profissional. O contingente de pessoas excluídas do mercado de trabalho, em sua maioria, é resultado de pouca ou nenhuma qualificação: quanto menor é o nível escolar, maiores serão as chances de exclusão social.

Neste cenário em que se insere o Programa Brasil Alfabetizado EJA (MEC) visa proporcionar a alfabetização e qualificação para jovens e adultos, proporcionando a esses alunos, sua inclusão social e qualificação para o agitado mercado de trabalho. O programa implantado em 2003, depara-se com muitos desafios. Entre eles estão o despreparo dos professores, a falta de estrutura das escolas, o distanciamento ou ausência familiar nos bancos escolares para promover a eficiência do ensino.

Professores e alunos se dividem quanto ao tema da baixa escolaridade e qualificação para o mercado de trabalho. Alguns acreditam que o ensino proporcionado pela EJA atinge a meta de inclusão social e aumento de escolaridade, e com o prosseguimento dos estudos a entrada no mercado de trabalho. Outros discordam, por achar que o programa apresenta uma estrutura fragilizada, sem favorecer a devida inclusão, e ser desprovido de preparo para enfrentar a concorrência do mercado atual.

3. Metodologia

No que se refere à natureza ou abordagem do problema, essa pesquisa será de objeto empírico e qualitativo, por ser essa metodologia extremamente eficaz na coleta e reprodução dados, de modo objetivo e concreto, sua abordagem direta retrata claramente a realidade voltada para a análise dos fenômenos Minha intenção com a abordagem escolhida, foi aproximar o estudo com a realidade produzida.

Para a realização desta pesquisa busquei uma escola pública na zona norte do Município do Rio de Janeiro de alunos na modulação da EJA para o cumprimento de minha pesquisa, que tem por finalidade compreender, acerca dos questionamentos sobre a EJA, os quais se destacam:

Quais são as principais causas da evasão escolar? E o que pode ser feito para produzir a permanência dos alunos no ambiente escolar?

O objetivo geral deste estudo consiste na realização de um estudo sobre os motivos da evasão escolar na educação de jovens e adultos. A educação de jovens e adultos exerce no presente uma responsabilidade jamais vista, a de combater o analfabetismo e a baixa qualificação profissional, para atender a elaboração de projetos e programas que garantam a educação básica e qualificação profissional para os discentes dessa modalidade de ensino. O despertar para a EJA surge em razão de uma nova visão para o indivíduo, que deseja superar, por meios próprios, os novos condicionantes políticos e econômicos em decorrência das transformações no setor do trabalho.

“O indivíduo é chamado a ser senhor do seu destino quando tudo parece estar fora do seu controle”; ele seria assim responsável pela sua alienação. É fato que tal alienação é resultante não da exploração do trabalho assalariado, mas da ausência dele.

(AFONSO, 2003 p.44)

O objetivo específico é fazer uma demonstração dos problemas reproduzidos pela baixa qualificação. A competência é um passo obrigatório em direção ao status profissional e à sua performance privilegiada. Ela descreve a capacidade de um indivíduo para desempenhar determinadas tarefas com celeridade, precisão e eficácia, uma potencialidade latente, se qualifica como construtora de uma alta performance, advinda da integração de conhecimentos e experiências (saberes teóricos ou conceituais e saberes processuais para uma determinada área circunscrita, mas que pode ser extensível a vários).

Ao longo dos anos, a educação vem tentando encontrar as causas que regem a baixa escolarização entre jovens e adultos. Esta percepção se deve às mudanças no campo escolar, em busca de uma qualidade maior de ensino efetiva e da iniciativa em encontrar respostas ou soluções para os obstáculos da inclusão escolar.

Diante desse cenário, o presente trabalho justifica-se pela sua relevância, ao analisar uma questão recorrente do cotidiano brasileiro, traçando um paralelo entre o nível de escolaridade e as taxas de desemprego.

Erguem-se questionamentos quanto a metodologia e execução da proposta, além da representação e divisão dos personagens e atores sociais envolvidos no sistema educacional. Sendo posto à prova a redução da evasão escolar e potencialização à integração social.

Ainda há que se considerar as constantes transformações vinculadas a conjuntura política em caráter nacional, estadual e municipal, responsáveis por impasses, apatia, desmotivação e interrupções.

Para a compreensão sobre tais questões é imprescindível a reflexão sobre a atuação docente na metodologia EJA, sobre a situação de abandono escolar por parte dos alunos. Para isso, foi adotada uma pesquisa de abordagem qualitativa, que tem por finalidade sua construção do conhecimento científico, através do objeto observado. (LAKATOS; MARCONI, 2010).

Para meu Referencial teórico utilizei-me autores como Paulo Freire, bravo e destemido filósofo, educador, um grande ícone no campo da educação; Sérgio Haddad, um incansável pesquisador, seus temas abrangem sua constante preocupação com o grave cenário no campo da educação de Jovens e Adultos no Brasil. Embasei-me também nos conteúdos acadêmicos de Miguel Arroyo, Campos, Shiroma, Schultz, Alves, Gentilli, Afonso e Castilho. Os autores citados foram de suma importância na elaboração de meu trabalho.

4. DESAFIOS DA EJA

O surgimento da EJA surgiu de uma necessidade de proporcionar e garantir a alfabetização e inclusão, de Jovens e Adultos que perderam, por algum motivo, seu direito ao acesso escolar. (LDB 9394/96) [...] conceitua as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:

I - Quanto à igualdade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e reestabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação;

II- Quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;

III - Quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica

(BRASIL, 2000).

Conforme podemos perceber, a EJA surgiu para o cumprimento de três ações específicas da equalizadora, para tornar uniforme os discentes, levando em conta suas individualidades, trazendo consigo ainda a função reparadora, de reparar os preconceitos causados pela ausência dos estudos na idade adequada, e também a para o cumprimento da ação qualificadora, para a qualificar o jovem e o adulto para adentrar o mercado de trabalho

Frente a necessidade de ingresso desses jovens no inseguro mercado de trabalho, acabam por se ausentarem dos bancos escolares em função da necessidade de garantir aumento da renda para garantirem sua independência familiar, ou para garantir o sustento de sua própria família pela necessidade financeira, se percebem na função de provedor do próprio lar; mas logo se percebem frustrados, ao descobrirem que em função da baixa qualificação, recebem piso bem inferior ao convencionado pelo mercado. Descobrem-se em uma realidade, de repetição, difícil de ser modificada. (FREIRE, 2005).

Campos (2003) citado por Fonseca (2002), declara que os motivos para o abandono escolar podem ser ilustrados quando o jovem e adultos se afastam da escola para ingressar no campo do trabalho; quando as condições de acesso e segurança são precárias; os horários são incompatíveis com as responsabilidades que se viram obrigados a assumir; terminando por egressarem em razão da falta de vagas, falta de professores, da falta de material didático; e também abandonam a escola por considerarem que a formação que recebem não se dá de forma significativa para eles.

O egresso dos alunos da EJA, remete às dificuldades encontradas nesse campo da educação que possui a responsabilidade de proporcionar uma educação inclusiva, voltada para alfabetizar e fazer a inclusão desses jovens e adultos em idades desiguais em um novo e instável mercado de trabalho, de forma a manter a formação qualificadora, igualitária para ambas as classes.

Contudo, a escola não possui poderes para fornecer garantias a universalidade para nivelar a vida societária, tendo em vista que a própria também esteja condicionada pela sociedade, através da realidade econômica e política. Simultaneamente (Moura, 2003) nos adverte a respeito do modo que o campo escolar reproduz uma concepção de mundo desobrigada da prática social, antes consumada em um fazer pedagógico.

Os que se evadiram dos bancos escolares o fazem por diversos motivos de ordem social e econômica, mas também por se sentirem abandonados inclusos na própria realidade de ensino diante desse processo de exclusão. A fatalidade na aprendizagem tem se tornado destaque para o corriqueiro distanciamento, ao perceber a escola como agente de rejeição, e inacessibilidade sem sentido ao aluno.

Apesar de todas as dificuldades, esses indivíduos possuem conhecimentos de vida que lhes permitem sobreviver em meio a várias incompatibilidades. Possuem forma própria de aprendizagem, resultante de percepções desenvolvidas ao longo da vida, pela dedicação e desenvolvimento de atividades produtivas, com isso, é possível perceber que o aluno da Educação de Jovens e Adultos expande conteúdos, durante as práticas sociais. Falta-lhe apenas organizar essas estruturas, formulando questionamentos, confrontando possibilidades e propondo alternativas a serem consideradas, o que exige uma reformulação da escola para atender a modalidade da EJA, tornando o aprendizado mais viável e acessível para o aprendizado, se houver a junção entre o aprendizado culto e o conhecimento frequente.

ARROYO (2006) ressalta a partir dessa reflexão, que o campo da EJA, deve ter conhecimento sobre seus discentes, de forma a adequar-se às necessidades de um saber diferenciado. Para o autor, a prioridade é saber responder quem são esses jovens e adultos. Sendo necessária uma compreensão para entender como eles vivenciam o processo educativo, investigando as motivações que fazem esses alunos retornarem ou evadirem da escola.

5. EJA E A QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

O conturbado cenário do universo do trabalho favoreceu o ressurgimento da teoria do capital do humano, planejando a reconquista da concepção de que a solução para os “transtornos sociais" como o desemprego, só é possível através do investimento em educação e em habilitação de mão-de-obra, de forma que os homens estejam mais aptos a incorporar-se ao universo da produção e à vida social.

A atribuição da escola passa a ser o preparo do indivíduo para a superação de uma situação extremamente instável em relação ao emprego. O indivíduo possui a necessidade de ter conhecimento e realizar funções discordantes no interior do espaço de trabalho, bem como a compreensão e desempenho de qualquer função cotidiana que lhe permita estabelecer alguma forma de renda, que seja capaz de gerar garantias para sua sobrevivência. Certamente, a defesa da ascensão escolar básica cumpre dois objetivos, segundo SHIROMA e CAMPOS (1997)

a) A Escolarização dos trabalhadores, auxilia nas transformações que se impõe tanto para o melhor desempenho profissional, quanto para o fortalecimento de atitudes mais receptivas a mudanças;

b) Beneficiar o trabalhador de uma base sólida de educação ampla, como condição indispensável para maior capacidade em serviço e para programas de educação continuada, integrando-os, dessa forma, à flexibilização e às crescentes mudanças nos processos produtivos

Solucionar o mal que acomete a sociedade, como o desemprego, só pode ser conquistado através de investimentos no campo da educação e na capacitação de mão-de-obra. Neste sentido, as instituições educacionais em especial a escola, devem efetivar a colaboração para adequação aos indivíduos à nova configuração do trabalho, de maneira que os cidadãos possam estar mais capacitados a integrar-se ao novo cenário da produção e à vida social.

Para Schultz (1973) A escolarização como instrução formal aumenta a capacitação de adaptação dos indivíduos, frente às variações das oportunidades de emprego, associadas ao crescimento econômico.

Nesse prisma, diz-se que é indispensável à capacitação do trabalhador de formação geral para o desenvolvimento de novas percepções e inúmeras habilidades exigidas na atualidade pelo mercado de trabalho.

Além do conjunto de conceitos escolares específico, a instrução formal deve ter por finalidade o desenvolvimento da capacidade de concentração, disposição, responsabilidade, senso crítico, finalmente, características que os o instruam sobreviver num cenário onde o emprego não é conquistado por todos, especialmente aos mais jovens, como aponta a pesquisa do IBGE.

FONTE IBGE: 2019

A capacitação para o mercado de trabalho é dispendiosa, por essa razão, o mercado tende a procurar profissionais que já possuam experiência profissional - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).Vale ressaltar que o atual mercado faz a exigência de um profissional proativo, que não necessite de treinamentos para ocupar o inconstante mundo do trabalho.

A EJA tem como necessidade a qualificação, no entanto, a metodologia de ensino de Jovens e Adultos precisa construir uma prática pedagógica que direcione à formação discente para adiante da qualificação, para a construção de uma argumentação eficaz que possa ter como aliados o envolvimento de determinantes políticos, econômicos, sociais e ideológicos para a educação. A concepção de que o presente conhecimento seja possível para construir novas maneiras de se fazer a Educação de Jovens e Adultos com propósito de articular um conjunto de conceitos e ideias, com a prática social. Haddad (1997) e Arroyo (2007).

6. TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS

A modernidade nos transportou para uma nova perspectiva política: a configuração pelas constantes mudanças nos negócios e o crescimento do modelo de capital, além da internacionalização e da desterritorialização dos mercados.

Consequentemente, no desenvolvimento de mundialização do capitalismo, a competição não cessa. As instituições multinacionais tem por modo combater de forma contínua com o propósito de possuir exclusividade sobre novas tecnologias, consubstanciando o processo de reestruturação produtiva.

Alves (2000) ressalta que, a regeneração lucrativa como as transfigurações tecnológicas na esfera do ramo produtivo, sob o uso da automação, como as transformações das novas configurações de organizar e gerir o ofício.

Durante um longo período transmitiu-se o pensamento que o campo escolar atendia a função principal de integração dos sujeitos à vida societária. Conquistou seu objetivo por demasiado tempo nos chamados países centrais, em consequência da expansão capitalista que oportunizava a difusão do sistema econômico, simultaneamente assegurava os direitos sociais à hierarquia trabalhadora. Essa fase ficou conhecida como "estado de bem-estar social". Dessa maneira a escolaridade colaborava para a expansão econômica da sociedade, como também para a específica virtude individual, por intermédio do melhoramento dos rendimentos (GENTILLI, 1998), o que configurava a educação como componente integrador e indutor do desenvolvimento social e econômico.

Desse modo, ao engendrar os quadros técnicos e capacitar os trabalhadores para a execução no mercado de trabalho, a instituição escolar agia como componente integrador do tecido social.

Nesse contexto, o pensamento do reconhecimento econômico da educação tinha perceptível fundamento de incorporar os sujeitos aos padrões lucrativos, ao rendimento e a despesa. Conquistar reconhecimento perpassava pela assiduidade e vitória ao acesso nos bancos escolares. A conjuntura começa a se transformar com a incerteza dos anos 70, quando houve controle de gastos dos centros mais empreendedores e dos arredores industrializados começaram a indício de retrocesso e tensão. A instituição escolar ausenta-se de cumprir uma função integradora, uma vez que ela não consegue integrar o indivíduo à vida social, tampouco garantir emprego aos indivíduos.

Contudo, sobreavisa ainda Gentilli (1998), o indeferimento da função integradora da instituição escolar não sugere negar o valor econômico da educação, significa apenas que sua função foi alterada. A incumbência da escola passa a ser, desta maneira, preparar o indivíduo para lidar com uma situação profundamente desequilibrada, no que se refere ao ofício. Devendo ter conhecimento em realizar diversas funções inerentes ao campo de trabalho, como instruir-se para desempenhar qualquer função cotidiana que lhe proporcione gerar algum meio de renda capaz de confirmar sua sobrevivência.

Certamente, a defesa da elevação da escolarização básica realiza dois objetivos, segundo Shiroma e Campos (1997):

(A)- Elevar o nível de escolaridade dos trabalhadores, mudança que se impõe tanto para o melhor desempenho profissional, quanto para o desenvolvimento de atitudes mais receptivas a mudanças;

(B)- Dotar o trabalhador de uma base sólida de educação geral, condição necessária para maior treinabilidade em serviço e para programas de educação continuada, adaptando-os, dessa forma, à flexibilidade e às crescentes mudanças nos processos produtivos.

Decerto, que o estabelecimento de ensino pode contribuir para o processo de integração dos indivíduos à vida societária, dado em razão de que com a elevação do nível escolar o sujeito conquista mais habilidade para enfrentar a batalha pelo trabalho, de modo que a escola realiza sua função social de prometer aos indivíduos o ingresso ao conhecimento historicamente fabricado pela humanidade, que trabalha os componentes culturais que necessitam ser assimilados pelos sujeitos, a instituição escolar oportuniza que os indivíduos encontrem respostas para os problemas postos pela finalidade. O que o estabelecimento escolar não pode é dar garantias na integralidade e tornar homogênea a vida social, sendo a mesma educada pela sociedade, pela realidade econômica e política

Simultaneamente, atentamos para Moura (2002) nos sobreavisa acerca da maneira que a escola tem refletido um pensamento de mundo desobrigada da prática social, antes praticava um fazer pedagógico em socorro ao indivíduo, trabalhando os valores universais (espirituais) sem pretensão de tornarem-se verdades históricas. É dessa forma que a escola acaba muitas vezes contraindo uma função que não é dela, qual seja o de buscar solucionar o problema da paz, da cidadania, entre outros, compreendendo que basta os indivíduos desejarem a superar as dificuldades que elas conseguem. Esses pensamentos são importantes para a compreensão sobre a função da Educação de Jovens e Adultos na sociedade atual, tendo em vista registros internacionais sobre esta modalidade de ensino a indicar a EJA como a solução para o século XXI, de forma indiscutível para o local de qualificação para o trabalho.

Gentilli (1999) adverte sobre o novo critério que se gesta a respeito dos pensamentos de trabalho, emprego e da própria individualidade. Segundo o autor o emprego configura-se atualmente com o parecer empresarial, não mais como um direito, mas como possibilidade de vitória de cada um. Por sequente, este resvalaria para o âmbito pessoal do indivíduo. A solução é a existência de políticas sociais com propósito de promover cursos de qualificação/requalificação profissional, tencionando o progresso da empregabilidade dos trabalhadores. Entretanto, se os assalariados convivem atualmente em um mundo de incertezas, no que se refere ao ofício, tais políticas concluem, no dizer do discurso oficia finalidade de prepará-los para o enfrentamento de situações imprevisíveis.

Desse modo, havendo necessidade de permitir-lhes uma formação geral, de forma capacitada a desenvolver novos saberes e múltiplas aptidões que são exigidas atualmente no cenário do trabalho, que constantemente se transforma exigindo cada vez mais aptidões, com isso uma maior qualificação. Em função disso, devemos em razão dessa concepção ampliada da alfabetização de adultos das últimas décadas, questionarmos, se, de fato, tem se preocupado com a formação crítica dos jovens e adultos deste país, havendo objetivo para um conceito que também pode fazer uso das ideias progressistas para afirmar uma abordagem de educação que somente responde às demandas da sociedade capitalista que vive sob o auxílio da globalização e do neoliberalismo.

Temos percepção de que a educação de adultos não pode tudo, mas seu papel, conforme as ideias de Paulo Freire (2005) é o de questionar o mundo vivido do indivíduo, decifrando criticamente e a partir de então competirá ao sujeito buscar as respostas para os problemas individuais e coletivos. É esse o ofício dessa educação: libertar, hoje, mais do que nunca a sociabilização dos indivíduos há muito perdida, resultado de um modelo de sociedade extremamente desigual, e excludente.

7. ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA

Para responder as questões sobre a Evasão escolar e sua ligação direta com a exclusão social e o desemprego, fui à uma Escola com modalidade de EJA- Escola Estadual Mato Grosso localizada na zona norte, do Rio de Janeiro.

A pesquisa contou com a participação de uma professora da série inicial do Ensino Fundamental, Prof.ª Penha. O estudo conduziu sobre as principais causas da evasão escolar nesta modalidade de ensino, e as medidas que docentes devem cuidar para manter ou atenuar esta dificuldade.

A coleta de dados se deu através de uma entrevista semiestruturada, seguindo como roteiro um questionário elaborado com 11 perguntas. A escolha da entrevista semiestruturada foi feita por apresentar maior tolerância dos participantes, partindo de um diálogo onde é possível obter maior aprofundamento das opiniões e contar com outras contribuições importantes sobre temas que não foram introduzidos ao roteiro, e que, ainda assim, possibilitaram maior compreensão para a troca de opiniões entre os sujeitos: o pesquisador e o objeto de pesquisa.( LAKATOS; MARCONI, 2010).

O método utilizado para a coleta de dados, se deu através de um questionário contendo 11 perguntas objetivas, para traçar um perfil mais direcionado, e menos exaustivo, aos participantes. O questionário com as perguntas consta no (APÊNDICE A)

Os principais motivos que produzem a evasão no campo da EJA, foram mencionadas seguidamente pela entrevistada, lembrando que essas são as causas sinalizadas pela entrevistada da escola Mato Grosso, mas que também se produzem em várias escolas no Brasil. Os 4 principais motivos elencados pela professora entrevistada estão indicados a seguir:

1. Carência de investimento na estrutura educacional da EJA: Atualização do Currículo da EJA, indicando as prioridades para a transmissão de conhecimentos, oferecimento de cursos de capacitação inicial para discentes e continuada para os docentes, mantendo formação propícia, para produção de conhecimentos próprios pelos alunos.

2. Cansaço/Desmotivação: A professora aponta que os alunos, depois de um dia de trabalho e a rotina diária, faz com que os discentes, sintam sua concentração e permanência na escola prejudicada. Em consequência vem a desmotivação nas práticas que o professor utiliza, então o aluno começa a ficar sem motivação para estudar.

3. Problemas familiares: Segundo a professora entrevistada, a maioria dos alunos apresentam dificuldades para dar prosseguimento aos estudos, em função de várias situações mais a principal é o exemplo, discentes que são mães e que possuem filhos pequenos e não tem com quem deixar as crianças, sentem-se inseguras de estar no campo escolar, dificultando sua permanência no ambiente escolar, momento de dividir seu tempo com as atividades escolares.

4. Material inadequado: A professora entrevistada disse que no momento que os livros didáticos chegam, precisam ser adaptados para o aluno, por ser inadequado para os alunos desta modalidade. E, em razão disso, utilizam outros livros para incorporar outros conceitos, como a utilização de rótulos, revistas e livros didáticos do ensino regular. De acordo com a docente, o livro para EJA, não está de acordo com a realidade dos alunos, já que os conceitos presentes não produzem significados; porque a educação que almejam, precisa estar de acordo tanto com suas necessidades, como para o mercado de trabalho.

Em relação às práticas dos docentes para a permanência ou redução dos casos de evasão, a entrevistada me disse que busca incentivar os alunos a não deixarem de lado os estudos e juntos, professores e alunos, se empenharem na construção do conhecimento, ajustando seus planejamentos para o atendimento na resolução de todas dificuldades sinalizadas para todas as camadas envolvidas, e ressalta, ainda, que os docentes avaliam o aluno constantemente, fazendo uso de conceitos gerais e não apenas da pontuação.

No fim da entrevista, que ocorreu como uma conversa informal, a professora entrevistada agradeceu, disse que sentiu-se valorizada, e por contribuir com esta pesquisa, ensejando que este estudo futuramente contribua para melhorias no campo da EJA.

8. CONCLUSÃO

Através deste estudo, compreende-se que a Educação de Jovens e Adultos não compete apenas ao princípio alfabético e escolarização ou ao enigma profissional, mas perpassa por diversos temas, como: sexualidade, ofício, núcleo familiar, cidadania, classe, ecossistema, entre outros. A atualidade possui inúmeros padrões sobre a indispensável importância do campo do trabalho para os discentes da EJA. Na pesquisa de Castilho (2005) o trabalho se mostra como um dos motivos para o regresso do educando à instituição escolar, em contrassenso, é também essa a razão para o mesmo afastar-se. A autora menciona os conflitos que os discentes possuem ao conciliar ofício e instrução, elegendo muitas das vezes o trabalho, isto é, prioriza o que causa as condições físicas de sobrevivência mais urgentes. Ao mesmo tempo em que deseja voltar a se instruir, aparece em consequência da conquista pelo ofício. No dizer de Afonso (2003) “o indivíduo é chamado a ser senhor do seu destino quando tudo parece estar fora do seu controle”; ele seria, assim, responsável pela sua alienação. O curioso é que tal alienação é resultante não da exploração do trabalho assalariado, mas da ausência dele.

A escola precisa questionar as demandas que envolvem ao universo do trabalho, em consonância ao conhecimento escolar, certo que a escola necessita da experiência do trabalho e, este, carece da instrução escolar. Havendo indispensabilidade em repensar a prática pedagógica na escola de EJA, porquanto que geralmente não se aproxima da realidade de vida dos discentes, principalmente no que diz respeito tema ofício. Em acordo, Haddad apud Musial (2001) assegura a imposição de aproximar o aprendizado à realidade no que tange o mundo do emprego, não no supor de apressar apresentações profissionais, mas na percepção a de incluir no currículo a prática cotidiana de trabalho e ofício que são subordinadas à uma grande parcela dos alunos que frequentam as graduações de EJA.

9. REFERÊNCIAS

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______. Constituição. IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Senado Federal. 1988. Disponível em: <- https://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 9 mai. 2019.

______. IPEA-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, DF, 2019. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=6917>. Acesso em: 28 abr. 2019.

______. Portal MEC. Brasília, DF: Ministério da Educação, 1988. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/pnaes/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-educacao-basica>. Acesso em: 18 abr. 2019.

COSTA, Clarisse. Desafios-da EJA. em.face.das transformações do trabalho. Periódicos UFPB. Paraíba, 2013. 14 p. Disponível em:<http:www.periodicos.ufpb.br%2Fojs%2Findex.php%2Frle%2Farticle%2Fdownload%2F16338%2F9362%2B%26cd%3D1%26hl%3Dpt-BR%26ct%3Dclnk%26gl%3Dbr&usg=AOvVaw1RkHxC3O6BnPbKfA7K-L_T>. Acesso em: 9 mai. 2019.>. Acesso em: 15 abr. 2019.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 42. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. Disponível em: <https://bibliotecauergs.blogspot.com/2011/05/livros-de-paulo-freire-disponiveis-para.htm>. Acesso em: 18 abr. 2019.

FREIRE. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987. 107 p. Disponível em: <https://bibliotecauergs.blogspot.com/2011/05/livros-de-paulo-freire-disponiveis-para.html>. Acesso em: 25 abr. 2019.

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MOURA, Vera. As contribuições de Paulo Freire. Disponível em:<https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_33_1426693042.pdf>. Acesso em:9 mai. 2019.

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APÊNDICE A —ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA

01-Nome: Prof.ª Penha

02-Há quanto tempo trabalha com EJA? 5 anos

03-Você gosta de ser professora da metodologia EJA?

Resp: Gosto muito, apesar de todas as dificuldades que encontro, posso afirmar com toda a certeza que gosto muito de ser professora! Enquanto depender de mim, quero continuar a fazer diferença na vida dessas pessoas. Isso me completa como pessoa, mas não como profissional. Preciso dar aulas em outras escolas para fechar o orçamento.

04-A escola segue um livro didático? Se não, quais os métodos que os professores utilizam em sua prática?

Resp: Difícil responder... quando chegam materiais didáticos, são totalmente inadequados, para o aluno. Precisamos rever tudo, fazemos adequação para aplicar os conteúdos pedagógicos. Não há como aproveitar os livros, são completamente fora da realidade, então, fazemos uso de outros materiais, como, por exemplo: rótulos de produtos, revistas, e livros didáticos do ensino regular.

05-Na sua visão quais são os processos que dificultam o processo de ensino aprendizagem?

Resp: O principal é a falta de investimento na estrutura de material didático. Como disse antes, são inadequados. Os alunos tem dificuldades para compreender o material, mesmo quando fazemos ajustes.

06-Sobre a avaliação, quais são critérios utilizados?

Resp: No meu caso, não avalio pelas notas, minha avaliação é feita através da prática constante, diariamente, porque conheço cada aluno e sei das suas dificuldades, não posso desmotivar, procuro incentivar todos os dias!

07-Há alguma diferença entre a valorização pessoal e financeira do docente da EJA em relação ao docente do ensino regular?

Resp: Infelizmente, não... ganhamos pouco, trabalhamos muito, e não somos valorizados, principalmente, pelo Governo, que não percebe a importância do que estamos fazendo. É muita responsabilidade! O material que recebemos é uma prova de que não existe interesse em valorizar o professor da EJA.

08-Quais são os motivos que levam os alunos procurarem a EJA?

Resp: A falta de oportunidade para encontrar trabalho. Já é muito difícil encontrar trabalho quando se tem estudo, imagina para quem não tem? A educação da EJA passa um sufoco para nivelar esses alunos para o mercado de trabalho. Aqui temos jovens que estão afastados da escola a pouco tempo, e pessoas que estão fora a mais de 30 anos, como muitos idosos, que voltam porque a aposentadoria não é suficiente para pagar as contas e sustentar a si próprios. Muitos ainda precisam sustentar os filhos e netos que moram na mesma casa, e estando desempregados, é realmente difícil...

09-Em seu ponto de vista, o currículo da EJA atende os objetivos para a inclusão desses alunos no novo mercado de trabalho?

Resp: Sinceramente, não. Precisamos que esses currículos reflitam a realidade desses alunos, precisamos de cursos de formação continuada, precisamos receber materiais que correspondam às necessidades do aluno. Trabalhamos com alunos heterogêneos: Jovens, que mal saíram da adolescência, e adultos e idosos. A EJA tem a missão de alfabetizar, escolarizar e incluir esses alunos socialmente. Melhorar o ensino, para formação do aluno, para o atendimento ao mercado de trabalho, mas também para sua autoestima, para sua autonomia, para a construção de suas próprias ideias sobre o mundo à sua volta!

10-Quais são as causas da evasão na modalidade EJA?

Resp.: As causas são muitas, mas as principais são a falta de investimento na educação, falta de material adequado, pois o aluno possui dificuldade de compreender os conteúdos, mesmo depois de revistos, isso causa muito desgaste nos alunos e acaba por fazer que evadam da escola, outro motivo, é o cansaço depois do trabalho, que, junto com o material pedagógico, desmotiva o aluno. Então, o aluno está na escola, mas pelo cansaço fica desmotivado a aprender.

Outra razão que acho complicada e muito preocupante, são os problemas de família. Muitas mães não tem com quem deixar seus filhos, e ficam preocupadas de deixá-los sozinhos em casa, principalmente quando estes são pequenos. Essa é uma das razões pelas quais acabam deixando os estudos, o que é uma pena...

11- Existe algum planejamento para diminuir ou evitar a evasão escolar?

Resp: Infelizmente, não existe um planejamento eficiente, uso do diálogo constante, apelo para o bom senso... peço sempre que não desistam dos estudos; comento sobre as dificuldades de trabalho aí fora, digo que precisam estudar, e que, apesar das dificuldades, não devem desistir!


Publicado por: Paula Regina da S.Mattos

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