COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: a mídia impressa como estratégia de comunicação e educação através de um jornal acadêmico da Faculdade do Tapajós, Itaituba-Pa

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1. RESUMO

A comunicação organizacional está presente em qualquer empresa, independente do seu tamanho, de forma rudimentar ou bem estabelecida. Uma comunicação eficiente poderá fazer diferença significativa na administração de uma organização, estabelecendo melhor desenvolvimento no ambiente de trabalho, melhor produção e proporcionando, principalmente, um relacionamento com seus clientes mais próximo e com resultados positivos. Através da mídia impressa, a comunicação organizacional, pode atingir objetivos de melhoria no relacionamento entre empresa e cliente de formas práticas e objetivas, assim, esta monografia analisa a questão de que forma a mídia impressa pode se tornar uma estratégia de comunicação para uma organização educacional, com o objetivo geral de identificar se o jornal acadêmico pode ser uma ferramenta de estratégia de comunicação organizacional; sendo os objetivos específicos: identificar os fatores históricos que promoveram o surgimento da atuação da comunicação no ambiente organizacional; mostrar através de levantamento bibliográfico conceitos sobre mídia impressa; pesquisar junto aos acadêmicos da Faculdade do tapajós a avaliação do jornal impresso. Para a elaboração desse trabalho foi utilizado um levantamento bibliográfico, uma pesquisa de campo através da abordagem qualitativa para obtenção dos dados, obtida através de entrevistas com perguntas abertas, direcionadas a oito acadêmicos da Faculdade do Tapajós. Os resultados demonstraram que a mídia impressa (jornal) conseguiu ser um importante meio de comunicação organizacional para a faculdade, mediante as respostas obtidas pela pesquisa de campo junto aos acadêmicos na pesquisa de campo, que em sua maioria foram favoráveis ao Jornal da FAT, na fala dos entrevistados ainda foi possível ressaltar, o jornal como estratégia de comunicação para a instituição, pois promove as ações realizadas pelos alunos, divulga os trabalhos e desenvolvidas pela organização, professores e corpo administrativo, podendo se tornar um documento de registro histórico e também um mecanismo de marketing, trazendo uma imagem positiva e de credibilidade junto à comunidade onde a instituição está inserida, melhorando gradativamente o relacionamento entre clientela e sociedade.

Palavras-chave: administração, comunicação organizacional, mídia impressa.

2. INTRODUÇÃO

Antes da invenção da imprensa, acontecimento ocorrido após o alemão Johannes Gutemberg ter inventado a máquina de impressão em tipos móveis, por volta do ano de 1430 (FERNANDES, 2018), os livros ou cartazes eram produzidos manualmente, num processo artesanal e basicamente artístico. A invenção do alemão revolucionou a modernidade, acelerando o processo de produção de livros, tornando o processo mecanizado e muito mais prático. Assim o conhecimento se difundiu mundo a fora, através de livros primeiramente, seguindo a criação dos jornais, revistas e outros meios permitidos pela impressão.

Com o advento da internet, os meios de mídia impressa como jornais, revistas e livros sofreram um impacto, já que a rede de computadores permite um acesso muito mais rápido as informações e economia da produção de conteúdo. Os meios de comunicação tiveram que se adaptar, muitos jornais e revistas fecharam, outros permaneceram somente na internet e alguns se reinventaram, acreditando que mesmo com a tecnologia da informação avançando, haveria público, em menor quantidade, mais que valorizam a mídia impressa.

Mesmo diante deste impacto causada pela internet, a mídia impressa continua a ser entendida enquanto um instrumento de desenvolvimento e divulgação de ideias e acontecimento, sendo utilizada inclusive em grandes empresas para promover a comunicação organizacional, seja de forma interna ou externa.

Sabemos que a comunicação organizacional está presente entre as empresas, mas nem todas realizam um uso eficiente, deixando muitas vezes de usufruírem de benefícios importantes para o seu desenvolvimento. A mídia impressa como meio de melhorar a comunicação organizacional, desde de um panfleto a um jornal impresso, sendo realizado de forma planejada e estratégica, poderá fazer a diferença na comunicação da organização, melhorando o relacionamento gradativamente entre sua clientela e trazendo melhores resultados no mercado em que atua.

Assim, este estudo apresenta uma abordagem sobre o uso da mídia impressa, como um instrumento de comunicação organizacional no ambiente acadêmico da Faculdade do Tapajós através do Jornal da FAT, que foi produzido pelos acadêmicos do curso de administração do VI período, para VI Semana Acadêmica da FAT, sendo norteado pelo seguinte questionamento: De que forma a mídia impressa pode se tornar uma estratégia de comunicação para uma organização educacional? Questionamento esse que direciona as discussões desta monografia e será respondido nas considerações finais.

Tendo como objetivo geral identificar se o jornal acadêmico pode ser uma ferramenta de estratégia de comunicação organizacional, e objetivos específicos apresentar os conceitos sobre a mídia impressa, identificar os fatores históricos que promoveram o surgimento da atuação da comunicação no ambiente organizacional e pesquisar junto aos acadêmicos da Faculdade do Tapajós a avaliação do jornal impresso enquanto mecanismo de comunicação organizacional, a monografia foi dividida em Introdução, dois capítulos teóricos, metodologia e pesquisa de campo, por fim as considerações finais.

O primeiro capítulo apresenta uma contextualização e conceitos sobre as organizações e os processos de comunicação, evidenciando os acontecimentos no Brasil e as diferenças entre comunicação interna e externa. O segundo capítulo envolve a mídia impressa como ferramenta de estratégia organizacional, mais especificamente evidenciando o jornal impresso.

Após os apontamentos teóricos, apresenta-se os caminhos metodológicos, proposta de investigação, o jornal produzido e distribuído aos acadêmicos da FAT e a pesquisa de campo. Através da abordagem qualitativa, realizou-se entrevistas com acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia da Faculdade do Tapajós, análise e interpretação dos dados obtidos à luz dos autores utilizados como aporte teórico, onde pode-se destacar Robbins (2014), Putnan (2004), Kuncsh (2003), Lustona (2010) e Longhi (2010). O estudo caracteriza-se como pesquisa-ação, uma vez que teve como proposta justamente de unir a processo de pesquisa à ação ou prática.

3. COMUNICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: CONCEITOS E CONTEXTUALIZAÇÃO

Em todas as áreas movimentadas e desenvolvidas em uma instituição, se faz necessário que haja a comunicação, isto é, a divulgação ao público, fazendo com que as informações e mensagens sejam difundidas de forma que quanto maior o número de pessoas alcançadas, melhor para a organização. Essas informações podem chegar ao seu fim destinado de várias maneiras, pois diversos são os meios a serem usados para alcançar os olhos e os ouvidos das pessoas, e quanto mais o tempo passa, mais a tecnologia encontra meios para exercer essas atividades com maior sucesso.

“A palavra comunicação é uma derivação do termo latino communicare que significa: partilhar, tornar comum.” (MATOS, 2014, p. 02). Partindo desse termo, os conceitos sobre a comunicação ganham mais valor e expansão, e suas ferramentas ganham significado. Percebe-se, com isso, que a comunicação é um conjunto ou um grupo de várias maneiras de expressão, gestos, compreensões, falas, etc., e em todos os sentidos, a comunicação é uma ligação que é transmitida, se originando no emissor que emite algo e vai até o receptor que recebe a informação.

As informações primeiramente são criadas e sempre vêm com um objetivo, depois são transmitidas e em questão de pouquíssimo tempo circulam por diversos meios, pois constantemente, muitas informações são passadas e repassadas.

Robbins (2014) traz separadamente algumas definições quando afirma que o processo da comunicação se desdobra em alguns pontos: o primeiro é a Codificação, quando uma mensagem é convertida em linguagem, o outro é a Mensagem que é em si o objeto da comunicação, pois sem ela não existiria informação; além do Canal, que é selecionado pelo destinatário que é o meio pelo qual essa informação irá trafegar.

Decodificação: é a interpretação de quem recebe a informação. O Receptor é aquele que recebe o que foi enviado e faz sua interpretação sobre a mensagem. E por fim, têm-se o que é chamado de feedback, que é exatamente o retorno, ou seja, aquilo que será recebido após a interpretação. (ROBBINS, 2014).

Diante de todas essas afirmações acerca da comunicação e sua conceituação, se faz necessário entender também sobre seu surgimento, como foram seus primeiros passos e como a comunicação se desenvolveu no decorrer dos tempos e nas diferenças dos mesmos, pois se algo existe hoje, não se iniciou assim, certamente teve uma transformação e uma evolução.

Os nossos antepassados, em seus primórdios, usavam a linguagem oral, depois a comunicação corporal, até chegarmos à linguagem escrita. Foi com a criação do alfabeto e da escrita é que o panorama comunicacional começou a dar passos mais largos [...] Gutenberg deu um grande impulso à revolução comunicacional quando inventou a tipografia. A partir desse momento, começou a ser possível imprimir através de caracteres móveis feitos de chumbo, que poderiam ser sempre reutilizados. Desse modo, a produção de livros e outros impressos se tornou mais fácil e os custos de produção diminuíram, uma vez que esses já não precisavam ser “copiados um a um”. (LAGE, 2014 p.14)

A autora firma que a criação do código de letras, ou seja, a invenção da escrita irá romper com as barreiras de tempo e espaço, principalmente quando essa invenção proporciona o armazenamento das ideias, dos acontecimentos e fatos, a partir do momento em que tudo passa a ser registrado nos papiros, pergaminho e livros. Esses registros ganham significativo avanço com a invenção da tipografia, que passará novamente por uma transformação com o advento da industrialização, pois, os livros passaram a ser produzidos em larga escala e mais baratos, o que os tornou mais acessíveis a população. Foi o momento, também, do desenvolvimento da imprensa escrita, da leitura e da cultura.

Pode-se afirmar que a Revolução Industrial foi um marco de grande relevância para o capitalismo e consequentemente para comunicação nas organizações, quando máquinas foram criadas com a finalidade de poupar o tempo do trabalho humano. Desde então, vários empresários começaram a investir nas indústrias fazendo com que houvesse um grande crescimento nas fábricas da Inglaterra.

Segundo Gomes (2018), o século da Revolução Industrial foi o século da revolução da informação, da tecnologia da informação e da comunicação, essa época permitiu uma grande propagação da informação, experiências e recursos com uma velocidade jamais vista. Portanto, essa revolução impactou e movimentou todas as áreas da sociedade, inclusive a comunicação.

Os pesquisadores americanos Putnam, Philips e Chapnam (2004) comentam a respeito da evolução da comunicação; segundo eles, por volta dos anos 1920 e 1950, as pessoas começaram o interesse pela comunicação empresarial, após isso, até a década de 1980, em um período conhecido como Orientação Modernista, tanto comunicação como organização eram realidades objetivas que podiam ser medidas e serviu como ferramenta para as ciências naturais.

Por volta dos anos 80, na Europa, os estudos em comunicação começaram com o foco na mídia (TV, imprensa, rádio, etc.), isso foi de grande contribuição para o super-desenvolvimento da informação mundial, pois a partir dessa tradição, a comunicação organizacional passou a ser tratada com um ramo da mídia, a Comunicação das Organizações (TAYLOR; CASALI, 2010).

Até o presente momento, falou-se sobre a comunicação nas organizações, seu surgimento, e a forma com que se sobressaiu do decorrer das épocas, mas isso não iniciou no Brasil. Portanto, a partir desse ponto, se conhecera um pouco mais sobre como a comunicação chegou e desenvolveu neste país.

3.1. Comunicação Organizacional do Brasil

Após a comunicação organizacional ganhar espaço em vários países, suas ferramentas chegaram também ao Brasil, trazendo uma novidade no ramo empresarial, segundo Nassar (2004), os primeiros comunicadores empresarias surgiram no estado de São Paulo, a partir da segunda metade dos anos de 1960, sendo um grupo de pessoas que tinha por líder Nilo Luchetti, um jornalista italiano, que juntamente com sua equipe produziu uma publicação que se destacou no meio da comunicação organizacional. Isso estimulou outros profissionais a se capacitarem ainda mais na área, e a respeito de Nilo Luchetti e seus feitos, Kuncsh (1997, p. 61) escreveu: “há que se reconhecer para sempre os méritos de um incansável e apaixonado defensor dessa causa, e de outros pioneiros que, partindo do nada, vislumbraram o horizonte promissor da comunicação organizacional no Brasil”.

Conforme Taylor e Every (2000, p. 03), em um sistema simbólico:

A comunicação serve como meio pelo qual o pensamento das pessoas, transcrito em escrita ou falada (o que é geralmente denominado mensagens e textos), transferido por algumas pessoas para outras pessoas para que elas os interpretem e encaixem em sua estrutura de referências. Esse conceito de comunicação é conhecido como teoria da transmissão.

Essa ferramenta realmente precisava chegar ao Brasil, e foi muito bem, visto que a comunicação se refere à produção de conhecimento e evidencia sua importância na construção da realidade social, além de possibilitar uma interatividade entre quem emite uma informação e quem a recebe. A comunicação também é variável, seus conceitos podem sofrer alterações de nação para nação, em alguns países a informação pode ser tratada e usada de uma forma e quando chega a outro, pode ser utilizada um pouco diferente, mas logicamente com a mesma finalidade.

Isso se deve a vários fatores, principalmente à capacidade que um país pode ter em relação à tecnologia, como por exemplo, os países mais desenvolvidos desfrutam de uma informação mais atualizada, enquanto países subdesenvolvidos trabalham com uma comunicação menos elevada.

Para Nassar (2004), à medida que a comunicação se torna peça chave, (...) cada vez mais, os gestores de empresas se veem no desafio de administrar a dimensão dos negócios. Ou seja, um país precisa ter uma comunicação conforme sua cultura, habituando suas informações de acordo com os desafios nacionais. O país, provavelmente, necessitou de um tempo para poder se adaptar à chegada dessa ferramenta que viria a ser bastante desenvolvida com o decorrer dos anos, Torquato (2002) declara que as publicações empresariais da época eram produzidas com pouca teoria jornalística e de relações públicas, carente de técnicas editorias e quase sem recursos econômicos. Isso se devia muito ao ambiente político vivido que não era favorável às ferramentas da comunicação.

Os modelos tradicionais de informar da época também impediram um bom desenvolvimento da comunicação organizacional, pois era necessário haver uma adaptação rápida da história do Brasil em relação aos modelos de comunicação que estava se instalando. Obviamente que, as ferramentas utilizadas no início da comunicação organizacional no Brasil eram bastante diferentes das utilizadas na atualidade, a esse respeito, Torquato (1984, p. 28) ressalta:

Na época de sua criação, reinava completa improvisação. Funcionários reuniam-se para fazer o jornal ou boletim, escreviam eles próprios os textos, os desenhos; ajeitavam de qualquer maneira a forma gráfica da publicação. Datilografavam tudo e faziam o trabalho de impressão em mimeógrafos. Muitas publicações já morriam no nascedouro, condenadas pela indefinição de objetivos, pelo amadorismo e pelo completo desconhecimento técnico de seus planejadores. Pouquíssimas empresas apresentavam boas publicações, e estas se saiam regularmente, era mais pela paixão e zelo de alguns abnegados do que por princípio de rotina empresarial.

Portanto, para que se chegasse onde estar hoje a comunicação apresentada e coberta por meios tecnológicos, um pequeno princípio teve que ser elaborado com cuidado e zelo por poucas pessoas que queriam ver um trabalho crescer, e certamente obtiveram grande resultado na nação brasileira.

Toda boa história e todo bom fim ou desenvolvimento sempre partiu de um começo dificultoso e com poucas saídas para o sucesso, no caso da comunicação organizacional, segundo Torquato (2002, p. 2), seu surgimento impactou até a economia nacional, quando afirma que “a história da comunicação organizacional no Brasil é a própria história do desenvolvimento econômico, social e político nas últimas décadas”.

Os anos foram passando e consequentemente a comunicação organizacional foi ganhando novidades de trabalho e também novos profissionais, Nassar (2004), diz que:

O comunicador, atualmente, tornou-se um mediador, um gestor de equipes, um zelador de um grande ritual moderno que são os relacionamentos; as empresas são partes de uma grande rede e devem construir sua imagem através do diálogo, o que transformou o comunicador em educador e articulador. Nesse contexto, ele tem de abraçar a bandeira da cultura: precisa ser um intelectual, capaz de liderar com o processo que leva da identidade à alteridade, ao outro.

Com isso, os serviços da comunicação empresarial deixaram de ser apenas trabalhos datilografados e feitos de qualquer maneira para se tornarem trabalhos feitos sob orientação técnicas e com normas a serem seguidas, pois se trata de uma ferramenta que liga pessoas a pessoas, gerando relacionamentos. Essas ferramentas da comunicação podem ser de maneira interna e externa.

3.2. Comunicação interna e externa

As vendas de produtos e comercialização de mercadorias talvez sejam os principais meios de movimentação de uma empresa, quanto mais elas vendem, melhor seu resultado no final de um período. Obviamente, uma empresa deve possuir algo que motive pessoas a se tornarem seus clientes.

A comunicação é um meio pelo qual as empresas e também pessoas físicas utilizam para poder fazer suas divulgações no cotidiano, mas assim como todo instrumento de trabalho precisa ser bem manuseado para poder trazer resultados positivos, assim é a comunicação.

A comunicação interna é aquela utilizada e preparada anteriormente dentro de um estabelecimento, onde as pessoas que geram as informações que precisarão ser transmitidas passam por um treinamento prévio, recebendo orientações e metas para serem alcançadas (MATOS, 2014).

Ainda segundo Matos (2014), a boa comunicação é condição básica para a saúde orgânica da cultura de uma organização, que consolida valores voltados para a unidade de pensamento e ação. Isso possibilita os gestores a trabalharem melhor internamente colocando esses métodos em prática.

Matos (2014) afirma ainda que a comunicação é a interação com seu público interno e externo, que envolve um conjunto de procedimentos e técnicas destinados a intensificação do processo de comunicação e a difusão de informações sobre as suas atuações.

Portanto, é essencial para as organizações que haja uma comunicação tanto interna como externa, enquanto uma se volta para os colaboradores, a outra mantém seu foco nos cliente, distribuidores e concorrentes, atingindo assim diferentes focos e demandas e por todos os lados a comunicação estará percorrendo e o objetivo que é divulgar e vender determinado produto ou ideia estará sendo realizado.

Não será favorável para uma empresa possuir uma boa comunicação externa, sendo que a comunicação interna que é essencial não caminha pelo lado correto, nesse caso uma comunicação acabaria por anular a outra, sendo assim, é preciso que ambas andem juntas.

Para Martinez (2010), a comunicação externa precisa estar ligada com o planejamento das ações voltadas para o repasse de uma imagem positiva sobre a organização. Ou seja, a preocupação com a comunicação externa deve ter uma atenção tanto quanto com seu planejamento, para poder construir uma imagem positiva para quem divulga.

Impossível falar de comunicação sem falar nos resultados que serão alcançados. Como as vendas, que é o resultado do marketing, que antecede a venda de um produto. Diversas são as formas que devem ser analisadas antes de começar o processo da venda propriamente dita, deve-se iniciar com um planejamento inicial de como será feita. Isso inclui ambas as estratégias de comunicação.

3.2.1. Elementos da comunicação externa

A partir deste momento, serão apresentados os elementos que compõem a comunicação externa. Após conciliar uma boa comunicação interna, na qual a divulgação alcança as pessoas envolvidas dentro de um estabelecimento, parte-se para fora, onde o resultado maior será obtido e os clientes chegarão em maior quantidade.

Uma organização, seja ela de qualquer natureza, atua em um determinado ambiente e o seu desempenho depende da forma como ela se relaciona com os fatores do mesmo. As instituições operam no ambiente externo com a finalidade de obter as informações e recursos para gerar os seus produtos e serviços.

Sendo assim, é preciso que a organização estude todo o seu ambiente externo, pois quanto mais competitivo e complexo ele for, maior será a necessidade de estuda-lo. Portanto, antes mesmo de comunicar um ambiente externo, é preciso analisa-lo.

Para Tavares (2010), a comunicação externa de uma organização está dividida em três campos essenciais, o informativo, o de publicidade-marketing e o das relações com a comunidade. A respeito da comunicação informativa, avalia que sem dúvida, se o que uma assessoria pretende é que a notícia enviada aos meios seja publicada de forma mais parecida, como foi redigida, quanto mais adequada estiver com a linguagem do meio, mais possibilidade terá de ser aproveitada em sua forma original.

Nesse sentido, é possível notar que existem vários grupos sociais que são os receptores, aqueles receberão as informações, e cada grupo desses, apesar de serem do mesmo país, são públicos diferentes, e para se tornarem clientes após receberem a informação, precisam receber uma mensagem de comunicação de acordo e as diferenças podem ser de gêneros, faixa-etárias, etc.

Diante desse cenário, convém que cada instituição escolha o melhor meio para transmitir as suas informações. Costa (2007, p. 12) relacionou alguns elementos que considera importantes para a comunicação externa. São eles:

O suporte escrito, comunicação oral, áudio-visual, etc. São suportes da comunicação escrita: relatório de reunião, nota de serviço, flash de informação, placard, panfleto e desdobrável, ficha sinalética, caixa de sugestões, inquérito, jornal interno, etc. A comunicação oral é considerada um dos modos de comunicação mais usada nas organizações, ela é essencial para a coesão nas organizações, porque representa uma dimensão efetiva e simultaneamente cognitiva. São suportes da comunicação oral: informação de contacto, entrevista individual ou coletiva, conferência, visita à organização, etc. A comunicação áudio-visual (imagem e som) tem as memórias visuais e auditivas e não só se complementam como também multiplicam os seus efeitos ao nível da máquina sensorial humana, estimulando a capacidade de raciocínio. São suportes áudio-visuais: teleconferências, filme de informação, jornal televisionado, jornal por telefone, etc.

Esses elementos citados são alguns dos que compõem a comunicação externa, são os meios utilizados pelas empresas e entidades para alcançarem as pessoas, almejando futuramente que sejam seus clientes. Os suportes são bem estudados e divulgados por todas as maneiras.

Várias são as essas maneiras de se informar algo, os elementos usados acima podem ser através de uma informação somente visual, somente por áudios, ou até mesmo uma junção, sendo assim audiovisual e, ainda há a comunicação oral, que pode ser feita individualmente, de pessoa por pessoa.

Existem outros elementos da comunicação externa que são fundamentais para um bom administrador e para uma boa empresa. Oliveira (2007) cita alguns, o primeiro é o Planejamento estratégico, que tem a importância de criar um plano de ação para definir o que a empresa precisa, como vai agir, a imagem que se pretende passar, além de elaborar formas de firmar a marca perante o mercado é fundamental.

Outro elemento da comunicação externa são os profissionais da comunicação que trabalharão nessa área, segundo Oliveira (2007), outro ponto a ser observado é o que diz respeito aos funcionários que aplicarão os elementos da comunicação. Mesmo sendo profissionais do mesmo ramo, existem setores diferentes na comunicação, que irão produzir materiais diferentes.

Tendo em vista que esses funcionários que fazem parte da comunicação externa podem ser de áreas distintas, na qual um publicitário e um jornalista, por exemplo, que não desempenharão a mesma função. Nesse sentido, esses elementos da comunicação externa devem ser bem selecionados.

Outro elemento da comunicação externa é o Canal de Comunicação, que, segundo Costa (2007), são exatamente os meios pelos quais as informações percorrerão, pois, obviamente, é necessário que as informações cheguem ao público. Atualmente, as possibilidades são das mais diversas. As redes sociais, nesse sentido, jamais ficarão de fora, pois são os principais canais de comunicação.

De maneira mais simplificada, Beirão (2008) diz que os meios mais utilizados pela comunicação externa são jornais, revistas, sites, relatórios, balanços, eventos, ouvidoria, folhetos promocionais, folders, manuais, assessoria de imprensa e vários outros e, deve pautar por valores que a sociedade exige como a verdade, a confiabilidade, a clareza, o respeito e a responsabilidade social.

Ou seja, são os meios que as empresas dispõem para seu marketing e consequentemente para o seu sucesso, e todos eles devem ser bem estudados, analisados, escolhidos e posteriormente divulgados e comunicados externamente para que assim, consigam seu retorno desejado pelo público.

Quando a comunicação interna e externa trabalharem juntas, os resultados recebidos serão mais positivos, isso se chama comunicação integrada que tem por principal finalidade fazer com que todos sejam informados de maneira rápida e objetiva, garantindo assim eficiência e produtividade.

A comunicação integrada, que também pode ser chamada de somada ou segredada e, busca exatamente a união dos conceitos da comunicação interna e externa, para que assim seja transmitida ao público uma imagem correta da empresa.

Souza (2003) ressalta ainda mais benefícios a respeito da comunicação integrada, quando diz que ela também tem como objetivo estabelecer relacionamentos sólidos e produtivos, que compartilhem os valores e as metas da empresa.

Diante do exposto, visto que a comunicação externa pode ocorrer de forma eficiente através da mídia impressa, se faz necessária a compreensão dessa ferramenta como estratégia organizacional, o que será apresentado no capítulo seguinte. Nesse momento ressalta-se que ainda existe uma certa escassez em referências sobre o tema em questão – a mídia -, compreende-se que existe a necessidade de maiores estudos e pesquisas nesse sentido, que possam contribuir para as academias e com a sociedade científica de modo geral.

4. A MÍDIA IMPRESSA COMO FERRAMENTA DE ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

A mídia é a ferramenta mais poderosa quando se quer divulgar algo, seja para fins lucrativos ou não. Independentemente da situação, a mídia em geral é utilizada para alcançar um público alvo e levá-lo a ter alguma reação após isso, no caso de uma empresa de vendas, por exemplo, levar o cliente a comprar seu produto.

A palavra mídia tem sua origem latina – medium – e significa meio. É um termo que passou a ser utilizado frequentemente na área da Comunicação a partir da década de 1990, quando iniciaram em grande escala, as pesquisas de opinião. A mídia com essas características está relacionada ao termo imprensa, veículo de comunicação ou jornalismo. (LUSTOSA; MACIEL, 2010).

Partindo desse ponto de vista, logo se pergunta o que venha a ser realmente a mídia e quais são seus conceitos e finalidades? Apesar desta pesquisa manter seu foco apenas na mídia impressa como forma de comunicação (e publicidade), sabe-se que existem diferentes tipos de mídia, ou seja, vários meios pelos quais os emissores chegam até aos receptores.

Observando um ponto de vista geral sobre a mídia, Lustona e Maciel (2010, p. 01), declaram que “a mídia é todo recurso que possui som, imagem, movimentos, cores e texto. As mídias podem ser classificadas em mídias informativas, TV, vídeo, livro, filme, revista, rádio, jornais e mídias interativas como a internet e vídeo games.”.

Então fica esclarecido a diversidade da mídia e quão grande é o seu ramo de atividade, no qual se percebe que para cada atividade a ser realizada e divulgada, existem um ou mais meios que podem ser utilizados, pelo motivo da abrangência da publicidade.

Neste caso, sabendo-se que esta pesquisa trata somente de mídia impressa, serão destacados apenas os recursos de imagem, cores e texto, pois movimentos e sons não se encaixam nesse projeto. O jornal, por exemplo, é um dos meios mais utilizados, nele, pode-se encontrar imagem, cores e texto, portanto trata-se de uma mídia impressa.

Outro aspecto interessante da mídia é sua relação com a evolução da tecnologia, pois mesmo com os novos canais de comunicação, a chamada antiga mídia impressa ainda permanece. Sobre isso, Dizard (2004, p. 221) relata que:

O papel não vai desaparecer, mas a mídia sem papel absorverá mais do nosso tempo. Eventualmente, nos tornaremos sem papel, assim como outrora nos tornamos sem cavalo. Os cavalos ainda estão por aí, mas os que os utilizam fazem-no com hobby, não para viajar. Agora é mais fácil armazenar informações eletronicamente. O papel se transformou numa interface – num veículo transitório e descartável para se ler a informação compilada eletronicamente. Estamos ingressando no futuro em que a informação é transferida para o papel somente quando estamos prontos para lê-la; em seguida, o papel é imediatamente reciclado.

Com essa citação, é possível notar tanto a riqueza e diversidade da mídia, quanto a permanência dos primeiros meios; é normal abandonar antigos hábitos, métodos e canais quando algo novo e atualizado surge, porém quando há pessoas que se utilizam do antigo, ele permanece.

Por isso o autor acima relatou que o papel jamais irá desaparecer e ainda faz uma comparação com outro eventual hábito ligado aos meios de transporte, quando diz que mesmo após a existência de atualizados meios de transportes, os cavalos, com o uso mais restrito, continuam a existir, principalmente para aqueles usuários que usufruem como um prazer e estilo de vida.

O meio digital e tecnológico criou bastantes canais para renovar a publicidade, deixando-a mais complexa e trazendo assim mais resultados e retornos, porém a mídia impressa ainda é um dos maiores meios de se fazer marketing e de ligar o emissor ao receptor, isso tudo se deve à história do surgimento e evolução da mídia impressa.

4.1. Contexto histórico da mídia impressa

Como mencionado anteriormente, pouco se escreveu sobre a história da mídia impressa, porém, pode-se afirmar que tudo que existe na atualidade possui um contexto histórico evolutivo, analisados e escritos de acordo com o momento vivenciado pelos autores. Para essa análise sobre a mídia impressa, recorremos inicialmente ao autor Longhi (2010 p.34). o autor afirma que “a mídia impressa nasce na correlação dos interesses econômicos e políticos, vinculados ao Estado e ao grupo social emergente: a burguesia”. Nesse caso, o surgimento se deu no meio das relações sociais e por interesses da política da época que controlava a economia.

Longhi (2010) afirma ainda que a década de 90 representa justamente o momento histórico, em que uma nova cultura de comunicação começou a tomar forma. Portanto, segundo a autora, foi por volta dessa época que a comunicação veio surgir com uma nova maneira de se comunicar, exatamente através do material impresso, com imagens e textos e posteriormente com cores.

Já os Ferreira e Mozzaquatro (2011) antecedem o surgimento da mídia e fazem uma analogia com a escrita afirmando que a mesma surgiu na idade das cavernas, quando o homem ainda era primitivo e sentiu a necessidade de registar alguns fatos por meio de desenhos (nas paredes das cavernas), segundos os autores, essa simbologia evoluiu, tornando-se de grande valia para um povo em constante evolução.

Sendo assim, pode-se afirmar que a escrita foi o início da mídia impressa que veio evoluindo conforme o passar dos anos e com a necessidade do homem de transmitir informações, então surgiu o livro, os jornais, as revistas, e o certo é que a mídia impressa chegou até a atualidade trazendo vantagens e também desvantagens.

4.1.1. Vantagens e desvantagens da mídia impressa

Após essa breve demonstração da história da mídia impressa e de seus conceitos e modelos em relação à estratégia organizacional, serão relatados os pontos mais importantes a respeito das vantagens e também das desvantagens do uso da mídia impressa em uma organização.

Souza e Gonzaga (2008) afirmam que a mídia impressa é um rico meio de comunicação, por apresentar uma infinidade de veículos para propagação de mensagens, como jornais e revistas, outdoors, cartazes, painéis e luminosos, handout, folhetos, catálogos etc. Mas, como acreditar na eficácia de um simples folder? Ou no impacto de imagens, cores e formas que se unificam em um aglomerado de mensagens vistas pelas ruas da cidade, por exemplo?

Nessa afirmação feita, primeiramente os autores compreendem e conceituam a mídia impressa, mostrando seus mais derivados modelos, como cartazes, revistas e tudo o que pode ser lido sem a ajuda de meios eletrônicos, mas logo em seguida questiona o leitor a respeito de como esses meios podem ser eficazes servindo na divulgação de algo.

As perguntas mencionadas devem-se pelo fato de que a tecnologia chegou e tomou totalmente o espaço das mídias impressas e, é exatamente nesse ponto que é perceptível que se ainda existem meios impressos, é porque ainda existe público para eles; portanto, simples folders e panfletos ainda podem trazer bastante retorno para as organizações, assim como os meios eletrônicos.

A Mídia impressa assim como a mídia eletrônica tem muitas vantagens, mas também tem desvantagens, e isso tudo depende dos fatores que influenciam para isso, como por exemplo, o público alvo; existem pessoas que são mais atraídas por uma empresa pelo marketing impresso e outros pelo marketing eletrônico ou virtual.

Sant’Anna (2002 p. 193) afirma que:

[...] de pouco valerá uma boa peça publicitária, se os veículos escolhidos para divulgá-lo não forem adequados ao seu meio peculiar de expressão, e não atingirem o público capaz de interessar-se pela coisa anunciada e com capacidade aquisitiva para comprá-la.

Esse comentário demonstra a principal realidade dos tipos de mídia, pois é necessário analisar o público, bem como a classe social, a faixa etária e os gêneros do mesmo, além de estudá-los, pois não haverá retorno se um marketing for realizado de forma equivocada, sem uma análise sobre os clientes desejados.

Para o público que opta pela mídia impressa, será necessário chegar até ele por meio de jornais, revistas, panfletos, outdoors, folders, etc., pois para esse público, materiais palpáveis e físicos passam maior confiança sobre a notícia publicada, já que as informações contidas nesse tipo de material, está relacionada diretamente com as estratégias da marca do produto, serviço ou empresa (SANT’ANNA, 2002, p. 195).

Portanto, mesmo quando a tecnologia avançar ainda mais e a mídia ganhar novas formas e novos modelos de divulgação, os primeiros materiais impressos de publicidade jamais deixarão de existir, pois eles fazem com que haja um retorno significante para as organizações, através da forma clara e objetiva como a mídia impressa pode imprimir as ideias centrais do que se pretende divulgar.

As desvantagens da mídia impressa são poucas, a principal delas é a concorrência com o meio eletrônico, pois o público virtual também é bastante numeroso; Lustona e Maciel (2010) relatam que as mídias interativas como a internet e vídeo games atraem muito o público jovem e infantil, que passam boa parte do tempo conectado com o mundo virtual.

Nesse sentido, uma empresa que utiliza como marketing somente material impresso, acaba perdendo a atenção de algumas pessoas, ganha alguns clientes, mas pode perder outros, e isso se torna uma grande desvantagem na evolução e nas vendas, pois o caminho que deverá ser seguido até o cliente precisa abranger todas as formas utilizadas atualmente para se alcançar os objetivos desejados.

Vesce (2018) relata mais fatos da mídia impressa, citando mais vantagens e desvantagens, quando afirma que dentre as vantagens, pode-se destacar que: não necessita de equipamento específico parar ser utilizada, é de fácil transporte, é uma mídia popular, permitindo leitura e releitura, não possui um horário específico de distribuição e tem custo unitário baixo em relação a outras mídias.

Para a autora, as desvantagens são: a interatividade é mais difícil de ser conseguida, a informação não pode ser acessada globalmente, a impressão colorida encarece os custos, têm vida útil limitada e, é mais difícil alcançar a motivação e manter a atenção do usuário, já que os meios digitais cada vez mais disponíveis ao acesso humano, é uma concorrência direta com os meios tradicionais e físicos da mídia impressa.

E a maior de todas as desvantagens é apontada por dados estatísticos por Rodrigues (2016), que afirma que 44% da população brasileira não leem e 30% nunca comprou um livro [...], o autor revela ainda que o brasileiro ler no máximo cinco livros (em partes) por ano e pelo menos um é indicado pela escola, o que o senso comum e conhecimento empírico já conceitua na nossa sociedade é que, o brasileiro ler pouco, os dados acima só evidenciam esta constatação.

Com todas essas afirmações, é necessário que uma empresa usufrua das vantagens e analise todas as desvantagens possíveis da mídia impressa, e certamente chegará a uma conclusão de que ambos os métodos de mídia devem ser utilizados no marketing organizacional, pois o público que se pretende atingir, precisa ser alcançado de todas as formas viáveis e práticas, oferecidas pelos meios de comunicação, dois físicos e palpáveis aos virtuais e digitais.

4.2. O jornal impresso e a comunicação organizacional

Neste estudo, foram demonstrados diversos conceitos a respeito da história da mídia e várias referências sobre mídia impressa e mídia digital como ferramenta de estratégia organizacional, além das vantagens e desvantagens da mídia impressa, que é o foco principal desta pesquisa. A partir deste ponto, serão esclarecidos conceitos do jornal impresso, que é um meio para o desenvolvimento da comunicação organizacional, e o principal canal de mídia impressa explorado por este trabalho; portanto, será concentrada uma atenção maior para o jornal impresso como forma de marketing empresarial.

Nassar e Figueiredo (2007) conceituam o jornal afirmando que ele pode ter como foco principal tanto o público interno, quanto o externo, dependendo de seu objetivo. Deve abranger matérias relacionadas a diferentes temas como, por exemplo, de orientação profissional: sobre higiene, saúde, conselhos úteis, programas de treinamento etc.  Ou educativas: sobre conhecimentos gerais como história, geografia, turismo etc. Deve ter periodicidade definida, fotos e textos distintos para que desperte interesse em diversos públicos.

Para os autores acima, um jornal é um meio que deve e pode emitir qualquer tipo de assunto, e destinar-se para qualquer público, desde que siga algumas regras, como: ter um período de publicação definido, e também imagens e textos sempre distintos e inovadores, que é o que faz do jornal uma mídia impressa diferenciada dos demais outros meios impressos.

O jornal impresso enfrenta uma fase difícil e de grandes transformações, por conta da grande revolução tecnológica ocorrida nos últimos anos. Portanto, para que o jornal impresso continue ganhando espaço na mídia, se faz necessário praticar algumas mudanças e preservar suas principais características e valores, sendo uma delas a credibilidade no conteúdo editorial.

Como já mencionado, os leitores de jornais impressos possuem características distintas dos internautas. Por isso, o jornal como mídia impressa deve investir em alguns fatores para a sua evolução, como: texto interpretativo e analítico, originalidade e promoções para incentivar os leitores a fazerem as assinaturas. Além disso, o que se busca no jornal impresso são notícias mais amplas, já na Internet se busca informações mais curtas, específicas e rápidas. (CALDAS, 2002).

Portanto, o jornal impresso é rico em informações e jamais perderá seu público por conta dos que preferem ler matérias digitais, pois além de inovar seus textos e imagens, o conteúdo de um jornal é bem mais amplo que os da internet, e bem mais aprofundados.

Dentre os elementos da mídia impressa já mencionados aqui, como panfletos, folders, revistas, jornais, etc., o jornal ganha muito destaque e é um grande meio para se realizar marketing e comunicação organizacional, fazendo com que as empresas reconheçam que o jornal é material impresso para publicidade, já que mesmo que o objetivo geral do meio jornal impresso venha ser uma comunicação interna, ao ser exposto fora externamente, serve como uma ferramenta útil e prática para divulgação da empresa junto à comunidade que está inserida.

Assim, após as discussões teóricas a partir do levantamento bibliográfico, apresenta-se o caminho metodológico percorrido pelo pesquisador, o jornal impresso elaborado para a Semana Acadêmica da Faculdade do Tapajós, assim como também, a análise e interpretação das entrevistas realizadas com os alunos.

5. O JORNAL DA FACULDADE DO TAPAJÓS E A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: a pesquisa de campo

5.1. Proposta de investigação e caminho metodológico

A comunicação organizacional é uma das áreas da administração que tem ligação direta com o marketing, pois ela é a vitrine de informações que se pode ter sobre o que a organizações podem oferecer ao seu público, a sua clientela. As organizações, sejam pequenas, médias ou grandes, tendem a ter de qualquer forma, uma comunicação, seja eficiente ou não, permitindo de alguma informa processos de passagem de informações internamente e externamente, percebendo-se assim que a comunicação organizacional é um fator inerente dentro da administração.

Para Kunsch (2003, p. 149):

Comunicação organizacional, como objeto de pesquisa, é a disciplina que estuda como se processa o fenômeno comunicacional dentro das organizações no âmbito da sociedade global. Ela analisa o sistema, o funcionamento e o processo de comunicação entre a organização e seus diversos públicos. […] Fenômeno inerente aos agrupamentos de pessoas que integram uma organização ou a ela se ligam, a comunicação organizacional configura as diferentes modalidades comunicacionais que permeiam sua atividade.

Como a comunicação da faculdade é realizada? Como essa comunicação chega até seu público? Essas são indagações geradas pelo tema proposto por esta pesquisa, que visa investigar o assunto comunicação organizacional. Procurou responder as essas perguntas. Este projeto surgiu como uma forma de estudar o processo elementar da comunicação na sociedade, procurando saber como ele se forma, como atinge seu público, relacionando este estudo diretamente com a mídia impressa e sua contribuição e importância para a comunicação organizacional.

A comunicação organizacional, especificamente o assunto proposto por esta pesquisa: a mídia impressa; obviamente tem sido suprimida pelo advento da tecnologia da informação, a chamada mídia eletrônica, onde través de aparelhos eletrônicos como celulares e tabletes, interligados a rede mundial de computadores, é possível acessar informações em tempo real de qualquer local do mundo, realizando uma globalização da informação, tornando a mídia impressa quase obsoleta.

Mas a mídia impressa na sua amplitude, ainda tem seu poder de abrangência como ferramenta de comunicação organizacional, principalmente como ferramenta de fixação de informações rápidas e de alcance visual, permitindo uma comunicação por mais tempo de exposição, ambientalmente correta e com conteúdo mais apurado, com credibilidade e também direcionado, permitindo junto as organizações uma comunicação eficiente, que pode complementar os demais meios de comunicação, realizando assim, um conjunto estratégico de processos para fortalecer a comunicação organizacional.

O tema surgiu durante o processo de produção do Jornal da FAT, que foi produzido e lançado durante a VI Semana Acadêmica da Faculdade do Tapajós, em junho de 2018. O interesse em abordar este estudo surgiu da aceitação que o jornal obteve junto aos estudantes e sociedade, viabilizando uma forma de comunicação prática e necessária a instituição de ensino superior, daí a necessidade de se aprofundar mais no assunto.

Esta monografia percorreu um caminho iniciado pelo levantamento bibliográfico, onde o pesquisador buscou aporte teórico em livros, artigos e sites com material já publicados em outrora. Posteriormente, realizou-se uma pesquisa de campo com acadêmicos da Faculdade do Tapajós. Durante a elaboração do projeto de pesquisa, no VI período do curso, foram definidos os objetivos a serem alcançados, as principais bibliografias a serem utilizadas como aporte teórico do estudo, tudo isso com apoio de uma professora orientadora, que através de vários diálogos pode-se chegar ao atual projeto.

Compreendendo que o procedimento de investigação de um determinado fato requer um método científico, esta monografia está alicerçada na modalidade qualitativa, uma vez que tinha como proposta a interpretação dos significados que as pessoas entrevistadas dão ao fenômeno estudado, no caso, ao processo de comunicação através do Jornal Acadêmico.

O termo qualitativo implica uma partilha densa com pessoas, fatos e locais que constituem objeto de pesquisa, para extrair desse convívio, os significados visíveis e latentes que somente são perceptíveis a uma atenção sensível e, após esse tirocínio, o autor interpreta e traduz em um texto, zelosamente escrito, com perspicácia e competência científica, os significados patentes ou ocultos do seu objeto de pesquisa. (CHIZZOTTI, 2003 p. 222)

A opção pela pesquisa qualitativa, deu-se com a intenção de obter uma verificação mais apurada e detalhada dos entrevistados sobre o objeto da pesquisa: a comunicação través do jornal (mídia impressa), possibilitando um convívio momentâneo com os entrevistados, através de entrevistas com perguntas abertas, onde os mesmos puderam discorrer suas ideias e opiniões sobre o Jornal da FAT, onde foram analisadas as interpretações obtidas e transcritas para o para este projeto.

Assim, conforme ressalta Minayo (2001), a abordagem qualitativa não está preocupada em reduzir os fenômenos a variáveis, ocupa-se em descobrir os significados, os valores e atitudes diante da relação dos processos e fenômenos com as pessoas envolvidas neles, trabalhando com a subjetividade.

Como a proposta envolveu a elaboração e distribuição do Jornal da FAT, pode-se afirmar que o estudo é caracterizado por seus objetivos como explicativo, pois procura identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, ou seja, entender de que forma os entrevistados percebem o processo de comunicação na Faculdade do Tapajós, compreendendo quais fatores contribuem para isso.

Quanto aos procedimentos, caracteriza-se como pesquisa-ação. Segundo Engel (2000), este tipo de pesquisa tem como proposta justamente de unir a pesquisa à ação ou prática, onde procura-se intervir no próprio processo e não apenas analisar as possíveis consequências de algo já existente e possui as seguintes características,

O processo de pesquisa deve tornar-se um processo de aprendizagem para todos os participantes e a separação entre sujeito e objeto de pesquisa deve ser superada.

Como critério de validade dos resultados da pesquisa-ação sugere-se a utilidade dos dados para os clientes: as estratégias e produtos serão úteis para os envolvidos se forem capazes de apreender sua situação e de modificá-la. O pesquisador parece-se, neste contexto, a um praticante social que intervém numa situação com o fim de verificar se um novo procedimento é eficaz ou não.

A pesquisa-ação é situacional: procura diagnosticar um problema específico numa situação também específica, com o fim de atingir uma relevância prática dos resultados.

A pesquisa-ação é auto avaliativa, isto é, as modificações introduzidas na prática são constantemente avaliadas no decorrer do processo de intervenção e o feedback obtido do monitoramento da prática é traduzido em modificações. (ENGELS, 2000 p. 184)

O exercício da pesquisa é um dos campos teóricos e principalmente prático da administração, que mais traz resultados no sentido de aprendizagem ao estudante, pois ao deixar a sala de estudos da academia e adentrar o mundo real, confronta-se a teoria com a prática e é onde a subjetividade das opiniões, o ambiente, as situações, as vivências, são expostas de forma crua e sem maquiagem, isso tudo permitido através de um critério de pesquisa-ação, onde tanto o entrevistado como o entrevistador acabam interagindo com o assunto que está sendo verificado, dialogando através das perguntas/respostas e evidenciando a importância e qualidade do que se está pesquisando, fazendo assim com que a experiência do que se está pesquisando seja muito mais aprofundada e detalhada, em todas as suas nuances possíveis.

As fases que envolveram os procedimentos da pesquisa-ação envolveram desde a elaboração e definição do problema, até a realização de entrevistas com perguntas abertas, com os alunos que tiveram acesso ao jornal. A entrevista foi realizada com oito acadêmicos dos cursos de administração, ciências contábeis e pedagogia; três de administração, do II e VI períodos, dois de ciências contábeis, II e IV períodos e três acadêmicos de pedagogia, do IV, VI e VII períodos. As entrevistadas foram realizadas pessoalmente.

Optou-se por trazer para o corpo da monografia imagens do Jornal da FAT, por entender que não se trata apenas de uma ilustração, mas a representação do objeto de pesquisa que norteou todo o processo de investigação de campo realizado pelo pesquisador.

A autora Costa (2005, p. 1), expõe que os trabalhos de pesquisa na atualidade permitem o emprego da imagem como fonte visual, pois "a imagem está se tornando detentora de informações para as pesquisas, ampliando os tipos de fontes empregadas para se discutir questões relacionadas aos contexto social, econômico e político de pesquisas".

Sabe-se que ao longo da história da produção do conhecimento científico, diversos paradigmas foram sendo quebrados e novas possibilidades de estudo foram surgindo para uma melhor compreensão da sociedade, da educação e das produções realizadas pelo ser humano. Dessa forma, as imagens trazidas nessa monografia, são entendidas enquanto fonte visuais, colaborando assim para um entendimento melhor do assunto pesquisado mídia impressa.

A seguir, apresenta-se o Jornal da Fat e posteriormente a interpretação e análise das entrevistas, levando em consideração que “não há verdades científicas absolutas, pois todo conhecimento científico é provisório e dependente do contexto histórico, no qual os fenômenos são observados e interpretados. ” (ENGELS, 2000 p. 183).

5.2. O Jornal da FAT

O Jornal da FAT nº 1, foi um projeto desenvolvido pelos acadêmicos do VII período de Administração da Faculdade do Tapajós, para a VII Semana Acadêmica da instituição, sob orientação do professor mestrando Ronne Castro. O Jornal teve uma tiragem de 400 edições impressas em gráfica e seu conteúdo tinha como foco principal informações sobre os três cursos oferecidos pela faculdade: Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia. Ainda no seu conteúdo, o jornal teve participação textual de um dos docentes da instituição, e de alguns acadêmicos, assim como um sociólogo e também com fotografias de eventos da comunicação da faculdade.

A produção e desenvolvimento do Jornal foi realizada pelos acadêmicos, que através da orientação, foi dividida em funções que abrangiam a parte escrita do projeto, redação de matérias, montagem ou diagramação, patrocínio e vendas. O Jornal foi composto por 8 páginas, impresso em papel jornal 75g, tamanho 30cm X 42cm, com capa colorida (páginas 1 e 8) e miolo preto e branco (páginas 2 a 7), e com decisão através de discussão e votação dos acadêmicos, o Jornal da FAT foi precificado com o valor de R$ 1,00.

O Jornal da FAT foi lançado oficialmente no dia 22 de junho de 2018, no último dia da VII Semana Acadêmica da Faculdade do Tapajós, quando os projetos acadêmicos são expostos. Mesmo com um valor de capa, a maioria das 400 edições do jornal foram distribuídas gratuitamente, tanto dentro das estruturas da faculdade como externamente.

Para Vieira (2018, p. 2):

[...] uma forma de registro da história é através da mídia impressa, em um futuro não muito distante, essas ações e projetos serão reconhecidos, lembrados e relembrados por intermédio do que está escrito, comprovando a importância da mídia impressa, mesmo diante de um cenário marcado pelo avanço da mídia eletrônica. Através do impresso, ocorre o registro histórico, com um diferencial, a abordagem, uma vez que o cuidado diz respeito a abordar uma temática de forma aprofundada, sem esquecer de torna-la atraente e prazerosa ao leitor.

Registrar a história, com certeza é um dos principais objetivos de um jornal impresso, principalmente em uma instituição educacional de ensino superior, onde há muitas atividades como seminários, simpósios, colóquios, palestras, outorgas e outros eventos. O registro dessas atividades servirá para ser lembrado posteriormente, muitas vezes com informações detalhadas dos fatos e também o registro visual através de fotografias, enriquecendo ainda mais esse momento importante para a memória da instituição, comprovando para futuras gerações, o legado deixado através dos acontecimentos impressos em jornal, que diferente do meio digital ou eletrônico, não precisa ser acessado virtualmente, mas pode estar ao alcance de quem procura um conteúdo mais apurado e com maior credibilidade. A seguir, apresenta-se o jornal elaborado.

Ilustração 01 – Capa do jornal


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 02 – Editorial e Expediente, página 02.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 03 – Curiosidades sobre administração, página 03.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 04 – Curiosidades sobre pedagogia, página 04.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 05 – Curiosidades sobre contabilidade, página 05.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 06 – Cultura e Informação, página 06.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 07 – Homenagem, página 07.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

Ilustração 08 – FotograFAT, página 08.


Fonte: Acervo dos Acadêmicos do VI Período de Administração (2018).

5.3. Entrevista com acadêmicos da Faculdade do Tapajós

Foram realizadas entrevistas com 8 acadêmicos da Faculdade do Tapajós, no período de 3 a 14 de dezembro de 2018. Os acadêmicos foram divididos entre homens e mulheres, sendo 3 acadêmicos dos cursos de Administração, 3 de Pedagogia e 2 de Ciências Contábeis, escolhidos a partir do 2º até o 8º período. Os entrevistados serão identificados numericamente do 1 ao 8. A seguir, será discorrido as perguntas sequencialmente e um compêndio das respostas, juntamente com a análise e interpretação.

O primeiro questionamento refere-se a importância da comunicação dentro de uma organização.

A maioria dos entrevistados ressaltou como importante a comunicação organizacional. O Entrevistado 1 disse que a comunicação é base para o desenvolvimento de uma organização eficiente, e que esse feedback entre colaboradores, é essencial na hora de resolver problemas e ter o retorno que a empresa espera. Já para o Entrevistado 2, uma boa comunicação influencia no clima organizacional de forma positiva e cria um ambiente agradável para os funcionários. Ter um bom relacionamento com seus diferentes públicos é o que frisou o Entrevistado 3. Segundo o Entrevistado 6, a comunicação é uma ferramenta social indispensável dentro de qualquer grupo inserido em uma sociedade, porque facilita a interação entre as pessoas, otimizando a troca de informações, ideias e experiências que visam contribuir para o melhor desenvolvimento de determinada organização. Na resposta do Entrevistado 7, ele destaca a importância da comunicação para que possamos ter consciência dos fatos e dos acontecimentos, a fim de chegarmos na conclusão de determinados objetivos, bem como na resolução de problemas, até mesmo na sala de aula precisamos ter uma comunicação, tanto que levamos essa ação para fora de sala, por meio das redes sociais e como por exemplo, a criação de grupos no WhatsApp, para que possamos trocar informações, ideias e acontecimentos. O Entrevistado 8, relaciona a importância primordial da comunicação, tanto a verbal quanto a relacionada a mídia, ambas contribuem para um bom desenvolvimento da organização.

Observa-se na fala dos entrevistados a confirmação da importância da comunicação para uma organização, permitindo o seu melhor desenvolvimento, com feedback entre os colaboradores para ajudar na resolução de problemas, na criação de um ambiente agradável, melhorar o relacionamento com diferentes públicos e até mesmo na vida acadêmica, onde há grupos de cursos criados em aplicativos de conversas, para melhorar e facilitar o acesso as informações das turmas.

Para Gary Kreps (1995 p.28),

A comunicação é um processo dinâmico e contínuo. É o processo que permite aos membros da organização trabalhar juntos, cooperar e interpretar as necessidades e as atividades sempre mutantes da organização [...]. A vida da organização proporciona um sistema de mensagens especialmente rico e variado [...]. Não pode existir sem comunicar-se. A comunicação é uma realidade inevitável de pertinência a uma organização e da vida em geral.

Assim como ressalta o autor, os entrevistados também percebem a importância da comunicação como método eficaz na melhoria do trabalho e relacionamento entre as pessoas de uma instituição educacional, ressaltando a importância sumária da comunicação para a vida da organização.

Posteriormente, indagou-se de que forma você caracterizaria a comunicação da faculdade?

Para o Entrevistado 1, falta mais atenção na comunicação da faculdade, às vezes ocorrem ruídos e os gestores, na maioria dos casos, não tem atenção devida com seus alunos. O Entrevistado 2 acredita que há uma comunicação entre acadêmicos e professores, boa e muito bem direcionada, mas entre a administração da faculdade e os acadêmicos, acredita que precisa melhorar, havendo falhas na comunicação entre a administração e os acadêmicos neste semestre. A principal característica da comunicação da faculdade, conforme o Entrevistado 3, é de acordo com o público de interesse da instituição, jovens e adultos, que desejam ingressar na faculdade. Com restrição e muitas informações são repassadas apenas para alguns acadêmicos, assim nem todos ficam sabendo das informações corretamente, afirma o Entrevistado 4. O Entrevistado 5 foi direto, caracterizando a comunicação da faculdade como falha e sem programação. Uma comunicação que consegue manter os acadêmicos cientes dos acontecimentos da instituição, seja via rede social, verbal ou impressa, respondeu o Entrevistado 6. O Entrevistado 7 disse que a comunicação ainda é muito sucinta e que não ver muita comunicação entre coordenadores, acadêmicos e secretaria. Quando os acadêmicos querem saber de algo, precisam correr atrás; e às vezes, algumas informações são dadas em cima da hora. O mesmo ainda disse acreditar que na faculdade precisa haver um maior envolvimento dos responsáveis pela instituição com os acadêmicos. O Entrevistado 8, considera a comunicação para meios televisivos boa, já a verbal fica a desejar por parte de alguns colaboradores da instituição.

Nas respostas dos entrevistados, em sua maioria, é destacado uma falta de comunicação na instituição. Esta falta de comunicação acontece entre a direção, de uma forma geral, e os acadêmicos. Percebe-se aí e também em outras dificuldades na comunicação, um fator importante e que é imprescindível para a comunicação possa acontecer: o fator humano.

Conforme ressalta Kunsch (2003 p.21),

As origens e a evolução das organizações se fundamentam na natureza humana. O homem, como ser social, necessita do seu semelhante para satisfazer suas necessidades e completar-se, o que só é possível mediante uma interação de pessoas que buscam alcançar resultados pela conjugação de esforços.

Diante do exposto pelo autor, percebe-se que em todas as respostas dos entrevistados é percebido a falta de interação humana, contato entre pessoas, troca de informações, o ser humano precisa do outro para que se haja uma complementação, só assim poderá acontecer a comunicação, ação primordial para que se alcance objetivos na sociedade e na instituição.

Em relação a avaliação da comunicação de mídia impressa da faculdade (panfletos, cartazes, etc.), os entrevistados afirmaram que falta mais recursos na hora de passar e avisar informações, afirma o Entrevistado 1, que acredita que a comunicação pode melhorar se houver investimentos. O Entrevistado 2 ressalta que a comunicação impressa é de extrema importância e deve ser acessível a todos, e que a faculdade provê uma boa comunicação através de panfletos, desde avisos importantes a convites. O Entrevistado 3 foi mais conceitual, afirmando que são excelentes ferramentas, e que a ação de divulgação deve ser planejada para atingir os objetivos, que é o cliente. O Entrevistado 4 foi sucinto e respondeu que a comunicação de mídia impressa da faculdade ainda é muito pouco, e que não se ver tantos panfletos, cartazes, etc., sobre a FAT. Ótima, porém, poderia ser mais atualizada, foi o que afirmou o Entrevistado 5. Já para o Entrevistado 6, afirma que há uma distribuição razoável desses instrumentos na faculdade, na maior parte das vezes, acontece por causa de algum evento específico, sendo necessário a entrega de informativos aos acadêmicos. Muito tímida, disse o Entrevistado 7, que complementa externando que há poucos cartazes espalhados pela faculdade e sugere que talvez precisasse de algo que chamasse mais a atenção, como ideia: um quadro (de avisos) maior, no qual mais panfletos pudessem ser colocados, de maneira que pudesse ter uma visualização mais nítida dos informativos. O Entrevistado 8, afirma que é boa, contextualizada com o tamanho da cidade que não é muito grande, alcançando o público de estudantes oriundos do ensino médio e os acadêmicos da instituição.

Sabendo que a “Comunicação dirigida é o processo que tem por finalidade transmitir ou conduzir informações para estabelecer comunicação limitada, orientada e frequente com determinado número de pessoas homogêneas e identificadas” (FERREIRA, 1994 p. 15), pode-se verificar que nas respostas dos entrevistados encontram-se conceitos gerais sobre a mídia impressa, afirmações sobre sua importância e principalmente que a mídia impressa da faculdade ainda é tímida, que precisa de investimentos, que precisa ser mais atualizada, há elogios como boa e ótima, mas na sequência expressam opiniões sobre alguma deficiência na comunicação desse meio.

O que se pode perceber na fala dos entrevistados, é que a mídia impressa da instituição ainda é pouco utilizada, o pouco que se tem produzido nessa área, além de ter pouca tiragem, são direcionados para eventos da faculdade e com pouca divulgação, deixando de se aproveitar uma mídia com custo baixo, na maioria das vezes, e que poderia fazer uma diferença significativa na comunicação interna e externa da instituição, permitindo atingir públicos mais específicos e direcionados, através de uma planejamento estratégico de marketing.

Especificamente sobre o jornal da Fat, a maioria dos entrevistados opinou afirmando ser uma ideia positiva, conforme o Entrevistado 1, que disse que deveria haver outras edições, pois foi muito bem feito. Para o Entrevistado 2, o Jornal da FAT foi uma grande ideia criada pela turma de administração, e de forma inovadora auxilia os acadêmicos a atualizarem-se dentro das novidades que acontecem dentro da faculdade. Um novo canal de comunicação para os eventos da faculdade e também por se tornar um documento, é o que afirma o Entrevistado 3. O Entrevistado 4 vai além das estruturas da instituição, quando além de afirmar com sendo uma ótima ideia, enfatiza que toda a sociedade poderá ficar por dentro do que acontece na faculdade. O Entrevistado 5 destaca como interessante a iniciativa, pois traz notícias dos acontecimentos que alguns não tem conhecimento. É uma excelente e necessária inciativa, afirma o Entrevistado 6, e ainda ressalta o jornal como um mecanismo de incentivo à leitura, acesso determinadas informações e conhecimento. Mesmo não tendo a oportunidade de ter lido o jornal, o Entrevistado 7, destaca o seu interesse no impresso e sua importância como ferramenta de comunicação. O Entrevistado 8 ouviu falar do Jornal na Semana Acadêmica, e considera uma maior divulgação do jornal como uma contribuição maior para a instituição.

Na fala dos entrevistados, todos concordaram que a iniciativa de produção do Jornal da FAT é considerada muito importante, destacando como fonte de informações sobre cursos, acontecimentos, eventos, como ferramenta de divulgação junto a sociedade, como instrumento de incentivo à leitura e como a mídia impressa bem realizada. Percebe-se nessas repostas dos acadêmicos, uma necessidade por informações mais contundentes da instituição, sendo que o Jornal da FAT acabou refletindo essa vontade coletiva em se querer saber mais sobre a faculdade, cumprindo, mesmo que de forma experimental, com o objetivo do meio, que seria realizar uma comunicação organizacional eficiente.

Sobre a importância de um jornal impresso para a comunicação e educação da faculdade em sua maioria, os entrevistados concordam com a importância da mídia impressa jornal na comunicação organizacional da faculdade, como consta na fala do Entrevistado 1, que frisa que as informações repassadas, e a comunicação entres os alunos na faculdade, seria melhor. O Entrevistado 2 acredita que a importância do jornal impresso dentro da faculdade seja a otimização da divulgação de informações, assim, acadêmicos e professores poderiam ter acesso mais rápido às novas informações. O jornal escrito é um material considerado rico, respondeu o Entrevistado 3, desde que utilizado com sabedoria e, com planejamento, ele oferece uma visão ampla e atualizada, o que proporciona o trabalho em conjunto dos recursos que a comunicação oferece - interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Para o Entrevistado 4, além de importante, a mídia permite com seus benefícios a comunicação com o público, mostrando homenagens e entre outros pontos positivos da faculdade. O Entrevistado 5 destaca que o jornal impresso dá mais credibilidade a notícia, pois as mídias sociais não são tão confiáveis, e para a faculdade seria um diferencial. O Entrevistado 6, se aprofundou mais em sua resposta, expondo que um jornal impresso pode estimular a curiosidade dos acadêmicos em querer conhecer os acontecimentos da instituição na qual estudam, pois muitos não possuem disposição em acessar o site da faculdade, nesse sentido, um jornal, pode significar um registro impresso de muita relevância para disseminar saberes de forma acessível – basta que para isso esteja, constantemente, à venda, por um preço simbólico, é claro. O Entrevistado 7 falou sobre a falta de hábito das pessoas, inclusive o seu e que a presença de um jornal impresso em nossas vidas seria muito importante, pois as informações contidas nele possuem uma maior veracidade, sem camuflagens. O Entrevistado 8, destaca o jornal impresso como um meio de comunicação da própria instituição e traria abordagens que beneficiaria os acadêmicos, com informações que até os próprios podem desconhecer referente a instituição em que estudam.

Os entrevistados percebem a importância do jornal impresso, corroborando com os autores Ferreira, Mozzaquatro (2013 p.02)

[...] é por meio do jornal (mídia impressa) que muitas informações são divulgadas e discutidas. Pode-se enriquecer o conhecimento por meio da leitura de notícias e reportagens; compartilhar informações e experiências por meio de relatos e histórias de vida, curiosidades, culinária, dentre vários outros assuntos julgados pertinentes.

O conteúdo da maioria das respostas dos entrevistados enfatiza a importância do jornal impresso como instrumento de comunicação na faculdade, melhorando o acesso as informações junto aos alunos, permitindo maior credibilidade as notícias e relevância no registro de informações; destaca-se também em uma das falas dos entrevistados, a necessidade de ter um planejamento na produção do jornal e uma abordagem que possa permitir o interesse do público pelo meio, confrontando a falta de hábito por leitura que existem em muitas pessoas. A mídia impressa jornal permite levar para um variado público, informações importantes e também gerar discussões sobre temas de interesse de seus leitores. A leitura do conteúdo do jornal, além de permitir a tomada de ciência do que está acontecendo na instituição, permitiria uma constante melhoria na aquisição de conhecimento pelos acadêmicos e público que tivesse contato com a mídia impressa.

Por fim, questionou-se: Você gostaria que o Jornal da FAT tivesse outras edições? Em caso de sim, com qual periodicidade?

Todos os entrevistados concordaram em que o Jornal da FAT tivesse outras edições. Os Entrevistados 1, 2 e 4 responderam que a periodicidade da mídia poderia ser mensal, para os Entrevistados 5 e 6, uma edição do jornal a cada semestre seria o ideal. O Entrevistado 3 optou por ser trimestral o jornal e ainda ter uma versão digital da mídia, os Entrevistados 7 e 8 não responderam a esta questão. O Entrevistado 6 sugeriu que fosse implementado outros conteúdos, como, por exemplo, resenhas de livros, referentes tanto às áreas de Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia, quanto de outras áreas e gêneros, como literatura, ficção, biografia e etc. Para o Entrevistado 7 o jornal seria muito bom para a faculdade e até mesmo para o mérito dos próprios acadêmicos, por criarem matérias educativas com o objetivo de chamar à atenção do leitor e até que fosse destinado um espaço aos acadêmicos contarem suas histórias e vivências. O Entrevistado 8, destaca que a faculdade já tem uma revista acadêmica (Boyrá), que contribui bastante para a instituição com artigos acadêmicos riquíssimos, e acredita que edições futuras do Jornal da FAT também seriam válidas para a faculdade, já que é um jornal que até os próprios alunos poderiam contribuir para a realização de outras edições.

Sim, o Jornal da FAT deveria ter outras edições, foi o que unanimemente todos os entrevistados confirmaram em suas respostas. Quanto a periodicidade, houve divergência entre eles, pois alguns desejariam que fosse mensal, outros semestral e um trimestral. Os entrevistados ainda expuseram sugestões sobre conteúdos diversos que poderia ter no jornal, até mesmo a participação de acadêmicos na produção da mídia impressa e também uma complementação em outras mídias, como uma versão do jornal para a internet, demonstrando um total interesse pela continuidade dessa ferramenta de comunicação útil e necessária dentro e fora da instituição.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De pinturas rupestres em paredes de cavernas até o envio de mensagens em tempo real para qualquer parte de mundo através de um aparelho que cabe na palma da nossa mão, a humanidade deu um passo enorme no processo da evolução da comunicação. O advento das tecnologias desenvolvidas incansavelmente pelo ser humano, desde uma machadinha para a caça, passando pela revolução industrial e suas máquinas à vapor, ajudaram muito no processo de melhoria da comunicação de uma forma geral.

As organizações também evoluíram em nossa sociedade, a necessidade da comunicação organizacional está presente em todas as empresas, da pequena a grande, de forma rudimentar ou sofisticada, ela só não é institucionalizada, em muitos casos, mas se faz essencial ao desenvolvimento de qualquer produto, serviço ou negócio.

Ao longo do processo de desenvolvimento deste projeto, cujo o principal foco era a mídia impressa jornal, como ferramenta de comunicação organizacional em uma faculdade, percebeu-se através de pesquisa junto a acadêmicos, além da sua importância como meio de divulgação e publicidade, a necessidade e oportunidade de uso da mídia para fortalecer a comunicação da instituição junto ao seu público cativo e a futuros clientes, sem contar a oportunidade de se ter um veículo comunicativo como incentivador da leitura, na aquisição de conhecimento e como uma ferramenta educacional primordial.

O Jornal da FAT foi uma iniciativa criativa e inteligente num mar permeado pela comunicação eletrônica, mas em sua maioria com carência de credibilidade. Poder expor por escrito e visualmente conteúdos relacionados aos cursos da Faculdade do Tapajós, relevando uma comunicação visual limpa e objetiva, fazendo com que a finalidade principal de um design eficaz fosse atingida, que é o de solucionar problemas, realizando assim uma combinação harmoniosa entre conteúdo e organização das informações, tem seu reconhecimento através das respostas dos entrevistados, que em sua maioria apoiaram e ressaltaram a importância de se ter outras edições do jornal.

Em relação a pergunta norteadora que encabeça esse projeto: de que forma a mídia impressa pode se tornar uma estratégia de comunicação para uma organização educacional? Acredita-se que foi respondida de forma satisfatória, mediante o levantamento teórico onde pode-se demonstrar a sua importância como estratégia de comunicação organizacional, relevando as respostas positivas a favor do jornal da pesquisa de campo e enfatizando o custo de se produzir o jornal, já que através de patrocínios de empresas da cidade, poderia se custear sua produção. A mídia impressa segundo os entrevistados pode ser entendida enquanto uma estratégia de comunicação para a instituição educacional pois promove as ações realizadas pelos alunos, divulga os trabalhos desenvolvidas pela organização, professores e corpo administrativo, pode se tornar um mecanismo de marketing trazendo uma imagem positiva e de credibilidade junto à comunidade onde a instituição está inserida.

Como sugestão, a produção de conteúdo, poderia ser de responsabilidade de acadêmicos dos cursos da instituição, como complementos de disciplinas e devidamente reconhecido como estágio e carga horária, sem contar a possibilidade de prática na área de comunicação.

Mediante tudo que já foi discorrido a importância da mídia impressa, o conteúdo da pesquisa citada vem de encontro com um conhecimento empírico de que muitas pessoas preferem a leitura em papel impresso, do que em telas, sejam de computadores, tabletes ou celulares, destacando aí textos mais longos, como matérias, artigos e principalmente livros.

O jornal impresso, por mais antigo que seja e que vem perdendo espaço para o meio digital, tem sua importância na comunicação de uma forma geral, principalmente no que se refere a credibilidade e aprofundamento do seu conteúdo. Como ferramenta de comunicação organizacional dentro de uma instituição de ensino superior, além de ser um meio útil na divulgação das informações para a faculdade direcionada para seu público, representa um importante instrumento educacional e de incentivo à leitura.

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Por Josenildo Silva de Sousa


Publicado por: Josenildo Silva de Sousa

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