AS ANÁLISES SWOT E GUT VOLTADAS PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO AMBIENTE EMPRESARIAL
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1. RESUMO
O presente estudo busca fazer um levantamento bibliográfico sobre a importância das análises SWOT e GUT para a satisfação das necessidades empresariais no ambiente competitivo. Nesse sentido, o trabalho apresenta de forma sucinta e objetiva, conceitos e significados acerca desses instrumentos com o intuito de diagnosticar possíveis acontecimentos prévios, sejam eles, positivos ou negativos, dos ambientes interno e externo da empresa. Ressalta-se, durante a metodologia de revisão de literatura, a necessidade de elaborar resumos e fichamentos de livros e artigos científicos nas áreas de Gestão Estratégica e de Projetos, Teorias da Administração, Gestão Estratégica, além de Tecnologias aliadas aos Negócios e Administração da Produção e de Operações. Entende-se que o trabalho consegue ampliar as informações sobre a necessidade de promover o estudo estratégico através dessas análises, destacando-se que os objetivos organizacionais bem definidos e projetados promovem uma melhor preparação da empresa frente à concorrência do mercado e as exigências que acontecem com maior intensidade.
Palavras-chave: Estratégia. Planejamento. GUT. SWOT.
2. INTRODUÇÃO
Sabe-se que o ambiente organizacional é composto por forças internas e externas que podem afetar o seu próprio desempenho, necessitando de uma análise estratégica que induza o gestor a seguir um caminho formado por decisões que beneficie a empresa. Nesse sentido, o artigo científico possui o objetivo de fazer um levantamento de literatura sobre o planejamento estratégico voltado para as análises SWOT e GUT no ambiente empresarial. Assim, o trabalho visa responder a seguinte pergunta: Quais são as estratégias empresariais voltadas para as análises SWOT e GUT visando um melhor aproveitamento competitivo?
Assim, o trabalho busca tornar importante a necessidade de tornar relevantes esses tipos de ferramentas para a satisfação das necessidades empresariais que passam por novos desafios, devendo assim, trabalhar como novos modelos de decisão.
A princípio, ressalta-se, durante a metodologia de revisão de literatura, a necessidade de elaborar resumos e fichamentos de livros e artigos científicos nas áreas de Gestão Estratégica e de Projetos, Teorias da Administração, Gestão Estratégica, além de Tecnologias aliadas aos Negócios e Administração da Produção e de Operações.
O texto é estruturado em quatro partes. A primeira parte inicia-se com o contexto histórico e a relação entre o capitalismo e o empreendedorismo, sinalizando a nova ótica dos gestores na atual economia. Além disso, apresenta-se, a influência do ambiente competitivo e a necessidade de instalar um ambiente estratégico objetivando a análise e as etapas do planejamento. Logo em seguida, na segunda parte, apresenta-se o conceito, o significado e a necessidade de trabalhar a ferramenta SWOT nas empresas, explicando os seus quatro itens que determinam o resultado, sendo, Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats que, em português, significa respectivamente, “pontos fortes”, “pontos fracos”, “oportunidades” e “ameaças”.
Já a última parte é formada pela outra ferramenta, a GUT, apresentando, também, o conceito, o significado e a importância de trabalhar com esse instrumento, fundamental para as empresas. Tecnicamente, essas iniciais representam as palavras, respectivamente, Gravidade, Urgência e Tendência.
3. O EMPREENDEDORISMO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O século XVIII marcou-se pela diferenciação entre o capitalismo e o empreendedorismo, em razão do processo inicial da industrialização que acontecia no mundo. Aliás, entre o final do século XIX e o começo do século XX, os empreendedores foram constantemente confundidos com os administradores, gerentes ou gestores, sendo observados sob a ótica econômica, como sendo pessoas que planejam, organizam, dirigem e controlam as ações e atividades realizadas nas empresas, sempre vistos como os prestadores de serviços ao capitalista (SANTOS; FERNANDES, 2015).
No mesmo viés, a tão clamada nova economia, a era da internet e das redes sociais, mostrou-se que as boas ideias inovadoras, como, o conhecimento, as experiências, o planejamento e a existência de uma equipe gestora competente e motivada seriam elementos fundamentais para a criação de novos negócios. Por exemplo, no contexto atual do Brasil, torna-se importante a estimulação e o surgimento de um número cada vez maior de empreendedores. Portanto, a capacitação dos candidatos a empreendedor torna-se prioridade em muitos países, inclusive no Brasil, o que justifica a preocupação das escolas e universidades a respeito do assunto, ao criarem cursos e matérias específicas de empreendedorismo (SANTOS; FERNANDES, 2015).
Por outro lado, atualmente, o ambiente competitivo que as empresas enfrentam, tem feito seus gestores realizarem um grande esforço para planejar e trilhar um caminho em direção à liderança no mercado. Nesse sentido, busca-se criar um direcionamento estratégico com o objetivo de guiar as decisões e ações em todos os níveis da organização. Por exemplo, com mudanças no processo industrial, releva-se cada vez mais a produção voltada para a disponibilidade da planta através do setor da manutenção. Ou seja, um planejamento estratégico inadequado faz com que as máquinas apresentem um pobre desempenho, tempo de manutenção não programada e a própria ineficiência de manutenção, levando a diminuição do lucro, perda da produção, de mercado e de oportunidades (NETO, 2011).
Assim, as empresas devem ser apresentadas a partir das análises que o empreendedor deve realizar considerando os fatores e os agentes de mercado. Detalha-se que, o empreendedor, ao identificar as oportunidades e as ameaças para a realização dos seus negócios empresariais, procura-se definir as melhores ações estratégicas. Historicamente, nos tempos antigos, a estratégia tem como ponto central a capacidade que o estrategista tem de enxergar resultados além do esperado e o que os demais competidores não conseguem ver (SANTOS; FERNANDES, 2015).
Nesse contexto, ao elaborar e decidir sobre o direcionamento a ser seguido, o estrategista ou o empreendedor leva, de alguma maneira, a empresa a definir vantagem competitiva, tendo maior possibilidade em conquistar o seu objetivo e aumentar o lucro. Sem dúvida alguma, a estratégia tem fundamental importância na conquista da tão desejada vitória, principalmente no ambiente empresarial (SANTOS; FERNANDES, 2015).
Certamente, insere-se em toda empresa, um ambiente estratégico formado por um conjunto de forças competitivas que determinam o nível de retorno ou lucro, sendo que a intensidade dessas forças pode variar, ou seja, a empresa pronta para a competição adota estratégias para atingir os seus objetivos, visando direcionar e coordenar esforços, definir a organização e sobreviver a ambientes hostis (NETO, 2011).
“Nesta determinação em que as empresas vêm buscando como forma estratégica pela busca de seus objetivos, a mesma vem demonstrar o quanto é importante utilizar a estratégia. Para um nível de complexidade, as técnicas de gestão mais avançadas devem ser utilizadas. O planejamento estratégico vem atender a essa necessidade, adaptando e impulsionando todos os setores dinamicamente. Ele garante uma trilha segura para desenvolvimento futuro, na qual antecipa as ameaças que os setores podem vir a sofrer, e permite aproveitar as oportunidades assim que elas se mostram disponíveis.” (NETO, 2011).
Além disso, um ponto a ser destacado é que o principal objetivo do planejamento estratégico é buscar a maximização dos resultados das operações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões nas empresas, levando em consideração as consequências nas suas decisões que, geralmente, são de longo prazo e afetam a natureza e as características do negócio. Tudo, no sentido de afirmar o atendimento de sua missão que é produzir inovações (TUBINO, 2007).
Assim, necessita-se observar a influência das mudanças relativas à atualização e ao melhoramento dos produtos e serviços disponibilizados pelo setor, sabendo que as inovações tecnológicas verificadas no mundo atual globalizado têm sido frequentes e afirmam uma nova configuração nas negociações, passando a ser um diferencial competitivo fundamental (SERTEK et al., 2007).
Assim, a estratégia de análise no ambiente empresarial deve (CONSONI et al., 2004):
- Determinar os limites da diversificação que a empresa apresenta no mercado;
- Determinar as tecnologias e os recursos para a produção das inovações;
- Determinar os parâmetros financeiros que apresentam o retorno dos investimentos;
- Determinar os produtos ou serviços a serem excluídos do processo de inovação por rejeição dos clientes;
- Determinar os produtos ou serviços que devem ser priorizados para o processo de diversificação;
- Determinar a estrutura organizacional, o grau de dependência e a composição da equipe de projeto ou do departamento de produtos inovados.
Segundo Chiavenato (2000), exige-se como base para o planejamento estratégico seis etapas, definidas e objetivadas abaixo:
- Determinação dos objetivos da empresa através do estabelecimento da função e visão organizacional com o intuito de definir as pretensões da empresa;
- Análise do ambiente externo através da observação do ambiente geral, levando em consideração os fatores, dentre os quais, estão: fatores tecnológicos; fatores políticos e econômicos; fatores demográficos; e, fatores ecológicos;
- Análise interna da organização através do exame dos recursos financeiros ou contábeis, mercadológicos, produtivos e humanos da empresa, analisando cada um como fator, verificando suas forças e fraquezas, como ela pode explorar as oportunidades e como estão preparadas para as ameaças e coação que o ambiente apresenta. Também, considera-se a missão e visão da organização, os objetivos empresariais e hierarquia de importância, além dos recursos disponíveis da empresa, sejam eles, financeiros, físicos, humanos, mercadológicos e administrativos. Além disso, a estrutura da organização e suas características relacionadas aos sistemas internos, as tecnologias utilizadas pela empresa, os funcionários, suas habilidades e seus talentos. E, finalmente, considera-se o modo de administrar da organização, envolvendo a cultura organizacional, o clima, o estilo de liderança e os aspectos motivacionais internos;
- Formulação das alternativas e escolha das estratégias da organização através do processo de formulação estratégica deve ser guiado através da determinação dos objetivos da organização, análise ambiental, verificando suas oportunidades e ameaças e, também, a análise organizacional que mede a capacidade das forças e fraquezas;
- Formulação do planejamento estratégico ao elaborar utilizando cinco pilares, sendo eles: o horizonte temporal do planejamento estratégico, o diagnóstico da situação atual da empresa e do setor face ao ambiente externo, a relevância dos canais de comunicação aberto em todos os níveis da empresa, além da elaboração de um planejamento sempre resultante e não desencadeante;
- Implementação do planejamento estratégico por meios táticos e operacionais referentes às etapas que o administrador utiliza para fazer com que seus empregados realizem os planos estabelecidos. É a ligação entre as decisões da administração e a execução real dos colaboradores.
3.1. A FERRAMENTA SWOT
Reitera-se que o conceito e o significado de estratégia tornaram-se amplos e varia de acordo com o contexto que está sendo abordado. No contexto empresarial, deve-se analisar a estratégia como instrumento em que todas as atividades empresariais são pensadas de maneira cuidadosa, envolvendo a forma pela qual a empresa se posiciona no ambiente, as características próprias e os fatores valorizados. Assim, necessita-se utilizar a ferramenta SWOT que permite a elaboração e a análise dos dados que possuam situações reais que ocorrem na empresa, nos ambientes interno e externo, além de servir como auxílio para que os gestores tenham visão mais ampla dos pontos que influenciam e os resultados e objetivos organizacionais. O resultado desses fatores dinâmicos possibilita a melhoria e a reação da empresa, conforme as modificações nos mercados (SANTOS; FERNANDES, 2015).
Inquestionavelmente, como forma de estudo através do planejamento estratégico, a técnica da análise SWOT deve ser utilizada como forma a se saber a importância da formação das equipes de trabalho de uma empresa, com intuito de mostrar seus pontos fortes e fracos nesta formulação. Além disso, após a avaliação pela análise SWOT e da formulação e criação de nova equipe, torna-se provável que é requerido uma equipe especializada e treinada, uma vez que é de fundamental importância os resultados que a mesma terá que demonstrar ao longo da operação da nova empresa (NETO, 2011).
A análise do ambiente em que a empresa está inserida vem tendo fundamental importância tanto para as empresas experientes, como para as empresas iniciantes. Esse tipo de análise permite que a empresa esteja mais preparada para o mercado, podendo assim, assumir melhores posições, principalmente quando o fator é a concorrência (SANTOS; FERNANDES, 2015).
Descrevendo-se como análise de Swot (sigla das palavras inglesas strenghts – “pontos fortes”, weaknesses – “pontos fracos”, opportunities – oportunidades, threats – “ameaças”) é uma técnica de análise dos ambientes interno e externo, muito empregada para avaliação do posicionamento da organização e de sua capacidade de competição (MARTINS; LAUGENI, 2005).
Entre as informações internas, apresentam-se: strenghts (pontos fortes ou forças), ao definir as vantagens internas da empresa em relação as concorrentes; e, weaknesses (pontos fracos ou fraquezas), ao definir as desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes (GAITHER; FRAZIER, 2002).
Já entre as informações externas, apresentam-se: opportunities (oportunidades), relacionados aos aspectos positivos do ambiente que envolvem a empresa com potencial de trazer vantagem competitiva; e, threats (ameaças), relacionadas aos aspectos negativos do ambiente que envolvem a empresa com potencial para comprometer a vantagem competitiva que ela possui (RITZMAN; KRAJEWSKI, 2008).
Contudo, além da empresa ter que analisar os pontos fortes, fracos, as oportunidades e as ameaças, encontra-se, em cada mercado, um conjunto de fatores de grande influencia no desempenho das empresas, também conhecidos como fatores-chaves de sucesso. Em suma, são características ou atributos de produtos e serviços valorizados pelos consumidores na hora da compra. Nesse sentido, para garantir um bom desempenho e sucesso de mercado, a empresa deve conhecê-los (MARTINS; LAUGEN, 2005).
Por exemplo, no varejo, no seguimento de mercado, pode ser encontrados de três a cinco fatores-chaves: preço, rapidez, tradição, simpatia, confiabilidade, atendimento e exclusividade. Já em um fast-food, podem ser identificados cinco fatores-chaves: rapidez, preço, higiene local e praticidade. Assim, entende-se que uma empresa que quer obter sucesso nesse segmento deve ter esses atributos (RITZMAN; KRAJEWSKI, 2008).
Assim, a capacidade competitiva da empresa deve estar acompanhada com a sua competência relativa aos fatores chaves em comparação com os concorrentes, quando forças, fraquezas, ameaças e oportunidades estão no meio. Entende-se que uma boa análise do ambiente externo auxilia na identificação desses fatores (CHIAVENATO, 2014).
Enfim, devem-se observar as preferências de mercado, os desejos não satisfeitos pelos consumidores, as deficiências dos produtos e serviços, as mudanças e as tendências de mercado e da sociedade. Então, conclui-se que as ações ou as reações estratégicas da empresa devem ocorrer em função da análise cruzada entre os pontos fortes ou fracos e as ameaças ou oportunidades. Em geral, todos os pontos de partida e a base de aplicação da técnica Swot devem ser trabalhados de maneira eficaz, formando a visão e a missão da organização. (CHIAVENATO, 2014).
Figura 1 – Matriz do modelo de análise Swot. Fonte: MARTINS; LAUGENI, 2005.
Contudo, tecnicamente, deve-se trabalhar a técnica de Swot em três passos: o 1° passo é listar os pontos fortes, fracos, de oportunidade e ameaças, através de várias técnicas, como a brainstorming (tempestade de ideias), questionários e entrevistas; o 2° passo é ordenar os itens apontados para cada fator analisado separando-os dos mais importantes para os menos importantes; o 3° passo é construir e validar uma matriz, conforme a Figura 1, relacionando os diversos fatores levantados para a identificação dos aspectos críticos e das situações que requerem atenção especial (MARTINS; LAUGENI, 2005).
3.2. A FERRAMENTA GUT
Define-se como Matriz de Priorização de GUT (Gravidade, Urgência e Tendência), foi projetada por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas utilizadas na solução de problemas nas empresas. Além disso, caracteriza-se como uma ferramenta de qualidade utilizada para definir prioridades de diversas alternativas de ação. Em suma, o objetivo da ferramenta GUT é priorizar as ações racionalmente, considerando a gravidade, a urgência e a tendência do fenômeno, possibilitando a escolha na tomada de ação menos prejudicial (SOTILLE, 2014).
A princípio, a gravidade pode ser definida como a intensidade ou profundidade dos danos que um problema em potencial venha a causar caso não se atue sobre ele. Já a urgência é o tempo para a eclosão de danos ou resultados não desejáveis, caso não atue sobre o problema. E, por fim, a tendência desenvolve o que o problema causará na ausência da ação intermediada (SOTILLE, 2014).
Na sequência, tecnicamente, deve-se separar os problemas que possuem causa própria. Depois disso, necessita-se priorizar na solução dos problemas detectados. Nesse sentido, são feitas três perguntas (PINTO et al., 2016):
a) Qual a gravidade do desvio? Esse questionamento exige outras explicações. Quais os efeitos que surgirão ao longo prazo? E caso o problema não seja corrigido, qual é o impacto do problema sobre as coisas, as pessoas e os resultados?
b) Qual a urgência de se extinguir o problema? A resposta está relacionada com o tempo disponível para resolvê-lo;
c) Qual é a tendência do desvio e o seu potencial de crescimento? Será que o problema se tornará gradativamente maior? Será que tenderá a diminuir e desaparecer?
Após as indagações, deve-se seguir a seguinte sequência: listar os problemas ou os pontos de análise; pontuar cada tópico; classificar os problemas; e, por fim, tomar as decisões estratégicas (SOTILLE, 2014).
Para o campo de análise, representado pela Figura 1 – Gravidade, determina-se a intensidade ou profundidade dos danos e deve ser avaliado quantitativa ou qualitativamente (SOTILLE, 2014).
Figura 2 – Gravidade: campo de análise. Fonte: SOTILLE, 2014.
Já no campo de análise representado pela Figura 3, Urgência, expressa-se a pressão do tempo que existe para resolver uma dada situação. Geralmente, o período de tempo é considerado em uma escala que varia de 1 a 5 (SOTILLE, 2014).
Figura 3 – Urgência: campo de análise. Fonte: SOTILLE, 2014.
E, por fim, na Figura 4 - Tendência, expressa-se um padrão ou tendência da evolução da situação. Por exemplo, se a demanda não for atendida, o desempenho no trabalho poderá ficar comprometido? Será que existe uma tendência de melhoria? Nesse caso, a tendência é definida por uma escala que pode variar de 1 a 5 (SOTILLE, 2014).
Figura 4 – Tendência: campo de análise. Fonte: SOTILLE, 2014.
Por fim, soma-se ou multiplica-se, ou seja, (G+U+T) ou (GxUxT), com o intuito de indicar a maior ou menor prioridade de uma demanda na empresa (PINTO et al., 2016).
3.3. METODOLOGIA
A princípio, ressalta-se, durante a metodologia de revisão de literatura, a necessidade de elaborar resumos e fichamentos de livros e artigos científicos nas áreas de Gestão Estratégica e de Projetos, Teorias da Administração, Gestão Estratégica, além de Tecnologias aliadas aos Negócios e Administração da Produção e Operações.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Afirma-se que a revisão de literatura conseguiu atingir a expectativa e a superou ao caracterizar de forma concisa e objetiva, o planejamento estratégico voltado para as análises SWOT e GUT nas empresas. Nesse sentido, não há dúvidas de que essas ferramentas auxiliam no processo de planejamento estratégico no ambiente empresarial.
Além disso, o trabalho torna-se importante não somente por promover uma ordenação econômica da empresa frente a cenários instáveis, mas, também, prepara os gestores, sejam eles, administradores ou engenheiros de produção para guiarem os seus planejamentos estratégicos. Contudo, sugere-se que o Artigo Científico promova não somente a discussão acerca do assunto, mas que deixe caminho aberto para a inclusão de novas idéias com o objetivo de promover ambientes empresariais o mais competitivo possível.
Destaca-se, durante o processo de revisão de literatura a importância que Idalberto Chiavenato tem para o Planejamento Estratégico empresarial, pois em seus livros, aborda-se vários temas proporcionando uma visão ampla relacionada à Administração, fazendo com que o leitor reduza a quantidade de obras a serem consultadas.
5. REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Editora Makron Books, 2000. 416 p.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. São Paulo: Manole, 2014. 678 p.
CONSONI, D. J. et al. A inovação como vantagem competitiva no setor automobilístico. Rev. Mackenzie, São Paulo, 2004. Disponível em: . Acesso em 25 de abr. 2016.
FARIA, D. et al. Utilização da matriz SWOT para análise organizacional. Revista Brasileira de Engenharia de Produção, v. 1, n. 1, São Mateus, 2015. Disponível em: <http://periodicos.ufes.br/BJPE/article/view/EO15/0>. Acesso em: 20 de abr. 2016.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8 ed. São Paulo: ABDR, 2002. 598 p.
MARQUES, K. C. M. et al. Análise SWOT da abordagem da contingência nos estudos da contabilidade gerencial. Revista Contemporânea de Contabilidade, UFSC, Florianópolis, v. 12, n. 25, jan./abr. 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/contabilidade/article/view/2175-8069.2015v12n25p117>. Acesso em: 20 de abr. 2016.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 562 p.
NETO, E. R. Análise SWOT: planejamento estratégico para análise de implantação e formação de equipe de manutenção em uma empresa de segmento industrial. Faculdade Pitágoras, Núcleo de Pós-Graduação, São João del Rei, 2011. Disponível em: <http://www.icap.com.br/biblioteca/172349010212_FORMATADA.pdf>. Acesso em: 20 de abr. 2016.
PINTO, A. P. A. et al. Projeto preliminar: levantamento de requisitos e proposta de um planejamento estratégico transparente e participativo para o IFSC. Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006. Disponível em: . Acesso em: 20 de abr. 2016.
RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. P. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2008. 227 p.
SANTOS, M. C.; FERNANDES, M. E. B. A. A ferramenta análise SWOT no processo de formulação das ações estratégicas nas pequenas empresas: um estudo de caso na empresa Empreiteira Magnu JD São Paulo Ltda. Revista FATEC Sebrae em debate: gestão, tecnologias e negócios, v. 2, n. 2, São Paulo, 2015. Disponível em:<http://www.revista.fatecsebrae.edu.br/index.php/em_debate/article/view/28/29>. Acesso em: 20 de abr. 2016.
SERTEK, P. et al. Administração e planejamento estratégico. Curitiba: Editora Ibpex, 2007. 125 p.
SOTILLE, M. A. A ferramenta GUT: gravidade, urgência e tendência. PM Tech Capacitação em Projetos e Secretaria de Transportes, Brasília, 2014. Disponível em: . Acesso em: 25 de abr. 2016.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Editora Atlas, 2007. 190 p.
FRATTA JUNIOR, P. S., Paulo Sergio Junior (aluno) 1
COLOMBO, Kamila (professor) 2
1 Formado pela UNIB como Bacharel em Ciências da Computação. Atualmente trabalha como Instrutor de Práticas Profissionais Avançadas na área de CAD/CAM/CNC no Curso Técnico em Mecânica de Precisão - SENAI/SP. Matriculado no curso de Pós Graduação em Engenharia de Produção da Uninter.
2 Engenheira Química (Universidade Regional de Blumenau), Mestre em Engenharia Química (Universidade Regional de Blumenau), orientadora de TCC do Grupo Uninter.
Publicado por: Paulo Sergio Fratta Junior
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