NOMOFOBIA: O TRANSTORNO DA WEB NO SÉCULO XXI

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1. RESUMO

A sociedade está cada vez mais conectada, como fruto da globalização, onde predominam os avanços tecnológicos. Com a entrada dos primeiros aparelhos tecnológicos na vida social dos indivíduos, percebemos mudanças significativas nos hábitos, costumes, comportamentos e emoções nas relações pessoais, resultantes dessa interatividade. A comunicação entre os indivíduos foi facilitada através dos avanços tecnológicos, mas também pode levar à dependência se não for usada corretamente. É o caso da Nomofobia, um transtorno que surgiu a partir da junção da expressão no–mobile com a palavra fobos. Este trabalho tem como objetivo levar conhecimento e informação sobre a história e a importância do uso da tecnologia com responsabilidade. É de suma importância que o indivíduo saiba que a má utilização das tecnologias pode levar ao Transtorno de Nomofobia, tendo como principais características: ansiedade, medo e fobias.

Palavras – chave: tecnologia, nomofobia, ansiedade e fobias.

2. INTRODUÇÃO

O século XXI é conhecido como o século das tecnologias. O nosso presente é composto por computadores, internet e celulares. Com toda essa interatividade no cotidiano dos indivíduos, segundo a psicóloga Anna Lúcia Spear, estão surgindo mudanças comportamentais, psicológicas, ambientais e nos relacionamentos pessoais e sociais. O indivíduo precisa se manter sempre atualizado nessa interatividade para não perder de vista todos esses efeitos que podem parecer nocivos ou benéficos.

As tecnologias não param de evoluir, interagir e se aperfeiçoar; Spear afirma que não estamos preparados para absorver toda essa evolução com a mesma velocidade das mudanças. As diferenças entre as velhas e as novas tecnologias são apenas questão de tempo, pois com o passar dos anos elas vão evoluindo e melhorando para que os indivíduos se adaptem.

Essa é a nossa nova realidade, pois estamos sendo invadidos pelas tecnologias de comunicação e não sabemos nos comportar quando as usamos em locais públicos como restaurantes, cinemas, teatros, elevadores, ao dirigir. Spear vai mais além quando observa que da mesma forma que a tecnologia facilita a aproximação entre amigos e parentes, também serve para distanciar pessoas próximas.

Tudo na vida tem que ter limite e é a partir da falta dele que o uso abusivo aparece podendo causar prejuízo em diversas áreas como: pessoal, social, familiar, profissional, ambiental, em escolas e universidades, segundo Spear.

A sociedade vive no tempo das incertezas e mudanças. O laço humano poderia ser duradouro, seja em relacionamentos afetivos ou profissionais, mas são descartáveis como objetos. É o que acontece no mundo virtual, tudo é consumido e descartado com facilidade. Bauman, na juventude, conheceu o sentido das palavras laço e comunidade e é por isso que ele desconfia dessa conectividade toda das redes sociais. A Internet é tão fácil de conectar, mas o maior atrativo é quando você consegue se desconectar e romper as relações.

O indivíduo experimenta uma sensação de conforto e prazer quando está na Internet, em razão de estar conectado, pois nesse meio o indivíduo não pode ser julgado ou criticado. Quando se desconecta, sente uma sensação de angústia, de estar sozinho fora da rede. Muitos não sabem, mas isso está atribuído ao Transtorno de Nomofobia, e esse transtorno muitas vezes interfere na vida, nos costumes, no comportamento e nos hábitos do indivíduo.

Esta monografia tem por objetivo mostrar o outro lado dos avanços tecnológicos e suas consequências quando o mesmo é usado de forma incorreta, mas é importante saber a origem da internet e de como ela foi se aperfeiçoando até os dias de hoje.

No contexto histórico foi apresentada a visão dos autores Manuel Castells e Pierre Levy Castell em “A Galáxia da Internet” que definem a Internet como tecidos de nossas vidas. Para o autor, a definição de rede é um conjunto de nós interconectados e para Levy, no livro “Cibercultura”, a denominação de rede é de ciberespaço. Mas em 1960, McLuhan também apresentou suas teorias no livro “Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem”. Através da pesquisa da jornalista Véronique Dumas para o site História Viva contextualizaremos o surgimento da Internet e dentro do mesmo capítulo incluiremos sua evolução no Brasil e os primeiros sites.

No capítulo III, apresentarei o processo de Aldeia Global na comunicação, através de McLuhan. Mas, para explicar a Internet nos dias de hoje, é importante salientar a globalização na era digital contextualizando através da pesquisa realizada pelo professor de geografia Rodolfo Alves Pena, para o portal Brasil Escola, e também será contextualizado, nesse capítulo, o fenômeno da “bolha da Internet”, na visão da jornalista Rafaela Pozzebon, assim como a rede se tornar um sucesso no mundo através do estudo da pesquisadora Maria Luiza Belloni.

E no ultimo capítulo será abordado o lado B da internet com referência do livro Nomofobia, dos autores Anna Lúcia Spear, Antônio Egídio e Adriana Cardoso e explicando o que é o Transtorno de Nomofobia e como ele pode se transformar em uma dependência normal ou patológica.

O meu orientador, professor Marcos Alexandre, autorizou o uso da Wikipédia como fonte de consulta para compor as notas explicativas, assim como o uso da linguagem na terceira pessoa do plural para facilitar a redação do trabalho, pois após quatro anos redigindo textos no estilo jornalístico, ficaria muito difícil mudar, em menos de três meses, para uma linguagem estritamente acadêmica.

3. A REDE COMO MENSAGEM

Em “A Galáxia da Internet”, Manuel Castells1, 2, define o meio como tecido de nossas vidas. A tecnologia de informação é hoje o que a eletricidade foi na Era Industrial. Em nossa época, a Internet é comparada tanto a uma rede quanto a um motor elétrico, pela capacidade de distribuir a força da informação para todo o domínio da atividade humana. Se na Era Industrial as máquinas foram inventadas, com o propósito de facilitar o trabalho e poupar tempo dos trabalhadores, a Internet passou a ser um meio de comunicação e a base tecnológica para a forma organizacional da Era da Informação: a rede.

De acordo com Castells, uma rede é um conjunto de nós interconectados. O conceito de rede é antigo, mas foi ganhando vida ao longo do tempo e transformando-se em rede de informação intensificada pela Internet. As vantagens da rede como ferramenta de organização vem em virtude da flexibilidade e adaptações próprias para sobreviver num ambiente em rápida mutação. É por isso que as redes se proliferam em vários domínios da economia e da sociedade, desbancando corporações organizadas e burocráticas e se superando no desempenho. Em contrapartida, Pierre Lévy3, em 1999, no livro “Cibercultura”4, quatro anos antes da publicação de Castells, define rede com um novo termo de cultura denominada de ciberespaço ou cibercultura:

O ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura do material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo de “cibercultura” especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço4.

Castells nos conta que na maior parte da história humana, as redes eram de domínio da vida privada, as hierarquias eram centralizadas em torno do feudo do poder e da produção. No entanto, o ingresso da informação e das tecnologias de comunicação dos computadores, em particular a Internet, permitiu que as redes exercessem a sua flexibilidade e adaptação, afirmando a sua natureza revolucionária.

A Internet é o meio que permite a comunicação de muitos com muitos, no momento escolhido, em escala global. Assim, podemos citar como grande exemplo, McLuhan5, que na década de 1960, apresentou suas teorias no livro “Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem”6, lançado em 2002. Quando afirma: “O meio é a mensagem”7, a sua conclusão se baseia no fato de existir aparelhos que nos facilitam a comunicação com pessoas que estão longe (celular ou computador) e que têm o poder de deixar registros do passado em arquivos ou imagens fotográficas ou cinematográficas. A forma como a mensagem é passada, é descrita como o meio, que tem a importância de transmitir a mensagem.

3.1. Contextualizando a Internet

O computador foi criado em 1945, nos Estados Unidos da América e na Inglaterra, segundo o artigo apresentado por Isabella de Araújo Garcia Simões8, 9. As inovações e reformulações desse suporte e sistema de processamento de dados são ampliadas a partir das criações humanas. Lévy, em 1998, em sua obra “A Máquina do Universo” já aponta o computador como uma nova ferramenta de experiência e pensamento10:

A mediação digital remodela certas atividades cognitivas fundamentais que envolvem a linguagem, a sensibilidade, o conhecimento e a imaginação inventiva. A escrita, a leitura, a escuta, o jogo e a composição musical, a visão e a elaboração das imagens, a concepção, a perícia, o ensino e o aprendizado, reestruturados por dispositivos técnicos inéditos, estão ingressando em novas configurações sociais11.

No site História Viva do portal UOL, a jornalista Véronique Dumas12, 13 contextualiza a rede de computadores criada durante a Guerra Fria como o ponta pé inicial para a Terceira Revolução Industrial. Foi no final de 1960, que o Departamento de Defesa Norte Americano, disponibilizou um conjunto de comunicação militar entre seus diferentes centros. Uma rede que fosse capaz de resistir a uma destruição parcial provocada por um ataque nuclear.

Um dos pioneiros da Internet, o pesquisador Paul Baran14 idealizou um conjunto que teria como base um sistema de descentralização. Baran pensou em uma rede tecida como uma teia de aranha, na qual o dado se movimentasse buscando uma trajetória possível, podendo esperar caso as vias fossem obstruídas. Essa nova tecnologia foi batizada em outros grupos de pesquisadores americanos de packet switching15 - troca de pacote, segundo Dumas13.

Em 1969, entra em operação a rede ARPAnet16 que foi fruto de pesquisas realizadas pela Advance Research Project Angecy (ARPA), um órgão ligado ao Departamento de Defesa estadunidense. O presidente Eisenhower17, em 1957, criou o ARPAnet, depois do lançamento do primeiro satélite Sputnik pelos soviéticos, que queriam realizar projetos que garantissem aos Estados Unidos as superioridades científica e técnica.

A jornalista, em sua reportagem, aborda que o objetivo da ARPAnet era se conectar com as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Bárbara e de Utah. Paralelamente, em 1971, o correio eletrônico foi inventando pelo engenheiro americano Ray Tomlinson18. Lawrence G. Roberts19, no ano seguinte, desenvolveu um programa no qual seria permitida a utilização dos e-mails. As mensagens eletrônicas foram o instrumento mais utilizado na rede. A ARPAnet teve a sua expansão durante os anos de 1970, quando a comunicação militar da rede foi isolada e passou a se chamar MILnet20.

Nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e França foram criadas outras redes conectadas com os institutos de pesquisa. Mas faltava estabelecer uma linguagem comum com todas. Isso foi feito através do protocolo Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP), inventado por Robert Kahn21 e Vint Cerf22, em 1974, o qual foi adotado em 1976 pela ARPAnet como padrão. Foi dessa maneira que a WEB23 começou. Em 1986, com a sobrecarga de fluxo de usuários, foi lançada uma nova rede pela National Science Foundation e quatro anos mais tarde a ARPAnet se juntou à ela.

Em 1990, o pesquisador do Conselho Europeu, Tim Berners-Lee24, criou o protocolo HyperText Transfer Protocol (HTTP)25 e a linguagem HyperText Markup Language (HTML)26, que permite a navegação de um site para outro. A World Wide Web (WWW)27 foi lançada no final de 1990 para o grande público, para as empresas particulares e privadas e com isso vários sites foram surgindo.

A Internet em matéria de infraestrutura de comunicação era desprovida de uma autoridade central e através de um contrato administrado pelo governo norte americano, que havia financiado a sua criação com diversos órgãos, assumiu o seu crescimento. Um caso que podemos citar como exemplo foi a Internet Assigned Numbers Authority (IANA)28, responsável pela gestão dos nomes dos domínios, o Domain Name System (DNS)29. Os endereços IP30 são constituídos graças a ele, que são uma série de códigos que são traduzidos em letras que ajeitam os nomes identificáveis e memoráveis.

O DNS sempre esteve sob controle do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, apesar ter sido gerado pela IANA. Em 1998, a sua gestão foi entregue a uma organização da Califórnia de direito privado, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN)31. Em 2009, os contratos que interligavam a ICANN ao Departamento de Comércio americano terminaram e a empresa passou a ter o seu próprio domínio e mais autonomia. O seu encargo era assegurar aos Estados Unidos a coordenação técnica do sistema de dominação, segurar a concorrência e garantir a representação global das comunidades da Internet. Os interessados na política mundial da rede poderiam participar de seus trabalhos através de fórum acessíveis em seu próprio site.

Hoje mais de dois bilhões de internautas estão conectados no mundo pela Internet e os progressos que a informática vem sofrendo estão associados aos do audiovisual e das telecomunicações que permitiram a criação de novos serviços. Destacam-se a rede de banda larga com fio que teve o seu desenvolvimento (ADSL32e Fibra Óptica33) e a sem fio, como o wi-fi34, Bluetooth35 e o 3G36, e da Internet móvel (WAP37), que desenvolveram outras tecnologias para facilitar a comunicação e produtos da chamada “WEB 2.0”. Na segunda geração da comunicação, caracterizada por suas aplicações interativas através de blogs38, wikis39, sites de compartilhamento de fotos e vídeos ou redes sociais, que restabeleceu laços entre os usuários e os serviços da Internet, criando assim o princípio de compartilhamento de redes.

3.2. Desenvolvendo a Internet

Em seu livro “A Galáxia da Internet” , Castells afirma que a cultura da Internet é a cultura dos criadores da rede. Entendemos que cultura é o conjunto de valores e crenças que formam o comportamento, padrões repetitivos de comportamento que geram costumes que são repetidos por instituições, bem como por organizações sociais informais.

Cultura é diferente de ideologia, psicologia ou representações individuais. Mas embora explicite, a cultura é uma construção coletiva que transcende preferências individuais, ao mesmo tempo em que influencia as práticas das pessoas no seu âmbito, neste caso produtores/usuários da Internet40.

Castells afirma que a cultura da Internet é formada por quatro camadas: a cultura tecnomeritocrática41, a cultura do hacker42, a cultura comunitária virtual e a cultura empresarial. Juntas, elas contribuem para a ideologia da liberdade que é amplamente difundida no mundo da Internet. A cultura tecnomeritocrática é especificada como cultura de hacker ao incorporar normas e costumes às redes de cooperação para projetos tecnológicos. A cultura comunitária virtual acrescenta-se em uma dimensão social ao compartilhamento tecnológico, fazendo com que a Internet seja um meio de interação social seletiva e de integração simbólica. Já a cultura empresarial trabalha, ao lado da cultura hacker e da cultura comunitária, para práticas de Internet em todos os domínios da sociedade como meio de ganhar dinheiro. Sem a cultura tecnomeritocrática, os hackers não passariam de uma comunidade contracultura como o caso dos geeks43 e nerds44. Sem a cultura hacker, as redes comunitárias da Internet não se avistariam de muitas outras comunidades alternativas. Assim como a cultura empresarial não pode ser caracterizada como específica na Internet.

Castells cita como exemplo Bill Gates45 e a Microsoft46, ele sintetiza como cultura empresarial, pelo menos nos estágios iniciais da companhia. Mas, Bill Gates não foi o criador da Internet em termos tecnológicos. Na verdade, deixaram isso escapar. Na juventude, Gates foi um pirata, mas não pertencia à cultura hacker, na verdade ele acusou os hackers de ladrões, ao afirmar o primado dos direitos de propriedade, após ganhar dinheiro, antes da inovação tecnológica. Assim, a Microsoft representa uma corrente empresarial que se desenvolveu mediante da comercialização do processo de inovação tecnológica em computação, sem compartilhar seus valores fundamentais.

3.3. A Internet no Brasil

A Internet chegou ao Brasil em setembro de 1988, conforme estudo de Érico Guizzo47, em seu livro “Internet: o que é, o que oferece, como conectar-se”48. As suas primeiras conexões foram feitas no setor acadêmico e somente anos depois foi destinada a usuários domésticos e empresas, é o que cita a reportagem de Nícolas Muller49, 50.

De acordo com a reportagem do jornalista para a revista eletrônica Oficina da Net, o Laboratório Nacional de Computação Cientifica (LNCC)51, localizado no Rio de Janeiro, conseguiu acesso à Bitnet através de uma conexão com a Universidade de Maryland. Dois meses depois foi à vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)52, que também se ligou à Bitnet53, por meio de uma conexão com o Fermi National Accelerator Laboratory54, em Chicago. A Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1989 também se conectou a Bitnet, tornando-se a terceira instituição a ter acesso. Também no mesmo ano, foi criada com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)55, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP)56, que durante a década de 90 foi responsável por fornecer acesso à internet para mais de seiscentas instituições.

Segundo o site de pesquisa Wikipédia57, em 1991, a Internet também já estava sendo usada por órgãos do governo e instituições educacionais de pesquisa. Nessa época, a função era a transferência de arquivos, debates e acesso a base de dados nacionais e internacionais. Em 1992, surgiu a central da RNP, com a implantação de uma rede que cobria grande parte do país. No início, interligava onze estados através de uma rede de equipamentos e linhas de comunicação.

Mas foi somente em 1994 que a Internet começou a ser comercializada pela empresa de telecomunicações Embratel58 e, em 1995, o Ministério das Telecomunicações, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, começaram as atividades para que a população brasileira tivesse acesso a esse serviço. Nesse momento também a Internet estava sendo usada para a educação, em base de ofertas de cursos virtuais, web conferências sobre temáticas educativas, seminários online e, a partir daí, surgiu também o Ensino à Distância (EAD)59, que foi um incentivo dado pelo governo para varias instituições, que desenvolveram cursos de formação, cursos de longa duração e até mesmo de ensino superior, todos através da Internet60.

O Ensino à Distância no Brasil se iniciou na década de 40. No principio esse recurso era utilizado por militares do exército brasileiro, que realizavam o curso por correspondência e depois começou a ser realizada por rádio, televisão, telefone e foi a partir da década de 90 que começou a ser utilizada a Internet e os meios tecnológicos para levar ensino para a população através da informática.

Segundo o site Brasil Escola, em 1998, a Embratel deixa de ser o único provedor privado, mas a empresa, inicialmente em 1965, foi constituída como uma empresa pública e, nesse momento, surgem novas empresas privadas que disputam esse novo mercado. Atualmente, existem mais de quatrocentos provedores no país. A Brasil Online61, criada pelo Grupo Abril62 em julho de 1996, em setembro do mesmo ano associou-se ao Universo Online (UOL)63, provedor do Grupo Folha.

O número de usuários da Internet em 1996 alcançou cerca de trezentos mil brasileiros e, em 1997 o total subiu para 700 mil, isso tudo segundo a Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet)64. Na virada do século XX, esse número chegava a, aproximadamente, quatro milhões de usuários.

Na época, o Instituto Ibope65 realizou uma pesquisa que mostrou os estados brasileiros com maior numero de usuários da Internet: São Paulo (29,8%), Rio de Janeiro (14,5%), Minas Gerais (10,3%), Rio Grande do Sul (7,8 %) e Paraná (5,7%) e segundo a pesquisa 54,3% dos usuários eram jovens na faixa dos 15 aos 29 anos.

3.4. Os primeiros sites brasileiros

Em 2013, o colaborador do site Tech Tudo, Dário Coutinho66 listou, em sua matéria67, os sites brasileiros que marcaram a história da Internet e que foram extintos de acordo com as mudanças sofridas pela era digital.

Em 1996, foi lançado o site Cadê, uma ferramenta de buscas brasileira; foi o primeiro do setor no país que aparentemente tinha a interface muito semelhante à de sites como o Yahoo. Mas, em 1998, com o surgimento do Google, o site caiu em matéria de acesso e o grupo Yahoo comprou o concorrente em 2002. Um dos motivos que levaram o Cadê a sair do mercado foi a falta de estrutura no algoritmo de buscas do Google, uma boa parte do conteúdo dos portais de busca da época era feita por pessoas e não por software como propôs o Google.

O ZAZ foi criado pela união da Nutecnet e da RBS TV, durou de 1996 até 2002, quando foi comprada pelo Grupo Telefônica. O site tinha web novelas, ensaios sensuais e salas de bate papo e a grande novidade do ZAZ era a produção de vídeo, uma novidade para época. O site era provedor de acesso, oferecia Internet discada.

O Brasnet não era um portal e sim um site que administrava uma das principais redes de IRC - Internet Relay Chat, Brasileira, que era um protocolo de comunicação para web que utilizava somente textos através de programa cliente do IRC e por meio desse programa tinha o Mirc, os usuários que entravam e comandavam o bate papo e, em geral, as salas eram divididas por cidades e os usuários criavam apelidos únicos e faziam com que o site tivesse muitas visitações.

A rede do IRC teve o seu auge no inicio do século XXI, mas começou a cair em decadência em 2003, com a entrada do MSN – Microsoft Service Network, que era um mensageiro instantâneo. A chegada do Orkut no Brasil decretou o fim da Brasnet.

A AOL - American Online chega ao Brasil em 1999, como provedor de Internet e portal de acesso a web. Mesmo com uma grande publicidade em torno e grande parte dela em forma de cd de instalações, não conseguiu emplacar por aqui e em outros países da America Latina e, com isso, teve um prejuízo de mais de U$$182 milhões de gasto em investimento local. Nos Estados Unidos, a AOL foi um dos primeiros provedores de acesso e chegou a comprar a Netscape e a criadora do ICQ – I seek you, um mensageiro instantâneo. Com o enorme prejuízo, foi incorporada pela Warner em 2000.

O site Zip.net, que permanece ativo até hoje, foi o criador do popular email Zipmail, tinha muitos serviços gratuitos e informações atualizadas em tempo real. Foi um dos principais portais no Brasil e concorria com o Zaz. Em 2001, o portal UOL comprou o site em um acordo, onde o valor não foi revelado e o site foi perdendo vários dos seus serviços, o Zipchat, Ziptravel, Zipshops entre outros serviços foram encerrados e o único que permanece até hoje é o Zipmail.

Um dos últimos provedores de conexão discada de longa distância no Brasil, o Click 21 chegou tarde, em 2003, mas facilitava muito a vida do usuário que não tinha banda larga em determinado lugar. Foi criado pela Embratel e o destaque do serviço era por conta da conexão discada de qualquer lugar do Brasil, com preço do pulso do local. O serviço do Click 21 era gratuito e os assinantes podiam trocar pontos por prêmios. O sucesso durou pouco, pois com a adesão cada vez maior da banda larga (2008) e a chegada da rede móvel 3G, a Internet discada do Brasil virou algo ultrapassado, permanecendo apenas na memória do modem.

4. CONTEXTUALIZANDO O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

A comunicação é um elemento fundamental para a vida social e é um dos elementos mais importantes na constituição da sociedade contemporânea. Atualmente, com os avanços tecnológicos e das microeletrônicas, a forma de se comunicar ganhou grande dimensão e essa relação se tornou extremamente intensa68, 69.

Do ponto de vista tecnológico, não existem mais distâncias que possam dificultar a comunicação entre os homens, independente do lugar que estejam; isso se dá através do surgimento das máquinas, equipamentos, eletricidade, sinais de luz, ondas sonoras, que facilitam a comunicação humana.

Esse poder de comunicação só foi possível porque o homem foi inventando equipamentos eletrônicos e a tecnologia foi ganhando o seu espaço e, para poder conhecer e transportar conhecimentos, chegou ao que o canadense e doutor em filosofia Marshall McLuhan chamou de “Aldeia Global”70,71,72.

A comunicação teve suas fases na pré-história73. Entre 15 a 35 mil anos A.C. o que predominava era a arte rupestre74, uma forma que os homens usavam para poder se comunicar utilizando desenhos em parede e há quem diga que a invenção da escrita foi entre 4 e 5 mil anos A.C.. Foram milhares de anos que se passaram para que o homem inventasse a linguagem oral e, da arte rupestre e dessas invenções até a escrita, se passaram mais de 30 mil anos. Inicialmente, para poder escrever, o homem usou pedra, osso, marfim, madeira e depois usou o barro, o papiro75, o pergaminho76, até chegar ao papel. A linguagem oral continua sendo o modo de comunicação mais presente na vida humana.

A escrita impressa surgiu na era de Gutenberg77, com a invenção da tipografia78, uma técnica que permitia a reprodução de texto escrito e, por último, a era da Informação, a comunicação através dos meios tecnológicos68.

Uma nova forma de pensar em comunicação mudou o mundo. Se antes a televisão, o rádio, cinema e o jornal eram considerados como meios de comunicação em massa, com a popularidade, a Internet também foi incluída como meio de comunicação em massa; a tecnologia se torna cada vez mais acessível e podemos considerar a Web como uma mídia completa, pois é nela que se processa, se concretiza e também se impulsionam sinais de áudio, vídeo e textos convertendo os bits de informação e através desses suportes passam a ter mais interatividade, sendo introduzido o conceito de hipertexto79.

Com toda essa transformação na comunicação, a globalização na era digital também sofre grandes transformações, é o que o Mestre em Geografia Rodolfo Alves Pena, explica quando contextualiza o processo80.

O processo da Internet se deu depois da Bolha da Internet, segundo a jornalista Rafaela Pozzebon81, mas o seu boom mesmo acontece através das redes sociais e os aplicativos para os aparelhos eletrônicos que passam a dominar as relações na comunicação.

4.1. Conceito de aldeia global

Na década de 60, Marshall McLuhan desenvolveu uma forma de explicar os efeitos de comunicação de massa sobre a sociedade contemporânea e a possibilidade de comunicação diretamente com quaisquer pessoas. O autor explica isso no livro “Os Meios de Comunicação como Extensão do Homem”82:

O globo já não é mais que uma vila. A velocidade elétrica, aglutinando todas as funções sociais e políticas numa súbita implosão, elevou a consciência humana de responsabilidade a um grau dos mais intensos (...). Eles agora estão envolvidos em nossas vidas, como nós na deles – graças aos meios elétricos82

Como paradigma de aldeia global, o autor escolheu a televisão como a forma de exemplificar o meio de comunicação de massa em escala internacional, que começava a ser integrada à via satélite. Em sua teoria, McLuhan concluiu que a televisão torna o mundo uma aldeia, ou seja, existe comunicação entre os indivíduos que habitam essa aldeia global83, 84.

Podemos observar que McLuhan na década de 60, já tinha um pensamento futurista. Se a televisão era considerada um meio de comunicação de massa, com uma tecnologia avançada para o seu tempo, o mundo contemporâneo, com a evolução dos sistemas, da Internet e dos celulares, nos mostra um outro conceito de Aldeia Global, onde a comunicação é instantânea, entre duas pessoas, em lugares distantes. E com isso ocorre certa “padronização da cultura”, onde a cultura ocidental é prevalecida sobre os demais estilos de vida e de cultura de outras partes do mundo85.

4.2. Globalização na era digital

O termo globalização segundo o Mestre em Geografia Rodolfo Alves Pena86, para o site Brasil Escola87, “é um processo de integração social, econômica e cultural entre as diferentes regiões do planeta”. Ele também descreve o sistema capitalista e sua consolidação no mundo.

O conceito em si é dado por vários autores das áreas de Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História, que pautam em seus estudos, na tentativa de resumir a globalização. Podemos dizer que é uma integração com grande intensidade nas relações sócio espaciais em uma escala mundial, em uma conexão por diferentes partes do globo terrestre e tendo como principal característica o fato da globalização estar em constante transformação, de modo que a integração mundial ocorra cada vez mais ao longo do tempo87.

O avanço que se deu nos sistemas de comunicação e transporte foi responsável pela consolidação da globalização atualmente, proporcionando a integração que tornou comum a expressão “aldeia global”. Mais uma vez, McLuhan foi citado como referência e a sua teoria de “aldeia global” foi usada por Pena, como uma forma de explicar, que todas as coisas estão próximas umas das outras, o que nos remete à ideia de uma aldeia de integração mundial no meio técnico de informação87.

Sobre a globalização, não existe um consenso sobre a origem do processo. Historicamente o termo foi elaborado a partir da década de 80, tendo a maior propagação após a queda do Muro de Berlim88 e o fim da Guerra Fria89; no entanto muitos autores defendem que o processo tenha iniciado na Expansão Marítima Européia90, no final do século XV e início do século XVI, no momento em que o sistema capitalista91 inicia sua expansão no mundo.

Pena descreve as vantagens da globalização: a primeira a ser citada é a diminuição das distâncias e do tempo, que foi conceituada por David Harvey92 como “compreensão do espaço – tempo”. Graças aos avanços tecnológicos no campo da comunicação e dos meios de transporte, que estão cada vez mais rápidos e eficientes, o que chamamos de Revolução Técnica Cientifica Informal93. Essa configuração permite que as notícias e conhecimentos cheguem de uma maneira mais rápida, ou melhor, em tempo real para todo mundo. Outro ponto positivo da globalização é a redução do preço médio dos produtos, embora nos dias de hoje não seja constante. Mas, com a era digital é notório que no campo cientifico e do conhecimento, é muito mais fácil que uma nova descoberta na área da medicina se torne conhecida e o mundo todo passe a ter acesso, quase em tempo real, pois a Internet proporciona isso em tempo real. A desvantagem é a desigualdade na visão dos críticos, onde as localidades mais desenvolvidas são beneficiadas, enquanto nas outras regiões chega de forma atrasada e incompleta, tornando-as dependentes economicamente. Outra desvantagem é a questão das tecnologias que nem sempre um país subdesenvolvido tem acesso a informações em tempo real, como os países desenvolvidos.

4.3. Bolha da Internet

Antes de explicar como a Internet se transformou no meio de comunicação do presente, precisamos saber primeiro sobre o fenômeno conhecido como “Bolha da Internet”, que é fator desconhecido por muitos.

Quando o assunto veio à tona, o desenvolvimento tecnológico não era avançado como nos dias de hoje. Poucas pessoas desfrutavam da Internet e as redes sociais ainda não existiam no cotidiano dos usuários, mas tinha uma grande expectativa, principalmente nos Estados Unidos; em razão disso, vários investidores fizeram apostas altas nas empresas do ramo81.

Segundo a editora do Oficina da Net, Rafaela Pozzebon94 ,o termo “bolha” foi um apelido designado pelos próprios acionistas em referência ao superaquecimento do mercado e foi no sentido de que uma bolha costuma crescer e inflar, porém explode também.

Empresas como MSN95, Google96, Yahoo97 e Amazon98, tiveram lucros absurdos com o crescimento da bolha e o mercado virtual não parava de inflar e novas empresas, ONGS99, políticos, entre outros, acabaram invadindo o mundo tecnológico e nessa época a Internet era considerada um mercado promissor e sem fim.

Com a supervalorização, Pozzebon diz que ocorreu uma falsa ideia de que o setor traria uma quantidade de lucro ilimitado e a partir disso muitas empresas passaram a ter seus próprios espaços na Internet, o e-commerce100 era de que no futuro, as empresas iriam conquistar lucros incalculáveis. A Nasdaq101 surgiu em razão do boom no setor tecnológico na época.

Esse fenômeno da “Bolha da Internet” ocorreu entre 1995 e 2000. No último ano tivemos o clímax e também a queda da bolsa eletrônica dos Estados Unidos. No final de 1999 e início de 2000, as revistas especializadas em negócios, não paravam de dizer que era um ótimo investimento para aplicar nas “empresas ponto com” e os negócios dos meios tecnológicos cada vez recebiam mais capital e tinham o intuito de formar uma Nova Economia. Durante o auge, a bolsa eletrônica dos EUA já contabilizava mais de 5.132,52 pontos, sua máxima histórica.

Segundo Pozzebon:

Entre os anos de formação da bolha nas empresas do ramo da informática, as bolsas de valores dos países industrializados se destacaram principalmente pela forte alta dos preços das ações de companhias do ramo. No entanto, o que parecia estar indo de bem a melhor, simplesmente acabou.

O que estava indo muito bem chegou ao fim. Segundo os especialistas no assunto, a corrupção corporativa foi um dos fatores para isso. Muitas empresas acabaram se envolvendo em fraudes, tendo que esconder dívidas no balanço final. A situação ficou mais escancarada no final de 1999, quando seis elevações seguidas na taxa de juros dos EUA foram registradas pelo Federal Reserve102. Também foram apontados outros fatores, como altos gastos na virada do milênio, já que as empresas não contavam com equipamentos necessários e ainda registraram os piores resultados dos varejistas online no Natal de 1999.

Com essa queda, segundo Pozzebon, muitas empresas acabaram falindo. Os valores das ações diminuíram e os investidores deram conta que a Internet não era uma fonte ilimitada de lucros, mas empresas como Google e Yahoo sobreviveram e tiraram proveito da situação.

A bolha foi sim, sinônimo de prejuízo, em 2000 para o mundo tecnológico, mas também teve importância para que a Internet ganhasse grandes proporções nos anos seguintes, principalmente de forma mais sólida81.

4.4. O fenômeno chamado Internet

Com o crescimento da Internet e das mídias sociais, o ser humano sentiu a necessidade de se relacionar com mais pessoas. O convívio em grupos, seja pelos mesmos interesses ou não, pode trazer inúmeras vantagens, se for bem aproveitado. E um dos meios que vem se destacando junto à Internet é a mídia social, o suporte das redes sociais103, 104, 105.

Foi a partir dos anos 2000 que a Internet começou a engrenar, como diz a música do Lulu Santos “Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...” 106 Devagarzinho, a Internet foi ganhando espaço e, em 2006, com a chegada das primeiras redes sociais, que facilitaram a interação das pessoas, se consolidou.

Nos dias de hoje, podemos afirmar que a Internet é sinônimo de redes sociais, tanto que os fabricantes das tecnologias precisaram se adequar para que os seus produtos tivessem essa facilitação de interação.

Os maiores usuários dessa nova geração são os jovens, que incorporam fácil e rapidamente as novas tecnologias, simplesmente porque para eles tudo é novo e se está no mundo é para ser aprendido e compreendido, seja o conhecimento científico, os gadgets107 tecnológicos ou as redes sociais108.

Segundo Maria Luiza Belloni109, os jovens percebem a Internet como mais um meio de comunicação e lazer, um complemento e não um concorrente de outros meios de comunicação. Mas a maioria desses jovens, apesar de usá-la para lazer, em primeiro lugar acessa para obter informações tanto pessoais, quanto para a educação:

Quando perguntados sobre o que fazem na Internet, a maioria dos jovens declara em primeiro lugar que busca informações de seu interesse ou para a escola, e só em segundo lugar menciona a comunicação e o divertimento. Embora os jovens ressaltem ver na internet “uma possibilidade infinita de comunicação e lazer”, eles parecem usar mais para atividades de pesquisa. Estas tendências variam segundo os países, mas é possível observar uma tendência comum: as atividades mais “interativas” (chat110, download111, jogos online, participação em fóruns, resposta a pesquisas, grupos de discussão, criação de páginas, etc.) são menos freqüentadas do que as atividades mais passivas, como consulta a bancos de dados, visita a sites, etc.

4.4.1. O boom das redes sociais

A popularização da Internet foi a partir dos anos 2000, o entretenimento começou a ganhar forças através das redes sociais. Atualmente existem milhares de opções de produtos. As alternativas vão muito além do Facebook, Twitter, Orkut e Myspace112, 113.

O ano de 1994 mostra ao mundo os primeiros traços das redes sociais com o site chamando Geocities - o conceito do serviço era fornecer recursos para que os usuários criassem seus próprios sites na web. O serviço chegou a ter 38 milhões de usuários, mas foi comprado pela Yahoo! e, cinco anos depois, em 1999, foi fechado. Em 1995, surgia o The Globe, era tipo um blog onde o usuário tinha a liberdade de personalizar as suas experiências online, publicando conteúdos pessoais e interagindo com outros usuários que tivessem o interesse comum, e por último, o Classmates, que seria um mecanismo onde os usuários podiam reunir grupos de colegas de antigos colégios, faculdades112.

Mas, segundo Daquino112, no site TecMundo, o boom mesmo foi dado em 2002, com o nascimento do Fotolog e do Friendster. O primeiro consiste em publicações baseadas em fotografias, onde a foto poderia vir acompanhada de ideias, pensamentos ou citações. Além disso, o usuário podia seguir as publicações de outros usuários e comentá-las. O Fotolog se mantém vivo até hoje, contabilizando mais de 32 milhões de perfis, mais de 600 milhões de fotos, vinculadas para mais de 200 países.

Mas, Daquino112 afirma que o Friendster foi o primeiro a receber o título de rede social, sua função permitia que a amizade do mundo real fosse para o mundo virtual, com isso conseguiu socializar mais de 3 milhões de usuários em apenas três meses. Em seguida, em 2003, foram lançados o Linkedln que é voltado para contatos profissionais e o Myspace; o primeiro ainda continua no ar, contabilizando vários milhões de usuários.

Podemos considerar 2004 como o ano das redes sociais, pois as mesmas caíram no gosto dos usuários e viraram máquinas de fazer dinheiro. Nesse período foram criados o Flickr, o Orkut e o Facebook. O Flickr é um site parecido com o Fotolog, onde os usuários que gostam de fotografias criam álbuns e compartilham os seus acervos de imagens. São mais de 51 milhões de pessoas nesta rede. O Orkut, a rede social da Google, durante os anos em que se manteve ativo, foi a rede mais usada pelos internautas brasileiros, mas em 2011 chegou a perder o título para o Facebook, a criação de Mark Zuckerberg114, que a massa usuária só pode usufruir em 2006 e, a partir desse ano, a rede se tornou um fenômeno, com mais de 908 milhões de usuários na rede. O Facebook hoje é avaliado em U$$ 104 bilhões112.

O Twitter foi lançado também em 2006, consiste num microblog, onde só se pode escrever até 130 caracteres. Atualmente é aquele que chega mais perto do Facebook em número de usuários. São mais de 500 milhões de inscritos e Zuckerberg tem um grande desejo de comprá-lo112.

Lançado em 2005, o Youtube tornou-se muito mais que sinônimo de vídeo, hoje é considerado como um dos três maiores sites do planeta e também se tornou uma fonte de trabalho para muitos usuários115, 116.

O aplicativo Instagram foi criado em 2010, por Kevin Systrom117 e pelo brasileiro Mike Krieger118 e consiste em publicação de fotos, aplicação de filtro, onde os usuários curtem ou comentam as postagens. A primeira versão foi disponibilizada somente para os aparelhos da Apple119, mas atualmente todos os aparelhos possuem120, 121.

Um aplicativo de mensagem instantânea para o celular tornou-se um grande fenômeno: o WhatsApp, criado em 2009, mas cresceu muito mais rápido que o Facebook. Hoje em dia mais de 450 milhões de pessoas usam o aplicativo. Mark Zuckerberg comprou o WhatsApp em 2014, e já tinha adquirido, em 2012, o Instagram, segundo o jornalista Helton Simões Gomes122, repórter do portal G1123.

5. O LADO B DA INTERNET

Em “Modernidade Líquida”124, Bauman125 levanta a questão da liberdade quando questiona se a mesma seria uma benção ou uma maldição, benção no sentido do indivíduo poder agir de acordo com os seus pensamentos e desejos e maldição sobre o fato da responsabilidade das próprias decisões que o indivíduo assume126, 127, 128.

Antes do crescimento da Internet, o indivíduo tinha que assumir a responsabilidade pelos seus atos; na era da informação em que vivemos o problema ainda se torna bem maior, pois com essa liberdade que a Internet oferece muitas vezes o usuário não sabe usá-la de forma correta e, conseqüentemente, isso se torna um problema, não só em assumir as suas próprias conseqüências, mas até por levar a problemas psicológicos116.

As relações sociais e os laços afetivos estão cada vez mais presentes nessa “modernidade líquida”, os indivíduos estão cada vez mais se isolando na vida real e se aproximando na vida virtual.

Em 2011, numa entrevista documentário para o “Fronteiras do Pensamento”129, 130, Bauman faz uma reflexão sobre os laços humanos nos dias de hoje. Bauman, no vídeo, conta a história de uma conversa que teve com um usuário do Facebook, sobre a felicidade dele ter feito 500 amigos em um dia. Em resposta, o sociólogo disse que em 86 anos de vida, não tinha essa quantidade toda de amigos. O conceito de rede para Bauman125 é a questão de laços humanos e comunidade. Para ele a diferença entre rede e comunidade é que comunidade precede ao indivíduo, ou seja, você nasce numa comunidade, e a rede, ao contrario da comunidade, é feita e mantida viva por duas atividades diferentes: conectar131 e desconectar132.

O contraponto dessa conversa no vídeo “Fronteiras do Pensamento” é a questão da amizade. Para Bauman, o maior atrativo é desconectar. Quando o indivíduo está online133, tudo se torna mais fácil. Por exemplo, no fato de querer terminar uma amizade, na Internet é só apertar o delete134 e pronto, e com isso diminui o número de amizades na rede. Mas, isso é temporário porque no outro dia pode aumentar. Quando o usuário está off-line135, se torna mais difícil, pela questão do olho no olho, ter que marcar para encontrar a pessoa e no mesmo ponto, em querer terminar uma amizade, muda de figura, pela questão de ter que encarar a pessoa face a face. Para Bauman, essa é a verdadeira conexão: frente a frente, corpo a corpo, nesse evento romper relações vai ser sempre traumático125.

O mundo virtual pode ser a melhor escolha para se viver tranquilamente, mas a questão é quando isso se torna um transtorno, o usuário que prefere viver no virtual, a maioria das vezes não sabe lidar com as próprias emoções e escolhe esse tipo de vida, mas quando sai dessa realidade paralela percebe o quanto está sozinho e muitos não sabem que isso pode estar ligado a um transtorno chamado de Nomofobia, que também pode acarretar em um cyberbullying136, quando o indivíduo se torna agressivo, além de nomofóbico. No livro “Nomofobia”, o pesquisador Eduardo Guedes da Conceição137 diz:

Vivemos na era da informação: tudo é rápido, acessível e volúvel. Muito sabemos sobre os avanços das tecnologias no setor econômico, mas quase nada se discute sobre os efeitos no comportamento humano. Se o telefone celular serve para aproximar pessoas distantes, por vezes, atualmente também percebemos que distancia pessoas próximas. O uso abusivo das tecnologias ganha novos adeptos diariamente de maneira silenciosa e preocupante138.

5.1. Contextualizando a Nomofobia

Com a entrada dos primeiros computadores e telefones celulares na vida social, começamos a perceber mudanças significativas nos hábitos, costumes e comportamentos emocionais nas relações pessoais. O resultado dessa interação: surgem os impactos e conseqüências do uso abusivo dessas novas tecnologias139, 140, 141.

Segundo os dois autores, a Nomofobia não veio do grego ou do latim, pois se trata de uma palavra dos tempos modernos e foi preciso a existência dos computadores e aparelhos eletrônicos em geral para que ela pudesse existir. O termo é de origem inglesa, mais precisamente na Inglaterra. Foi feito a partir da expressão no-mobile142 que significa sem celular, com a junção da palavra fobos143, que no grego significa fobia, medo e com essas associações se resultou no termo nomofobia.

Até 2008, quando os autores Anna Lúcia Spear, Antônio Egidio e Adriana Cardoso144 fizeram a pesquisa, não tinha um termo que explicasse os sentimentos e sensações causadas pela desconectividade da comunicação através do telefone celular e do computador. Alguns sintomas apresentados por pacientes de nomofobia eram: angústia, desconforto, insegurança e ansiedade. Pacientes que apresentavam esses sintomas e sensações eram denominados de nomofóbicos. Segundo os organizadores, que também são psicólogos e psiquiatras, nomofobia é apenas um sinal para alertar a presença de um transtorno primário139.

A necessidade de criar a expressão surgiu quando os profissionais da área de Saúde Mental do LABPR145, durante atendimento aos pacientes, começaram a perceber a presença de sintomas e sensações ao uso indevido do computador e telefone celular. Foi necessária a criação do termo nomofobia, da mesma forma que foram criados outros termos para nomear outras fobias,como a acrofobia (medo de altura), claustrofobia (medo de locais fechados) ou astrofobia (medo de raios e trovões).

Não é preciso que o indivíduo viva a experiência, muitas vezes basta pensar em forma equivocada sobre ela para desencadear os sintomas e sensações. A nomofobia pode estar incluída entre as fobias e estando ligado diretamente à agorafobia, que é o medo de estar em lugares públicos, onde o indivíduo não possa ser retirado de forma fácil, podendo surgir, como conseqüência, uma perturbação de pânico.

A agorafobia ou o medo de sair de casa, de estar em lugares amplos ou no centro com muita multidão, pode se resumir no medo de ter medo, uma vez que os portadores têm receio de não conseguir sair de locais ou situações, caso sintam medo. O indivíduo se sente vulnerável e, com isso, estabelece uma relação de dependência patológica com algumas tecnologias como o computador e telefone celular, no sentido de reduzir os sintomas e aumentar a sensação de conforto e segurança.

Os principais sintomas que podem ocorrer numa pessoa nomofóbica como algo positivo: conforto, autonomia e conveniência. Mas também pode estar reforçando comportamentos disfuncionais, entre eles: dependência, medo, ansiedade, angústia e sentimento de rejeição, causados quando da impossibilidade de estar conectado à rede ou quando não consegue se comunicar pelo telefone celular.

No livro “Nomofobia”, os organizadores definem a ansiedade como uma sensação vaga e difusa, desagradável, de apreensão, expectativa, que muitas vezes é acompanhada por diversas manifestações físicas, como tremor, sudorese e tensão muscular. A ansiedade passa a ser conhecida como patológica quando é exagerada, desproporcional em relação ao estímulo, interferindo com a qualidade de vida do indivíduo129.

De acordo com o “Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais”146, citado no livro “Nomofobia”, os transtornos de ansiedade são: transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico (TP), transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social (FS), fobias especificas, transtorno obsessivo compulsivo e transtornos relacionados.

A) Transtorno de ansiedade generalizada

Caracterizada pela presença de preocupação excessiva e incontrolável sobre diversos eventos relacionados às atividades rotineiras, está associada à sensação de ansiedade subjetiva presente. A ansiedade e a preocupação são acompanhadas pelos sintomas: inquietação, cansaço, dificuldade de concentração ou lapso de memória, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono. Pode estar associada a desconforto clínico significativo, comprometimento social ou ocupacional e não é causado por outros transtornos psiquiátricos, como transtornos de humor, psicóticos ou provocados por substâncias, como abuso de drogas ou medicamentos.

B) Transtorno do Pânico e agorafobia

É caracterizado por um período intenso de medo ou desconforto durante o ataque do pânico; os quatro ou mais dos sintomas seguintes que se desenvolvem e atingem um pico em torno de dez minutos: dispnéia147 ou sensação de asfixia, vertigem ou sensação de sufocação, náuseas ou desconforto abdominal, entre outros sintomas. Também pode ser do tipo situacional, quando o indivíduo se depara com situações que disparam uma reação de ansiedade, como trânsito, multidões, lugares fechados e, é possível também, ocorrência de ataques de pânico limitados ou incompletos, em que o paciente apresenta três ou menos dos sintomas somatopsíquicos durante a crise.

A agorafobia é definida como:

Ansiedade em estar em lugares onde obter ajuda pode ser difícil ou constrangedor ou que a ajuda pode não estar disponível na eventualidade de um ataque de pânico. Situações típicas seriam estar longe de casa, em meio da multidão, em uma ponte ou em ônibus ou metro. Muitas vezes estes pacientes enfrentam melhor estas situações se estiverem acompanhados de alguém conhecido. Freqüentemente, a agorafobia está associada a sintomas de ansiedade psíquica, como o medo de perder o controle, de enlouquecer ou se envergonhar, de desmaiar ou ate mesmo morrer148.

C) Transtorno de ansiedade social ou fobia social

É caracterizada pelo surgimento do medo ou de ansiedade extrema quando o indivíduo se depara com situações em que precisa estar diante de outras pessoas. É a tal sensação que é considerada excessiva, podendo levar o paciente a evitar situações que prejudicam a sua vida social e laborativa.

D) Fobias específicas

São medos excessivos e persistentes, revelados pela presença ou antecipação de contato com um objeto ou situação fóbica, como por exemplo, o medo de altura, de tomar uma injeção, de tirar sangue ou de bichos. A exposição do indivíduo estimula a fobia, quase invariavelmente, levando a uma resposta imediata de ansiedade, que pode assumir uma fórmula de ataque do pânico.

E) Transtorno obsessivo compulsivo

De acordo com as colaboradoras, Anna Lúcia Spear, Veruska Andréa149, Verônica de Medeiros150 e Marina Dyskant151, este deixou de ser considerado um transtorno de ansiedade, passando a constituir uma associação aos outros transtornos chamados de espectro obsessivo compulsivo, uma categoria a parte. É definido pela presença de obsessões e compulsões. As obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens persistentes e recorrentes que causam ansiedade ou sofrimento. As compulsões são comportamentos repetitivos, como lavar as mãos repetitivamente, organizar ou limpar.

O diagnóstico é a parte da consulta ou do atendimento, onde os profissionais da área identificam o problema através da análise do conjunto de dados formados à partir da avaliação de sintomas, sinais, coleta de dados pessoais e das queixas principais, como também o histórico clínico e familiar e exames físicos. Todos os dados são analisados pelos médicos, que sintetizam em uma ou mais doenças, para começar o tratamento152.

5.2. Nomofobia e os transtornos de controle de impulso

A definição de impulso está ligada às necessidades ou desejos; alguns têm necessidades básicas para a sobrevivência, como comer, beber, respirar, dormir e defender. Outras necessidades nem sempre são importantes para a sobrevivência, como os impulsos sexual e social. Dentre as necessidades adquiridas ao longo do tempo, temos a necessidade de fumar, assistir aos jogos de futebol ou verificar se alguém curtiu alguma publicação ou foto nas redes sociais.

Os principais transtornos de controle de impulso são:

  • Cleptomania ou roubo patológico - consiste na compulsão que o indivíduo tem por roubar objetos sem valor sentimental e financeiro. O roubo não é planejado com antecedência e não conta com a participação de terceiros. A pessoa que é cleptomaníaca tem o desejo, além da sensação de excitação e prazer por estar realizando aquele ato. No caso de roubo de aparelhos de celular, computador ou outro tipo de comunicação, por sentir uma irresistível vontade de se comunicar, não é considerado cleptomaníaco e sim nomofóbico.

  • A compulsão por compras é caracterizada por compras excessivas, na maioria das vezes objetos desnecessárias. A pessoa afetada usa as compras como um meio para reduzir a ansiedade e o estresse.

  • A tricotilomania consiste num transtorno crônico, onde o indivíduo arranca os cabelos repetitivamente. Inicialmente, o indivíduo experimenta a sensação de tensão crescente e intensa e ao arrancar os cabelos, os indivíduos têm a sensação de alívio e gratificação e alguns chegam a engolir os próprios cabelos.

  • A dermatilomania é uma escoriação neurótica ou skin picking, onde há compulsão ou dificuldade de resistir a impulsos de causar ou agravar lesões na própria pele usando as unhas ou objeto cortante. Esse processo está ligado freqüentemente ao transtorno dismórfico corporal e à tricotilomania, que formam cicatrizes nas regiões afetadas que muitas vezes são escondidas ou disfarçadas com maquiagem.

A neurobiologia (estudo da dependência de substâncias), os transtornos de controles de impulsos e a nomofobia parecem ter algo em comum. Os indivíduos afetados por esses problemas têm certa desregulação no circuito de recompensa mesolímbico; quando o indivíduo usa alguma substância com potencial de adicção ocorrem alterações na parte fisiológica do sistema de recompensa e a substância nova resgata esse circuito redirecionando a motivação do indivíduo apenas para o uso da substância 153, 154.

5.3. Nomofobia e o transtorno de fobia social

Na fobia social o indivíduo costuma evitar a exposição, seja na rua ou em casa, com a família, de enfrentar algum problema ou os enfrentam com intenso sofrimento. Nesses tipos de circunstâncias, o indivíduo acredita que alguém possa lhe humilhar publicamente e, com receio, demonstra sintomas ansiosos tais como: rubor facial, suor, tremores, náuseas, gagueira, dor de barriga, desejo urgente de urinar, entre muitos outros155, 156, 157.

Situações que envolvem interação social, como iniciar uma conversa com outras pessoas, conhecer novas pessoas, falar publicamente e, de desempenho como: falar, comer em público, assinar um cheque são evitadas, pois o indivíduo se sente desconfortável com todas essas situações sociais. Os sintomas podem evoluir para um ataque de pânico, que não são espontâneos e também podem ser conhecidos como transtorno de ansiedade155.

Geralmente o indivíduo que apresenta o transtorno de fobia social é uma pessoa com um perfil inseguro, acompanhado de baixa autoestima e uma das principais características apresentadas em sua personalidade é a timidez, que pode ser definida como um desconforto ou inibição em situações de interação. Do ponto de vista clínico, a timidez não é uma doença e sim, um traço da personalidade, mas, com tudo isso, pode interferir de modo significativo, deixando prejuízos na realização de projetos pessoais e profissionais. Neste caso, também existe a preocupação obsessiva com as atitudes, reações e pensamentos dos outros, principalmente as de um professor ou chefe. A timidez é um comportamento em que a pessoa não interage ativamente e não exprime (ou exprime pouco) seus pensamentos e sentimentos155.

Mesmo que a timidez não seja considerada uma doença no ponto de vista clínico, em um nível avançado pode trazer algumas complicações psicossomáticas. Quando o indivíduo não consegue superar ou lidar com sua timidez, na fase da adolescência, após os 20 anos (quando chega à fase adulta), pode evoluir para uma patologia e o sintoma é a depressão, chegando fazer com que a pessoa seja internada por apresentar reações físicas e emocionais estressantes145.

A timidez é um estado de ansiedade, principalmente quando o indivíduo se preocupa com a crítica e pensamento do outro. Os medos e preconceitos estão relacionados à insegurança e à falta de capacidade em lidar com certos tipos de situações155.

Os indivíduos com distúrbios preferem interação virtual, quando experimentam as situações de interação social ameaçadora. Eles desenvolvem uma predileção por interação virtual, por entenderem que estarão menos expostos e por não precisarem se comunicar diretamente com o interlocutor155.

Para lidar com a timidez, os autores sugerem a mudança da imagem destrutiva sendo substituída por outra que proponha um conceito novo, mais confiante e independente. É um exercício diário155.

5.4. A dependência das redes sociais

No século passado a ideia de rede social era usada para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social. J. A. Barnes158, em 1945, começou a usar o termo para mostrar os padrões dos laços, empregando os conceitos tradicionalmente usados pela sociedade e pelos cientistas sociais, ou seja, grupos definidos como tribos, famílias e categorias sociais, como gênero, grupo étnico. Naquela ocasião, a estrutura das redes sociais se caracterizava mais pelas suas relações do que pelos seus atributos. Alguns teóricos a explicaram apontando a existência de laços fortes e fracos, para alguns indivíduos que conseguiam comunicar entre si a não ser por terceiros139.

Os autores dizem que o conceito de rede social é de origem sociológica e antropológica social. Foi no século XX que o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, sendo aplicado e desenvolvido em disciplinas como Antropologia, Biologia, estudos de Comunicação, Economia, Geografia, Ciências da Informação, Psicologia Social, Sociolinguística e Serviço Social. Hoje em dia, as redes sociais podem ser definidas como uma estrutura social composta por pessoas e organizações, reunidas por um ou vários tipos de relações que partilham valores e objetivos comuns.

As redes sociais virtuais são grupos e espaços específicos da Internet que permitem aos indivíduos compartilharem dados e informações de caráter geral.

A comunidade virtual estabelece relações num espaço virtual, através de meios de comunicação à distância e tem como característica principal a aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns, onde trocam experiências e informações no ambiente virtual139.

5.4.1. O comportamento nas redes sociais virtuais

Quando acordamos, a primeira coisa que fazemos é pegar o telefone celular e olhar as ultimas novidades de nossos amigos no Facebook, verificando atualizações de notícias no Twitter ou curtindo fotos no Instagram.

O Brasil, segundo o livro “Nomofobia”, é o quarto país em número de usuários nas redes sociais. Além dos aspectos sociais, o profissional também está presente. Diversas pessoas procuram empregos em grupos do Facebook ou oportunidades no Linkedin. As empresas estão de olho nas redes sociais na contratação de alguém, pois é o campo que está crescendo nos últimos anos139.

As redes sociais promovem constantes mudanças no comportamento da sociedade. Estamos todos conectados e buscando sempre atualizações de conteúdo a toda hora. As novas tecnologias, principalmente os computadores e os telefones celulares, estão nos trazendo uma possibilidade fantástica e rápida evolução, em todas as áreas139.

O problema não é a rede social em si, em muitos casos é a utilização que se faz a partir dela. É importante salientar que quase todo conteúdo disparado nas redes sociais não se perde no mundo, por isso é muito importante ser criterioso e tomar cuidado no que vai postar. As redes sociais são como vitrines de exposições, tudo que é exibido costuma ser belo e bem pensado, para não dar dor de cabeça139.

Os usuários das comunidades virtuais costumam postar apenas vitórias, viagens espetaculares e experiências profissionais que deram certo, fotos que ficaram boas nas festas e podemos observar que ninguém posta o que não deu certo, como as demissões, as dores de cabeça, os fracassos, as crises de depressão. Tudo que é publicado é sempre maravilhoso, para que as pessoas que estão acessando a rede naquele momento acabem por comparar as próprias vidas não tão espetaculares e não tão perfeitas àquelas acessadas e, muitas vezes, se sentirem excluídas e com baixa autoestima139.

5.4.2. Quando a dependência aparece

No livro “Nomofobia”, Eduardo Guedes e Anna Lúcia159 dizem que a dependência da Internet esta sendo questionada: as pessoas tornam–se viciadas na plataforma ou no conteúdo da rede. Griffihs160 argumentou que os viciados em Internet, só se tornam viciados em diferentes aspectos online. São diferenciados em três subtipos: os viciados em jogos online, sexo e email ou mensagem de texto. As redes sociais são um tipo de atividade online em que texto e email têm sido muito presente, embora também seja notada a utilização de ferramenta para a prática de jogos e propósito sexual.

As principais dependências com base em cinco dimensões dos fatores da personalidade são: extroversão (ser extrovertido e falante), socialização (ser simpático e sociável), consciência (nível de organização), neuroticismo (relacionado ao estado de humor, em geral nervosismo e mau humor) e abertura para experimentar (criatividade e intelectualmente orientado)139.

As redes sociais seriam uma forma de fuga, onde as pessoas se sentem melhor, podendo alterar o humor do indivíduo. Este é o primeiro estágio mascarado com a falsa sensação de satisfação ao navegar nas redes sociais. No segundo estágio ocorre o nível de relevância, quando o usuário não consegue desligar o pensamento das redes sociais, mesmo estando desconectado, de tal forma que a ferramenta começa a dominar o comando da vida. Os outros estágios estão ligados ao tempo que o usuário se dedica, se têm controle sobre isso. Quando está desconectado pode ter uma abstinência e se tornar uma pessoa irritada, ansiosa, com medo. O resultado pode alterar o sono e a alimentação; com tudo isso é evidente que os conflitos na vida pessoal e profissional comprometem a relação na vida real, com a família, amigos e ambiente de trabalho139.

5.4.3. Dependência Normal x Dependência Patológica

A autora e psicóloga Anna Lucia Spear escreveu um artigo para o seu pós-doutorado explicando as diferenças dessas dependências161. Quando a dependência ocorre de forma normal é permitido tirar aproveito de todas as inovações tecnológicas de forma que o indivíduo tenha a consciência de usá-la para o seu crescimento profissional, pessoal, nos relacionamentos sociais, entre outros. E a autora ainda faz uma observação: “Mesmo o uso sendo diário e por muitas horas, não configura uma dependência patológica”. A patológica é quando compromete a vida profissional, social e familiar; é quando aparecem as conseqüências indesejáveis, começa com um significado de algo nocivo e prejudicial.

5.5. Centros de Dependência em Internet e o Instituto Delete

Um dos primeiros centros de dependência foi fundado em 1995, na cidade de Bradford, no Reino Unido, pela Dra. Kimberly Young162. O tratamento é para os dependentes de internet, que passam por uma avaliação com Internet Addiction Test (IAT)163 e é usada a terapia cognitivo comportamental161.

Em 2009, o Heavensfield Restreat Center164 foi fundado na cidade de Washington, sendo um programa de 45 dias para recuperação de dependência de internet. Para obter o tratamento o dependente deve apresentar sintomas de acordo com nove itens como: forte impulso para usar a internet, uso da internet apesar dos efeitos nocivos, dificuldades em controlar o tempo de uso, abandono de atividades sociais para utilização da internet, entre outros161.

No Brasil, em 2008, em São Paulo, o Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP iniciou um programa para o tratamento dos chamados heavy users165, usuários abusivos de internet, coordenado pelo professor Cristiano Nabuco de Abreu166, do ambulatório integrado dos transtornos do impulso. O atendimento é feito em grupos, com crianças e adolescentes com faixa etária entre 12 e 17 anos161.

É o segundo núcleo no Brasil especializado em Detox Digital167 e institucionalizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fundado em 2013, com profissionais das áreas de Psicologia, Psiquiatria, Pedagogia, Pesquisadores dos ramos da Comunicação e Educação, que pesquisa sobre as interferências da tecnologia no comportamento humano e oferece tratamento para usuários abusivos de tecnologia.

O grupo tem como objetivo orientar e informar a sociedade sobre o uso consciente das tecnologias através de treinamento, consultoria e suporte.

Segundo a psicóloga Anna Lucia Spear, umas das idealizadoras do grupo são mais de 500 pacientes, mas nem todo mundo apresenta o transtorno patológico da nomofobia. A faixa etária dos pacientes é de adolescentes e adultos, com poucos idosos que não apresentam algum transtorno ligado à nomofobia.

Os serviços oferecidos estão em três categorias: a prevenção em educação digital para o uso consciente da tecnologia, tratamento em suporte clínico e desintoxicação digital nos casos de uso abusivo e pesquisa em consultoria e desenvolvimento de estudos e artigos científicos. O grupo é uma idealização dos profissionais da área e autores do livro “Nomofobia”, Anna Lucia Spear e Antônio Egídio168.

6. CONCLUSÃO

Considerações Finais

Assim como a televisão ou rádio, os meios tecnológicos vieram pra ficar e já fazem parte do nosso presente. A conseqüência é que cada vez mais a sua interatividade vai evoluindo e diversificando o modo de usá-las.

São milhares de usuários que têm acesso e não tem como o indivíduo não estar adequado a esse mundo tecnológico; o nosso futuro será cada vez mais cibernético e observamos que muitos não estão preparados para essa transformação.

As mutações tecnológicas estão cada vez mais evidentes, observamos que com essa era da revolução digital, novas profissões estão surgindo e outras estão tentando se adequar a esse novo mundo, onde as máquinas são as protagonistas.

É importante salientar que o indivíduo precisa saber que existe o limite entre o público e o privado, que nem tudo deve ser compartilhado nas redes sociais para não ter conseqüências desagradáveis e separar a vida real da virtual.

O autor polonês Sygmund Bauman é um grande exemplo para contextualizar os dias de hoje, quando ele descreve o poder da globalização que teve um grande poder de transformação na sociedade moderna e que com isso tudo a aproximação ou à distância, está transformando as relações humanas em várias formas.

É importante que o indivíduo tenha sempre em mente que tudo tem dois lados, o bom e o ruim, e isso também acontece com as tecnologias. Em países como Inglaterra, Reino Unido e Estado Unidos, o transtorno de nomofobia não é uma novidade, ao contrário foi uma pesquisa realizada na Inglaterra, antes da Internet se tornar esse fenômeno todo e no Brasil pouca coisa foi divulgada na imprensa ou discutida em mesa redonda para a sociedade.

Essa monografia teve como principal objetivo informar sobre o Transtorno de Nomofobia, onde o indivíduo precisa saber a diferença quando o uso das tecnologias se torna algo abusivo e se não tomar cuidado, pode virar uma doença, pois não é uma dependência normal e sim uma dependência patológica. E é preocupante, pois o grande público dessa nova era tecnológica são crianças e jovens. Então é importante que os pais junto aos professores passem a prestar mais atenção e que tenham o conhecimento de quando a tecnologia pode ser maléfica na educação e conversar com psicólogos e profissionais da área sobre como dosar o uso das tecnologias sem prejudicar a saúde.

7. REFERÊNCIAS

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SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

1CASTELLS, M. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a sociedade. Jorge Zahar Ed., 2003, p.7

2Manuel Castells é um sociólogo espanhol conhecido por pesquisar a sociedade da informação. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <http://wikipedia.org./Wiki/Manuel_Castells>. Acesso em: 23/03/2016)

3Pierre Lévy tem formação em história das ciências, sociologia e filosofia. (Fonte: CER Mário Covas. Disponível em: <www.crmariocovas.sp.gov.br/esp_a.php?t=001>. Acesso em: 23/03/2016)

4LÉVY, P. Cibercultura. Editora 34, 1999, p.17

5Hebert Marshall McLuhan nasceu em 21 de julho de 1911, era mestre em literatura inglesa e filosofo. Faleceu em 31 de dezembro de 1980. (Fonte: About Marshall McLuhan. Disponível em: <www.aboutmarshallmcluhan.wordpress.com/category/biografia/>. Acesso em: 23/03/2016)

6MCLUHAN, M. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 2002

7Idem, op. cit., pp. 21-37

8Isabella de Araújo Garcia Simões é Mestre em Sociologia pela UFPB (2007); graduada em Comunicação Social, na habilitação de Jornalismo pela mesma instituição. (Fonte: Revista Eletrônica Temática. Disponível em: <http://www.insite.pro.br/2009/Maio/sociedade_ciberespa%C3%A7o_Isabella.pdf>. Acesso em: 23/03/2016)

9SIMÕES, I. A. G. A Sociedade em Rede e a Cibercultura: dialogando com o pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy na era das novas tecnologias de comunicação. Revista Eletrônica Temática, Ano V, n. 05, Maio/2009

10LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: ArtMed, 1998

11Idem op. cit., p.17

12Véronique Dumas, jornalista, escreveu uma matéria para o site História Viva, do portal UOL. (Fonte: História Viva. Disponível em: <www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_da_internet.html>. Acesso em: 23/03/2016)

13DUMAS, V. A Origem da Internet. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_da_internet.html>. Acesso em: 23/03/2016

14Paul Baran foi considerado um dos principais criadores da Internet. (Fonte: Tipógrafos. Disponível em: <www.tipografos.net/internet/paul-baran.html>. Acesso em: 23/03/2016)

15Packet switching, no contexto de redes de computadores, significa comunicação de dados em pacotes. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Comuta%C3%A7%C3%A3o_de_pacotes>. Acesso em: 23/03/2016)

16ARPAnet foi uma rede desenvolvida em 1969, nos Estados Unidos. (Fonte: Mundo Aroundus. Disponível em: <http://www.mundoaroundus.com/noticia.php?id=100>. Acesso em: 23/03/2016)

17Dwight D. Eisenhower foi Comandante chefe das tropas americanas na Europa, de 1942 a 1945 e em 1952 foi eleito candidato presidencial pelo partido republicano (Fonte: UOL Educação. Disponível em: <http://educação.uol.com.br/biografias/dwight-d-eisenhower.htm>. Acesso em: 23/03/2016)

18Ray Tomlinson, em 1971, criou um novo modelo de comunicação que seria chamado de email ou correio eletrônico. (Fonte: Tipógrafos. Disponível em: <www.tipografos.net/internet/email.html>. Acesso em: 23/03/2016)

19Lawrence G. Roberts é um cientista da computação estadunidense. Em 2001, recebeu o Prêmio Charles Stark Draper e, em 2002, o Prêmio Príncipe das Astúrias, pelo desenvolvimento da internet. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Lawrence_Roberts_(scientist)>. Acesso em: 23/03/2016)

20MILnet, Military Network, criada em 1983, foi uma rede que cuidava das informações militares dos Estados Unidos, sendo uma expansão da ARPANET e na década de 90 mudou-se para NIPRnet. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/MILNET>. Acesso em: 24/03/2016)

21Robert Kahn é um informático estadunidense e foi premiado com o Prêmio Turing, em 2004, juntamente com Vint Cerf, por desenvolverem o Transmission Control Protocol, atual transmissor de dados da internet. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Kahn>. Acesso em: 24/03/2016)

22Vint Cerf é um matemático e informático estadunidense reverenciado como um dos fundadores da internet, e é, desde 2005, vice-presidente e Chief Internet-Evangelist do Google. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vint_Cerf>. Acesso em: 24/03/2016)

23WEB é uma palavra inglesa, que significa teia ou rede. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/web/>. Acesso em: 24/03/2016)

24Timothy John Berners-Lee é um físico britânico, cientista da computação, professor de MIT e criador da Word Wide Web. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee>. Acesso em: 24/03/2016)

25Hypertext Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Hipertexto é um protocolo de comunicação utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuído e colaborativo. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hypertext_Transfer_Protocol>. Acesso em: 24/03/2016)

26HyperText Markup Language - Linguagem de Marcação de Hipertexto, é uma linguagem de marcação utilizada na construção de páginas de web. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/HTML>. Acesso em: 24/03/2016)

27World Wide Web, em português se traduz como teia mundial, é um sistema de documentos da hipermídia que são interligados e executados na internet. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/World_Wide_Web>. Acesso em: 24/03/2016)

28Assigned Numbers Authority - Autoridade para Atribuição de Números da Internet é a organização mundial que funciona com máxima autoridade na distribuição de números na internet, entre esses números estão os da porta e dos endereços IP. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_Assigned_Numbers_Authority>. Acesso em: 24/03/2016)

29Domain Name System é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Domain_Name_System>. Acesso em: 24/03/2016)

30Endereço IP, de forma genérica, é uma identificação de um dispositivo em uma rede local ou pública. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Endere%C3%A7o_IP>. Acesso em: 24/03/2016)

31Internet Corporation for Assigned Names and Numbers - Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números foi criada em 18 de setembro de 1998 para coordenar algumas tarefas originalmente executadas mediante contrato com os Estados Unidos. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpora%C3%A7%C3%A3o_da_Internet_para_Atribui%C3%A7%C3%A3o_de_Nomes_e_N%C3%BAmeros>. Acesso em: 24/03/2016)

32Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) é um formato de DSL, uma tecnologia de comunicação de dados que permite uma transmissão de dados mais rápida através de linhas de telefone do que um modem convencional. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Asymmetric_Digital_Subscribe>. Acesso em: 24/03/2016)

33Fibra óptica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_%C3%B3ptica>. Acesso em: 24/03/2016)

34Wi-Fi é uma abreviação de Wireless Fidelity - fidelidade sem fio (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/wi-fi/>. Acesso em: 24/03/2016)

35Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bluetooth>. Acesso em: 24/03/2016)

363G é apenas uma sigla que representa a terceira geração de padrões e tecnologias da telefonia móvel, substituindo o 2G. (Fonte: TecMundo. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/celular/226-o-que-e-3g-.htm>. Acesso em: 24/03/2016)

37WAP é a sigla inglesa de Wireless Application Protocol - Protocolo para Aplicações Sem Fio. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/wap/>. Acesso em: 24/03/2016)

38Blog é uma palavra que resulta da simplificação do termo weblog e é um diário online. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/blog>. Acesso em: 24/03/2016)

39Wiki significa extremamente rápido, veloz, no idioma havaiano e é utilizado como diminutivo de Wikipédia, uma enciclopédia online. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/wiki/>. Acesso em: 24/03/2016)

40CASTELLS, M. A Galáxia da Internet. Zahar, 2003, p.34

41Cultura Tecnomeritocrática tem suas raízes na academia e nas ciências, acreditando que o progresso da humanidade está substancialmente ligado ao desenvolvimento científico e tecnológico (Fonte: UFV. Disponível em: <http://www.com.ufv.br/disciplinas/cibercultura/2011/03/culturas-da-internet-tecnomeritocracia>. Acesso em: 24/03/2016)

42Hacker é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos de dispositivos, programas e redes de computadores. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hacker>. Acesso em: 24/03/2016)

43Geeks é um sinônimo para nerd, e ambos são uma gíria muito usada para caracterizar pessoas com um jeito peculiar. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/geeks/>. Acesso em: 24/03/2016)

44Nerd, uma pessoa muito dedicada aos estudos, que exerce atividades intelectuais muitas vezes inadequadas para sua idade. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/nerd/>. Acesso em: 24/03/2016)

45Bill Gates ficou conhecido por fundar junto com Paul Allen a Microsoft Corporation, a maior e mais conhecida empresa de softwares do mundo em termos de valor de mercado. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates>. Acesso em: 24/03/2016)

46Microsoft Corporation é uma empresa transnacional americana com sede em Redmond, Washington, que desenvolve, fabrica, licencia, apóia e vende softwares de computador, produtos eletrônicos, computadores e serviços pessoais. Foi fundada por Bill Gates e Paul Allen em 4 de abril de 1975. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft>. Acesso em: 24/03/2016)

47Érico Guizzo é autor do livro: Internet, o que é, o que oferece, como conecta-se. Editora Ática, 1999. (Fonte: Google Books. Disponível em: <https://books.google.com.br/books/about/Internet_o_que_%C3%A9_o_que_oferece_como_con.html?id=bzJ-AAAACAAJ&redir_esc=y>. Acesso em: 24/03/2016)

48GUIZZO, E. M. Internet: o que é, o que oferece, como conectar-se. Editora Atica, 1999

49Nícolas Muller, Diretor Executivo da Desenvolve Web, fundador do Oficina na Net e Jornalista. Atua profissionalmente com Internet desde 2005. (Fonte: Oficina da Net. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/autor/45-nicolas-muller>. Acesso em: 24/03/2016)

50MÜLLER, N. O Começo da Internet no Brasil. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/artigo/904/o_comeco_da_internet_no_brasil 2008>. Acesso em: 24/03/2016

51Laboratório Nacional de Computação Cientifica, em seus primeiros vinte anos de existência (1980-2000), se consolidou como instituição líder em Computação Científica e Modelagem Computacional no País, atuando como unidade de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do MCT. (Fonte: LNCC. Disponível em: <http://www.lncc.br/lncc/historico1.php?vCabecalho=lncc&vVoltar=off&vMenu=1>. Acesso em: 24/03/2016)

52Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. Tecnologia e Inovação. (Fonte: FAPESP. Disponível em: <http://www.fapesp.br/sobre/>. Acesso em: 24/03/2016)

53Bitnet foi uma rede remota criada em 1981, a partir da ligação entre a Universidade da Cidade de Nova Iorque e a Universidade Yale, que visava proporcionar um meio rápido e barato de comunicação para o meio acadêmico. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/BITNET>. Acesso em: 24/03/2016)

54Fermi National Accelerator Laboratory é um laboratório especializado em física de partículas de alta energia do Departamento de Energia dos Estados Unidos, localizado em Batávia, próximo a Chicago, Illinois. Foi fundado em 1967 com o nome National Accelerator Laboratory e, em 1974, foi renomeado. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermilab>. Acesso em: 24/03/2016)

55Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a idéia de criar uma entidade governamental específica para fomentar o desenvolvimento científico no país surgiu bem antes da criação do CNPq. A missão do CNPq era ampla, uma espécie de "estado-maior da ciência, da técnica e da indústria, capaz de traçar rumos seguros aos trabalhos de pesquisas" científicas e tecnológicas do país, desenvolvendo-os e coordenando-os de modo sistemático. (Fonte: CNPQ. Disponível em: <http://cnpq.br/a-criacao/>. Acesso em: 24/03/2016)

56Rede Nacional de Pesquisa (RNP) foi criada em setembro de 1989, pelo então Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Seu objetivo era construir uma infraestrutura nacional de rede Internet de âmbito acadêmico. (Fonte: RNP. Disponível em: <https://www.rnp.br/institucional/nossa-historia>. Acesso em: 24/03/2016)

57Wikipédia é um projeto de enciclopédia multilíngüe de licença livre baseado na web, escrito de maneira colaborativa e que se encontra atualmente sob administração da Fundação Wikimedia, público, e para disseminá-lo efetivamente e globalmente. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia>. Acesso em: 25/03/2016)

58Embratel é uma das maiores operadoras de telecomunicações do País e faz parte do grupo América Móvil, líder no segmento na América Latina e fundada em 1965. (Fonte: Embratel. Disponível em: <http://portal.embratel.com.br/embratel/empresa/>. Acesso em: 25/03/2016)

59Ensino a Distância é uma nova alternativa de ensino que as pessoas têm encontrado para adquirir seu diploma, com horários e turnos de estudo flexíveis e, desta forma, conquistar um bom emprego ou subir de cargo dentro de uma organização. (Fonte: EAD. Disponível em: <http://www.ead.com.br/ead/o-que-e-ead.html>. Acesso em: 25/03/2016)

60PORTAL EDUCAÇÃO. A Historia da Internet no Brasil. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/53793/historia-da-internet-no-brasil 2014>. Acesso em: 24/03/2016

61Brasil Online, lançado em abril de 1996 e incorporado pelo UOL (Universo Online) em setembro daquele ano. (Fonte: BOL. Disponível em: <http://sobre.bol.com.br/>. Acesso em: 25/03/2016)

62Grupo Abril - a trajetória da Abril está marcada pelo pioneirismo. Sua história começou em 1950, com o lançamento da versão brasileira da revista em quadrinhos O Pato Donald. (Fonte: Grupo Abril. Disponível em: <http://grupoabril.com.br/pt/quem-somos/historia>. Acesso em: 25/03/2016)

63Universo Online foi fundado pelo Grupo Folha em 28 de abril de 1996. Sete meses após sua fundação, o UOL se uniu ao portal Brasil Online (BOL), da Editora Abril, entretanto a editora não o possui mais. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Universo_Online>. Acesso em: 25/03/2016)

64Abranet confunde-se com a história da Internet no Brasil. Fundada em 7 de novembro de 1996, a entidade sem fins lucrativos tem como objetivo principal o apoio ao esforço brasileiro na implementação de empresas provedoras de acesso, serviços e informações, buscando o desenvolvimento da Internet no país. (Fonte: ABRANET. Disponível em: <http://www.abranet.org.br/Paginas-institucionais/Historia-12.html>. Acesso em: 25/03/2016).

65IBOPE é a sigla do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística que tem seu trabalho destinado à pesquisa de níveis de aceitação do público em relação a diversos seguimentos, especialmente em campanhas políticas e verificação de índices de audiência de programas televisivos. (Fonte: Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ibope.htm>. Acesso em: 24/03/2016

66Dário Coutinho, autor do blog Mobile Gamer e colaborador em sites de tecnologia como o Tech Tudo. (Fonte: Google Plus. Disponível em: <https://plus.google.com/+DarioCoutinho>. Acesso em: 25/03/2016)

67COUTINHO, D. Confira dez sites brasileiros que foram 'enterrados'. Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/08/confira-dez-sites-brasileiros-que-foram-enterrados.html>. Acesso em: 25/03/2016

68BESSA, D. D. Teoria da Comunicação. Brasília: Universidade de Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/10_2_teor_com.pdf 2006>. Acesso em: 29/03/2016)

69Profucionário é o Programa Indutor de Formação Profissional em Serviço dos Funcionários da Educação Básica Pública, em habilitação compatível com sua atividade educativa, na modalidade da Educação a Distância (EAD). (Fonte: Ministério da Educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32778>. Acesso em: 30/03/2016)

70LIMA, J. D. A. e COSTA FILHO, I. C. O Conceito de Aldeia Global de McLuhan Aplicado ao Webjornalismo. In: XXXII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, Curitiba, 2009 Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1816-1.pdf 2009>. Acesso em: 29/03/2016)

71Juliana Diógenes de Araújo Lima foi estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. Em 2009 escreveu o artigo: O Conceito de Aldeia Global de MacLuhan aplicado ao Webjornalismo. (Fonte: Intercom. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1816-1.pdf>. Acesso em: 29/03/2016)

72Ismar Capistrano Costa Filho foi orientador do artigo e professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. (Fonte: Intercom. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1816-1.pdf>. Acesso em: 29/03/2016)

73Pré-História é o período do passado da humanidade que vai do aparecimento do homem à invenção da escrita e que abrange milhões de anos. (Fonte: Toda Matéria. Disponível em: <http://www.todamateria.com.br/pre-historia/>. Acesso em: 29/03/2016)

74Arte Rupestre é compreendida como o amplo conjunto de desenhos, pinturas e inscrições realizadas pelo homem pré-histórico. (Fonte: Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-arte-rupestre.htm>. Acesso em: 29/03/2016)

75Papiro - no Egito Antigo era encontrado nas margens do rio Nilo. Foi muito utilizado pelos egípcios para diversos propósitos. As folhas eram sobrepostas e trabalhadas para serem transformadas numa espécie de papel, conhecido pelo mesmo nome da planta. (Fonte: Sua Pesquisa. Disponível: <http://www.suapesquisa.com/pesquisa/papiro.htm>. Acesso em: 29/03/2016)

76Pergaminho - servia de suporte para escrita desenvolvido na antiguidade, obtido a partir da pele de um animal, em especial cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha. (Fonte: InfoEscola. Disponível: <http://www.infoescola.com/comunicacao/pergaminho/>. Acesso em: 30/03/2016)

77Gutenberg nasceu provavelmente em 1397 e é considerado o criador do processo de impressão com tipos móveis, a tipografia. (Fonte: UOL Educação. Disponível: <http://educacao.uol.com.br/biografias/johannes-gutenberg.htm>. Acesso em: 30/03/2016)

78Tipografia é o processo de impressão no qual se usam formas em relevo (caracteres móveis, gravuras, clichês, etc.) e lugar onde se imprime; imprensa. (Fonte: Dicionário Informal. Disponível: <http://www.dicionarioinformal.com.br/tipografia/>. Acesso em: 30/03/2016)

79Adilson Cabral é Mestre em Comunicação Social pela UMESP, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá – UNESA e professor associado da Universidade Federal Fluminense - UFF. (Fonte: Comunicação UFF. Disponível: <http://www.comunicacao.uff.br/2015/01/adilson-vaz-cabral-filho/>. Acesso em: 01/04/2016)

80PENA, Rodolfo Alves. Globalização. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm>. Acesso em: 01/04/2016

81POZZEBON, R. O que foi a Bolha da Internet. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/post/14314-o-que-foi-a-bolha-da-internet 2015>. Acesso em: 01/04/2016)

82MACLUHAN, M. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. Cultrix, 2002, p.19

83FERREIRA, K. A TV Digital e a Teoria do Meio. Revista Eletrônica Temática, v,2. a 2, julho/2011

84Kelly Ferreira é publicitária e especialista em Comunicação com o Mercado, pela ESPM. Atualmente, ministra aulas nos cursos de Comunicação, das Faculdades Projeção e realiza pesquisa sobre TV Digital. (Fonte: Revista Negócios em Projeção. Disponível em: <http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao1/article/download/100/86>. Acesso em: 01/04/2016)

85About Marshall McLuhan, site criado por Caio Vinicius Barsotti , com obras do McLuhan. (Fonte: About Marshall MacLuhan. Disponível em: <https://aboutmarshallmcluhan.wordpress.com>. Acesso em: 01/04/2016)

86Rodolfo Alves Pena, Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2014), na linha de pesquisa "Território, Cultura e Representação". Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (2011). Pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos África-Américas (CieAA-UEG) e do Núcleo Paranaense de Pesquisa em Religião (NUPPER-UFPR). (Fonte: Escavador. Disponível em: <http://www.escavador.com/sobre/5160529/rodolfo-ferreira-alves-pena>. Acesso em: 01/04/2016)

87PENA, R. A. Globalização. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/globalizacao.htm>. Acesso em: 01/04/2016

88Muro de Berlim - construído pela Alemanha Oriental para separar a Berlim Ocidental, não comunista, da Berlim Oriental começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, passou por modificações até os anos 1980 e foi derrubado em 1989. (Fonte: Estadão. Disponível em: <http://infograficos.estadao.com.br/especiais/muro-de-berlim/>. Acesso em: 01/04/2016)

89Guerra Fria - teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991); é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo. (Fonte: Só História. Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/ef2/guerrafria/>. Acesso em: 01/04/2016)

90Expansão Marítima Européia - foi um dos maiores feitos realizados pela humanidade, a superação dos perigos reais e imaginários e a transposição dos oceanos promoveram a partir do século XV, uma intensa globalização. (Fonte: Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/expansao-maritima-europeia.htm#>. Acesso em: 04/04/2016)

91Sistema Capitalista é o sistema sócio-econômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, têm um dono. (Fonte: InfoEscola. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/>. Acesso em: 04/04/2016)

92David Harvey é um dos marxistas mais influentes da atualidade, reconhecido internacionalmente por seu trabalho de vanguarda na análise geográfica das dinâmicas do capital. É professor de antropologia da pós-graduação da Universidade da Cidade de Nova York. (The City University of New York – Cuny) na qual leciona desde 2001. (Fonte: Boi Tempo Editorial. Disponível em: <http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/Autores/visualizar/david-harvey>. Acesso em: 04/04/2016)

93Revolução Técnica Cientifica Informal ou Terceira Revolução Industrial - entrou em vigor na segunda metade do século XX, principalmente a partir da década de 1970, quando houve uma série de descobertas e evoluções no campo tecnológico. (Fonte: Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/revolucao-tecnicocientificoinformacional.htm>. Acesso em: 04/04/2016)

94Rafaela Pozzebon, editora do site Oficina da Net desde 2011, graduada em Letras pela UFSM e especialista em Tecnologias da Informação e da Comunicação aplicadas em educação. (Fonte: Oficina da Net. Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/autor/309-rafaela-pozzebon?rel=author>. Acesso em: 04/04/2016)

95MSN - surgiu em 1999 o serviço de mensagem instantânea da Microsoft. (Fonte: Tech Tudo. Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/05/msn-messenger-12-anos-de-historia.html>. Acesso em: 04/04/2016)

96Google - foi fundada em 1995 por Larry Page e Sergey na Universidade de Stanford e em 1996, criaram um mecanismo de pesquisa (inicialmente chamado de BackRub) que usava links para determinar a importância de páginas individuais. (Fonte: Google. Disponível em: <https://www.google.com.br/intl/pt-BR/about/company/>. Acesso em: 04/04/2016)

97Yahoo - foi fundado em 1994, por Jerry Yang, formado pela Universidade de Stanford e incorporado em 1995. A sede da empresa é em Sunnyvale, Califórnia. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Yahoo!>. Acesso em: 04/04/2016)

98Amazon - foi fundada por Jefrey Bezos em 1994, o site foi lançado em 1995, é uma empresa transnacional de comércio eletrônico dos Estados Unidos com sede em Seattle, estado de Washington. Foi uma das primeiras companhias com alguma relevância a vender produtos na Internet. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazon.com>. Acesso em: 04/04/2016)

99ONGs - Organizações Não Governamentais, sem fins lucrativos e que atuam no terceiro setor da sociedade civil. (Fonte: Sua Pesquisa. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ong.htm>. Acesso em: 04/04/2016)

100E-Commerce - comércio eletrônico é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. (Fonte: E-Commerce News. Disponível em: <http://ecommercenews.com.br/o-que-e-e-commerce>. Acesso em: 04/04/2016)

101Nasdaq - National Association of Securities Dealers Automated Quotations, é um mercado de ações automatizado norte-americano onde estão listadas mais de 2800 ações de diferentes empresas, em sua maioria de pequena e média capitalização. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/NASDAQ>. Acesso em: 04/04/2016)

102Federal Reserve, é o sistema de bancos centrais dos Estados Unidos da América. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Reserva_Federal_dos_Estados_Unidos>. Acesso em: 04/04/2016)

103CIRIBELI, J. P. e PAIVA, V. H. Redes e Mídias Sociais na internet: realidades e perspectivas de um mundo conectado. Mediação, Belo Horizonte, v.13, n.12, jan/jun 2011

104João Paulo Ciribeli é professor da Faculdade Governador Ozanam Coelho – FAGOC e atualmente é Editor da Revista “Gestão Empresarial”, participa como avaliador ad hoc da revista “Gestão Contemporânea” da Faculdade Porto-Alegrense, Rio Grande do Sul, e da “Revista de Administração FACES Journal” da Universidade FUMEC, Minas Gerais. (Fonte: Linkedin. Disponível em: <https://br.linkedin.com/in/jo%C3%A3o-paulo-ciribeli-8386954b>. Acesso em: 04/04/2016)

105Victor Hugo Pereira Paiva, graduado em Administração pela Faculdade Governador Ozanam Coelho (FAGOC). Atualmente é responsável pela área de e-commerce da D’ Grau Sports Ubá Comércio de Materiais Esportivos – Ubá/ MG. (Fonte: Universidade FUMEC. Disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/509/504>. Acesso em: 04/04/2016)

106Lulu Santos, compositor, músico e guitarrista. Tem várias músicas conhecidas e dentre elas: Assim caminha a humanidade. (Fonte: Vagalume. Disponível em: <https://www.vagalume.com.br/lulu-santos/biografia/>. Acesso em: 04/04/2016)

107Gadgets - dispositivo de aparelhos. (Fonte: Canal Tech Disponível em: <http://canaltech.com.br/tag/Gadgets/>. Acesso em: 04/04/2016)

108BELLONI, Maria Luiza. Os Jovens e a Internet: Representações, Usos e Apropriações. Disponível em: <http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2004/Mesa_Redonda/Mesa_Redonda/12_54_29_OS_JOVENS_E_A_INTERNET.pdf>. Acesso em: 04/04/2016

109Maria Luiza Belloni coordenou e atualmente integra como pesquisadora, o grupo de pesquisa COMUNIC da UFSC e é graduada em Ciências Sociais (1970), pela UFRS. (Fonte: Escavador. Disponível em: <http://www.escavador.com/sobre/3275609/maria-luiza-belloni>. Acesso em: 04/04/2016)

110Chat é um termo da língua inglesa que se pode traduzir como “bate-papo” (conversa). Apesar de o conceito ser estrangeiro, é bastante utilizado no nosso idioma para fazer referência a uma ferramenta (ou fórum) que permite comunicar (por escrito) em tempo real através da Internet. (Fonte: Conceito. Disponível em: <http://conceito.de/chat>. Acesso em: 04/04/2016)

111Download significa transferir (baixar) um ou mais arquivos de um servidor remoto para um computador local. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/download/>. Acesso em: 04/04/2016)

112DAQUINO, F. A história das redes sócias: Como tudo começou. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036-a-historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm>. Acesso em: 01/04/2016

113Fernando Daquino é formado em Gestão da Comunicação pela Universidade Federal do Paraná (2009) e atua como redator para sites de downloads, tecnologia, jogos e curiosidades. São eles: Baixaki, TecMundo, TecMundo Games (antigo Baixaki Jogos) e Mega Curioso. (Fonte: Linkedin. Disponível em: <https://br.linkedin.com/in/fernando-d-aquino-44743078>. Acesso em: 04/04/2016)

114Mark Zuckerberg é programador e empresário norte-americano, que ficou conhecido mundialmente por ser um dos fundadores do Facebook, a maior rede social do mundo. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Mark_Zuckerberg>. Acesso em: 04/04/2016)

115LANDIM, W. O Youtube em números. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/youtube/5810-o-youtube-em-numeros.htm>. Acesso em: 04/04/2016

116Wikerson Landim, jornalista com experiência em tecnologia, marketing, entretenimento, é Editor Sênior na empresa NZN. (Fonte: Linkedin. Disponível em: <https://br.linkedin.com/in/wikerson , acessado em 04/04/2016)

117Kevin Systrom é empreendedor e engenheiro de software norte-americano conhecido como o co-fundador e CEO do Instagram. Formou-se em 2006, pela Universidade Stanford, com licenciatura em Gestão de Ciência e Engenharia. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Kevin_Systrom>. Acesso em: 04/04/2016)

118Mike Krieger é engenheiro de software e empresário brasileiro, mais conhecido como o co-fundador do Instagram. Nascido em São Paulo, Krieger, em 2004 mudou-se para Palo Alto, na Califórnia para frequentar a Universidade Stanford, onde ele estudou sistemas simbólicos e conheceu Kevin Systrom. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Mike_Krieger>. Acesso em: 04/04/2016)

119Apple é uma empresa multinacional norte-americana que tem o objetivo de projetar e comercializar produtos eletrônicos de consumo, software de computador e computadores pessoais. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Apple>. Acesso em: 04/04/2016)

120ADAMI, A. Instagram. Disponível em: <http://www.infoescola.com/informatica/instagram/>. Acesso em: 04/04/2016

121Anna Adami, estratégia e gerenciamento de conteúdo online. Planejamento e monitoramento de ações de comunicação digital. (Fonte: Linkedin. Disponível em: <https://br.linkedin.com/in/anna-clara-adami-b4373662>. Acesso em: 04/04/2016)

122Helton Simões Gomes é reporte na TV Globo e é formado pela Faculdade Cásper Líbero. (Fonte: Linkedin. Disponível em: <https://br.linkedin.com/in/helton-sim%C3%B5es-gomes-4814991b>. Acesso em: 04/04/2016)

123 GOMES, H. S. Criado em 2009, WhatsApp cresceu mais rápido que Facebook em 4 anos. (Fonte: G1-Tecnologia e games. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/02/criado-em-2009-whatsapp-cresceu-mais-rapido-que-facebook-em-4-anos.html>. Acesso em: 04/04/2016)

124BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003

125Zygmunt Bauman, sociólogo, professor e grande pensador da modernidade, nasceu no dia 19 de novembro de 1925, na Polônia e mora na Inglaterra. Tem vasta obra sobre temas contemporâneos, com destaque para o best-seller “Amor líquido”, fundamental para a compreensão das relações afetivas no mundo atual, e tem mais de trinta livros publicados no Brasil, pela Zahar. (Fonte: Zahar. Disponível em: <http://www.zahar.com.br/autor/zygmunt-bauman>. Acesso em: 16/05/2016)

126BRITO, A. F. e VIEIRA, C. Resenha do livro: Modernidade Líquida. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9917&revista_caderno=23>. Acesso em: 16/05/2016

127Ana Fátima de Brito, mestranda em Administração de Empresas na PUC/SP. Formada em Ciências Contábeis (UFMG), com pós-graduações em Auditoria (UFMG) e Administração industrial (USP), trabalha como auditora em uma instituição financeira. (Fonte: Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9917&revista_caderno=23>. Acesso em: 16/05/2016)

128Claúdia Simone Vieira, possui graduação em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: negócios internacionais e computação em nuvem. (Fonte: Escavador. Disponível em: <http://www.escavador.com/sobre/4812153/claudia-simone-vieira>. Acesso em: 16/05/2016)

129SCHÜLER, F. e MAZZILLI, M. Zygmunt Bauman - Fronteiras do Pensamento. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=POZcBNo-D4A 2011>. Acesso em: 16/05/2016

130Fronteiras do Pensamento propõe uma profunda análise da contemporaneidade e das perspectivas para o futuro. Comprometido com a liberdade de expressão, a diversidade de ideias e a educação de alta qualidade, o projeto promove conferências internacionais e desenvolve conteúdos múltiplos com pensadores, artistas, cientistas e líderes em seus campos de atuação. (Fonte: Fronteiras do Pensamento. Disponível em: <http://www.fronteiras.com/o-projeto>. Acesso em: 16/05/2016)

131Conectar, ato de ligar uma parte a outra e por meio dessa ligação fazer a transferência de dados, energia, líquidos, objetos e etc. (Fonte: Dicionário Informal. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/conectar/>. Acesso em: 16/05/2016)

132Desconectar, tirar conexão. (Fonte: Dicionário Informal. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/desconectar%20/>. Acesso em: 16/05/2016)

133Online - “em linha” ou “conectado”. É um termo com origem inglesa e que se popularizou com o advento da Internet. (Fonte: Knoow. Disponível em: <http://knoow.net/ciencinformtelec/informatica/online/>. Acesso em: 16/05/2016)

134Delete - deletar, apagar. (Fonte: Dicionário Informal. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/delete/7033/>. Acesso em: 16/05/2016)

135Off-line - fora de linha” e também pode qualificar alguma coisa que está desligada ou desconectada. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/offline/>. Acesso em: 16/05/2016)

136Cyberbullying, tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas. (Fonte: Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/cyberbulliyng/>. Acesso em: 16/05/2016)

137Eduardo Guedes da Conceição, pesquisador do Laboratório de Pânico e Respiração. Pioneiro no Estudo de Facebook Addiction Disorder no Brasil. Bacharel em Comunicação Social pela PUC-Rio. Executivo na Indústria de Entretenimento e Telecomunicações, desde 1998. Palestrante da Fundação Getulio Vargas sobre Gestão de Medo. Fonte: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.VIII

138da CONCEIÇÃO, Eduardo Guedes. In: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.VIII

139SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014

Anna Lúcia Spear é Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Cognitivo-Comportamental. Pós-doutoranda (CNPq). Doutora e Mestre em Saúde Mental pelo Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental (PROPSAM) do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro do Comitê de Bioética do IPUB/UFRJ. Pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR/IPUB/UFRJ). Professora da Pós-graduação do IPUB/UFRJ. (Fonte: Atheneu. Disponível em: <http://atheneu.com.br/nossos-autores/anna-lucia-spear-king.html#JumPos>. Acesso em: 16/05/2016)

140Antônio Egídio é Psiquiatra. Professor Titular da Faculdade de Medicina do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Coordenador do Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR/IPUB/UFRJ). (Fonte: Atheneu. Disponível em: <http://atheneu.com.br/nossos-autores/antonio-egidio-nardi.html#JumPos>. Acesso em: 16/05/2016)

141

142Móbile - móvel, inconstante, volúvel. (Fonte: Michaelis. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/escolar/ingles/definicao/ingles-portugues/mobile_16510.html>. Acesso em: 16/05/2016)

143Fobos – medo, em grego, é a raiz da palavra fobia. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Phobos>. Acesso em: 17/05/2016)

144Adriana Cardoso é Ph.D. Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora do Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental (PROPSAM) do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Vice-coordenadora do Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR/IPUB/UFRJ). (Fonte: Atheneu. Disponível em: <http://atheneu.com.br/nossos-autores/adriana-cardoso.html#JumPos>. Acesso em: 17/05/2016)

145LABPR - Laboratório de Pânico e Respiração é coordenado pelo Dr. Antonio Egidio Nardi, docente titular da UFRJ. O LABPR vem agregando pesquisadores de diferentes níveis e produzindo grande material científico, com financiamentos do CNPq, CAPES, CEPG-UFRJ, Instituto de Psiquiatria - UFRJ, Ministério da Saúde e FAPERJ. (Fonte: LABPR. Disponível em: <http://www.labpr-ufrj.com/>. Acesso em: 17/05/2016)

146Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Manual_Diagn%C3%B3stico_e_Estat%C3%ADstico_de_Transtornos_Mentais>. Acesso em: 17/05/2016)

147Dispnéia ou falta de ar é a sensação de dificuldade para respirar, muitas vezes mencionada como uma respiração incompleta, e que ocorre em pacientes acometidos por diversas doenças, ou mesmo ainda, em indivíduos sadios. (Fonte: Portal do Coração. Disponível: <http://portaldocoracao.uol.com.br/sinais-e-sintomas/dispneia-falta-de-ar> Acesso em: 17/05/2016)

148SPEAR, A. L. In: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.78

149Veruska Andréa dos Santos é Psicóloga Clínica Especialista em Terapia Cognitivo–Comportamental. Estágio Probatório para o Mestrado no Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Tem experiência na Abordagem Cognitivo-Comportamental e em Psicologia Positiva e é pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.XI)

150Verônica de Medeiros Alves é Doutoranda em Saúde Mental pelo Programa de Pós-graduação em Psiquiatria da UFRJ. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Alagoas e Docente do Curso de Enfermagem da UFAL. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.XI

151Marina Dyskant Mochcovitch é Medica Psiquiatra. Mestre e Doutoranda pelo Programa de Pós–graduação em Psiquiatria e Saúde Mental da UFRJ e Pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.IX

152SPEAR, A. L.; ANDRÈA, V. e DYSKANT, M. In: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.81

153FREIRE, R. C. In: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.125

154Rafael Cristophe da Rocha Freire é Médico Psiquiatra, professor adjunto da Faculdade de Medicina da UFRJ. Doutor em Psiquiatria pelo IPUB e UFRJ. Pós–doutor do Laboratório de Pânico e Respiração. Titulo de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Editor Associado da Revista Brasileira de Psiquiatria. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.X)

155SPEAR Anna Lúcia, PIRES, Tathiana e BEZERRA, Gabriela. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p 129)

156Tathiana Pires Baczynski é Psiquiatra pela UFRJ e Pesquisadora do Laboratório de Pânico e Respiração do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. (Fonte: SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p XI)

157Gabriela Bezerra de Menezes é Psiquiatra, Doutora em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ, Médica Psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da UFRJ e Pesquisadora do Programa de Ansiedade e Depressão do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. (Fonte: (Fonte: SPEAR, A. L.; EGIDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p.VIII)

158J. A. Barnes foi um antropólogo social; nasceu em 09 de setembro de 1918, na Austrália. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/John_Arundel_Barnes>. Acesso em: 17/05/2016)

159SPEAR, A. L.; EGÍDIO, A. e CARDOSO, A. Nomofobia: dependência do computador, internet, redes sociais? Dependência do telefone celular? 1Ed. São Paulo: Atheneu, 2014, p 184

160Griffihs é um físico estadunidense. Trabalhou no Reed College de 1978 a 2009, tornando-se professor da Cátedra Howard Vollum de Ciências antes de aposentar-se. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Griffiths_(f%C3%ADsico>. Acesso em: 17/05/2016)

161SPEAR, A. L. O impacto das novas tecnologias interferindo no comportamento humano. Disponível em: <http://www.sescon-rj.org.br/2008/imagem_arquivo/arquivos/2840.PDF 2008>. Acesso em: 16/05/2016

162Kimberly Young é psicóloga e fundou o Centro de Dependência da Internet em 1995. (Fonte: Wikipédia. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Kimberly_Young>. Acesso em: 17/05/2016)

163Internet Addiction Test, na tradução do Google, significa Teste de Dependência da Internet. (Fonte: Google Tradutor. Disponível em: <https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR&tab=wT#en/pt/Internet%20Addiction%20Test>. Acesso em: 17/05/2106)

164Heavensfield Retreat Center é um centro especializado em tratamento para dependentes em Internet. (Fonte: Net Addiction Recovery. Disponível em: <http://www.netaddictionrecovery.com/programs/treatment-program/retreat-center-rehab.html>. Acesso em: 17/05/2016)

165Heavy users é um termo muito utilizado principalmente na internet; ele descreve, de forma geral, as pessoas que usam com muita freqüência determinado produto ou serviço. (Fonte: Consultoria Web. Disponível em: <http://www.consultoriaweb.org/2012/03/heavy_user/>. Acesso em: 17/05/2106)

166Cristiano Nabuco de Abreu é psicólogo e atua em consultório particular há 30 anos. Tem Pós-Doutorado pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Atualmente trabalha junto ao PRO-AMITI do Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP; coordena o Núcleo de Terapias Virtuais (SP) e o Núcleo de Psicoterapia Cognitiva de São Paulo. (Fonte: Blog do Dr Cristiano Nabuco. Disponível em: <http://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/>. Acesso em: 17/05/2106).

167Detox Digital, programa em que o paciente se desconecta do mundo virtual e abandona qualquer tipo de tecnologia: celular, carregador e até relógio. (Fonte: O Dia. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2014-04-05/detox-digital-comeca-a-ganhar-adeptos-no-mundo.html>. Acesso em: 17/05/2106)

168Instituto Delete. Disponível em: <http://www.institutodelete.com/>. Acesso em: 16/05/2016)


Publicado por: Patrícia Terra Machado Ribeiro

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