Organização do tempo em tempos de produção científica
O título faz alusão a uma época crucial da nossa existência – aquela em que nos pegamos cercados de atividades a cumprir, e mais: todas elas demarcadas, cronometradas por um prazo-limite. Estamos nos referindo, pois, à produção científica – fruto de todo um trabalho de pesquisa, análise, estudo aprofundado, enfim. Dessa forma, o fator tempo parece ser o senhor de todas as horas, haja vista a necessidade de nos adequarmos a ele e não o contrário.
Assim, diante daquela inevitável correria, muitas atitudes são postas em segundo plano: encontro com os amigos, aquela viagem ora adiada, aqueles planos do fim de semana adiados, enfim. Em face de tal realidade, precisamos, antes de tudo, compreendermos que somos humanos, ainda que os compromissos, todos eles delimitados por um tempo “X”, denotem rastros de desumanidade. Mas nada que não consigamos driblar os contratempos e atingir os objetivos a que nos propomos desde o início. Nesse sentido, entra em cena a organização do tempo, a qual nada mais é do que aquela habilidade de nos policiarmos, cujo intuito é não deixar que a rotina árdua acabe se transformando num verdadeiro pesadelo, a ponto de nos redimirmos das coisas tidas como essenciais da nossa existência.
Tal procedimento não parece fácil, mas não impossível, pois com um pouco de disciplina tudo parece (e realmente se mostra) caminhar na mais prefeita ordem. Assim, para início de conversa, procure listar as atividades a serem cumpridas de acordo com a necessidade de cada uma delas, ou seja, priorize aquelas de maior urgência, como, por exemplo, a entrega da produção para o orientador, pois quanto mais planejada for essa relação, mais o tempo fluirá melhor.
Outro aspecto, não menos relevante, diz respeito aos intervalos dados de um estudo a outro, de uma leitura a outra. Assim procedendo, o cansaço não tomará conta e os ânimos se renovarão na medida da necessidade de cada um.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
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