Os significados atribuídos pelos alunos do Ensino Médio em relação às aulas de Educação Física
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 2.1 PROBLEMA
- 2.2 JUSTIFICATIVA
- 2.3 OBJETIVOS
- 2.3.1 Objetivos Gerais
- 2.3.2 Objetivos Específicos
- 3. REVISÃO DE LITERATURA
- 4. METODOLOGIA
- 4.1 TIPOS DE ESTUDO
- 4.2 SUJEITOS DA PESQUISA
- 4.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
- 4.4 PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
- 4.5 ANÁLISE DE DADOS
- 5. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
- 5.1 TEMÁTICA 1- A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA PARA O ALUNO.
- 5.2 TEMÁTICA 2 – O QUE O ALUNO MAIS GOSTA DE VIVENCIAR DURANTE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
- 5.3 TEMÁTICA 3 – O QUE OS ALUNOS MENOS GOSTAM DE VIVENCIAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
- 5.4 TEMÁTICA 4 – O QUE OS ALUNOS ESPERAM COM RELAÇÃO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DURANTE O PERÍODO DE FORMAÇÃO ESCOLAR.
- 5.5 TEMÁTICA 5 – QUAL O SIGNIFICADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ALUNO.
- 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
- 7. REFERÊNCIAS
- 8. APÊNDICES
- 9. ANEXOS
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1.
RESUMOEste trabalho tem como objetivo analisar os significados atribuídos pelos alunos do ensino médio em relação às aulas de Educação Física. Percebe-se tal importância de analisar o contexto dos alunos com relação à Educação Física, qual a sua importância atribuída à disciplina no seu cotidiano e de que forma eles se referem a ela. Desta forma levantamos o seguinte problema referido ao assunto, quais são os significados da Educação Física escolar a partir da perspectiva dos alunos do ensino médio? Os sujeitos da pesquisa são estudantes do ensino médio do Colégio Estadual da cidade de Guarapuava. Neste sentido optamos pelo seguinte tipo de estudo descrito por Markoni e Lakatos (1990) como pesquisa qualitativa, pesquisa de campo Markoni e Lakatos (1990), estudo de caso Godoy (1995). A técnica para análise de conteúdo é por meio da tematização, de acordo com Bardin (1977). Foram analisados 29 questionários, e entre as demais resposta a Educação Física encontra-se limitada quanto a sua organização curricular. A Educação Física para o adolescente proporciona momento de reconhecimento de seu corpo, por meio dos exercícios, brincadeiras, jogos, entre outras atividades que promovem a sociabilização do aluno, auxiliando assim, no seu processo de formação crítica e criativa. Podemos perceber que a educação física é uma disciplina muito procurada pelos alunos, mas os significados atribuídos por eles resumem a educação física ao esporte, à promoção de saúde, ao lazer, mostrando assim o seu desconhecimento dos diversos outros saberes que a educação física pode evidenciar em âmbito escolar.
Palavras - chave: Educação Física, adolescência, significados.
ABSTRACT
This paper aims to analyze the meanings attributed by high school students in relation to physical education classes. Realize is so important to analyze the context of the students with respect to Physical Education, which his emphasis on discipline in their daily lives and how they relate to the same. Thus we raise the following issue referred to the subject, what are the meanings and senses of physical education from the perspective of high school students? The research subjects are high school students from the State College of Guarapuava. In this sense we chose the following type of study described by Markoni and Lakatos (1990) as a qualitative research, field research Markoni and Lakatos (1990), case study Godoy (1995). The technique for analysis of content is through thematisation according to Bardin (1977). 29 questionnaires were analyzed, and among the other answer to Physical Education is limited in its curricular organization. Physical education for adolescents currently provides recognition of your body through exercises, play, games, and other activities that promote the socialization of the student, thus assisting in the formation process critically and creatively. We realize that physical education is a discipline very popular among students, but the meanings they summarize physical education to sports, health promotion, leisure, thus showing your ignorance of many other knowledge that physical education may show in the school.
Keywords: Physical education, adolescence, meanings.
2. INTRODUÇÃO
A educação física em seu processo de formação obteve várias influências, de acordo com as suas necessidades em cada época vivida. Teve influência médica, na qual teve função higienista, para que fosse ensinada a população hábitos saudáveis a população. Após isso, teve influência militar na qual os alunos eram tratados como simples soldados, preparados fisicamente para proteger a nação. Sofreu também, influência do esporte, onde procurava formar atletas e as aulas eram voltadas para alunos que estivessem mais bem preparados para ser atleta, o restante era excluído gradativamente (DARIDO, 2003).
A educação física atualmente traz um novo conceito sobre sua composição. São aulas variadas, com amplitude e dimensão em seu contexto. Porém, não podemos excluir de alguma forma que suas praticas ainda sejam voltadas para a formação de atletas, aulas que visam rendimento do aluno.
Esta pesquisa levanta informações sobre os significados atribuídos pelos alunos sobre a educação física como disciplina no ensino médio. As questões foram transformadas em temas. O primeiro tema é sobre a importância da educação física na escola para o aluno, e suas analises sobre a educação fisica foram tanto sucintas, e limitadas, referindo-se às aulas como atividades que proporcionam saúde, esporte e lazer.
O segundo tema é sobre o que os alunos mais gostam de vivenciar nas aulas de educação física, e a preferência deles é em torno do voleibol, futebol e tênis de mesa. No tema, que eles relatam o que menos gostam de vivenciar nas aulas o mais citado foi o xadrez, e também foi muito criticado pelos alunos o comportamento, na maioria de forma agressiva com seus colegas, e também criticam aos alunos que não participam das aulas.
O quarto tema proposto é sobre o que os alunos esperam com relação às aulas de educação física durante o período de formação escolar. O resultado esperado dos alunos era que, eles descrevessem sobre o seu projeto de vida como estudante com relação a educação fisica e o que viria a influênciar na sua formação. E de acordo com as informações obtidas, maiorias dos alunos que participaram da coleta, não possuem expectativa formada com relação à sua formação, porém, outros aproveitam para sugestionar as aulas, onde gostariam de aprender mais coisas com relação ao esporte.
O último tema proposto é sobre qual significado que eles atribuem a educação fisica escolar. pode-se dizer que os alunos do ensino médio já possuem uma grande caminhada no processo escolar com a educação física, e que por anos já tem uma vivência com a disciplina, podendo identificá-la em vários aspectos, porém as respostas obtidas foram muito fechadas. A educação fisica para os alunos que participaram da pesquisa é voltada para o esporte, lazer, atividade fisica que proporciona saúde, e até citada por alguns alunos como “folga das outras matérias”. Ou seja, é vista como um tempo livre, que praticam esportes, e que por meio dela adquirem saúde. Dessa forma, podemos dizer que falta expandir o conhecimento dos alunos sobre as aulas de educação fisica, vivenciar outras atividades que saiam da rotina.
2.1. PROBLEMA
Quais são os significados e os sentidos da educação física escolar a partir da perspectiva dos alunos do ensino médio?
2.2. JUSTIFICATIVA
Ao defrontar-se com o quadro, aluno do ensino médio nota-se que a preocupação da maioria deles é a sua conclusão do ensino médio. Neste caso pode-se perceber que há um esquecimento da importância das aulas de Educação Física, e maior comprometimento dos alunos com as outras disciplinas que servirão de base para seu ingresso no ensino superior. Além de que , os alunos encontram-se em processo de transição da infância para a adolescência. Sendo assim pretende-se mostrar tal importância de contextualizar a situação da Educação Física no âmbito escolar nesse período de formação dos adolescentes.
A pesquisa possui vários aspectos importantes levantados em discussão: num primeiro momento analisaremos quais os significados atribuídos pelos alunos sobre as aulas de educação física, onde a partir dessa coleta poderemos obter uma amostra da atual visão adquirida pelos alunos ao longo do seu processo de formação, ou seja, o acúmulo de conhecimento sobre a área até o presente momento. Num segundo momento, o poderemos extrair dos alunos com relação à aula, qual a importância atribuída por eles em relação à aula, e quais suas preferências com relação ao conteúdo. Desta forma poderemos verificar o que está sendo ensinado nas escolas sobre o conteúdo de educação física, se os alunos têm acesso e interesse em atividades que fujam da realidade das “quatro bolas”, podendo reformular numa visão mais clara, as medidas a serem tomadas após essa pesquisa.
As aulas de educação física têm como objetivo proporcionar ao aluno uma qualidade de vida diferenciada com relação à realidade fora da escola. É preciso que dentro da educação física o aluno encontre o apoio necessário para seu desenvolvimento social, motor e cognitivo. “A Educação Física escolar tem como um de seus objetivos atuarem no sentido de criar uma interação e socialização entre seus alunos visando uma vida saudável”. (BALBÉ, 2008, P. 1).
2.3. OBJETIVOS
2.3.1. Objetivos Gerais
Verificar os significados da educação física escolar a partir da perspectiva dos alunos de ensino médio.
2.3.2. Objetivos Específicos
Apontar quais os significados atribuídos pelos alunos sobre as aulas de educação física;
Apontar quais são as expectativas dos alunos com relação às aulas de educação física;
Identificar como as aulas de educação são vistas pelos alunos;
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A educação física é para o homem uma forma de modificar as estruturas e condições e aspectos de vida; podendo através dela criar, recriar, construir e interpretá-la de diferentes maneiras.
O homem é movimento, o movimento que se torna gesto, o gesto que fala, que instaura a presença expressiva, comunicativa e criadora. Aqui, justamente neste espaço está a Educação Física, a qual terá maior identidade e maior autonomia quando se aproximar mais do homem e menos das antropologias. Quando deixar de ser instrumento ou função, para ser arte; quando se afastar da técnica e da mecânica e se desenvolver criativamente, pois, deve ser gesto criador (SANTIN, 1987 apud BALBÉ, 2008, p. 1).
A Educação Física fez-se presente na vida do homem, a partir das mais simples afazeres cotidiano. Pode-se dizer que a educação física no decorrer dos anos sofreu influência médica, militar e esportiva, iniciada em 1851, com a Reforma Couto Ferraz, e expedida após três anos, sendo obrigatória nos graus primários com o ensino da ginástica, secundário como ensino de dança, até o ensino médio, alunos até 18 anos de idade (DARIDO, 2003).
De acordo com o autor, entende-se que a ginástica era aplicada ás crianças como instrumento de ensino da educação física. Hoje, porém, as aulas de educação física nesse período são basicamente recreativas, pedagógicas e lúdicas, estimulando a criança ao brincar, ao criar livremente, a exploração natural dos movimentos corporais.
Durante seu processo de formação a educação física destacamos a influência médica, com função higienista na década de 30. Onde priorizava a higiene e formação de corpos saudáveis, uma população com uma educação que visava o aprimoramento da raça humana, através da implantação de hábitos de saúde e higiene, e também exercícios humanos (DARIDO, 2003).
Apesar de a educação física ter sua influencia baseada no corpo saudável e busca da saúde, hoje em dia ainda há esse conceito, de que a aula de educação física seja para promover a saúde e bem estar das pessoas.
Desta forma a idéia de vincular a educação física a uma reeducação de hábitos da higiene da população, os higinenistas queriam destacar a sociedade branca, como uma sociedade superior e politicamente correta. Para que fosse vista com superioridade essa classe; disciplinando sua maneira de vestir, andar, pensar e normas de comportamento. Assim a educação física estabelecia diferença entre as raças, com o sentido de ser a classe branca, a dominante. Logo a educação física passa a ser momentos que proporcionavam lazer, no sentido de preencher o tempo livre. Sendo assim os educadores passaram a defender as ginásticas nas aulas, porém essas aulas foram recriminadas pelos pais dos alunos, por haver considerável esforço físico, era confundido com trabalho escravo, afinal qualquer esforço físico era visto com maus olhos pela sociedade (ZAGO; GALANTE, 2008).
As aulas de educação física ainda são tidas como lazer e tempo livre para a maioria dos alunos. Dessa forma, percebemos que a educação física escolar é um tempo livre para que os alunos possam desenvolver atividades que reflitam suas necessidades durante as aulas. Em relação às ginásticas, hoje a educação física é relacionada com a ginástica para obter uma boa forma, uma reeducação corporal e para muitos adquirir agilidade, flexibilidade.
Logo após as Grandes Guerras, começa a surgir o modelo esportivista na Educação Física Escolar, sendo que os principais aspectos abordados pelos professores eram o rendimento esportivo, recordes, competição ao extremo e vitória no esporte como sinônimo de sucesso pessoal. Nesse momento da história, a pedagogia tecnicista era a que mais permeava as aulas dos professores de Educação Física (COLETIVO DE AUTORES, 1993 apud MALDONADO et al, 2008, p. 2).
De acordo com autor, a Educação Física recebe um novo conceito após as grandes guerras, onde era tida com esporte rendimento, selecionavam-se alunos com melhor desempenho motor, excluindo assim os alunos que não obteriam sucesso ou afeição pelo esporte. E que nos anos 70, a educação física priorizava o esporte como fonte de empreendedorismo do País, ou seja, para que o esporte pudesse destacar a nação, e melhorar a economia brasileira.
Ainda podemos ver em algumas escolas a utilização das aulas de educação física para treinamento dos alunos que irão participar de algumas competições, e as aulas serem focadas nesses alunos, para a promoção de jovens atletas que venham levar o nome da escola com o seu desempenho no esporte pretendido.
Assim em 1971, a educação física era reconhecida com atividade que aprimorava forças físicas, morais e cívicas, mas com relevância na aptidão física, esta seria uma forma de planejamento, controle e avaliação do educando (GALLARDO, 2000 apud BALBÉ, 2008).
Conforme o autor, as formas utilizadas para planejamento da vida social do aluno, controlando suas formações tanto física como psíquicas, era através da educação física, ela ganhava espaço nesse sentido, com atividades que eram voltadas ás aptidões físicas que por finalidade obtinham a responsabilidade de formar o educando através desses conceitos que agiam sobre sua forma de conduta cívica, morais e principalmente físicas.
Na década de 80, a educação física teve mudanças no seu planejamento pedagógico, foi ampliado da 5ª a 8ª série para que fosse iniciado nas séries iniciais, pois o Brasil não se tornou uma nação olímpica, nem aumentou a quantidade de atletas, o que acarretou uma crise na identidade da educação física como componente de ensino em âmbito escolar (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997 apud BALBÉ, 2008).
De acordo com o autor, uma das crises que a educação física sofreu para a formação de sua identidade, resultou de que, era um conteúdo que dentro do âmbito escolar era tida para a formação de atletas, com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento do Brasil como País do esporte e assim podendo destacá-lo como tal. Porém com o ensino reduzido as 5ª a 8ª séries, não fora suficiente, havendo assim a necessidade de ampliação de seu ensino, para que formasse os alunos mais cedo para o esporte.
Em 1882, com a preocupação de formar corpos saudáveis para defender a nação, a Educação Física teve forte influência militarista. Assim os alunos seriam treinados de acordo com a necessidade do país, onde seus corpos seriam moldados como fortes e submissos capazes de defender sua nação contra conflitos internos e externos, assim eram os alunos eram tratados como meros soldados (DARIDO, 2003).
Dada a importância à aptidão física e aprimoramento da força corporal, de acordo com o autor, percebemos que o objetivo que qualificava a educação física como treino, era à busca de formar soldados através de seu ensino para a defesa da nação, logo corpos saudáveis e fortes, teriam os soldados/alunos comprometidos em defender a nação.
Mas a educação física faz parte de um processo pedagógico onde integrado na escola como componente curricular de um processo pedagógico, pertence à escola e nela se define como cultura escolar. Assim é responsável pela manifestação corporal como pratica de pedagogização, que se estabelece através de relações sociais nos diferentes contextos da vida humana (KUNZ, 1991 apud BALBÉ, 2008).
A educação física é construída através das relações sociais do individuo, conforme destacado pelo autor, ela é tida como componente curricular, assim entende-se que não se limita pela formação física do individuo, nem se limita À formação de soldados, nem somente a busca da higiene, a educação física constrói-se com as diversidades culturais advindas de todos os contextos sociais. Tendo assim como outras disciplinas a mesma forma de e disciplinar os alunos e responsabilidade de desenvolver o aluno com expressão corporal por meio de manifestação cultural, desenvolver competências motoras, cívicas e cognitivas.
3.2. PROFESSORES E ALUNOS
Podemos falar sobre a relação entre os alunos com o seus professores de diversas maneiras, e em diferentes ângulos. Mas precisamente na educação física, é que esses comportamentos de afetividade, carência, aproximação, entre outros é que são notáveis com um pouco mais de clareza.
A interação professor-aluno ultrapassa os limites profissionais e escolares, pois é uma relação que envolve sentimentos e deixa marcas para toda a vida. Observamos que a relação professor-aluno, deve sempre buscar a afetividade e a comunicação entre ambos, como base e forma de construção do conhecimento e do aspecto emocional. (MIRANDA, 2008, p. 2).
Conforme o autor relata, a relação aluno professor ultrapassa limites, atingem-se vínculos afetivos com certeza, pois a comunicação, o convívio entre professor e aluno forma-se elos que perdura a vida inteira, e são marcas que ambos deixam no processo de ensino. Pois o professor não deixa apenas o seu conteúdo e depois sai de seu ambiente de trabalho sem haver uma troca de conhecimentos e interação com o aluno. Não há como separar, hoje em dia, as aulas do dialogo e do contato direto entre professor e alunos.
O desenvolvimento das aulas e ligação positiva entre aluno e professor, é influenciado pelo plano de aula e metodologia utilizada pelo professor, se ele chama a atenção dos alunos, se as atividades propostas são criativas a ponto de incluir todos nas atividades, sem exceções.
O aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser mais bem desenvolvido, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenrolar das atividades em sala de aula (MIRANDA, 2008, p. 3).
De acordo com o autor, no que se refere a impressionar os alunos com as aulas podemos analisar que tanto não adianta o professor ter uma turma disposta a participar, se as atividades não forem instigadoras da curiosidade dos alunos, e as aulas forem de conteúdos repetitivos, acaba não despertando nos alunos a vontade de participar das aulas, quanto da mesma forma não cabe somente ao professor a tarefa de fazer com que os alunos participem das aulas, dentro dessa historia deve haver uma cooperação entre ambos. Pois, muitas vezes o professor oferece atividades diferentes, brincadeiras, materiais diferentes, levando os alunos a lugares diferenciados, misturando conteúdos da educação física com os de outras disciplinas para ampliar o conhecimento, mas os alunos simplesmente dispersam-se nas aulas e não possuem interesse pelas aulas. É comum ver os alunos sentados pelos cantos do ginásio, e as aulas voltadas somente para os interessados na prática por ter melhor desempenho e rendimento físico.
Dessa forma temos o professor, como mediador durante o processo de ensino aprendizagem do esporte e o aluno, onde devemos levantar apontar e discutir quais são os fatores que excluem os alunos, e repensar numa aula mais acessível. Pois ao colocarmos em discussão as aulas de educação física para os alunos no ensino médio, podemos esclarecer que (na maioria dos casos são alunos adolescentes) a adolescência é uma fase complicada, onde buscam a inclusão num grupo, que melhor reflita sua situação, sua identidade e seus interesses na sociedade, e esse grupo interfira em seu desenvolvimento escolar, se liberte psicologicamente e socialmente.
O desafio é buscar entender esses alunos/as na sua condição de jovens, compreendendo-os nas suas diferenças, percebendo-os como sujeitos que se constituem como tal a partir de uma trajetória histórica, por vezes com visões de mundo, valores, sentimentos, emoções, comportamentos, projetos de mundo bastante peculiares (NETO et al, 2006, p. 220).
De acordo com autor, devemos buscar encontrar a melhor forma de envolver-se com os alunos, respeitado que estão em mudanças em vários aspectos de sua vida. E que de certa forma, entender os alunos como sujeitos que estão em processo de formação, e que suas atitudes são abaladas de acordo com emoções, comportamento, mudança de hábitos, e que estão sujeitos a constantes mudanças bastante complicadas, conforme a situação no meio social encontrado.
As dificuldades que encontrada pelo professor no ensino médio, é casualmente, onde os adolescentes estão em andamento na sua vida profissional, está rumo a uma formação fora da escola, à procura de aperfeiçoamento para ingressar no mercado de trabalho. Seja a carreira profissional ou continuar os estudos na faculdade para fazer concursos, então o seu objetivo é se preocupar mais com vestibular, com cursinhos e não com a educação física.
Muitos ainda nessa fase são cidadãos que trabalham fora para o sustento da casa, querem buscar novas possibilidades de mudar o contexto em que se encontra. Então se dedicam na maior parte de seu tempo aos estudos, priorizando a busca pelo o que vai encontrar fora da escola, garantindo o futuro.
Há diferentes formas de abordar os alunos para as aulas de educação física. Contudo, nem todos os alunos são participativos, assim como nem todas as aulas de educação física chamam a atenção dos alunos, e não são todos os alunos que possuem facilidade de se socializar-se. Sempre têm alguns que preferem ficar de fora das atividades, sejam quais forem os motivos, há uma necessidade que o professor verifique o que esta faltando pra que suas aulas incluam todos os alunos. Se as aulas podem não estar chamando a atenção dos alunos, ou pode estar causando algum tipo de constrangimento aos alunos.
Atualmente, o ambiente na maioria das aulas se transformaram em verdadeiros treinamentos desportivos que somente visam colocar os alunos como máquinas de alto rendimento para apenas obter os melhores resultados em competições internas e entre escolas. (BALBÉ, 2008, p. 1).
De acordo com o autor, os alunos dispersam-se das aulas, pois os professores acabam visando à aula como treinamentos desportivos, fazendo com que somente os alunos que tem melhores resultados habilidosos pratiquem e o restante dos alunos faça outras coisas durante a aula, até mesmo estudar outras matérias.
Portanto de acordo com Balbé (2008) destaca a importância do educador em relação ao desenvolvimento dos alunos nas aulas de educação física:
Desta forma, o educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam uma movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em que estão situados. Sempre adequados ao grau de desenvolvimento em cada etapa da vida escolar e faixa etária dando-lhes plena liberdade e espontaneidade de movimentos como saltar, correr, girar, arremessar, etc. Permitindo assim, vários benefícios como desinibição para participação das aulas, descarga de agressividade, manutenção da saúde e até corrigindo equívocos de atitude. (BARROS; BARROS, 1972, p. 25 apud BALBÉ, 2008 p. 1).
Conforme o autor, a relação entre as aulas que o professor oferece aos alunos deve ter uma variação de movimentos que levem todos os alunos, sem distinção de qualidades, a praticarem durante as aulas a exploração do ambiente e do corpo, promovendo assim uma descontraída forma de desinibir o aluno para o seu envolvimento quanto aluno, e que ele possa descarregar suas manifestações agressivas e que levem a construção de suas atitudes equivocadas quanto pessoa em seu contexto social.
Acredita-se que o professor deve ser o mediador entre os motivos de cada um e os verdadeiros alvos a serem alcançados pelos alunos. Sendo o professor formador de opiniões, pode ser um grande interceptor dos objetivos da escola para com o aluno. (CAMPOS, 1986 apud A ALDEIA, 2009).
Existe o ponto motivador que impulsiona as aulas de educação física, motivos que são importantes estímulos tanto ao professor quanto ao aluno. Os dois caminham juntos, o trabalho do professor espera-se retorno da participação dos alunos e da interação como um todo, e os alunos esperam algo diferente do professor que as atividades sejam bem explicadas ao entendimento dos jovens e adolescentes. Assim o aluno é motivado a presenciar e a participar nas aulas de educação física, e o professor é motivado a cada aula a trazer novos conhecimentos, e novos fundamentos para o ensino da educação física.
A motivação humana é caracterizada propriamente pelo domínio das funções, onde se podem recordar situações, levando a própria solução de seus problemas, e é dependente dela, que podemos avaliar os resultados positivos ou negativos dessas ações. (PEREIRA, 2006).
De acordo com o autor, os resultados de uma situação esperada é refletida de acordo com importância dada a esta situação, e que o ser humano é dono dessa conseqüência e tem poder para modificar de acordo com a real necessidade.
A motivação é resultante de uma necessidade interna, que gera certo comportamento para levar a realização da sua necessidade. Dependendo da operação que o homem qualifica importante às suas capacidades, explica-se às diferenças entre cada um. Ou seja, cada um tem seus próprios objetivos a serem alcançados e de acordo com a necessidade de cada um (CHICATTI, 2000).
Cada um pode motivar-se por si só, onde a tarefa é realizada pela própria aprendizagem, pela própria busca, pois essa diz respeito aos seus próprios anseios, essa é caracterizada como motivação intrínseca. Porém é mais fácil a pessoa ser motivada por fatores externos, onde é influenciado por uma promoção na empresa, por exemplo, levando o individuo a tal esforço para receber tal compensação. (WITTER; LOMÔNACO, 1984, p. 45 apud CHICATI, 2000). Seguindo nessa linha de pensamento, podemos afirmar que ninguém faz algo com maior empenho qualquer atitude, sem estar motivado (CRATTY, 1984 apud MALAVASI, 2005).
O entusiasmo do aluno em aprender algo advém das experiências proporcionadas pelo professor. Para isto acontecer, o professor deve fazer um planejamento minucioso, elaborado de acordo com as características de cada faixa etária, sempre buscando as novas praticas corporais, com metodologias que possuem uma seqüência pedagógica, fazendo com que as aulas sempre tenham novos desafios. (MASSERU,2010, p. 5).
De acordo com o autor, a motivação do aluno em participar das aulas, em aprender algo, é proporcionada pelo professor, estas sendo preparadas cordialmente com identidade dos alunos, gerando assim desafios para eles.
Podemos ressaltar que nas relações alunos e professores um motiva outro, e são vários os aspectos entre eles. Professores e alunos, estes devem ter o mesmo objetivo na questão ensino-aprendizagem, o aluno deve estar ciente em que presenciar as aulas da educação física, não é somente o corpo presente, mas a mente e o corpo interagindo, participando, criando, proporcionando novas atividades, sugerindo novas idéias para as aulas na visão de um adolescente em harmonia com o conhecimento do professor.
Nos tempos atuais, a imagem do professor está vinculada com o objetivo que o aluno tem em relação ao futuro, ou seja, a forma de transferência de conhecimentos utilizada pelo professor pode promover uma motivação no aluno, fazendo-o construir uma perspectiva para o futuro (MASSERU, 2010, p. 5).
Conforme o autor, os alunos têm os professores de educação física não somente como um educador, mas como alguém com qual se identificam e sentem mais liberdade em conversar, isso com relação aos outros professores de outras disciplinas, por haver uma aproximação com os alunos aparentemente melhor do que as outras. A proximidade deles no mesmo local de ensino, o contato direto do professor com o aluno a partir do momento em que, se ausenta de sua carteira diferenciada das demais para unir-se aos alunos no mesmo ambiente, obtendo o mesmo nível de interação, mantém os alunos com o mesmo nível de interação, os mantém seguros e aproxima-se do professor compartilhando informações pessoais, tirando suas dúvidas sobre a vida de adolescente, além de outras coisas, que às vezes não tem com quem compartilhar assuntos, nem com quem esclarecê-las, principalmente nessa fase da adolescência que é uma fase muito complicada para eles. Então se sentem seguros com o professor de educação física.
Segundo o autor Galvão (2002), um professor deve conter em suas habilidades como profissional para ser bem sucedido, algumas técnicas, dentre elas, providenciar durante as aulas o feedback do que é ensinado bem como rever e tirar duvidas,dominar o conteúdo, ter o conhecimento de sua classe bem como a realidade vivida por esta, utilizar recursos modernos para as aulas, e estas serem fundamentadas com teoria e prática. Alem de construir planos de aulas que envolvam outras disciplinas. Ainda nessas características os educadores devem ser seguros, ter o conhecimento sobre os objetivos a serem alcançados através da educação, atribuindo valores e significados, através da busca de conhecimento técnico e cientifico conduzir a sua pedagogização. (GALVÃO, 2002).
Assim o professor deve viabilizar idéias nas aulas, deve ser o autor e deve aceitar as sugestões também, sair da rotina, buscar novos conceitos para facilitar essa aproximação do interesse dos alunos, novas vivencia proporcionar ao aluno todos os meios possíveis de ensino das atividades.
3.3. O ADOLESCENTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA
A adolescência é uma fase onde ocorrem mudanças físicas, onde há o amadurecimento sexual, psicológica, onde há formação da personalidade do individuo, apesar de que essas mudanças podem ocorrer durante a sua vida toda, porem é nessa fase que é percebida com maior intensidade. Podemos incluir que há construção de valores, e de difícil transição, pois ainda há uma criança querendo surgir um adulto e ainda há um adulto se libertando da criança. (FREGULIA; FONSECA, S/D).
De acordo com autor, podemos identificar facilmente essa mudança da criança para o adolescente, é onde deixa as características de um ser dominado para um ser querendo dominar, mas sem abraçar totalmente essa responsabilidade. O medo de perder o semblante de criança, e as informações não sendo recebidas tão facilmente, há uma revolta no adolescente fazendo com que este se contrarie com qualquer situação que não esteja de acordo. Principalmente se essas virem de seus pais ou responsáveis. Havendo assim a busca de grupos com a mesma linha de pensamento onde possam refletir e indagar suas necessidades.
Seu desenvolvimento é caracterizado como comum diante todos, podemos notar uma rebeldia, principalmente com seus familiares, e assim buscam apoio fora do convívio familiar com adolescentes ou pessoas que comportem as mesmas idéias. Mostram-se inseguros com as diferentes situações, e não tão pouco indecisos ansiosos e até mesmo perturbados com as mudanças que estão sofrendo. (FRANK, 1949 apud UNONGO, 2009).
A adolescência inicia-se dos 11 anos aos 14 anos de idade marcando a transição de saída da infância, oferecendo mudanças físicas, cognitivas e sociais. (PEREIRA, 2010).
De acordo com Pereira (2010), essa transição de saída da infância, não muda apenas o físico da criança, mas ele começa a se identificar com novas situações que mudam seu pensar, seu agir, mudanças de hábitos e procura outros métodos de relacionamento na sociedade.
Para relacionarmos o adolescente com a educação física hoje, podemos destacar a pesquisa de Bianchi et al (2011), onde eles são influenciados pela mídia, onde buscam a educação física para promover a busca a um corpo saudável e perfeito. Mostrando-se preocupados com a imagem corporal, assim como vêem também a educação física como a busca de hábitos saudáveis, boa forma, boa saúde rendimento físico. Enfim a busca do adolescente hoje é para a promoção de um corpo saudável. (BIANCHI et al,2001).
De acordo com o autor, a visão que os alunos possuem da educação física é as aulas proporcionem a busca a saúde, a obtenção de um corpo malhado e saudável. Mostram-se insatisfeitos com a imagem que possuem o que já é considerado normal durante essa fase, pois possuem uma distorção de imagem. Assim como uma distorção do objetivo das aulas de educação física.
As mudanças físicas do adolescente repercutem no seu estado de ânimo, porque, enquanto dura a transição, perde o semblante e as características da criança sem ter ainda adquirido as de adulto, e percebe sua própria imagem como um retrato borrado. Isso provoca no jovem um sentimento de insegurança que o conduz a cuidar, com especial atenção, de sua aparência física. (MINELLI, 2009 p. 2 - 3).
Devemos buscar soluções novas e acolhedoras nesse momento tão especial que o adolescente passa. Temos que mostrar ao aluno que somos portadores de grandes ferramentas que o auxiliam nessa caminhada, e que a educação física possui caminhos amplos que ajudam à produção de sua identidade e inserção na sociedade. Entre os benefícios da pratica esta o bem estar, os cuidados com a saúde do indivíduo, sensações de prazeres.
Podemos ainda destacar de acordo com o autor, que essa fase nem sempre é bem aceita pelos adolescentes, principalmente quanto aluno quando a visão de que a criança tem que é recrear-se nas aulas de educação física, e quando passam da fase infantil para a adolescência, possuem rejeição com relação ao seu próprio desenvolvimento e conhecimento dessas novas mudanças, novos pensamentos, mudanças na aparência, mudanças de humor.
As mudanças são tantas e constantes do adolescente que, estão sempre envolvidos com as novidades ofertadas pela mídia, e cada vez mais expostos aos problemas acarretados pela sua liberdade na sociedade. (ZACHRY, 1944 apud A ALDEIA, 2009).
Podemos observar de acordo com o autor que, num país onde o adolescente tem muitos direitos e poucos deveres, extrapolam e fazem o que querem de suas vidas. O vício e acesso as drogas, por jogos de internet, a gravidez na adolescência, e vários outros acontecimentos ocorrentes pela sua independência, transformam o quadro dos adolescentes. Muitos trabalham e já possuem sua independência ou até mesmo responsáveis pelo sustento de lares, e outros estão entregue as violência e turbulências da marginalidade.
Durante as aulas, tanto em sala de aula, ou em ginásio, podemos destacar que há um desrespeito com o professor, para a sua condução normal da aula. Hoje em dia, os adolescentes possuem livre contato com as novidades oferecidas pela mídia, pela facilidade de possuírem esses objetos ou da maneira de conduzirem suas vidas, favorece a liberdade do adolescente por acharem que já são responsáveis totalmente pelos seus atos. Assim com a presença desses celulares, e outros aparelhos eletrônicos durante as aulas dificultam o trabalho do professor e inibindo sua ação. (GONÇALVES et al, 2009).
Podemos refletir de acordo com as indagações do autor que, as aulas de educação física, bem como qualquer outra, vem sendo ocupada pela distração e uso abusivo dos aparelhos eletrônicos em horario de aulas, e assim os adolescente ocupam uma posição de que se forem oprimidos, possuem leis que protegem o menor, onde o profesor deve tomar cuidado com certas atitudes em classe. O adolescente hoje, possui uma liberdade de ação dentro da sociedade, e certas atitudes podem provocar dificuldades no desenvolver do trabalho do professor.
Com relação à socialização dos adolescentes podemos destacar a importância das amizades, pois são favoráveis para a aceitação do indivíduo, também com relação ao seu desempenho escola, ou ela ajuda á inclusão, ao bom relacionamento, e rendimento na escola, ou a própria amizade interfere no seu fracasso estudantil, podendo até levar ao desvio de função do aluno, que é estudar. A amizade na escola deve ter objetivos, únicos e claros, que é a de integrar os alunos nas atividades desenvolvidas, produção e rendimento nos estudos. Existem alunos que se unem, mas o interesse deles é desviar a atenção dos demais, caindo à produtividade dos alunos nas aulas.
Segundo Minelli (2009) afirma sobre as influências da participação do jovem quando incluso num grupo de amigos:
Os grupos de adolescentes têm tantas características em comum que formam uma verdadeira cultura com seus costumes e normas de conduta, com seu linguajar, seu modo de vestir, com sua música e seus valores, com seus símbolos e regras de jogo. Pertencendo a um círculo de amigos, que por sua vez faz parte dessa cultura mais abrangente, o jovem sente-se vinculado a um meio social suficientemente amplo para exercer suas habilidades de interação com os demais e, ao mesmo tempo, suficientemente reduzido e homogêneo para sentir-se seguro de sua capacidade em lidar com ele. Isso explica por que uma das necessidades emocionais mais imediata do adolescente é sentir-se aceito pelo grupo de amigos. (MINELLI, 2009, p. 10).
De acordo com Minelli (2009) entende-se que, dentro desses grupos afinidades formam-se culturas, e costumes que influenciam no seu linguajar, maneiras de vestir, musica. Quando o adolescente pertence a um grupo ele é mais confiante em suas habilidades de estabelecer laços, e aprende como lidar com esse grupo. E é a partir da formação de grupos, interagindo nas aulas que faz com que os adolescentes se desenvolvam socialmente. Existe uma necessidade para o aluno se envolver com colegas onde os interesses sejam semelhantes, e a sua capacidade de entrosamento nas aulas praticam aumentam com essa segurança de ter amizades vinculadas nas aulas, há um fortalecimento de idéias, um conjunto apropriado para o adolescente se desenvolver da melhor maneira possível dentro da escola.
O professor deve ter uma atenção com relação a estes grupos para que futuramente não causem danos em relação à formação do indivíduo e ao desempenho escolar. Muitas vezes perdemos os alunos para as drogas, para a criminalidade por falta de atenção e empenho dos profissionais da escola, por não perceber o inicio deste suposto afastamento da escola.
Minelli (2009) relata que “isto justifica a recomendação para que os pais conheçam muito bem as amizades que seus filhos, mantendo um bom diálogo para evitar as más companhias”.
Vejamos a importância de um trabalho dos profissionais de educação física em cooperação, no processo educativo dos alunos. Os pais devem sempre acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos na escola, e ter um contato direto com seus professores, trocando informações sobre o aluno e direcionando as boas condutas de educação escolar e educação social.
4. METODOLOGIA
4.1. TIPOS DE ESTUDO
O tipo de estudo desta pesquisa é qualitativa que, segundo Lakatos e Markoni (1992) são ler e interpretar os fenômenos atribuídos através da coleta dos dados descritivos, não usa técnicas estatísticas. A coleta é feita no ambiente direto da pesquisa, e a principal abordagem é o processo e seu significado.
Conforme Markoni e Lakatos, a interpretação de dados coletados, e interpretar seus significados de fonte direta são um processo básico e característico da pesquisa qualitativo. Através da fonte direta, ou seja, os alunos do colégio estadual, o pesquisador será a peça principal, e isso caracteriza que os dados são partes da pesquisa descritiva.
De acordo com o autor esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa e descritiva, onde ocorre a leitura dos dados e sua interpretação dos mesmos, coletados diretamente no local, não utilizando métodos estatísticos.
Para Godoy (1995) a pesquisa qualitativa ocupa um reconhecido lugar entre as várias possibilidades de se estudar os fenômenos que envolvem os seres humanos e suas intricadas relações sociais em diferentes ambientes. Pois um fenômeno pode ser mais bem compreendido no contexto em que ocorre e do qual esta inserida, devendo ser analisado numa perspectiva integrada. Existe um pesquisador, que vai a campo buscando captar informações das pessoas que estão envolvidas na pesquisa, e consideram-se todos os pontos de vista relevantes. Há uma variedade de dados que são coletados para explicar tais fenômenos. (GODOY, 1995).
Esta pesquisa é caracterizada como pesquisa de campo, é onde procuramos respostas de um determinado problema, ou para afirmar alguma hipótese e até mesmo descobrir outras respostas diferentes sobre o assunto. Consistindo no levantamento de dados e registros relevantes suficientes para ser analisados. (MARKONI; LAKATOS, 1990).
Esta pesquisa é um estudo de caso, pois o pesquisador procura respostas para os fenômenos atuais que ocorrem em um determinado contexto social, buscam diretamente da fonte as informações que só pode ser analisada dentro desse contexto de vida real. Adota-se então, um enfoque exploratório e descritivo, levando a obtenção de novas descobertas. (GODOY, 1995).
Segundo o autor, é uma pesquisa de campo e um estudo de caso, onde o pesquisador procura resposta em um determinado contexto social ara descobrir diferentes respostas sobre um mesmo assunto.
A escolha do local a ser investigado deve ter em vista o problema ou questão que preocupa o investigador. Algumas atitudes são tomadas antes da realização da pesquisa, que é negociar o acesso do pesquisador ao local de estudo; buscar permissão formal do principal responsável pela unidade do estudo, e as pessoas devem ser informadas da verdadeira intenção da pesquisa sem deixar dúvidas no participante. (GODOY, 1995).
4.2. SUJEITOS DA PESQUISA
Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do ensino médio, estudantes de um colégio público, localizado na cidade de Guarapuava do Estado do Paraná. Na coleta de dados foi pesquisado um total de 29 alunos do 1º ano do ensino médio e recolhidos os 29 questionários respondidos. A escolha dos sujeitos da pesquisa ocorreu pelo fato desses alunos já possuírem uma vivencia maior com o conteúdo da Educação Física, assim obtendo respostas com maior amplitude de conhecimento de acordo com os seus significados atribuídos a disciplina de Educação Física até o presente momento, através dos anos já estudados.
4.3. INSTRUMENTOS DE PESQUISA
Foi entregue aos alunos, um questionário constituído por cinco questões abertas, na qual responderam livremente o questionário de acordo com os seus conhecimentos.
Que de acordo com MARKONI & LAKATOS, o questionário é um instrumento de coleta de dados, constituídos por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Requer a observância de normas precisas, a fim de aumentar sua eficácia e validade. Em sua organização, devem-se levar em conta os tipos, a ordem, os grupos de perguntas, a formulação das mesmas e também tudo aquilo que se sabe sobre percepção, estereótipos, mecanismos de defesa, liderança etc (MARKONI; LAKATOS, 1990).
As perguntas serão de caráter abertas, ou livres, ou também não limitadas, onde permite ao interrogado responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões (MARKONI; LAKATOS, 1990).
4.4. PROCEDIMENTOS DE PESQUISA
Foi apresentada à instituição de ensino uma carta de apresentação, relatando como e porque será realizada a pesquisa com seus alunos. Após a permissão dos principais responsáveis pelos alunos, através do termo de consentimento livre e esclarecido, para ser realizada a coleta de dados. A coleta de dados consistiu em 29 participantes e sendo assim, foram recolhidos os 29 questionários respondidos, a coleta foi feita em um único dia, não podendo sair do local com o questionário, pois este deveria ser entregue no mesmo dia.
4.5. ANÁLISE DE DADOS
Optamos para analisar os dados desta pesquisa pela análise de conteúdo que, segundo Bardin (1977), é definida como:
Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Bardin (1977).
A análise de conteúdo é uma técnica para ler e interpretar o conteúdo de toda a classe de documentos. Reunidas às respostas, podemos obter em forma descritiva, e outras de acordo com analise estatísticas. O importante é mostrar ao leitor as evidencias encontrada através das pesquisas. (MARCONI; LAKATOS, 2001).
A análise de conteúdo é realizada em três etapas, como descreve Bardin (1977, p. 100- 101), consiste em:
1- Pré Analise: “preparação do material”; o material deve ser preparado antes da pesquisa, trata-se de uma formalidade na preparação, que permite a manipulação do documento ou não.
2- Análise: “exploração do material”; é a administração sistemática das decisões tomadas.
3- interpretação dos resultados obtidos; os resultados são tratados de modo significativos e válidos. O analista pode ter a sua disposição resultados significativos e fieis, pode propor inferências e adiantar interpretações sobre o assunto coletado, ou receber descobertas inesperadas; pode confrontar a idéia do material coletado com as de base para outras análises.
Após a análise dos dados coletados, para a discussão dos resultados cada questão foi transformada em tema, para ser analisado e confrontado com o referencial teórico, assim chamada de tematização proposta por Bardin. Onde de acordo com o autor, cada questão é transformada em um tema para ser confrontado com um referencial teórico, assim sendo analisado e discutido. (BARDIN, 1977).
5. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Para a discussão de resultados, foi estabelecido o que consta nos termos éticos os nomes dos sujeitos da pesquisa foram preservados, denominando neste trabalho dos alunos “A”, “B”, “C” e assim sucessivamente.
Optamos por categorizar os dados empíricos por meio da tematização (BARDIN, 1977), no qual cada questionamento foi transformado em um tema em que foi analisado e confrontado com o referencial teórico apresentado.
As temáticas elaboradas ficaram da seguinte forma: Temática 1- A importância da educação física na escola para o aluno; Temática 2 – O que o aluno mais gosta de vivenciar durante as aulas de educação física; Temática 3 – O que os alunos menos gostam de vivenciar nas aulas de educação física; Temática 4 – O que os alunos esperam com relação às aulas de educação física durante o período de formação escolar; Temática 5 – Qual o significado de educação física para o aluno.
5.1. TEMÁTICA 1- A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA PARA O ALUNO.
Analisamos as respostas de 29 alunos, sobre o tema, através do entendimento do aluno, qual é a importância dada pelo tal, à disciplina de educação fisica na escola. Obteve-se na maioria das respostas, a educação fisica como uma atividade física, um tempo para a realização de exercicios em busca de vida saudável. Os alunos estão cientes dos beneficios que a educação física vem sendo atribuída como maneira de adquirir hábitos saudáveis e que por meio da prática de esportes de fazer exercicios podem alcançar a saúde.
Diversos papéis foram atribuídos à Educação Física na escola: preparação do corpo do aluno para o mundo do trabalho; eugenização e assepsia do corpo, buscando uma “raça forte e enérgica”; formação de atletas; terapia psicomotora; e até como instrumento de disciplinarização e interdição do corpo. (NETO et al, 2006, p.217).
Em relação aos esportes, os alunos em sua maioria, responderam com a mesma compreensão, de que a educação física é abordada para se aprender os esportes, os jogos em quadra, assim denominados por alguns. Entende-se que as aulas de educação fisica esta resumida em esportes, deixando claro que o contato com o conteúdo estruturante esporte é o único evidenciado pelos alunos.
Assim descrita pelo aluno:
“A Educação fisica na escola é importante para a saúde dos alunos, pois com ela nós nos exercitamos e melhoramos nossas abilidade fisicas.” (ALUNO: BC).
Percebemos então que por meio da prática é proporcionada a saúde, e assim melhorando as habilidades físicas dos alunos, assim, totalizando as aulas de educação física como método de promoção de saúde.
Mas a educação física em âmbito escolar não se resume em proporcionar hábitos saudáveis para os alunos, mas sim como uma ferramenta que auxilia o aluno, como um dos pontos para buscar uma vida saudável, pois, saúde e hábitos saudáveis são adquiridos em inúmeros conceitos que se completam, como por exemplo, uma boa alimentação combinada com exercicios, por exemplo. Assim nao submetendo a educação fisica como único meio de uma boa saúde.
O aluno ainda referência a aula como distração, “é uma aula que nos ajuda a se distrair, a praticar esportes que ajudam nosso corpo” (ALUNO: Q), tempo para folga de outras disciplinas, assim descrita pelo aluno: “Para desabafar as aulas chatas” (ALUNO: P). Ainda pode-se verificar que as aulas de educação fisica são o tempo de descanço, de brincar, que as aulas são momentos para a diversão deles, conforme relata o aluno que as aulas de educação física são importantes “para aprender mais sobre os esportes e tambem se divertir com os alunos e um tempo para brincar” (ALUNO: AB).
Os alunos, por sua vez, não deixaram de utilizar o tempo/espaço desse componente curricular de diversas maneiras, tais como: relaxamento das tarefas demandadas por outras disciplinas; tempo e espaço de encontro com os amigos; possibilidade de realização de suas práticas de lazer; momento de ócio, etc. (NETO et al, 2006, p. 218).
De certa forma, um dos conteúdos estruturantes da educação física são os jogos e brincadeiras, mas a qual o aluno se refere é um tempo livre, sem ser ordenado a brincar. Para eles ainda, é um tempo de refrescar a cabeça pela pressão que sentem de outras matérias, e terem que ficar sentados (na maioria das vezes) em sala de aula maior parte de seu tempo.
Assim conceituando a educação fisica como momento de lazer, percebemos de acordo com Dumazedier (2001), que o lazer é tempo livre de obrigações em que as pessoas se divertem, porém fora do horário do trabalho, e neste caso, fora do horário de aulas, pois as aulas de educação física é conteúdo obrigatório como componente curricular.
5.2. TEMÁTICA 2 – O QUE O ALUNO MAIS GOSTA DE VIVENCIAR DURANTE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
Analizamos as respostas dos 29 alunos, sobre o que eles mais gostam de vivenciar durante as aulas de educação física, na qual é sabido que, durante as aulas de educação física, a preferência pelos jogos por alunos é comum nos colégios. Assim pôde-se verficar, em 23 respostas que as preferências continuam resumidas nos esportes tradicionais. Entre elas, as modalidades esportivas prepostas pelos alunos são o volei, o futebol e o tênis de mesa.
O advento da esportivização proporcionou à Educação Física escolar alguns modelos de aulas que eram, sobretudo, cópias das tarefas de iniciação e treinamento esportivo. No caso do ensino médio, ficou configurada a existência de aulas pautadas em: a) ensino de gestos determinados pela performance de alguns atletas; b) fixação do gesto, assimilado pela repetição; c) aprimoramento técnico A hegemonia da esportivização, que ao longo da história desempenhou papéis distintos, muitas das vezes a serviço da indústria cultural tático; d) formação de equipes para competições. Ou seja, o objetivo era único: ser atleta em algum nível técnico possível em qualquer conteúdo da Educação Física. Em geral, o ensino de esportes aparecia em suas quatro modalidades mais conhecidas na escola: futebol, voleibol, basquetebol e handebol. (NETO et al, 2006, p. 231-232).
De acordo com o autor, podemos identificar que as aulas de educação física ficou semelhante às de iniciação e treinamento desportivo, fazendo com que os alunos busquem se identificar em alguma modalidade, para ser atleta em alguma categoria, ou formar equipes para competições, sendo comum o ensino do esporte na escola voltada as modaldidades mais conhecidas como voleibol, futebol, como é o caso neste colégio.
Dentre as respostas notamos a justificativa de um dos alunos quando se refere ao voleibol como o que mais gosta de vivenciar nas aulas:
“jogo di volei porque a gente conhece novos colegas, se diverte, ri, prica, briga” (ALUNO: I).
Podemos observar que o aluno equivocado com relação ao objetivo do voleibol quando fala sobre as brigas, pois essa modalidade é um trabalho em equipe, e inserido no contexto escolar tem a pretensão de estimular a interação entre os alunos e nao a desordem. E geralmente, não se conhece novos colegas por meio do volei na escola, pois as turmas convivem o ano letivo inteiro, não é uma atividade dinâmica para conhecer a cada jogo novos colegas, pois a turma provavelmente ja se conhecem. Mas podemos colocar a possibilidade de diferentes turmas estarem dividindo a quadra no mesmo horário, assim tendo o conhecimento de novos colegas. Com relação ao divertimento e risos, podem estar presentes durante o jogo sim, pois sendo uma modalidade em conjunto, e devido à aproximação entre eles.
Nota-se em uma resposta a distorção sobre o que mais gosta de vivenciar nas aulas de educação fisica quando o aluno refere-se a ela como aula recreativa: “o esporte nas aulas recreativas de jogar ping-pong. (aulas livres).” (ALUNO: C), aparecendo várias atribuições às aulas de educação fisica, afirmando que o que mais gosta é o esporte “ping-pong” e que as aulas são recreativas e livres, confundindo assim o lazer com as aulas.
De uma forma não tão clara, um aluno destaca que o que mais gosta de vivenciar nas aulas é “A pratica de jogos esportivos menos conhecido combinados com os esportes mais conhecidos como volei futsal” (ALUNO: A). Dá-se a idéia que, o aluno gosta de diversidade nas aulas, como o exemplo citado vôlei com futsal, que seria uma partida de vôlei, mas utilizando somente os pés. Mas seu exemplo de menos conhecido encontra-se confuso, pois, tanto o voleibol quanto o futsal, são modalidades bem conhecidas e os jogos esportivos combinados com esportes é uma atribuição irrelevante, quando ambos têm o mesmo sentido, nao havendo como combina-los.
Podemos observar que, a educação fisica para esses alunos é interessante pela oportunidade de encontrarem-se reunidos com os colegas, ou seja a comunicação, interação, e segundo o aluno o que mais gosta é:
“o trabalho em grupo, praticando esportes além de melhorar nosso corpo, raciocinio etc. Aprendemos a trabalhar em grupo, mostrando o quão importante é.” (ALUNO: N).
Dessa forma, a intenção que o aluno se refere é ao trabalho em grupo por meio das aulas, mas nota-se que o mesmo, qualifica a educação fisica como forma de melhorar o corpo e o raciocínio, não deixando claro de que maneira seriam essas melhorias, e limitando que somente praticando esportes possui-se um corpo melhor e adquirir raciocínio.
5.3. TEMÁTICA 3 – O QUE OS ALUNOS MENOS GOSTAM DE VIVENCIAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
Analizamos as respostas dos 29 alunos sobre o que eles menos gostam de vivenciar nas aulas de educação física, e podemos verificar que na maioria das respostas, rejeitam o xadrez nas aulas. Assim como abordaram assuntos referentes ao comportamento dos alunos, os quais são as brigas ocorrentes durante algum jogo por exemplo, e os alunos que não participam das aulas. Então, os próprios colegas criticam o ato da não participação de alguns alunos.
Em relação ao xadrez, sendo uma atividade de concentração e raciocínio, não satisfaz a ansiedade da maioria dos alunos, pois sendo a adolescência uma fase inquieta, o que eles querem é explorar seus movimentos.
De acordo com a resposta de alguns alunos sobre o que menos gosta de vivenciar nas aulas de educação física,se referem àqueles alunos nao aproveitam as aulas e procuram brigas durante as aulas. “Os alunos em vez de aproveitar para praticar algum esporte, ficarem brigando e arrumando confusão”. (ALUNO: T). Isso nos leva a compreensão de que os colegas durante as aulas procuram confusão, levando aos que estão buscando participar de forma positiva das aulas a reprovação dessas atitudes.
Podemos destacar também, os alunos durante as aulas encontram-se euforicos para jogar, o que ocasiona brigas entre eles. Vejamos o que o aluno descreveu sobre isso: “A mau educação de augum colegas que não podem esperar um pouco para jogar” (ALUNO:I), percebemos que a impaciencia existe durante as aulas, comum nessa fase, pois os alunos que querem participar tornan-se inquietos e como o relato deste aluno, estes usam da má educação e até mesmo agressividade com os colegas.
Dentre as respostas sobre o que menos gosta de vivenciar nas aulas, encontramos um aluno conceituando o esporte na escola como algo agressivo: “A falta de respeito e a brutalidade de alguns esportes”(ALUNO: A). O aluno encontra-se equivocado ao referir-se que os esportes na escola exista agressividade, pois o esporte em âmbito escolar tem função pedagógica e através dele existem “[...] possibilidades de sociabilização, onde se pode citar saúde, respeito entre companheiros e adversários[...] [...]deve-se sempre contornar conflitos visando aulas em que o esporte possa ser tratado de maneira respeitosa, porém sabendo fazer de momentos de conflitos interessantes para se passar valores de cordialidade. [...] (EIDELWEIN; NUNES, 2010, p. 1).
Concordamos com o autor ao se referir ao esporte como recurso de respeitar seus colegas, que as atividades propostas por meio do esporte, têm como uma de suas funções viabilizarem as boas condutas de um aluno para o outro, e não tende a ser de forma alguma, objeto de agressividade.
5.4. TEMÁTICA 4 – O QUE OS ALUNOS ESPERAM COM RELAÇÃO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DURANTE O PERÍODO DE FORMAÇÃO ESCOLAR.
Analizamos 29 questionários de alunos do ensino médio, com relação ao tema, o que os alunos esperam com relação às aulas de educação física durante o período de formação escolar, com o objetivo de verificar o que eles levariam consigo de sua aprendizagem durante o processo de formação escolar.
Pode-se perceber que alguns dos alunos, não possuem expectativa alguma com relação às aulas, ou seja, não esperam nada a mais, conforme retrato do aluno no que diz da seguinte forma:
“na verdade não espero nada porque eu gosto das aulas de educação fisica e eu acho que tenho um bom desenvolvimento” (ALUNOS: C; J;S).
Além de não almejar nada para levar consigo durante a sua formação houve má interpretação da questão proposta, onde se refere ao gostar da aula e desempenho durante ela. Outros ainda declaram que a educação física possa ajudar na sua saúde (ALUNOS: B;DE), para que não tenham problemas futuramente.
Nesse pensamento, temos que observar que os alunos estão identificando a educação fisica como método de promoção de saúde, desconhecendo as variedades que a proposta da educação física como componente curricular do ensino pedagógico possui, que são muitas e não se resumem apenas em cuidar da saude, pois recapitulando, a saúde é adquirida com mudanças na rotina a base de alimentação, acompanhada de exercicios, mudanças nos hábitos, enfim, não remetendo à educação física e exclusivamente ela de ser a promotora de saúde, e é onde a maioria dos alunos cometem equívocos.
As resposta de 15 alunos foram unânimes, onde esperam da educação física o aprendizado, que sejam ensinados à eles como executar da maneira correta, os procedimentos pré exercicios, as técnicas. Percebemos então que os alunos querem ser instruídos para a prática. Segundo o aluno relata o que ele espera sobre o ensino da educação física durante sua formação: “O ensino da prática de vários esportes, como praticá-los de maneira correta, quais medidas devem ser tomadas antes da pratica de esportes como alongamentos, etc...” (ALUNO: H).
O que se espera é que os alunos do ensino médio tenham a oportunidade de vivenciarem o maior número de práticas corporais possíveis. Ao realizarem a construção e vivência coletiva dessas práticas, estabelecem relações individuais e sociais, tendo como pano de fundo o corpo em movimento. Assim, a idéia é de que esses jovens adquiram maior autonomia na vivência, criação, elaboração e organização dessas práticas corporais, assim como uma postura crítica quando esses estiverem no papel de espectadores das mesmas. Espera-se, portanto, que os saberes da Educação Física tratados no ensino médio possam preparar os jovens A Educação Física no contexto escolar possui uma particularidade em relação aos demais componentes curriculares para uma participação política mais efetiva no que se refere à organização dos espaços e recursos públicos de prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. (NETO et al, 2006, p. 224-225).
De acordo com o autor, espera-se que os alunos do ensino médio tenham a oportunidade de vivenciar o maior numero de prática, pois a educação física possui um diferencial de outras disciplinas que é poder articular seu ensino organizado em espaços e recursos públicos para a prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, enfim, não apenas o esporte, mas uma amplitude de ensinamentos que podem auxiliar os alunos no seu processo de formação quanto cidadão.
Então, podemos perceber que os alunos, tem sede de aprendizagem, querem aprender várias modalidades no esporte, incluindo suas regras e técnicas, e quando se refere às”... quais medidas devem ser tomadas...” é que eles esperam ter uma preparação adequada antes da prática, além dos alongamentos, ou seja, podemos incluir o interesse pela alimentação adequada, o cuidado com a saúde antes de praticar algum esporte, aferição da pressão sanguínea, batimentos cardíaco, e assim por diante, pois antes de qualquer exercicios existem muitos procedimentos que podem ser ensinados aos alunos.
Com relação à essa curiosidade dos alunos, e seu interesse por aprender podemos concordar que o professor é quem estimula ou não os alunos nas suas aulas. Assim destacamos que:
[...] a ação do professor é estimular a percepção do aluno para com seu corpo, estimulá-lo a sentir sua corporalidade e sua relação com o mundo, permeado por movimentos não só mecânicos, mas subjetivos relacionados às emoções, e que conseqüentemente também permitem as transformações corporais. Instigar o aluno a novas experiências por meio de sua criatividade, interpretação e crítica da realidade, proporcionará a transformação de seu “corpo próprio”. [...]. (CORREIA, 2003, p. 1).
Concorda-se que, o professor como mediador das praticas corporais e o aluno, deve oferecer diferentes formas para o aluno aprender, oferecer conteúdo, comparando com a sua realidade social, tais formas que, os alunos possam utilizá – las por toda a vida, claro que não sobrecarregando o professor como único responsável por tal conhecimento, mas que leve o aluno a buscar o conhecimento por meio de suas aulas.
5.5. TEMÁTICA 5 – QUAL O SIGNIFICADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ALUNO.
Analizamos as respostas dos 29 alunos, sobre o tema, qual o significado de educação física para eles. É sabido que a educação física são práticas corporais, mas não se resume à isso, são praticas educacionais que leva aos alunos atividades que proponham a eles exploração de seus movimentos, e que o seu processo de ensino é voltado as ações que modificam esse corpo, sobre os valores que norteiam, sobre esclarecer duvidas sobre essas açoes e modificações, e proporcionar ao aluno reflexão dos movimentos que realizam. (RISCIK, s/d, s/p).
Nesta temática procura-se verificar qual a visão que os alunos obtêm da educação física. Verificou-se nessa questão, o quanto a educação física é voltada e limitada ao esporte, e sendo assim, voltada para a manutenção da saúde. Entretanto, há pouco conhecimento por parte dos alunos sobre a educação física, advindo ou da falta de interesse em conhecer, ou pela falta de oportunidade do contato aos diversos conteúdos estruturantes da educação física.
“A Educação Física é determinada culturalmente pelo o que o homem pensa de seu corpo, como ele pensa de si mesmo em relação ao seu corpo, e como ele pensa que seu corpo deve ser treinado, exercitado, disciplinado, desenvolvido, educado. Isto é verdade tanto em sociedades onde existe a crença que o “eu” e o corpo são separados como naquelas onde há a aceitação científica de que o homem é um organismo unificado que move, pensa, sente, se expressa, etc.” (BARBANTI, S/A, p. 1).
De acordo com o autor, a educação física é construída através dos saberes que o homem adapta a sua concepção, seja ela para fortalecer o corpo, discipliná-lo quanto às questões de que o homem é um ser que está em movimento, que expressa e que sente.
Constata o aluno que “é uma matéria da escola que encina sobre o esporte” (ALUNO: X), julgando a educação física como disciplina exclusiva de ensino do esporte. Ainda nesse sentido, relacionam com exercício e saúde: “é uma matéria que descobrimos a importância que tem praticar exercícios, como o mesmo ajuda a nossa saúde” (ALUNO: Q). Novamente, encontramos a educação física voltada para a promoção de saúde por meio de exercícios.
Entre outras definições, a educação física na escola para os alunos tem função de recreação e lazer, como se refere o aluno: “É o momento de brincar, se divertir e aprender a trabalhar em grupo” (ALUNO: N). E as aulas propõem por meio do ensino das práticas que as atividades sejam lúdicas, podendo ser por meio dos jogos e brincadeiras, e que haja interação entre os demais participantes. Sendo assim, vejamos ao que se referem jogos e brincadeira no contexto escolar:
Os jogos, as brincadeiras, devem sempre dar condições para que todos os que pratiquem sintam prazer em estar fazendo uma atividade que lhes tragam o autodesenvolvimento e não uma oportunidade de destruir os outros, preponderantemente, estas atividades lúdicas favorecem a socialização, contribuindo ativamente à não violência e indisciplina, pois a participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidades, disciplina, iniciativa pessoal e coletiva. É jogando que se aprende o valor do grupo como força integradora pelo sentido da competição salutar e da colaboração consciente e espontânea, contribuindo assim na formação de um cidadão crítico e transformador do ambiente (sociedade) em que vive.(BROUCO; QUEIROZ, 2004, p. 1).
Assim percebemos que a educação física por meio dos jogos e brincadeiras, contribui a não violência, promovendo disciplina aos seus participantes, que desenvolve atitudes sociais como o respeito mútuo e disciplina.
De certa forma os alunos tem conhecimento de que é importante relacionar as aulas como teórica-prática, que as aulas não são só voltadas a pratica em si, mas que haja um detalhamento do conteúdo a ser estudado. Assim descreve o aluno que a educação física “É a prática e a teoria sobre esportes e atividades físicas” (ALUNO: A), demonstrando conhecimento sobre a seqüência pedagógica das aulas de educação física, que não é só a pratica corporal, mas também a teoria.
Esses diversos usos feitos pelos alunos (muitas vezes a despeito da figura do professor) também estão carregados de valores, sentimentos, subjetividade. O entendimento que os alunos têm de si mesmos; do seu corpo e do corpo dos outros; de seus valores e posicionamentos éticos e estéticos; de seus projetos de vida pessoal e do lugar que a escola ocupa nesses projetos: todas essas questões constroem o papel da Educação Física e dos lugares que pode ocupar na vida dos alunos. (NETO et al, 2006, p. 218).
De acordo com o autor, os alunos apontam seus significados de acordo com os seus entendimentos adquiridos através de si mesmos, colocando a visão de suas necessidades e atividades de seu contexto social, e que todas essas atribuições formam o papel da educação física escolar.
E não por menos, a educação física é tida para os alunos como refugio de outras disciplinas, assim referida pelo aluno: “É como se fosse ficar de férias das outras matérias” (ALUNO: P), nota-se então que a educação física não é vista como uma disciplina como as outras, com a mesma obrigatoriedade das outras disciplinas, ainda há muito que repensar sobre este conceito dado pelo aluno à educação física escolar. Pois esta tem a mesma responsabilidade de ensino quanto às outras.
Os alunos, por sua vez, não deixaram de utilizar o tempo/espaço desse componente curricular de diversas maneiras, tais como: relaxamento das tarefas demandadas por outras disciplinas; tempo e espaço de encontro com os amigos; possibilidade de realização de suas práticas de lazer; momento de ócio, etc. (NETO et al, 2006, p. 218).
Cada pessoa tem uma definição diferente com relação à educação física, assim percebemos que ela não se restringe a um significado para sua existência, pois são inúmeras definições atribuídas à educação física, mas percebemos que na maioria das interpretações realizadas pelos alunos, limita à educação física o esporte, às atividades físicas, ao lazer, diversão, recreação e à promoção de saúde. Sabe-se que a educação física é norteada por uma variedade extensa de conteúdo, e que os alunos estão desconhecidos sobre tal informação.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho tem objetivo analisar questões sobre os significados atribuídos aos pelos alunos em relação às aulas de educação física. Os sujeitos das pesquisas foram alunos do ensino médio, para que a construção desta análise fosse baseada em seus conhecimentos adquiridos durante o processo de formação até o momento da pesquisa.
Sem dúvidas, podemos destacar que os alunos entendem ao seu modo a educação física, de acordo com seu contexto social, com a realidade escolar. E ainda assim podemos visualizar que a educação física para eles, é o esporte, é o futebol, o voleibol. Dessa forma temos que verificar que a educação física encontra-se limitada pelos alunos, e seu conhecimento sobre tal assunto é fechado.
Percebemos então tal importância de preparar as aulas de educação física, de uma forma que abranja todas as áreas de seu conhecimento possível, porque a educação física é dotada de uma variedade de assuntos que não se resume em voleibol e futebol.
Por meio desta pesquisa podemos concluir que, os significados atribuídos pelos alunos do ensino médio para a disciplina de educação física, estão relacionados com o esporte, lazer, exercícios que proporcionam saúde, enfim, há uma limitação do conhecimento ou interesse desses alunos com relação ao significado.
Podemos relacionar essas definições atribuídas pelos alunos com a própria formação do conceito Educação Física, quando teve sua influência ocorrida por fatores médicos, onde buscava formar cidadãos com hábitos saudáveis, higienização. Esses vestígios permanecem no conceito da educação física. Não somente como as outras influências militar e esportista deixaram vestígios e que são associados até hoje quando nos referimos às aulas de educação física.
Percebemos também que as aulas de educação física para os alunos são um tempo e espaço de descanso, tempo para fazer outras tarefas demandas de outras disciplinas, fazendo assim parecer que as aulas são livres, para fazerem o que quiserem. Mas não é essa visão que queremos que os alunos possuam referentes às aulas de educação física, e sim que haja um entendimento da sua razão e comprometimento com a matéria que possui as mesmas responsabilidades que qualquer outra disciplina.
Desta forma, podemos verificar uma grande falta de informação por parte alunos, ou pela intervenção monótona de suas aulas, ou pela falta de interesse em buscar esse conhecimento. Pois é direito do aluno ter acesso a qualquer conhecimento que estiver relacionada com o conteúdo educação física, que se identificam de inúmeras variedades.
Conhecendo assim o contexto escolar desse ambiente, podemos ter uma base do que está sendo ensinado aos alunos, podendo levantar várias hipóteses do que seria o motivo de eles atribuírem tais significados para as aulas de educação física. Ao associar as aulas de educação física com a obtenção de saúde, e exclusiva dela, perde-se o significado por inteiro da disciplina, pois não é o único beneficio, e que por meio somente das aulas não é possível adquirir saúde, mas sim um passo combinado com outras medidas.
Por fim, podemos observar como queremos que a nossa disciplina de Educação Física seja reconhecida após essa pesquisa, se realmente estamos preocupados pelas definições que são atribuídas a esse componente, para que seja identificada em âmbito escolar como disciplina pedagógica, ou se levamos em frente essas definições que a caracterizam e a limitam como esporte e como método de busca a saúde.
Repensemos então nas aulas voltadas às questões didáticas, que promovam qualidade de vida na formação do jovem, quanto cidadão em processo de maturação e desenvolvimento, e de maneira que possam auxiliar a ter através dessas aulas um pensamento mais abrangente em relação ao seu espaço e tempo da disciplina Educação Física quanto ao seu papel pedagógico na escola. Com o intuito de preparar ao aluno criticamente através dos movimentos corporais, refletidos assim em suas ações no contexto social que se encontra.
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8. APÊNDICES
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS
-
Para você, qual é a importância da Educação Física na escola? Justifique sua resposta?
-
O que você mais gosta de vivenciar nas aulas de educação física?
-
O que você menos gosta de vivenciar nas aulas de educação física?
-
O que você espera, com relação às aulas de educação física, durante o período de formação escolar?
-
O que é educação física pra você?
9. ANEXOS
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Prezado Professor:
Considerando a Resolução nº. 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde e as determinações da Comissão de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade Guairacá, gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa intitulada, “OS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS PELOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA”, como projeto de Trabalho de Conclusão do Curso em Educação Física desta instituição.
A presente investigação propõe apontar os significados e os sentidos da educação física escolar a partir da perspectiva dos alunos de ensino médio.
Para a implementação desta pesquisa será necessário a sua permissão para que a pesquisadora possa realizar sua pesquisa. Espera-se que a partir dos resultados obtidos neste estudo, a mesma poderá demonstrar qual a importância da educação física para os alunos do ensino médio.
A sua colaboração será imprescindível para o desenvolvimento deste estudo. Qualquer dúvida em relação ao estudo ou não quiser fazer parte do grupo de participantes, poderá entrar em contato conosco. Se estiver de acordo em participar, podemos garantir que sua identidade será sigilosamente preservada e que as informações por você fornecidas serão utilizadas exclusivamente neste estudo e com os objetivos mencionados anteriormente.
Desde já agradecemos à atenção dispensada e o interesse em participar deste estudo, e colocamo-nos a sua disposição para quaisquer esclarecimentos, através do endereço eletrônico kellykarol-@hotmail.com, ou pelo telefone (042)9917-7664. _______________________________
KELLY KAROLINA GROKOSKI
Eu,__________________________________, declaro estar plenamente esclarecido e concordo voluntariamente em participar da pesquisa intitulada: “OS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS PELOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA”. Declaro ainda, estar ciente de que minhas informações serão utilizadas para a construção deste estudo. Assinatura: _____________________________________. Data: ___/ ___/ ____
Publicado por: Kelly Karolina Grokoski
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