Estudo sobre as aptidões físicas força e resistência de idosos praticantes de hidroginástica e musculação em Nova Friburgo

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1. RESUMO

A população com idade superior a 60 anos está crescendo rapidamente na sociedade em geral, e com o avanço da idade, várias alterações funcionais relacionadas ao envelhecimento atingem a saúde e a qualidade de vida do idoso. Além disso, o aumento da expectativa de vida tem elevado o nível de atenção sobre a capacidade funcional, a dependência e a autonomia dos idosos. Apesar do inevitável declínio da capacidade funcional, sugere-se que um adequado programa de exercícios físicos poderá retardar ou minimizar a taxa de progressão deste processo degenerativo. Através da manutenção de um estilo de vida ativo, incluindo exercícios físicos regulares, nutrição saudável e realização de atividades de lazer, o idoso pode ter sua capacidade funcional e sua autonomia preservada. Assim, as pesquisas mostram que a atividade corporal continuada exerce efeitos positivos sobre a manutenção da capacidade funcional geral dos idosos. O presente estudo buscou comparar a força e resistência muscular de idosos praticantes de hidroginástica e musculação, verificando dentre as modalidades quais contribui para o desenvolvimento da aptidão física força e resistência dos idosos, a pesquisa apresentou o caráter descritivo e comparativo, através da analise estatística de testes realizados com uma amostra por 20 idosos de ambos os gêneros, sendo 10 idosos do gênero masculino e 10 idosos do gênero feminino, cuja faixa etária foi acima de 60 anos, onde deveriam ser praticantes de hidroginástica ou musculação a pelo menos 3 meses. Na bateria de teste realizado, foi feito o teste de flexão de cotovelo e sentar e levantar, ambos de Rikli e Jones apud Matsudo (2005). Para obtenção dos resultados utilizou-se o pacote estatístico computadorizado STATIS for Windows versão 07, onde foram considerados significativos os testes com o valor p menor do que 0,05. Conclui-se que os resultados apresentados nos estudos desenvolvidos não mostraram diferenças significativas entre as variáveis de força e resistência muscular. Contudo, verificou-se que o grupo praticante de hidroginástica do gênero masculino foi significativamente melhor do que o de musculação do gênero masculino e no grupo do gênero feminino as praticantes de musculação obtiveram um desempenho melhor do que as praticantes de hidroginástica.

Palavras-Chaves: Idosos. Musculação. Hidroginástica. Força.  Resistência.

ABSTRACT

The population over the age of 60 is growing rapidly in society in general, and with advancing age, several functional changes related to aging affect the health and quality of life of the elderly. In addition, the increase in life expectancy has raised the level of attention on the functional capacity, dependence and autonomy of the elderly. Despite the inevitable decline in functional capacity, it is suggested that an adequate program of physical exercises may delay or minimize the rate of progression of this degenerative process. By maintaining an active lifestyle, including regular physical exercise, healthy nutrition and performing leisure activities, the elderly can have their functional capacity and autonomy preserved. Thus, research shows that continuous body activity exerts positive effects on maintaining the general functional capacity of the elderly. The present study sought to compare the strength and muscular endurance of elderly athletes in hydrogymnastics and bodybuilding, verifying among the modalities which contributes to the development of the physical strength and resistance of the elderly, the research presented the descriptive and comparative character, through the statistical analysis of Tests performed with a sample by 20 elderly of both sexes, being 10 elderly men and 10 elderly women, whose age group was above 60 years, where they should be practicing hydrogymnastics or bodybuilding for at least 3 months. In the test battery performed, the elbow flexion test and sit and lift were performed, both by Rikli and Jones apud Matsudo (2005). In order to obtain the results, the STATIS for Windows version 07 statistical package was used, where the tests with a p-value lower than 0.05 were considered significant. It is concluded that the results presented in the studies developed did not show significant differences between the variables of strength and muscular endurance. However, it was verified that the male hydrogymnastic group was significantly better than that of male bodybuilding, and in the female group, bodybuilders performed better than water aerobics.

Keywords: Elderly. Bodybuilding. Hydrogynastic. Force. Resistance.

2. INTRODUÇÃO

O número de idosos vem crescendo a cada dia com o crescimento da população e a evolução do mundo, e acompanhando este processo se vê a necessidade de apresentar trabalhos voltados para este grupo, que possibilitem a manutenção da saúde, neste sentido há algumas estimativas que estabelecem que o número de idosos seja superior a 30 milhões até 2025 (DEBERT, 1999; LIMA, 2003; LIMA; SILVA; GALHARDONI, 2008).

Diante disso, vale a pena ressaltar que o município de Nova Friburgo – RJ, apresenta quase 20 mil pessoas idosas, ou seja, cerca de aproximadamente 10% da população friburguense possui mais de 60 anos de idade (IBGE, 2016).

Seguindo nesta perspectiva, sendo o Brasil um país em desenvolvimento, cabe a ele lidar com uma quantidade desenfreada de fatores oriundos do adoecimento dessas pessoas, que por uma questão de saúde pública deve ser oferecido serviços de saúde, pois nesta situação será nítido que aumentará a procura dos idosos por estes serviços. Ou seja, se houver a oferta de serviços preventivos como prática de atividades físicas para este grupo, diminuirá as filas para leitos e os gastos com remédios (VERAS, 2009).

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (2006), quem busca a prática regular e moderada de atividades físicas acaba retardando declínios funcionais e praticando a manutenção da saúde, portanto, diminuindo e minimizando o aparecimento de doenças crônicas em idosos saudáveis.

O envelhecimento humano vem acompanhado de modificações orgânicas desfavoráveis à perda da mobilidade funcional. Essas modificações contribuem para dificuldade de aquisição da resistência muscular e incapacidade de gerar força muscular. 

Um dos grandes fatores do envelhecimento é caracterizado pelo declínio das funções fisiológicas, que provoca uma diminuição da resistência do corpo humano. Tal declínio funcional é responsável pelo desempenho das atividades cotidianas e pelo grau de independência, o que acaba comprometendo a saúde e a qualidade de vida dos idosos. A força e a resistência são uns dos principais componentes na função musculoesquelética da aptidão física relacionada à saúde. A atividade física contribui para minimizar o declínio destas variáveis tão importantes para a autonomia dos idosos. 

Dessa forma, percebe-se que o sedentarismo durante o envelhecimento leva a queda de diversas capacidades funcionais do indivíduo. Entretanto, à medida que o idoso pratica exercícios físicos com regularidade, diminui todos esses fatores e proporciona a ele uma melhor qualidade de vida (AMORIM; DANTAS, 2012).

Neri e Guariento (2011), afirmam que desenvolver as condições socioeconômicas em países subdesenvolvidos como o Brasil, torna-se necessário para aumentar a qualidade de vida dos idosos durante o processo de envelhecimento.

Já para a OMS (2006), um dos componentes mais importantes para ter uma boa saúde é o estilo de vida adotado pelas pessoas, o qual pode ser entendido como as ações realizadas pelo indivíduo no seu dia a dia: alimentação e o uso de drogas, lícitas e/ou ilícitas, prática de atividades físicas regulares, dentre outros, que são passíveis de serem modificadas. Essa mesma organização reconhece a prática de atividades físicas como um relevante meio de promoção da saúde e redução dos fatores de risco. 

Guardini (2012) relata que envelhecer, como se deve, vai além das conjunturas culturais, materiais e aprovação da própria idade pelo idoso, tendo em vista que o envelhecimento é um processo que acontece no aspecto físico e mental do ser humano. Silva (2011) afirma que quando se leva em consideração que o fenômeno do envelhecimento carrega inúmeras variações anatômicas e fisiológicas, torna-se válido criar estratégias para que o idoso aproveite a vida de forma harmoniosa, equilibrada e saudável, aumentando assim o seu desejo de viver.

Assim como Tribess e Virtuoso (2005), relatam que a queda nos níveis de atividade física habitual para o idoso tende a contribuir de forma significativa para a diminuição da aptidão funcional e a manifestação de diversas doenças relacionadas a este processo, trazendo como consequência a perda da capacidade funcional. 

Neste sentido, tem sido enfatizada a prática de exercícios físicos como estratégia de prevenir as perdas nos componentes da aptidão física funcional e da saúde desta população.

Com a necessidade de tornar os idosos cada vez mais ativos e introduzi-los na prática de atividade física regular, para que sejam indivíduos independentes.

Nota-se que os pesquisadores e estudiosos vêm se interessando em direcionar o conhecimento e compreensão dos fatores que os levam a praticar atividade física, tais como: quais são os tipos de atividades que eles preferem de acordo com o gênero, idade, nível de escolaridade; quais são as barreiras e os obstáculos encontrados para a prática de atividade física; quais são os principais fatores que os levam à adesão e a desistência de programas supervisionados, entre outros (PEREIRA; OKUMA, 2009).

Devido a estes fatores, pode-se afirmar que a atividade física tem ganhado um alto grau de importância nesse processo, atuando como um dos principais meios para uma boa manutenção da saúde e qualidade de vida na terceira idade. É visto que muitos idosos têm melhorado significativamente sua qualidade de vida, portanto a busca por melhoria nas atividades tem que continuar sendo vista como pilar da expectativa de vida de toda a população. Dentre diversas modalidades de atividades destaca-se a hidroginástica e a musculação, em que a hidroginástica vem sendo praticada com frequência em programas de exercícios físicos pela população idosa, pois ela apresenta vantagens para esse grupo populacional, possibilitando ao idoso melhor rendimento e menos riscos (ALVES; MOTA; COSTA; ALVES, 2004). Madureira e Lima (1998), afirmam que as atividades aquáticas promovem melhora de força, resistência muscular, maior facilidade de deslocamento e consequentemente melhora na realização dos trabalhos domésticos. 

Em virtude da posição verticalizada, diferentemente da natação, pessoas que apresentam medo costumam adaptar-se bem à hidroginástica. Esta característica favorece também a melhoria da postura, da marcha e da percepção corporal, já que, imerso, o indivíduo deverá estar mais atento a autocorreção, contribuindo para maior autonomia (SOVA, 1995).

A hidroginástica vem conquistando muitos adeptos na terceira idade, pois além de propiciar ao idoso o aumento de sua capacidade aeróbica, força muscular, flexibilidade articular e treinamento de habilidades específicas como equilíbrio e coordenação motora, também é uma atividade que oferece um ambiente de relaxamento e incentivo ao contato social, atuando no combate ao estresse, depressão, na melhoria da autopercepção corporal e da autoestima (DE PAULA, DE PAULA, 1998). 

De acordo com Passos e Oliveira (2003), a hidroginástica é uma forma de condicionamento físico constituída de exercícios aquáticos específicos. Baseados no aproveitamento da resistência da água como sobrecarga, realizada de maneira agradável e recreativa. Sendo ela um programa ideal de condicionamento, que levará o indivíduo a uma boa forma física, que tem como objetivo melhorar a saúde, o bem-estar físico e mental. 

Neste sentido, geralmente as atividades realizadas no meio aquático são indicadas aos idosos devidos os benefícios que a água pode oferecer a eles (BELLI, 2010). Ao realizar a imersão de um corpo num meio líquido diminui-se a carga nas articulações, pois o empuxo auxilia na redução do impacto, possibilitando atividades prolongadas que beneficiam os sistemas cardiovascular, respiratório, muscular e articular (FRANGOLIAS; RHODES, 1995). 

Por outro lado, a musculação é considerada uma prática física, baseada nos princípios de treinamento contra resistência. Neste sentido, a utilização de exercícios quando bem estruturados, apresentam benefícios tais como a preservação da saúde e aprimorando da aptidão física, sendo uma forma de trabalhar os processos patológicos. A atividade física vem sendo vista como forma de melhora na qualidade de vida e parte da mudança na conscientização dos indivíduos (PILATES; MILLER, 2010). 

Com isso, a musculação é um meio de preparação física utilizada para o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas com as estruturas musculares. É também o conjunto dos processos e meios que levam ao aumento e ao aperfeiçoamento da força muscular, associado ou não a outra qualidade física. Os exercícios com peso desenvolvem importantes qualidades de aptidão, constituindo uma das mais completas formas de preparação física. Uma das características mais marcantes dos exercícios com peso é a facilidade com que se pode adaptar à condição física individual, possibilitando até mesmo o treinamento de pessoas extremamente debilitadas. Pela ausência de movimentos rápidos e desacelerações, os exercícios com pesos apresentam também baixo risco de lesões traumáticas (MAZO et al, 2012).

Segundo Estorck, Erba e Correa (2012), a musculação em idosos é uma forma de diminuir os declínios de força e massa muscular relacionados com a idade, resultando em uma melhor qualidade de vida. Na aplicação da musculação para este tipo de população é necessário um profundo conhecimento das alterações fisiológicas associadas à idade e os riscos deste tipo de atividade em faixas mais avançadas. Pesquisas têm mostrado que o treinamento de força de alta intensidade tem profundo efeito sobre a independência funcional e a qualidade de vida de um idoso, inclusive os que já passaram dos cem anos de vida. O fortalecimento muscular resulta em melhoria da força, resistência, densidade óssea, flexibilidade, agilidade e equilíbrio, embora o aumento da força muscular aparente seja o fator mais determinante na melhora da contínua independência.

Dessa forma, entende-se a musculação como um componente que a cada dia tem se tornado melhor conforme o aumento da idade do indivíduo, uma vez que já é sabido que todos nós temos um declínio gradual em nossa capacidade com o passar dos anos. Os estudos sobre o tema demonstram evidências de que o músculo alcança sua força máxima entre os 20 e 30 anos e, mostra uma diminuição lenta até próximo dos 50 anos de idade, quando começa a declinar aproximadamente de 12% a 15% por década (FARINATTI, 2008). 

Entretanto, a adequação de um programa de treinamento com exercícios resistidos frente às possibilidades motoras do praticante, é o fator determinante do sucesso da prescrição na busca de resultados para a adaptação das capacidades físicas e motoras (SOUZA, 2007).

O American College of Sports Medicine – ACSM (2009) afirma que a musculação proporciona uma forma bastante segura e eficaz de aumentar a síntese e a retenção de proteínas, fazendo com que o processo de perda da força muscular seja retardado. Desse modo, a musculação diminui com eficiência e segurança os fatores de risco associados com doença cardíaca coronariana, diabetes não dependentes de insulina e câncer de cólon; previne ainda a osteoporose, promove a perda de peso e a sua manutenção; melhora a estabilidade dinâmica e preserva a capacidade das funções e, por fim, estimula o bem estar psicológico, particularmente quando incorporado dentro de um programa geral de condicionamento.

A força é um fator importante para as atividades funcionais, e sua redução com o avanço da idade pode comprometer a realização de atividades comuns à vida diária, como as tarefas domésticas, levantar de uma cadeira, varrer o chão, ou até mesmo amarrar o cadarço do tênis, o que refletiria também, de forma negativa, nas relações sociais do indivíduo, podendo resultar até mesmo em internações em asilos. Recentemente, averiguações acerca dos possíveis benefícios de um programa de treinamento de força aos idosos vêm chamando a atenção da comunidade científica (LEMOS; VIANNA, 2008).

Assim, este estudo procura comparar a contribuição das modalidades, hidroginástica e musculação, com foco no desenvolvimento da força e resistência muscular dos idosos, indicando a melhor atividade para o desenvolvimento dessas aptidões físicas.

O interesse pelo estudo desenvolvido surgiu mediante a dificuldade que os idosos têm enfrentado ao buscar uma atividade que lhes permita um resultado real e satisfatório para a manutenção da saúde física e mental, além do prazer pela vida.   Em resposta a esse questionamento pode-se levantar a hipótese de que dentre as duas modalidades de atividade física, qual proporciona o maior desenvolvimento nas capacidades físicas de força e resistência, além de provar que a hidroginástica pode ser tão eficaz no ganho de força como a musculação.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS       

Este capítulo dedica-se a apresentação da metodologia, onde são descritos informações sobre os participantes, a descrição dos instrumentos utilizados para a obtenção dos dados e os procedimentos adotados no decorrer da investigação. Apresenta-se ainda o método de pesquisa utilizada para análise das ferramentas aplicadas em relação à comparação das qualidades físicas força e resistência muscular de idosos praticantes das atividades físicas Hidroginástica e Musculação.

3.1. Tipo de pesquisa

Este pesquisa caracteriza-se como descritiva, pois busca conhecer o fenômeno e analisá-lo, interpretá-lo e descrevê-lo sem interferir na sua realidade e é causal comparativo quando o pesquisador parte da observação do fenômeno e verifica as semelhanças e diferenças que existem entre duas situações (RUDIO, 2001).

Além disso, o presente estudo é de caráter exploratório, devido ao fato de objetivar a familiarização com os conceitos a respeito do problema a ser investigado, buscando torná-lo explícito ou realizar a construção de hipóteses relacionadas ao mesmo (GIL, 2010). Sendo de natureza qualitativa por se pautar no método sistemático de investigação, onde o pesquisador desempenha um papel fundamental na coleta e análise de dados (THOMAS; NELSON, 2002). Este tipo de pesquisa permite ao pesquisador, um contato direto com o objeto a ser pesquisado, permitindo ao mesmo, adentrar no mundo dos significados das relações e ações humanas, o que proporciona a ele um maior conhecimento acerca da situação que se busca desvelar.

Segundo Minayo (2000), a pesquisa qualitativa se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com “o universo dos significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis”.

Para Gil (2010), uma pesquisa além de receber uma classificação segundo os seus objetivos, também possui uma classificação segundo os procedimentos técnicos, que nesse estudo se caracteriza como um Estudo de Campo. Para tanto será adotado como instrumento de pesquisa a aplicação dos testes de Sentar e Levantar da cadeira em 30 segundos para membros inferiores e de Flexão de Cotovelo para membros superiores, descritos por Rikli e Jones (1999). 

Nesta pesquisa identificou-se a força e a resistência muscular dos idosos praticantes de hidroginástica e musculação, comparando-se os resultados sem interferir no processo.

3.2. Caracterização da amostra e seleção dos sujeitos

A amostra será constituída por 20 idosos voluntárias, distribuídas em dois grupos compostos de 10 indivíduos residentes na cidade de Nova Friburgo, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Sendo o primeiro grupo composto por 10 idosos praticantes de Hidroginástica e o segundo grupo formado por 10 idosos praticantes de Musculação. 

Como o critério de inclusão, os indivíduos da amostra terão idade igual ou superior a 60 anos, uma definição de idoso citada na Lei nº 8842/94, Art. 2º, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, “considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos” (BRASIL, 1996); independentes do desempenho das atividades físicas diárias e praticantes de Hidroginástica e Musculação com pelo menos três meses de treinamento com assiduidade de no mínimo duas vezes na semana. Já como critério de exclusão, nenhum participante poderá apresentar qualquer tipo de incapacidade física, cognitiva ou patológica que comprometa seu desempenho durante a realização da bateria de testes propostos pelos avaliadores.

3.3. Delineamentos Experimentais                                                                                      

Feito a identificação do local onde o estudo seria desenvolvido, na segunda semana referente ao mês de Março de 2017, comparecemos na academia munidos com a Carta de Apresentação (Ver anexo A) para a Direção permitir nossa entrada na instituição, e com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Ver anexo B) para os idosos voluntários tomarem ciência sobre o estudo e o uso de suas informações.

Antes da realização dos testes e das avaliações antropométricas, todos os voluntários foram esclarecidos em relação aos objetivos e procedimentos do trabalho que será desenvolvido, e somente após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os voluntários poderão realizar a coleta de dados.   A coleta de dados foi previamente marcada com os indivíduos para comparecerem com a roupa adequada para a realização das avaliações e testes.

Na primeira visita foram coletadas as informações relativas aos dados pessoais, massa corporal, idade, estatura e índice de massa corporal (IMC). O IMC foi determinado pela divisão da massa do indivíduo por sua altura ao quadrado, onde para verificar a massa foi utilizada a balança Britânia, modelo BE3 Digital de vidro e a altura através do estadiômetro de parede Standard, modelo Sanny, no qual a massa foi obtida em quilogramas e a altura em metros.

Já na segunda visita foram realizados os testes de Sentar e Levantar na Cadeira em 30 segundos e de Flexão de Antebraço em 30 segundos com os indivíduos integrantes do grupo praticantes de Hidroginástica. 

E, por fim, na terceira visita foram aplicados os mesmos testes descritos anteriormente, só que desta vez, com grupo formado pelos praticantes de Musculação.

3.4. Procedimentos Estatísticos

Para a análise e discussão dos resultados obtidos no estudo desenvolvido, primeiramente, utilizou-se a estatística descritiva (média, desvio padrão e coeficiente variação) para estabelecer as características físicas da amostra. 

Em seguida baseou-se no teste “t” de Student para amostras independentes, visando detectar possíveis diferenças estatisticamente significativa entre os grupos pesquisados.

Os dados foram processados e analisados utilizando-se o pacote estatístico computadorizado STATIS for Windows versão 07, onde foram considerados significativos os testes com o valor p menor do que 0,05.

3.5. Instrumentos e Protocolos Avaliativos

Para avaliar a força e a resistência dos idosos envolvidos no estudo, foi utilizado o teste de força de membros inferiores e superiores da bateria Senior Fitness Test de Rikli e Jones (1999). Os testes são:

3.5.1. Teste 1 – Sentar e Levantar: Avaliar Força e Resistência Muscular dos Membros Inferiores

Para verificar a força dos membros inferiores utilizou-se o teste de Sentar e Levantar da cadeira em 30 segundos. Este teste tem sido recomendado como alternativa prática para medir indiretamente a força dos membros inferiores devido a correlação moderadamente alta com o teste de 1 RM (RIKLI e JONES, 1999 apud MATSUDO, 2005).

Os materiais utilizados na aplicação desse teste foram 2 cronômetros digitais, com precisão em décimos de segundo e 1 cadeira com encosto reto sem braço. 

Inicialmente, o teste iniciou com o idoso sentado no meio da cadeira, com as costas retas e os pés apoiados no chão. Os braços ficaram cruzados contra o tórax e ao sinal dado pelo 1º avaliador, o idoso se levantou, ficando totalmente em pé e então retornou a uma posição completamente sentada. O idoso foi encorajado a sentar-se completamente o maior número possível de vezes em 30 segundos e se o participante estiver no meio da elevação no final dos 30 segundos, deve-se contar esta como uma execução realizada. 

Antecedendo a realização do teste, o 1º avaliador forneceu explicações detalhadas sobre o protocolo a ser utilizado e permitiu algumas tentativas para a familiarização mecânica do movimento pelo idoso. O número total de movimentos de elevação dentro do prazo de 30 segundos foi anotado pelo 2º e 3º avaliadores.

Figura 1
Figura 1 

3.5.2. Teste 2 – Flexão de Cotovelo: Avaliar Força e Resistência Muscular dos Membros Superiores 

Para verificar a força dos membros superiores utilizou-se o teste de flexão do cotovelo descrito por Rikli e Jones (1999), que devido à dificuldade de encontrar peso de mão ou halteres de 2,27 Kg para mulheres e 3,63 Kg para os homens, foi realizada a adaptação dos halteres de acordo com a sugestão dada por Matsudo (2005).

Os materiais utilizados na aplicação desse teste foram 2 cronômetros digitais da marca, com precisão em décimos de segundo; 1 cadeira com encosto reto sem braço; 1 halter de 2 Kg para mulheres e 1 halter de 4 Kg para homens. 

Primeiramente, o idoso ficou sentado em uma cadeira, com as costas retas no encosto e pés totalmente apoiado no chão, com o lado dominante do corpo perto da extremidade lateral da cadeira. O peso foi segurado de lado com a mão dominante fechada. O teste começou com o braço do idoso estendido para baixo ao lado da cadeira, perpendicular ao chão. Ao sinal dado pelo 1º avaliador, o idoso virou a palma da mão para cima flexionou o braço, completando totalmente o ângulo de movimento, voltando depois à posição inicial com o cotovelo totalmente estendido. 

Em seguida, o 1º avaliador ficou ajoelhado próximo ao idoso, do lado dominante, colocou os dedos no meio da região bicipital do idoso para impedir que o braço se movesse e assegurar-se que o movimento completo de flexão fosse executado e colocou a outra mão atrás do cotovelo para prevenir que o braço realizasse movimentos oscilando para trás. O idoso foi encorajado a executar o maior número possível de movimentos de flexão dentro do prazo de 30 segundos e se no final dos 30 segundos o antebraço estiver em meia flexão, conta-se como uma flexão total.

Antes da realização do teste, o 1º avaliador forneceu explicações detalhadas sobre o protocolo a ser utilizado e permitiu algumas tentativas para a familiarização mecânica do movimento pelo idoso. O número total de movimentos de flexão dentro do prazo de 30 segundos foi anotado pelo 2º e 3º avaliadores.

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Figura 2

Para ambos os testes, os valores padrões de repetições para a população americana em média e desvio padrão foram de acordo com Rikli e Jones (1999).

3.6. Procedimentos Éticos 

O presente estudo atendeu integralmente as normas para a realização de pesquisas em seres humanos, prescritas na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde de 10/10/1996 (Brasil, 1996). Além disso, após a aprovação da pesquisa pela Universidade Estácio de Sá, os voluntários do estudo assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), onde constavam os objetivos do estudo, a garantia do anonimato e, além disso, apresentava também a informação de que os mesmos não teriam nenhum prejuízo ao participar ou desistir da pesquisa.

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS DA PESQUISA

Apresentam-se nesse capítulo os seguintes resultados da nossa pesquisa de investigação, assim como sua análise para responder as seguintes perguntas de força e resistência muscular, levando em consideração a hidroginástica e musculação, destacando dentre elas qual contribui melhor para o desenvolvimento dessas valências.

Para fins de preservar o anonimato dos participantes na análise dos testes, por isso, formou-se um grupo de estudo composta por 20 idosos com idade entre 60 e 86 anos, onde os nomes dos voluntários não foram divulgados no decorrer do trabalho.

Tabela 1. Descrição da Avaliação Antropométrica da Amostra

MODALIDADE      GÊNERO          IDADE             ESTATURA           M. CORPORAL       IMC

M ± D.P/C.V         M ± D.P/C.V      M ± D.P/C.V       M ± D.P/C.V

Hidroginástica      Homem     77,0 ± 12,7/0,17     1,70 ± 0,0/0,01       78,5 ± 00,4/0,01    27,0 ± 0,6/0,02     

                              Mulher      68,6 ± 07,1/0,10     1,70 ± 0,1/0,03       77,6 ± 06,1/0,08    28,4 ± 1,7/0,06      

Musculação         Homem    72,6 ± 03,6/0,05     1,70 ± 0,0/0,02       85,0 ± 03,8/0,04    30,3 ± 2,5/0,08     

                              Mulher      67,4 ± 06,3/0,09     1,60 ± 0,1/0,04       68,2 ± 15,4/0,23    25,3 ± 6,0/0,24  

*P<0,05


Na tabela 1, estão apresentados os dados da composição corporal dos grupos em média ± desvio padrão e coeficiente de variação para as variáveis de idade, estatura, massa corporal total e índice de massa corporal para os grupos praticantes de hidroginástica e musculação.  

Com o passar dos tempos, ocorre a diminuição da estatura devido à compressão vertebral, estreitamento dos discos intervertebrais e cifose (MATSUDO, 2000). Associado a isso, Rebelatto e Morelli (2004), relatam que acontece também o aumento do contato das superfícies ósseas dos corpos vertebrais iniciando um processo que chamamos de artrose, caracterizado pela deposição de cálcio e dando origem a osteófitos. 

Já no que se refere a composição Corporal, verifica-se que a mesma está aliado a essa diminuição da força muscular e atividade física onde a uma concentração maior de gordura nestes indivíduos. A gordura passa a ter uma localização diferente, passando das camadas mais superficiais às mais profundas e a taxa metabólica basal é reduzida devido ao desvio de componentes magros para gordurosos. Nas mulheres se torna ainda mais evidente por ocasião da menopausa que a torna mais suscetível ao aumento de peso (POWERS, HOWLEY, 2000). Uma das principais causas do aumento do peso corporal é um declínio do nível metabólico e principalmente a ausência da atividade física (GUCCIONE, 2002).

Tabela 2. Descrição dos resultados obtidos nos testes de Sentar e Levantar (Teste 1) e Flexão de Cotovelo (Teste 2)

MODALIDADE              GÊNERO                 TESTE 1(MI)                 TESTE 2(MS)            

                                                                   M ± D.P/C.V                 M ± D.P/C.V   

Hidroginástica               Homem                 13,5 ± 4,9/0,37                17,5 ± 6,4/0,36

                                       Mulher                   13,4 ± 3,4/0,25                17,1 ± 3,4/0,20

Musculação                  Homem                 12,0 ± 2,6/0,22                15,3 ± 2,9/019

                         Mulher                  15,4 ± 4,9/0,31                19,4 ± 4,3/0,22

*P<0,05

 

Na tabela 2 podemos verificar os resultados da media e desvio padrão dos praticantes de hidroginástica e musculação para os testes de membros superiores e inferiores.

Com isso notou-se que os idosos praticantes de hidroginástica do sexo masculino atingiram índice maior que do número de repetição na flexão do braço e no teste sentar e levantar da cadeira.

A média de idade dos Homens praticantes de hidroginástica é de 77,0 anos e a dos idosos praticantes de musculação é de 72,0 anos, como foi mostrado na tabela 1. Ou seja, mesmo o praticante de hidroginástica tendo uma media de idade maior do que os praticantes de musculação, foi possível notar que tal diferença nesta media de idade, não tenha influenciado para que os resultados dos idosos praticantes de hidroginástica tenham sido melhores, mesmo não sendo estatisticamente significativos.

Ao observar os mesmo testes para o sexo feminino praticantes de hidroginástica e musculação, identificamos que as idosas praticantes de musculação obtiveram melhores resultados.

Esses resultados podem ter sido influenciados pelo fator idade, uma vez que a média de idade das praticantes de hidroginástica é maior do que de musculação, respectivamente, 68,6 e 67,4. Logo, podemos ressaltar que além de outras valências físicas, a força diminui com a idade, tendo em vista que os idosos praticantes de musculação são mais novos.

Neste sentido, visto que o presente estudo objetivou verificar os níveis de força e resistência em membros superiores e inferiores entre idosos praticantes de musculação e praticantes de hidroginástica, podemos observar que no primeiro teste aplicado, o teste de sentar e levantar tentou-se identificar basicamente a força e resistência dos membros inferiores. Como vimos na Tabela 2, não houve diferença significativa entre os grupos estudados, no qual nossos resultados são semelhantes aos de Frontera et al. (2003), nos quais conseguimos observar que em ambas as atividades, tanto a musculação quanto a hidroginástica, os membros inferiores geralmente são mais trabalhados, além de serem utilizados com mais frequência nas nossas tarefas diárias. 

Para Kura (2008), a atividade com  força de membros inferiores se torna uma variável importante para a independência e mobilidade do publico idoso, já que nas atividades mais simples, por exemplo,  caminhar, levantar-se de uma cadeira ou, mesmo, permanecer em pé por um determinado tempo, os membros inferiores são mais recrutados. Em função disso, uma comparação entre grupos ativos sugere que haverá certa igualdade nos níveis de força desses indivíduos.

Segundo Matsudo et al. (2000), durante o envelhecimento, uma das maiores perda de força ocorre nos membros inferiores, quando comparados aos superiores, esse fato se justifica devido a menor utilização da musculatura com o passar dos anos, já que os idosos diminuem o nível de atividade física, permanecendo a maior parte do tempo sentados ou deitados. No entanto, quando indivíduos idosos praticam algum tipo de exercício físico sistemático, ou mesmo se mantêm em níveis adequados de atividade física diária, esta perda pode ser bem reduzida.

No segundo teste o de flexão de cotovelo, avaliamos a força e resistência de membros superiores. Como mostram na tabela 2, nossos resultados apresentaram uma vantagem para o grupo masculino praticante de hidroginástica.

Dentro deste contexto, a avaliação da força e resistência assume importância no processo de envelhecimento, uma vez que são fundamentais para a autonomia do idoso, em razão da grande quantidade de atividades cotidianas, nas quais se necessita de certos níveis de força para executá-las. Logo, a manutenção de bons níveis de força e resistência é necessária para o desempenho satisfatório nas tarefas diárias, sejam essas atividades profissionais ou cotidianas, e para a manutenção de uma boa qualidade de vida (BORGES et al., 2008).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa desenvolvida apresentou como objetivo de comparar a contribuição das modalidades, hidroginástica e musculação, com foco no desenvolvimento da força e resistência muscular dos idosos. O resultado desta pesquisa mostrou que não existe diferença estatisticamente significativa da força e resistência dos idosos praticantes de musculação e hidroginástica. 

Baseado nos testes observou-se que os homens praticantes de hidroginástica alcançaram níveis maiores de força e resistência em comparação com os praticantes de musculação, As mulheres praticantes de musculação que tiveram resultado superior as das praticantes de hidroginástica. A média do nível de força dos praticantes masculinos de hidroginástica dos membros superiores e inferiores foram 17,5 e 13,5 e dos praticantes de musculação foi 15,3 e 12,0. As idosas praticantes de hidroginástica obtiveram força dos membros superiores e inferiores respectivamente 17,1 e 13,4 e das praticantes de musculação 19,4 e 15,4. Apesar da média do nível de força ter sido maior nos praticantes de musculação do gênero feminino e hidroginástica do gênero masculino, o teste “T” não identificou diferenças estatisticamente significantes.

Portanto, sugerimos que outras pesquisas sejam realizadas também, abrangendo um maior contingente de idosos e com número de baterias de testes maiores do que do estudo desenvolvido, conforme protocolo de Rikli e Jones apud Matsudo (2005) para padronização americana da variável.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7. ANEXO A

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Universidade Estácio de Sá

Jardim Sans Souci, s/nº  Braunes – Nova Friburgo – RJ

CEP 28610-010  +55 22 25251500

http://www.estacio.br/campus/nova_friburgo

Prezado Responsável, 

A Universidade Estácio de Sá, representada por mim, Professor Carlos Alberto Ferreira, vem solicitar autorização para realização de estudo sobre as aptidões físicas força e resistência de idosos praticantes de hidroginástica e musculação em Nova Friburgo. Tal ação faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), em fase de desenvolvimento, pelos discentes: Airis Manoel, Geovani Neves, Jéssica Corrêa e Yuri Chevrand, matriculados no 8º período do Curso de Bacharelado em Educação Física desta instituição, orientados e supervisionados por mim. 

Para tanto, pretende-se aplicar, testes de Sentar e Levantar da cadeira em 30 segundos para membros inferiores e de Flexão de Cotovelo para membros superiores, ambos descrito por Rikli e Jones (1999). Tais testes serão aplicados aos idosos praticantes de hidroginástica e musculação desta academia, cujo objetivo de comparar a força e a resistência muscular desses indivíduos escolhidos para o desenvolvimento dessa pesquisa no município de Nova Friburgo.

Na certeza de contar com a sua colaboração, coloco-me à disposição para qualquer esclarecimento, que se faça necessário e desde já agradeço.

Atenciosamente, 

Carlos Alberto Ferreira.  

Doutor em Ciências do Desporto/Ciências do Esporte

Professor da disciplina – Trabalho de Conclusão de Curso 

Universidade Estácio de Sá – Nova Friburgo

8. ANEXO B

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu, _____________________________________________________ declaro que participarei, por livre e espontânea vontade, da pesquisa de campo a ser realizada pelos alunos Airis Manoel, Geovani Neves, Jéssica Corrêa e Yuri Chevrand, do curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estácio de Sá – Campus Nova Friburgo, sob orientação do Prof. Carlos Alberto Ferreira.  Declaro estar ciente de que a pesquisa constará da aplicação dos testes de Sentar e Levantar da cadeira em 30 segundos para membros inferiores e para membros superiores será realizado o teste de Flexão de Cotovelo descrito por Rikli e Jones (1999) que serão registrados pelos pesquisadores, e que as informações prestadas por mim serão mantidas sob sigilo, visto que ao estudo interessam os resultados sem a identificação individual, preservando minha privacidade.

 Declaro, ainda, que minha participação será voluntária e que estarei à vontade para pedir esclarecimento e para me retirar do estudo, sem que isso implique em qualquer dano, custo ou penalidade à minha pessoa.

________________________________________ Nome do(a) participante

________________________________________

Assinatura do(a) participante

Nova Friburgo, ____ de ______________ de ______.


Publicado por: Geovani Neves

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