A FORMAÇÃO INICIAL DO PEDAGOGO PARA A ATUAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO-ESCOLARES: UMA ANÁLISE CRÍTICA DE MATRIZES CURRICULARES COM BASE NAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA
índice
- 1. Resumo
- 2. Introdução
- 3. A pedagogia e os pedagogos: aspectos históricos e conceituais
- 4. A formação inicial do pedagogo nas diversas áreas de atuação
- 4.1 O pedagogo e a escola
- 4.2 O pedagogo e a instituição social
- 4.3 O pedagogo hospitalar
- 4.4 O pedagogo e a empresa
- 5. Pesquisa: Escolha dos documentos normativos
- 6. Considerações Finais
- 7. REFERÊNCIAS
- 8. ANEXOS[1]:

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1. Resumo
Tendo por base a pergunta “como as universidades conceituadas do país tem formado o pedagogo para a atuação em espaços não-escolares?” e considerando o vasto espaço de atuação para pedagogos existente nos dias de hoje, o objetivo da presente pesquisa consistiu em analisar matrizes curriculares dos cursos de Pedagogia de dez universidades renomadas do país, duas de cada região, à procura de disciplinas que, possivelmente, tratem do trabalho do pedagogo em espaços não-escolares, acerca do que é proposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Para tanto, foram consultadas as grades curriculares dos cursos, disponíveis nos sites oficiais de suas respectivas universidades; e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, documento do Conselho Nacional de Educação (CNE), disponível na internet. Como resultados obtivemos que somente quatro universidades (FACI, Unisinos, PUC-Rio e UFRGS), das dez pesquisadas, tinham disponibilizadas em suas matrizes curriculares disciplinas que, possivelmente, tratariam de aspectos referentes à formação do pedagogo para a atuação em ambientes não-escolares. Conclui-se, então, que há uma defasagem nas matrizes curriculares das universidades selecionadas, visto que é previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia disciplinas que preparem o profissional para esse campo de trabalho.
Palavras-chave: Pedagogia, Formação Inicial, Espaços não-escolares.
2. Introdução
Têm-se hoje um vasto espaço de atuação para pedagogos, que parece distanciar-se das grades curriculares atualmente existentes para a formação de professores. Trata-se de campos denominados de “Pedagogia Empresarial”, “Pedagogia Hospitalar” e “Pedagogia das instituições sociais”, além da “Pedagogia da Escola”, que serão discutidas e analisadas nesse trabalho.
Diante desse fato, entende-se como um problema de pesquisa relevante para a área de formação e atuação em Pedagogia, a obtenção de maiores informações sobre estes espaços de atuação que surgem para os pedagogos em termos de sua(s) função(ões) e de seus objetivos, e discutir a formação inicial dos estudantes de Pedagogia a partir da análise documental das matrizes curriculares a fim de descobrir qual sua preparação para esses espaços não-escolares.
A partir dessas informações e das principais proposições conceituais sobre o papel e função da Pedagogia e do pedagogo, este trabalho tem, por objetivo geral, mapear a matriz curricular de cursos de formação inicial de Pedagogia, em relação às disciplinas que tratam da Pedagogia nos espaços não-escolares; como também analisar o documento do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a formação do pedagogo, a fim de fazer um paralelo entre o que as universidades têm oferecido no âmbito da Pedagogia em espaços não-escolares e o que está de acordo com as diretrizes do CNE.
Para tanto, o trabalho está dividido em três capítulos: o primeiro, intitulado “A Pedagogia e os pedagogos: aspectos históricos e conceituais” traz um pouco do histórico do curso de Pedagogia e de como a profissão pedagogo veio se desenhando desde sua criação até a atualidade.
O segundo capítulo, “A formação inicial do pedagogo nas diversas áreas de atuação”, apresenta algumas possibilidades de atuação, além da sala de aula, para o formado em Pedagogia.
Por fim o terceiro capítulo, denominado “Pesquisa – Escolha dos documentos normativos”, oferece uma análise crítica sobre o que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia preveem para a formação do profissional e o que é oferecido, de fato, nas grades curriculares do curso de Pedagogia de dez universidades conceituadas do país.
3. A pedagogia e os pedagogos: aspectos históricos e conceituais
Partindo das considerações de Nóvoa (1995), afirmamos que o “ser pedagogo” está intimamente ligado ao processo de composição da profissão docente e, assim, também ao processo de solidificação da escola pública no Brasil, trazendo, dessa maneira, a constituição de uma profissão, a docência que, hoje, é entendida como pilar da formação profissional do pedagogo. Essa discussão nos ajuda a relacionar a formação de professores com o curso de Pedagogia.
De acordo com Nóvoa (1995, p.19):
A profissão docente exerce-se a partir da adesão coletiva (implícita ou explícita) a um conjunto de normas e de valores. No princípio do século XX, este “fundo comum” é alimentado pela crença generalizada nas potencialidades da escola e na sua expansão ao conjunto da sociedade. Os protagonistas deste desígnio são os professores, que vão ser investidos de um importante poder simbólico. A escola e a instrução encarnam o progresso: os professores são os seus agentes. A época de glória do modelo escolar também é o período de ouro da profissão docente.
Logo no início do século XX, tivemos alguns movimentos que provocaram mudanças na educação e, em especial, podemos citar os Pioneiros da Escola Nova, que defendiam a educação e a constituição de universidades no Brasil. Esse movimento (denominado escolanovista) fez uma ruptura com o momento anterior, impulsionando, assim, a profissionalização dos professores.
Neste momento, com a criação da Faculdade de Filosofia e Letras em 1934, localizada em São Paulo, capital (que será uma das bases da Universidade brasileira), será criado o curso de Pedagogia. Quando criado, ele tem como principal objetivo formar professores para o ensino secundário e, a partir dessa proposição inicial, muitos questionamentos foram sendo colocados nestes muitos anos de sua existência (FURLAN, 2005).
Recorrentemente, alguns questionamentos surgem. Entre eles: para que formar o pedagogo? Para qual função ele é preparado? Qual sua função e identidade? Neste capítulo, o que se pretende é ampliar a compreensão da história do curso de Pedagogia e, portanto, do papel do pedagogo.
O curso citado, em alguns momentos da história e até hoje, vem sofrendo mudanças em sua matriz curricular, principalmente por três motivos: adaptação às necessidades do mercado de trabalho; influências de políticas internas e externas do país; essas mudanças são resultados de proposições da própria área de conhecimento. Atualmente, o trabalho dos pedagogos se explicita em duas vertentes: trabalho docente e trabalho não docente, que são, respectivamente, trabalho dentro de sala de aula e trabalho fora da sala de aula (FURLAN, 2005).
Aqui, achamos importante ressaltar que tais explicitações não alteram o trabalho realizado há muito tempo, visto que nas duas formas são trabalhos pedagógicos; essas explicitações só representam um avanço no sentido de sua normatização.
Um dos avanços no processo de consolidação de uma profissão é a elaboração de seu processo de formação e, por consequência, sua afirmação por meio de um certificado. Assim, considera-se que o debate sobre o curso de Pedagogia presente em sua história é um indicador do processo de construção de sua profissionalização. Como aponta Nóvoa (1995, p. 26) “A formação de professores é, provavelmente, a área mais sensível das mudanças em curso no setor educativo: aqui não se formam apenas profissionais; aqui se produz uma profissão.”
Do final do século XIX até 1930, no Brasil, os professores recebiam sua formação pela Escola Normal. Já na década de 1930, essa antiga figura (da Escola Normal) vai se diluindo e sendo substituída pelos Institutos de Educação, os quais, de acordo com Tanuri (2000), formavam professores primários em dois anos, focando em disciplinas tradicionalmente conhecidas como também em Fundamentos das Metodologias de Ensino. Esses Institutos ofereciam, também, cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão.
Este modelo inspirou a criação do curso de Pedagogia no conjunto da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e sua proposta inicial tinha por objetivo formar professores para o ensino secundário. Assim entende-se que, nessa formação, o objetivo era preparar professores para atuarem na Escola Normal e nos Institutos de Educação (FURLAN, 2005).
O curso superior pioneiro na formação de professores é criado em 1935, no momento em que a Escola de Professores (como era chamada) foi ligada à Universidade do Distrito Federal (UDF). Esta novíssima Faculdade de Educação, então, inovou: concedia-se “licença magistral” àqueles que obtivessem na universidade “licença cultural”. Em 1939, com o fim da UDF, a Escola de Professores volta a ser integrada ao Instituto de Educação e, de acordo com Silva (2006), passa a visar à formação de bacharéis e licenciados para as mais diversas áreas, incluindo o setor pedagógico. Para a formação do bacharel, a duração do curso era de três anos (dedicados às disciplinas de conteúdo – ou fundamentos da educação), e para a formação do licenciado acrescentava-se mais um ano de didática (assim, ficou conhecido como “esquema 3+1”) (FURLAN, 2005).
O bacharel em Pedagogia era formado para ocupar cargos técnicos da educação, enquanto o licenciado era destinado à docência. Essa separação causava um estranhamento, como se os dois não fossem dependentes um do outro (SILVA, 1999).
Ao se tratar da identidade do pedagogo (que tanto se comenta), Silva (1999) destaca quatro períodos.
O primeiro período, que vai de 1939 a 1972, é marcado por decretos (elaborados pelo Conselheiro Valnir Chagas) com o intuito de dar uma definição para o curso e para a destinação profissional de seus egressos. Aqui, vale ressaltar que em 1969, diante das necessidades do mercado de trabalho, um parecer do mesmo Conselheiro (Valnir Chagas) visava à formação do professor para o ensino normal (licenciado), e de especialistas para as atividades de orientação, administração, supervisão e inspeção dentro das escolas e do sistema escola. Assim, mexeu-se no currículo: este agora estava estruturado para uma base comum de estudos, e ao especialista era oferecida uma habilitação específica para os conjuntos de tarefas.
Cabe salientar que a palavra “habilitação”, nesse período, segundo Brzezinski (1996), ainda não existia no dicionário pedagógico, mas somente nas escolas, como nas coordenações pedagógicas, inspeções escolares e realizações de trabalhos burocráticos. Assim, demonstra-se que o trabalho pedagógico não docente pode ser identificado muito tempo antes do surgimento da certificação da função pelas agências formadoras.
O segundo período denomina-se “período das indicações”, que vai de 1973 até 1978, acontece quando se concretizam as previsões do Conselheiro Valnir Chagas: as antigas tarefas, anteriormente concentradas no curso, desdobram-se em variadas alternativas de habilitações que fariam parte do que passou a se chamar “licenciatura das áreas pedagógicas”.
O terceiro período (de 1979 a 1998) é denominado por Silva (1999) como “período das propostas” e, segundo ele, pode ser considerado um dos mais relevantes, já que as discussões sobre essa identidade do pedagogo se acirram e contam com a participação de professores e estudantes universitários em defesa do curso de Pedagogia.
Finalmente, o quarto período (1999): denominado “período dos decretos” vem defender que, de acordo com o decreto Lei 3.554, a formação de professores para as Séries Iniciais deve ser realizada preferencialmente nos cursos normais superiores.
Dessa maneira, o curso de Pedagogia afirma sua função como licenciatura e, nesse momento, o Conselho Nacional de Educação aprovou as Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia, que definem que:
As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio de modalidade Normal e com cursos de Educação Profissional , na área de serviços de apoio escolar, bem como outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. A formação oferecida abrangerá, integralmente a docência, a participação da gestão e avaliação de sistemas de instituições de ensino geral, e a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e as atividades educativas (DCN, 2006, p.6)
Portanto, em função de uma proposta de formação bastante abrangente, o pedagogo, além de continuar sendo formado para atuar em espaços escolares, também deve ser formado para atuar em espaços não escolares, dentro e fora da sala de aula, onde se fizer necessária sua presença; e essa sua importância se faz relevante graças à necessidade de uma formação integral, na qual diferentes campos de conhecimento deveriam prepara-lo para enfrentar ambientes diversificados. Cabe, aqui, perguntar em que medida essa formação abrangente tem, de fato, garantido uma formação inicial que o capacite a atuar em contextos diferenciados do contexto escolar e da sala de aula.
4. A formação inicial do pedagogo nas diversas áreas de atuação
A formação inicial é de extrema importância para o desenvolvimento profissional do docente e na construção de quem ele será como profissional. Assim, essa formação deve representar um ambiente de crítica e de reflexão coletiva, ou seja: um ambiente no qual seja possível fazer uma análise avaliativa conjunta de tudo o que for proposto, pensado prós e contras e maneiras mais acertadas de se executar determinada tarefa, e não somente aceitando o que lhe for determinado. Isso pode propiciar ao professor em formação uma análise de sua própria prática, objetivando uma construção de novas proposições para a ação educativa.
Vê-se, então, que no curso de Pedagogia o profissional (em formação) deverá ser colocado em situações de aprendizagem que garantam a ampliação dos limites de informação e do conhecimento, torne mais fácil o acesso à cultura e que consiga manusear as tecnologias. Dessa maneira, não deve nunca se esquecer e sempre se atentar às políticas públicas que o setor educacional pode desfrutar. Além disso, lhe deve ser oferecido o conhecimento das condições de trabalho, como também o poder de atuar na prática pedagógica de modo autônomo, com conflitos e desafios da profissão.
É na práxis, na reflexão sobre a ação, que esse profissional tem a capacidade de fazer mudanças na escola e na sociedade. Isso pode acontecer desde que o profissional tenha tido uma boa formação, com todos os recursos e aparatos teóricos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Além disso, é importante que o pedagogo tenha, no espaço de trabalho, também recursos e liberdade para que possa atuar de maneira clara, na qual ele não se esqueça qual é seu papel e maior objetivo naquele ambiente, sabendo sempre a favor de quem e do que está (alunos, aprendizagem e educação). A formação deve ser vivenciada em parceria com a prática docente, tornando possível ao pedagogo superar os desafios e se tornar um profissional intelectual, reflexivo e crítico.
As atividades pedagógicas, nos ambientes escolares e não escolares, devem ser uma ação planejada, tendo como objetivo principal favorecer no processo de construção e descoberta de novos conhecimentos. Para Schön (1997), a utilização do conceito “reflexão na ação” (que nada mais é do que pensar no que se faz, enquanto se está fazendo) propicia ao pedagogo um repensar e reformular suas ações no decorrer de uma intervenção profissional.
Desse modo, a formação básica (inicial) do pedagogo só será efetivamente concluída quando esses profissionais conseguirem efetivar uma prática pedagógica que favoreça e valorize a aprendizagem do indivíduo como parceiro desta construção, e quando esses profissionais tiverem consciência que a formação nunca está, e nem estará, concluída, visto que é feita ao longo da vida e práticas profissionais, bem como com base em outros recursos de estudo e pesquisa que se façam necessários em sua trajetória profissional. Os pedagogos devem se tornar profissionais reflexivos, sendo capazes de criar espaços de liberdade, autonomia e aprendizagem, no qual a reflexão seja um processo possível, em espaços escolares e não escolares, visto que a área de atuação desse profissional tem se ampliado bastante e hoje podemos encontrar pedagogos trabalhando, além da sala de aula, em hospitais, empresas e organizações não governamentais, para citar alguns (SCHÖN, 1997).
4.1. O pedagogo e a escola
Desde sua criação, a Pedagogia visa formar o pedagogo como aquele que passa o conhecimento, que sabe empregar tudo o que aprendeu sobre a pedagogia. Do pedagogo que decide permanecer na escola, espera-se que saiba como ensinar e como integrar as diversas áreas de conhecimento para realizar um ensino (ou uma educação) de qualidade. Esse pedagogo deve ser responsável pelo desenvolvimento integral e pleno das potencialidades do educando que passa por ele, conforme determina a legislação vigente. Ele deve atentar-se ao desempenho docente, na operacionalização do Projeto Pedagógico (PP) da escola (AMARIZ, [s.d.]).
Cabe a esse profissional exercer a liderança na escola, seja na gestão do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Em busca disso, o pedagogo deve concluir sua graduação capaz de fazer efetivo, em seu ambiente de trabalho, um trabalho coletivo, sabendo integrar as mais diversas áreas existentes ali, contribuindo, também, para a formação continuada e melhor profissionalização dos educadores contribuindo, assim, com a construção de uma equipe de trabalho e uma escola eficientes. Um pedagogo influente facilita o clima organizacional da escola de maneira relevante, estimula o respeito mútuo e a boa convivência, fortalece a coletividade na escola e ainda favorece e formação de grupos de estudo entre professores, buscando uma educação continuada de qualidade. Esse profissional deve executar a essencialidade de seu trabalho muito minuciosamente, agindo como estimulador cultural, criando sempre condições para melhorar o máximo possível a qualidade do trabalho e resultados pedagógicos (BONTEMPO, 2007).
Portanto, o pedagogo deve trabalhar a fim de adquirir uma boa cultura geral, para que possa ser capaz de transformar os princípios em ação. Essa eficiência alicerça a unidade e a coerência pedagógica da escola; e, com isso, exige-lhe pleno domínio de dois tipos de atividades: a primeira relacionada ao trabalho junto aos professores, como competências técnicas e humanas; e a segunda relacionada ao processo de ensino e aprendizagem de crianças e jovens da escola, como competências administrativas.
4.2. O pedagogo e a instituição social
A nossa sociedade, denominada sociedade civil, é dividida em três setores: o primeiro diz respeito ao Governo, o segundo às empresas privadas e o terceiro é formado pelas chamadas instituições sem fins lucrativos, das quais fazem parte várias organizações e, dentre elas, as ONGs (Organizações Não Governamentais).
Essas ONGs possuem um papel fundamental na sociedade, visto que desenvolvem ações solidárias em locais dos quais o Estado parece ter se “esquecido”, e sua mão de obra, quase toda, é voluntária. Ou seja, pessoas que trabalham e não recebem nada por isso.
De acordo com Bagozzi e Bagozzi (2011):
Este novo setor na economia surgiu com a intenção de suprir deficiências e amenizar as lacunas deixadas pelo Estado na demanda social (SILVA, 2007). Diante desta realidade o governo busca parcerias com empresas privadas, diminuindo o valor dos impostos e taxas, mediante o investimento em programas e projetos sociais. Isso incentiva grandes e médios empresários a disponibilizarem recursos para auxiliar nas questões que envolvem o atendimento a sociedade (PEREIRA, 2006). Assim constitui-se uma nova organização que assume a responsabilidade de gerenciar e organizar o trabalho voltado às necessidades sociais: as ONGs, instituições que caracterizam um setor ‘como privado, porém público’ (GOHN, 2008).
Essa perspectiva possibilita enxergar as ONGs como um campo profissional permeado por projetos e programas socioeducacionais, os quais, por assim o serem, necessitam de planejamento, execução e avaliação. Funções facilmente identificadas na gestão pedagógica.
Esta tarefa vai de encontro exatamente ao campo da Pedagogia, ao estabelecer diretrizes à prática educativa de forma produtiva, intencional, sistemática de acordo com as determinações da sociedade (LIBÂNEO, 2008 in BAGOZZI; BAGOZZI, 2011).
Dessa maneira enxerga-se também as ONGs como um possível campo de atuação para os pedagogos, destacando que o “educador”, no seu sentido mais amplo, é aquele que educa, realiza e desenvolve alguma ação educativa a luta por uma educação justa e igualitária para todos, independente de sua classe social ou status.
Portanto, na modalidade não formal, os profissionais que desenvolvem práticas pedagógicas nas ONGs podem ser denominados “formadores, animadores”, “trabalhadores sociais”, “facilitadores da aprendizagem” (GOHN, 2010).
4.3. O pedagogo hospitalar
A Pedagogia Hospitalar tem crescido no que diz respeito ao atendimento à criança que se encontra hospitalizada, e em vários hospitais do país vem se enfatizando a visão humanística que essa frente busca desenvolver. (ESTEVES, [s.d.])
Entende-se, como prática humanista, que esse trabalho deve ter objetivos voltados ao desenvolvimento no que diz respeito ao ser completo, englobando necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais daquele indivíduo.
No Brasil já é reconhecido, através do estatuto da Criança e do Adolescente (Resolução nº 41), desde outubro de 1995, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (item 9).
Em 2002 o Ministério da Educação também elaborou um documento de orientações e métodos para o atendimento nas chamadas classes hospitalares, assegurando a esses alunos hospitalizados o acesso à educação básica.
Podemos ver essa preocupação também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (MEC, 1996), que ressalta que toda criança tenha á sua disposição todas as oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e aprendizagem não sejam suspensos.
Todo o aluno que frequenta a classe hospitalar é cadastrado com dados pessoais, de hospitalização e da escola de origem. Ao final de cada aula, o professor registra nessa ficha os conteúdos que foram discutidos e outros dados que achar pertinentes sobre a aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Dessa maneira, após a alta hospitalar esse relatório é enviado a escola, que analisa as atividades realizadas, o desempenho do aluno, posturas adotadas e possíveis dificuldades apresentadas, assegurando, assim, uma continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após alta sem prejuízos na sua formação escolar. (ESTEVES, [s.d.])
Pesquisas realizadas , como a de Sílvia Pereira da Silva* (Acadêmica do 7º Semestre do Curso de Pedagogia, Faculdade de Educação e Linguagem da UNEMAT - Campus Universitário de Sinop) e Fátima Aparecida da Silva Iocca** (Doutora em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Educação e Gestão Ambiental, do Campus Universitário de Sinop), já apontam que a inserção no ambiente escolar no período de hospitalização é de suma importância para a recuperação da saúde, visto que esse processo reduz a ansiedade e o medo advindos da doença, já que devolve um pouco de normalidade à maneira de viver daquela criança (MARCELLINO, 2002).
Nessa pesquisa, foram entrevistados médicos pediatras e enfermeiros de hospitais municipais de Sinop – MT, e se concluiu que a temática abordada tem grande importância para o dia a dia da criança hospitalizada e que há, comprovadamente, uma melhora no quadro clínico desses pacientes.
A classe hospitalar deve constituir uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família e para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde, ou seja: deve ser um trabalho conjunto. Sua criação deve ser vista como uma questão social séria e responsável, buscando promover uma melhor qualidade de vida.
Em se tratando do profissional que atuará nessas classes hospitalares, além de ter formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou Pedagogia, buscam-se professores habilitados para o trabalho com diversidade humana, que seja capaz de inserir modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino e aprendizagem pensando especificamente nos educandos impedidos de frequentar a escola.
Por fim, o chamado Pedagogo Hospitalar deve ter seus olhos voltados para o global, construindo uma consciência na qual a sensação, o sentimento, a integração e a razão valorizem o indivíduo (MARCELLINO, 2002).
4.4. O pedagogo e a empresa
O acelerado desenvolvimento científico e tecnológico dos últimos tempos tem apontado a sociedade contemporânea com mudanças profundas em vários setores, como modo de produção, organizações e relações humanas. A sociedade em que vivemos transforma-se a todo tempo e esse processo tem consequências visíveis, como a necessidade de atualização constante e contínua.
O Ministério da Educação (MEC) pontuou a intensidade dessa nova necessidade no novo formato social ao publicar os Referenciais para a Formação de Professores, em 1999. Diante dessas indagações, preocupações e mudanças, surge a figura do Pedagogo Empresarial.
A tarefa desse profissional é a de mediar e articular ações pedagógicas e educacionais na administração de informações dentro do processo incessante de transformações e de gestão do conhecimento. Dessa maneira, o pedagogo atua na área de Recursos Humanos focando seu trabalho para os colaboradores da empresa, com o objetivo de melhorar os resultados coletivos, desenvolver projetos educacionais, planejar cursos de aperfeiçoamento e capacitação; como também representação da empresa em negociações, realiza palestras, avalia desempenhos e estrutura projetos para o treinamento de funcionários (CHIAVENATO, 1999).
Percebe-se, assim, que atualmente há uma preocupação muito grande com a aprendizagem e o treinamento nas empresas, que passam a ser os diferenciais de competitividade, qualidade e lucratividade e, logicamente por esse motivo, há um investimento maior no conhecimento contínuo e coletivo do capital intelectual das empresas.
Assim, fica evidente que essa reestruturação obriga que essas empresas a transformem o ambiente de trabalho em um ambiente também de aprendizagem, contribuindo para a formação de pessoas que se antecipem aos acontecimentos, sejam atualizadas e tenham “sede” de aprender.
Com base nessa amplitude de possibilidades de atuação do pedagogo e com vistas a entender como se dá a formação inicial desse profissional, delimitou-se a função dessa pesquisa, que tem como objetivo analisar matrizes curriculares de universidades consideradas de excelência pelo conceito do MEC, buscando, nessas matrizes, aspectos que desenvolvam a formação do pedagogo também para a atuação em ambientes não-escolares.
5. Pesquisa: Escolha dos documentos normativos
Para a realização desta pesquisa documental, levou-se em consideração três parâmetros para escolha de universidades e seus respectivos cursos de Pedagogia:
1º Aspectos referentes a formação do pedagogo, apresentados em lei nas Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia;
2º Posição no ranque das universidades com indicadores do MEC; e
3º Matriz curricular de cada curso de Pedagogia das universidades selecionadas, juntamente com suas apresentações feitas nos respectivos sites das universidades.
Para elaboração a pesquisa, de acordo com o 2º requisito, foi feito um levantamento de todas as instituições de ensino superior, públicas e privadas, avaliadas com cinco estrelas no Guia do Estudante (avaliadas pelo MEC).
Vale apresentar, neste momento, os critérios utilizados pelo MEC no momento de fazer essa avaliação.
Os cursos superiores, no Brasil, passam por três avaliações com finalidade de ranqueamento. Avaliações, essas, que são realizadas pelo Ministério da Educação (MEC). Essas etapas são interligadas e tem, como resultado final, uma nota atribuída a cada curso, e isso vale para faculdades públicas e particulares.
De acordo com o site oficial do MEC, as etapas de avaliação consideradas são as seguintes:
Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes): prova feita todo ano pelo MEC, na qual é avaliada a qualidade da educação nas instituições de ensino superior no país. Objetivamente, o intuito da prova é testar os conhecimentos dos alunos ingressos e egressos, para avaliar se o conteúdo curricular proposto para os cursos está sendo bem transmitido. O resultado geral dos alunos é considerado na nota de qualidade dada pelo MEC ao curso e à instituição.
CPC (Conceito Preliminar do Curso): nota de qualidade atribuída pelo MEC aos cursos de graduação das instituições de ensino superior do Brasil. Essa nota vai de 1 a 5, sendo 5 a nota mais alta. Ela é composta pelos resultados dos estudantes no Enade, aliado com fatores internos, como quantidade de professores mestres e doutores, recursos didático-pedagógicos oferecidos pela instituição e as instalações físicas da mesma.
CC (Conceito de Curso): enfim, essa é a nota final de qualidade atribuída pelo MEC aos cursos de graduação das instituições de ensino superior no Brasil.
Este conceito final é avaliado partindo de uma avaliação presencial dos técnicos do MEC aos cursos, e pode confirmar ou modificar o CPC.
Sobre as notas: Cursos que recebem notas 1 ou 2 no CPC são automaticamente avaliados in loco pelo MEC. Já os cursos com nota igual ou maior a 3 tem o poder de decidir se querem, ou não, receber a visita e consequente avaliação presencial dos técnicos do MEC. Caso a avaliação presencial não seja a opção, o CPC é o conceito de qualidade que vale.
Depois desse levantamento, resolvemos filtrar os resultados e escolher, para a análise e desenvolvimento da pesquisa, duas instituições de cada região, sendo uma pública e uma privada, somando um total de dez instituições pesquisadas.
Nesse momento, percebemos que somente esse material não seria suficiente para a pesquisa, pois as universidades presentes nesse ranking não dariam conta de todos os requisitos: encontramos nele várias universidades de uma só região do país (sudeste, por exemplo); e não conseguimos encontrar de outras regiões (por exemplo, nenhuma universidade privada da região norte está presente nessa lista).
Por esse motivo, resolvemos ampliar as fontes de pesquisa: estamos considerando aqui, também, as universidades colocas até a posição 50º do ranking da Folha de São Paulo, também avaliadas pelo MEC.
5.1. Categorias de análise
As categorias de análise pensadas para a pesquisa foram: 1º Aspectos referentes a formação do pedagogo, apresentados em lei nas Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia; 2º Posição no ranque das universidades com indicadores do MEC; e 3º Matriz curricular de cada curso de Pedagogia das universidades selecionadas, juntamente com suas apresentações feitas nos respectivos sites das universidades.
Para começar, se apresenta a 1ª categoria de análise (Aspectos referentes a formação do pedagogo, apresentados em lei nas Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia), que diz respeito a formação e atuação do pedagogo no documento das Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia.
Vale ressaltar que o documento foi lido atentamente e, aqui, se apresentará somente os excertos relacionados a formação e atuação do pedagogo em espaços não-escolares.
Os excertos selecionados foram os seguintes:
“O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
§ 1º Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
II - a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural.
Art. 3º O estudante de Pedagogia trabalhará com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética.e sensibilidade afetiva e estética.
Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de:
I - um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará:
a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e nãoescolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e nãoescolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem;
e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade, relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-lo nosplanos pedagógico e de ensino-aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional;
II -um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições e que, atendendo a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:
investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;
Art. 9º Os cursos a serem criados em instituições de educação superior, com ou sem autonomia universitária e que visem a Licenciatura para a docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, deverão ser estruturados com base nesta Resolução.”
Depois disso, as universidades que se encaixavam na 2ª categoria de análise (Ranque feito pelo MEC) e foram escolhidas para a pesquisa são as seguintes:
Região Norte – A Universidade A é uma instituição pública federal, localizada em uma cidade do interior de um estado da Região Norte.
- A Universidade B é uma instituição privada, localizada em uma cidade do interior de um estado da Região Norte.
Região Nordeste – A Universidade C é uma instituição pública federal, localizada na capital de um estado da Região Nordeste.
- A Universidade D é uma instituição privada, localizada na capital de um estado da Região Nordeste.
Região Centro-Oeste – A Universidade E é uma instituição pública federal, localizada na capital de um estado da Região Centro-Oeste.
- A Universidade F é uma instituição privada, localizada na capital de um estado da Região Centro-Oeste.
Região Sudeste – A Universidade G é uma instituição pública federal, localizada em uma cidade do interior de um estado da Região Sudeste.
- A Universidade H é uma instituição privada, localizada na capital de um estado da Região Sudeste.
Região Sul – A Universidade I é uma instituição pública federal, localizada na capital de um estado da Região Sul.
- A Universidade J é uma instituição privada, localizada em uma cidade do interior de um estado da Região Sul.
Na sequência, de acordo com a 3ª categoria de análise (Matriz curricular de cada curso de Pedagogia das universidades selecionadas, juntamente com suas apresentações feitas nos respectivos sites das universidades), buscando aspectos da formação do pedagogo em espaços não escolares, foi pesquisada a apresentação do curso de Pedagogia em cada uma dessas instituições de ensino superior e suas respectivas matrizes curriculares.
Analisando primeiramente a apresentação dos cursos, disponíveis nos sites oficiais das universidades pesquisadas, buscando aspectos que remetessem a formação do pedagogo para a atuação em espaços não-escolares, pode-se perceber que, em todos os discursos, havia uma preocupação em deixar claro que o curso daria subsídios para o trabalho do pedagogo nos mais variados espaços (além da sala de aula), oferecendo disciplinas e oportunidades de experiência nesses ambientes.
No passo seguinte, analisando as matrizes curriculares (que estão completas nos anexos), encontrou-se quatro universidades que ofereciam disciplinas que, possivelmente, dizem respeito a formação do pedagogo para a atuação em espaços não-escolares:
- Universidade B (instituição privada, localizada na Região Norte do país), com a disciplina denominada “Pedagogia em Ambientes Não-Escolares”;
- Universidade J (instituição privada, localizada na Região Sul do país), com a disciplina denominada “Pedagogia: cenários da carreira”;
- Universidade H (instituição privada, localizada na Região Sudeste do país), com a disciplina denominada “Gestão de Grupos”;
- Universidade I (é uma instituição pública federal, localizada na Região Sul do país), com a disciplina “Gestão da educação: espaços escolares e não-escolares”.
5.2. Análise crítica dos documentos
Depois de apresentados os três requisitos, têm-se agora todos os documentos esperados e necessários para que seja feita a análise no que diz respeito à formação oferecida e a formação esperada, para o curso de Pedagogia, em universidades de renome do Brasil.
Analisando os documentos obtidos, se pode perceber que alguns equívocos são cometidos, e esses são de fácil percepção.Por exemplo: atentando-se apenas para as apresentações que as universidades fazem de seus cursos em seus sites oficiais, se tem a ideia que o dito curso oferece uma formação completa, com vários aspectos históricos, metodológicos e, principalmente (como alvo de nossa pesquisa), oferece aspectos de formação para a atuação em espaços escolares e não-escolares.
Porém, quando se avança um pouco mais na análise e se leva em conta, além das apresentações, também as matrizes curriculares dos cursos selecionados, se pode perceber que, diferente das apresentações, são poucas as universidades que consideram essa formação completa, também em ambientes não-escolares, e incluem em seu currículo possíveis disciplinas que tratariam desse tema. Analisando atentamente as matrizes curriculares, se pode destacar somente duas que remetem diretamente à atuação em espaços não-escolares (Universidades B e J), uma que remete à Gestão de Grupos (que possivelmente se trata do pedagogo empresarial, Universidade H), e outra que trata das possibilidades de atuação do pedagogo e, também possivelmente, deve discutir o amplo campo de trabalho em ambientes que não sejam a escola (Universidade I ).
De acordo com as Diretrizes Nacionais para o curso de Pedagogia, é previsto que TODAS as instituições que ofereçam o curso de Pedagogia incluam, em suas matrizes curriculares, disciplinas que irão discutir e apresentar as possibilidades de atuação desse pedagogo, visto que são campos de trabalho que ele tem o direito (e dever) de estar inserido, ou pelo menos que tome conhecimento desses, o que, muitas vezes, não acontece.
Reduzir o trabalho do pedagogo somente ao ambiente escolar recorta, e muito, a possibilidade de ascensão profissional. O pedagogo trabalha com ser humano e, com isso, é impossível não enfatizar a abrangência existente, visto que é esse ser humano (o sujeito) a prioridade desse profissional.
Dessa maneira, cabe às instituições de formação dar subsídios para que o pedagogo possa atuar nesses diferentes espaços, tendo consciência deles e sabendo respeitar seu contexto social, cultural, político e econômico (NASCIMENTO, 2010).
É de extrema importância manter a formação do educador voltada para a atuação nos mais diversos contextos culturais e sociais, ampliando sua visão de mundo, pois as possibilidades de ensino e aprendizagem estão em todas as partes, não sendo prioridade unicamente de ambientes escolares.
Desse modo, os dados do presente estudos enfatizam a necessidade do trabalho pedagógico (e, consequentemente, do pedagogo) em qualquer espaço em que os objetivos principais sejam a concretização e argumentação de ideias e a formação humana. Isso só se pode fazer possível, de maneira consciente, se as instituições de formação desses profissionais derem subsídios de currículo de maneira a esclarecer aspectos sobre sua possibilidade de atuação para que eles possam ocupar seus lugares da melhor maneira que devem ser ocupados.
6. Considerações Finais
Este trabalho teve como objetivo pesquisar e analisar matrizes curriculares do curso de pedagogia de dez universidades renomadas do país, a fim de procurar elementos que possivelmente dessem subsídios para a formação desse pedagogo para a atuação em espaços não-escolares.
Apesar dos resultados não poderem ser generalizados, visto que se tratou de um estudo com apenas dez instituições de ensino superior do país, pode-se afirmar que o trabalho é válido. Assim sendo, pensou-se, como possível ampliação dessa pesquisa, aumentar o número de universidades pesquisadas, independendo de suas notas na avaliação do MEC. Dessa maneira, se poderá obter uma visão mais ampla e um panorama mais completo das tendências de oferta dos cursos por região.
Acredita-se que a realização desse estudo trouxe contribuições quanto à satisfação do objetivo proposto, já que indicou as dez universidades, analisou suas respectivas matrizes curriculares e, por fim e principalmente, comprovou a defasagem, quanto às disciplinas oferecidas, de aspectos que contribuam para o trabalho desse profissional em ambientes que ultrapassem as paredes da escola.
7. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. P. D. Os profissionais da educação em Ongs: Uma nova categoria docente? Olhar do Professor, v. 9, n 002, UFPG, Brasil, pp. 391-407, 2006.
AMARIZ, M. Pedagogo. Info Escola: Navegando e Aprendendo. [s.d.]
BONTEMPO, L. O pedagogo na escola. Belo Horizonte, 2007.
FILHO, V. S. – BAGOZZI; CONTRERAS, H. S. H. – BAGOZZI. A atuação do pedagogo no terceiro setor: desafios na formação. Curitiba, 2011.
____BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Disponíveis em. http://portal.mec.gov.br/.
____BRASIL. MEC/CNE. Resolução CNE/CP 1/2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
____BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação. Brasília, DF: MEC/CNE, 2002.
BRZEZINSKI, I. Pedagogia, pedagogos e formação de professores. Campinas: Papirus, 1996.
CERONI, M. R. O perfil do pedagogo para atuação em espaços não escolares, 2006. In. 1.Congr. Intern. Pedagogia social. Disponível em:
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro:Campus, 1999.
____Direitos da criança e do adolescente hospitalizados. Diário Oficial, Brasília, 17 out.1995. Seção 1, pp. 319-320.
ESTEVES, C. R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. São Paulo, [s.d.].
FURLAN, C. M. A. História do curso de Pedagogia no Brasil: 1939-2005. São Paulo, 2005.
GOHN, M. G. Movimentos Sociais e Educação. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARCELLINO, n. c. Pedagogia da animação. 4ªed. Campinas, SP: Papirus, 2002.
____MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1990.
____Ministério da Educação. Secretaria da Educação Superior. Comissão de
Especialistas de Ensino de Pedagogia. Proposta de Diretrizes Curriculares. Brasília, 1999.
NASCIMENTO, A.S. A atuação do pedagogo em espaços não escolares: desafios e possibilidades. Pedagogia em Ação, v. 2, n. 1, p. 1-103, fev./jun. 2010 – Semestral.
NÓVOA, A. O passado e o presente dos professores. In: NÓVOA, A. (Coord.). Profissão professor. Porto: Editora Porto, 1995.
NÓVOA, A. (Coord.). Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum á consciência filosófica. 15ª ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. Os Professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
SILVA, C. S. B. da. Curso de Pedagogia no Brasil: história e identidade. São Paulo: Autores Associados, 1999.
TANURI, L. História da formação de professores. In: SAVIANI, Dermeval; CUNHA, Luiz Antonio; CARVALHO, Marta Maria Chagas de. 500 anos de educação escolar. São Paulo: ANPED/Autores Associados, 2000.
Pedagogia: Avaliação de ensino. Disponível em: Acesso em: 11 de junho de 2014.
Os melhores cursos de Pedagogia do Brasil. Disponível em: Acesso em: 11 de junho de 2014.
Apresentação do curso de licenciatura em Pedagogia. CAMAR. Disponível em: Acesso em: 11 de junho de 2014.
Apresentação do curso de licenciatura em Pedagogia. Faci. Disponível em: Acesso em: 16 de junho de 2014.
Pedagogia. Faculdade de educação da UFBA. Disponível em: Acesso em: 16 de junho de 2014.
Periódicos científicos UFMT. Disponível em: Acesso em: 19 de junho de 2014.
Projeto pedagógico do curso de licenciatura em Pedagogia. UFSCar. Disponível em: Acesso em: 19 de junho de 2014.
Pedagogia. UNIC Pitágoras. Disponível em: Acesso em: 22 de junho de 2014.
Graduação. Curso: Pedagogia. PUC Rio. Disponível em: Acesso em: 22 de junho de 2014.
Pedagogia. Cursos de graduação. UFRGS. Disponível em: Acesso em: 25 de junho de 2014.
Graduação em Pedagogia. Unisinos. Disponível em: Acesso em: 25 de junho de 2014.
Graduação. Curso: Pedagogia UnP. Disponível em: Acesso em: 25 de junho de 2014.
8. ANEXOS[1]:
Anexo 1 – Matriz Curricular Região Norte
Universidade A - O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia é o mais antigo do Campus de Marabá. A atuação do Curso de Pedagogia coincide com a implantação do Campus Universitário de Marabá em 1987. Desde então, centenas de pedagogos foram e estão sendo formados em Marabá. A implantação do curso se fez em consonância com os objetivos que trouxeram a Universidade ao interior do Estado: contribuir com a formação e qualificação docente, para assim ajudar na formação de um quadro de profissionais da educação nos municípios do interior, visando a universalização da educação em todos os níveis.
O curso habilita o pedagogo a atuar na educação infantil e séries iniciais disciplinas pedagógicas de nível médio, gestão, assessoria e coordenação pedagógica em ambientes escolares e não-escolares.
O curso tem como princípios norteadores: éticos, epistemológicos e didáticos-pedagógicos:
a) A pesquisa como princípio educativo;
b) Trabalho coletivo e ação formativa integrada, contextualizada e interdisciplinar;
c) Indissociabilidade teoria-prática;
d) Aprofundamento teórico-prático tendo em vista uma práxis transformadora;
e) Relação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.
Considerando a docência como objeto central de estudo e elo articulador na formação do pedagogo, na perspectiva de formar o profissional para o exercício da práxis pedagógica, tais princípios devem organizar a ação docente, gestora e investigativa no Curso de Pedagogia.
A estrutura curricular prevista na resolução 2669/99 apresenta-se a partir de três núcleos: um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos específicos e um núcleo eletivo.
O núcleo eletivo foi proposto com o objetivo de possibilitar ao aluno a construção de um percurso acadêmico próprio e adequar o currículo do curso às diferentes realidades regionais dos Campi, buscando atender a perspectivas de estudos não contempladas no núcleo básico e específico.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular, separado em três dimensões:
Quadro 1 – Matriz Curricular da Universidade A (Região Norte)
DIMENSÃO: FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO |
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DIMENSÃO: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA |
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DIMENSÃO: CURRÍCULO, ENSINO E AVALIAÇÃO |
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Universidade B - O Curso de Pedagogia da Universidade B está pautado com o compromisso da construção do conhecimento e não apenas sua transmissão. O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não suficiente, pois o que lhe dá maior sentido é a adequabilidade e a capacidade de aprender a lidar criativamente com o mesmo, buscando o seu avanço.
O Curso de Pedagogia da Faculdade B, foi reconhecido pelo MEC com o conceito máximo, que é o CMB. O Curso está com nova formatação de acordo com as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação de Pedagogia do país, editado pela Resolução Nº 1 de 13 de maio de 2006.
O pedagogo formado por essa instituição poderá atuar:
Como docente na Educação infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano);
Professor de disciplinas pedagógicas de ensino médio;
Como coordenador, orientador educacional, supervisor pedagógico e/ou diretor escolar;
Como assessor pedagógico;
Na formação continuada de professores;
Como gerentes de áreas de apoio;
Como instrutores e professores de escolas livres;
Como professores do ensino superior (com a especialização adequada);
Como dirigentes das áreas de apoio da administração pública;
Como profissionais da área de gestão de pessoas de grandes empresas;
Como profissional da educação dentro de grandes hospitais;
No turismo educacional;
Em organizações: políticas, profissionais, culturais, governamentais e não governamentais, cooperativas, educação à distância, dentre outras.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 2 – Matriz Curricular da Universidade B (Região Norte)
Filosofia e Educação I |
Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem I |
História da Educação I: Escolarização e Processos Pedagógicos |
Educação e Sociedade |
Leitura e Produção de Texto |
Educação e Saúde |
Educação Ética e Cidadania |
Pesquisa e Prática Pedagógica I |
2º. SEMESTRE
Disciplina |
História da Educação II: Escolarização e Processos Pedagógicos |
Filosofia da Educação II |
Didática I |
Mídia, Educação e Tecnologias Digitais em Espaços Escolares |
Literatura Infantil |
Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem II |
Políticas Públicas |
Pesquisa e Prática Pedagógica II |
3º. SEMESTRE
Disciplina |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Língua Portuguesa |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Alfabetização e Letramento |
Fundamentos Linguísticos aplicados à Alfabetização |
Didática II |
Pesquisa e Prática Pedagógica III |
4º. SEMESTRE
Disciplina |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da História |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Geografia |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Matemática I |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos das Ciências |
Pesquisa e Prática Pedagógica IV |
Estágio Supervisionado I |
5º. SEMESTRE
Disciplina |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação de Jovens e Adultos |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Inclusiva |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino da Arte |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Física |
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Matemática II |
Libras |
Estágio Supervisionado II |
6º. SEMESTRE
Disciplina |
Gestão de Sistemas e Unidades Educacionais |
Planejamento Educacional |
Processos Pedagógicos Escolares e Currículos |
Pedagogia em Ambientes Não-Escolares |
Seminário: Educação, Sociedade e Trabalho |
Educação e Diversidade Cultural |
Educação e Economia |
Seminário: Educação Ambiental |
Trabalho de Conclusão do Curso I |
Estágio Supervisionado III |
7º. SEMESTRE
Disciplina |
Avaliação Educacional |
Educação Financeira |
Educação Empreendedora |
Educação e os Movimentos Sociais |
Políticas Educacionais e Ética Na Profissão Docente |
Marketing Educacional |
Estágio Supervisionado IV |
Trabalho de Conclusão do Curso II |
Anexo 2 – Matriz Curricular Região Nordeste
Universidade C- O Licenciado em Pedagogia é um profissional capaz de desempenhar funções de docência na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, bem como de planejamento, gestão, coordenação pedagógica, assessoramento, pesquisa, inspeção, avaliação em redes escolares, unidades escolares públicas e privadas, empresas, programas, projetos e quaisquer outras instituições ou situações onde se realizem atividades de ensino-aprendizagem.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 3 – Matriz Curricular da Universidade C (Região Nordeste)
Organização da Educação Brasileira |
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Antropologia da Educação |
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Psicologia da Educação |
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Sociologia da Educação |
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História da Educação Brasileira |
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Iniciação do Trabalho Acadêmico |
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Atividades Complementares |
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Linguagem e Educação |
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Filosofia da Educação |
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Didática |
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Currículo |
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Educação e Tecnologias Contemporâneas |
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Língua Portuguesa no Ensino Fundamental |
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Matemática no Ensino Fundamental 1 |
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Ciências Naturais no Ensino Fundamental |
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História da Civilização Brasileira |
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Geografia no Ensino Fundamental |
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Estágio 1 |
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Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa |
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Metodologia do Ensino de Matemática |
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Metodologia do Ensino de Ciências Naturais |
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Metodologia do Ensino da História |
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Metodologia do Ensino da Geografia |
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Arte e Educação |
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Estágio 2 |
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Educação de Pessoas com necessidades Educativas Especiais |
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Educação de Jovens e Adultos |
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Educação Profissional |
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Educação Infantil |
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Alfabetização e Letramento |
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Gestão Educacional |
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Práticas Educativas em Educação Infantil |
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Avaliação da Aprendizagem |
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Pesquisa em Educação |
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Optativa 2 |
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Optativa 3 |
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Optativa 4
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Optativa 5 |
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Optativa 6 |
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Optativa 7 |
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Libras 1 – Língua Brasileira de Sinais Nível 1 |
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Trabalho de Conclusão de Curso |
Universidade D – O Curso de Pedagogia da Universidade Potiguar tem como missão formar pedagogos através do ensino, da pesquisa e da extensão para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos curso de Ensino Médio, na Gestão de Sistemas Escolares e Não Escolares, contribuindo para o desenvolvimento educacional do Rio Grande do Norte, do Nordeste e do Brasil.
A formação acadêmica deve promover situações de aprendizagem para que o futuro pedagogo exerça sua profissão eticamente, com condições para identificar problemas socioeducacionais e pedagógicos relevantes e enfrentar os desafios colocados por suas experiências.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 4 – Matriz Curricular da Universidade D (Região Nordeste)
Educação e Pesquisa
História da Educação I
Práticas de Leitura e Produção de Texto
Sociologia e Educação
Antropologia e Educação
Introdução á Filosofia
2º Semestre-
História da Educação II
Organização educacional e escolar I
Fundamentos da Psicologia
Literatura e Educação
Arte e Educação
Pesquisa e prática pedagógica
3º Semestre-
Estudos linguísticos e educação I
Didática I
Psicologia do desenvolvimento e educação
História e cultura afro-brasileira
Organização educacional e escolar II
Seminários temáticos de educação I
Pesquisa e prática pedagógica II
4º Semestre-
Psicologia da aprendizagem e educação
Currículo e educação
Estudos linguísticos e educação II
Didática II
Educação de Jovens e Adultos
Pesquisa e prática pedagógica III
Ludicidade e educação
5º Semestre-
Gestão escolar e educacional
Epistemologia e metodologia da alfabetização e letramento
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de matemática
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de geografia
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de artes
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de ciências da natureza
Estágio supervisionado I
6º Semestre-
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de matemática (NA)
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de geografia (NA)
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de história (NA)
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de ciências da natureza (NA)
Avaliação Educacional
Estágio supervisionado II
7º Semestre-
Educação inclusiva e libras
Referenciais teóricos e metodológicos do ensino de língua portuguesa
Referenciais teóricos e metodológicos da história no ensino fundamental
Trabalho de conclusão de curso I
Seminários temáticos II
Estágio supervisionado III
8º Semestre-
Trabalho de conclusão de curso II
Seminários temáticos III
Estágio supervisionado IV (NA)
Anexo 3 – Matriz Curricular Região Centro-Oeste
Universidade E - O curso de Pedagogia da UFMT – campus de Cuiabá foi criado em 1966. Atualmente, o curso Licenciatura Plena em Pedagogia: Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental assume a docência como a base da formação do pedagogo e a concebe para além da sala de aula entendendo-a como prática pedagógica ampliada. Organizado na modalidade de ensino presencial, em regime anual/seriado/modular, com carga horária de 3.545 horas, é ofertado nos períodos matutino e vespertino. Em 2009, foi autorizado a oferecer 90 vagas/ano (45 por turno).
O curso em tela organiza a formação do professor que ensinará a Matemática por meio das disciplinas Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática I e Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática II, com carga horária de 75 horas cada uma, totalizando 150 horas, o que representa 4,23% da carga horária total do curso. Destas, 120 horas são dedicadas ao conhecimento teórico dos conteúdos e 30 horas às atividades práticas.
A primeira disciplina tem em Brasil (2000); Becker (1993); Ifrah (1992); Kamii (1988); Miorim (1998) seus teóricos basilares, e em Brizuela (2006); Caraça (1998); Danyluk (1998) seus interlocutores complementares, enquanto que a segunda elege Centurión (1994); Coll e Teberosky (2002); Cuberes (1997); D´Ambrósio (2001) como autores principais para direcionar os estudos, e D´Ambrósio (1993); Brougère (1998); Nunes (2005) para leituras complementares.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 5 – Matriz Curricular da Universidade E (Região Centro-Oeste)
História da Educação I e II |
Filosofia da Educação |
Sociologia da Educação |
Educação e Antropologia |
Psicologia da Educação I e II |
Educação das Relações Étnico-Raciais |
Pedagogia da Infância I |
Pesquisa na Educação |
Currículos e Programas Educacionais I e II |
Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico nas Instituições Educativas I e II |
Organização e Funcionamento da Educação Básica |
Política e Planejamento na Educação Básica |
Avaliação Institucional e dos Processos Educacionais |
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Linguagem I, II, III e IV |
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Matemática I e II |
Fundamentos e Metodologia do Ensino das Ciências Naturais I e II |
Fundamentos e Metodologia do Ensino da Geografia |
Fundamentos e Metodologia do Ensino da História |
Libras |
Didática I e II |
Recreação e Jogos |
Fundamentos de Arte e Educação |
Tecnologias na Educação |
Projetos Integradores de Prática Docente – Prática de Ensino I, II, III e IV |
Dossiê I e II |
Estágio Supervisionado I e II |
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais |
Universidade F - Formar profissionais com perfil transformador, que exerçam atividades na sala de aula, para além dela e da própria escola. Oferecer condições para que esses profissionais possam enfrentar o desafio de compreender os novos tempos, abrangendo os anseios das novas gerações e se antecipando às mudanças, de forma a se tornarem necessários como profissionais e cidadãos, à sociedade e à educação formal ou informal.
O curso de Pedagogia proporcionará conhecimentos aprofundados nas áreas de ensino, compreendendo a docência na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, na organização de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais escolares e não-escolares na perspectiva do desenvolvimento de recurso humanos em instituições empresariais e educacionais.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 6 – Matriz Curricular da Universidade F (Região Centro-Oeste)
1º Semestre
I Módulo
Psicologia da Educação I
Filosofia
Comunicação e Expressão
Matemática I
Biologia Educacional I
II Módulo
Psicologia da Educação
Filosofia da Educação
Língua Portuguesa
Biologia Educacional II
Matemática II
2º Semestre
III Módulo
Psicologia da Educação III
Filosofia da Educação II
História da Educação I
Tecnologias da Informação e Comunicação I
Metodologia Científica
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
IV Módulo
Psicologia da Educação IV
Filosofia da Educação III
História da Educação II
Cultura Afro-Indígena-Brasileira
Tecnologias da Informação e da Comunicação II
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
3º Semestre
V Módulo
Direito Educacional e Ética
História da Educação III
Metodologia de Ensino para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I
Fundamentos da Educação Especial I
Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa I
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
VI Módulo
História da Educação IV
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II
Fundamentos da Educação Especial II
Alfabetização e Letramento I
Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa II
Metodologia de Ensino de Educação Infantil
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
4º Semestre
VII Módulo
Alfabetização e Letramento II
Prática Pedagógica na Educação Infantil I
Metodologia de Ensino de Matemática I
Didática I
Libras I
Estágio Supervisionado
VIII Módulo
Sociologia
Prática Pedagógica na Educação Infantil II
Metodologia de Ensino de Matemática II
Didática II
Libras
Estágio Supervisionado
6º Semestre
XI Módulo
Orientação de Monografia II
Prática Pedagógica nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental I
Gestão Educacional
Recreação Lúdico-Pedagógica
Literatura Infanto-Juvenil
Estágio Supervisionado
XII Módulo
Prática Pedagógica nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental II
Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos
Fundamentos da Avaliação do Ensino e Aprendizagem
Projeto Pedagógico e Gestão da Escola
Trabalho de Conclusão de Curso
Estágio Supervisionado
Anexo 4 – Matriz Curricular Região Sudeste
Universidade G - A formação do Pedagogo não se restringe às necessidades imediatas do mercado de trabalho, embora não possa desconsiderá-las. A preocupação básica inclui e supera a qualificação técnica, e afirma como núcleo central a apropriação/construção de um referencial teórico-prático vigoroso, cientificamente consistente, que possibilite ao futuro profissional atuar com competência na docência dos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como na Gestão do Trabalho Pedagógico, incluindo atividades de Orientação, Supervisão e Administração Educacional.
O Pedagogo, como profissional cuja identidade está vinculada ao ensino e à gestão de sistemas, unidades e projetos educativos, tem seu espaço de atuação diversificado, podendo trabalhar em instituições escolares e não-escolares, públicas, privadas ou comunitárias.
O Licenciado em Pedagogia pode exercer as seguintes funções:
. Docente em escolas da rede Pública; docente em escolas das redes particular e comunitária;
. Orientador Educacional em escolas da rede pública;
. Orientador Educacional em escolas das redes particular e comunitária;
. Supervisor e Coordenador de escolas da rede pública;
. Supervisor e Coordenador de escolas das redes particular e comunitária;
. Diretor e Assistente de Diretor de escolas da rede pública;
. Diretor e Assistente de Diretor de escolas das redes particular e comunitária;
. Supervisor de Ensino do sistema público estadual e municipal;
. Assessoria pedagógica;
. Dirigente de Ensino do sistema público estadual e municipal.
O licenciado em Pedagogia, diante da emergência e diversificação dos espaços educativos na atualidade e tendo como objeto de trabalho específico os Processos de Ensino e de Aprendizagem, tem ampliado as possibilidades de sua inserção profissional para além dos espaços escolares, atuando em clínicas psicopedagógicas, programas de terapia ocupacional, empresas, serviços de difusão e de comunicação de massa, serviços de saúde, desenvolvimento de ações educativas e de pesquisas educacionais em organizações não-governamentais e em outros espaços de educação não-formal.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 7 – Matriz Curricular da Universidade G (Região Sudeste)
1º
Educação e Desenvolvimento Psicossocial
Sociologia, Sociedade e Educação
Didática: matrizes teóricas do pensamento pedagógico contemporâneo
Corpo e Movimento
História da Educação I
2º
Relações Sociais e Processo Educacional
Filosofia da Educação I
História da Educação II
Educação, processos grupais e subjetividade
Optativa
3º
Política educacional e organização do ensino no Brasil
Filosofia da Educação II
Educação Infantil: a criança, a infância e as instituições
Optativa
Práticas Sociais e Processos Educativos
4º
Alfabetização e Letramento: Conteúdos e seu Ensino
Didática: Ensino e Aprendizagem
Optativa
Escola e Currículo
Organização da educação infantil e do ensino fundamental
5º
Língua Portuguesa Conteúdos e seu Ensino
Prática de Ensino e Estágio Docente em Alfabetização e Língua Portuguesa
Princípios e Métodos de Administração Escolar
Optativa
6º
Administração das Escolas de Educação Básica e Planejamento Escolar
Matemática: Conteúdos e seu Ensino
Ciências: Conteúdos e seu Ensino
Optativa
História e Geografia: Conteúdos e seu Ensino
7º
Metodologia do Trabalho Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Regular
Prática de Ensino e Estágio Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Regular
Metodologia da Pesquisa Cientifica
Estágio Supervisionado em Administração Educacional – Ensino Fundamental e Ensino Médio
8º
Metodologia do trabalho Docente na Educação Infantil
Pratica de Ensino e Estágio Docente na Educação Infantil
Estágio Supervisionado em Administração Educacional-Educação Infantil
Introdução a Língua Brasileira de Sinais-Libras I
9º
Formação de Professores
Fundamentos de Educação Especial e Políticas de Inclusão
Trabalho de Conclusão de Curso 1
Didáticas e Educação das Relações Étnico-raciais
Coordenação Pedagógica
10º
Metodologia do trabalho Docente na Educação de Jovens e Adultos
Prática de Ensino e Estágio Docente na Educação de Jovens e Adultos
Trabalho de Conclusão de Curso 2
Optativa
Universidade H - Assegurar e aprimorar a qualidade da Educação, o principal instrumento contra a desigualdade social. Essa é a função do pedagogo, um profissional que, na sociedade atual, não vê mais seu mercado de trabalho restrito apenas à escola. Hoje, ele também encontra espaço em instituições educacionais, empresas, organizações não governamentais, mídia educativa, órgãos de pesquisa, assessorias educacionais e órgãos do governo relacionados à educação. Pois onde houver uma prática educativa, uma ação pedagógica se faz necessária.
Apesar da mudança na concepção do conceito de educação e da ampliação do mercado de trabalho, um dos principais campos de atuação do pedagogo continua sendo a escola.
O profissional de Pedagogia poderá exercer funções de Orientação Educacional, Coordenação Pedagógica, Supervisão Pedagógica e Direção de Escola, bem como atuar como professor tanto em Escolas de Formação de Professores, como na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Esse profissional deverá ser um elemento capaz de promover o aprimoramento constante da prática pedagógica desenvolvida no interior da escola, atuando junto aos professores no sentido de favorecer a reflexão conjunta sobre a própria prática e a construção coletiva da equipe.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 8 – Matriz Curricular da Universidade H (Região Sudeste)
História das Ideias e Práticas Pedagógicas |
Psicologia Educacional I |
Educação Brasileira |
Análise e Produção do Texto Acadêmico |
Optativas de Cristianismo |
Estatística Aplicada à Educação |
História da Educação no Brasil |
Psicologia Educacional II |
Optativas de Filosofia - Núcleo Básico do CTCH |
Optativas de Sociologia/História - Núcleo Básico do CTCH |
Filosofia da Educação I |
Política Educacional I |
Sociologia da Educação I |
Criança e Cultura |
Gestão de Grupos |
Filosofia da Educação II |
Política Educacional II |
Sociologia da Educação II |
Organização Escolar I |
Antropologia e Educação |
Didática Geral |
Organização Escolar II |
Processo de Alfabetização |
Estágio Supervisionado: Gestão da Escola |
Pesquisa Educacional |
Avaliação Educacional |
Mídia, Tecnologias e Educação |
Metodologia do Ensino das Ciências Sociais |
Metodologia do Ensino da Matemática |
Prática de Ensino em Matérias Pedagógicas |
Ética Cristã |
As Crianças e o Cotidiano na Educação Infantil |
Diversidade e Inclusão Educacional |
Metodologia do Ensino das Ciências Naturais |
Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa |
Prática de Ensino em Escola Fundamental |
Ética Profissional |
Educação em Direitos Humanos |
Estágio Supervisionado de Educação Infantil |
Língua Brasileira de Sinais I |
Anexo 5 – Matriz Curricular Região Sul
Universidade I - O curso de pedagogia forma profissionais habilitados a investigar e acompanhar o processo de aprendizagem de crianças, jovens e adultos, através de uma atuação pedagógica específica. O pedagogo está preparado para atuar na gestão educacional, especialmente, no planejamento, na administração, coordenação, promoção, acompanhamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e na avaliação de processos educativos na educação básica e em contextos educativos não-escolares.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 9 – Matriz Curricular da Universidade I (Região Sul)
Análise e Produção de Texto Acadêmico |
Educação Especial e Inclusão |
História da Educação na Europa e nas Américas |
Infância de O a 10 anos |
Jogo e Educação |
Mídia, Tecnologias Digitais e Educação |
Psicologia da Educação: Introdução |
Seminário Educação e Sociedade |
Ação Pedagógica com crianças de 0 a 10 anos |
Ação Pedagógica com Jovens e Adultos |
Filosofia da Educação 1 |
Língua Brasileira de Sinais |
Linguagem e Educação 1 |
Psicologia da Educação: Desenvolvimento |
Seminário Infâncias, Juventudes e Vida Adulta |
Educação, Saúde e Corpo |
Gestão e Organização da Educação |
Literatura e Educação |
Políticas e Legislação da Educação |
Seminário Gestão da Educação: Espaços escolares e não-escolares |
Sociologia da Educação: Espaços Educativos |
Teoria de Currículo |
Educação e Teatro |
Educação Musical |
Filosofia da Educação 2: Problemas Filosóficos |
Linguagem e Educação 2 |
Pesquisa em Educação |
Psicologia da Educação: Aprendizagem |
Seminário de Docência: Aprendizagem de si, do outro e do mundo |
Didática, planejamento e avaliação |
Educação e Artes Visuais |
Educação Matemática 1 |
História da Educação no Brasil 1 |
Linguagem e educação 3 |
Seminário de Docência: Organização Curricular: Fundamentos e Possibilidades |
Ciências Sócio-Históricas |
Educação em Ciências Naturais |
Educação Matemática 2 |
Psicopedagogia |
Saberes de Docência – Saberes e Constituição da Docência |
Sociologia da Educação: Espaços Escolares |
Educação Especial: Docência e Processos Inclusivos |
Trabalho de Conclusão de Curso: Análise sobre a Prática Docente |
Universidade J - A faculdade de Pedagogia irá preparar você para atuar como docente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (crianças, jovens e adultos). As competências desenvolvidas possibilitam que você seja capaz de planejar, coordenar e avaliar processos educativos, em contextos escolares e não-escolares. Você também estará apto para assumir funções de liderança nas escolas (coordenação pedagógica e direção) e Secretarias de Educação (assessoria pedagógica).
Além disso, você poderá dar continuidade a sua formação acadêmica com cursos de pós-graduação, possibilitando a sua atuação como pedagogo nas áreas da Educação Especial, Pedagogia do Trabalho e Gestão e Supervisão. Você poderá ainda aprofundar os seus estudos no Curso de Especialização em Educação Infantil.
Esse curso oferece a seguinte matriz curricular:
Quadro 10 – Matriz Curricular da Universidade J (Região Sul)
Pedagogia: cenários de carreira
História da educação
Linguagens Artístico-Culturais I
Atualidade Latino-Americana, Cidadania e educação
Afrodescendentes na América Latina
Povos indígenas na América Latina
Profissão docente: Instituições e políticas educacionais
Psicologia da educação
Alfabetização e letramento I
Inclusão e educação
Teorias da Aprendizagem
Experimentação textual
Alfabetização e letramento II
Infância e educação infantil I
Filosofia da educação
Elementos da metodologia científica
Problemas filosóficos e antropológicos
Sociologia da educação
Teorias e saberes do currículo
Infância e educação infantil II
Planejamento e organização da ação pedagógica
Cultura surda e Libras I
Matemática e currículo I
Ciências naturais e currículo
Ensino e aprendizagem no mundo digital
Educação das relações étnico-raciais e culturais na escola de educação básica
Ética
Matemática e currículo II
Ciências sociais e currículo
Corpo e currículo
Literatura infanto-juvenil
Estágio em docência: educação infantil I
Estágio em docência: educação infantil II
Estágio em docência: anos iniciais I
Ciências da religião e currículo
Cultura surda e Libras II
Trabalho conclusão I
Estágio em docência: anos iniciais II
Linguagens artístico-culturais II
Gestão e supervisão escolar
Seminários temáticos: temas emergentes na formação docente
Trabalho de conclusão II
[1] Algumas Universidades não fornecem, em seus sites oficiais, informações como semestre em que as disciplinas são oferecidas e nem carga horária das mesmas. As que foram encontradas estão inseridas nas matrizes curriculares.
Publicado por: Jéssica Farias Mendes

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