PROJETO DE ABERTURA DO MERCADO ARGENTINO PARA O SALGADO BRASILEIRO COXINHA DE FRANGO DA EMPRESA SÓ QUITUTES: ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA
índice
- 1. RESUMO
- 2. Resumo do International Business Plan
- 2.1 Introdução
- 2.2 Descrição da empresa
- 2.3 Declaração da Visão, Missão e Valores
- 2.4 Análise Microambiente – Modelo Cinco Forças de Porter
- 2.4.1 Concorrentes
- 2.4.2 Poder de barganha dos clientes
- 2.4.3 Poder de barganha dos fornecedores
- 2.4.4 Avaliação de entrantes potenciais
- 2.4.5 Produtos substitutos
- 2.5 Análise Macroambiente – Argentina
- 2.5.1 Comércio Internacional da Argentina
- 2.5.2 Análise SWOT
- 2.5.3 Análise de cenários
- 2.5.4 Estratégia
- 2.6 Objetivo e metas do plano de negócios
- 2.7 Posicionamento estratégico
- 2.8 Estratégia de Produto
- 2.8.1 Ciclo de vida
- 2.8.2 Embalagem e marca
- 2.9 Estratégia de Serviço
- 2.9.1 Oferta do serviço
- 2.9.2 Estratégia de Preço
- 2.10 Estratégia de Logística e Distribuição
- 2.10.1 Canais de distribuição
- 2.10.2 Transporte Internacional e modalidades
- 2.10.3 Incoterms
- 2.11 Estratégia de Comunicação
- 2.12 Propaganda e Marketing
- 3. Estratégia de Distribuição
- 3.1 Estratégia: Definição
- 3.2 Distribuição: Canais de distribuição
- 3.3 Canais de distribuição: Intermediários
- 3.3.1 Distribuidor
- 3.3.2 Atacadista
- 3.3.3 Varejista
- 3.4 Formas de distribuição
- 4. Logística
- 4.1 Logística: definições e conceitos
- 4.1.1 Logística Internacional
- 4.2 Gestão estratégica da cadeia de suprimentos e logística
- 4.2.1 Suprimentos
- 4.2.2 Produção e armazenamento: modelo just-in-time
- 4.2.3 Distribuição: foco internacional
- 4.3 Logística nacional x logística internacional
- 4.4 Cargas
- 4.4.1 Unitização de cargas
- 4.4.2 Consolidação de cargas
- 4.4.3 Embalagens
- 4.5 Incoterms
- 4.6 Modalidades de transporte
- 4.6.1 Transporte marítimo
- 4.6.2 Transporte aéreo
- 4.6.3 Transporte rodoviário
- 4.6.4 Operações door-to-door
- 4.7 Distribuição e logística para o plano de internacionalização
- 5. CONCLUSÃO
- 6. BIBLIOGRAFIA
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
1. RESUMO
Este projeto aborda a abertura do mercado Argentino por uma empresa brasileira para a venda a de um produto tipicamente Brasileiro a “coxinha de frango”. Em busca do melhor mercado alvo para a internacionalização da empresa, inicialmente foi realizado um estudo sobre vantagens e desvantagens, perspectivas do mercado e objetivos e metas do plano de negócio para verificar a viabilidade tendo a ciência desses aspectos que podem ter influência significativa pela escolha do país.
Posteriormente foi realizado um estudo mais aprofundado sobre as estratégias de distribuição e logística que podem ser utilizadas pela empresa nesta internacionalização buscando o seu melhor resultado. Analisando as opções para a distribuição do produto, a diferenciação entre logística nacional e internacional e as análises técnicas sobre a operação logística internacional.
ABSTRACT
This project addresses the opening of Argentine market by a Brazilian company to sell a typically Brazilian product the “coxinha de frango”. In search of the best target market for the internalization of the company, initially a study was carried out on advantages and disadvantages, perspectives of the market and objectives and goals of the business plan to verify the viability having the knowledge of theses aspects that can have significant influence by the choice of the country.
After a study was carried out more detailed about the strategy of distribution and logistics that can be used by the company in this internalization looking for your best result. Analyzing the options for the product distribution, the differences between national logistics and international and the technical analysis about the international logistics operation.
2. Resumo do International Business Plan
2.1. Introdução
A globalização impôs às organizações uma crescente adaptação as demandas dos novos perfis de clientes, portanto pensar e renovar a organização torna-se fundamental e requer participação de todos os envolvidos no resultado final, definindo uma receita de sucesso.
O presente projeto busca fundamentos e base para a conquista e oferta de produto fabricado nacionalmente para a exportação à um país alvo, a Argentina. A Argentina é atualmente o terceiro parceiro comercial do Brasil, sendo ambos os países membros do Mercosul, há um acordo econômico (ACE 18) para a facilitação de negócios, além da atual mudança política com o Presidente Mauricio Macri que gerou avanços positivos na economia do país e ânimo aos investidores.
O foco do projeto é considerar o aumento no consumo da carne de frango pelos argentino e ascendente número de brasileiros residentes no país para ofertar a coxinha, salgadinho tipicamente brasileiro de bastante consumo no Brasil.
Este estudo visa apresentar o resumo de um plano de negócios para a exportação do produto escolhido e fornece informações para base do crescimento e internacionalização, conceituando estratégia e balizando informações gerenciais.
Abordando posteriormente temas conceituais da estratégia de distribuição e logística que são utilizadas no mercado, com fundamentações teóricas, as devidas citações bibliográficas e a estratégia adotada por esta empresa.
2.2. Descrição da empresa
A empresa “Só Quitutes” tem como ramo de atividade a manufatura, acabamento e comercialização de alimentos, visando focar o melhor da típica culinária brasileira que agrada uma grande diversidade de público-alvo. A empresa estará iniciando o trabalho para o fortalecimento da marca com a coxinha de frango como carro-chefe, antes de iniciar uma maior diversificação de produtos.
A empresa busca a oportunidade de ofertar a um público brasileiro presente em nosso país vizinho, a Argentina, um produto de qualidade e a habitual praticidade desse alimento de muito sucesso no Brasil.
É levado em consideração também uma análise realizada referente às tributações incidentes nesta operação envolvendo Brasil e Argentina. Para a exportação não há a incidência de impostos e com o Acordo de Complementação Econômica 18 (ACE 18) do Mercosul, há a isenção do pagamento de imposto da importação na Argentina.
O produto seguirá a linha da receita tradicional de coxinha de frango e o grande diferencial será a utilização de batata para a massa enquanto que a maioria do mercado trabalha somente com farinha de trigo. O produto terá um custo mais elevado aos demais, porém com uma qualidade e sabor diferenciado dos demais concorrentes.
A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) do produto a ser utilizado é 1602.32.30.
2.3. Declaração da Visão, Missão e Valores
-
Missão: Produzir e oferecer salgados típicos da culinária brasileira de reconhecida qualidade e sabor, buscando inovação e oportunidade de negócios para a empresa que possam gerar valor aos clientes, colaboradores e sócios.
-
Visão: Ser uma marca reconhecida em seu segmento, atingindo novos negócios em diferentes países, inovando para aumentar a diversificação de produtos oferecidos.
-
Valores: Padrão e qualidade em seus produtos, comprometimento e transparência.
2.4. Análise Microambiente – Modelo Cinco Forças de Porter
O modelo das cinco forças de Porter permite a análise da competição entre empresas, considera as forças competitivas como cinco fatores que devem ser estudados para que as companhias possam desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.
2.4.1. Concorrentes
Os concorrentes presentes no mercado Argentino são pequenos fabricantes caseiros que buscam renda extra, estes normalmente brasileiros que residem no país, buscando venda direta ao consumidor final e alguns casos possuem os itens em cardápios de bares, restaurantes e até mesmo empresas de delivery de comidas tipicamente brasileiras.
2.4.2. Poder de barganha dos clientes
A coxinha atinge um público alvo bastante diversificado e em diferentes situações do dia a dia, podendo ser consumida em um lanche rápido ou até em encontro entre família e amigos.
É possível diversificar o atendimento da empresa, captando clientes em redes de supermercado e restaurantes e obter grande participação em vendas com o público brasileiro residente na Argentina, acreditamos na divulgação e influência destes para com o cidadão argentino.
2.4.3. Poder de barganha dos fornecedores
Os insumos utilizados na produção de coxinha são fáceis de se encontrar e de baixo valor. Não há maiores preocupações no que diz respeito a barganha de fornecedores.
O único fator que pode ocasionar aumento de preços dos insumos para a fabricação da coxinha está ligado a safra de trigo e batata que podem sofrer variações dependendo das condições climáticas.
2.4.4. Avaliação de entrantes potenciais
O produto deve seguir as condições e registros estabelecidos na Argentina, que são facilitados devido à participação de ambos os países no Mercosul, com a certificação do órgão anuente responsável no Brasil não é necessário a aprovação para entrada do produto na Argentina, o que facilita a entrada de novos entrantes de origem brasileira para atuar com este mesmo produto e no mesmo mercado.
2.4.5. Produtos substitutos
Há no mercado diversos tipos de congelados, variando de carne vermelha a frutos do mar e vegetais, sendo preparados de forma prática. Além da oferta de tortas, pizzas entre outros que mesmo não sendo congelados empanados, podem atrair a escolha dos consumidores.
2.5. Análise Macroambiente – Argentina
A Argentina é um país localizado na América do Sul e faz fronteira com Brasil, Uruguai, Chile, Paraguai e Bolívia, sua área territorial possui 2.766.889 quilômetros quadrados. É segundo maior país da América do Sul em território e o oitavo maior do mundo.
Conforme dados do Banco Mundial de 2014, o PIB argentino é o 24° do mundo com o valor de 537.660 milhões de dólares a frente de fortes países como Bélgica, Noruega e Cingapura.
De acordo com dados de 2014 do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas o seu IDH é 40° no mundo dentre os 188 países analisados. O Brasil se encontra na posição 75 deste mesmo ranking.
2.5.1. Comércio Internacional da Argentina
O MERCOSUL é o principal mercado de origem das importações argentinas. Em 2013, as compras originárias do Mercado Comum do Sul alcançaram US$ 20,523 bilhões (28% do total das aquisições externas). No primeiro semestre de 2014, as importações vindas dos países do MERCOSUL totalizaram US$ 7,953 bilhões, representando 24,1% do total importado pela Argentina. 95% das importações argentinas tiveram o Brasil como país de origem no ano de 2013. No primeiro semestre de 2014, as importações provenientes do Brasil responderam por 94,4% daquelas originárias de países do MERCOSUL.
Para o produto em questão, o valor de exportações brasileiras para a Argentina em 2014 foi de US$ 256.477,00. O ano de 2015 trouxe um aumento de 96,16% quando comparado ao volume exportado pelo Brasil no ano de 2014. E em 2016 esta diferença é ainda maior e evidência o crescimento no setor, somente nos 5 primeiros meses do ano há um aumento de 136,41% quando comparado ao número de 2015, fechando maio com US$ 1.189.402,00.
2.5.2. Análise SWOT
Com esta ferramenta podemos realizar uma análise das forças e fraquezas do negócio, a fim de alcançar melhores oportunidades e evitar, ou amenizar os efeitos de possíveis ameaças.
Nesta análise existem os pontos fortes que são oportunidades e pontos fracos que são ameaças. Existem também as variáveis internas e as variáveis externas que neste caso foi identificado:
-
Forças: Localização estratégica, produto de alta qualidade, canais de vendas eficientes e poder de comunicação em redes sociais;
-
Fraquezas: Alto custo para ampliação do espaço físico, manutenção de equipamentos, portfólio limitado, recurso financeiro limitado;
-
Oportunidades: Criação de diversificação de sabores, competitividade de preços (alta do dólar) e diferentes tipos de clientes;
-
Ameaças: Novos entrantes, mudança de normas para alimentes e alto capital dos concorrentes.
2.5.3. Análise de cenários
Realizamos três perspectivas considerando um cenário otimista, realista e pessimista no qual podemos identificar se temos ou não viabilidade no negócio mesmo diante de um cenário ruim, focado nos objetivos que são:
-
Remunerar o capital dos investidores;
-
Aumentar as vendas;
-
Satisfazer o cliente.
-
Perspectiva otimista
Posse Mauricio Macri gerou otimismo dos agentes econômicos, a Argentina vem buscando investimentos de empresas estrangeiras para retomar o crescimento econômico.
-
Perspectiva realista
É previsto crescimento estimado econômico da Argentina de 2,8% para 2017, depois dos últimos anos de recessão.
-
Perspectiva pessimista
A economia da Argentina não cresce há 4 anos. A inflação e a recessão, a queda da produção industrial e o desemprego traz receio para investimentos de alto valor.
2.5.4. Estratégia
Independentemente do cenário que iremos enfrentar, e focando nos objetivos da empresa, adotamos as seguintes estratégias:
-
Investir em marketing;
-
Ampliar canais de distribuição;
-
Buscar grandes clientes;
-
Reduzir estoque de materiais de embalagem e aumentar prazo de pagamento;
-
Desenvolver novos sabores que satisfaçam outros públicos-alvo;
-
Realizar pesquisas de satisfação em locais de consumo do produto;
2.6. Objetivo e metas do plano de negócios
Um objetivo nos ajuda a projetar o futuro da empresa e as metas definidas em um plano de negócio nos mostra o caminho a seguir para alcança-lo.
O sucesso na exportação está estritamente ligado, à definição de objetivos, metas e ao levantamento dos problemas que poderão surgir. Em segundo lugar, a empresa deve desenvolver um plano para atingir os objetivos definidos, tendo em perspectiva os problemas detectados.
Este processo de elaboração de objetivos e metas permitirá que se diminua a possibilidade de erros no processo de exportação.
O objetivo é tornar-se conhecida no mercado nacional e na América Latina como uma empresa de qualidade e exportadora de sucesso no ramo de alimentos e aumentar a participação no mercado.
As metas estão estabelecidas conforme definição do planejamento estratégico, definido pelos sócios para alcançar o objetivo estabelecido proporcionado resultados satisfatórios da empresa como um todo. As metas são estipuladas com base na expectativa de crescimento e recomendável o estabelecimento para os próximos três anos.
2.7. Posicionamento estratégico
A estratégia da empresa é explorar o mercado com a coxinha de frango, iguaria típica da culinária brasileira, utilizando um produto que terá uma qualidade superior aos demais encontrados no mercado.
A Argentina não possui uma forte distribuição de coxinha de frango, assim, após o estabelecimento nas atividades nacionais, buscaremos um distribuidor local de alimentos congelados que já possui a expertise necessária para divulgar nosso produto no país vizinho.
A atuação inicial será nos locais onde vivem mais brasileiros e tende a consumir e divulgar a marca e o produto aos demais. Buscaremos ser reconhecidos como uma empresa que levará uma pequena parte da gastronomia do Brasil ao país.
2.8. Estratégia de Produto
2.8.1. Ciclo de vida
O ciclo de vida do produto está ligado diretamente às ações estratégicas a serem tomadas, logo, conforme cada estágio do produto se inicia as estratégias serão redefinidas de acordo com o novo cenário apresentado.
Como empresa, o esperado é a possibilidade de aumentar o ciclo de vida do produto visando maior espaço no mercado e tempo de lucratividade, estando ciente que este poderá não durar para sempre.
As ações estratégicas inicialmente estão ligadas a preço, promoção, distribuição e qualidade de produto, no caso deste alimento com maior foco em penetração rápida no mercado conseguindo a divulgação necessária e ganhando espaço de mercado.
2.8.2. Embalagem e marca
No varejo a embalagem do produto influencia na decisão de compra mesmo que a marca do produto não seja tão conhecida no mercado, pois ela desperta curiosidade gerando interesse e consequentemente a compra.
A marca é a identidade do produto, é a ligação do cliente com o produto e o que faz com que uma empresa esteja associada ao seu produto, agregando valor e fidelizando o cliente, desde que a imagem transmitida seja de confiança e qualidade.
2.9. Estratégia de Serviço
2.9.1. Oferta do serviço
Inicialmente a empresa concentrará esforços em serviços que possam atender as expectativas dos clientes e evitar que a imagem da empresa seja enfraquecida mediante o público.
Ao lidar com um produto perecível, é necessário ter a consciência de enfrentar alguns problemas durante o abastecimento ou até mesmo no contato direto com o cliente final.
Desta forma, é preciso agir rápido para que uma reclamação do cliente não ganhe proporções maiores e tenha efeito negativo na imagem da empresa perante o público consumidor.
Visando o rápido atendimento ao público, duas ações devem ter os esforços concentrados inicialmente pela empresa.
A primeira delas consiste na identificação da reclamação recebida através de telefone ou internet para que futuras ocorrências do mesmo tipo possam acontecer e a segunda seria na forma de reposição e o envio de respostas ao cliente principalmente nos meios digitais que possuem alta propagação negativa a futuros consumidores.
A orientação do serviço da prestação de serviço de atendimento ao consumidor e o pós-venda deve ser dirigida para o que os clientes querem e precisam, não para os serviços que nossa empresa quer prestar.
2.9.2. Estratégia de Preço
Com o foco de entrar no mercado será utilizado a estratégia de penetração, onde teremos preços baixos e pequenas margens em troca da entrada deste novo produto no mercado argentino. Desta forma dificultando a entrada de novos concorrentes no segmento.
Com esta estratégia visamos também o aumento dos pedidos para o consequente aumento da produção e a diminuição dos custos unitários de fabricação.
Com relação as condições de pagamento, tendo firmado acordos com distribuidores locais com experiência e tempo de mercado, temos uma confiança maior para a negociação da modalidade de pagamento de nossos embarques.
Utilizaremos a princípio as modalidades de pagamento antecipado e cobrança documentária sendo 50% do total a pagamento antecipado e 50 % por cobrança documentária a 30 dias após o embarque.
Essa estratégia nos permitirá obter o capital de produção e logística para o atendimento do pedido.
2.10. Estratégia de Logística e Distribuição
2.10.1. Canais de distribuição
Os fornecedores de produtos alimentícios costumam utilizar distribuidores especializados neste tipo de produto e que possuam a estrutura necessária e adequada para a conservação dos produtos.
Selecionar uma rede por meio da qual a empresa chega ao mercado, mantém-se em contato com seus clientes, podem realizar a geração de demanda e entrega física dos produtos é uma etapa fundamental para facilitar o ingresso da companhia no mercado argentino.
Esta empresa buscará um sistema de distribuição intensiva, ou seja, busca ofertar nosso produto na maior quantidade de pontos de venda possível. Esse tipo de distribuição é bastante utilizado no setor de produtos alimentícios, que são produtos que possuem alto consumo e pouco valor agregado. Nesse sistema é possível alcançarmos os pontos de venda por meio da distribuidora, representantes comerciais ou atacadistas distribuidores.
2.10.2. Transporte Internacional e modalidades
O transporte internacional é o deslocamento entre dois países regido por um contrato internacionalmente aceito entre as partes contratantes.
Para a escolha da modalidade adequada, alguns fatores devem ser analisados a cada situação que são a natureza e característica da mercadoria, tamanho do lote, disponibilidade e frequência de embarque, restrições do modal, tempo de trânsito, valor do frete, risco de avarias e o nível de serviço agregado.
-
Transporte aéreo
Sendo o produto de pouco valor agregado, o frete internacional pode se tornar um custo muito alto e prejudicar a margem de lucro esperado. Porém pode ser utilizado caso exista a necessidade de uma entrega urgente para quando estiver com falta de estoque no distribuidor. Neste caso, temos que adaptar a embalagem de envio para atender as necessidades de temperatura exigida pelo produto.
-
Transporte marítimo
Esta é a principal alternativa para o produto considerando os baixos valores envolvidos no frete internacional marítimo. Com a proximidade que temos entre Brasil e Argentina o Tempo de trânsito médio de um navio saindo do Porto de Santos para Buenos Aires é de quatro dias, o que inclusive diminui um pouco a vantagem do aéreo de ser utilizado em casos urgentes. A diferença de prazos, neste caso, ficaria por conta dos dias que são levados para a reserva de espaço no navio.
-
Transporte rodoviário
Considerando uma distância de mais de 2.200 Km entre o Grande ABC e Buenos Aires o transporte nesta modalidade teria o seu custo elevado dependendo da quantidade a ser embarcada. Com as peculiaridades do produto, encontrar um veículo para consolidar a carga não é tão fácil, pois temos que encontrar veículo que não irá misturar carga alimentícia com outros tipos de produtos, além da temperatura controlada.
2.10.3. Incoterms
Considerando que a empresa não terá escritório próprio e não planeja venda direta do produto para os clientes na Argentina e sim a utilização de um operador logístico com expertise em produtos alimentícios como porta de entrada do produto no país vizinho, acreditamos que as melhores opções são a utilização dos Incoterms CIP, CIF, DAP ou DAT para que o máximo de despesas já estejam praticamente pagas e os eventos realizados aguardando somente a conclusão da liberação da carga com o desembaraço realizado pelo operador logístico e também para garantir a rastreabilidade e segurança quanto a temperatura do produto.
Será utilizado na operação um prestador de serviço capaz de realizar o serviço door-to-door, ou seja, esse prestador consegue assumir diferentes prestações de serviços ao decorrer do processo, sendo este mesmo prestador um Freight Forwarder, despachante, NVOCC e também realizando o transporte em território nacional.
2.11. Estratégia de Comunicação
Uma comunicação eficaz deve se dar através de uma escuta ativa, uma aproximação assertiva, um feedback eficaz, uma observação atenta da linguagem corporal e um conhecimento dos aspectos culturais envolvidos. Neste caso, a escolha da melhor forma de apresentação do produto procura considerar as regras culturais de comunicação. E, com base nisso, é fundamental manter na equipe alguém que conheça bem a cultura do país-alvo.
2.12. Propaganda e Marketing
Marketing é a análise, organização, planejamento e controle dos recursos da empresa, gerados a partir do consumidor, com o objetivo de satisfazê-lo em suas necessidades e desejos, de forma lucrativa.
A função do marketing é tripla, encontrar o caminho mais curto que leve ao mercado os produtos existentes, introduzir os novos produtos e fazer com que um número maior de pessoas participe da economia de mercado de forma mais completa.
Propaganda é um modo específico de apresentar informação sobre um produto.
Mídia é uma atividade que envolve vários processos ligados ao uso de meios de comunicação para a divulgação do produto, através de meios de informações. Os processos envolvem meios de comunicação em massa, levando uma mensagem ao público desejado, no momento adequado, no lugar específico E na intensidade correta.
A empresa deve optar por investir forte na divulgação de nossa marca através de mídia social, pois a publicidade mudou dramaticamente nos últimos anos e o principal fator para isso foi o avanço das mídias sociais, que mudaram totalmente a maneira como nos comunicamos com nosso público.
3. Estratégia de Distribuição
3.1. Estratégia: Definição
A origem da palavra estratégia é antiga e originalmente utilizada por militares, uma das diversas definições encontradas é “general, arte e a ciência de conduzir um exército por um caminho” (MEIRELLES, 1995). Posteriormente passando a ser mais abrangente, sendo possível a obtenção de muitas referências por diferentes autores sobre este tema, dos quais serão mencionados dois conceitos de grandes autores da área.
Segundo Porter (1980), o foco para a formulação de estratégias é como se posicionar para lidar com a competição. Para o autor a competição não é exclusivamente dedicada aos seus concorrentes diretos, mas também abrangendo a fornecedores, clientes, entrantes potenciais e produtos substitutos, fato este aprofundado durante o projeto.
Outro conceito a ser abordado, segundo Mintzberg (1994), os líderes das grandes empresas foram atrás de um planejamento estratégico como a melhor maneira de obter e implementar ações que aumentariam a competitividade de cada unidade de negócio, onde essa melhor maneira seria a separação entre o pensamento e a ação efetiva para a aplicação das melhores estratégias.
3.2. Distribuição: Canais de distribuição
A estratégia de distribuição deve ser feita através de um estudo, uma análise, dos canais de distribuição ou marketing mais adequado para o determinado ramo ou produto.
Segundo Stern (1996), canais de distribuição ou marketing são diferentes empresas independentes entre si que estão envolvidas para tornar possível a disponibilidade de um produto ou serviço para o consumo ou o uso.
Para Kotler, Keller (2006) a maioria dos fabricantes não vendem diretamente seus produtos para seus consumidores finais, há intermediários que fazem essa distribuição para facilitar a comercialização formando assim o canal de distribuição.
De acordo com Kotler, Keller (2006) as decisões referentes aos canais de distribuição escolhidos afetam todas as outras decisões e são escolhas muito importantes para a empresa.
Os canais de distribuição garantem a demanda de produtos e serviços em qualidade, quantidade e preço necessários para determinada região geográfica. Estas distribuições tornam esses produtos e serviços disponíveis aos consumidores já que há a necessidade em transporte e estocagem adequados para o local de acesso dos consumidores.
Criando os canais as empresas podem evitar perdas de tempo e dinheiro nesta importante etapa do processo, fazendo com que cada empresa envolvida seja ela transportadora, revendedores e outros, façam aquilo que já possuem a competência necessária para a melhor execução e com o menor custo para atingir o cliente de maneira mais precisa.
A grande importância dos canais de distribuição envolve o atendimento ao cliente e consequentemente a expansão da empresa para outras regiões. Não adiantaria para a empresa ter um bom produto, sem fazer com que o mesmo chegue na mão dos consumidores. Desta forma os canais de distribuição são uma parte muito importante no processo para que possa suprir a necessidade das empresas de atingir regiões distantes sem ter um custo muito alto como a criação de novas instalações ou despachos de uma longa distância.
3.3. Canais de distribuição: Intermediários
Rosembloon (1999) cita a importância da divisão das etapas produtivas para pessoas que são especializadas em uma atividade especifica, obtendo desta forma uma maior eficiência do processo do que somente uma única pessoa realizando todas as atividades. Sendo a distribuição de produtos um processo bastante complexo, a divisão deste processo em processos menores para cada especialista no assunto pode melhorar a forma de distribuição do produto esperado pela empresa.
As etapas deste processo entre quem fabrica o produto e quem quer comprar podem ser preenchidos por intermediários que cuidarão de etapas do processo e também por empresas facilitadoras que podem ou não fazer parte deste processo de distribuição.
Sendo o produto objeto deste estudo do setor alimentício, há um longo caminho a ser percorrido entre a indústria e o cliente final, existindo também um longo tempo e distância geográfica para a conclusão da venda. Além do custo que esta operação traria.
Fonte: elaborado pelo autor
Uma opção para o preenchimento desta lacuna seria incluindo um distribuidor e/ou atacadista próximo ao fabricante e redes varejistas que possuem um melhor acesso ao consumidor para a concretização da venda.
Fonte: elaborado pelo autor
3.3.1. Distribuidor
De acordo com Kotler (1998) entende-se por distribuidor todas as atividades relacionadas com a venda de bens ou serviços para aqueles que compram para revenda ou uso comercial. O distribuidor é um grande facilitador para que o produto possa atingir o consumidor final de maneira mais eficaz. Para cumprir com este propósito geralmente os distribuidores possuem processos mais eficientes em diversas funções.
Dentre algumas das vantagens ao se utilizar um distribuidor, é destacado a sua especialização em vendas que o permite atingir de grandes a pequenos clientes a um custo baixo, a possibilidade de quebra de lote permitindo a compra do produto por clientes menores, a armazenagem do produto fica em posse do distribuidor, reduzindo assim os custos e riscos de estocagem do cliente e a maior agilidade no transporte, pois o distribuidor normalmente estará mais perto do cliente do que o fabricante.
Com uma certa expansão de grandes empresas se instalando em cidades interioranas, se afastando assim dos grandes centros comerciais, é de grande importância ter um bom distribuidor para a venda de seus produtos.
3.3.2. Atacadista
O atacadista realiza todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços para aqueles que compram para revenda ou uso industrial. É um facilitador do processo de comercialização de mercadorias entre produtor e varejo.
Um atacadista normalmente se dispõe de um grande local para estocagem de produtos para garantir a pronta entrega e poder oferecer produtos a custos menores, pois adquirem para si em maior quantidade. É papel importante também uma assistência de crédito e financeiro para os clientes que estão ali para compras em grandes quantidades.
Este intermediário pode vir ou não a ser utilizado no processo de distribuição dependendo do modelo a ser seguido pela empresa.
3.3.3. Varejista
O varejista engloba todas as atividades de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade do consumidor final. O varejista está localizado entre os fornecedores e consumidores de forma a estar próximo do cotidiano das pessoas e assim da sociedade em geral. Desta forma, o comércio varejista pode ser bastante influenciado por questões regionais e culturais de onde se está estabelecido.
Este intermediário é fundamental no processo de venda do produto, pois facilita o acesso dos consumidores aos produtos de acordo com a oferta e demanda da região. O varejo permite também a compra de uma única unidade para lhe atender à necessidade daquele momento, garante uma grande variedade de produtos em um único posto de venda e pode tirar dúvidas dos consumidores finais relacionado a um determinado produto.
Alguns exemplos de comércios varejistas são: supermercados, farmácias, concessionárias de veículos, lojas de vestuários, postos de gasolina e lojas de eletroeletrônicos.
Sendo o produto deste caso do segmento alimentício é de muita importância a utilização deste intermediário para atingir o consumo caseiro através de redes de supermercados.
3.4. Formas de distribuição
A empresa possui diferentes formas de realizar a distribuição de seu produto que poderá variar dependendo da abrangência, nível de exclusividade, capacitação de vendedores, entre outras particularidades. Dentre os modelos para a distribuição são destacados 3 tipos.
3.4.1. Distribuição exclusiva
Segundo Arbache et al. (2006), a distribuição exclusiva ocorre quando há apenas uma empresa por região demarcada para realizar a distribuição e venda do produto escolhido pelo fabricante. Essa estratégia é mais utilizada para produtos com alto grau de tecnologia ou empresas que pretendem preservar a marca com um atendimento personalizado.
A ideia aqui será o atendimento de um segmento específico do mercado seja pela classe do consumidor ou a localidade. Normalmente deve existir uma boa parceria entre o fabricante e o distribuidor para se ter um bom contrato para ambos e a exclusividade.
Podemos destacar neste modelo as concessionárias de veículos autorizadas, a venda de máquinas e lojas de grife de moda que possuem uma forma de atendimento ao público personalizada. São produtos adquiridos esporadicamente e que possuem como foco a marca.
3.4.2. Distribuição seletiva
A distribuição seletiva é um modelo mais aberto do que a distribuição exclusiva, é utilizada quando os clientes buscam produtos de compra comparada, portanto, é passível de concorrência com outros produtos no mesmo espaço. A busca será por intermediários mais apropriados para a revenda do produto, essa escolha pode ser feita com base na reputação, na localização, a exposição para ofertas e outras características desejadas.
Há neste modelo uma forma de controle dos intermediários pelo fabricante ou distribuidor. O objetivo é aumentar a capacidade de venda do produto. Neste modelo podemos destacar os telefones celulares que são encontrados em diferentes tipos de lojas como lojas especializadas, shopping center e supermercados, porém precisam da habilitação e treinamento por parte da empresa para a capacitação dos vendedores. São produtos que possuem o foco na qualidade sem tanto o direcionamento para a marca. (ARBACHE et al. 3ª ed.20016, p.126).
3.4.3. Distribuição intensiva
Neste modelo o fabricante opta por vender o seu produto pelo número de intermediários que for possível. É utilizado para produtos que precisam ter grande disponibilidade nos pontos de venda, pois são produtos de alto consumo e pouco valor agregado, é o caso de produtos alimentícios e de higiene.
De acordo com Arbache et al. (2006), se o produto da marca que o consumidor tem a preferência não está disponível, o consumidor pode facilmente trocar pelo produto similar de um concorrente. A distribuição intensiva tem o objetivo de atingir o maior número possível de localidades para que a empresa possa ter uma grande penetração de mercado.
3.4.4. Modelo de distribuição do International Bussiness Plan
Neste International Business Plan foi realizado o estudo para a venda de um produto alimentício de pouco valor agregado em outro país. Partindo dessa premissa e as análises referente a um modelo ideal de distribuição do produto, a estratégia ideal a ser utilizada seria com a utilização de um distribuidor no país alvo com a expertise e estrutura necessária por exigências do produto.
Sendo um produto alimentício de fácil substituição por outro produto pelos consumidores, será adotado a distribuição intensiva, para que seja possível a disponibilização do produto aos consumidores no maior número de estabelecimentos possível.
4. Logística
4.1. Logística: definições e conceitos
A origem da palavra logística é francesa (verbo loger = suprir) e foi criada pelo exército de Napoleão Bonaparte com o sentido de transportar, abastecer e alojar tropas (RODRIGUES et al., 2014, p.17).
Conforme Rodrigues et al. (2014) o conceito de logística sofre uma readequação na entrada do século XXI em um mundo mais globalizado e dinâmico e estende o conceito de logística abrangendo a coordenação sobre os processos de manufatura, embalagem, manuseio, processamento de pedidos, distribuição e gerenciamento da informação.
A logística é uma parte integrante da gestão da cadeia de suprimento. “Uma cadeia de suprimento como um todo vai desde produtos primários (que se encontram na terra, mar ou ar) até a venda do produto final para o consumidor final” (HARRISON; HOEK, 2002, p. 27)
A definição de gerenciamento da cadeia de suprimento por Harrison e Hoek (2002, p.27)
O alinhamento das habilidades a montante e a jusante dos parceiros da cadeia de suprimento para entregar valor superior ao cliente final com o mínimo custo para a cadeia de suprimento com um todo. Assim, o foco da estratégia de gerenciamento da cadeia de suprimento como um todo está alinhado entre os membros da cadeia de suprimento, em que o cliente final é o membro-chave.
A integração das funções logística e da cadeia de suprimentos segundo Rodrigues et al. (2014) ocorre em um fluxo de um processo industrial onde insumos e produtos acabados devem ser racionalizados para que onerem o mínimo possível os processos de suprimento e distribuição. As organizações se utilizam da logística como ferramenta de otimização neste processo.
Na logística é necessário existir um grande planejamento e dedicação com relação as estratégias adequadas para obter custos menores e uma melhor estrutura com relação aos concorrentes para que o cliente possa se certificar que há a agregação de valor com este cuidado com a entrega do produto. Todo este cuidado exige uma alta especialização e torna o setor como essencial no desenvolvimento empresarial de quase todas as organizações. E também para empresas que pretendem se aventurar internacionalmente.
4.1.1. Logística Internacional
A busca por uma atuação da empresa em ambiente internacional pode trazer inúmeros ganhos para a empresa e consequentemente seu produto. Conforme Ludovico (2010, p.7) a análise para a internacionalização deve partir de um estudo de viabilidades, como será feito a operação, qualidade dos serviços logísticos e o custo e tempo da operação entre a saída da carga até a chegada da carga no exterior.
Ainda de acordo com Ludovico (2010, p.7) a necessidade de embalagens que possam proteger o produto durante todo o processo da transferência do produto como o armazenamento (portuário, aeroportuário e fronteiriço), no carregamento e na descarga são na visão deste autor além de um estudo que se faz extremamente necessário, uma possibilidade para que a empresa possua um grande ganho de qualidade no seu produto.
A cadeia de suprimentos internacional envolve a geração de um planejamento estratégico direcionado para integração coordenação e execução dos negócios direcionado ao longo prazo de forma a criar parceiras para a geração de valor a vantagem competitiva junto aos clientes internacionais (RODRIGUES et al., 2014, p.19)
Nesta etapa é possível obter um ganho com custo e qualidade melhores desde a etapa inicial do processo que seria a obtenção de bens ou serviços para a confecção do produto a serem manufaturados e enviados ao exterior.
Segundo Ludovico (2012), citado por Rodrigues et al. (2014, p.22) para o conhecimento dos mercados internacionais é indispensável uma pesquisa para explorar diversos aspectos para que as empresas tenham sucesso na entrada de um novo produto e que podem influenciar a viabilidade da operação ou até mesmo o consumo do produto por parte dos habitantes locais.
4.2. Gestão estratégica da cadeia de suprimentos e logística
Uma gestão estratégica na logística busca um ponto de equilíbrio na equação entre a redução de custos tão visado na logística ante a qualidade do produto ou serviço oferecido. A estratégia na logística busca proporcionar o atendimento da demanda com a possibilidade de encontrar melhores soluções dentro de diferentes etapas que abrangem a cadeia de suprimentos.
Dentre as possibilidades para se obter melhoras durante o processo da cadeia de suprimentos estão a integração entre três partes do processo, suprimentos, produção e distribuição.
4.2.1. Suprimentos
O gerenciamento de compras de matéria-prima para a industrialização e seus componentes formam uma importante etapa da cadeia de suprimentos e envolve constantemente o fator logístico para a tomada de decisões. Com a facilidade da internet nos dias de hoje, a empresa pode contatar um fornecedor em qualquer país do mundo e obter o retorno de informações de maneira rápida e eficaz.
A gestão estratégica da etapa de suprimentos visa identificar novos potenciais fornecedores para que a empresa não dependa de eventuais únicos fornecedores dentro do território nacional que possam criar uma certa dependência de determinado fornecedor, prejudicando a continuidade do fornecimento de material conforme prazos e necessidades existentes (RODRIGUES et al., 2014, p.26).
4.2.2. Produção e armazenamento: modelo just-in-time
Segundo Rodrigues et al. (2014) citando Rodrigues (2007b), a filosofia just-in-time nasceu na Toyota, no final da década de 1950, focado em eliminar atividades que não adicionavam valor à cadeia produtiva para possibilitar custos de produção menores.
Esse é um modelo que deve ser estrategicamente adotado após o devido planejamento entre os envolvidos, pois a ideia é reduzir os custos de estoque e a sua manutenção para tê-los disponíveis próximo a hora e local necessário para a produção.
De acordo com Rodrigues et al. (2014) esta é uma ação que faz parte da integração da cadeia de suprimentos, pois irá gerar uma negociação por parte de suprimentos para a negociação de fornecimentos em pequenas quantidades e constantes. Essa negociação deve buscar a formação de uma parceria e um contrato de longo prazo, pois um atendimento de má qualidade pode prejudicar toda a linha de produção.
4.2.3. Distribuição: foco internacional
De acordo com Ludovico (2010, p.16)
Assim como na distribuição interna um produto exige uma seleção adequada de intermediários e serviços, não será diferente internacionalmente, pois o cronograma, o fluxograma, os tempos das operações, o manuseio, o armazenamento, o transporte, enfim, toda a cadeia de serviços para que um produto seja transferido de um país para outro também será exigida, porém de maneira diferenciada.
Conforme Rodrigues et al. (2014) é um conjunto de estratégias utilizadas para disponibilizar produtos em outros países, envolvendo desde a movimentação e estocagem até a administração de demanda dos clientes e a respectiva entrega, onde dependendo da negociação será envolvido o transporte internacional, seguro, atividades de movimentação que agregam valor ao cliente.
Kobayashi (2000) citado em Rodrigues et al. (2014) vê na busca de vantagem competitiva no mercado para garantir lucratividade e a sobrevivência da empresa as decisões a serem tomadas em três níveis gerenciais na gestão da distribuição física que são: estratégico, tático e operacional. Onde importantes questões trarão um melhor resultado.
-
Nível estratégico: Como deve ser o sistema de distribuição?
-
Nível tático: Como o sistema de distribuição pode ser utilizado da melhor maneira possível?
-
Nível operacional: Como fazer as mercadorias saírem?
Esta etapa é muito importante para a cadeia de suprimentos, pois algumas peculiaridades podem inviabilizar o produto. Fatores como custo de transporte, distância geográfica, lotes mínimos entre outros devem ser analisados com bastante criticidade para que a empresa não encontre más surpresas adiante.
4.3. Logística nacional x logística internacional
Este projeto de abertura de negócios no mercado internacional traz um estudo diferenciado que é a logística internacional. Além de muitas etapas que estão presente no mercado nacional, a alteração para o negócio internacional trará muitos processos que não são conhecidos por empresas que operam somente localmente.
A logística nacional envolve as atividades de movimentação, transporte, armazenagem e distribuição dentro das fronteiras, enquanto que internacionalmente iremos incluir diferenças e adaptações no processo. Dentre as principais diferenças encontradas nesta alteração estão a distância, tempo de trânsito para a entrega, documentação, idioma, regulamentação, variações nos produtos e o ciclo de atividades.
Este ciclo de atividades tem como motivação os seguintes fatores:
Fonte: IBS Solutions. Disponível em: http://www.ibsolutions.com.br/logis-inter/logistica-domestica-x-logistica-internacional-parte-i, acesso em 02 de novembro de 2017.
É possível verificar que a inserção em um ambiente internacional demanda diversos estudos que concluirão futuramente na viabilidade ou não desta operação.
4.4. Cargas
A empresa deve contar com um planejamento de transporte adequado para o produto, um acondicionamento correto e serviços adequados para o tipo de produto a ser exportado.
Esses serviços são prestados por agentes de carga e transportadores que tratam o produto como uma carga. A carga (produto) a ser transportado irá transitar por longas distâncias e as vezes por diferente modais, portanto é importante que exista um cuidado para proteger a carga de eventuais avarias, roubos e perdas durante o trânsito (RODRIGUES et al., 2014, p.54).
Segundo Rodrigues et al. (2014, p.54) os transportadores diferem as cargas em classificações distintas:
-
Carga geral: são mercadorias transportadas em paletes, contêineres, caixas, tambores, bombonas, veículos, máquinas e grandes volumes unitários de qualquer natureza;
-
Carga a granel: são granéis sólidos e líquidos.
Ainda de acordo com Rodrigues et al. (2014), as cargas apresentam classificações existentes por normas e práticas internacionais, possuem as seguintes classificações:
-
Carga normais ou convencionais: Não demandam maiores cuidados além dos já rotineiros;
-
Cargas perecíveis: o exportador deve confirmar com o transportador se há todas as garantias para que o transporte seja realizado dentro da condição de temperatura exigida;
-
Cargas frágeis: é necessário identificar todos os cuidados indispensáveis para garantir a integridade física da carga;
-
Cargas de dimensões extraordinárias: é necessário verificar as normas de tráfego por onde a carga irá passar, bem como, se existe a necessidade de equipamentos especiais para o manuseio;
-
Cargas de pesos excepcionais: verificar o limite de capacidade dos equipamentos que irão manusear a carga;
-
Cargas perigosas: precisam de atenção especial quanto a identificação e enquadramento em conformidade com regras internacionais.
A mercadoria do estudo em questão tem a peculiaridade de ser perecível e, portanto, demanda uma maior complexidade neste quesito pela necessidade de estar sob condições de temperatura adequada durante todo o processo logístico.
4.4.1. Unitização de cargas
A unitização da carga é um importante elemento na operação internacional, pois temos que considerar que a mercadoria irá enfrentar um longo período de viagem e passando por diferentes meios de transportes.
O conceito da unitização segundo Ludovico (2010, p.17), “o procedimento logístico de unitizar uma carga tem que ver com o tipo de mercadoria por seus atributos físicos por meio de pallets ou contêineres”.
De acordo com Rodrigues et al., (2014, p.56), “é o processo de agregar volumes de carga geral fracionada em uma única unidade, a ser mantida inviolável até seu destino”.
Este procedimento de unitização da carga protege a mercadoria, além de facilitar a movimentação da carga, reduzindo assim os custos envolvidos nesta operação.
4.4.2. Consolidação de cargas
Pequenas cargas que não atingem o volume necessário para o embarque via contêiner podem ser unitizadas através de agentes de carga.
Os agentes de carga recebem a carga dos clientes e realizam um agrupamento de cargas que são compatíveis para que seja viável a consolidação em um container, otimizando assim o custo de frete e deixando a carga protegida contra avarias (RODRIGUES et al., 2014).
4.4.3. Embalagens
Um dos principais pontos a ser levado em conta durante a operação internacional será a adequação da embalagem para uma nova modalidade de entrega.
Apesar da grande complexidade que podemos encontrar dentro do território nacional, há outros fatores que precisam ser levados em conta quando pretender ingressar no mercado externo como transportes mais longos, manuseio entre diferentes modais e prestadores de serviços e a concorrência.
Este abrangente tema engloba desde a proteção contra avarias durante o projeto até a qualidade da embalagem para chamar a atenção do consumidor no exterior.
Ludovico (2010, p.28) cita três fatores de extrema relevância para ser tratado quando pensamos em embalagem:
-
Proteção: implica na preservação da integridade do produto, desde a finalização da produção até as mãos do consumidor. Neste processo deve ser considerado, mudanças de transporte, manuseio, distribuição, venda e outros. Além de fatores biológicos como mofo, insetos e contaminação.
-
Quantificação: é a determinação de quantidade ou número de unidades a serem acondicionadas em uma embalagem. Como por exemplo uma unidade de garrafa de água ou um engradado com 6 unidades de garrafas de água. Esta decisão pode impactar no peso e dimensões da carga e deve ser considerado se existirá alguma dificuldade em alguma etapa do manuseio.
-
Qualificação: determina a funcionalidade da embalagem, a identificação e informações como instruções de uso, conteúdo do produto e eventualmente uma campanha promocional. São informações fornecidas ao consumidor que individualizam o produto e fortalecem a marca e o diferencia dos concorrentes.
4.5. Incoterms
Com a importância que é possível verificar com relação as avarias do produto e os cuidados com o manuseio. É fundamental que a compra e venda seja bem acordada entre ambas as partes para definir quem fica responsável pela contratação dos prestadores de serviços de toda a operação logística internacional.
De acordo com Ludovico (2010, p.70), uma das regras do comércio exterior ordena que sempre exista um contrato de compra e venda com os detalhes da negociação do produto como quantidade, moeda, valor e etc.. No entanto, muitas vezes fica pendente a definição das despesas operacionais. Com o desenvolvimento do comércio mundial a Câmara de Comércio Internacional (CCI), iniciou em 1936 um estudo criando termos internacionais para serem utilizados nos contratos entre importadores e exportadores para definir as responsabilidades por contratações e pagamentos das despesas operacionais. Assim foi criado os Incoterms que vem sofrendo constantes revisões durante as convenções existentes sendo a mais recente em 2010 que definiu 11 termos.
Esses termos variam desde uma longa responsabilidade para o importador até uma longa responsabilidade por parte do exportador. É importante salientar que o Incoterms define específicos modais para cada termo e o ponto onde existe há transferência do risco entre o importador e o exportador, ou seja, entre comprador e vendedor, onde podemos verificar na tabela abaixo.
Fonte: http://www.atlantaaduaneira.com.br/incoterms.html . Acesso em 02 de novembro de 2017.
4.6. Modalidades de transporte
Cada produto ou mercadoria possui suas características próprias, diferentes embalagens e eventuais peculiaridades de controle de temperatura e periculosidade que podem imprimir restrições em uma modalidade de embarque.
A escolha do modal de transporte é uma etapa de decisão fundamental dentro do processo logístico internacional para definir o que é mais adequado dependendo de cada situação.
Segundo Rodrigues et al. (2014), as principais variáveis de decisão quanto a essa escolha são a característica do produto, tamanhos de lote, a disponibilidade do produto, a existência de transbordos e/ou rotas alternativas, restrições do modal, confiabilidade do tempo de trânsito, valor do frete, risco de avarias e nível de serviço agregado.
A previsão de demanda é um importante aliado da decisão da modalidade de transporte pois pode validar ou não se é possível aguardar o tempo de trânsito completo por um modal de custo menor.
De acordo com Ballou (2001), a definição do modal de transporte mais adequado pode ser utilizado para se ter vantagem competitiva pelo nível de serviço que estará sendo prestado.
4.6.1. Transporte marítimo
O transporte marítimo é realizado por via aquáticas, através de navio e barcaças (Keedi, 2004).
Tanto Rodrigues et al. (2014) como Ludovico (2010) apontam que entre todos os modais de transporte o marítimo, pela capacidade é o que movimenta o maior volume de mercadorias no tráfego internacional e destacam itens de relevância deste modal como o caráter internacional por ser um meio econômico para transporte de mercadorias entre pontos distantes geograficamente, sua grande capacidade, pois podem transportar muitas toneladas e a versatilidade por embarcar diferentes tipos de mercadorias.
Há pontos quanto a natureza da carga que exigem uma atenção especial dos envolvidos na operação como cargas perigosas que devem seguir toda uma metodologia de segurança com embalagens, identificações na carga e documentações, bem como, as cargas perecíveis que necessitam de container reefer ou navio com câmara fria para providenciar o transporte.
O contrato de transporte marítimo é efetuado entre o embarcador que aluga o espaço para o transporte do produto e o transportador que fornece o espaço. Este documento é conhecido como Conhecimento de Embarque Marítimo, de sigla BL (Bill of Lading). Existem normas regida por convenção internacional que amparam este contrato (Ludovico, 2010).
4.6.2. Transporte aéreo
O transporte aéreo é realizado por aeronaves que podem possuir compartimentos mistos que seriam para cargas e passageiros ou individuais que são somente para cargas ou somente passageiros.
Rodrigues et al. (2014) e Ludovico (2010) listam uma série de vantagens para a utilização deste modal onde as mais importantes são, a rapidez para entregas urgentes, a segurança, pois a taxa de sinistro é baixa e a flexibilidade que possibilita as trocas de aeronaves em conexões. Dentre as desvantagens da utilização do modal está a limitação de espaço e o custo elevado com relação as demais modalidades de transporte.
Sendo este custo de transporte alto quando comparado aos demais esse modal é bastante utilizado para cargas de alto valor agregado e reposições emergenciais. Este também é um modal que apresenta baixo número de avarias.
O contrato de transporte ocorre através do Conhecimento de Embarque Aéreo, de sigla AWB (Air Way Bill). As normas são regidas pela IATA (International Air Transport Association) (Rodrigues et al., 2014).
4.6.3. Transporte rodoviário
Rodrigues et al. (2014) define como “se aplicam aos transportes internacionais, no caso de países limítrofes e outros que podem ser alcançados por via terrestre através do território de terceiros”.
Ludovico (2010) cita a simplicidades de funcionamento desta modalidade de transporte, pois haverá a operação de carregamento na instalação do exportador e descarregamento na sede do importador, propondo uma redução de custo com embalagens para proteger o produto.
Este meio de transporte é bastante utilizado por países do sul da América do Sul e na Europa Central.
Rodrigues et al. (2014) cita a vantagem da maior cobertura geográfica entre os modais, pois basta haver uma rodovia em qualquer país do mundo, porém este modal proporciona um grande consumo de combustível.
O contrato para a realização deste transporte é feito com a emissão do Conhecimento Rodoviário de Transporte (CRT), que fornece todas as informações da carga e do veículo para o acompanhamento da retirada e entrega da carga ali descrita (Ludovico, 2010).
4.6.4. Operações door-to-door
Dentro de todo o processo logístico de exportação da mercadoria, existem muitas etapas que podem envolver diferentes empresas prestadoras de serviço.
Dependendo do Incoterm acordado, o exportador pode ficar responsável pela contratação de todos esses exportadores. Analisando brevemente uma operação simples de carga geral, será necessário um transportador para levar a carga ao porto ou aeroporto de origem, um agente de carga consolidador, um despachante para a realização do despacho aduaneiro da carga e o transportador internacional. São muitas etapas dentro de um mesmo processo que devem estar bem alinhados para não existir desvios ou avarias no produto.
Quando analisamos toda essa complexidade é possível identificar que é necessário ter qualidade na movimentação da carga e custos tendo um gerenciamento particular da carga. Em 1992 houve a regulamentação do sistema multimodal de transportes que aceita uma só empresa responsável pelo serviço door-to-door, ou seja, empresas passam a prestar o serviço em um sistema integrado das operações de transporte, desde a empresa exportadora até a entrega da mercadoria na empresa importadora (Ludovico, 2010).
Essa opção deve ser conhecida e explorada pelas empresas importadoras e exportadoras como meio de otimização do transporte tanto operacionalmente como nos custos envolvidos.
4.7. Distribuição e logística para o plano de internacionalização
Após realizar estudos em busca da melhor opção para a internacionalização do produto desta análise - coxinha de frango. Houve a definição com relação a como seria a distribuição e logística para o mercado argentino.
Sendo o produto de pouco valor agregado, é necessário buscar uma estratégia que não onere muito a margem de lucro do produto. A distribuição seria realizada através de um operador logístico com expertise no segmento e estrutura adequada para a conservação do produto em temperatura controlada, buscando a distribuição intensiva.
No caso logístico concluímos com a análise que este produto em questão possui uma característica diferenciada que é a necessidade de conservação sobre temperatura controlada. Desta forma é necessário garantir um nível de serviço elevado durante o processo logístico de forma com que o produto perecível não sofra variação com temperatura e chegue sem condições de uso. O ideal nesta situação seria a utilização de um agente habilitado para trabalhar com o serviço door-to-door para trazer mais segurança a este processo.
5. CONCLUSÃO
Com tantas questões logísticas como as que foram abordadas para serem levadas em conta em um negócio internacional e as constantes pressões para reduzir custos e aumentar a margem, confrontamos com uma questão de qual seria o modelo adequado para ser seguido.
Esta é uma questão que não possui um caminho cristalino para ser seguido, nem tão pouco uma resposta certa. Existem diversos caminhos e a característica de seu produto ou a negociação acordada com determinado cliente irá fazer com que possamos chegar no melhor caminho a ser seguido.
Na busca pelo ideal surgirão propostas com o menor custo possível, o menor tempo de entrega e o melhor nível de serviço possível. Porém o ideal não deve ser focado exclusivamente em um desses pontos. Cada momento proporcionará o cenário ideal para ser seguido.
Um produto pode ser por ora urgente para o atendimento de uma demanda e precisa ser feito via embarque aéreo, porém em um segundo momento com o planejamento adequado ele pode seguir por via marítimo, sendo assim teremos uma mudança no vértice do custo e outra mudança no tempo. Além dessas mudanças, podemos definir se o prestador de serviço seria o mesmo em ambos os casos ou diferentes.
A questão do modelo adequado a ser seguido deve ser pela equalização de uma maneira adequada para o determinado momento e não com foco único e exclusivo em custo, tempo de entrega ou serviço.
A cadeia de suprimentos e a operação logística são fundamentais para a melhor definição desta estratégia e para que exista um ótimo desempenho a longo prazo capaz de otimizar a operação da empresa como um todo e agregar valor ao consumidor buscando a sua satisfação.
6. BIBLIOGRAFIA
Julio Cesar de Souza Santos. Estratégia: Origem, conceitos e definições. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/estrategia-origem-conceitos-definicoes.htm>. Acesso em 11 de setembro de 2017.
TORRES, Maria Candida et al. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Pretience Hall, 2006.
Canais de Marketing. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2009/trabalho/aceitos/CC11065183810.pdf>. Acesso em 11 de setembro de 2017.
Neves, M. F. Um modelo para planejamento de canais de distribuição no setor de alimentos. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12134/tde-20112001-192217/publico/Tese.pdf>. Acesso em 11 de setembro de 2017.
Canal de distribuição – Como definir os canais de distribuição do seu produto. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-definir-os-canais-de-distribuicao-do-seu-produto,bfbe7e0805b1a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 11 de setembro de 2017.
Quais as Funções de um Distribuidor? Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/quais-as-funcoes-de-um-distribuidor/21308/>. Acesso em 17 de outubro de 2017.
Varejo, Atacado e Logística. Disponível em: <http://www.fontedosaber.com/administracao/varejo-atacado-e-logistica.html>. Acesso em 17 de outubro de 2017.
O conceito do varejo e a importância da tomada de decisão! Disponível em: <https://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-conceito-do-varejo-e-a-importancia-da-tomada-de-decisao/67341/>. Acesso em 17 de outubro de 2017.
Canais de distribuição. Disponível em: <http://logisticatecnica.comunidades.net/canais-de-distribuicao>. Acesso em 21 de outubro de 2017.
Canais de distribuição – Como definir os canais de distribuição do seu produto. Disponível em <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-definir-os-canais-de-distribuicao-do-seu-produto,bfbe7e0805b1a410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 21 de outubro de 2017.
Saiba definir os canais de distribuição do seu produto. Disponível em: <http://blog.gs1br.org/saiba-definir-os-canais-de-distribuicao-do-seu-produto/>. Acesso em 21 de outubro de 2017.
Arbache, Fernando Saba et al. Gestão de logística, distribuição e trade Marketing. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
Gestão estratégica da cadeia logística. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/gestao-estrategica-da-cadeia-logistica/83612/>. Acesso em 29 de outubro de 2017.
Logística doméstica x logística Internacional – Parte 1. Disponível em: <http://www.ibsolutions.com.br/logis-inter/logistica-domestica-x-logistica-internacional-parte-i>. Acesso em 02 de novembro de 2017.
BALLOU, Ronald H.. Gerenciando a Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
KEEDI, S. ABC do comércio exterior: abrindo as primeiras páginas. 2. Ed. São Paulo: Aduaneiras, 2004.
HARRISON Alan; Hoek v. Remko. Logistics management and strategy. 1 ed. São Paulo: Futura, 2002.
LUDOVICO, Nelson. Logística de Transportes Internacionais. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio et al. Gestão de logística internacional. 1 ed. São Paulo: Editora FGV, 2014.
Publicado por: Felipe de Souza das Dores
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.