A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL

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1. RESUMO

A ideia central deste estudo em particular, é fazer uma reflexão sobre a Evolução da Educação a Distância no Brasil, evolução esta, que veio desde os primórdios, ultrapassando os anos e continuou a evoluir mediante as tecnologias. Este artigo, tem como objetivo, analisar e refletir o pensamento e realidade desta evolução, sua metodologia inicial, e as mudanças metodológicas com o aprimoramento das tecnologias digitais. Realizou-se, uma pesquisa bibliográfica, considerando as contribuições de autores como FREIRE (1996), BELLONI (2001), VIEIRA (2010), PAREJA (2013), entre outros, buscando enfatizar o diferencial e importância, do ensino e da aprendizagem do ensino através da modalidade à distância, a qual contribui significativamente na formação de vários profissionais de vários segmentos do mercado de trabalho, com as seguintes ofertas por esta modalidade: cursos livres, de capacitação, ensino médio, técnicos, tecnólogos, graduação, pós-graduação, mestrado e outros, que ainda estão em estudo. Conclui-se que a importância da EAD na formação profissional, é de grande valia, pois promove ao individuo, ser competente, autônomo e ativo em prol de promover mudanças, enquanto aquisição de conhecimento teórico e prático, de forma inovadora, com situações problemas e promovendo soluções a todos, e ao mesmo tempo, instigando os alunos a serem grandes pesquisadores e educadores, além das situações rotineiras.

Palavra – chave: Educação a Distância. Aluno. Tutor.

2. Introdução

O presente trabalho tem como tema a evolução da educação a distância no Brasil, frente ao ensino inovador metodológico, principalmente entre os diversos mecanismos que nos auxiliam, fazendo a mediação do ensino e da aprendizagem com o uso das TIC. Tal evolução tem significantes contribuições para a formação de grandes profissionais no sistema de ensino e de aprendizagem de forma autônoma e continua. Ressaltando suas formas metodológicas de ensino, proporcionando profissionais capacitados como em qualquer outra modalidade de ensino e frisando as suas vertentes de reconhecimento perante o Ministério da Educação.

Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 1998, não paginado).

Nesta perspectiva, construiu-se as questões lógicas que norteiam este trabalho:

- Histórico do pioneirismo da EAD no Brasil;

- O preconceito contra a EAD;

- O sistema metodológico da EAD;

- O reconhecimento dessa modalidade nas práticas educacionais;

- A revolução da EAD em todas as modalidades de ensino;

- Professor – aluno versos tecnologias.

Quando se fala em educação à distância, pressupõem-se os estímulos do individuo ser, e buscar sempre sua autonomia, como construtor e coautor da produção do conhecimento, em função própria e para ser ativo e construtivo em uma sociedade promissora e desafiadora. Dai a importância de investigar a EAD, para entendermos que o processo de aprendizagem é válido, reconhecido, e que faz do indivíduo, alguém preparado, para exercer qualquer função conforme a área que atua, ou busca atuar, “isso são sonhos, muitas vezes de pessoas nos cursos de graduação em EAD, pelo preço, comodidade e tempo, por morarem em locais muito distantes e etc”.

Vários autores conceituam a interação e reconhecimento do ensino à distância, assim como fazem o diferencial metodológico, que permite a autonomia intelectual individual, utilizando as tecnologias e consequentemente ciberespaço, o hipertexto e interatividades:

Levy (2005) define ciberespaço desde modo:

O ciberespaço é uma espécie de objetivação ou de simulação da consciência humana global que afeta realmente essa consciência, exatamente como fizeram o fogo, a linguagem, a técnica, a religião, a arte e a escrita, cada etapa integrando as precedentes e levando-as mais longe ao longo de uma progressão de dimensão exponencial (LEVY, 2005, p.22).

A do ciberespaço, o aluno da EAD, fica mais objetivado a produzir individualmente e coletivamente no processo educacional, e é através do hiperespaço que, diferente do espaço presencial de ensino, na era digital, substituímos o lápis, caneta e papel, pelo ícones virtuais de entrada:

O meio virtual, portanto, transformou a maneira de ler e escrever, trazendo o hipertexto como um novo espaço em que leitor e escritor encontram-se diante de novos processos de produção e compreensão textuais, de novas formas de linguagem e interagindo com sua multiplicidade, de um novo código, que usa o teclado para “conversar”, ou seja, fala escrevendo (ou será que escreve falando?), exigindo, para tal, novos recursos linguísticos. (PAREJA, 2013, p.114)

Isso ocorre porque “a internet é um hipertexto produzido coletivamente num contexto cibe espacial, tecnicamente interligado por uma imensidade de computadores plugados em rede universal” (COSTA, 2000, p22).

O hipertexto é um texto que vem acompanhando de vários links, possibilitando uma leitura não linear, já que o leitor encontra-se livre para modificar o caminho de sua leitura quando os acessa. A palavra inglesa link é uma forma curta, usada para designar as hiperligações do hipertexto. Significa “atalho” “caminho”, ou “ligação”. Por meio dos links é possível produzir documentos não lineares, interconectados com outros documentos ou arquivos a partir de palavras, imagens ou outros objetos. Navegar, como se diz usualmente, é seguir uma sequência de links, agregando interatividade ao documento e somando rapidamente outros conteúdos sobre o assunto especifico de que está tratando. (PAREJA, 2013, p.114)

3. DESENVOLVIMENTO

Ao se falar de Educação à Distância – EAD, precisamos mencionar a origem e o porquê desse nome, e quem foi seu possível autor/criador, e dessa forma nos direcionamos a origem dessa temática ao educador sueco Börje Holmberg, que por sua vez ouviu tal expressão na Universidade Alemã de Tübingen. Para tal, chamavam de Educação à Distância ou ensino a distância, já para Holmberg, seria educação por correspondência, haja vista a situação de estudo e envio de materiais didáticos pelo correio. Foram muitos os estudiosos que questionaram o nome e forma de nomenclatura, porém em 1938 o Conselho Internacional de Educação por Correspondência, estava entrando em transformações em todos os sentidos, e a parti do ano de 1982 passou a ser chamado de Conselho Internacional de Educação a Distância, assumindo assim então a autonomia de ser algo além de correio e correspondências, promovendo educação de forma real.

Com a percepção e preocupação de uma nova necessidade de conciliar estudo e o mercado de trabalho aos alunos do ensino superior Dr. John Sperling fundou em 1973 o Apollo Group. Este grupo é reconhecido por seu pioneirismo no método de educação à distância nos Estados Unidos, acreditando grandemente nesse sistema de aprendizagem, foi inovando e buscando parcerias em outros países do mundo, ampliando as oportunidades de ensino a muitos estudantes do mundo inteiro.

No Brasil a Educação à Distância apareceu por volta de 1904. Na ocasião, as instituições de ensino internacionais ofereciam cursos pagos por correspondência, ou seja, via correio, onde os alunos efetuavam o pagamento do referido curso desejado, recebia o material impresso para estudar em casa e posteriormente preenchia as atividades e as enviava para correção, nesse tempo, eram apena o aluno e o material didático, era uma autonomia muito mais centrada no individuo, o qual ficava sem auxilio algum para tirar dúvidas.

Em 1934, surge o Instituto Universal Brasileiro, com cursos à distância, de várias áreas, no estilo de capacitação e aprimoramento, e muitos voltados para o mercado de trabalho profissional. Em 1939 surgem também o Instituto Monitor, no mesmo seguimento. Hoje estes institutos provêm de campanhas de marketing apenas nos próprios correios ou diretamente na internet. 1947 SENAC e SESC, com a colaboração de emissoras de rádios, criaram a Nova Universidade do Ar, ofertando curso via ondas radiofônicas, os alunos se inscreviam e ficaram aguardando as aulas nos horários combinados dos referidos programas, eram aproximadamente 1 hora a 1 hora e 30 minutos via rádio. E na época, aprendia-se apenas pelos áudios, os quais tinham grandes diferenciais, pois os alunos que estavam ouvindo, criavam em suas mentes as mais belas interpretações e compreensões do que não estavam vendo naquele momento.

Em 1960, o Movimento de Educação de Base (MEB), também passa a usar o sistema radiofônico para difundir o ato educativo, reconhecendo assim que o rádio estaria promovendo a educação de forma coletiva, conscientização e politização entre as pessoas. Nessa mesma época o Brasil era considerado um dos líderes nessa modalidade, destacando os projetos SACI e Minerva, os quais tinham por foco principal a capacitação continuada dos profissionais da área da educação. Em 1976 foi criado o Sistema Nacional de Tele-educação, o rádio perde espaço para a TV, destacando-se na época o Telecurso da Fundação Roberto Marinho, ramificação da Rede Globo. Nesse cenário já havia mais interação do áudio e imagem, porém, o sistema de transmissão conforme horários continuavam cronometrados. Dai em diante, com a chegada plena da internet e demais tecnologia, esse sistema de educação foi se aprimorando cada vez mais, via satélite, com transmissões ao vivo, aulas gravadas e etc, começa ai a nova geração e mais uma fase da evolução da educação à distância.

A princípio tudo que é novo, causa medo, receio e muitas vezes até preconceito, e no sistema de educação à distância não poderia ser diferente, mesmo com todo o desenvolvimento e crescimento de aquisições do conhecimento, e reconhecimento do Ministério da Educação – MEC, muitas pessoas ainda acham que, o fato de não ter um professor (presente) em sala de aula por 4 horas diárias, “não se aprende nada”. Discordamos dessa afirmação, visto que cada um de nós, somos responsáveis por nossa própria aquisição de conhecimento e aprendizagem, muitas vezes podemos está em sala de aula, porém, por vários fatores, tipo cansaço do trabalho, distância de locomoção até a instituição, estamos em sala de aula, porém, muitas vezes apenas por estar.

E com a EAD, nós mesmos fazemos nossos horários de estudo, qualquer hora, local, precisando apenas de um aparelho com disponibilidade de internet, e muitas vezes nem isso, pois, também temos os livros impressos, que podemos estar estudando da mesma maneira que o acompanhamento online. O universo educacional é bem relativo, aprender é uma arte, e tal arte agi com firmeza e clareza para quem a buscar, fazer um curso seja ela graduação, pós-graduação, cursos livres e de capacitação, presencial ou a distância, tem a mesma validade e a mesma eficácia de um presencial, só depende inteiramente da disposição e dedicação do aluno. Podemos observar que os alunos da EAD destacam-se em concursos públicos e exames educacionais, que os alunos dessa geração a distância, estão se igualando e muitas vezes se sobressaindo mais e mais os da modalidade presencial.

Se formos analisar a realidade de um curso, por exemplo, de graduação, o que iremos estudar são totalmente teorias, onde o professor presencial irá ministrar aulas, resumindo o livro e conteúdo que outrora já leu, aprendeu ou memorizou, a casos em que ele faz alguns exemplos de vida reais. Mais digamos que o curso pedagogia “presencial e a distância”, há momentos teóricos e há momentos práticos para ambos, que são as questões dos estágios supervisionados, buscando sair da teoria ou igualar e aprimorar a prática, ou seja, ambas as modalidades farão os estágios, terão seus orientadores presenciais e online, haverá as correções e indagações, cobranças normais para qualquer modalidade.

Optar por uma modalidade especifica, primeiramente dever ser levado em conta as questões de querer aprender, em segundo plano a facilidade de pagamento, comodidade de locomoção, material didático, metodologia e etc. Depois disso escolher a instituição, verificar casos de irregularidades, portarias ministerial, autorização e credenciamento perante o MEC, e referente ao curso, verificar os que são autorizados e reconhecidos pelo MEC, a pois tudo isso seja bemvindo a modalidade que você melhor se identificou, em nosso caso a EAD.

A educação à distância será parte natural do futuro da escola e da universidade. Valerá ainda o uso do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena. Para se falar em educação à distância é mister superar o mero ensino e a mera ilustração. Talvez fosse o caso distinguir os momentos, sem dicotomia. Ensino à distância é uma proposta para socializar informação, transmitindo-a de maneira mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a aprender, elaboração e consequente avaliação. Pode até conferir diploma ou certificado, prevendo momentos presenciais de avaliação. (DEMO, 1994, p. 60).

Antes, a metodologia era mais precária, comparada com nossa atualidade, mais era o que tinham, e para aquele momento foi suficientemente compatível e resolveu os anseios, os mecanismos eram: correios (o material era enviado para a residência, estudado, respondido e enviado para correção) Rádio (os alunos aguardavam ansiosos pela transmissão das atividades, som considerado ao vivo), fitas cassete e VHS ( recebiam as gravações e vídeos dos conteúdos ) e Televisão ( algo mais atual e dinâmico, com horário pontual para atividades, diferente da rádio que era apenas voz, na televisão já havia mais interatividade entre voz e imagem).

O tempo passou, e os mecanismos se desenvolveram e evoluíram, e a educação a distância ganhou o ápice com a atualidade da internet, os alunos tem suas salas virtuais, com conteúdo de vídeo aula, conforme cada disciplina estudada, recebem livros impresso e digitais, o primeiro é de grande ajuda para quem não tem computador ou acesso exclusivo a internet, os CDs e DVDs também foram incluídos para facilitar mais ainda o ensino e a aprendizagem, além do acesso à internet através de computadores normais, podemos estudar através de notebook, tablete, celulares com acesso à internet, além de muitas instituições em EAD oferecer encontros presenciais, tutorias de tirar dúvidas, tele congressos e encontros via webcam. Suas avaliações são direcionadas no sistema diretamente via portal online, com sistemas de dissertação a nível teórico e prático, sistemas de objetivas de múltipla escolha e tudo mais que a internet oferece e a imaginação puder imaginar. Pois estamos em plena época de transformações e surgimento de grandes ferramentas para facilitar a vida de quem opta a estudar através da modalidade EAD.

Nesse cenário educacional, existem os professores autores, que são aqueles que criam os conteúdos com uma equipe multidisciplinar, conforme cada disciplina e curso, são os responsáveis pelas atividades, avaliações e outros relacionado às questões pedagógicas. Também existe o tutor, é aquele que executa as atividades docentes planejadas pelos professores autores, é ele quem acompanha os alunos, em todo o processo de ensino e aprendizagem à distância, existem tutores para cada área exemplo: geografia, pedagogia, história, administração e etc, cada um tutoria a sua área afim.

Além da metodologia inovadora de ensino, a EAD também se destaca nas vantagens de flexibilidade: os alunos escolhem o local e horário para fazer seus estudos, de acordo com sua rotina, tempo e disponibilidade de acesso ao sistema AVA. Em economia: através desde sistema, poupa-se tempo, gastos de locomoção diários e fora que a própria mensalidade, é bem mais em conta do que as presenciais. Qualidade: referente pesquisas virtuais, classificações em concurso público e ENADE, os alunos da modalidade a distância, se sobressaem aos outros, pela grande prática ativa no sistema digital de informação, incentivo a pesquisa interativa, a própria metodologia a distância proporciona aos mesmos, uma autonomia, e os incentiva a serem pesquisadores, além de que, suas avaliações os prepara para serem bons redatores de dissertações teóricas e práticas, além de suas atividades objetivas online, as quais lembram muitos as questões de concurso público. Sendo assim, o ingressante no mundo virtual, é alguém que se destaca além da realidade, que cruza espaço geral e intelectual, os quais faz a diferença na prática, mostrando que o sistema de aprendizagem virtual vem ser igual ou até melhor do que o presencial, e no resultado de tudo, os diplomas tem a mesma validade e reconhecimento do MEC como os presenciais.

E o Decreto nº 2.494 da Presidência da República, regularmente o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), só reforça a veracidade desse sistema destacando:

Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 1998, não paginado).

Depois de muitas situações de reconhecer ou não, no ano de 1996, foi efetuada a Normalização da EAD pela lei 9.394/96, como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino. E em 1999 o MEC começa a se organizar para credenciar oficialmente instituições universitárias para atuarem nessa modalidade. Foi à conquista de um grande reconhecimento, o qual abriu caminho para essa vasta gama de instituições que ofertam todos os seguimentos voltados à educação, dessa forma, a autonomia de fazer parte de uma modalidade de ensino nesse novo cenário, é de grande importância, visto que aprendemos na prática que os diversos profissionais, seja em situação presencial ou a distância, e quem fazem a diferença no processo de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto, o professor não é mais aquele que somente fala, não traz os conteúdos programatizados em seus cadernos, ele como profissional da educação, precisa está altamente capacitado e aprimorado e saber dominar as ferramentas tecnológicas e consequentemente repassar as informações aos alunos. O professor no sistema EAD, assumi o papel de tutor, mediador, de auxiliador e tira dúvidas práticas em alguns momentos.

O conteúdo programático deve promover situações problematizadas, onde o aluno deve expor seus pontos de vista teóricos e práticos, fazendo o máximo possível para ter a mesma situação e realização de aprendizagem presencial. No sistema de EAD, não é apenas o aluno que aprende o professor por sua vez também está em constante aprendizado, fazendo das plataformas virtuais, suas novas ferramentas do ensino e da aprendizagem, compreendendo os diversos pontos de vistas dos diferentes alunos e atividades propostas. Enfim, estamos em uma nova era, onde as novidades de hoje, são coisas do passado amanhã, a internet é um meio revolucionário, onde estudamos e nos informamos a cada momento, utilizando as diversas maquinas, conectadas a internet, as redes sociais e demais interatividade no meio virtual, hoje em dia, pouquíssimas pessoas que não tem acesso ou sabe usar as novas ferramentais digitais, quem não tem um computador em casa, mais tem um celular com sistema moderno que lhe dará acesso à internet.

4. CONCLUSÃO

Diante do exposto, conclui-se que A Evolução da Educação a Distância no Brasil, está em constante transformação, e a cada momento são lhe atribuídas novas ferramentas que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, desta forma, podemos verificar, que este processo é continuo e que não pode regredir, e sim apenas se aperfeiçoar mais e mais, ajudando a todos que buscarem conhecimento através desde modalidade de ensino.

Dessa forma constatou-se que a EAD, está evoluindo a cada dia juntamente com a tecnologia, pois a exatidão do conhecimento aprimorado, deve ser compartilhada de todas as maneiras possíveis, e que somos responsáveis pela nossa autonomia em adquirir, formar e recriar várias ideologias acerca de qualquer estudo, onde quem faz a diferença, somos nós mesmos, pois o conhecimento esta ai, o que falta, e buscarmos mais e mais esta, sempre em constante evolução e aprimorando todos os nossos acervos de ideias e conhecimento.

A educação presencial nunca será substituída pela educação à distância, porém, a viagem pelos gêneros textuais virtuais está apenas começando, pois a cada momento e ano, são desenvolvidas novas tecnologias, para facilitar nossas vidas, e aproximar o distante para aqueles que muitas vezes não podem alcançar. De acordo como Belloni (2001):

Do livro e do quadro de giz à sala de aula informatizada e on-line a escola vem dando saltos qualitativos, sofrendo transformações que levam de roldão um professorado menos perplexo, que se sente muitas vezes despreparado e inseguro frente ao enorme desafio que representa a incorporação das TIC ao cotidiano escolar. Talvez sejamos os mesmos educadores, mas os nossos alunos já não são os mesmos (BELLONI, 2001, p. 27)

5. REFERÊNCIAS

BELLONI, M. L. Educação à distância. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

BRASIL. Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei nº 9.394/96). Brasília: Presidência da República. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/ftp/leis/D2494.doc>. Acesso em: 20 ago. 2016.

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NISKIER, A. Educação à distância a tecnologia da esperança: políticas e estratégias para a implantação de um sistema nacional de educação aberta e à distância. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2000.

PAREJA, Cleide. Leitura e escrita da era digital.2ed.Curitiba: Fael 2013.

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VIEIRA, José Guilherme Silva. Metodologia de pesquisa cientifica na prática. 3ed.Curitiba: Fael 2010.


Publicado por: EDUARDO LUIS DE MIRANDA

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