O Perfil do Paciente Renal Crônico no Brasil a partir da Prevalência de Pacientes em Tratamento Dial

RESUMO

Este trabalho visa consolidar os estudos sobre Insuficiência Renal Crônica (IRC), trazendo importantes dados epidemiológicos do doente renal no Brasil. Visamos também identificar a prevalência de pacientes em tratamento dialítico no Brasil, as principais doenças de base para a IRC, a faixa etária mais acometida, o tipo de tratamento mais empregado segundo as literaturas consultadas, e investigar a incidência de óbitos dos renais crônicos conforme faixa etária. Estes dados serão demonstrados em gráficos distintos.

Palavras chave: Insuficiência Renal. Crônica. Rins. Perfil. Brasil.

ABSTRACT

This paper aims to consolidate research on Chronic Renal Failure (CRF), which has important epidemiological data of renal patient in Brazil. We also aim to identify the prevalence of patients on dialysis in Brazil, the main underlying diseases for the IRC, the most affected age group, the type of treatment applied according to the literature, and to investigate the incidence of deaths from chronic renal failure as track group. These data will be shown in distinctive graphics.

Keywords: Renal Failure. Chronicle. Kidneys. Profile. Brazil.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Prevalência Estimada de Pacientes em Diálise no Brasil por Região – Censo SBN 2008 19
Figura 2: Diagnóstico de Base dos Pacientes em Diálise – Censo SBN 2008 20
Figura 3: Número (%) Pacientes Conforme o Tipo de Diálise – Censo SBN 2008 23
Figura 4: % de Óbitos Conforme Faixa Etária – Censo SBN 2008 24

LISTA DE ABREVIATURAS

CAPD - Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
CCPD - Diálise Peritoneal Contínua Assistida por Cicladora
DM – Diabetes Mellitus
DP – Diálise Peritoneal
DPA – Diálise Peritoneal Automática
DPI – Diálise Peritoneal Intermitente
DRET – Doença Renal em Estágio Terminal
FG – Filtração Glomerular
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica
HD - Hemodiálise
IRC – Insuficiência Renal Crônica
ITUs – Infecções do Trato Urinário
TR – Transplante Renal
TRS – Tratamento Renal Substitutivo

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 11
1 REVISÃO DE LITERATURA 13
2 OBJETIVOS 16
2.1 OBJETIVO GERAL 16
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS 16
3 METODOLOGIA 17
4 TABULAÇÃO DOS DADOS 18
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
REFERÊNCIAS 28
ANEXO – Termo de compromisso para orientação demonografia 31

 

INTRODUÇÃO

A escolha da temática das necessidades de cuidado de pessoas com doença renal crônica deve-se à observação empírica na área de saúde e enfermagem quanto ao fato de que o aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento mudaram os hábitos de vida, ao progressivo aumento da industrialização, urbanização e globalização desses hábitos têm feito com que as doenças crônico-degenerativas, destaquem-se na saúde da população, a exemplo do acometimento da doença renal crônica, em mais de um grupo populacional (ROCHA; SANTOS, 2009).

Para Ribeiro et al. (2009), define-se insuficiência renal quando os rins não são capazes de remover os produtos de degradação metabólica do corpo ou de realizar as funções reguladoras. As substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos corporais em consequência da excreção renal comprometida, e levam a uma ruptura nas funções endócrinas e metabólicas, bem como a distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. A insuficiência renal é uma doença sistêmica e consiste na via final comum de muitas diferentes doenças do rim e do trato urinário.

A expressão Insuficiência Renal Crônica (IRC) refere-se a um diagnóstico sindrômico de perda progressiva e geralmente irreversível da função renal de depuração, ou seja, da filtração glomerular. É uma síndrome clínica causada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Caracteriza-se pela deterioração das funções bioquímicas e fisiológicas de todos os sistemas do organismo, secundária ao acúmulo de catabólitos (toxinas urêmicas), alterações do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico, acidose metabólica, hipovolemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, anemia e distúrbio hormonal, hiperparatireoidismo, infertilidade, retardo no crescimento, entre outros (RIBEIRO et al., 2008).

O paciente com IRC, em programa de hemodiálise, é conduzido a conviver diariamente com uma doença incurável que o obriga a uma forma de tratamento dolorosa, de longa duração e que provoca, juntamente com a evolução da doença e suas complicações, ainda maiores limitações e alterações de grande impacto, que repercutem tanto na sua própria qualidade de vida quanto na do grupo familiar (HIGA, 2008).

Trevizan et al. (2010), afirma que o enfermeiro possui importante função como educador, além do compromisso ético e profissional. Por isso é um dos grandes responsáveis por incentivar o auto cuidado à saúde visto que desenvolve a atuação mais próxima aos pacientes. A atuação do enfermeiro na prevenção e progressão da DRC se traduz na assistência prestada de forma assistemática aos pacientes na atenção básica em saúde, sem discriminar ações específicas da prevenção e da progressão, como sendo um processo inseparável.

1 REVISÃO DE LITERATURA

A Insuficiência renal crônica (IRC) consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível das funções renais, sendo assim, função glomerular, função tubular e função endócrina. Em sua fase mais avançada os rins não conseguem manter a normalidade. A IRC é dividida em seis estágios funcionais de acordo com o grau de função renal do paciente. Estes estágios compreendem desde a fase onde os indivíduos não apresentam lesão renal e mantêm sua função renal normal, porém se encaixam dentro do grupo de risco, até a fase cinco que inclui o indivíduo com lesão renal e insuficiência renal terminal ou dialítica (OLIVEIRA; GUERRA; DIAS, 2010). Segundo Santos & Pontes (2007), a IRC é definida pela filtração glomerular abaixo de 15 ml/min.

Segundo Brunner & Suddarth (2005), o sistema urinário desempenha vários papéis essenciais para a homeostasia corporal normal. Essas funções compreendem a formação de urina; excreção de produtos residuais; regulação da excreção de eletrólitos, ácidos e água; e auto-regulação da pressão arterial.

Os rins são dois órgãos, que lembram a forma de um grão de feijão, de coloração marrom-avermelhada, situados no espaço retroperitoneal, um de cada lado da coluna vertebral, de tal forma que seu eixo longitudinal corre paralelamente ao músculo psoas maior (RIELLA, 2003).

A pessoa portadora de uma doença crônica se depara com uma realidade quase sempre difícil de ser aceita por ela: o ser doente. O fenômeno adoecer significa estar em contato com o que a doença traz; conviver com ela e até mesmo esperá-la “sumir”, como um milagre. (FURTADO; LIMA, 2006).

De acordo com Paradiso (2006), toda rotina de vida do paciente é modificada em função das limitações impostas pelo tratamento da doença, e traz mudanças que incluem restrições alimentares, dificuldades para manter-se no emprego, diminuição das atividades sociais, dificuldade de comunicação entre os membros da família, preocupações com os mais jovens, principalmente, com casamento, procriação e desejo sexual, limitação da expectativa de vida, demonstrando depressão e medo da morte por ser um renal crônico. E, por fim, perda da auto-estima e alteração da auto-imagem. Diante de tantas e profundas mudanças, o paciente, por muitas vezes, é marginalizado por familiares e amigos que não entendem ou, outras vezes, não aceitam um “doente sem cura”.

O processo da perda da função renal é caracterizada por estágios clínicos distintos. O primeiro é conhecido como reserva renal diminuída onde há uma perda de 40 a 75% da função do néfron, e em geral, o paciente não apresenta sintomas porque os néfrons remanescentes são capazes de realizar as funções normais do rim. O segundo estágio é conhecido como Insuficiência Renal, onde 75 a 90% da função do néfron foram perdidos (BERREDO; CARVALHO, 2004).

Neste ponto, a creatinina e a uréia séricas aumentam, o rim perde sua capacidade de concentrar a urina e a anemia se desenvolve. O paciente pode reportar poliúria e nictúria. O terceiro estágio, denominado de doença renal em estágio terminal (DRET), como reporta o nome, é o estágio final da insuficiência renal crônica, e acontece quando existe menos de 10% dos néfrons funcionando normalmente. Todas a funções reguladoras, excretoras e hormonais normais do rim, estão gravemente prejudicadas. A DRET é evidenciada por níveis séricos elevados de uréia e creatinina, bem como por desequilíbrios eletrolíticos. Quando o paciente alcança esse ponto, a diálise está geralmente indicada. Muitos dos sintomas de uremia são reversíveis com a diálise (BRUNNER; SUDDARTH, 2005).

Segundo Ribeiro et al., (2008), nas formas avançadas de IRC, virtualmente todos os órgãos e tecidos sofrem seus efeitos. Ocorre um acúmulo de substâncias tóxicas no meio interno, seja por excreção deficiente, seja por excesso de produção devido a distúrbios metabólicos. A IRC acarreta alterações, entre elas anasarca, alterações ósseas, alterações da acuidade mental e ritmo do sono, alterações da pressão intra-ocular, alterações cardíacas e hipertensão.

Conforme Ribeiro et al., (2008) e Thomé et al., (2007) a IRC pode ser tratada inicialmente por meio de terapêuticas conservadoras, como: tratamento dietético, medicamentoso e controle da pressão arterial. A indicação do programa dialítico será feita quando o tratamento conservador não é capaz de manter a qualidade de vida do paciente e quando há o surgimento de sinais e sintomas importantes da uremia.

Quando a função renal está comprometida, o organismo precisa de um processo que consiga suprir as necessidades de filtração, depuração e purificação do sangue. Dessa forma quando os rins não funcionam temos que usar uma forma artificial de eliminar estes excessos retidos no organismo, através da diálise (RIBEIRO; COSTA; MAGALHÃES, 2010).

Sesso & Gordan (2007), afirmam que a IRC tem elevada morbidade e mortalidade. A incidência e a prevalência da DRET tem aumentado progressivamente, a cada ano, em “proporções epidêmicas”, no Brasil e em todo o mundo. O custo elevado para manter pacientes em Tratamento Renal Substitutivo (TRS) tem sido motivo de grande preocupação por parte de órgãos governamentais. Em janeiro de 2006 estimava-se terem sido gastos R$ 1,9 bilhões no tratamento de pacientes em diálise crônica e com transplante renal.

Embora seja reconhecida a importância de se ter dados confiáveis sobre a TRS, à coleta de dados sistematizada de pacientes em diálise, tem sido um desafio para a maioria dos países. Inúmeras são as dificuldades na obtenção dessas informações, particularmente de ordem econômica, para que seja viável a manutenção de uma equipe de pesquisa atuando num sistema organizado de coleta, análise e divulgação de dados em longo prazo (SESSO; GORDAN, 2007).

No Brasil, desde 1999 a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), tem coletado anualmente informações sobre pacientes em diálise, sendo as mesmas disponibilizadas no sítio eletrônico da sociedade. É imperiosa a necessidade de se ter dados sobre pacientes em Terapia Renal Substitutiva (TRS) pois, eles são fundamentais para o conhecimento da realidade do tratamento dialítico e a identificação de problemas no provimento da terapêutica que necessitam ser abordados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2008).

Para Bisca & Marques (2010), o enfermeiro como coordenador da equipe deve coordenar a assistência prestada, identificando as necessidades individuais de cada cliente, proporcionando meios de atendimento que visem uma melhor adequação do tratamento, garantindo assim uma qualidade de vida melhor, aproveitando todos os momentos para criar condições de mudanças quando necessário. A prática do cuidar personalizado está diretamente ligada à qualidade da assistência prestada, e uma das formas de alcançar este objetivo é através do processo de enfermagem.

2  OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Traçar o perfil do paciente renal crônico no Brasil através de revisão de literatura.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar a prevalência de pacientes em tratamento dialítico no Brasil por região;

• Identificar as principais doenças de base da IRC;

• Identificar o tipo de tratamento empregado;

• Identificar a porcentagem de óbitos conforme faixa etária;

3 METODOLOGIA

Há inúmeros caminhos para reflexão sobre a produção de conhecimento de uma área. Neste estudo, a opção foi de uma pesquisa de revisão de literatura, descritiva, exploratória, de abordagem quantitativa.

Para Furasté (2008), a pesquisa bibliográfica baseia-se fundamentalmente no manuseio de obras literárias, quer impressas, quer capturadas via internet. Quanto mais completas e abrangentes forem as fontes bibliográficas consultadas, mais rica e profunda será a pesquisa. Quanto a pesquisa descritiva, observam-se, descrevem-se, analisam-se, classificam-se e registram-se os fatos sem qualquer tipo de interferência. Na pesquisa exploratória buscam-se apenas mais informações sobre o que está sendo estudado.

A revisão de literatura fora elaborada utilizando-se artigos do período de 2003 a 2011, sendo a pesquisa realizada pelas bases de dados LILACS, MEDLINE, SciELO e BIREME, além de literaturas e periódicos pertinentes.

As palavras-chave utilizadas na pesquisa foram: Insuficiência Renal, Crônica, Rins, Perfil, Brasil. Foram selecionados os artigos de interesse para o estudo, ou seja, aqueles que faziam referência, em seus dados, a aspectos relacionados aos recursos da enfermagem relevantes sobre a patologia, e dados epidemiológicos.

4 TABULAÇÃO DOS DADOS

Os dados obtidos em revisão de literatura foram analisados estatisticamente através de gráficos com o auxílio do programa Microsoft Word e Excel 2007.

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS


Figura 1: Pacientes em Diálise no Brasil, por Região – Censo SBN 2008.

Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (2008), podemos observar que a região onde mais se encontram pacientes em tratamento dialítico é a Sudeste, com 57,4% do total. Sabemos que nesta região, se localizam as grandes metrópoles do país, e há grande massa de industrialização. O que solidifica a afirmativa de Rocha & Santos (2009), que o aumento da esperança de vida e conseqüente envelhecimento da população, aliando-se às mudanças nos hábitos de vida e, particularmente, ao progressivo aumento da industrialização, urbanização e globalização desses hábitos têm feito com que as doenças crônico-degenerativas, destaquem-se na saúde da população, a exemplo do acometimento da doença renal crônica, em mais de um grupo populacional.

A pressa do homem contemporâneo, principalmente que vive em grandes cidades, em atender suas necessidades com agilidade e praticidade, implica em modificações nos padrões de alimentação - mais energia, açúcar, gorduras em geral e gorduras saturadas, menos frutas, hortaliças e grãos - e à redução da atividade física levaram ao crescimento da participação das doenças crônicas não transmissíveis no perfil de morbimortalidade da população (CARVALHAES; MOURA; MONTEIRO, 2008).


Figura 2: Diagnóstico de Base dos Pacientes em Diálise – Censo SBN 2008.

Observou-se também na pesquisa, que a HAS representa a maior porcentagem como doença de base da IRC em relação à DM, GN e outras patologias, sendo representada por 35,8% do total.

Os rins são órgãos chave na fisiopatologia da HAS sendo que a capacidade de excreção de sódio e a exacerbação da secreção de renina desenvolvem papel primordial na gênese desta patologia. A hipertensão tem sido ligada à doença renal desde 1835, quando Richard Bright descreveu uma doença na qual a necropsia mostrava pacientes com rins contraídos e coração hipertrofiado.  Atualmente, a hipertensão é uma das principais causas de insuficiência renal crônica terminal (MORAES et al., 2009).

Segundo Bortolotto (2008), a HAS e a função renal estão relacionadas, podendo a hipertensão ser tanto a causa como a consequência de uma doença renal. A HAS está presente na maioria das doenças renais, principalmente nas glomerulopatias e na nefropatia diabética. A prevalência de HAS, determinada por ocasião da detecção da doença renal, aumenta progressivamente à medida que a função renal vai deteriorando, de tal forma que na fase terminal ou dialítica de IRC a quase totalidade dos nefropatas é hipertensa.

O principal mecanismo da HAS na IRC é relacionado com a perda progressiva da capacidade renal de excretar sódio, resultando em sobrecarga salina e de volume (BORTOLOTTO, 2008).

Segundo o Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia de 2008, a diabetes é doença de base em 25,7% dos casos de IRC no Brasil, ocupando segundo lugar, logo após da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).

A atenção em diabetes e às suas complicações constitui prioridade para a saúde pública mundial. Nessa direção, a prevenção em diabetes mellitus deve ser realizada nos diferentes níveis de atendimento à saúde, mediante a detecção de indivíduos em risco – prevenção primária, identificação de casos não diagnosticados – prevenção secundária, e pelo tratamento dos indivíduos já afetados pela doença visando prevenir complicações agudas e crônicas – prevenção terciária (ZANETTI et al., 2008).

Um fator a se considerar é que a progressão do diabetes mellitus, em longo prazo, leva à complicações que envolvem vários órgãos, denominadas complicações micro e macrovasculares, ou seja, nefropatias, retinopatias, neuropatias e complicações cardiovasculares, que impõem cuidado de enfermagem alicerçado na abordagem integral à pessoa com diabetes (TEIXEIRA; ZANETTI; PEREIRA, 2009).

Existem outras patologias que compõe um grupo de doenças, que somadas, representam uma porcentagem maior em relação às doenças de diagnóstico de base da IRC, segundo a pesquisa da Sociedade Brasileira de Nefrologia, representando 23,2% do total.  Segundo Ribeiro et al., (2008), as outras causas da IRC que podem ser citadas são doenças do trato urinário, distúrbios vasculares, medicamentos, agentes tóxicos, agentes ambientais e ocupacionais (chumbo, cádmio, mercúrio e cromo), porém a nefropatia diabética e hipertensão são as causas mais comuns, representando a maior porcentagem em relação a estas patologias na pesquisa da Sociedade Brasileira de Nefrologia, (2008).

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (2008), as doenças glomerulares representam 15,7% do total como doença de diagnóstico de base da IRC, e este valor numérico, é solidificado pela afirmativa de Carmo et al., (2008), que as doenças glomerulares estão entre as principais causas de terapia dialítica mundialmente.

As Glomerulonefrites são um grupo de doenças que provocam inflamação e prejudicam as unidades filtrantes do rim. Esses distúrbios acabam por contribuir para a insuficiência renal (NATIONAL KIDNEY FOUNDATION, 2007).


Figura 3: Número (%) Pacientes Conforme o Tipo de Diálise – Censo SBN 2008.

Segundo Barreti et al., (2004), a terapia dialítica deve ser iniciada a partir da identificação das manifestações da síndrome urêmica, e em geral, ocorrem em pacientes com Frequência Glomerular (FG) < 10 ml/min. E conforme Kusumoto et al., (2007), as modalidades de tratamento da DRET, para substituição parcial das funções renais, são: diálise, que subdivide-se em Hemodiálise (HD) e Diálise Peritoneal (DP) e Transplante Renal (TR). Estes tratamentos mantêm a vida, porém não promovem a cura da DRET.

A HD é a terapia mais utilizada pelos pacientes que necessitam de processo dialítico no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, representando 89,4% do total.

Para Bisca e Marques (2010), a HD representa uma esperança de vida, já que a doença é um processo irreversível. A HD é a terapia mais utilizada por ser mais eficaz, porém, observa-se que geralmente as dificuldades de adesão ao tratamento estão relacionadas a não aceitação da doença, à percepção de si próprio e ao relacionamento interpessoal com familiares e ao convívio social.

Perso (2005), afirma que a HD é um procedimento que limpa e filtra o sangue, retira do corpo os resíduos prejudiciais a saúde, do excesso de sal e de líquidos, controlando a pressão arterial e ajudando o organismo a manter a homeostase das substancias químicas como o sódio, potássio e cloretos.

O paciente renal crônico deve receber informações adequadas ao novo modo de vida que terá de assumir, com as rotinas das sessões de hemodiálise, a dieta alimentar, o cuidado com a higiene, dentre outros. Dessa forma, torna-se necessário julgar as respostas dessa clientela através do cuidado do profissional de enfermagem (LATA et al., 2007).

A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD), ocupa segundo lugar na tabela de terapias dialíticas mais utilizadas pelo brasileiro doente renal crônico, representando 5,3% do total. É um número pequeno comparado aos 89,4% da HD.  Segundo Ribeiro et al., (2009), a Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD), é uma modalidade de tratamento da IRCT, que pode ser realizada no domicílio e consiste na realização de trocas das bolsas de diálise, pessoas devidamente treinadas podem realizar. O líquido dialítico é infundido por meio de um cateter na cavidade abdominal, permanecendo por seis a oito horas, onde ocorre a osmose e difusão de solutos através da membrana peritoneal. Após o tempo de permanência do líquido no abdome, este é drenado e substituído por uma nova solução. A pessoa que é responsável pelo processo de ensino dessas técnicas ao paciente ou cuidador é o enfermeiro.

Embora a sobrevida da técnica da CAPD tenha melhorado nos últimos anos graças ao advento dos equipos descartáveis, ela ainda continua sendo inferior a sobrevida obtida em hemodiálise (HD), devido a incidência de infecção, principalmente pela peritonite (JACOBOWSKI; BORELLA; LAUTERT, 2005).

A Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), representa 4,9% do total da pesquisa, e o que pode solidificar estes números, pode ter relação com a afirmação de Abrahão et al., 2010, onde, a maior utilização deste tipo de diálise é em crianças, para que as mesmas tenham um ritmo de vida normal ao dia, podendo estudar e realizar outras atividades. Por isso, a DPA é realizada habitualmente no período noturno, e consta de um único processo diário de execução da técnica de diálise. Dessa forma, na DPA as conexões manuais dialíticas na DPAC feitas diariamente são substituídas por uma conexão à noite, e desconexão na manhã do dia seguinte.  Para o início da DPA há um treinamento rigoroso ministrado pelas enfermeiras do serviço, até que o responsável por executar a técnica esteja apto para executá-la no domicílio.

A Diálise Peritoneal Intermitente (DPI), representa 0,4% do total na pesquisa, número pouco significativo em relação aos outros tipos de diálise. Segundo Brunner & Suddarth (2005), as indicações para a DPI, compreendem os sinais e sintomas urêmicos, sobrecarga hídrica, acidose e hipercalemia. Embora a DPI não seja tão eficiente quanto a HD na remoção de soluto e líquido, ela possibilita uma alteração mais gradual no estado hídrico do paciente e na remoção dos produtos residuais, portanto este pode ser o tratamento de escolha para o paciente hemodinamicamente instável.


Figura 4: % de Óbitos Conforme Faixa Etária – Censo SBN 2008.

Segundo os dados disponibilizados pela pesquisa da SBN, a maior incidência de óbitos causados pela IRC conforme faixa etária acomete os idosos (>60 anos).  Segundo Oliveira & Romão (2005), a população com IRC tem aumentado nos últimos anos, principalmente devido ao envelhecimento da população geral e ao aumento no número de pacientes com HAS e DM que, conforme os dados do Censo da SBN, atualmente são as principais causas da IRCT no Brasil.

Para Ramos (2009), paralelamente às transformações demográficas temos as mudanças no perfil de morbimortalidade da população que, ao envelhecer, assiste ao aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis.

Após os 40 anos de idade há um declínio funcional fisiológico que se acentua ao longo da vida e que pode ser influenciado por diversos fatores como físicos, orgânicos, genéticos, hábitos de vida, meio-ambiente, condições educacionais e socioeconômicas. O indivíduo então, se predispõe a adquirir doenças crônicas (SIMONETTI; FERREIRA, 2008).

Segundo Alves et al., (2007), apesar do processo de envelhecimento não estar, necessariamente, relacionado a doenças e incapacidades, as doenças crônico-degenerativas são frequentemente encontradas entre os idosos. Assim, a tendência atual é termos um número crescente de indivíduos idosos que, apesar de viverem mais, apresentam maiores condições crônicas. E o aumento no número de doenças crônicas está diretamente relacionado com maior incapacidade funcional.

Quanto ao acometimento de pacientes de 20 à 30 anos, as mudanças nos hábitos de vida e, em particular, o progressivo aumento da industrialização e urbanização têm feito com que as doenças crônico-degenerativas assumam um papel de destaque na saúde da população. Estas doenças acarretam alterações patológicas irreversíveis, com consequente incapacidade residual, entre estas, encontra-se a IRC (BARBOSA et al., 2006).

Nos pacientes mais jovens, com menos de 20 anos de idade, hipóteses para o acometimento dos mesmos, seriam as ITUs não tratadas, e Doenças congênitas.  Conforme Fiol; Lopes; Bôro (2009), simples ITUs não tratadas, podem levar a IRA, e por fim a IRC. Os prejuízos advindos de um diagnóstico tardio de ITU obrigam os profissionais da atenção primária à saúde à um elevado grau de cuidado.

Com exemplo de doenças congênitas, temos a Doença Renal Policística Autossômica Recessiva, onde, cerca de 30% dos neonatos afetados pela doença morrem logo após o nascimento, enquanto aproximadamente 50% dos pacientes que sobrevivem ao período neonatal progridem para insuficiência renal crônica terminal na primeira década de vida (PERES et al., 2008).

Nas últimas décadas, medidas sanitárias específicas como o controle e erradicação de grandes epidemias, saneamento básico, avanço da antibioticoterapia e da quimioterapia entre outras, resultaram em acentuada redução da mortalidade por causas infecciosas e parasitárias, contribuindo para o aumento da esperança de vida e envelhecimento da população (BARBOSA et al., 2006).

.  Conforme Soares et al. (2008), vários aspectos da abordagem da IRC em todas as faixas etárias, necessitam ser aprimorados. Os pacientes com IRCT vivenciam uma significativa morbidade. Estes, são diagnosticados e encaminhados tardiamente, implicando em ausência de acesso vascular, variados distúrbios metabólicos e complicações cardiovasculares no momento do início da diálise.  Apesar da melhor qualidade do tratamento dialítico, as taxas de mortalidade são elevadas. Os pacientes em diálise apresentam uma expectativa de vida 16% a 35% menor do que a população em geral, pareada por idade e sexo. Esses inaceitáveis índices de morbimortalidade têm preocupado os especialistas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O número de indivíduos acometidos por doenças renais cresce exponencialmente a cada ano, acarretando um imenso aumento nos gas¬tos dos serviços públicos e privados de saúde. Dependendo da gravidade do acometimento renal, muitas das nefropatias podem evoluir para severos estados de morbidade e, em mui¬tos casos, para óbito. Já que a doença não tem cura, medidas cabíveis quanto ao tratamento, que serve para dar mais qualidade de vida ao paciente devem ser tomadas, e é aí que a equipe multiprofissional de saúde deve se atentar. O cuidado sistematizado na área da enfermagem é um instrumento que pode trazer grandes benefícios aos pacientes, que necessitam de cuidados intensivos nessa nova etapa de vida, lutando para sobreviver.

Com o presente estudo, é impossível não notar que o enfermeiro é responsável por direcionar o cuidado focado no paciente renal, acolhendo-o no momento da constatação da doença com apoio psico-afetivo, assim como assistencialmente, através das técnicas e orientações pertinentes ao tratamento, independente de qual seja. A prática do cuidar de pacientes com DRC é um grande desafio para a enfermagem. Este problema demonstra uma fase da vida de uma pessoa que era saudável, sem necessidade de orientações e cuidados de saúde, e passa a depender do atendimento constante e permanente de um serviço de saúde.  É necessária a atuação do enfermeiro na educação deste paciente quanto a patologia e sua nova realidade de vida, pois deste modo, tanto a família quanto o paciente passam a ter em conjunto uma aceitação da própria realidade. A DRC, que representa a perda irreversível da função renal, como toda doença crônica, é de difícil aceitação tanto para o paciente quanto para quem o circunda, pelo fato da mudança dos hábitos de vida, trazendo sérias implicações físicas, psicológicas e sócio-econômicas para o paciente.

Percebe-se que entre os profissionais de saúde, a enfermeira é quem atua de modo mais próximo e constante com os pacientes. É este profissional que através da assistência, deve planejar intervenções educativas junto aos pacientes, de acordo com avaliação que realiza, numa tentativa de ajudá-los a reaprender a viver nessa realidade da DRC (TORREÃO; SOUZA; AGUIAR, 2009).

O enfermeiro, com o papel de pesquisador da DRC, estabelece os o cuidar na enfermagem, e exerce um importante papel para a aderência do paciente às alternativas de tratamento que estejam adequadas e adaptadas às condições de cada um. Essas considerações apontam para importância do papel do enfermeiro como educador e facilitador da reabilitação e reintegração do indivíduo e sua família na sociedade, buscando a adaptação à sua condição de saúde tornando-o, cada vez mais, independente e responsável pelo seu auto-cuidado.

REFERÊNCIAS

ABRAHÃO, S.S. et al. Estudo descritivo sobre a pratica de diálise peritoneal em domicilio. J. Bras. Nefrol. n 32, 2010.

ALVES, L.C. et al. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do município de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23:1924-1930, ago, 2007.

BARBOSA, D.A.; et al. Co-Mobirdade e mortalidade de pacientes em inicio de diálise. Acta Paul Enferm, 2006.

BARRETI, Pasqual et al. Indicações, escolha do método e preparo do paciente para a Terapia renal substitutiva (TRS), na Doença Renal Crônica (DRC). J Bras Nefrol, Volume XXVI - nº 3 - Supl. 1 - Agosto de 2004.

BERREDO, V.C.M.; CARVALHO, C.S. Qualidade de vida de pacientes transplantados renais do Hospital Universitário, 2004. Disponívelem:http://189.75.118.67/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/qualidade%20de%20vida%20de%20pacientes.pdf. Acesso em: 05.04.2011 às 18 hrs:45 min.

BISCA, M.M.; MARQUES, I.R..Perfil de diagnósticos de enfermagem antes de iniciar o tratamento hemodialítico. Rev. Bras Enferm, Brasília maio-jun; 63(3): 435-9,2010.

BORTOLOTTO, Luiz Aparecido. Hipertensão arterial e insuficiência renal crônica. São Paulo. Rev. Bras Hipertensão vol.15, 2008.

BRUNNER; SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médica-Cirúrgica. 10 ed. vol. 3. Rio de Janeiro: Editora Guanabara e Koogan S.A., 2005.

CARMO, P.A.V.; et al. Estudo das Doenças Glomerulares na Zona da Mata Mineira. J BrasNefrol Juiz de Fora - MG 2008;30/1:15-21.

CARTILHA DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS / Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA). – Porto Velho, Rondônia, 2007.

CARVALHAES, M.A.B.L.; MOURA, E.C.; MONTEIRO, C.A. Prevalência de fatores de risco pra doenças crônicas: inquérito populacional mediante entrevistas telefônicas em Botucatu, São Paulo, 2004. Revista bras. Epidemiológica vol.11 São Paulo, 2008.

FIOL, F.S.D.; LOPES, L.C.; BÔRO, A.C. Tratamento antimicrobiano das infecções do trato urinário em crianças. Revista eletrônica de farmácia, São Paulo, 2009.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação. 14. ed. Porto Alegre: [s.n.], 2008.

FURTADO, A.M; LIMA, F.E.T. Auto cuidado dos pacientes portadores de insuficiência renal crônica com a fístula artério-venosa. Rev. Gaúcha, Porto Alegre dez. 2006.

HAMER, R.A; NAHAS, A.M.The burden of chronic kidney disease. British Medical Journal 332:563-564, 2006.

HIGA, Karina. Qualidade de vida de pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise. Acta paul. enferm. vol.21 no. spe São Paulo  2008.

JACOBOWSKI, J.A.D.; BORELLA, B.; LAUTERT, L. Pacientes com insuficiência renal crônica: causas de saída do programa de diálise peritoneal. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) dez;26(3):381-91, 2005.

KUSUMOTO, Luciana et al. Adultos e idosos em hemodiálise: avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde. Ribeirão Preto, 2007.

LATA, A.G.B. et al. Diagnósticos de enfermagem em adultos em tratamento de Hemodiálise. Acta Paul Enferm Rio de Janeiro, 2008.

LIRA, A.L.B.C.; LOPES, M.V.O. Pacientes transplantados renais: análise de associação dos diagnósticos de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2010.

MORAES, C.E.et al. Preditores de insuficiência renal crônica em pacientes de centro de referência em hipertensão arterial. Rev. Assoc Med Bras Botucatu - São Paulo, 2009.

NATIONAL KIDNEY FOUNDATION. Disponível emhttp://www.kidney.org/atoz/pdf/international/portuguese/11-50-1201_KAI_PatBro_AboutCKD_Pharmanet_Portuguese_Nov08.pdf Acesso em:04.04.11 às 08 hrs:32 min.

OLIVEIRA, M.B.; ROMÃO J.E.JR; ZATZ R. End-stage renal disease in Brazil: epidemiology, prevention, and treatment. Kidney Int Suppl. 2005;

OLIVEIRA, D.G.; GUERRA, W.L.; DIAS, S.B. Percepção do portador de insuficiência renal crônica acerca da prevenção da doença. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.2 - Nov./Dez. 2010.

PARADISO C. Cuidados aos pacientes com disfunção urinária e renal. In: Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10a ed. Janeiro: Guanabara Koogan; p.1398-412, 2006.

PERES, L.A.B et al. Doença Renal Policística Autossômica Recessiva: Relato de Caso e Revisão de Literatura. J Bras Nefrol, 30(2):165-9, 2008.

PERSO, P. Hemodiálise, 2005. Disponível em:

RIBEIRO, R.C.H.M. Caracterização e etiologia da insuficiência renal crônica em unidade de nefrologia do interior do Estado de São Paulo. Acta Paul Enferm, n 21, 2008.

RIBEIRO, D.F.et al. Processo de cuidar do idoso em diálise peritoneal ambulatorial continua no domicilio. Acta Paul Enferm. N 22, 2009.

RIBEIRO, Rita de Cássia Helú Mendonça et al. Depressão em idosos portadores de insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico. Acta paul. enferm. vol.22 no. spe1 São Paulo,  2009.

RIBEIRO, Rita de Cássia Helú Mendonça et al. Caracterização e etiologia da insuficiência renal crônica em unidade de nefrologia do interior do Estado de São Paulo. Acta paul. enferm. vol.21 no. spe São Paulo,  2008.

RIBEIRO, D.S.; COSTA, L.M.; MAGALHÃES, L.G.S. A atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente com complicações na fistula arteriovenosa. Abraspet Associação brasileira dos Anistiados Políticos do Sistema Petrobrás e demais empresas estatais.  Ano 2010. Disponível em: http://abraspet.org.br/conteudo.php?ID=164. Acesso em: 05.04.11 às 19 hrs: 33 min.

RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 4ed. Rio de Janeiro- RJ- Guanabara, 2003.

ROCHA, R. P. F.; SANTOS, I. Necessidades de auto cuidado entre clientes com doença renal crômica: Revisão integrativa de literatura. REVISTA DE PESQUISA: Cuidado é Fundamental Online. Rio de Janeiro. Set/dez 2009.

SANTOS, P.R.; PONTES, L.R.S.K. Mudança do nível de qualidade de vida em portadores de insuficiência renal crônica terminal durante seguimento de 1 a 2 meses. Rev. Aço. Med. Bras, n 57, 2007.

SESSO, R.; GORDAN, P. Dados Disponíveis Sobre a Doença Renal Crônica no Brasil. J BrasNefrol Volume XXIX - nº 1 - Supl. 1 - Março de 2007.

SIMONETTI, J.P.; FEREIRA, J.C. Estratégias de coping desenvolvidas por cuidadores de idosos portadores de doenças crônicas. Revista Esc. Enferm. USP, 2008.

SOARES, C.M.B. et al. Doenças renal crônica em pediatria – Programa interdisciplinar de abordagem pré-dialitica. Rev. Med. Minas Gerais, 2008.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Censo de diálise SBN 2008. Disponível em: http://www.sbn.org.br/censos/censos_anteriores/censo_2008.pdf. Acesso em:05.04.2011 às 18 hrs: 37 min.

TEIXEIRA, C.R.S.; ZANETTI, M.L.; PEREIRA, M.C. O cuidado à pessoa diabética e as repercussões na família. Acta Paul Enferm (4) 385-91São Paulo, 2009.

THOMÉ, F.S. et al. Diagnóstico e tratamento. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; cap. 24, p. 381-404, 2007.

TORREÃO, C.L.; SOUZA, S.R.; AGUIAR, B.G.C. Cuidados de enfermagem ao cliente em diálise peritoneal: contribuição para prática e manejo clínico.  Rev. de Pesq.: cuidado é fundamental Online set/dez, 2009.

TREVIZAN, M.A. et al. Aspectos legais da enfermagem hiperbárica brasileira: por que regulamentar?. Rev. Bras. Enferm: 63(2):312-316,mar – abr 2010.

ZANETTI, M.L. et al. O cuidado à pessoa diabética e as repercussões na família. Ver Bras Enferm, Brasília mar-abr 61(2):186-92, 2008.

ANEXO – TERMO DE COMPROMISSO PARA ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
Reconhecimento – Portaria Ministerial nº 4021 – DOU 24/12/2003

Curso de Graduação em Enfermagem

TERMO DE COMPROMISSO PARA ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Nome do (a) orientador(a): Adriana Tavares Hang
Nome do orientando: Bruna Neres Dias.
Nome do orientando: Deizielli Cosma de Camargo
Tema da Monografia: O perfil do paciente renal crônico no Brasil a partir da prevalência de pacientes em tratamento dialítico: uma revisão bibliográfica.

Declaro que somente serei orientado pelo professor mencionado, desde que tenha cumprido todos os módulos do curso.

___________________________________
Assinatura do Orientador

_________________________                        __________________________
    Assinatura do aluno                                           Assinatura do aluno

Porto Velho, 02 de junho de 2011.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por: Deizielli Camargo

icone de alerta

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Monografias. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.