CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST - AS PRÁTICAS TRANSCULTURAIS NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA EM PAÇO DO LUMIAR
índice
- 1. RESUMO
- 2. INTRODUÇÃO
- 3. UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL E NO MARANHÃO
- 4. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR
- 5. PESQUISA DE CAMPO NA UEB MARIA FERRIRA
- 6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS DURANTE A PESQUISA DE CAMPO
- 7. CONCLUSÃO
- 8. REFERÊNCIAS
- 9. APÊNDICE A – Questionário com o gestor
- 10. APÊNDICE B - Questionário com os professores
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1. RESUMO
Partindo de estudos e leituras realizadas em diferentes autores e documentos que abordam o tema “Inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no contexto escolar”, e saber das dificuldades evidenciadas em prol da educação inclusiva, da carência de profissionais habilitados e escolas completamente fora dos padrões exigidos por lei para receber em seu seio esses alunos. Assim sendo, apresenta-se neste trabalho um breve relato histórico sobre como se deu essa inclusão em âmbito nacional e regional, seguido de um apontamento de como essa inclusão ocorre na prática na UEB Maria Ferreira localizada no bairro do Iguaíba no município de Paço do Lumiar. Contudo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e de campo, com aplicação de questionário para posteriormente, se fazer a interpretação dos dados coletados. Ressalta-se ainda que o objetivo desse estudo foi Investigar como está ocorrendo à inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais na UEB Mª Ferreira em Iguaíba-Paço do Lumiar.
Palavras-chave: Necessidades Educacionais Especiais. Inclusão. Escola Regular.
ABSTRACT
Starting from studies and readings held in different authors and documents on the topic "Inclusion of people with special educational needs in the school context", and know the difficulties evidenced in favor of inclusive education, the lack of qualified professionals and schools completely outside the box required by law to receive in her breast those students. Therefore, we present in this paper a brief historical account of how did this inclusion in national and regional levels, followed by a like pointing this addition occurs in practice in UEB Maria Ferreira located in Iguaíba neighborhood in the Palace of municipal Lumiar . However, there was a literature and field research with a questionnaire to subsequently make the interpretation of the collected data. It is noteworthy that the aim of this study was to investigate as is happening to the inclusion of students with special educational needs in UEB Maria Ferreira in Iguaíba-Palace of Lumiar.
Keywords: Special Educational Needs. Inclusion. Regular school.
2. INTRODUÇÃO
Atualmente observamos uma mobilização da escola frente ao novo modelo escolar, que é a inclusão de alunos que apresentam necessidades especiais nas salas de aula do ensino regular. Esse movimento obriga à escola a refletir sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência desses alunos num espaço comum, a reestruturação do trabalho pedagógico da escola como um todo e o investimento na infraestrutura necessária.
A questão da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular insere-se no contexto das discussões e inclui o esclarecimento de todos os aspectos de exclusão existentes na escola e na sociedade e à inserção de pessoas com deficiência enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social.
Sabe-se, que a pessoa com necessidades educacionais especiais nunca foi efetivamente contemplada pelas políticas sociais e educacionais, nossa prática educacional em educação especial foi construída no paradigma da educação não formal e segregada.
Portanto, discutir a universalização da educação, o direito de todos à cidadania e, coerentemente, lutar pelo princípio da inclusão do aluno especial no ensino regular é um desafio político que exige organização, produção de conhecimento, reflexão da realidade e, nessa perspectiva, a modalidade de educação especial deve ser construída e conquistada.
Diante problemática, busca-se fazer um trabalho investigativo de como está ocorrendo a inserção do aluno com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, nos remetendo à escola municipal U. E. B. Maria Ferreira- Iguaíba- Paço do Lumiar- MA, tendo em vista que a mesma atende alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Contudo, é perceptível a insegurança com que os professores e outros profissionais se deparam quando o assunto é inclusão.
Desse modo, procuramos buscar alternativas para que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais sejam consolidadas, tomando como norteamento as seguintes indagações:
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Será que os professores da rede regular de ensino, estariam preparados, no que concerne a questão teórica- metodológica, para atender os alunos com necessidades especiais?
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E com relação à infraestrutura das escolas pode- se considerar que os espaços, são acessíveis aos alunos com necessidades especiais?
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Quais alternativas viáveis devem ser adotadas para a inserção desses alunos no ensino regular?
Diante desta realidade, se faz necessário à realização de estudos que apontem como este direito vem sendo executado, principalmente dentro do ambiente escolar, uma das principais portas de entrada para o convívio social de todo e qualquer individuo. Partindo-se do pressuposto da despreparação das escolas e professor para atender a essa realidade, bem como sua equipe pedagógica, pois todos tem dificuldade para garantir esse direito de forma satisfatória e qualitativa.
Nesse interim de estudo e pesquisada, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e de campo no sentido de fortalecer o nosso trabalho em nível de fundamentação e , também participando ativamente no processo investigativo como os entrevistados para colher o máximo do lado subjetivo, a fim de enriquecer a nossa pesquisa.
Como afirma Gil (2002, p. 53), o estudo de campo apresenta algumas vantagens em relação (...), e como é desenvolvido no próprio local em que ocorre os fenômenos, seus resultados costumam ser mais fidedignos. Assim, constatamos como a teoria é aplicada na prática. Somando-se a este apresentamos um levantamento de dados obtidos por meio da aplicação de entrevista semiestruturada da qual serviram como amostra principal, 03 professores e 01 gestor escolhidos por referência de trabalho frente a essa temática. Após a aferição da entrevista far-se-á a análise interpretativa dos resultados.
O estudo do tema aqui proposto é de grande relevância, pois, muitos professores da rede regular ressaltam a difícil realidade das condições de trabalho e os limites da formação profissional na área da educação especial. Contudo, a pretensão desse trabalho visa promover a introdução de novas práticas educacionais na escola pesquisada , os sentidos atribuídos à igualdade e ao direito à diferença na concepção inclusiva da educação comum e especial, sejam esclarecidos, através de uma pesquisa como essa.
A inclusão propõe uma pedagogia e uma escola das diferenças em contraposição às escolas dos/ para os diferentes, e a nossa Política de Educação Especial, nessa perspectiva, é um passo decisivo para que consigamos chegar à escola que tanto queremos sendo assim, buscamos contribuir com esses professores no que diz respeito às mudanças que poderão ocorrer na sua prática pedagógica e em seu meio educacional.
Assim sendo, apresentar-se-á os capítulos e subcapítulos da pesquisa monográfica com o objetivo exclusivamente de ajudar as pessoas a entenderem quão é importante essa temática, pois não ficar cegos a mercê de uma realidade que está ai, precisando do nosso apoio. Segue-se primeiramente com a introdução, depois vem a parte histórica sobre a educação inclusiva no Brasil e no Maranhão, posteriormente, destaca-se sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola, a pesquisa prossegue o trabalho investigativo e interpretativo das entrevistas realizadas no campo de pesquisa, e por tem-se a considerações finais como forma de colocar-se as nossa inferências pessoais sobre a s descobertas.
3. UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL E NO MARANHÃO
Antes de tudo, faz se necessário explicar o que é Inclusão e o que vem a ser Exclusão social.
Exclusão, não é algo localizado em um indivíduo, mas criado e legitimado nas relações sociais, em especial, nas relações estabelecidas em organizações familiares, escolares e de trabalho.
A exclusão perpassa por 03 (três) níveis, o de Marginalização no qual a pessoa com deficiência é vista como um estorvo e como um ser completamente dependente, não dispondo de espaço social que o receba, o de Assistencialismo nível no qual percebemos por parte dos familiares e amigos uma superproteção e Reabilitação, nível este no qual a sociedade de modo geral já reconhece o individuo com necessidades educacionais especiais como pessoa humana e detentora de direitos e deveres assim como os demais.
No que diz respeito à Inclusão, só é possível incluir se houver algum individuo que se encontre excluído de um ou mais meios sociais.
Para Sassaki (1997, P. 41)
A “inclusão é um processo que processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações nos ambientes físicos, espaços internos e externos, utilização e adaptação de equipamentos, meios de transporte e transformação da mentalidade da sociedade”.
Em seguida, Mantoan (2002) nos diz que a inclusão se caracteriza por reconhecer e valorizar as diferenças, a heterogeneidade das turmas e a diversidade do processo de construção coletiva e individual do conhecimento.
Devendo assim, a criança com necessidades educacionais especiais ser autônoma, e, o professor deve parar de ser conteudista, e valorizar outros aspectos relevantes ao desenvolvimento do ser humano, pois mesmo diante de suas limitações é capaz de desenvolver atividades sozinha, independente não se deixando influenciar por pensamentos negativos e preconceituosos por parte de si mesmo e de terceiros. Eles precisam ser valorizados enquanto pessoa, e ter respeitada a sua forma de aprender.
Historicamente a ideia de exclusão ocorre desde a antiguidade quando crianças greco-romanas que nasciam com algum tipo de deficiência física (ou quando se percebia alguma deficiência intelectual), eram abandonadas ou mortas por serem consideradas pela maioria como fora do parâmetro físico fora do conceito de normalidade para a época, como nos diz Brasil (2001, p. 25), na antiguidade as pessoas com deficiência mental, física e sensorial eram apresentadas como aleijadas, mal constituídas, débeis, anormais ou deformadas.
No que diz respeito à realidade brasileira, está não é muito diferente, até meados do século XVIII pessoas com algum tipo de deficiência eram “depositadas” em abrigos e em casas de apoio nas quais recebiam alguns “cuidados” e um pouco de comida. Fato este que só foi modificado a partir de da Declaração dos Direitos Humanos de 1948, que deu inicio a criação de outros inúmeros documentos que passaram a “garantir” o direito à inclusão de pessoas com deficiência em todos os meios, familiar, trabalhista, social e escolar.
Somente em 1990 quando ocorreu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, sendo promulgada como a Declaração de Jomtien na qual se reafirma que a educação é um direito fundamental de todos e que a educação é de fundamental importância para o desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Com a assinatura da declaração assumiu-se universalização do Ensino Fundamental, como nos afirma Jannuzzi (2004, p. 34)
A sociedade civil começa a organizar-se em associações de pessoas preocupadas com o problema da deficiência: a esfera governamental prossegue a desencadear algumas ações visando à peculiaridade desse alunado, criando escolas junto a hospitais e ao ensino regular, outras entidades filantrópicas especializadas continuam sendo fundadas, há surgimento de formas diferenciadas de atendimento em clínicas, institutos psicopedagógicos e outros de reabilitação.
Desde então, tem se criado inúmeras leis, decretos, notas, normas e resoluções visando garantir na prática essa universalização.
Posteriormente em 1994 realizou-se por intermédio da UNESCO, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade que objetivava chamar a atenção para a educação de crianças com necessidades especiais, na qual se afirma que as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns e que estas por sua vez, deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades.
Logo, se o indivíduo possui alguma particularidade física e/ou intelectual que o limita em algum aspecto, este necessita de uma educação especial que supra suas necessidades como nos afirmam Andrade e Schutz (2002, p. 8) ao dizerem que somente diante de um processo de escolarização, onde haja acesso e permanência na escola, com interações sociais voltadas a promover o desenvolvimento do sujeito é que existe de fato, a inclusão.
Ao longo da história inclusiva podemos observar 04 (quatro) fases distintas são elas:
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Fase Exclusivista: na qual não havia nenhuma preocupação em se cuidar de pessoas com necessidades educacionais especiais, pois estas não eram vistas como parte do grupo social;
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Fase Institucional: as pessoas com necessidades educacionais especiais eram terminantemente “cuidadas” por casas de apoio e em centros religiosos;
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Fase de Interação: pela primeira vez pessoas com necessidades educacionais especiais são direcionadas para sala de aulas ditas próprias para elas.
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Fase de Inclusão: é assegurada a pessoa com necessidades a possibilidade de esta frequentar os mesmos ambientes que as pessoas ditas normais sem restrição de lugar, incluindo salas de aula regular juntamente com pessoas sem limitações.
Com base nesse contexto encontramos na Declaração de Direitos Humanos (2008, p. 14) a afirmativa de que todo ser humano tem direito a educação. Direito este que como vimos anteriormente não era executado na prática quando se tratava de pessoas com necessidades educacionais especiais.
Em adição conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/ 96, em seu capítulo V, Art. 58 entende- se por Educação Especial para efeitos desta lei à “modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades especiais.”
Em terras maranhenses a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais dar-se inicialmente por iniciativa privada quando em 1960 o Colégio Conceição de Maria, localizado em São Luís permite que sejam matriculados em suas salas alunos com deficiência visual. Em adição, temos a Escola de Cegos do Maranhão – ESCEMA, localizada no bairro da Vila Luizão e atualmente pertencente ao poder público.
De acordo com as pesquisas realizadas, as primeiras iniciativas na área de Educação Especial no Maranhão, aconteceram inicialmente nos estabelecimento de ensino privado, em 1962, com a instalação de uma classe especial para atendimento de alunos com deficiência mental e auditiva. Em 1964, ainda por iniciativa privada, fora instalada uma classe especial para deficientes visuais, que mais tarde serviu de base para a criação da atual Escola de Cegos do Maranhão.
Na rede pública, a experiência de Educação Especial teve inicio com o atendimento a alunos com deficiência auditiva em 1966, na Escola Modelo Benedito Leite e na Escola Sotero dos Reis, com o atendimento a deficientes visuais. Mas a Educação Especial só foi oficializada em 1969, através da portaria N° 432/69, da Secretaria de Educação do Estado, que criou o Projeto de Educação dos Excepcionais, responsável pela implantação de Programas de Educação Especial nas escolas públicas estaduais (SANTOS, 2004, p. 28).
Esse projeto iniciou suas atividades com as instalações de classes especiais e do ensino itinerante, nas escolas da rede estadual, visto que já existiam professores especializados em Educação Especial de deficientes visuais e auditivos. Em 1971, o Projeto foi ampliado com a criação de classes especiais para atendimento de alunos com deficiência mental.
O Centro de Ensino de Apoio a Pessoa com Surdez Profª. Maria da Glória Costa Arcangeli - CAS, como instituição da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC),defende a inclusão plena da pessoa surda maranhense. Nessa perspectiva, trabalha para a promoção de uma educação bilíngue de qualidade para todos os alunos surdos matriculados na Rede Estadual de Ensino. São seus objetivos: *Promover a política de educação inclusiva e valorizar a diversidade linguística dos alunos surdos no Maranhão; *Difundir a Língua Brasileira de Sinais – Libras; *Promover formação continuada para professores de classes bilíngues, regulares, de AEE, instrutores, gestores e supervisores das escolas inclusivas; *Orientar quanto a preparação e inserção no mercado de trabalho; *Incentivar as expressões artístico-culturais; *Capacitar professores intérpretes e instrutores de Libras.
A Supervisão de Educação Especial está estruturada com uma equipe técnica central, composta por pedagogos e quatro centros de atendimento especializados. A implementação de Educação Especial é realizada através dos serviços de apoio pedagógico, sendo classes comuns, classes especiais, sala de recursos, itinerância, e professores intérpretes e dos Centros de Atendimento Especializados.
Enfatiza-se que a educação inclusiva como uma realidade a ser implantada em todas as escolas, verifica-se como ocorre na prática da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais na UEB Maria Ferreira - Iguaiba - Paço do Lumiar de forma bastante deficitária, com gestor e professores despreparados sem competência e habilidades para trabalharem com esse público, que urge mudança, e mudar ninguém quer, preferem ficar no marasmo e fazer de conta que essas pessoas não existem.
4. A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA REGULAR
Sabe que a educação é dever da família e do Estado, respeitando este principio muito tem se ouvindo falar na inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas salas de aula regular, pois, de acordo com a Lei 9394/96 cap. V, Art. 58, §2º este atendimento só será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular, devendo este promover igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
Para Gofredo (1999, p. 31), a escola tem por obrigação atender todas as crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de qualidade. Portanto, deve manter as suas portas abertas às pessoas com necessidades educativas especiais.
4.1. A sala de aula como espaço social de aprendizagem
Para Carvalho (1999, p.52) a vivência escolar é favorecida quando se observa a preparação e dedicação dos professores e o apoio especializado para os que necessitam incluindo adaptações curriculares e de acesso.
Com base nessa afirmativa, de modo geral, a premissa da inclusão escolar é relativamente bem compreendida em nosso país. A polêmica em torno do tema parece se situar na maneira como realizar e as condições para concretizar a convivência e a aprendizagem de alunos com e sem necessidades especiais em um mesmo espaço denominado sala de aula. Bem como explicitar as ações e interações entre a educação especial e os sistemas comuns de ensino, uma vez que existem milhares de crianças ditas especiais dividindo o espaço escolar com outras crianças que não apresentam as mesmas limitações, MITLER (2003, p. 25) afirma que:
no campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.
Diante disso, a inclusão do aluno com necessidades especiais na escola regular é um dos maiores desafios impostos à educação no século XXI, professores, funcionários, pais e alunos participam e são corresponsáveis pelo processo de inclusão e/ou exclusão escolar de pessoas com necessidades especiais, devendo estes, estarem comprometidos com esta nova empreitada, passando a exclusão a ser entendida segundo Neotti (2008), como algo politicamente incorreto.
A inclusão surge então, segundo Nascimento (2008,p.10), para romper o paradigma educacional existente, romper com a estrutura curricular fechada e com a homogeneidade na escola. Os antigos paradigmas começam a ser repensados por uma nova visão educacional. Depois de tantos anos de isolamento e segregação, espera-se que as pessoas com deficiência sejam reconhecidas como cidadãos e aceitas no ensino regular.
Diante desta realidade, é indispensável que a escola regular forneça prontamente toda a estrutura necessária para receber os alunos com necessidades especiais, que vai desde uma simples carteira escolar até suas instalações, não deixando de lado a adaptação no aspecto pedagógico, o apoio multidisciplinar.
Considerando a ideia de que o professor é, sem dúvida, uma peça muito importante no conjunto que movimenta todo o sistema educacional, questionamo-nos:
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Os professores da rede regular de ensino estão preparados, no que concerne a questão teórica- metodológica, para atender os alunos com necessidades especiais?
Podemos perceber que de fato, grande parte dos professores do ensino regular ainda não dispõe de formação adequada para trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais. Em adição deparamo-nos com salas de aula abarrotadas de alunos sem limitações e que também não estão preparados para receber em seu meio o aluno com necessidades educacionais especiais, seja por falta de conhecimento, estrutura física, e/ou metodológica.
O professor muitas vezes não se atenta para o fato de que dependendo da necessidade do aluno dito especial, o professor deve fazer uso de uma metodologia diferente, aplicar testes diferentes e considerar as limitações deste na hora do ato avaliativo. Fato este que é visto por muitos professores como um trabalho a mais.
Sendo assim, é de suma importância que o docente seja devidamente capacitado através de formações especificas na área de inclusão, para receber este aluno com necessidades educacionais especiais e que o mesmo disponha das ferramentas necessárias para compreender e orientar esse aluno corretamente, pois a atuação dos professores em sala de aula é determinante tanto para o desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais, quanto para a qualidade das interações que serão estabelecidas com os colegas de turma.
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Com relação à infraestrutura escolar, podemos considerar que os espaços destas, são acessíveis aos alunos com necessidades especiais?
Diante da obrigatoriedade da inclusão de alunos com necessidades especiais no meio escolar, se faz necessário que estes tenham suas estruturas físicas adaptadas, mas na prática, isso não ocorre de fato. O aluno acaba não conseguindo locomover-se livremente em um espaço que deveria transmitir-lhe liberdade.
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A sala de aula está exercendo realmente sua função enquanto espaço social?
Durante muito tempo a escola foi vista por muitos como um espaço capaz de moldar o individuo de acordo com os preceitos da época, no qual o aluno era visto como um depósito de informações.
Ao longo dos anos, este quadro passou por inúmeras modificações significativas, pois a escola passou a ser vista como um ambiente sociocultural no qual o individuo passou a ganhar mais destaque e a ter voz e vontade própria, porém a escola ainda é vista por muitos como principal responsável por todos os desvios de conduta do individuo que estão inseridos nela e fora dela.
No que se refere à sala de aula de modo geral, esta deve ser um espaço de debate e troca de opiniões no qual o individuo é instruído a respeitar a opinião do outro em seus múltiplos aspectos, mas cada vez mais nos deparamos com salas de aula na qual o professor não é visto como mediador e sofre inúmeros desrespeitos morais e físicos. O que é reforçado por um comportamento disruptivo por parte da família que vem depositando somente na escola e no professor o papel de educar.
Alunos com necessidades especiais veem-se obrigados frequentar espaços físicos e pedagógicos planejados e pensados para atender alunos sem limitações, o que por si só já fere o direito de igualdade a todos pois partindo do principio de que todos os indivíduos com necessidades especiais devem ter garantido o seu direito de acesso e permanência no ensino regular, possibilitando assim, que todos os alunos recebam educação de qualidade, consideramos que a permanência dos alunos com necessidades especiais no ensino regular será mais eficaz, se possibilitar ao educando uma vida independente e uma postura crítica perante os fatos ocorridos no cotidiano. Vale frisar que adotando essas alternativas, os alunos ditos normais tem a oportunidade de conviver com as diferenças e desta maneira aceitá-las e sobre tudo respeitá-las, o que implicará na melhoria da qualidade de vida e integração de todos na sociedade.
5. PESQUISA DE CAMPO NA UEB MARIA FERRIRA
5.1. Conhecendo a UEB Maria Ferreira
O bairro do Iguaíba, Localiza-se no município de Paço do Lumiar, aproximadamente a 28 km da capital maranhense, São Luís,, recebeu esse nome, devido a região na qual se situa ser um brejo. A comunidade é formada em sua grande maioria por famílias que migraram do interior do estado em busca de melhores condições de vida, sua economia é movimentada pelo comércio de produtos agrícolas e pela pesca.
Nele está localizada a UEB Maria Ferreira, uma escola de zona rural, que oferece as modalidades de Ensino de Educação Fundamental menor. Fundada em 1951, inicialmente denominada de “Escola 14 de Novembro”, a UEB busca ser referência na sociedade pela inovação e oferta de uma educação de qualidade, oferendo um ensino voltado para a formação integral do educando.
Estruturalmente a UEB dispõe de 08 salas de aula, 01 diretoria, 01 laboratório de informática e sala de leitura (o espaço é dividido para execução dessas duas atividades), 01 secretaria, 01 cantina, 01 depósito, 01 pátio coberto, 04 banheiros. Pedagogicamente a UEB conta com 18 funcionários.
5.2. Desenvolvimento metodológico de pesquisa
Toda pesquisa requer um roteiro, uma sistematização das etapas de realização e aprofundamento científico de todo trabalho monográfico que está sendo realizado, para direcionarmos o desenvolvimento desse estudo, abordar-se-á os seguintes caminhos:
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Quanto aos fins: a pesquisa e de cunho exploratória por ser realizada num contexto bastante complexo que é a escola, mas numa visão do contexto diversidade.
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Quanto aos meios: utilizou-se a pesquisa de campo e bibliográfica, para aprofundar-se teoricamente a temática em questão, bem como participar no campo diretamente, buscando colher a subjetividade dos sujeitos entrevistados quanto a inclusão desses alunos.
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O levantamento dos dados: foi por meio da entrevista semiestruturada, por atender aos questionamentos que serão perguntados e esclarecidos de forma mais espontânea. E da observação direta junto ao campo de pesquisa.
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Nosso público participante: 03 professores e um 01 gestor, cujos nomes serão preservados por motivos éticos formalizado no termo de consentimento livre e esclarecidos.
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Abordagem: será de cunho qualitativo, devido a observância da subjetividade das pessoas que foram entrevistadas.
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A análise de conteúdo: será feita mediante as orientações da autora, FRANCO (2005).
6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS DURANTE A PESQUISA DE CAMPO
De acordo com a pesquisa de campo realizada na UEB Maria Ferreira observou-se que os professores da escola que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais possuem formação superior com graduação em Pedagogia, nota-se que estes acreditam que a inclusão de alunos com necessidades no ensino regular pode ocorrer de fato, mas que para isso é necessário que ocorra antes de tudo, algumas modificações significativas no âmbito.
Quando questionados sobre as principais dificuldades encontradas em trabalhar com alunos especiais, os professores revelam que sentem falta de um apoio técnico-pedagógico uma vez que as salas de aula possuem um número muito grande de alunos e trabalhar com um aluno especial também requer metodologias adequadas à realidade e limitações deste.
Também nos foi apontada a necessidade de formações pedagógicas por parte do sistema governamental seja este municipal, estadual ou federal para a preparação deste professor de forma metodológica e didática para que este venha a atuar junto deste aluno de forma positiva e construtiva.
Ressalta- se que a inclusão não é tão somente matricular todos os alunos com necessidades educacionais especiais em escolas comuns e ignorar suas peculiaridades, mas oferecer ao professor e a escola suporte necessário a sua ação pedagógica.
Encontrou-se na UEB Maria Ferreira alguns espaços adaptados tais como um banheiro e algumas rampas de acesso à escola, e que segundo eles, facilitam o acesso dos alunos com necessidades educacionais especiais, porém, sabe-se que essas pequenas adaptações não garante o livre acesso dos alunos aos demais ambientes escolares sendo assim, os mesmos não dispõem de qualidade social no ambiente escolar, pois não podem locomover-se livremente, ficando restritos a alguns espaços.
Acredita-se que para oferecer uma educação de qualidade para todos os educandos, inclusive os que têm necessidades educacionais especiais, a escola precisa reorganizar sua estrutura de funcionamento, metodologia e recursos pedagógicos e, principalmente, conscientizar e capacitar seus profissionais para essa nova realidade, uma vez que o professor deve ser uma referência de segurança sobre a qual a criança pode se apoiar, estabelecendo rotinas de trabalho no cotidiano da sala de aula e assegurando a participação de todos os alunos nas atividades da classe. Destaca-se da importância da gestão de sala de aula, que quando exercida de forma correta, é capaz de reconhecer as dificuldades pedagógicas e sociais enfrentadas no dia a dia pelos membros que a compõem , encontrando soluções e sabendo conduzir de forma satisfatória.
Vale ressaltar que a Gestão de sala de aula e a Gestão Escolar devem andar juntas para que se alcance o sucesso escolar que é a aprendizagem do aluno, independente deste possuir dificuldades e necessidades educacionais especiais ou não, pois na equipe escolar se constitui o elemento central da mudança de uma escola que EXCLUI para aquela que INCLUI.
Destaca-se que com o avanço nas políticas públicas que orientam a organização da educação especial na perspectiva da educação inclusiva no sistema de ensino brasileiro, emerge discutir acerca da implantação de ações que garantam a efetividade do princípio da acessibilidade aos alunos com necessidades especiais na escola.
Neste contexto, a educação inclusiva torna-se um direito inquestionável e incondicional. O artigo 24 da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2008, p. 48) versa sobre o direito desta a educação, ao afirmar que:
[...] “para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os estados partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida”.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2008.), ratificada no Brasil como emenda constitucional, que conceitua pessoas com deficiência como [...] aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.
Mantendo a estrutura paralela e substitutiva da educação especial, o acesso dos alunos com necessidades especiais ao ensino regular é condicionado, conforme expressa o conceito que orienta quanto à matrícula em classe comum.
(art. 37). Em seu trecho mais controverso (art. 58 e seguintes), diz que “o atendimento educacional especializado será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”. (LDB Lei nº 9.394/96).
Para tanto, a educação inclusiva requer profissionais que proporcionem um contínuo desenvolvimento pedagógico e educacional, que resulte em uma maneira de trabalhar com as diferenças em sala de aula, encantando seus alunos, buscando aperfeiçoar as suas habilidades e construindo outras habilidades que talvez nem soubessem que existiam. Para isso, o professor precisa estar em constante transformação, se informando e repensando suas práticas avaliativas.
Paula (2004, p.?) destaca a ideia de que o processo de avaliação na perspectiva da educação inclusiva não está centrado apenas no desenvolvimento de habilidades e competências, nem na capacidade de assimilar conteúdos e acumular informações, e sim na possibilidade de fazer escolhas, agir com autonomia, relacionar- se com o outro e com o objeto de conhecimento, de comunicar- se, expressar sentimentos, ideias, resolver problemas, criar soluções, desenvolver a imaginação e participar criticamente da cultura para transformação da sociedade.
É preciso que todos os professores se atualizem. O professor não pode pensar em querer ou não dimensionar seu conhecimento acerca da inclusão, como afirma Santos (1997, p. 130), não se trata de um querer pessoal, uma opção, mas uma necessidade, uma urgência, um compromisso. Resistências existem, porque há um medo do novo, do adaptar- se, mas é preciso uma mudança imediata para que a integração de fato aconteça nas escolas. Sem uma crescente mudança nas práticas escolares poderíamos usar o jargão: Eu finjo que ensino e você finge que aprende.
Observa-se que em algumas escolas não oferecem aos alunos com necessidades educacionais especiais qualidade de ensino, fazendo deles parte da sociedade que em muitos anos não os aceitou, não os tornando indivíduos independentes, capazes, alfabetizados, tendo o mesmo ensino que os demais, não podemos dizer que à inclusão no ensino regular há, portanto, uma “aceitação” de leis e direitos impostos para serem cumpridos, não sendo questionado o verdadeiro significado, que é o sucesso da aprendizagem.
Com base na temática em questão a qualidade na educação das pessoas com necessidades educacionais especiais QUE TEMOS e a QUE QUEREMOS, depende exclusivamente, de cada um de nós, da mudança de nossos olhares e de nossas ações. Fazendo isso, teremos a tranquilidade de participar não apenas da nossa mudança, mas também teremos a certeza de estar contribuindo para que ocorram modificações no âmbito maior do que nos muros de nossas escolas. Em se tratando gestor quanto ao seu modo de agir, pensar e estar sensível a inclusão tem-se:
6.1. Análise do questionário com o gestor
A pesquisa de campo aqui apresentada foi realizada na UEB Maria Ferreira, localizada no município de Paço do Lumiar no referente ano.
O levantamento de dados ocorreu nas séries dos anos iniciais do Ensino Fundamental Menor na modalidade Regular de ensino, para averiguarmos como está acontecendo à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais neste segmento educacional e como esse processo educativo é realizado. Seus métodos, didática, dentre outros, visando comprovar através da observação da prática, se a teoria é seguida a risca e realmente eficaz como nos garante a lei.
Para tanto, utilizamos de questionários cujos quais foram aplicados com os gestores, alguns educadores, pais e alunos pertencentes a UEB, que trabalham e/ou mantem contato frequente com as crianças portadoras de necessidades educacionais especiais pertencentes a esta UEB.
A pesquisa ocorreu de forma descritiva e de campo e vale frisar que acompanhamos o dia a dia dos alunos durante 15 (quinze) dias consecutivos para observar de fato como se dá o cotidiano deste aluno no ambiente escolar.
Figueiredo (2002) afirma que trabalhar com crianças deficientes não requer uma especialização para reduzir ou por termo as suas deficiências, mas o aprimoramento do professor, pois segundo Funghetto (2005) a aprendizagem se efetiva na interação social dentro de um determinado momento histórico, requerendo o uso de mediadores para o processo criativo.
De acordo com a pesquisa soube-se que o gestor da escola é graduado em Geografia com Especilização na área de Gestão Educacional, e atua na função de gestor a 9 (nove) meses.
Quando questionado sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais este afirma que é a favor da inclusão, pois acredita que ao se incluir ajudamos na independência da criança formando assim adultos produtivos, ressaltando que a inclusão prevista na lei é importante, mas falta apoio por parte do executivo, principalmente na reorganização estrutural da escola que precisa dispor de uma sala de recursos e de profissionais que atendam as necessidades dos alunos, pois este considera que seu quadro atual de professores ainda não estão preparados o suficiente para trabalharem com esta realidade.
Quando indagado sobre as principais dificuldades encontradas em trabalhar com alunos especiais, afirma que sente falta de professores assistentes e de materiais de apoio pedagógico, pois acredita que para se trabalhar com um aluno especial é necessário que se tenha uma metodologia diferenciada Nesta perspectiva o mesmo afirma desenvolver formações continuadas para seus docentes para suprir essa “lacuna” e vem realizando adaptações estruturais como a construção de uma rampa de acesso para cadeirantes e afins.
Também nos foi apontada a necessidade de formações pedagógicas por parte do sistema governamental seja este municipal, estadual ou federal para a preparação deste professor de forma metodológica e didática para que este venha a atuar junto deste aluno de forma positiva e construtiva.
6.2. Análise da entrevista com os professores
De acordo com a pesquisa de campo realizada na UEB Maria Ferreira observou-se que os professores da escola que trabalham com alunos com necessidades especiais possuem formação superior com graduação em Pedagogia, nota-se que estes acreditam que a inclusão de alunos com necessidades no ensino regular pode ocorrer de fato, mas que para isso é necessário que ocorra antes de tudo, algumas modificações significativas no âmbito.
Quando questionados sobre as principais dificuldades encontradas em trabalhar com alunos especiais, os professores revelam que sentem falta de um apoio técnico-pedagógico uma vez que as salas de aula possuem um número muito grande alunos e trabalhar com um aluno especial também requer metodologias adequadas à realidade e limitações deste.
Também nos foi apontada a necessidade de formações pedagógicas por parte do sistema governamental seja este municipal, estadual ou federal para a preparação deste professor de forma metodológica e didática para que este venha a atuar junto deste aluno de forma positiva e construtiva.
Ressalta- se que a inclusão não é tão somente matricular todos os alunos com necessidades especiais em escolas comuns e ignorar suas peculiaridades, mas oferecer ao professor e a escola suporte necessário a sua ação pedagógica.
Encontramos na UEB Maria Ferreira alguns espaços adaptados tais como um banheiro e algumas rampas de acesso à escola, que facilitam o acesso dos alunos com necessidades educacionais especiais, porém essas pequenas adaptações não garante o livre acesso dos alunos aos demais ambientes escolares sendo assim, os mesmos não dispõem de qualidade social no ambiente escolar, pois não podem locomover-se livremente, ficando restritos a alguns espaços.
Para os pais, falta de fato uma politica publica que garanta não na teoria, mas na prática a acessibilidade de seus filhos de forma qualitativa ao ambiente escolar, assim como professores preparados para atenderem uma turma tão heterogênea.
Acredita-se que para oferecer uma educação de qualidade para todos os educandos, inclusive os que têm necessidades educacionais especiais, a escola precisa reorganizar sua estrutura de funcionamento, metodologia e recursos pedagógicos e, principalmente, conscientizar e capacitar seus profissionais para essa nova realidade, uma vez que o professor deve ser uma referência de segurança sobre a qual a criança pode se apoiar, estabelecendo rotinas de trabalho no cotidiano da sala de aula e assegurando a participação de todos os alunos nas atividades da classe, estes aspectos estão ligados diretamente à Gestão de Sala de Aula, a qual quando exercida de forma correta, é capaz de reconhecer as dificuldades pedagógicas e sociais enfrentadas no dia a dia pelos membros que a compõem , encontrando soluções e/ conduzindo tais dificuldades de forma a suprir a necessidade de seus membros.
Vale ressaltar que a Gestão de sala de aula e a Gestão Escolar devem andar juntas para que se alcance o sucesso escolar que é a aprendizagem do aluno, independente deste possuir dificuldades e necessidades educacionais especiais ou não, pois na equipe escolar se constitui o elemento central da mudança de uma escola que EXCLUI para aquela que INCLUI.
Destaca-se que com o avanço nas políticas públicas que orientam a organização da educação especial na perspectiva da educação inclusiva no sistema de ensino brasileiro, emerge discutir acerca da implantação de ações que garantam a efetividade do princípio da acessibilidade aos alunos com necessidades especiais na escola.
Neste contexto, a educação inclusiva torna-se um direito inquestionável e incondicional. O artigo 24 da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2008, p. 48) versa sobre o direito desta a educação, ao afirmar que
[...] “para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os estados partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida”.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2008.), ratificada no Brasil como emenda constitucional, que conceitua pessoas com deficiência como [...] aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.
Mantendo a estrutura paralela e substitutiva da educação especial, o acesso dos alunos com necessidades especiais ao ensino regular é condicionado, conforme expressa o conceito que orienta quanto à matrícula em classe comum
Ambiente dito regular de ensino/ aprendizagem, no qual também são matriculados, em processo de integração instrucional, os alunos com necessidades especiais que possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais (BRASIL, 1994, p. 19).
Para tanto, a educação inclusiva requer profissionais que proporcionem um contínuo desenvolvimento pedagógico e educacional, que resulte em uma maneira de trabalhar com as diferenças em sala de aula, encantando seus alunos, buscando aperfeiçoar as suas habilidades e construindo outras habilidades que talvez nem soubessem que existiam. Para isso, o professor precisa estar em constante transformação, se informando e repensando suas práticas avaliativas.
Paula (2004,)destaca a ideia de que o processo de avaliação na perspectiva da educação inclusiva não está centrado apenas no desenvolvimento de habilidades e competências, nem na capacidade de assimilar conteúdos e acumular informações, e sim na possibilidade de fazer escolhas, agir com autonomia, relacionar- se com o outro e com o objeto de conhecimento, de comunicar- se, expressar sentimentos, ideias, resolver problemas, criar soluções, desenvolver a imaginação e participar criticamente da cultura para transformação da sociedade.
É preciso que todos os professores se atualizem. O professor não pode pensar em querer ou não dimensionar seu conhecimento acerca da inclusão, como afirma Santos (1997, p. 130), não se trata de um querer pessoal, uma opção, mas uma necessidade, uma urgência, um compromisso. Resistências existem, porque há um medo do novo, do adaptar- se, mas é preciso uma mudança imediata para que a integração de fato aconteça nas escolas. Sem uma crescente mudança nas práticas escolares poderíamos usar o jargão: Eu finjo que ensino e você finge que aprende.
Observa-se que em algumas escolas não oferecem aos alunos com necessidades especiais qualidade de ensino, fazendo deles parte da sociedade que em muitos anos não os aceitou, não os tornando indivíduos independentes, capazes, alfabetizados, tendo o mesmo ensino que os demais, não podemos dizer que à inclusão no ensino regular há, portanto, uma “aceitação” de leis e direitos impostos para serem cumpridos, não sendo questionado o verdadeiro significado, que é o sucesso da aprendizagem.
Com base na temática em questão a qualidade na educação das pessoas com necessidades educacionais especiais QUE TEMOS e a QUE QUEREMOS, depende exclusivamente, de cada um de nós, da mudança de nossos olhares e de nossas ações. Fazendo isso, teremos a tranquilidade de participar não apenas da nossa mudança, mas também teremos a certeza de estar contribuindo para que ocorram modificações no âmbito maior do que nos muros de nossas escolas.
Sabe-se que nos últimos anos tem ocorrido uma chuva de programas e medidas que visam à melhoria da qualidade do ensino brasileiro, principalmente no que diz respeito às escolas públicas. Em adição a estas medidas nos deparamos com outra realidade que merece destaque, a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
Como incluir com qualidade quando deparamo-nos com escolas de ensino regular nas quais não se dispõe de professores suficientes, não tem materiais de apoio pedagógico muito menos uma estrutura adequada para que o aluno possa ter o mínimo de conforto durante sua estadia no ambiente escolar.
Encontramos na UEB Maria Ferreira a realidade enfrentada por inúmeras escolas (principalmente públicas, independente de sua esfera, municipal, estadual ou federal), que atendem inúmeras crianças heterogenias em diversos sentidos: familiar, econômico, social, sexual, politico, religioso, dentre outros. Que em sua maioria contam com um enorme número de alunos que não apresentam necessidades educacionais especiais nem físicas nem psicológicas, no entanto, porém, mesmo que ainda em minoria, existem em algumas escolas crianças que necessitam de um atendimento diferenciado. Atendimento este que deve atender de forma satisfatória as necessidades deste aluno, devendo perpassar por adaptações familiares, individuais, sociais e escolares.
Nessa perspectiva é de extrema importância que as forças governamentais disponham de profissionais capacitados pedagogicamente para exercerem a função de docência e ou gerência e supervisão escolar assim como fornecer espaços adequados para que estes alunos possam se locomover livremente e se sintam confortáveis dentro de ambiente escolar.
No que diz respeito à inclusão na UEB Maria Ferreira, os docentes afirmaram que as forças e órgãos governamentais se façam mais presentes de forma física e financeira no chão da escola, que possibilitem aos familiares, comunidade e equipe escolar, cursos que esclareçam as frequentes duvidas no trato com alunos com necessidades educacionais especiais, para que estes consigam realmente envolver o aluno no ambiente escolar e nas aulas, proporcionando a este uma aprendizagem significativa.
Ressaltam ainda que a inclusão de fato é necessária, não apenas no meio escolar, mas em todos os outros âmbitos.
No que se refere a UEB Maria Ferreira, percebemos que esta não está de fato preparada para receber este aluno com necessidades educacionais especiais, pois sua infraestrutura requer ser adaptada em diversos aspectos. Pedagogicamente isso não é diferente, os professores assumem não saber lidar com algumas situações rotineiras como a dificuldade de preparo e execução de atividades que englobem de forma geral a turma, o que o faz de certa forma não dar a devida atenção ao aluno com necessidades educacionais especiais, sendo assim, se faz necessário pensar em novos métodos e planejamentos para que a inclusão ocorra de forma significativa. Percebemos assim que quando o professor não dispõe de mecanismos que o ajudem na interação e integração deste aluno ao longo da aula, está ocorrendo mesmo que de forma impensada, uma exclusão.
Pensando nesta problemática, é indispensável que as instituições públicas em especial a prefeitura, adeque a escola estruturalmente e proporcione ao seu quadro de profissionais cursos de capacitação para que este saiba lidar com as diferentes deficiências e saiba principalmente como trabalhar com o aluno diante de suas limitações. Considerando que haja uma reorganização da quantidade de alunos por sala para que isso facilite o trabalho do professor afinal, em uma sala com mais de 35 alunos dentre os quais alguns apresentam algum tipo de necessidade educacional especial, torna-se ainda mais difícil à realização de um trabalho com equidade.
Outro fator importante è o que se refere a família, que deve conscientizar que a pessoa com necessidades educacionais especiais não é um objeto que deve ser moldado, mas sim, um ser humano como qualquer outro que precisa se sentir autônomo e independente, cabendo à família ser seu porto seguro ,seu apoio constante em todo momento de vivência escolar, adaptando as escolas (principalmente públicas) em seu aspecto físico que vai desde sua entrada até seu portão de saída e principalmente pedagogicamente, pois é OBRIGAÇÃO e DEVER do estado proporcionar e garantir não apenas a educação, mas também a formação dos profissionais da educação.
Vale destacar que se entende aqui, como profissional da educação não apenas o professor que se encontra na sala de aula, mas também, os porteiros, vigias, merendeiros, gestores, professores e todos aqueles que no dia a dia da escola convivem diretamente com a diferença.
No que se refere à adaptação familiar, esta deve acontecer desde o primeiro contato com a pessoa com necessidades educacionais especiais, a família deve conscientizar-se que o portador de necessidades educacionais não é um objeto que deve ser moldado, mas sim, um ser humano como qualquer outro que precisa se sentir autônomo e independente, cabendo à família ser um porto seguro no qual o individuo sempre que necessário possa se apoiar e cobrar das forças governamentais o devido apoio financeiro e legal que por lei lhe compete, adaptando as escolas (principalmente públicas) em seu aspecto físico que vai desde sua entrada até seu portão de saída e principalmente pedagogicamente, pois é OBRIGAÇÃO e DEVER do estado proporcionar e garantir não apenas a educação, mas também a formação dos profissionais da educação.
No que diz respeito à adaptação individual, está talvez seja uma das mais difíceis, pois muitas vezes o aluno com necessidades educacionais especiais é o primeiro é ser preconceituoso com ele mesmo e não se auto reconhece como agente ativo dentro da sociedade.
Em adição, temos as adaptações sociais, pois por mais que se fale em igualdade a sociedade na qual estamos inseridos ainda não está preparada para conviver com o diferente, em pleno século XXI ainda nos deparamos com pessoas sofrendo múltiplos preconceitos em diversos âmbitos seja por possuir alguma necessidade educacional especial física e/ou cognitiva.
Por fim, porém não menos significante temos as adaptações escolares, que devem ser pensadas em caráter de urgência, pois pedagogicamente falando deve-se preparar não só os funcionários da escola como os demais alunos sem limitações, para que recebam de forma adequada os colegas ditos diferentes. Sendo assim, incluir crianças com necessidades educacionais especiais na escola regular requer antes de tudo uma reformulação do sistema educacional vigente, o que perpassa por uma adaptação curricular.
Falar de uma educação que englobe alunos com necessidades educacionais especiais, sugere uma didática e uma metodologia que possa ser capaz de alcançar todos os níveis deste aluno, ao mesmo tempo em que levam em consideração as competências e habilidades já adquiridas pelos alunos sem limitações para que assim, amos se sintam participantes do processo educacional.
7. CONCLUSÃO
Sabe-se que existem inúmeras leis governamentais de cunho federal que garantem o acesso a Educação Básica e a Inclusão de pessoas necessidades educacionais especiais dentro do ambiente escolar, como é o caso da Constituição Federal de 1988 - CF88, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB sabe-se também que tais leis garantem este acesso de forma legal, mas não a qualidade do mesmo.
Ao longo dos anos, nos deparamos com escolas cuja estrutura física foi prontamente elaborada para receber indivíduos que atendessem aos padrões físicos e intelectuais considerados normais pela sociedade, em pleno século XXI, não é diferente, continuamos vendo a maioria das escolas sem rampas, sem banheiros amplos e adaptados, com carteiras que muitas vezes não comportam aqueles alunos que mesmo pertencentes à faixa etária da turma na qual estão inseridos são fisicamente mais desenvolvidos que os demais.
Vemos profissionais da educação que trabalham com turmas superlotadas e que ao se depararem com um aluno com necessidades educacionais especiais não se vê preparado pedagogicamente nem psicologicamente para trabalhar com este aluno. Seja por falta de preparo pedagógico ou em alguns casos falta de interesse próprio. Professores que veem o aluno com necessidades educacionais especiais como incapaz e por isso não o submete a testes avaliativos. E quando o faz, por falta de conhecimento não avalia este de acordo com suas limitações, mas sim, de acordo com as capacidades e habilidades da turma de modo geral.
Sendo assim, é inquestionável que existem dificuldades na construção de escolas inclusivas, porém para que tais dificuldades sejam vencidas, é necessário que ocorra um trabalho de conscientização e sensibilização por parte da sociedade como um todo. Que as forças politicas façam valer na prática, suas teorias de inclusão e igualdade, através da construção não apenas de escolas como de ambientes que facilitem o acesso do individuo com necessidades especiais, como praças, calçadas, shoppings, cinemas, estádios de futebol, escolas, feiras, teatros e afins.
Que os profissionais da educação sejam primeiramente preparados psicológica e pedagogicamente para receber e trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais, para que estes possam usufruir de fato de uma inclusão e educação qualitativa e significativa para suas vidas.
Que o individuo com necessidades educacionais especiais, não se sinta como dependente dos outros a sua volta, mas sim, que este se encare como um individuo capaz de superar suas limitações e conviver com as diferenças não dele, mas dos outros a sua volta.
Que a sociedade como um todo passe a se enxergar não pelas semelhanças, mas pelas diferenças, pois são elas que geram as mudanças necessárias para que ocorra uma evolução.
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9. APÊNDICE A – Questionário com o gestor
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QUAL SUA ÁREA DE FORMAÇÃO?
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QUAL SUA IDADE?
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QUANTO TEMPO VOCE ATUA COMO GESTOR?
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O QUE VOCE PENSA EM RELAÇÃO A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR?
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VOCE É A FAVOR OU CONTRA ESSA INCLUSÃO? POR QUÊ?
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VOCE ACHA QUE A ESCOLA DEVE SE REORGANIZAR PARA RECEBER ESSES ALUNOS?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) TALVEZ
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EXPLIQUE COMO ISSO PODE ACONTECER.
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OS SEUS PROFESSORES ESTÃO HABILITADOS PARA TRABALHAREM COM ESSES ALUNOS? O QUE A ESCOLA TEM FEITO?
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O QUE VOCE ENQUANTO GESTOR TEM REALIZADO PARA MELHORAR A ACESSIBILIDADE DESSES ALUNOS NA SALA DE AULA?
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VOCE ACREDITA QUE O USO DE UMA METODOLOGIA DEIFERENCIADA PODE PROMOVER A APRENDIZAGEM DESTES ALUNOS?
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QUAIS AS SUAS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO À INCLUSÃO?
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QUAIS AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELA UEB MARIA FERREIRA NPO PROCESSO DE INCLUSÃO?
10. APÊNDICE B - Questionário com os professores
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QUAL SUA ÁREA DE FORMAÇÃO?
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QUAL SUA AREA DE ATUAÇÃO?
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EM QUE SEGMENTO VOCÊ ATUA:
( ) 1º ANO ( ) 2º ANO ( ) 3º ANO ( ) 4º ANO ( ) 5º ANO
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VOCÊ JÁ TRABALHOU OU TRABALHA COM ALUNOS QUE APRESENTAM NECESSIDADES ESPECIAIS?
( ) SIM, JÁ TRABALHEI ( ) SIM, TRABALHO ( ) NÃO
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QUAIS AS DIFICULDADES QUE VOCÊ ENCONTRA OU ENCONTROU PARA TRABALHAR COM CRIANAÇS DEFICIENTES?
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VOCÊ ACREDITA NO PROCESSO DE INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR?
( ) SIM ( ) TALVEZ ( ) NUNCA ( ) NÃO
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O QUE VOCÊ ACHA QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR ESSE PROCESSO DE INCLUSÃO?
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O ÓRGÃO MANTENEDOR DA ESCOLA OFERECE CURSO DE CAPACITAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PARA OS PRPFESSORES?
( ) SIM ( ) NÃO
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COMO ACONTECE A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO EM SALA DE AULA?
( ) BOM ( ) MUITO BOM ( ) REGULAR ( ) INSUFICIENTE
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COMO ACONTECE A INTERAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM DEFICIENCIA EM SALA DE AULA?
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QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES NA MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA?
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COMO OCORRE A MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E A AVALIAÇÃO DESSES ALUNOS?
Publicado por: Rafael Andrade baldez
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