Dicas para a prática do fichamento

A prática do fichamento faz parte do processo de estudo do pesquisador, por isso vale algumas dicas
A prática do fichamento faz parte do processo de estudo do pesquisador, por isso vale algumas dicas

Soa como uma ideia indiscutível o fato de você, na qualidade de pesquisador(a), incumbir-se de buscar fontes bibliográficas que atendam aos objetivos a que se propõe,  realizar leituras, enfim, munir-se de todas as formas que ofereçam a base, ou seja, que sustentem as ideias por você elencadas. Assim, partindo desse princípio, à media que conduz suas leituras você se atém ao cuidado de registrar as informações captadas ou todas as vezes que precisar delas resolve recorrer às fontes, embora sem nenhum referencial demarcador, como, por exemplo, as páginas nas quais elas se encontram (as informações)?


Pois bem, certos de que o fato em questão se concebe como pontual, acreditamos que você, inserido(a) na vida acadêmica, compartilha de muitos obstáculos, de muitos entraves (entraves esses demarcados até mesmo pelo fator tempo), e por essa razão ocupemo-nos em estabelecer esse diálogo de forma mais aproximada, cujo intuito é apontar acerca de algumas dicas que poderão lhe auxiliar no momento de registrar os documentos com os quais estabelece familiaridade, para que assim você possa economizar tempo e dispor de certa comodidade, haja vista que a procura irá direcioná-lo ao ponto certo, exato.

Tendo em vista, então, que o fichamento se torna um procedimento sistematicamente desenvolvido, isso, é claro, na medida em que desenvolve seus estudos, analisemos algumas delas, conjuntamente. Todavia, antes de torná-las materializadas, é bom que se diga que não somente as leituras deverão ser consideradas úteis para o material do fichamento, mas também outras fontes de conhecimento adquiridas por meio de participações em seminários, grupos de discussão, conferências, bem como a participação nas aulas propriamente ditas.

Nesse sentido, seja para registros feitos no computador ou para aqueles feitos de forma manuscrita, é sempre bom estar atento(a) a alguns detalhes, tais como:

- Optar sempre por transcrições curtas, justamente para facilitar a consulta;

- Em se tratando de registros feitos durante as aulas, alguns detalhes devem ser priorizados, tais como: a data, a disciplina, o assunto e o nome do professor, autor  das informações;

- No que se referir a leituras realizadas, não se esquecer do título e da fonte no cabeçalho, sendo que a essa última (fonte) se atribui o nome do autor, título da obra, local, editora, página e ano de publicação;
   
- Já que estamos imersos em um procedimento específico (fichamento), não é de todo descabido afirmarmos que ele deve ser materializado por meio de fichas, entendidas como matéria-prima; 

- No que diz respeito à ficha manuscrita, é sempre viável optar por um tamanho padrão (seja pequeno, médio ou grande), justamente para facilitar a armazenagem;

- Alguns recursos devem ser de todo priorizados, tais como (“ “)  aspas para citação; (*) asterisco para o resumo das informações em referência e (//) barras duplas para o registro das opiniões pessoais acerca da leitura realizada;

- No que que se refere à elaboração de arquivos no computador, deve-se considerar o papel e as margens adequadas para impressão; o espaçamento entre as linhas, de modo a facilitar a leitura; bem como o tipo e o tamanho da fonte (legíveis); cabeçalho contendo título e fonte da documentação em referência e,  por último,  o uso dos recursos acima citados, ou seja, as aspas para citações, o asterisco para o resumo e as duas barras para as opiniões pessoais.


Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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