A APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA (HORAS/HOMEM): UM DOS RECURSOS FUNDAMENTAIS PARA A COMPOSIÇÃO DOS ORÇAMENTOS E CUSTOS NA INDÚSTRIA NAVAL

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1. RESUMO

O objetivo deste estudo é mostrar como o planejamento e o controle de HH (Horas/Homens) são fundamentais para a composição dos orçamentos e custos na indústria naval, através dele é possível indicar a quantidade de funcionários necessários para cada atividade a ser realizada. Esse controle é imprescindível para analise dos trabalhos que demandam maior tempo de execução, bem como aqueles que re querem menos esforços. É possível também registrar os desvios existentes, como por exemplo, faltas, atestados médicos, chegada tarde, saída cedo, ociosidade, falta de materiais, entre outros. Com esse estudo pode-se verificar em quais atividades estão acontecendo mais retrabalhos, para isso basta separar as ordens de serviços indicando que o apontamento lançado refere-se ao retrabalho, sendo assim esses dados serão utilizados para futuros estudos. Desta forma é possível criar bases de dados para serem consultadas em novos e/ou futuros projetos, seja ele igual ou distinto. Pretende-se mostrar através de modelos como o controle pode ser realizado, destacando que os mesmos podem ser adequados de acordo com a necessidade de cada empresa. A metodologia de pesquisa utilizada será composta de pesquisas bibliográficas relacionadas ao tema, bem como leituras em artigos científicos especializados ao assunto abordado no trabalho e pesquisa de campo, para utilizar como estudo de caso. Os resultados obtidos demostram que o controle de HH (Horas/Homens) é fundamental para uma boa analise não só dos orçamentos e custos navais, mas também para verificar em quais atividades demandam mais esforços.

Palavras-chave: HH (Horas/Homens), Controle, Planejamento, Resultados, Orçamentos, Custos navais.

2. INTRODUÇÃO

Na construção naval um dos principais e mais importantes capital é o trabalho humano, logo o controle da utilização deste recurso é um fator determinante para o sucesso dos projetos da empresa.

Desta forma, o planejamento e o controle são essenciais para que os processos sejam realizados da melhor forma possível, determinando para tanto o tempo correto da chegada dos materiais e o inicio e término das atividades a serem executadas.

O objetivo do planejamento é escolher os melhores caminhos a ser seguido, de forma a melhorar os processos existentes, para isso o controle poderá auxiliar na tomada de decisão através de seu banco de dados.

Porém seguir o planejamento não é uma tarefa muito fácil, conseguir controlar demanda muitos esforços, contudo o controle de HH (Horas/Homens) tem essa função de conseguir verificar se o que foi planejado está sendo executado, bem como, rastrear quais foram os motivos das tarefas não serem executadas no tempo determinado.

Através desse controle é possível traçar determinados objetivos, estabelecendo para isso um conjunto de ações visando atingi-las.

O problema do estudo situa-se nas formas de controle e planejamento do HH (Horas/Homens) empregada em cada atividade executada para a construção de embarcações, reparos e/ou manutenções navais.

Observa-se, contudo a pouca importância que é dada para esse controle, porém o que muitos não sabem é que através dele poderemos controlar cada atividade realizada, o avanço das obras criar programações semanais ou mensais, além de determinar a quantidade de colaboradores necessários para cada tarefa a ser executada.

O objetivo deste estudo é mostrar modelos eficientes para esses controles, utilizando para isso programas computacionais, onde poderemos gravar as informações fornecidas que servirá para futuras consultas ou estudos.

A metodologia da pesquisa destinou-se pela pesquisa quantitativa, usando para tal pesquisa de campo e bibliografias com base no assunto aqui estudado.

Justifica-se a realização do estudo a partir da importância desse controle para a indústria naval como um todo, analisando desvios existentes, demostrando para esse fim, relatórios que podem ser mensais, quinzenais, semanais ou diários.

Aponta-se como hipótese de estudo que muitas vezes as apropriações não são realizadas de forma correta, deste modo negligenciando os resultados, porém serão explanados alguns modos para que esses erros não aconteçam, sendo assim os resultados obtidos serão os mais confiáveis possíveis.

A contribuição deste estudo é discutir tal relevância destes controles, além de mostrar que as apropriações devem ser realizadas com a mais seriedade possível, pois esses resultados transformam-se em valores, nos quais será possível calcular índices de produtividades de cada equipe existente.

A monografia está estruturada em cinco capítulos. O primeiro capitulo apresenta o inicio da construção naval brasileira, mostrando um breve histórico do começo da indústria naval, bem como os principais estaleiros existentes hoje no país. O segundo capitulo enfoca a importância do orçamento na indústria naval, expondo como o controle de HH (Horas/Homens) poderá auxiliar tal composição de cálculos.

O terceiro capitulo será abordado o controle de HH (Homens/Horas), como ele deve ser controlado e qual a sua relevância dentro das organizações. O quarto capitulo apresenta uma visão mais ampla da apropriação de mão de obra, demonstrando como o HH (Horas/Homens), pode ser separado por disciplinas, atividade, subatividades, nesta mesma parte será revelado como os resultados são fornecidos para as análises e estudos.

O quinto capitulo será dado pelo estudo de caso, onde analisará como esse controle é realizado em um estaleiro localizado no Estado do Rio de Janeiro, neste capitulo, será explanado todas as formar de controles existentes, relatórios criados para as análises dos resultados obtidos através das apropriações.

3. CAPÍTULO I - A INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA

3.1. O Inicio da construção naval no Brasil

A indústria naval brasileira iniciou-se no país no ano de 1846, quando Irineu Evangelista de Souza, o então conhecido Barão de Mauá inaugurou o primeiro estaleiro em terras brasileiras, o mesmo localizava-se no estado do Rio de Janeiro, na cidade de Niterói. O capital para essa construção foi privado de terceiros (SINAVAL, 2002).

Essa construção é o símbolo do processo de industrialização do Brasil. Cerca de um terço dos navios de guerra que foram usados no conflito com o Paraguai, foram construídos no estaleiro (SINAVAL, 2002). De acordo com Sinaval (2012).

“A construção naval como parque industrial moderno ocorre no governo do presidente Juscelino Kubistschek (1956-1961) que cria O Plano de Metas, a partir do Relatório do Grupo Misto Cepal-BNDE. É um plano de cinco anos com intenso envolvimento do setor público no estímulo direto e indireto a investimento em infraestrutura e na indústria de bens de capital. O Plano de Metas criou a indústria automobilística, construiu a malha rodoviária e criou a indústria de construção naval. A política de desenvolvimento da indústria naval brasileira tem seu ponto de partida com a Lei 3.381, de abril de 1958, conhecida como a Lei do Fundo de Marinha Mercante (FMM) com o objetivo de prover recursos para a renovação, ampliação e recuperação da frota mercante nacional; evitar a importação de navios; diminuir despesas com afretamento de navios estrangeiros; ­assegurar a continuidade das encomendas de navios e ­estimular a exportação de embarcações. A indústria naval seria para o Rio de Janeiro o que a indústria automobilística foi para São Paulo. Os recursos do FMM veem do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), contribuição para-fiscal cobrado sobre os fretes de importação. Na época foram criados também o Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon) e a Comissão de Marinha Mercante (CMM) que, posteriormente, viria a se transformar na Superintendência Nacional de Marinha Mercante (Sunamam). Com as novas medidas a construção naval brasileira manteve uma atuação modesta e estável ao longo dos governos: Jânio Quadros (1961), João Goulart (1961-1964), dos interregnos de Ranieri Mazilli (em 1961 e 1964) e do governo Castelo Branco (1964-1967)”

No ano de 1967 iniciou-se o governo de Costa e Silva, junto a ele uma nova etapa de investimentos em infraestruturas, dando enfoque maior para os setores de telecomunicações e energia elétrica.

Conforme histórico da (SINAVAL, 2002), entre os anos de 1669 a 1970, surge o Plano de Emergência de Construção Naval o PECN, deste modo os armadores tinham acesso aos financiamentos e subsídios, sob a condição de aceitarem as especificações das embarcações orientadas pela Sunamam (Superintendência Nacional da Marinha Marcante).

Com isso os estaleiros brasileiros foram preservados da concorrência internacional por meio das chamadas conferências de frete.

Durante essa época o país destaca-se como o segundo maior construtor naval mundial, os estaleiros nesse período estavam cheios de encomendas através do Plano de Construção Naval.

Porém em 1981 o Brasil passa pela primeira crise, na mesma época o governo lança o PPCN (Plano Permanente de Construção Naval), esse programa tinha um intuito de reverter à recessão enfrentada pela nação.

No ano compreendido de 1983, o gerenciamento financeiro dos contratos destinados aos financiamentos á construção naval, passa a ser do BNDES.

Em 1997 surge a Lei do Petróleo (Lei 9.478/97), com ela o país começa a exploração e refino de hidrocarboneto a novos operadores, além da Petrobras, agilizando desta forma a expansão da exploração de petróleo off Shore (SINAVAL, 2002).

Com esse cenário os estaleiros sitiados no Brasil estavam cheios de encomendas de embarcações de apoio marítimo, como PSV’s. AHTS’s e LH, com isso impulsionou o crescimento da indústria naval.

Em 2003, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, determina á prioridade para construção em estaleiros locais, deste modo a Transpetro cria o programa de modernização e expansão da frota, licitando petroleiros em estaleiros aqui localizados.

Deste modo, muitos estaleiros expandem-se e consolida-se no mercado nacional.

Assim sendo, a construção naval brasileira torna-se promissora atraindo grandes grupos empresariais que passaram a investir na expansão e na construção de novos estaleiros. No próximo tópico será analisada a situação atual do setor Naval brasileiro.

3.2. Situação atual do Setor Naval brasileiro

Conforme abordado no tópico anterior o pais já foi o segundo maior mercado mundial de construção naval, contudo o setor passa por uma recessão. De acordo, com a SINAVAL, sindicato dos trabalhadores navais, só no ano de 2015, cerca de 14 mil trabalhadores foram demitidos.

Essa crise enfrentada pelo setor semelha-se á recessão enfrentada nos anos de 80, quando os financiamentos e a competividade eram escassos.

Esse cenário econômico se dá pelos cancelamentos de encomendas da Petrobrás, que passa por uma crise interna, deste modo os estaleiros começam a fechar suas portas e demitirem grandes números de funcionários.

De acordo com Rosa e Ordoñez (2016), o auge da indústria naval brasileira durou pouco tempo, o setor que durante cinco anos estavam com encomendas bilionárias, nos dias de hoje sofrem com a falta delas. Hoje no país os 36 estaleiros ainda em funcionamento, não esperam novos contratos, com isso as empresas são obrigadas a interromperem seus negócios.

Os estaleiros que ainda se mantém, trabalham em função da conclusão de projetos já iniciados anteriormente, deste modo às empresas buscam novas alternativas de negócio, apostando em reparos e/ou manutenções navais.

Contudo o que espera é que junto com o país o setor naval reaja, pois ainda têm-se muitas encomendas que ainda precisam ser entregues, deste modo a esperança é que tudo melhore nos próximos anos.

No próximo item, abordaremos os principais estaleiros do Brasil.

3.3. Principais estaleiros no Brasil

O país possui 41 estaleiros, distribuídos em 11 estados brasileiros, abaixo segue o mapa, para melhor visualização:

Figura 1: Mapa dos Estaleiros no Brasil


Fonte: SINAVAL

Será dado enfoque para os principais estaleiros localizados no estado do Rio de Janeiro, onde quase 36% deles estão localizados aqui no estado.

O primeiro é o estaleiro aliança também conhecido como Ebin S.A – Indústria Naval, o mesmo foi fundado no ano de 1966, sua localização é estrategicamente ás margens da Baia de Guanabara e da rodovia BR-101, na cidade de Niterói. Após ser adquirida pela CBO – Companhia Brasileira de Offshore seu nome passou de Ebib, para Aliança (SINAVAL, 2016).

Possui uma área total de 61.000 m², sendo 11.000 m² de área coberta, dispõem de uma carreira com capacidade de 3.000ton/10.000TPB, guindastes de 60 ton e dois cais de 100m cada um.

O segundo estaleiro estabelecido no estado é o Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, fundado em 29 de dezembro de 1763, sua finalidade era reparar os navios da Marinha de Portugal. Localiza-se na ilha das Cobras, no interior da baía Guanabara. O mesmo destaca-se pela excelência de seus trabalhos técnicos e industriais, englobando projetos, construções e manutenções navais.

O estaleiro conta com 4 diques, sendo um flutuante, uma carreira de 116m de comprimento e 25m de boca, conta com 14 guindastes, compondo-se de 3 x 30 ton, 5 x 10 ton, 1 x 5 ton, 1 x 6 ton, 1 x 11 ton, 1 x 13 ton, 1 x 20 ton e 1 x 70 ton.

O próximo estaleiro a destacar-se é o Brasfels, do Grupo Keppel Fels, situado em Angra dos Reis, o mesmo é apropriado para reparos offshore e construções de navios de grande porte, ele tem possibilidade de processar 50 mil ton de aço por ano e de fabricar navios de até 300 mil TPB (Tonelagem de Porte Bruto).

Possui uma área de 1.000.000m² sendo 135.000m² de área coberta, conta com 3 carreiras e um dique seco de 80m de comprimento, 70 de largura, dispõe de guindastes de 80 e 40 ton e um pórtico de 660 ton.

O quarto estaleiro é o Eisa, localizado na Ilha do Governador, fundado em 1995 nas antigas instalações do antigo estaleiro EMAQ, o Eisa tem grande participação no crescimento da indústria naval do País, sua infraestrutura é capaz de construir navios de até 280m.

Para tanto possui uma área total de 150.000 m² destas 55.000m² são cobertas, sua capacidade de processamento de aço anual é de 52.000 ton, conta ainda com 2 carreiras laterais para lançamentos, possui pórticos com capacidade de 50 e 20 ton e quatro guindastes sobre trilhos com capacidade de 60, 50 e 20 toneladas.

No estado ainda está localizado o Estaleiro Enseada Paraguaçu (EEP), que opera no estaleiro de Inhaúma, arrendado pela estatal Petrobrás, o mesmo fica localizado no bairro do caju, nas margens da Baía de Guanabara (SINAVAL, 2016).

Sua área total é de 1.600m², com dois diques, 6 guindastes de 300, 200, 100, 40 e 20 ton, conta ainda com três cais de acabamento e tem a capacidade de processar anualmente 36m/ton de aço.

O sexto estaleiro a destacarmos é a Navegação São Miguel, em atividades desde a década de 70, fica localizado no município de São Gonçalo, o mesmo foi remodelado para suprir as novas demandas do mercado para construções de embarcações de apoio marítimo, bem como reparos e manutenções navais também para embarcações de apoio.

Para isso, conta com dois diques secos uma área total de 21.000m², sendo 2.630m² de área coberta, possui ainda oficina para as construções dos blocos, área de pré-edificação, 6 pontes rolantes de 5, 10 e 40 ton e dois pórticos sendo um de 50 e outro de 75ton.

O sétimo estaleiro é o Vard, uma grande empresa de construção naval mundial, aqui instalada, o mesmo pertence ao grupo Fincantieri, que por mais de 200 anos de história marítima construí mais de 7.000 embarcações. “No Brasil ela expande suas fronteiras assumindo o controle do estaleiro STX OSV Niterói, mudando o seu nome para Vard Niterói” (SINAVAL, 2016).

Sua área é de 65.000m², com uma carreira de 3.000ton, cais de acabamento de 300m, guindaste de 250 ton e um dique flutuante.

4. CAPÍTULO II - O ORÇAMENTO NA INDÚSTRIA NAVAL

4.1. A importância do Orçamento

De acordo com (Chiavenato, 2004, p. 172), o orçamento nada mais é que:

“Planos relacionados com dinheiro, receita ou despesa, dentro de um determinado espaço de tempo. Conforme suas dimensões e efeitos, os orçamentos são planos estratégicos quando envolvem a empresa como uma totalidade e abrangem um período longo, como é o caso do planejamento financeiro estratégico. São planos táticos quando cobrem uma determinada unidade ou departamento da empresa por médio prazo, como é o caso dos orçamentos departamentais de despesas e que envolvem o exercício anual, dos orçamentos anuais de despesas de propaganda etc. São planos operacionais quando sua dimensão é local e sua temporalidade é de curto prazo, como é o caso do fluxo de caixa (cash flow), dos orçamentos de reparos ou de manutenção etc".

Deste modo, qualquer empresa seja ela de grande, médio ou pequeno porte tem a necessidade de ter um planejamento por mais simples que ele seja.

Neste contexto o orçamento tem uma missão essencial para as companhias, pois é um plano onde esta contida as quantidades de recursos necessários como, materiais, horas trabalhadas (HH (Horas/Homens)) e os recursos financeiros.

De acordo com Morales (2016) o orçamento deve conter alguns propósitos gerais que devem ser seguidos, são eles:

  • Orçamento como sistema de autorização: A partir do orçamento aprovado os recursos necessários serão automaticamente aprovados para todos os setores da empresa;

  • Um meio para projeções e planejamento: Permitindo assim, criar bancos de dados para estudos e planejamentos futuros;

  • Um canal de comunicação e coordenação: Uma ferramenta para comunicar e coordenar os objetivos de cada setor da empresa;

  • Um instrumento para avaliação e controle: Consegue através dele avaliar e controlar se seus objetivos estão sendo alcançados é possível também avaliar o desempenho dos gestores, encarregados, supervisores, entre outros;

  • Uma fonte para tomada de decisões: Por conter dados previstos e esperados que serão fundamentais para as tomadas de decisões futuras.

“Esta importante ferramenta de gestão deve acompanhar a estratégia da empresa, o seu acompanhamento e controle devem ser seguidos para que se possam atingir os objetivos planejados” (MORALES, 2016).

De forma resumida, o orçamento nada mais é que várias decisões que devem ser tomadas utilizando como base os dados históricos, deste modo permitindo realizar as previsões dos recursos necessários para a execução dos trabalhos com o máximo de exatidão possível, e acompanhar os resultados obtidos pra verificar se o que foi planejado está sendo realizado.

O orçamento é uma ferramenta de planejamento e controle de extrema importância para as indústrias, pois através dele é possível determinar com antecedência as ações a serem realizadas e os recursos que serão consumidos, ou seja, com o orçamento é possível calcular o quanto de HH (Horas/Homens) serão gastos para cada atividade a ser executada, a quantidade de material a ser utilizado.

Com isso será possível saber quanto em valor será gasto, para desta forma repassar para seus clientes os valores que serão cobrados, seja para um trabalho de manutenção ou até mesmo novos projetos.

4.2. O Orçamento na Indústria Naval

O orçamento é essencial na indústria naval, como se pode verificar no tópico anterior é através dele que se consegue ter uma base para calcular os recursos necessários para a realização das atividades, sejam elas de reparo, manutenções ou novos projetos.

Através de seu banco de dados é possível saber, por exemplo, o quanto de HH (Horas/Homens), materiais e funcionários serão necessários para as tarefas a serem realizadas.

O setor de controle de HH (Horas/Homens) é de extrema importância para auxiliar o orçamento na realização dos controles, pois será através dele que será possível mensurar se a quantidade dos recursos utilizados foi a que foi planejada.

Vale ressaltar ainda que, o orçamento deve ter em seu banco de dados o valor de todos os materiais necessários para as atividades, bem como os valores do HH de cada funcionário da empresa, para assim conseguir mensurar e repassar os valores de cada tarefa.

Cabe aqui destacar que um bom orçamento é a chave para o sucesso da empresa, pois se o mesmo for elaborado corretamente servirá como espelho não só para a empresa, mas também para outras companhias do mesmo setor.

5. CAPÍTULO III - CONTROLE DE HH (HORAS/HOMENS)

5.1. Como é realizado o controle de HH (Horas/Homens)

De acordo com Chiavenato, 2004 a palavra controle pode assumir vários significados, são eles:

  • Controle como função restritiva e coercitiva: utilizada de impedir os desvios existentes, aqueles que são indesejáveis para o planejamento.

  • Controle como sistema automático de regulação: é responsável por manter o fluxo ou o funcionamento de um sistema, ou seja, tomar decisões para que o planejado seja cumprido.

“É o caso do processo de controle automático das refinarias de petróleo, de indústrias químicas de processamento contínuo e automático. O mecanismo de controle detecta possíveis desvios ou irregularidades e proporciona automaticamente a regulação necessária para voltar à normalidade. Quando algo está sob controle significa que está dentro do normal” (CHIAVENATO, 2004, p. 176).

  • Controle como missão administrativa: é o controle fazendo parte da administração, planejamento, organização e direção.

Chiavenato, 2004 destaca ainda que o controle é um processo composto por quatro fases, segue abaixo:

Figura 2: Fases do controle


Fonte: Chivenato, 2004, p. 176.

Figura 3: As quatro fases do controle.


Fonte: Chivenato, 2004, p. 177.

O planejamento tem a função de administrar e coordenar os trabalhos a serem realizados dentro da organização, já o controle serve de fechamento, o mesmo pode ser realizado por departamentos, levando em consideração os objetivos da empresa.

Tomando por base as considerações deste capítulo, o controle de HH (Horas/Homens) é um setor da empresa, que faz parte do planejamento, ele é responsável por controlar todos os apontamentos de mão-de-obra existentes na produção.

Deste modo é possível calcular índices de produtividade, bem como acompanhar se o que foi planejado seja pelo orçamento ou pelo próprio planejamento está sendo realizado.

Este setor é de extrema importância para o setor naval, principalmente para a construção de novos projetos, pois através dele é possível calcular a quantidade de recursos de mão-de-obra que será necessário para o projeto.

O controle tem a responsabilidade de montar um banco de dados, de todos os projetos já passados pela empresa, deste modo se tornará simples orçar o tempo necessário para cada atividade, bem como quantos colaboradores serão requisitados para as atividades a serem realizadas.

Cabe aqui destacar ainda, que é o setor que controla e organiza os colaboradores por equipes, de montagem, edificação, acessórios, elétrica, mecânica, tubulação, pintura, acabamento, apoio entre outras equipes necessárias para a construção.

A divisão das equipes será realizada de acordo com a necessidade de cada disciplina, essa informação será recebida do responsável por planejar o HH (Horas/Homens) de cada atividade da construção, manutenção ou reparo. Com esses dados será conhecida a real necessidade da obra, sendo assim será realizada a divisão das equipes, levando em consideração as funções de todos os colaborados, pois em cada disciplina existente serão necessárias funções diferentes.

Segue abaixo um modelo de como as disciplinas podem ser dividas por HH (Horas/Homens), de uma embarcação PSV 4500.


Quadro 1: Exemplo de divisão de HH por disciplina na construção de um PSV 4500
Fonte: Elaborada pelo autor

No quadro acima podemos analisar e saber quais são as disciplinas que necessitarão de mais mão-de-obra, no caso abordado os setores que mais consumiram HH (Horas/Homens) será o de estrutura, sabemos que essa disciplina demanda muitos esforços, pois é uma atividade muito complexa, nessa disciplina serão necessários soldadores, esmerilhadores, riscadores, macaqueiro entre outras funções pertinentes a disciplina.

A próxima disciplina é a de Elétrica, nessa etapa serão consumidos cerca de 15% de todo o HH previsto para a construção da embarcação, sabe-se que essa disciplina é muito complicada, pois ela é uma das últimas a sair da embarcação, ela é responsável por todo o lançamento de cabos e todas as ligações das máquinas e equipamentos á bordo. É importante destacar que na embarcação PSV 4500, existem muitos equipamentos, por esse motivo a disciplina demanda muito HH.

Neste contexto a função do controle é verificar através dos seus apontamentos a quantidade gasta em cada disciplina, verificando quais foram realizadas de acordo com o planejado e quais demandaram menos ou mais HH de acordo com o programado.

Segue abaixo uma tabela onde se pode verificar o planejado versus o que foi realizado, também na construção de uma embarcação PSV 4500.


Quadro 2: Planejado x Realizado
Fonte: Elaborada pelo autor

Nesta tabela observa-se que em algumas disciplinas o planejado não foi realizado, como é o caso da Tubulação Rede Grossa que gastou 4000 HH a mais que o planejado, Tubulação Rede Fina que consumiu 5000 HH a mais, porém em algumas disciplinas o HH utilizado foi menor que o planejado, com essas informações coletadas pelo controle, o planejamento dará maior importância para as disciplinas que registraram desvios com o planejado.

Verifica-se a importância do controle para o planejamento, pois através dele é possível mensurar e destacar os desvios existentes na produção, com isso o controle de HH é um setor determinante para a companhia.

6. CAPÍTULO IV - APROPRIAÇÃO DE MÃO DE OBRA

6.1. A importância da apropriação de Mão de Obra

Um dos maiores problemas das empresas é saber quem trabalhou em qual atividade e quanto tempo.

Assim sendo, a apropriação de mão de obra tem essa função de indicar quais funcionários trabalhou em determinada tarefa e quanto tempo gasto, pois sabe que um mesmo colaborador pode trabalhar em várias tarefas distintas ao longo do dia.

O responsável por coletar e entregar essas informações para o planejamento é o encarregado por cada disciplina existente, no capítulo seguinte será explicado como essa apropriação é realizada em um estaleiro.

Um componente substancial de controle é o levantamento de dados e informações para deste modo gerar indicadores.

“É essencial à mensuração do desempenho dos processos para alimentar a extensão de conhecimento que a empresa carrega, permitindo assim uma abordagem cientifica com a tomada de decisões e medidas mais assertivas baseadas em dados” (Vieira, 2014, p.17).

Esse controle nada mais é que a apropriação de mão de obra, ou seja, ela é quem indica através de resultados onde cada colaborador foi alocado.

Para que esse controle seja o mais correto possível é importante que ele seja realizado diariamente, para uma vez por mês ou quinzenal, transformar esses dados em gráficos, planilhas, para deste modo conseguir apresentar de forma clara os resultados coletados através das apropriações.

A apropriação permitir quantificar os esforços de todos os colaboradores que tiveram participação em uma determinada atividade, como já abordados anteriormente, será possível analisar os índices de produtividade de cada atividade.

Através da apropriação será possível gerenciar e aperfeiçoar os trabalhos com facilidades e agilidade.

Conclui-se nesse capítulo que a apropriação de mão de obra, é imprescindível para o setor de controle de HH (Horas/Homens), pois é ela quem tem a função de coletar e alimentar o banco de dados da empresa.

7. CAPÍTULO V - ESTUDO DE CASO EM UM ESTALEIRO LOCALIZADO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

7.1. Dados do estaleiro estudado

O estaleiro estudado fica localizado no estado do Rio de Janeiro, com aproximadamente 500 funcionários considerando os funcionários diretos e indiretos, o mesmo conta com uma área de 20 mil metros quadrados, foram feitos diversos investimentos na empresa, fortalecendo seu projeto de expansão e crescimento.

A empresa foi remodelada para atender as novas demandas do mercado de construções, reparos e modernizações de embarcações de apoio marítimo e offshore, com alto valor tecnológico agregado (PSV’s e OSRV’s).

As empresas do grupo que atuam também como apoio off shore, operam juntas mais de 50 embarcações próprias e de terceiros, incluindo Line Handlers (LH), Plataform Supply Vessels (PSV), Anchor Handler Tug ad Supply (AHTS), navios- tanques, balsa, rebocadores e lanchas de apoio.

Suas embarcações atendem todas as exigências da International Maritime Organization (IMO) e das convenções Safety Of Life At Sea (SOLAS) e Internacional Convention for the Prevention of Pollution From Ships (MARPOL), deste modo assegura a constante supervisão externa por parte de sociedades classificadoras, além de operações responsáveis e ambientalmente seguras.

Vale ressaltar que o grupo atua em várias regiões do país, prestando serviços de apoio marítimo, Portuário e Engenharia Submarina.

O estaleiro possui uma localização privilegiada que garante uma fantástica logística de escoamento dos recursos de materiais necessários. Próximos das saídas expressas em ar, terra e mar como as rodovias BR-101 e Presidente Dutra e os aeroportos Santos Dummont e Antônio Carlos Jobim. A localização facilita a logística de materiais e equipamentos de diferentes partes do Brasil e do mundo.

A empresa possui áreas externas de armazenagem, localizadas próximas garantindo desse modo à rotina de funcionalidade e sequência de montagens, evitando falta de recursos necessários á produção e planejamento de obras.

A engenharia atende a demanda do mercado no setor e está pronta para atender com controle de qualidade, garantindo eficácia na execução das obras e acabamentos. Na estratégia competitiva a prioridade é a agilidade e alta tecnologia que fazem parte do diferencial organizacional do grupo.

7.2. Organograma da Equipe de Planejamento

O setor de Controle de HH (Horas/Homens) faz parte do Planejamento e Controle da Produção (PCP), segue abaixo o organograma do Planejamento.

Figura 4: Organograma do Planejamento


Fonte: Autor

7.3. O setor de Controle de HH (Horas/Homens)

O controle tem como principias atividades registrar, coletar, controlar e acompanhar o HH (Horas/Homens) das atividades realizadas pelos funcionários da produção para deste modo demonstrar os resultados via relatórios.

Para que aconteça a coleta das informações junto à produção os funcionários são divididos em equipes de Estrutura, Acabamento, Pintura, Acessórios, Elétrica, Tubulação e Mecânica.

Para conferir se todos os funcionários foram lançados corretamente, considerando que a empresa trabalha 9 horas de segunda a quinta e 8 horas nas sextas-feiras, o sistema gera um mapa de colaboradores, nele consegue-se verificar se tem algum colaborador que está sem o apontamento, segue abaixo o modelo do mapa de colaboradores.

Figura 5: Mapa de Colaboradores


Fonte: Autor

Cada equipe possui um encarregado, que é o responsável por preencher um documento, denominado folha de apropriação, onde constam as Ordens de Serviços em que cada funcionário atuou durante o dia de trabalho. Segue abaixo o modelo da folha de Apropriação e das Ordens de Serviço (OS’s).

Figura 6: Folha de Apropriação


Fonte: Autor

Figura 7: Modelo de Ordem de Serviço (OS’s)


Fonte: Autor

Para uma maior eficiência nos controles, o estaleiro possui um sistema baseado em plataforma web, no qual permiti controlar e levantar as informações operacionais. Os dados descritos nas folhas de apropriações são lançados no sistema, por um apontador responsável por determinada equipe, através de computadores, bastando apenas acessar o sistema com a senha e login.

Abaixo segue uma representação do sistema, onde os apontamentos são realizados.

Figura 8: Representação do sistema onde são lançadas as apropriações


Fonte: Autor

Cabe destacar que o sistema permiti gerar os dados inseridos ao longo do tempo, essas informações podem ser exportadas para o excel, o qual permitirá criar relatórios para as apresentações dos dados.

Segue abaixo o sistema que permiti unir todas as informações, nele é possível inserir a data de necessidade, hora de inicio e fim de cada atividade, as Ordens de serviços que foram trabalhadas no período, selecionar os que foram retrabalhos, as equipes, projetos, HH total, HH extra entre outros.

7.4. Relatórios gerados a partir da base de dados

Neste tópico serão apresentados os principais relatórios que são atualizados, coletando os dados que são gerados pelo sistema.

O primeiro relatório a destacar é o APMO (Apropriação de Mão de Obra), esse relatório é atualizado mensalmente a sua função é consolidar todas as horas que foram gastas por projeto, destacando a quantidade de horas normais e horas extras. Segue o modelo do relatório.

Figura 9: APMO


Fonte: Autor

Através do relatório acima é possível saber quais foram os projetos que utilizaram mais mão de obra e verificar se o que foi planejado está sendo cumprido.

Neste mesmo relatório é apresentada a quantidade apontada de absenteísmo, com isso consegue-se verificar se os apontamentos estão acima da média, esses dados é importante para a empresa calcular os índices de horas não produtivas, acarretando deste modo no seu índice de produtividade.

Figura 10: Horas apontadas de Apontadas em absenteísmo


Fonte: Autor

Além de dividir o HH gasto por projeto, consegue-se também separar essas horas por Ordens de Serviço, apontando deste modo quais foram os serviços que demandaram mais esforços durante o mês. Segue o modelo do relatório.

Figura 11: Relatório de HH por Ordens de Serviços


Fonte: Autor

Esse relatório é separado por abas de acordo com cada disciplina existente, deste modo consegue-se analisar cada disciplina isolada.

Outro estudo realizado através dos dados gerados é um comparativo entre projetos, nesse relatório são analisados projetos iguais, nele é possível verificar em qual projeto (igual) foi gasto mais HH (horas/homens).

Cabe destacar que geralmente o projeto que consome mais recurso de Mão de Obra é o primeiro, pois a empresa está conhecendo pela primeira vez, sendo assim quando iguais à tendência é que seus esforços diminuam, pois a fase de adaptações já passou. Abaixo o modelo de comparativo.

Figura 12: Comparativo de HH


Fonte: Autor

Outro relatório muito importante na companhia é o quantitativo, o mesmo é atualizado semanalmente, ele tem a finalidade de apontar o total de Horas gasta por cada disciplina.

Figura 13: Relatório Quantitativo


Fonte: Autor

O próximo estudo realizado com base nos dados coletados mensalmente pelo controle é o de retrabalho com ele é possível saber quais são os projetos e as atividades que estão tendo retrabalhos, além de indicar quais são os motivos do mesmo, como por exemplo, erro de produção, fornecedores, material incorreto, alteração de projeto etc., esse índice é importante calcular, pois eles não estão sendo contemplados no HH planejado, deste modo é importante separa-lo dos lançamentos normais.

Figura 14: Relatório de Retrabalho


Fonte: Autor

Como se pode concluir após a análise de alguns relatórios que são gerados tomando por base a apropriação, entende-se que a apropriação de mão de obra e o setor de controle são fundamentais para o planejamento da empresa.

É através dos dados colhidos e dos relatórios atualizados que consegue analisar o real andamento da obra.

8. CAPÍTULO VI - DISCUSSÃO DA PESQUISA

8.1. Análise dos pressupostos teóricos da pesquisa

O estudo realizado demonstrou a importância do setor de controle na indústria naval brasileira, ele é capaz de auxiliar as tomadas de decisões do orçamento e do planejamento, tomando por base os dados colhidos e armazenados em seu banco de dados.

O setor tem como principal função verificar se o planejamento está sendo cumprido, bem como apontar os desvios existentes destacando para aqueles que não são esperados, deste modo acarretara no andamento dos trabalhos a serem realizados.

Chivenato, 2004 aponta que o controle faz parte do planejamento como fechamento das informações colhidas, ou seja, ele irá verificar se o que está sendo executado está de acordo com o planejamento.

Sendo assim, o controle tem a função de interligar as funções administrativas existentes dentro da organização, a saber:

Figura 15: A interligações das funções administrativas


Fonte: Chivenato, 2004, p. 167.

Deste modo, o controle de HH é um setor que merece a atenção de toda a organização, pois ele através de dados certificará de que as atividades estão sendo executado de acordo com o método e plano estabelecido pelo planejamento da empresa, seu objetivo é apontar as fraquezas e os erros existentes, com o intuito de corrigi-los de modo a não interferir no bom andamento dos trabalhos.

9. CONCLUSÃO

A realização deste estudo permitiu identificar que o controle de HH (Horas/Homens) é fundamental para a companhia não só na indústria naval, mas para qualquer empresa, pois como destacado o recurso de mão de obra é um dos mais importantes.

Esse controle auxilia a tomada de decisões da companhia, através de seu banco de dados que é atualizado diariamente pelos apontamentos realizados na indústria, que tem a função de informar onde cada colaborador foi alocado no decorrer do período de trabalho, além de identificar as atividades que estão demandando maior tempo de execução.

Portanto, identificou o estudo a relevância desse controle que através dele é possível gerar vários relatórios para conseguir mensurar e avaliar os índices de produtividade da empresa.

Neste sentido, constatou-se a importância da apropriação de mão de obra para companhia, a partir dela os resultados são coletados e apresentados para que assim o planejamento possa verificar os desvios existentes ao longo do projeto.

Considera-se importante que a empresa realize a apropriação de mão de obra da forma mais correta possível, para assim os dados serem os mais confiáveis, deste modo à empresa conseguira destacar-se no mercado pelo seu planejamento e controle de seus processos industriais.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria da administração: Uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

GILLES, Paula de B. Orçamento Empresarial aliado ao Planejamento Estratégico: duas ferramentas essenciais. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/a-importancia-do-orcamento-empresarial-como-ferramenta-de-planejamento-estrategico. Acesso em: 10. Jun.2016.

MORALES, Pedro Paulo Galindo. A Importância do Orçamento para as Empresas. Disponível em: http://www.catho.com.br/cursos/index.php?p=artigo&id_artigo=1130&acao=exibir. Acesso em: 15. Jun. 2016.

PORTAL NAVAL. Principias estaleiros. Disponível em: http://www.portalnaval.com.br/estaleiros/estaleiros-brasil/. Acesso em: 01. Jun.2016.

ROSA, Bruno; ORDEÑAS, Ramon. Setor Naval Afunda. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/setor-naval-afunda-19205832. Acesso em: 05. Jun.2016.

SINAVAL. Histórico resumido da indústria de construção naval no Brasil. Disponível em: http://sinaval.org.br/wp-content/uploads/Balanco-Historia.pdf. Acesso em: 01. Jun.2016.

SINAVAL. Mapa dos Estaleiros no Brasil. Disponível em: http://sinaval.org.br/wp-content/uploads/Mapa_Brasil_Dez14.pdf. Acesso em: 01. Jun.2016.

SOHN, Paulo Henrique Tayt. A importância do Orçamento para as empresas. Disponível em: http://blogdocchs.filoinfo.net/node/123. Acesso em: 03. Jun.2016.


Publicado por: Michele Barbosa

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