OS ESPORTES COMPLEMENTARES NO CONTEXTO ESCOLAR: A INSERÇÃO DO FUTEVÔLEI NAS ESCOLAS

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1. RESUMO

O futevôlei é um esporte, que como os outros no contexto escolar é capaz de trabalhar os valores morais e éticos, além da interação, socialização e saúde. Criado no Rio de Janeiro, um esporte conhecido por usar os fundamentos do futebol em uma quadra de voleibol, é importante considerar que combinar dois esportes com paixões nacionais é de fácil aceitação, por ser uma novidade para os jovens e por ter habilidades esportivas populares no Brasil. É necessário trazer outras experiências para os alunos como as variantes do futebol, servindo para diversificar a educação física escolar, estimulando o interesse dos alunos e implicar na construção de conhecimentos e novas experiências. O objetivo foi buscar uma compreensão do esporte como complemento aos conceitos, procedimentos e atitudes esportivas, pretende apresentar o futevôlei aos alunos, mostrando como a sua prática pode potencializar na perspectiva da convivência social e impacto na saúde e bem estar.

Palavras chave: Educação física escolar, esportes complementares, futevôlei.

SUMMARY

Footvolley is a sport that, like others in the school context, is capable of working on moral and ethical values, in addition to interaction, socialization and health. Created in Rio de Janeiro, a sport known for using the fundamentals of football on a volleyball court, it is important to consider that combining two sports with national passions is easy to accept, as it is new to young people and for having popular sports skills in the Brazil. It is necessary to bring other experiences to students, such as football variants, serving to diversify school physical education, stimulating students' interest and implying in the construction of knowledge and new experiences. The objective was to seek an understanding of sport as a complement to sports concepts, procedures and attitudes, it intends to introduce footvolley to students, showing how its practice can enhance the perspective of social coexistence and impact on health and well-being.

Keywords: School physical education, complementary sports, footvolley.

2. INTRODUÇÃO

A escola é uma instituição na qual os alunos aprendem sob a orientação de professores e tem como objetivo formar e desenvolver os aspectos culturais, sociais e cognitivos do indivíduo. Dentro da escola os alunos são preparados para a vida social, onde podem adquirir conhecimentos específicos que fazem parte da ciência e dos saberes escolares, bem como outras aprendizagens relacionadas com a vida, existem diversas disciplinas, dentre as quais está a Educação Física, que é o campo do conhecimento humano relacionado ao exercício físico, designado como atividade física e exercício não competitivo, esportes recreativos, e é considerada a forma correta de prática para lidar com essas atividades cientificamente profissionais desta área poderão orientar todos para melhor engajamento onde os alunos poderá participar das atividades relacionadas à cultura corporal da melhor forma possível.

O esporte é um entretenimento do conhecimento relacionado aos estudos do movimento que tem como foco o aprimoramento e o desenvolvimento adequado do deslocamento físico, na escola a disciplina tem a capacidade de introduzir e integrar o aluno com a cultura física do esporte, capacitando-o assim a produzir, reproduzir e transformar encontrando a melhor forma de auto-realização, de ser uma pessoa capaz de praticar esportes, jogos, danças e outros tipos de modalidade que podem proporcionar muitos benefícios, gerando qualidade de vida para o indivíduo, correlacionando a aprendizagem com a disciplina.

A educação física escolar ajuda o desenvolvimento do aluno relacionado à emoção e autonomia envolvendo em atividades com diferentes estilos de execução para aumentar o desempenho na sua saúde, também podendo contribuir para o desenvolvimento físico e mental dos alunos. Além disso, o esporte na escola disponibiliza aos alunos a oportunidade de aprender sobre o mundo do esporte através da prática, disciplina e respeito, combate o sedentarismo, desenvolvimento de habilidades, esportes divertidos de diversas formas e outras características que fazem do esporte parte de suas vidas. Os esportes são frequentemente utilizados na vida escolar, que são mais tradicionais no país, isso desagradou alguns alunos, pois nem todos concordaram em realizar essas práticas. Portanto, é interessante diversificar a prática para que os alunos experimentem outros estímulos em outras experiências esportivas, conheçam outros tipos de esportes ou outras formas de praticar aquele esporte tradicional na escola.

É necessário trazer outras experiências para os alunos, como as variantes do futebol, denominado assim o futevôlei servindo para diversificar a educação física escolar, como rugby, esgrima e outros esportes complementares, podendo estimular o interesse dos alunos e implicar na construção de conhecimentos e novas experiências dos alunos, é importante considerar que combinar dois esportes com paixões nacionais, o futebol e o vôlei, é de fácil aceitação nesse contexto.

O futevôlei com origem nas praias de areia do Rio de Janeiro em 1960, o futevôlei se espalhou pelo Brasil e pelo mundo, chegando aos Estados Unidos, Europa e Ásia. Um esporte que fez sucesso entre os jogadores de futebol e também é popular entre os atletas dedicados e aqueles que procuram diversão no fim de semana, o esporte é a versão brasileira: fácil, esportivo e arenoso como todos os outros esportes em ambiente escolar, é capaz de trabalhar com os valores morais e éticos dos alunos, além da interação, socialização e promoção da saúde. O futevôlei é um esporte praticado na quadra com uma bola específica, que pode ser jogada em duplas, trios ou quartetos, masculinos, femininos ou mesmo mistos, são capazes de tocar a bola com qualquer parte do corpo, exceto os braços e as mãos.

O futevôlei não é uma prática comum na escola, e está longe disso, mas por meio desse esporte o aluno desenvolve o interesse em aprender um novo exercício que é diferente da prática normal e amplia sua capacidade física. Por ser praticado na areia, acabará sendo retirado do ambiente escolar, mas há adaptações que podem incluí-lo, como a prática em quadra, grama ou qualquer outra superfície plana, e há condições de jogo que não afeta a prática pode causar lesões e ser capaz de jogar com os pés descalços ou até mesmo com sapatos. O futebol é um esporte que facilita o convívio social e a promoção da saúde, que é um fator importante no desenvolvimento dos alunos e contribui para o papel da escola, que é formar cidadãos com qualidade de vida para a sociedade.

Diante da temática do futevôlei no contexto escolar, pode-se supor que por ser uma novidade e incorporar habilidades esportivas populares no Brasil, tem impacto positivo na vida dos alunos, capaz de contribuir para o desenvolvimento de interação social. Portanto, este estudo teve como objetivo compreender o futevôlei como esporte complementar nas escolas, refletindo a percepção da comunidade escolar sobre a incorporação do esporte nas aulas de educação física. Portanto, o objetivo foi buscar, por meio de pesquisa bibliográfica, uma compreensão do esporte como complemento aos conceitos, procedimentos e atitudes esportivas. Pretende também apresentar o futebol aos alunos e professores de Educação Física, e como a sua prática pode potenciar as escolas, nomeadamente na perspectiva da convivência social e impacto na saúde e bem-estar. Portanto, partiremos de uma abordagem sobre o esporte escolar até inserirmos esportes complementares em sua prática.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

  • Vivenciar atividades que demonstrem os fundamentos do Futevôlei;
  • Proporcionar aos alunos o conhecimento  prático dos fundamentos da modalidade apresentada.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Identificar a mudança no comportamento das crianças com essa nova modalidade nas escolas;
  • Observar as contribuições do Futevôlei na vida escolar dos alunos, como: desenvolvimento educacional, coordenação motora e bem-estar;
  • Capacidades motoras; inserção social; trabalho em  equipe; incentivar  a prática  do esporte.

4. JUSTIFICATIVA

A prática regular da atividade física no cotidiano desse indivíduo gera inúmeros benefícios para sua saúde, no entanto, ainda são muito reduzidas as pesquisas desenvolvidas nessa área.

Diante disso, faz-se necessário um aumento em estudos que avaliem os efeitos do Futevôlei na capacidade de aprendizagem nas escolas. Onde, o desenvolvimento de aulas regulares apresenta grande relevância no combate de doenças, mudanças de comportamento, de funções motoras, do raciocínio lógico.

Além do mais, tais pesquisas proporcionam um amplo conhecimento sobre o Futevôlei e seus resultados em relação ao desenvolvimento físico e interpessoal, dentro de cada faixa etária. O que favorece, tanto à sociedade quanto à comunidade acadêmica, uma melhor possibilidade para lidar e ajudar essas modalidades a entrarem nas escolas.

Até hoje, os esportes complementares são difíceis de entrar nos espaços escolares, e a falta destes neste caso é notória, o que faz com que também haja muito pouco trabalho científico sobre o assunto, como pudemos observar ao longo deste trabalho. que dificulta a construção de movimentos complementares, mais especificamente o futevôlei.

Entende-se ser um elemento importante do trabalho nesta área, podendo desempenhar um papel na abordagem de alguns dos fatores que não são atendidos pelos conteúdos habitualmente utilizados. O futevôlei na escola pode ser de grande benefício para os alunos praticantes, trabalhando valores, envolvendo mais os alunos, conhecendo-se melhor, trabalhando mais em grupo, tudo em um dinâmica, construindo novos conhecimentos, ampliando a bagagem de movimento e habilidades motoras por meio de atividades que não fazem parte do seu ambiente de vida, e outras oportunidades benéficas que o esporte pode oferecer aos alunos dentro das escolas.

Por ser um esporte dinâmico e com enorme poder social, é envolvido em duplas ou até mais, e como atividade física, pelas suas características, tem efeito positivo na saúde e na socialização dos indivíduos envolvidos no processo. A ideia de se inserir no ambiente escolar foi gerada com o objetivo de melhorar os fatores sociais dos alunos e promover a saúde dessas pessoas através de atividades diferentes dos presentes no ambiente escolar, pensando em maior apelo à participação de todos alunos.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O futevôlei surge no Rio de Janeiro, 60 anos após a proibição de praticar futebol na praia, e desde então o esporte se desenvolve e se espalha por todo o Brasil, sucesso nos jogadores de futebol, neste verão é enfatizado e amplamente praticado em Santo Antônio de Jesus. O esporte deu aos atletas dedicados e a quem busca diversão como é o verão brasileiro: relaxamento, esporte e areia, principalmente durante a pandemia quando a prática de esportes ao ar livre aumenta.

5.1. FUTEVÔLEI

O futevôlei é um esporte que se originou na praia, mas também pode ser praticado em outros tipos de terreno, o que tem despertado bastante atenção do crescente número de praticantes da atualidade. Pensando nisso, pode ser uma ferramenta muito importante para a educação física escolar, pois traz uma prática nova e interessante para os alunos desse contexto, promovendo conhecimento, saúde e qualidade de vida, através do esporte escolar.

Segundo Souza e Galatti (2008), o futevôlei é uma modalidade onde não se usa as mãos e nem os braços, joga-se com os pés, pernas, ombros, cabeça e peito, tendo como característica a coletividade, habilidade e concentração dos praticantes. Os jogadores devem jogar a bola para o outro lado da quadra por cima da rede, tendo como objetivo cravá-la no solo da quadra adversária para marcar pontos.

Para Souza (2007), o futevôlei foi uma adaptação criada em meados de 1960 no Brasil por entusiastas do futebol, pois naquela época existia uma lei que proibia a prática de qualquer esporte sem rede em espaço delimitado nas praias. Mesmo sendo um esporte originado nas praias, vem crescendo muito no cenário atual, sendo praticado em outros tipos de solo e locais, como em centros de treinamento com areia de praia, quadra de cimento, grama artificial e chão batido.

Segundo Cecconi (2021), o futevôlei pode ser praticado pelos públicos masculino e feminino, como também de forma mista, sem haver distinção. Cada equipe pode dar até três toques na bola, sem a utilização de braços e mãos, também um mesmo praticante não pode tocar na bola duas vezes consecutivas. No futevôlei existe a precisão dos companheiros pensarem juntos, tentando prever a decisão que o outro vai tomar, assim as duplas, trios ou quartetos funcionam como “organismos vivos” (CECCONI, 2021). Dentre as modalidades oriundas do futebol de campo que podem ser trabalhadas nas escolas, o futevôlei será abordado com maior detalhamento na análise deste trabalho.

5.2. INICIAÇÃO NO FUTEVÔLEI: UMA PROPOSTA EM BUSCA DA COMPREENSÃO DO JOGO

Tendo em conta as diferentes superfícies que permitem a iniciação no Futevôlei, bem como os recursos materiais que ajudam a montar o relvado em qualquer cenário, este capítulo segue uma proposta de aula que abordará temas teóricos e práticos do jogo. De referir que esta oferta é adequada a todas as pessoas, independentemente da idade e sexo, que pretendam conhecer e praticar o Futevôlei. A iniciação pode ser na infância ou tardia.

Essa proposta tem como foco a aprendizagem por meio do brincar ao invés de aprender o ato de brincar (Paes, 2002; Souza, 2005). Um dos principais objetivos desta proposta é que o praticante entenda o jogo, e a partir do momento que ele entende como o jogo é jogado e algumas regras básicas, deve-se considerar que o praticante pode ter mais sucesso.

O objetivo desta proposta não é repetir um gesto, reproduzir um gesto até que seja feito com a técnica necessária, mesmo que cada um tenha habilidades diferentes, e à medida que cada jogador consegue resolver uma jogada, o jogo se torna cada vez mais envolvente e diferente.

O Futevôlei, como esporte coletivo de toque rápido, está se tornando mais dinâmico e sempre há problemas a serem resolvidos, que exigem respostas individuais e coletivas, já que o jogo começa com dupla ou quartetos torna-se altamente dependente um do outro. Dessa forma, os alunos não ficam mais limitados a algumas ações isoladas, mas a várias ações que mudam de acordo com as exigências do próprio jogo, para que os alunos possam dominar cada vez mais uma consciência tática mais refinada, pois sabem mais sobre ataque de tempo, defesa e um jogo mais coletivo. Durante esse tempo, ele aprendeu os princípios das operações táticas que lhe permitiram praticar outros esportes coletivos também.

5.3. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: SUA IMPORTÂNCIA E TRAJETORIA NO BRASIL

Para melhor compreender esta pesquisa, é necessário perceber o esporte escolar, sua importância para a vida dos escolares e sua trajetória marcante ao longo da história.

Segundo Bracht (1999), A Educação Física surge para colaborar na construção de corpos dóceis e saudáveis, assim sendo educado esteticamente para uma adaptação que fosse mais produtiva ou uma perspectiva política nacionalista. Por outro lado, pensa-se na perspectiva do conhecimento médico, no qual, a ideia é permitir ao corpo vantagens, possibilidades e necessidades. Na visão histórica, a Educação Física iniciou-se na década de 40 discretamente, tendo um grande crescimento na década de 70, após sucessos de equipes nacionais esportivas no mundo, fazendo os professores trabalharem o esporte na escola de forma ampla e intensa, buscando formar o atleta (GUEDES, 1999).

De acordo com Betti (1991), o governo militar apoiou a inserção da Educação Física na escola na década de 70, mas com o objetivo de formar um exército composto por jovens fortes e saudáveis, dando início ao estreitamento dos vínculos entre esporte e nacionalismo. Existiram épocas em que os programas de Educação Física escolar eram aplicados com o objetivo de adquirir e manter a saúde, sendo a única preocupação era realizar exercícios físicos sem nenhuma consequência na formação educacional dos alunos (GUEDES, 1999).

A Educação Física nas escolas iniciou-se com um processo higienista, no qual, hábitos de higiene e saúde através do exercício físico, passando para um modelo militarista, que tinha função de responder às necessidades do país, formando seres saudáveis para servir à nação (JÚNIOR, 2011).

Na história da Educação Física escolar no Brasil, houve um momento em que a “esportivização” dominou o cenário, e o esporte passou a ser o conteúdo exclusivo das aulas. Isso gerou uma nova forma de organizar o conhecimento, os espaços, tempos e relações sociais dentro e fora da escola. Essa decisão dava prioridade aos aspectos de rendimento, competição, resultados, vitória no esporte e técnicas para um bom desempenho (JÚNIOR, 2011).

Para Vago (2009), a Educação Física como prática da escola tem um caráter específico, sendo um produto da escola, pertencente, definida, constituída e realizada pela maneira dela. Assim, é preciso que a disciplina no ambiente escolar dê total atenção à cultura, pois também é de sua responsabilidade que faça circular, reinventar, estimular, transmitir, produzir e praticar cultura durante a sua vivência. Entende-se que a Educação Física escolar é muito importante para o desenvolvimento dos alunos que irão viver em sociedade, e toda a sua história precisa ser salientada para que se compreenda essa influência. Para que se torne uma aula interessante e dinâmica para os alunos, existem os esportes dentro do contexto da Educação Física escolar, que são necessários durante a vida escolar dos alunos.

5.4. ESTRUTURANDO AULAS DE INICIAÇÃO EM FUTEVÔLEI

Considerando que o Futevôlei é um modelo ainda pouco utilizado e não formado no ensino formal, preocupa-se com a possibilidade de disponibilizar uma aula desse modelo para solucionar o problema da implementação da modalidade. Nota-se que esta não é uma receita ou modelo a seguir, mas sim um exemplo para explicar que um processo de ensino de futevôlei pode de fato ser construído, é relevante mensurar também que a ideia não se opõe a outras modalidades de ensino pela repetição de gestos, mas oferece uma alternativa a esses ou procedimentos globais para agregar ao procedimento de análise.

Essa proposta de iniciação do Futevôlei tendo em vista que os pisos de grama e cimento pelo fato das escolas de ensino fundamental, praças públicas e clubes terem em sua maioria campos de grama e quadras de cimento, se baseando no uso dos seguintes materiais:

  • Vídeos de jogos
  • Materiais teóricos sobre o jogo e suas regras (jornais, revistas)
  • Um Kit de Voleibol, contento uma linha de marcação de quadra e uma rede desmontável.
  • Bolas de Voleibol
  • Bolas de Futevôlei.
  • Bolas de Iniciação esportiva

            Para se começar o trabalho de iniciação é recomendado que se use bolas de vôlei, pois são mais macias e evitam um contato tão pesado com a cabeça dos praticantes, tornando o jogo mais fácil e agradável.

Para que ocorra um bom entendimento tanto teórico como prático do Futevôlei, propõe-se que uma aula de iniciação nessa modalidade deva ser dividida em três partes:

  • Aula – Parte 1: teórica e mais curta
  • Aula – Parte 2: prática e mais longa
  • Aula – Parte 3: teórica e mais curta

Segundo Galatti (2006, p.60) há alguns fatores que devem ser levados em conta na organização da sequência didática para um processo de iniciação esportiva ou, ainda, para cada aula ou sessão, buscando apresentar o jogo em sua integralidade e na expectativa de que os alunos, ao iniciarem qualquer atividade, estejam sabendo o que fazer, como fazer e onde fazer, e para que o professor varie as atividades dentro da perspectiva global de ensino. REGRAS:

  • Número de participantes;
  • Tipo e número de bolas ou outros objetos;
  • Tipo, número e posicionamento dos alvos;
  • Partes do corpo com as quais é permitido o contato com a bola ou outros objetos;

Para a criança, as experiências motoras são de grande importância para elaboração de vivências de socialização, sendo que esta precisa ser estimulada o mais cedo possível para que haja uma resposta mais rápida e eficiente do seu desenvolvimento como um todo.

6. METODOLOGIA

A metodologia utilizada caracteriza-se por uma revisão bibliográfica que visa analisar e avaliar a literatura abordando questões da natureza dos movimentos alternativos em contexto escolar, com especial enfoque nos pelotões a pé, pensando nas formas de trabalhar nas escolas à medida que esses movimentos se afastam aquele contexto.

Segundo Amaral (2007), as revisões de literatura precisam ser críticas e baseadas em critérios metodológicos, portanto, separe os artigos válidos dos ineficazes, evite perder tempo lendo leituras abaixo do padrão e separe apenas aqueles que irão contribuir para os objetivos de trabalho das pessoas.

A abordagem utilizada é de natureza qualitativa, onde a atenção não se baseia em representações numéricas, mas sim na compreensão de grupos sociais sobre um determinado tema. Portanto, este trabalho serve como um estudo científico para explicar e detalhar a relação entre o futevôlei e a educação física. Escolas, apresentem o que deve ser feito sem depender de quantificação e comprovação de valor.

Além de destacar os desafios da incorporação do esporte complementar à educação física escolar, são múltiplas as abordagens. O foco principal deste trabalho é demonstrar os efeitos da introdução do futebol alternativo no ambiente escolar, e a partir. Somente o conhecimento científico e o embasamento necessário em educação física podem comprovar sua viabilidade.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este estudo, demonstrasse e qualificasse a importância do Futevôlei na vida das pessoas dentro do ambiente escolar, com a importância da necessidade a prática regular de atividades que favoreçam o desenvolvimento corporal, emocional, psicológico, social e cognitivo dessas crianças. Assim como, proporciona mais interações interpessoais, melhorando a qualidade de vida e saúde dos pequenos.

Além de demonstrar a relevância do futevôlei dentro desse contexto, contribuindo com a formação dos alunos, que podem explorar outros movimentos e experimentar outros esportes, além daqueles que já conhecem. Conclui-se que o ensino não se concentra apenas nos jogos, mas também mostra aos alunos o porque da pratica, assim como todo o ambiente que envolve o esporte em si, como integração, socialização, cooperação e tomar os conhecimentos aprendidos nas partidas de futevôlei uteis para o dia a dia dos alunos.

8. REFERÊNCIAS

A História do Futevôlei. Disponível em http://www.futevolei.com.br/Historia.html

CECCONI, Eduardo. Futevôlei: compreender para jogar (melhor). 1. Ed., Curitiba: Appris, 2021.

GALVÃO, Z.; RODRIGUES, L. H.; SILVA, E. V. M. e. Esporte. In: DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Coord.). Educação Física na escola. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 176-198, 2005.

GALATTI, Larissa R. Pedagogia do Esporte: o livro didático como um mediador no processo de ensino e aprendizagem de jogos esportivos coletivos. 2006. 139f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, 2006.

Júnior, A. E. B. (2011) – Educação Física no Brasil e seus resquícios históricos. Revista de Educação do IDEAU, v. 6, n. 13, 2011.

SOUZA, G.H.V. Pedagogia do Esporte e Iniciação ao Futevôlei: uma proposta a partir da expansão das superfícies de prática do jogo. 2007. 24f. Monografia (Graduação em Educação Física) – Faculdade de Educação Física. Unipinhal, Espírito Santo do Pinhal, 2007.

SOUZA, G.H.V.; GALATTI, L.R. Pedagogia do Esporte e Iniciação ao Futevôlei: uma proposta didática a partir da expansão das superfícies de prática do jogo.

EDFeportes, Revista Digital, ano 13, nº 127, 2008.

SCAGLIA, A. J. O futebol e os jogos/brincadeiras de bola com os pés. 2003. Tese (doutorado). – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas, 2003.

SOUZA, Adriano J. É jogando que se aprende: O caso do Voleibol. In: PICCOLO, Vilma Leni N. (Org.) Pedagogia dos Esportes. Campinas, SP: Papirus, 2005. p.79-112.

BETTI, M. (1991) Educação física e sociedade: a educação física na escola brasileira de primeiro e segundo graus. São Paulo: Movimento.

GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programas de Educação Física Escolar. Revista Motriz. V. 5, n. 1, p. 10-15, Junho, 1999. 

POR

ÁQUIELA XAVIER DA SILVA VIANA

CAIO JOSÉ HENRIQUE BATISTA

CHRYSTIAN LEONARDO DE OLIVEIRA MELO

ERICK GABRIEL GOMES DOS SANTOS

MARCOS GABRIEL GOMES DOS SANTOS


Publicado por: Chrystian Leonardo de oliveira melo

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