Tipos de pós-graduação

São dois os tipos de pós-graduação: a lato sensu e a stricto sensu
São dois os tipos de pós-graduação: a lato sensu e a stricto sensu

Diante das exigências do mercado de trabalho e da crescente competitividade entre as pessoas que procuram crescer profissionalmente, a qualificação representa a palavra de ordem. Investir em conhecimento seria a expressão mais adequada a tal circunstância, a começar por um curso de graduação, obviamente. Depois dele, um dos primeiros passos a serem tomados refere-se à procura de uma pós-graduação.

As exigências são diversificadas, assim como as ofertas de cursos, cabendo a você escolher o que melhor tem a ver com seu perfil.

Partindo de tal princípio, o artigo em questão tem por finalidade abordar alguns pressupostos relacionados aos tipos de pós-graduação existentes, no sentido de colaborar significativamente nas escolhas que você porventura fizer.

Pois bem, há dois tipos de pós-graduação: a lato sensu e a stricto sensu. Esta prioriza a formação de professores e a produção de pesquisas e conteúdo científico por meio de cursos com maior durabilidade; e aquela se caracteriza como todo curso seguinte à graduação, destinado ao aperfeiçoamento e à especialização em uma área determinada do saber ou da profissão.

Assim, certifiquemo-nos das características que norteiam cada uma delas:

Pós lato sensu

Conhecida como especialização ou MBA (Master Business Administration), constitui-se de uma carga horária de 360 horas. No que tange aos cursos de especialização, esses se fundamentam num objetivo técnico profissional específico, não abrangendo o campo total do saber no qual se insere a área específica de atuação. Destinam-se ao treinamento das partes de que se compõe um certo ramo profissional, cujo intuito é formar o profissional especializado.

Alguns MBAs são considerados como simples cursos de aperfeiçoamento, livres e isentos dos requisitos fixos, diferentemente dos de especialização, constituídos de uma carga horária de 180 horas.

Pós stricto sensu

Trata-se de um curso regular, que também se dá após a graduação, mas de forma sistematicamente organizada, cuja finalidade é desenvolver e aprofundar a formação antes adquirida, com vistas a conduzir a obtenção de grau acadêmico. Tal modalidade se subdivide em duas escalas: mestrado e doutorado.

Quanto ao mestrado, esse pode se classificar em mestrado acadêmico e profissional. O acadêmico tem duração de dois anos e exige dedicação exclusiva do pleiteante, dada a condição de ser um curso formador de pesquisadores e professores atuantes em instituições de nível superior. Para ser aprovado em um curso desta modalidade, faz-se necessário elaborar um pré-projeto de pesquisa e passar por distintas etapas de seleção, tais como exames escritos, provas de proficiência em língua estrangeira, análise de currículo e entrevista pessoal.

Chegando ao final do curso, o requisito principal é a apresentação de uma dissertação.

Já o mestrado profissional também tem a duração de dois anos. Contudo, enfatiza estudos e técnicas, propiciando ao profissional um alto nível de qualificação. No que diz respeito às exigências para o ingresso ao curso, essas são as mesmas do mestrado acadêmico. A diferença é o trabalho final, o qual pode se materializar por uma dissertação, artigo, registros de propriedade intelectual, desenvolvimento de aplicativos, softwares e projetos de inovação tecnológica, etc.

O doutorado, cuja duração se estende de dois a quatro anos, tem por finalidade aprofundar ainda mais os conhecimentos em uma determinada linha de pesquisa. Cabe ressaltar que o mestrado e o doutorado são cursos relativamente autônomos, ou seja, o diploma de mestre não constitui requisito para o ingresso no curso, cujo intuito é a obtenção do título de doutor.
Quanto ao trabalho de conclusão do final do curso, esse se caracteriza pela apresentação de uma tese, cujo conteúdo, necessariamente, precisa ser inovador e deve contribuir para os estudos científicos de uma forma geral.


Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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