A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

índice

Imprimir Texto -A +A
icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

1. RESUMO

O presente trabalho aborda questões voltadas à auditoria como forma de gerir a controladoria em micro e pequenas empresas. Compreende-se que, dos recursos que a Administração cuida, sejam eles, físicos, financeiros e humanos, o último mostra-se importantíssimo e, é exatamente por isso, que existe uma disciplina específica para o seu desenvolvimento. Deve-se fixar que, segundo o enfoque administrativo, a empresa deve ser percebida como sistema social, e nesse sistema devem ser considerados as pessoas, sentimentos, interesses e motivações. Compreender o sistema social ou como também é conhecido por organização informal da empresa é um dos dois objetivos principais do enfoque administrativo na administração moderna. Verificou-se que todo comportamento humano é uma tensão persistente que leva o indivíduo a algum modo de comportamento visando à satisfação de uma ou mais determinadas necessidades. O planejamento ineficaz dos recursos voltados à controladoria pode resultar em contratações precipitadas, seguidas de despesas com altos custos decorrentes do pagamento de rescisões do contrato, despesas com treinamento, além de resultar na baixa motivação dos funcionários. Por isso, entende-se que nas empresas o departamento de controladoria pode convocar e fazer uma triagem dos candidatos, estabelecer políticas e métodos de avaliação de desempenho, mas a avaliação propriamente dita e o treinamento dos funcionários são feitos pelos seus superiores imediatos. Conclui-se que a importância da controladoria está principalmente em trabalhar para que haja transparência e melhoria dos processos administrativos, aumentando o valor organizacional ao longo dos anos, e não apenas ser mais um programa estratégico; para que isso aconteça, deve envolver os funcionários é essencial: promover grupos de discussão, palestras e cursos ajuda nesse contexto.

Palavras-chave: Administração. Controladoria. Micro e pequenas empresas.

2. INTRODUÇÃO

Este trabalho teve por objetivo discutir a importância da auditoria em pequenas e grandes empresas, com destaque na controladoria interna, e também foram obejetivos específicos abordar sobre cargos e funções dentro de controladoria nas micro e pequenas empresas; descrever sobre as contribuições que a auditoria oferece às micros e pequenas empresas, além de expor a influência das leis e atuações para que estas empresas possam operar e gerir dentro de transparência e realidade.

A Auditoria possui vários conceitos evolutivos, existem muitas teorias a respeito de sua história, o que se sabe concretamente é que surgiu para auxiliar as organizações, que estavam crescendo rapidamente, a solucionar problemas relacionados a sua área.

A independência e a ética profissional desses auditores também devem ser mencionadas, pois sempre possuiu tamanha importância para que exercessem a função e é assim até hoje, como será mostrado através da exposição da opinião de auditores contábeis atuantes.

Trata-se aqui de uma pesquisa de caráter de revisão bibliográfica, o qual tem por finalidade fazer com que o conhecimento da importância da auditoria interna em micro ou pequenas empresas seja conhecido.

Ver-se-á no desenvolvimento do assunto em voga que, a administração abrangendo à auditoria como atividade de alta complexidade devido aos diferentes serviços que presta para a sociedade, que requer inúmeras habilidades por parte do administrador, principalmente em épocas atuais de constantes mudanças e alterações de modelos, exigindo, desta maneira, contínua interação e atualização nos mais diversos campos e assuntos, visto que, em todos os setores o que se busca é por transparências em seus atos administrativos e financeiros.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. CONCEITO E ORIGEM DA AUDITORIA

A Auditoria possui vários conceitos evolutivos, existem muitas teorias a respeito de sua história, o que se sabe concretamente é que surgiu para auxiliar as organizações, que estavam crescendo rapidamente, a solucionar problemas relacionados a sua área. A auditoria, conhecida como uma das áreas de atuação do contador, vem se tornando cada vez mais eficaz pela evolução de seus métodos teóricos e práticos. Surgiu para controlar o patrimônio das organizações, através de seus registros e fatos ocorridos, como uma confirmação dos seus procedimentos contábeis, que se tornava necessário devido ao visível crescimento das empresas.

Attie (2000, p. 25) afirma: “A auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência do controle patrimonial implantado com o objetivo de expressar uma opinião sobre determinado dado”.

As empresas precisavam de capitais para investimento, por isso, necessitavam da captação de recursos de terceiros e, para que estes disponibilizassem tais recursos, exigiam que as demonstrações financeiras da entidade fossem analisadas por profissionais que não fossem diretamente ligados á mesma, alguém independente, responsável por analisar as contas e expor uma opinião, ou seja, um auditor.

Conforme artigo de Ariane Pereira Gonçalves (2009): “A palavra auditoria etimologicamente origina-se do Latim audire, que significa ouvir”. Arquivos históricos mostram que antigamente, em Roma, os imperadores tinham supervisores que cuidavam das operações financeiras e lhes prestavam contas, oralmente, os quais denominavam seus administradores provinciais. De acordo com Crepaldi (2006), em artigo publicado:

Já no século II, na França, os barões realizavam a leitura pública das contas de seus domínios, na presença dos funcionários designados pela Coroa. Enquanto, na Inglaterra, por ato do Parlamento, o rei Eduardo outorgava direito aos barões para nomear seus representantes oficiais. Ele próprio ordenou que as contas do testamento de sua falecida esposa fossem conferias. A aprovação destes auditores era atestada em documentos que constituíram os primeiros relatórios de Auditoria, denominados, “Probatur Sobre as Contas”. Documentos atestam, ainda, que o termo auditor originou-se no final do século XIII, na Inglaterra, sob o poder deste rei que mencionava o termo auditor sempre que se referia ao exame das contas, alegando que se estas não estivessem corretas, iria punir seus responsáveis.

A Inglaterra deu sequência ao desenvolvimento da auditoria, com o surgimento do mercantilismo, dominando o comércio marítimo, a fim de se tornar uma das maiores potências mundiais, então no século XVII foi a que mais desenvolveu a auditoria, mesmo só tendo prosperado após a crise que sofreu em 1929.

Por volta dos anos 30, foi fundado um Comitê responsável pela determinação de regras para as empresas, que tivessem suas ações cotadas em bolsa de valores, fazendo com que a Auditoria Contábil Independente se tornasse obrigatória para análise das demonstrações financeiras dessas empresas.

O objetivo da auditoria é o conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrativo, os quais compreendem registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração (FRANCO JUNIOR, 2001 p.28).

No século XVIII alguns contadores ainda se nomeavam como contadores públicos, pois exerciam uma função mais minuciosa, mais detalhada que os contadores comuns. Com o desenvolvimento do capitalismo, em 1900, a auditoria foi reconhecida devidamente como profissão e começou a tomar grandes proporções. Conforme artigo publicado em site, Crepaldi (2006),

Por meio destes fatos históricos, verifica-se que o surgimento da auditoria apoiou-se na indispensável necessidade de confirmação, por parte dos usuários, sobre a realidade econômica e financeira do patrimônio das empresas investigadas, essencialmente, no surgimento de grandes empresas multigeograficamente distribuídas e simultaneamente ao desenvolvimento econômico que permitiu a participação acionaria na formação do capital de muitas empresas, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras.

Portanto, o motivo da evolução da auditoria foi o desenvolvimento econômico dos países, o crescimento das organizações e a expansão das atividades produtoras, que geraram grande complexidade na administração dos negócios e nas práticas financeiras.

3.2. A EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL

Com a análise dos indícios históricos é possível identificar a presença da auditoria como profissão desde muito tempo, mas esta é uma função “nova” pois, ela vem apresentando excelente desenvolvimento em suas diversas áreas de especialização, não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Para Santi (1988, p.18) apud Vicente Pacheco(2002)1, em artigo publicado na Revista do CRCPR Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, (2002):

Não existem divulgações de pesquisas sobre os primórdios da auditoria no Brasil, sendo certo, porém, que teve origem inglesa, e o mesmo autor menciona que o primeiro parecer de auditoria brasileiro foi publicado em 1903. Ele, no entanto, se refere a um parecer emitido pela Clarkson & Cross, em 9 de abril de 1903, relativamente ao exame dos livros da São Paulo Tramway, Light and Power Company, na sua matriz em Toronto, Canadá; a menção nele contida de que “examinamos também os recebimentos da filial de São Paulo...” não permite determinar se eles mantinham escritório no Brasil ou se enviaram auditores de Toronto para aquela expressa finalidade.

Porém, conforme ocorreu em outros países, á conferência da contabilidade era uma prática costumeira, já existente desde a época colonial, quando o rei confiava ao juiz a tarefa de conferir o recolhimento dos tributos ao tesouro e punir os devidos responsáveis por qualquer fraude existente.

Conforme afirma Paula (1999 p.18): “No Brasil colonial, tinham a figura do Juiz Colonial, o olho do rei, que era destacada pela Coroa para verificar o correto recolhimento dos tributos para o Tesouro, reprimindo e punindo fraudes”.

Com o capitalismo e o crescimento comercial, que gerava grande concorrência, foi preciso que as organizações investissem em tecnologia e melhorassem os processos e controles internos e, para isso, necessitavam de recursos de terceiros através de abertura de capital social a novos acionistas e empréstimos de longo prazo, então, como nos outros países, os investidores, que queriam expandir os negócios, precisavam de credibilidade ao aplicar seus recursos, ou seja, conhecer a situação patrimonial e financeira da empresa em que investiria, para que pudesse aplicar com segurança, portanto precisava da opinião de um profissional capacitado e independente que examinasse o que fosse necessário para sua realização.

No ano de 1931, através do Decreto nº 20.158, a profissão de guardador de livros passou a ser regulamentada, no que se incluía a função de auditor. E no ano de 1945, por ocasião da lei nº' 7.988, foi criado o curso de Ciências Contábeis, de nível superior, e de Técnico, de nível médio, tomando a Auditoria uma prerrogativa daquele profissional. Até então, os trabalhos de auditoria, no Brasil, eram escassos e necessários apenas para o controle administrativo e à formulação de pareceres sobre balanços, ainda como atos formais (CREPALDI, 2006).

Após as instalações de grandes empresas no Brasil, em seguida da segunda guerra mundial, vieram os escritórios de auditoria mostrando sua importância para o país. Então, com a participação do poder público através das diversas leis, como a Lei 6.404 e a Lei 4.728/65, que obrigaram e regulamentaram a existência da Auditoria e do Auditor Independente, foi possível definir as responsabilidades e os deveres dos auditores e das empresas auditadas, bem como a relação entre ambos. Segundo Jund (2002, p.5):

Apesar de formalmente organizada em 26 de março de 1957, quando formado o Instituto de Contadores Público no Brasil, em São Paulo, a auditoria foi oficialmente reconhecida apenas em 1968, por ato do Banco Central do Brasil. O fortalecimento da atividade, todavia, ocorreu em 1972, por regulamentações do Banco Central do Brasil, conselho Federal de contabilidade e Instituto dos Auditores Independentes. Posteriormente, face ao desenvolvimento da economia e a abertura do Mercado de capitais, com a entrada de grandes multinacionais a Auditoria passou a ser exigida pela matriz daquelas empresas em relação a suas filias aqui no Brasil.

Então, por necessidade de organizar a crescente atuação da auditoria, o Conselho Federal de Contabilidade, o Instituto Brasileiro de Contadores, a (CMV) Comissão de Valores Mobiliários, o Banco Central do Brasil e a Superintendência de Seguros Privado aprovaram várias normas que auxiliaram na evolução dessa área.

Attie (2000, p.29) acredita que “a auditoria chegou no Brasil quando empresas multinacionais aqui se instalaram”. O surgimento e o desenvolvimento da auditoria no Brasil está relacionado á instalação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras, fomento dos negócios e diversificação das atividades econômicas, o auxílio de financiamento das organizações brasileiras através de empresas internacionais, o capitalismo, a criação de normas de auditoria determinadas pelo Banco Central do Brasil para entidade financeiras, fundação da Comissão de Valores Mobiliários e promulgação da Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404).

Dando sequência ao contexto historio, segundo o site Portal de Contabilidade, as datas que mundialmente marcaram a evolução da auditoria até seu crescimento no Brasil são:

1314: criação do cargo de Auditor do Tesouro da Inglaterra. 1559: sistematizou-se e se estabeleceu a Auditoria dos Pagamentos a servidores públicos pela Rainha Elizabeth I. 1880: criada a Associação dos Contadores Públicos Certificados (Institute of Chartered Accountants in England and Wales, na Inglaterra. 1886: surge a Associação dos Contadores Públicos Certificados (AICPA), nos Estados Unidos. 1894: formação do Instituto Holandês de Contadores Públicos. 1934: estabelecimento da Security and Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos. Foi a partir da criação do SEC,  que a profissão de Auditor assume importância e cria um novo estímulo.1976: Lei das S/A, no Brasil, impulsionando o mercado de auditoria em nosso país.

Assim, o Brasil vem evoluindo no que diz respeito á auditoria, com uma legislação muito presente em toda sua abrangência, se adequando aos padrões e as normas internacionais e conquistando seu reconhecimento mundial.

Para Perez (1995. p 129), a auditoria é “o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre a sua adequação”. De acordo com Sá (2002, p.55),

Auditor é o que se dedica aos trabalhos de auditoria, habitualmente, como livre exercício de um mister técnico, como especialização contábil. É óbvio que, sendo diversas as modalidades na aplicação da auditoria, diversas são as classificações, como: auditor interno (no caso, empregado de alto nível na empresa), auditor do tesouro (no caso de auditoria fiscal pelo Poder Público), auditor Externo (independente) ou autônomo (no caso do exercício da profissão por conta própria) etc.

Portanto, a auditoria é uma área bastante ampla que têm modos distintos de atuação no mercado, sendo os mais comuns os auditores externos, que avaliam as empresas sem ter vinculo empregatício com elas e os auditores internos, que analisam as entidades em seus controles internos e auxiliam a administração.

3.3. O SURGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA

Os auditores independentes, com a finalidade de realizarem seu trabalho, precisavam de documentos e dados que auxiliassem na análise e no conhecimento financeiro das empresas, então alguns funcionários, como os contadores, os auxiliavam na coleta dessas informações dentro das organizações. Com o passar do tempo, os colaboradores que ajudavam os auditores foram tomando conhecimento á respeito das técnicas de auditoria e, com o domínio da área, passaram a realizar trabalhos que a própria administração da empresa solicitava. Paula (1999 p. 56), afirma que a “auditoria interna é um órgão de controle que, possuindo máxima liberdade, deve acompanhar os comportamentos da atividade organizacional ou institucional”.

Então surgiu uma oportunidade de minimizar os custos com auditoria externa, utilizando os funcionários capacitados para realizar continuamente um serviço de conferência, análise e revisão interna dos registros contábeis, com preço reduzido. Porém, as vantagens não foram apenas das empresas, mas também dos auditores externos que passaram a exercer exclusivamente o que objetivam, ou seja, examinar a situação financeira e econômica das entidades contratantes.

Após a fundação do The Institute of Internal Auditors (Instituto de Auditores Internos), em Nova York, a auditoria interna passou a ser vista de forma diferente. De um corpo de funcionários de linha, costumeiramente subordinados a contabilidade, aos poucos passou a ter um enfoque de controle administrativo, com a finalidade de avaliar a eficácia e a efetividade dos controles internos (CREPALDI, 2006).

Então, a trabalho do auditor interno foi se tornando cada vez mais reconhecido e o campo de ação desse profissional se estendeu para todas as áreas da empresa, sempre mantendo sua independência, mesmo sendo um subordinado da alta administração da organização.

Conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade da Auditoria Interna, (NBC T 12) Oliveira e Diniz Filho, (2001, p. 16), “constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade”.

Em 2011 a Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da Norma NBC T 12 para NBC TI 01, o que gerou algumas mudanças nos itens nela expostos, mas as idéias continuam as mesmas.

Segundo Sá (2002, p. 407), “é objetivo da auditoria interna não só observar como os controles internos funcionam, mas especialmente a qualidade dos registros e seguranças destes (especialmente nos sistemas informatizados, onde a entrada e a saída de dados podem criar problemas de confiabilidade)”. Pois não adianta avaliar uma empresa através de informações duvidosas, é preciso que alguém verifique a veracidade dos fatos e dos dados necessários para uma análise satisfatória e segura. De acordo com Attie (2000, p.35) “A auditoria interna atuante, independente e qualificada possibilita maior segurança ao auditor independente, uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim o indique, e permite a identificação e resolução antecipada de problemas que comumente só são solucionados no último instante”.

Ou seja, a auditoria interna auxilia a empresa a detectar prováveis falhas e se precaver contra elas, de forma independente, controlando internamente a empresa, evitando que o problema venha á tona e seja exposto em uma análise realizada por uma auditoria externa, por exemplo.

3.4. ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL AUDITOR INTERNO EM PEQUENAS E GRANDES EMPRESAS

O auditor, além de papéis de trabalho, também realiza relatórios confidenciais, que são entregues apenas a quem é autorizado e o solicita ou a um superior imediato. A finalidade destes relatórios é informar os trabalhos que executou, constando conclusões, recomendação e providências que a administração deve tomar ou a fim de informar o motivo pelo qual deixou de examinar algo. Os relatórios devem ser redigidos com objetividade, clareza e imparcialidade (MALAGUTTI; CAETANO, 2009).

De acordo com a NBC T 12, item 12.1.2, faz parte dos procedimentos de um auditor interno realizar “exames, incluindo testes de observância2 e testes substantivos3, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações”. Tais informações, que provam e fundamentam suas apresentações e indicações finais, são chamadas de evidências e têm sempre que ser importantes, úteis, fidedignas, suficientes. Mesmo assim, a atividade do auditor deve ser supervisionada para que obter razoável segurança em suas conclusões.

Conforme as mudanças ocorridas na norma NBC T 12, a nova resolução, a NBC TI 01, item 12.1.1, conceitua:

12.1.1.3 – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

Ambas as normas expressam as mesmas idéias, porém a NBC TI 01 trata dos conceitos de forma mais atualizada e simplificada.

Para Attie (2000, p.43), “todos os planos ou ações tomadas para corrigir as condições apontadas necessitam ser avaliados pela auditoria quanto à efetividade e, se considerando inadequados discutidos até alcançar a disposição satisfatória”.

O trabalho executado pelo auditor é apresentado em Papéis de Trabalho, isto é, todos os documentos, as recomendações, as provas e quaisquer informações ou detalhes relevantes e significativos estão presentes neles, evidenciando que a auditoria foi realizada seguindo as normas aplicáveis, sendo de fácil entendimento, formal, mas não padronizado, além de ser confiável. Assim, é possível compreender e planejar as ações que deverão ser aplicados de acordo com o que foi exposto pelo auditor e, estes papéis de trabalho deveram ser revisados e atualizados quando necessário.

Sá (2000, p. 162), afirma que os papeis de trabalho são “utilizados para transcrever dados, fazer anotações, analisar contas, demonstrações de cálculos e relatar situações encontrada pelo auditor no desempenho de suas atividades”.

O auditor em micros e pequenas empresas, além de papéis de trabalho, também realiza relatórios confidenciais, que são entregues apenas a quem é autorizado e o solicita ou a um superior imediato. A finalidade destes relatórios é informar os trabalhos que executou, constando conclusões, recomendação e providências que a administração deve tomar ou a fim de informar o motivo pelo qual deixou de examinar algo. Os relatórios devem ser redigidos com objetividade, clareza e imparcialidade.

Para Attie (2000, p.63),

O conhecimento e o aprendizado técnico do auditor devem-se realizar no ambiente próprio que considere a adequação dos sistemas computadorizados quanto: aos controles de acesso e alteração de sistemas; ao processamento e à guarda de todas as informações; e à consistência das informações geradas por esses sistemas computadorizados que se refletem nas demonstrações financeiras, determinando que sejam confiáveis obtidas com critérios e representativos das operações e transações imputados.

A função do auditor interno é minuciosa, ele deve se manter atento ás legislações e suas mudanças, também deve cumprir das normas reguladoras que estejam relacionadas á situação da empresa, além de dominar os recursos dos sistemas de processamento de dados e dos processamentos da entidade em que atua. A NBC TI 01, item 12.2.5, sobre Processamento Eletrônico de Dados (PED), afirma que:

12.2.5.1 – A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a tecnologia da informação e os sistemas de informação utilizados.

12.2.5.2 – O uso de técnicas de Auditoria Interna, que demandem o emprego de recursos tecnológicos de processamento de informações, requer que exista na equipe da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas.

Portanto, os principais objetivos do auditor interno são: verificar se as normas e os controles internos estão sendo aplicados, se são suficientes ou desnecessários, além de verificar se é preciso aperfeiçoamento; determinar o grau de confiança das informações e dos dados contábeis realizados e publicados dentro da empresa; avaliar o desempenho da qualidade na execução de tarefas; avaliar os riscos estratégicos e operacionais do negócio. Porém, é importante seguir as normas referentes á auditoria interna em todos os processos que executados.

De acordo com NBC T 12, item 12.1.1.2, “A auditoria interna é de competência exclusiva de contador, registrado em Conselho Regional de Contabilidade, nesta norma denominado auditor interno”. Em sua atualização, na NBC TI 01, item 12.1.1.2 “A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado”. Além das exigências acadêmicas, é essencial o auditor conhecer suas funções, seus direitos e deveres, pois mesmo atuando internamente, deve agir com honestidade, organização, limpeza, segurança e domínio das tarefas, não se deixando influenciar por membros da empresa. Estas determinações devem ser seguidas conforme a norma vigente, de acordo com o Código de Ética Profissional do Contabilista e as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis. A NBC PI 01 expõe as Normas Profissionais do Auditor Interno e exige como competência técnico-profissional, no item 3.1, que:

3.1.1 – O Contador, na função de auditor interno, deve manter o seu nível de competência profissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação aplicável à Entidade.

De acordo com Bennett e Tashima (2010, p.33), “Nessas normas encontramos princípios fundamentais de ética profissional, condizentes com o Código de Ética do IFAC: integridade; objetividade; competência e zelo profissional e comportamento profissional”. A responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos conforme a NBC PI 01, item 3.3:

3.3.1 – O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos trabalhos e na exposição das conclusões.

3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de atuação.

3.3.3 – A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento, requeridas nas circunstâncias.

3.3.4 – Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes.

Além de tudo, é essencial que o auditor interno se mantenha atualizado, principalmente a respeito da legislação fiscal e dos padrões contábeis internacionais, pois a constante evolução da auditoria faz com que o profissional sinta a necessidade de buscar aprimoramento na área, se quiser obter destaque no mercado de trabalho.

3.5. POLÍTICAS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

De acordo com Gasparetto (2004), supervisionar, chefiar, coordenar, gerir ou gerenciar é parte de um processo mais amplo chamado administrar. Dessa maneira, administrar e, principalmente, liderar, é a ação de dirigir e integrar esforços de um grupo de trabalho para a consecução de objetivos da organização.

Para Montana e Charnov (2010), administrar não é uma técnica, mas uma atitude, na qual se exige trabalhar com pessoas e gostar de trabalhar com elas. Exige ajudá-las, encorajá-las e orientá-las, dando-lhes atenção.

Gasparetto (2004) afirma que a principal função do gestor é administrar, e não simplesmente executar, pois ele coordena recursos e pessoas de modo a atingir os objetivos organizacionais.

Segundo Tavares (2005), o gestor é remunerado, principalmente, para administrar, e é nesta atividade que seus esforços devem estar concentrados, mas muitas vezes ele também tem importantes responsabilidades de execução.

Assim, segundo Montana e Charnov (2010), o papel do gestor é treinar seus subordinados no sentido de resolverem seus próprios problemas de execução na auditoria. Por outro lado, ele mesmo também executa algumas atividades, e isso é muito produtivo quando ele não se esquece de sua responsabilidade de gestor para apenas executar.

Para Griffin (2007), é importante lembrar que administrar não é projetar e vender produtos, assim como contabilizar operações decorrentes dos mesmos, fazer planos de marketing ou planejamento estratégico. O gestor auditor acompanha todas essas atividades, sendo esta é sua função de gestor.

O gestor, para Montana e Charnov (2010), além de executar suas tarefas, tem como uma das maiores contribuições que ele pode dar à sua empresa o fato de administrar bem. Assim, pode-se dizer que administrar é dirigir recursos visando alcançar os objetivos da organização e, ao mesmo tempo, proporcionar satisfação àqueles que executam o trabalho e àqueles que obtêm o produto ou serviço oferecido.

Desse modo, trata-se do ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar tanto os objetivos da empresa quanto de seus membros. Já executar é obter resultados através de seu próprio esforço; administrar é obter resultados coordenando o trabalho de outras pessoas. (GASPARETTO, 2004)

De acordo com Montana e Charnov (2010), o auditor tem três áreas nas quais suas competências são exigidas: técnica, de relações humanas e na área administrativa.

A intensidade de utilização das competências técnica e administrativa varia de acordo com o nível hierárquico do administrador e o tipo de empresa a qual está sob auditoria. Na auditoria, importante se faz dizer que a competência de relações humanas é utilizada com a mesma intensidade, independente do nível hierárquico do administrador.

Gil (2011) afirma que as organizações e empresas em geral têm evoluído para se tornarem capazes de promover a auditoria com excelência. Para tanto, os líderes do setor organizacional devem estar preparados para enfrentar uma série de transações.

De acordo com Griffin (2007), é justamente de um modo interativo e claro que o líder-gestor conseguirá chegar cada vez mais perto e conquistar a confiança do seu colaborador, fazendo-o evoluir e crescer dentro da organização.

De acordo com o que traz Ladew (2012), é preciso sempre saber ser um líder antes de poder ser um supervisor bem-sucedido.

Conforme afirmam Montana e Charnov (2010), tanto as micro ou pequenas empresas têem buscado reconstruir certos paradigmas do passado, tendo como objetivo instituir novas metas e funções para a gestão e principalmente alcançar transparência em suas gestões para que haja nos sistemas de controle lealdade e transparência sempre que uma auditoria for sugerida.

Segundo Tavares (2005), é importante lembrar que o gestor, além de executar suas tarefas de auditor, tem como uma das maiores contribuições que ele pode dar à sua empresa que é o fato de administrar bem e uma boa administração pode ser reconhecida nos resultados de auditoria, uma vez que quanto maior transparência evidencia-se maior credibilidade de gestão.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde o início histórico da auditoria é possível observar que a justiça e a verdade sempre devem prevalecer perante situações indesejadas dentro das organizações. Com a evolução, mesmo em um mundo onde o comércio, a globalização, a concorrência e outros fatores influenciam as empresas a conquistar seu lugar no mercado a qualquer custo, é importante agir com integridade, cumprindo as obrigações financeiras e operacionais, mostrando seus valores reais, isto é, promovendo a educação.

A função da auditoria interna é zelar pela verdade, através do diálogo, da análise comportamental e do exame de documentos, expondo sua opinião com imparcialidade e agindo de acordo com os princípios éticos e morais exigidos, além de se manter atualizada e informada sobre novos conceitos e métodos que faça parte de sua profissão. Porém a auditoria ás vezes não é vista com “bons olhos” pela maioria das empresas auditadas, estas têm medo de serem julgadas ou avaliadas, mas esquecem que a verdadeira função dos auditores internos é agir como “consultores”, auxiliando a administração no desenvolvimento das organizações.

Conforme se pode observar, por meio do presente trabalho, na modernidade, a função da auditoria como instrumento de gestão é reunir efetivamente recursos físicos e humanos para suprir as metas estabelecidas pela organização.

Além disso, percebe-se que, quando nos aprofundarmos em subsistemas percebemos a função primordial de organizar atividades e designar especificamente para cada pessoa.

A organização em controladoria ou auditoria baseia-se principalmente nos objetivos de atingir uma meta, que por sua vez atende uma necessidade vinda do mercado, oriunda de clientes, quer micro ou de pequenas empresas. Nesse contexto, cabe a definição de controle financeiro e seus instrumentos disponíveis para possibilitar que as empresas se mantenham de modo ainda mais estruturado e eficaz. É a tal respeito que nasce o ideal da gestão de controladoria nas micro e pequenas empresas, nesse sentido, sugere-se que sejam realizados outros trabalhos acerca do tema, para melhor compreensão, discussão e entendimento na área.

O tema estudado neste trabalho é considerado um assunto de relevante importância, pois mudou o cenário dos mercados de capital globalmente, atingindo também empresas brasileiras. Vimos como é importante a informação contábil, pois esta deve trazer sempre segurança e confiabilidade, e a valorização do profissional de contabilidade, exigindo maior responsabilidade do mesmo frente à prática e exercício da profissão, estando sempre vinculado à ética, à transparência e qualidade nas informações e aos sistemas de controles nas empresas.

Esta pesquisa traz as principais questões presentes no trabalho de controladoria como instrumento de auditoria e ainda de gestão e proporciona uma básica compreensão sobre seus conceitos quais são suas principais exigências.

A controladoria introduz regras bastante rígidas de governança corporativa, procurando dar maior transparência e confiabilidade aos resultados das empresas. A lei americana também institui severas punições contra fraudes empresariais, dando maior independência aos órgãos de auditoria.

Também são citado, os processos importantes e que são necessários para conseguir implantar a controladoria nas empresas, tais como administração, que melhora a forma da empresa de gerenciar suas atividades, assegurando maior transparência nas informações e confiabilidade nos resultados da companhia, para os ambientes internos e externos.

Devido às exigências de certificações de controladoria, as empresas necessitam melhorar seus controles internos, tornando-as estruturas fortes e livres do risco de fraudes.

Impoortante também frisar sobre o gerenciamento de riscos que é uma forma de a empresa estar atenta há possíveis acontecimentos para não ser pega desprevenida, reduzindo prejuízos que possam ocasionar grande impacto nas operações das organizações.

Percebe-se ainda a importância de cada processo, seja para a empresa melhorar sua administração e gestão, ter melhores condições para a tomada de decisões, ou apenas para adotar melhores práticas de controladoria, tornando-se, assim, mais transparente frente aos seus investidores.

Pode-se concluir, com o término dos estudos desenvolvidos no trabalho, que é possível e totalmente importante implementar a controladoria em qualquer micro ou pequena empresa, visto que boa parte dos preceitos exigidos, já existia nas leis e normas brasileiras que regulamentam as companhias.

Primeiramente, é necessário que cada empresa siga algumas etapas de avaliação, identificando quais são as metodologias que já existem e estão em prática dentro da organização, quais são os processos que necessitam de melhorias e adaptações e, por fim, quais são os mecanismos que deverão ser introduzidos para que se consiga iniciar o trabalho de implantação da controladoria no processo de gestão.

Com os resultados dessas etapas, a companhia irá avaliar se ela dispõe de recursos para investir na implantação da lei, pois ela gerará custos, variando de acordo com o porte da empresa e do grau de processos que já existem nas atividades da empresa.

Com o término desta pesquisa, sugere-se ás empresas brasileiras, tanto pequenas ou de médio porte que não são obrigadas a adotar as regras de controladoria, implantando apenas alguns preceitos da controladoria de forma mais simplificada, para conseguir desfrutar de alguns benefícios que estes preceitos podem trazer as empresas.

Alguns deles são a adoção de um sistema de controle interno, ou melhorias no sistema de controles já existentes, implantação do gerenciamento de riscos e utilização de práticas de controladoria para a empresa tornar suas atividades e informações mais transparentes.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATTIE, William. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2000.

BENNETT, Fortunato Lopes ; TASHIMA, Lucélia da Costa Nogueira. Auditoria e Perícia Contábil: Auditoria Contábil. Campo Grande: UCDB/ Portal Educação, 2010.

BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Legislação. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em: 02 jun 2012.

Correio Braziliense. Auditores mais experientes chegam a ganhar R$ 30 mil. Admite-se.com.br. 09 ago 2010. Disponível em: <http://noticias.admite-se.com.br/empregos_nacional/template_interna_noticias,id_noticias=40004&id_sessoes=301/template_interna_noticias.shtml>. Acesso em: 9 de set de 2017.

CHIAVENATO, I. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2007.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade – Auditoria: Origem, evolução e desenvolvimento da auditoria. Revista Contábil & Empresarial Fiscolegis. 26 out 2006.

Disponível em: http://www.netlegis.com.br/indexRC.jsp?arquivo=/detalhesDestaques.jsp&cod=8157. Acesso em: 9 de set de 2017.

GASPARETTO, Luiz Eduardo. Desenvolvimento Gerencial – Apostila nº1: O Papel do Gestor. São Paulo: UniFMU, 2004.

GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2011.

GONÇALVES, Ariane Pereira. Auditoria Sem Mitos. Administradores.com: o portal da administração. 14 mar 2009. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/auditoria-sem-mitos/28693/>. Acesso em: 9 de set de 2017.

GRIFFIN, R. W. Introdução à administração. São Paulo: Ática, 2007.

HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor: os princípios de liderança de "O monge e o executivo". Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

FRANCO JUNIOR, Hilário. Auditoria Contábil. São Paulo: Atlas, 2001.

JUND, Sérgio. Auditoria: Conceitos, normas técnicas e procedimentos. Rio de Janeiro: Impetus, 2002.

LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

LADEW, Donald P. Como Gerenciar Pessoas: Técnicas para obter resultados através dos outros. São Paulo: Amadio, 2012.

MONTANA, P. J.; CHARNOV, B. H. Administração. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

OLIVEIRA, Luís Martins & DINIZ FILHO, André. Curso Básico de Auditoria. São Paulo: Atlas, 2012.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2012

PACHECO, Vicente. Técnicas de auditoria que poderiam ser utilizadas nos processos de avaliação de desempenho em cadeia de suprimentos. Revista do CRCPR. Ano 27 – nº 134, 3º quadrimestre de 2002. Disponível em:<http://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista134/tecnicas.htm>. Acesso em: 09 de set de 2017.

PAULA, Maria Goreth Miranda Almeida. Auditoria Interna. São Paulo: Atlas 1999.

PEREZ DE SÁ, José Hernandez. Auditoria de Demonstrações Contábeis: Normas e Procedimentos. São Paulo: Atlas,1995.

Portal de Contabilidade. Auditoria: Origem e Evolução. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/1contabil280406.htm>. Acesso em: 09 de set de 2017.

SÁ, Antonio Lopes de. Curso de auditoria. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SANTI, Paulo Adolpho. Introdução à auditoria. São Paulo: Atlas, 1988.

TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2005.

1 Contador, mestre em contabilidade pela USP, doutorando em engenharia da produção pela UFSC, conselheiro do CRCPR, membro da Academia de Ciências Contábeis do Paraná, professor da UFPR e professor-visitante da Drexel University of Philadelphia, USA.

2 NBC T 12, item 12.1.2.2 – Os testes de observância visam á obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da entidade.

3 NBC T 12, item 12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.


Publicado por: Cipriano Martinez

icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.